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ÍNDICE

Programação anual.................................................................................. 1
Subsídios teóricos................................................................................. 21
Apresentação e orientação para o desenvolvimento do trabalho
pedagógico............................................................................................ 26
Orientações e gabaritos do 1.o bimestre................................................. 56

Autoras:
Bruna Fabiani Carvalho Fonseca
Deborah Cristina Catarinacho
Débora de Oliveira Cruz
Silvia Wilmers Martins Spoltore
PROGRAMAÇÃO ANUAL
LÍNGUA PORTUGUESA
Coordenadora: Prof.a Deborah Cristina Catarinacho
N.o DE
ANO PROGRAMA
AULAS

1.o SEMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS Análise linguística / Semiótica
Oralidade, leitura, escuta e produção –– Alfabeto
Quadrinhas populares; Parlendas; Trava-línguas; Cantigas de roda; Cantigas folclóricas; Adivinhas; –– Ordem alfabética
Fórmulas de escolha; Pintura; Listas; Agenda; Poemas; Poema visual; Relato oral; Calendário de –– Letras de imprensa e cursiva
apresentações; Regras de jogos; Texto instrucional; Texto informativo (enciclopédico); Fábulas; –– Brincando com palavras
Contos populares; Teatro de fantoches; Receita; Conto acumulativo; Convite; Piadinha; Capa de livro –– Semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais
–– Sílaba

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO SEMESTRE


ORALIDADE, LEITURA, ESCUTA E PRODUÇÃO ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
EF01LP01 / EF01LP02 / EF01LP03 / EF01LP04 / EF01LP16 / EF01LP17 / EF01LP18 / EF01LP19 / EF01LP06 / EF01LP07 / EF01LP08 / EF01LP10 / EF01LP11 / EF01LP13 / EF12LP19 /
EF01LP24 / EF01LP25 / EF12LP01 / EF12LP04 / EF12LP05 / EF12LP06 / EF12LP07 / EF12LP10 / EF01LP20
1.o ANO

EF12LP17 / EF12LP18
8 HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP04 / EF15LP05 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP15 / EF15LP17 / EF15LP18

2.o SEMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção –– Alfabeto
Cantiga folclórica; Cantiga de ninar; Parlenda; Ficha informativa; Curiosidades; História em quadrinhos; –– Ordem alfabética
Lenda folclórica; Texto instrucional (instrução de montagem, regra de jogo); Contos de fadas; Contos –– Letras de imprensa e cursiva
clássicos; Poemas; Sumário; Convite; Sinopse; Reconto oral; Exposição oral; Aviso; Bilhete; Listas; –– Brincadeiras poéticas (rimas e jogos sonoros)
Infográfico; Tirinha; Biografia; Notícia; Reportagem; Fotolegenda; Campanha de conscientização; –– Sílaba
Slogan; Entrevista; Capa de gibi; Jornal mural; Jornal falado; Cartaz; Relato oral –– Segmentação de palavras
–– Letras maiúsculas
–– Pontuação (ponto de interrogação e de exclamação)
–– Sinonímia
–– Estrutura do texto narrativo

–1
N.o DE
ANO PROGRAMA
AULAS
HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO SEMESTRE

ORALIDADE, LEITURA, ESCUTA E PRODUÇÃO ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA


EF01LP16 / EF01LP17 / EF01LP18 / EF01LP21 / EF01LP22 / EF01LP23 / EF01LP24 / EF01LP25 / EF01LP02 / EF01LP04 / EF01LP05 / EF01LP06 / EF01LP08 / EF01LP10 / EF01LP11 /
1.o ANO

EF01LP26 / EF12LP01 / EF12LP02 / EF12LP03 / EF12LP04 / EF12LP05 / EF12LP06 / EF12LP07 / EF01LP12 / EF01LP14 / EF01LP15 / EF01LP20 / EF01LP26 / EF12LP12 / EF12LP13 /
8 EF12LP08 / EF12LP09 / EF12LP10 / EF12LP11 / EF12LP17 / EF12LP18 EF12LP14 / EF12LP15 / EF12LP16 / EF12LP19

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP04 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP14 / EF15LP15 / EF15LP16 /
EF15LP18 / EF15LP19

1.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Quadrinhas populares; Contos de fadas; Texto de opinião; Bilhete; Listas; Crachá; Recado; Parlendas; –– Jogos de linguagem (diversos) –– Sílabas CV, V, CVC, CCV
Trava-línguas; Cantigas de roda; Adivinhas; Fórmulas de escolha; História em quadrinhos; Narrativa –– Letras do nome
em imagens; Fotolegenda; Teatro de fantoches; Quiz; Painel colaborativo; Reportagem; Ficha do –– Nomes da turma
brinquedo; Cartaz de conscientização; Relato oral; Relato de memória; Recado; Obra de arte – –– Diferentes grafias da mesma letra
pintura; Poemas; Regras de jogo; Frases rimadas; Convite; Contos tradicionais; Foto / Desenho –– Mais nomes
–– Alfabeto
–– Ordem alfabética
2.o ANO

–– Brincando com palavras


7 –– Vogais e consoantes
–– Sílabas

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE

GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA


EF02LP12 / EF02LP13 / EF02LP14 / EF02LP15 / EF02LP18 / EF02LP20 / EF02LP21 / EF02LP24 / EF02LP02 / EF02LP04 / EF02LP06 / EF02LP07 / EF02LP08 / EF02LP16 / EF12LP07 /
EF02LP25 / EF02LP26 / EF02LP27 / EF12LP01 / EF12LP02 / EF12LP04 / EF12LP05 / EF12LP06 / EF12LP14 / EF12LP15 / EF12LP16 / EF12LP19
EF12LP08 / EF12LP09 / EF12LP10 / EF12LP12 / EF12LP13 / EF12LP17 / EF12LP18

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP04 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP14 / EF15LP15 / EF15LP18 /
EF15LP19

2–
N.o DE
ANO PROGRAMA
AULAS

2.o BIMESTRE

GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA


Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Poema; Texto informativo; Pintura; Biografia; Texto instrucional; História em quadrinhos; Você sabia?; –– Segmentação entre as palavras –– Correspondências P/B, T/D, F/V
Cartaz; Contos tradicionais; Conto moderno; Conto acumulativo; Carta; Notícia; Fábula; Verbete de –– Palavras de uma e duas letras
enciclopédia; Reconto oral –– Letras maiúsculas e minúsculas
–– Separação silábica

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE

GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA


EF02LP01 / EF02LP14 / EF02LP15 / EF02LP18 / EF02LP20 / EF02LP21 / EF02LP26 / EF02LP27 / EF02LP02 / EF02LP03 / EF02LP04 / EF02LP07 / EF02LP08 / EF02LP16 / EF02LP17
EF12LP01 / EF12LP02 / EF12LP03 / EF12LP04 / EF12LP06 / EF12LP08 / EF12LP10 / EF12LP18

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP04 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18 / EF15LP19
2.o ANO

3.o BIMESTRE
7
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Conto popular; Cantiga popular; Fórmulas de escolha; Capa de gibi; Reconto oral; História em –– Sílabas –– Sons nasais: M, N e til
quadrinhos; Adivinhas; Lendas folclóricas; Entrevista; Parlenda; Ficha informativa – QR code; –– Tipos de balão e onomatopeias –– Letras C, G e Q
Trava-línguas; Listas; Texto informativo; Regra de jogo; Poemas; Poemas visuais; Limeriques –– Pontuação –– A cedilha
–– Brincadeiras poéticas com palavras
–– Brincando com rimas
–– Sinônimos e antônimos

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE


GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
EF02LP01 / EF02LP03 / EF02LP07 / EF02LP12 / EF02LP14 /EF02LP15 / EF02LP20 / EF02LP22 / EF02LP04 / EF02LP05 / EF02LP08 / EF02LP09 / EF02LP10 / EF02LP11 / EF02LP16 /
EF02LP23 / EF02LP24 /EF02LP26 / EF02LP27 / EF12LP01 / EF12LP02 / EF12LP03 / EF12LP04 / EF02LP17 / EF02LP25 / EF02LP28 / EF02LP29 / EF12LP07 / EF12LP14 / EF12LP19
EF12LP05 / EF12LP06 / EF12LP17 / EF12LP18

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP04 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP14 / EF15LP15 / EF15LP16 /
EF15LP17 / EF15LP18 / EF15LP19

–3
N.o DE
ANO PROGRAMA
AULAS

4.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Aviso; Lista; Quiz; Contos de fadas; Contos tradicionais; Reconto oral; Anúncio; Convite; Manchete; –– Estrutura do texto narrativo –– Letra H (inicial)
Reportagem; Jornal falado; Bilhete; Poema; "Scrapbook encantado"; Regras de jogo –– Pontuação –– Letra H (interna)
–– Caracterização de personagens –– Correspondências P/B, T/D, F/V
–– Aumentativo e diminutivo –– Correspondências C/Q, E/I, O/U finais
2.o ANO

–– Letra R
–– Separação silábica
7
HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
EF02LP01 / EF02LP13 / EF02LP20 / EF02LP21 / EF02LP22 / EF02LP23 / EF02LP26 / EF02LP27 / EF02LP02 / EF02LP03 / EF02LP04 / EF02LP05 / EF02LP07 / EF02LP08 / EF02LP09 /
EF12LP01 / EF12LP02 / EF12LP03 / EF12LP04 / EF12LP05 / EF12LP06 / EF12LP08 / EF12LP09 / EF02LP11 / EF02LP16 / EF02LP17 / EF02LP28 / EF12LP14 / EF12LP16
EF12LP11 / EF12LP12 / EF12LP17

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP04 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18 / EF15LP19

1.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Autorretrato; Ficha informativa; Lista; Obras de arte (pinturas, gravuras); Contos; Diálogos; Ditados –– Uso do dicionário –– Introdução aos estudos ortográficos
populares; Regra de brincadeira; Reportagem; Legenda; Carta enigmática; Verbetes; Texto –– Classificação das palavras quanto ao –– Releitura com focalização
informativo; Carta pessoal / Carta do leitor; Cartão postal; Bilhete; Quiz; Curiosidades; Boletim de número de sílabas –– Letra R/RR
curiosidades; História em quadrinhos; Tirinhas; Você sabia?; Biografia; Relatos de observação de –– Sílaba tônica
3.o ANO

fatos; Experiências pessoais; Opiniões

7 HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE

GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA


EF03LP11 / EF03LP12 / EF03LP13 / EF03LP14 / EF03LP15 / EF03LP18 / EF03LP20 / EF03LP22 / EF03LP01 / EF03LP02 / EF03LP03 / EF35LP12 / EF35LP13 EF03LP04 / EF03LP05 /
EF03LP24 / EF03LP25 / EF35LP01 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF03LP06 / EF03LP07 / EF03LP16 / EF03LP17 / EF35LP16 / EF03LP23 / EF03LP26 /
EF35LP07 / EF35LP10 / EF35LP11 / EF35LP15 / EF35LP17 / EF35LP18 / EF35LP19 / EF35LP20 / EF35LP29 / EF35LP31
EF35LP21 / EF35LP22 / EF35LP23 / EF35LP25 / EF35LP26 / EF35LP27

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP04 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP14 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18

4–
N.o DE
ANO PROGRAMA
AULAS

2.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Relatos de observação de fatos, experiências pessoais, opiniões; Reconto oral; Fábula; Fábula em –– Paragrafação –– Letras C e QU
quadrinhos; Texto teatral; Gráficos e tabelas; Texto informativo; Biografia; Sumário; Tirinha; Diário; Áudio: –– Substantivos próprios e comuns –– Palavras terminadas com E e I
gincana de onomatopeias; Curiosidades; Lista; Poema; Reportagem; Leitura de mapas e legendas; –– Substantivos coletivos –– Letras G e GU
Roteiro de visitação; Cartaz: Campanha de conscientização; Conto etiológico; Entrevista; Conto clássico –– Substantivos: gênero, número e grau

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE


GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
EF35LP01 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP12 / EF35LP13 / EF35LP29 / EF35LP30 / EF35LP31 / EF03LP01 / EF03LP02 /
EF35LP09 / EF35LP10 / EF35LP15 / EF35LP17 / EF35LP18 / EF35LP20 / EF35LP21 / EF35LP22 / EF03LP03 / EF03LP04 / EF03LP05 / EF03LP06 / EF03LP07 / EF03LP08 / EF03LP09 /
EF35LP23 / EF35LP24 / EF35LP25 / EF35LP26 / EF35LP27 / EF35LP28 / EF03LP11 / EF03LP12 / EF03LP10 / EF03LP16 / EF03LP17
EF03LP13 / EF03LP14 / EF03LP19 / EF03LP21 / EF03LP22 / EF03LP24 / EF03LP25 / EF35LP24

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


3.o ANO

EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP04 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP14 / EF15LP15 /
EF15LP16 / EF15LP17 / EF15LP18
7
3.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA Ortografia
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática –– Sons nasais: letras M, N e til
Relatos de observação de fatos, experiências pessoais, opiniões; Reconto oral; Texto informativo; –– Pontuação expressiva –– Palavras com JE/JI, GE/GI
Tirinha; História em quadrinhos; Lista; Poemas; Teste; Tela (pintura); Contos modernos; Contos –– Criação de histórias de suspense
tradicionais; Contos de suspense; Conto acumulativo; Contos populares; Biografia; Cordel; Receitas –– Adjetivos
culinárias (oral / em vídeo); Cruzadinha; Regras de jogos; Entrevista; Mapas; Adivinhas –– Repetição de palavras
–– Pronomes

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE


GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
EF35LP01 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF03LP01 / EF03LP02 / EF03LP04 / EF03LP07 / EF03LP08 / EF03LP09 / EF35LP12 /
EF35LP09 / EF35LP10 / EF35LP11 / EF35LP15 / EF35LP17 / EF35LP21 / EF35LP23 / EF35LP25 / EF35LP13 / EF35LP14 / EF35LP29
EF35LP26 / EF35LP27 / EF03LP11 / EF03EF15 / EF03LP19 / EF03LP24 / EF03LP25 / EF03LP27

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18 / EF15LP19
–5
N.o DE
ANO PROGRAMA
AULAS

4.o BIMESTRE

GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA


Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Relatos de observação de fatos, experiências pessoais, opiniões; Exposição oral; Reconto oral; Letra –– Pontuação de diálogos –– Família de palavras
de música; Conto; Texto instrucional; Tirinha; História em quadrinhos; Contos tradicionais; Biografia; –– Verbos –– Letra S no início da palavra
QR Code; Cruzadinha; Regras de jogos; Tutorial; Dedicatória; Receita; Carta; Lista; Resumo –– SS
–– S entre vogais
3.o ANO

7 HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE

GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA


EF03LP11 / EF03LP14 / EF03LP25 / EF35LP01 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP12 / EF35LP13 / EF35LP30 / EF03LP13 / EF03LP16 / EF03LP01 / EF03LP02 /
EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 / EF35LP10 / EF35LP11 / EF35LP21 / EF03LP07 / EF03LP08 / EF03LP09 / EF03LP10 / EF03LP26 / EF35LP30
EF35LP22 / EF35LP25 / EF35LP26

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP09 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP14 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18

1.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Contos de fadas; Listas; Textos informativos; Reconto de histórias; Obras de arte (pinturas, desenhos); –– Tonicidade das palavras –– E/I e O/U no final das palavras
Sinopse; Entrevista; Contos modernos; Anúncios classificados; Jogral / Leitura dramatizada; Poemas –– Monossílabos átonos e tônicos –– EL ou ÉU em final de palavra
/ Poemas visuais; Biografia; Histórias em quadrinhos / Tirinhas; Fotografias; Filmes; Relatos de –– Acentuação
observação de fatos, experiências pessoais, opiniões
4.o ANO

7 HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE

GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA


EF35LP01 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 / EF04LP01 / EF04LP02 / EF04LP04 / EF04LP05 / EF04LP26 / EF35LP31
EF35LP10 / EF35LP17 / EF35LP19 / EF35LP21 / EF35LP23 / EF35LP27 / EF35LP28 / EF04LP22 /
EF04LP10 / EF35LP12

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP17 / EF15LP18

6–
N.o DE
ANO PROGRAMA
AULAS

2.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Relatos de observação de fatos, experiências pessoais, opiniões; Texto instrucional; Mensagem –– Substantivos próprios e comuns, simples –– Letra Z (partes 1 e 2)
secreta; Regra de jogo; Biografia; Conto de mistério; Conto de investigação; Quiz; Lista; Anotações e compostos, primitivos e derivados
gerais; Texto teatral; Teatro musical; Sinopse; Poster / Cartaz; Reportagem; Textos informativos; –– Artigos e substantivos
Tirinha; Fábula –– Concordância: substantivos e adjetivos
–– Locuções adjetivas
–– Adjetivos pátrios

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE


GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
EF35LP01 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 / EF35LP19 / EF04LP01 / EF04LP02 / EF04LP05 / EF04LP06 / EF04LP07 / EF04LP13 / EF04LP27 /
EF35LP21 / EF35LP25 / EF35LP26 / EF04LP21 / EF04LP25 EF35LP13 / EF35LP29

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


4.o ANO

EF15LP02 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP16 / EF15LP19
7
3.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Relatos de observação de fatos, experiências pessoais, opiniões; Lendas; Superstições populares; –– Pontuação interna: ponto final, dois –– Letras X e CH
Almanaque; Cantigas de roda; Adivinhas; Curiosidades populares; Cruzadinhas; Caça-palavras; pontos, uso da vírgula –– Sons do X
Brincadeiras; Reconto oral; Contos clássicos; Contos de aventura; Histórias em quadrinhos; –– Vocativo
Cards; Regras de jogo; Quiz; Lista; Sumário; Cartaz; Reportagem; Textos informativos; Tirinha; –– Uso do travessão
Onomatopeias; Mapa conceitual –– Pronomes

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE


GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
EF35LP01 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP08 / EF35LP09 / EF35LP17 / EF04LP01 / EF04LP02 / EF04LP03 / EF04LP05 / EF04LP06 / EF04LP13 / EF04LP23 /
EF35LP21 / EF35LP26 / EF04LP14 / EF04LP20 / EF04LP21 / EF04LP22 / EF35LP24 / EF35LP30 EF35LP13 / EF35LP14 / EF35LP29

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP13 / EF15LP14 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18

–7
N.o DE
ANO PROGRAMA
AULAS

4.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Relatos de observação de fatos, experiências pessoais, opiniões; Exposição oral; Tabelas; Notícia / –– Verbos –– Terminações OU/OL, EU/EL, IU/IL
Fake news; Reportagem; Gráficos; Vídeo; Regras de jogo; Texto informativo; Primeira página de jornal; –– Verbos: flexão e concordância –– AM ou ÃO no final das palavras
Manchete / lide / fotomanchete / legenda / cabeçalho; Home de jornal digital; Textos argumentativos;
Tirinhas; Podcasts; Infográfico; Crônica; Teste; Artigos; Anúncio classificado; Listas; Planner daily;
4.o ANO

Entrevista; Folheto; Cartaz


7
HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
EF35LP01 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 / EF35LP10 / EF04LP01 / EF04LP02 / EF04LP05 / EF04LP06 / EF04LP07 / EF04LP08 / EF04LP13 /
EF35LP17 / EF35LP15 / EF04LP14 / EF04LP15 / EF04LP16 / EF04LP17 / EF04LP19 / EF04LP20 / EF04LP18 / EF04LP23 / EF04LP24 / EF35LP13 / EF35LP16
EF04LP21 / EF04LP11 / EF04LP12

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP09 / EF15LP11 / EF15LP13 / EF15LP18

1.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Contos de aventura; Testes; Contos clássicos; Textos informativos; Crônica; Regras de jogo; Tabuleiro –– Encontros vocálicos e consonantais –– Som da letra /s/
de jogo de percurso; Ficha de dados pessoais; Notícia; Reportagem; Gráfico de barras; Tirinha; –– Dígrafos –– Marcas de oralidade – Escrevo como
Infográfico; Resumo; Você sabia?; Nanoconto; Reconto de histórias; Letra de música; Filmes –– Discurso direto e indireto se fala?
5.o ANO

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE


7
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
EF05LP24 / EF05LP09 / EF05LP10 / EF05LP11 / EF05LP12 / EF05LP15 / EF05LP16 / EF05LP23 / EF05LP01 / EF05LP02 / EF05LP03 / EF05LP08 / EF35LP12 / EF35LP13 / EF35LP30
EF35LP01 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP07 / EF35LP08 /
EF35LP09 / EF35LP10 / EF35LP11 / EF35LP17 / EF35LP19 / EF35LP21 / EF35LP22 / EF35LP25 /
EF35LP28

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18 / EF15LP19

8–
N.o DE
ANO PROGRAMA
AULAS

2.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Relatos de observação de fatos, experiências pessoais, opiniões; Regras de jogo; Textos informativos; –– Acentuação gráfica –– DEZ/ DES no início da palavra
QR Code; Esboço / Legenda; Ficha informativa; Podcast; Lista; Crônica (oral e escrita); Anúncio –– Monossílabos átonos e tônicos –– S/Z no final da palavra
publicitário; Cartaz; Slogan / Jingle; Campanha de conscientização; Biografia; Contos modernos; –– Verbo: modo imperativo –– Palavras com mesmo som, mas com
Receita; Sinopse; Capítulo de livro (pop-up) –– Preposição grafia e significados diferentes
–– Pronomes possessivos e demonstrativos

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE

GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA


EF05LP09 / EF05LP10 / EF05LP11 / EF05LP12 / EF05LP15 / EF05LP17 / EF05LP18 / EF05LP19 / EF05LP01 / EF05LP02 / EF05LP03 / EF05LP08 / EF05LP14 / EF05LP20 / EF05LP21 /
EF05LP24 / EF05LP25 / EF35LP01 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP07 / EF05LP26 / EF35LP12 / EF35LP13 / EF35LP14 / EF35LP29
EF35LP08 / EF35LP09 / EF35LP10 / EF35LP15 / EF35LP17 / EF35LP18 / EF35LP19 / EF35LP21 /
EF35LP25 / EF35LP26
5.o ANO

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


7
EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP04 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18

3.o BIMESTRE
GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Hashtag / legenda; Você sabia?; Anotações – Álbum de viagem; Contos mitológicos; Expressões –– Advérbio e locução adverbial –– Palavras com NS e NÇ
populares; Memes; Exposição oral: Seminário; Videominuto; Ficha informativa; Textos informativos; –– Verbos: tempo, número e pessoa –– Eu, revisor!
Poema; Contos africanos; Cordel; Biografia; Contos etiológicos; Lista de indicações de leitura (curadoria)

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE


GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
EF05LP09 / EF05LP10 / EF05LP13 / EF05LP16 / EF05LP18 / EF05LP19 / EF05LP20 / EF05LP22 / EF05LP01 / EF05LP02 / EF05LP03 / EF05LP04 / EF05LP05 / EF05LP06 / EF05LP08 /
EF05LP24 / EF05LP30 / EF35LP01 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP07 / EF05LP26 / EF05LP27 / EF35LP12 / EF35LP13 / EF35LP14 / EF35LP29 / EF35LP30
EF35LP08 / EF35LP09 / EF35LP10 / EF35LP11 / EF35LP17 / EF35LP18 / EF35LP19 / EF35LP20 /
EF35LP21 / EF35LP23 / EF35LP27 / EF35LP28

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP04 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18 / EF15LP19

–9
N.o DE
ANO PROGRAMA
AULAS

4.o BIMESTRE

GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA


Oralidade, leitura, escuta e produção Gramática Ortografia
Painel colaborativo; Verbetes enciclopédicos; QR Code; Você sabia?; Contos; Resumo; Textos –– Interjeição –– Construindo regras
informativos; Resenha crítica; Entrevista; Infográfico; História em quadrinhos; Quiz; Diário pessoal –– Numerais
–– Conjunção
–– Formação de palavras: prefixos e sufixos
5.o ANO

7 HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO BIMESTRE

GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA


EF05LP09 / EF05LP10 / EF05LP11 / EF05LP12 / EF05LP15 / EF05LP16 / EF05LP22 / EF05LP24 / EF05LP01 / EF05LP02 / EF05LP03 / EF05LP04 / EF05LP06 /EF05LP07 / EF05LP08 /
EF35LP01 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF05LP14 / EF05LP20 / EF05LP26 / EF05LP27 / EF35LP12 / EF35LP13 / EF35LP14 /
EF35LP09 / EF35LP10 / EF35LP17 / EF35LP20 / EF35LP21 / EF35LP22 / EF35LP25 / EF35LP26 EF35LP29 / EF35LP30

HABILIDADES DA BNCC CONTEMPLADAS NO DESENVOLVIMENTO DO 1.o AO 5.o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP04 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF15LP14 / EF15LP15 / EF15LP16 /
EF15LP18 / EF15LP19

10 –
LÍNGUA PORTUGUESA – 3.o ANO
CAD. SEM. AULA PROGRAMA HABILIDADES CONTEMPLADAS (BNCC)
EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP18 /
1 1 Unidade 1 – Eu me comunico! E você?
EF15LP01 / EF15LP02
EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP18 /
2 Atividade inicial
EF15LP01 / EF15LP02
EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP18 /
3 Atividade inicial
EF15LP01 / EF15LP02
1
4 Hora do texto – “A bananeira e o comprador de bananas”, de Gilles Eduar EF35LP19 / EF35LP22 / EF35LP01

5 Produção de texto – Diálogo EF15LP14 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF03LP07

6 Produção de texto – Diálogo EF15LP14 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF03LP07

7 Hora do texto – “The Gossips”, de Norman Rockwell EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP03 / EF15LP18 / EF35LP03

8 Hora do texto – “The Gossips”, de Norman Rockwell EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP03 / EF15LP18 / EF35LP03

9 Hora da história – “Uma história com mil macacos”, Ruth Rocha EF35LP19 / EF15LP15 / EF35LP05
EF15LP10 / EF35LP10 / EF03LP12 / EF35LP17 / EF15LP03 / EF03LP11 /
10 Hora do texto – “Garrafa com mensagem cruza o Atlântico”, Revista Galileu
EF35LP21 / EF35LP15
2 EF15LP10 / EF35LP10 / EF03LP12 / EF35LP17 / EF15LP03 / EF03LP11 /
11 Hora do texto – “Garrafa com mensagem cruza o Atlântico”, Revista Galileu
EF35LP21 / EF35LP15
12 Hora do texto – Carta enigmática EF15LP10 / EF15LP12 / EF15LP04 / EF03LP13

13 Produção de texto – Carta enigmática EF35LP20 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF03LP17 / EF35LP07 / EF03LP13

14 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Uso do dicionário EF35LP02 / EF35LP12

15 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Uso do dicionário EF35LP02 / EF35LP12

16 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Uso do dicionário EF35LP02 / EF35LP12

17 Hora do texto – “As cartas de Ronroroso”, Hiawyn Oram e Sarah Warburton EF15LP10 / EF15LP12 / EF15LP03 /EF15LP15 / EF35LP21 / EF35LP29 / EF35LP31

3 18 Hora do texto – “As cartas de Ronroroso”, Hiawyn Oram e Sarah Warburton EF15LP10 / EF15LP12 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF35LP21 / EF35LP29 / EF35LP31

19 Produção de texto – Escrevendo cartas (I) EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF03LP13

20 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Releitura com focalização EF03LP01 / EF03LP02 / EF03LP03 / EF35LP13

21 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Releitura com focalização EF03LP01 / EF03LP02 / EF03LP03 / EF35LP13

– 11
LÍNGUA PORTUGUESA – 3.o ANO
CAD. SEM. AULA PROGRAMA HABILIDADES CONTEMPLADAS (BNCC)
22 Produção de texto – Escrevendo cartas (II) EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF03LP13
1
23 Hora do texto – Cartas do leitor (variadas) EF15LP10 / EF03LP18 / EF15LP03 / EF35LP04 / EF15LP08 / EF35LP16 / EF03LP23

24 Hora do texto – Cartas do leitor (variadas) EF15LP10 / EF03LP18 / EF15LP03 / EF35LP04 / EF15LP08 / EF35LP16 / EF03LP23

4 25 Hora do texto – Cartas do leitor (variadas) EF15LP10 / EF03LP18 / EF15LP03 / EF35LP04 / EF15LP08 / EF35LP16 / EF03LP23

26 Exploração e descoberta – Rotação por estações EF15LP10 / EF15LP09 / EF35LP20 / EF35LP18 / EF35LP02 / EF03LP20

27 Exploração e descoberta – Rotação por estações EF15LP10 / EF15LP09 / EF35LP20 / EF35LP18 / EF35LP02 / EF03LP20

28 Exploração e descoberta – Rotação por estações / Registro EF15LP10 / EF15LP09 / EF35LP20 / EF35LP18 / EF35LP02 / EF03LP20

29 Caderno pautado: ver proposta no Manual EF35LP27

EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP18 /


30 Unidade 2 – Perguntas e mais perguntas...
EF15LP01 / EF15LP02
EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP18 /
31 Atividade inicial – Você é curioso? – Quiz
EF15LP01 / EF15LP02
5 EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP18 /
32 Atividade inicial – Você é curioso? – Quiz
EF15LP01 / EF15LP02

33 1.a roda da curiosidade – Troca de ideias EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11

34 Hora do texto – “Calvin e Haroldo”, de Bill Watterson EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP14

35 Produção de texto – Curiosidades: pesquisa e produção EF03LP24 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF03LP25 / EF35LP25

36 Produção de texto – Curiosidades: pesquisa e produção EF03LP24 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF03LP25 / EF35LP25

37 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Classificação das palavras quanto ao número de sílabas EF03LP05

38 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Classificação das palavras quanto ao número de sílabas EF03LP05

EF35LP10 / EF35LP11 / EF03LP22 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 /


6 39 Produção de texto – Boletim de curiosidades
EF03LP25 / EF35LP26
EF35LP10 / EF35LP11 / EF03LP22 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 /
40 Produção de texto – Boletim de curiosidades
EF03LP25 / EF35LP26

41 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Sílaba tônica EF03LP04 / EF03LP06

42 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Sílaba tônica EF03LP04 / EF03LP06

12 –
LÍNGUA PORTUGUESA – 3.o ANO
CAD. SEM. AULA PROGRAMA HABILIDADES CONTEMPLADAS (BNCC)
43 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Letra R (parte 1) EF03LP01
1
44 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Letra R (parte 1) EF03LP01

45 Hora do texto – “O livro dos porquês”, vários autores EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP16 / EF35LP06 / EF35LP21

7 46 2.a roda da curiosidade – “Por que rimos?”, de Silvia Helena Cardoso EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF35LP06

47 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Letra R (parte 2) EF03LP01

48 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Letra R (parte 2) EF03LP01

49 Hora do texto – “Você sabia?”, vários autores EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP03 / EF35LP01

50 Produção de texto – Você sabia? EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF03LP07

51 Produção de texto – Você sabia? EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF03LP07

52 Hora do texto – “Um menino em Vinci”, de Janis Herbert; tradução de Fernanda Abreu EF15LP10 / EF35LP20

8 53 Hora do texto – “Um menino em Vinci”, de Janis Herbert; tradução de Fernanda Abreu EF15LP10 / EF35LP20

54 Produção de texto – Criação de uma invenção EF03LP11 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF03LP14 / EF03LP16

55 Produção de texto – Criação de uma invenção EF03LP11 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF03LP14 / EF03LP16

56 Caderno pautado: ver proposta no Manual EF35LP23 / EF35LP27

EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP18 / EF35LP20 /


2 57 Unidade 3 – Confabulando
EF15LP01 / EF15LP02 / EF35LP02
EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP18 / EF35LP20 /
58 Atividade inicial
EF15LP01 / EF15LP02 / EF35LP02
EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP18 / EF35LP20 /
59 Atividade inicial – Rotação por estações
EF15LP01 / EF15LP02 / EF35LP02
9
60 Hora do texto – Sumário EF03LP11

61 Produção de texto – Construção e leitura de gráfico EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF15LP08 / EF03LP14

62 Hora do texto – Precursores fabulosos EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP03

63 Hora do texto – Precursores fabulosos EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP03

– 13
LÍNGUA PORTUGUESA – 3.o ANO
CAD. SEM. AULA PROGRAMA HABILIDADES CONTEMPLADAS (BNCC)
64 Hora do texto – “A lebre e a tartaruga”, de Lucia Tulchinski EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP16
2
65 Hora do texto – “A lebre e a tartaruga”, de Lucia Tulchinski EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP16

66 Troca de ideias – Moral da história EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11

10 67 Produção de texto – Moral da história EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF35LP08

68 Produção de texto – Moral da história EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF35LP08

69 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Paragrafação EF35LP09 / EF03LP07 / EF35LP12 / EF03LP02 / EF03LP03

70 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Paragrafação EF35LP09 / EF03LP07 / EF35LP12 / EF03LP02 / EF03LP03

71 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Paragrafação EF35LP09 / EF03LP07 / EF35LP12 / EF03LP02 / EF03LP03

72 Produção de texto – Cartum EF35LP08 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07

73 Hora do texto – “A raposa e as uvas”, de Ruth Rocha EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP16 / EF35LP03

11 74 Hora do texto – “A raposa e as uvas”, de Ruth Rocha EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP16 / EF35LP03

75 Produção de texto – Final de história EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07

76 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Letras C e QU EF03LP01

77 Hora da história – “O lobo e o cordeiro”, versões de Monteiro Lobato e Ruth Rocha EF15LP10 / EF35LP20 / EF35LP01 / EF15LP15

78 Hora da história – “O lobo e o cordeiro”, versões de Monteiro Lobato e Ruth Rocha EF15LP10 / EF35LP20 / EF35LP01 / EF15LP15

79 Hora da história – “O lobo e o cordeiro”, versões de Monteiro Lobato e Ruth Rocha EF15LP10 / EF35LP20 / EF35LP01 / EF15LP15

80 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Letras E e I EF03LP04 / EF35LP13

12 81 Hora do texto – “O garoto do ‘Olha o lobo’”, de Russell Ash e Bernard Higton EF15LP10 / EF35LP20 / EF35LP03

82 Hora do texto – “O garoto do ‘Olha o lobo’”, de Russell Ash e Bernard Higton EF15LP10 / EF35LP20 / EF35LP03

83 Produção de texto – Fábula EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF35LP24

84 Produção de texto – Fábula EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF35LP24

14 –
LÍNGUA PORTUGUESA – 3.o ANO
CAD. SEM. AULA PROGRAMA HABILIDADES CONTEMPLADAS (BNCC)
85 Caderno pautado: ver proposta no Manual EF03LP02 / EF03LP03
2
EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP18 /
86 Unidade 4 – Bicharada “Animal”
EF15LP04 / EF15LP14
EF15LP09 / EF15LP10 / EF15LP11 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP18 /
87 Atividade inicial – Onomatopeias
EF15LP04 / EF15LP14
13 Hora do texto – “As formigas se comunicam?”, de Débora Zanelato / “Você sabia que especialistas
88 EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP01 / EF35LP05 / EF35LP06
acreditam que os golfinhos têm nomes próprios como a gente?”, Revista Recreio
89 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Substantivos próprios e comuns EF03LP08 / EF35LP13

90 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Substantivos próprios e comuns EF03LP08 / EF35LP13

91 Hora do texto – “Diário de uma aranha”, de Doreen Cronin EF15LP10 / EF35LP20 / EF03LP12 / EF35LP22 / EF03LP17
EF03LP12 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF03LP13 / EF15LP07 / EF35LP07 /
92 Produção de texto – Diário
EF35LP25 / EF03LP09
EF03LP12 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF03LP13 / EF15LP07 / EF35LP07 /
93 Produção de texto – Diário
EF35LP25 / EF03LP09
94 Hora do texto – “Abelhas em apuros”, site Ciência Hoje das Crianças EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP16 / EF35LP26
14
95 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Substantivos coletivos EF35LP28 / EF35LP23 / EF35LP27 / EF03LP08 / EF03LP10 / EF35LP31

96 Hora do texto – Roteiro de visita EF15LP10 / EF35LP20 / EF35LP04 / EF35LP17 / EF03LP16

97 Hora do texto – Roteiro de visita EF15LP10 / EF35LP20 / EF35LP04 / EF35LP17 / EF03LP16

98 Produção de texto – Produção de um roteiro de visita EF03LP24 / EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF03LP25

99 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Substantivos: gênero, número e grau EF35LP28 / EF15LP17 / EF03LP08

100 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Substantivos: gênero, número e grau EF35LP28 / EF15LP17 / EF03LP08
Hora do texto – “Abraço sela reencontro ‘emocionante’ de irmãos gorilas separados por dois anos”
101 EF15LP10 / EF35LP20 / EF35LP15
(www.estadao.com.br)
15 102 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Letras G e GU EF35LP12 / EF03LP01 / EF35LP13

103 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Letras G e GU EF35LP12 / EF03LP01 / EF35LP13

104 Hora do texto – Campanha de adoção de pets EF15LP10 / EF35LP20 / EF03LP22 / EF15LP18 / EF03LP19 / EF03LP21

105 Hora do texto – “Por que o cachorro foi morar com o homem”, de Rogerio Andrade Barbosa EF15LP10 / EF35LP20

– 15
LÍNGUA PORTUGUESA – 3.o ANO
CAD. SEM. AULA PROGRAMA HABILIDADES CONTEMPLADAS (BNCC)
106 Hora do texto – “Por que o cachorro foi morar com o homem”, de Rogerio Andrade Barbosa EF15LP10 / EF35LP20
2
107 Hora do texto – Entrevista EF15LP10 / EF35LP20 / EF35LP10 / EF03LP24

108 Hora do texto – Entrevista EF15LP10 / EF35LP20 / EF35LP10 / EF03LP24

16 109 Hora do texto – Entrevista EF15LP10 / EF35LP20 / EF35LP10 / EF03LP24

110 Hora da história – “Os músicos de Bremen”, de Irmãos Grimm EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP21 / EF35LP29 / EF35LP30

111 Hora da história – “Os músicos de Bremen”, de Irmãos Grimm EF15LP10 / EF35LP20 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP21 / EF35LP29 / EF35LP30

112 Caderno pautado: ver proposta no Manual EF35LP23 / EF03LP05 / EF03LP06

113 Unidade 5 – Medo, eu? EF15LP09 / EF15LP10


3
114 Atividade inicial EF15LP10 / EF35LP10 / EF35LP15

115 Hora do texto – “Medo? Todo mundo tem!!!”, de Silvinha Meirelles EF15LP02 / EF15LP03 / EF35LP03 /EF35LP04

17 116 Hora do texto – “Medo? Todo mundo tem!!!”, de Silvinha Meirelles EF03LP24 / EF35LP17 / EF35LP21

117 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Sons nasais: letras M, N e til EF35LP12 / EF03LP01

118 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Sons nasais: letras M, N e til EF35LP12 / EF03LP01

119 Produção de texto – Rotação por estações EF15LP09 / EF35LP02

120 Produção de texto – Rotação por estações EF15LP09 / EF35LP02

121 Troca de ideias – Teste EF15LP01 / EF15LP18 / EF35LP01 /EF03LP11 / EF03LP24 / EF35LP17

EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 /EF35LP05 / EF03LP04 / EF35LP17 /


122 Hora do texto – “Por que sentimos medo? Saiba tudo sobre essa reação do corpo!”, de M. C. Cristianini
EF15LP18 / EF03LP19
EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF35LP05 / EF03LP04 / EF35LP17 /
18 123 Hora do texto – “Por que sentimos medo? Saiba tudo sobre essa reação do corpo!”, de M. C. Cristianini
EF15LP18 / EF03LP19
EF15LP01 / EF15LP02 / EF15LP03 / EF35LP05 / EF03LP04 / EF35LP17 /
124 Hora do texto – “Por que sentimos medo? Saiba tudo sobre essa reação do corpo!”, de M. C. Cristianini
EF15LP18 / EF03LP19

125 Hora da história – Contos variados EF35LP02 / EF15LP02

126 Hora do texto – “A coisa”, Ruth Rocha EF35LP29 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP21

16 –
LÍNGUA PORTUGUESA – 3.o ANO
CAD. SEM. AULA PROGRAMA HABILIDADES CONTEMPLADAS (BNCC)
127 Hora do texto – “A coisa”, Ruth Rocha EF35LP29 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP21
3
128 Hora do texto – “A coisa”, Ruth Rocha EF35LP29 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP21

129 Produção de texto – Novo final: “A coisa” EF35LP29 / EF35LP25 / EF35LP09 / EF15LP06 / EF15LP05

19 130 Produção de texto – Novo final: “A coisa” EF35LP29 / EF35LP25 / EF35LP09 / EF15LP06 / EF15LP05

131 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Pontuação expressiva EF03LP07 / EF35LP07

132 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Pontuação expressiva EF03LP07 / EF35LP07

133 Análise e reflexão sobre a língua – Criando histórias de suspense EF03LP07 / EF35LP07

134 Análise e reflexão sobre a língua – Criando histórias de suspense EF03LP07 / EF35LP07

135 Produção de texto – Novo final: história de suspense EF15LP05 / EF15LP06 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 / EF35LP25 / EF35LP26

136 Produção de texto – Novo final: história de suspense EF15LP05 / EF15LP06 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 / EF35LP25 / EF35LP26

20 137 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Adjetivos EF03LP09

138 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Adjetivos EF03LP09

139 Hora do texto – “O medo”, Mariano Vasques EF35LP23 / EF35LP27

140 Hora do jogo: Tchau, tchau, medo! EF03LP11

141 Caderno pautado: ver proposta no Manual EF35LP12 / EF03LP01 / EF03LP02 / EF03LP07 / EF03LP09

142 Unidade 6 – Contos de todos os cantos EF15LP10 / EF15LP19 / EF35LP11

143 Atividade inicial (montagem do roteiro de viagem e maleta) EF15LP10 / EF15LP19 / EF35LP11 / EF15LP18

21 144 Bem-vindo à África – Hora do texto – “O coração do baobá”, de Celso Sisto EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03

145 Hora do texto – “O coração do baobá”, de Celso Sisto EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21

146 Produção de texto – Receita africana EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF15LP08 / EF03LP25 / EF03LP15

147 Bem-vindo à América – Hora do texto – “O rei que queria alcançar a Lua”, de Heloísa Prieto EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03

– 17
LÍNGUA PORTUGUESA – 3.o ANO
CAD. SEM. AULA PROGRAMA HABILIDADES CONTEMPLADAS (BNCC)

3 148 Hora do texto – “O rei que queria alcançar a Lua”, de Heloísa Prieto EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21

149 Produção de texto – Novo final EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 / EF35LP25

150 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Repetição de palavras EF03LP08 / EF03LP09 / EF35LP14

22 151 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Repetição de palavras EF03LP08 / EF03LP09 / EF35LP14

152 Bem-vindo à Ásia – Hora da história – “O pote vazio”, de Demi EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05

153 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia: JE/JI, GE/GI EF35LP12 / EF03LP01 / EF35LP13

154 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia: JE/JI, GE/GI EF35LP12 / EF03LP01 / EF35LP13

155 Bem-vindo à Europa – Hora do texto – “A casa que o Pedro fez”, de Mila Behrendt EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03

156 Hora do texto – “A casa que o Pedro fez”, de Mila Behrendt EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21

157 Produção de texto – Conto acumulativo EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF35LP09 / EF35LP25 / EF35LP26

23 158 Bem-vindo à Oceania – Hora do texto – “A flauta mágica”, adaptação de Edson Gabriel Garcia EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03

159 Hora do texto – “A flauta mágica”, adaptação de Edson Gabriel Garcia EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21

160 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Pronomes EF03LP08 / EF03LP09 / EF35LP14 / EF35LP08

161 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Pronomes EF03LP08 / EF03LP09 / EF35LP14 / EF35LP08

162 Bem-vindo ao Brasil – Hora do texto – “Os porcos do compadre”, de Pedro Bandeira EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03

163 Hora do texto – “Os porcos do compadre”, de Pedro Bandeira EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21 / EF35LP23

EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 /


164 Produção de texto – Novo final: conto de artimanha
EF35LP25 / EF35LP26
24 165 Hora da história – “Os sete sapatos da princesa”, de Luís da Câmara Cascudo EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18 / EF35LP02 / EF35LP03 / EF35LP04 / EF35LP05

166 Produção de texto – Cordel EF03LP27

167 Produção de texto – Cordel EF03LP27

168 Caderno pautado: ver proposta no Manual EF35LP12 / EF03LP01 / EF03LP02 / EF03LP07 / EF03LP09

18 –
LÍNGUA PORTUGUESA – 3.o ANO
CAD. SEM. AULA PROGRAMA HABILIDADES CONTEMPLADAS (BNCC)
169 Unidade 7 – O universo fantástico de Monteiro Lobato EF15LP09 / EF15LP12 / EF15LP13 / EF35LP10
4
170 Atividade inicial EF35LP11

171 Hora da história – “Narizinho arrebitado”, de Monteiro Lobato EF15LP02 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03

172 Hora do jogo: Lobatices no Sítio EF03LP11


25
173 Hora do jogo: Lobatices no Sítio EF03LP11
EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP01 / EF35LP03 / EF35LP04 /
174 Hora do texto – “A costureira das fadas”, de Monteiro Lobato
EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21 / EF35LP22
EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP01 / EF35LP03 / EF35LP04 /
175 Hora do texto – “A costureira das fadas”, de Monteiro Lobato
EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21 / EF35LP22
176 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Pontuação do diálogo (I) EF03LP07

177 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Pontuação do diálogo (I) EF03LP07
EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP01 / EF35LP03 / EF35LP04 /
178 Hora do texto – “O Saci”, de Monteiro Lobato
EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21 / EF35LP22
EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP01 / EF35LP03 / EF35LP04 /
26 179 Hora do texto – “O Saci”, de Monteiro Lobato
EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21 / EF35LP22
180 Hora da história – fragmento de “O Saci”, de Monteiro Lobato EF15LP02 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03

181 Produção de texto – Diálogo EF35LP07 / EF35LP09


EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP01 / EF35LP03 / EF35LP04 /
182 Hora do texto – “Lobato, o provocador da fantasia...”
EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21 / EF35LP22 / EF03LP26
EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP01 / EF35LP03 / EF35LP04 /
183 Hora do texto – “Lobato, o provocador da fantasia...”
EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21 / EF35LP22 / EF03LP26
184 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Família de palavras EF35LP12 / EF03LP02 / EF35LP13

185 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia – Família de palavras EF35LP12 / EF03LP02 / EF35LP13
27 186 Hora do texto – “Era um sítio muito engraçado”, de Mauricio de Sousa EF15LP14 / EF15LP15 / EF15LP18

187 Hora do texto – “Era um sítio muito engraçado”, de Mauricio de Sousa EF15LP14 / EF15LP15 / EF15LP18

188 Produção de texto – História em quadrinhos EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP08 / EF35LP25 / EF35LP26

189 Produção de texto – História em quadrinhos EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP08 / EF35LP25 / EF35LP26

– 19
LÍNGUA PORTUGUESA – 3.o ANO
CAD. SEM. AULA PROGRAMA HABILIDADES CONTEMPLADAS (BNCC)
190 Caderno pautado: ver proposta no Manual EF35LP12 / EF03LP01 / EF03LP02 / EF03LP07 / EF03LP09
4
191 Unidade 8 – Muito prazer, Emília! EF35LP10 / EF03LP11

192 Atividade inicial – Hora da história – Fragmento de “Reinações de Narizinho”, de Monteiro Lobato EF15LP02 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03

28 193 Produção de texto – Tutorial EF03LP14 / EF03LP16 / EF35LP30

194 Produção de texto – Tutorial EF03LP14 / EF03LP16 / EF35LP30

195 Produção de texto – Tutorial EF03LP14 / EF03LP16 / EF35LP30

196 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Verbos EF03LP08

197 Hora da história – Fragmento de “Reforma da natureza”, de Monteiro Lobato EF15LP02 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP03
EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP01 / EF35LP03 /
198 Hora do texto – “Reforma da natureza”, de Monteiro Lobato
EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21 / EF35LP22
EF15LP05 / EF15LP07 / EF35LP07 /
199 Produção de texto – Reforma da natureza
EF03LP25 / EF35LP25

29 200 Análise e reflexão sobre a língua – Gramática – Pontuação do diálogo (II) EF03LP07 / EF35LP30
EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP01 / EF35LP03 /
201 Hora do texto – “Memórias da Emília”, de Monteiro Lobato
EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21 / EF35LP22
EF15LP02 / EF15LP03 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF35LP01 / EF35LP03 /
202 Hora do texto – “Memórias da Emília”, de Monteiro Lobato
EF35LP04 / EF35LP05 / EF35LP06 / EF35LP21 / EF35LP22
EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 /
203 Produção de texto – Livreto “Minhas memórias do Sítio do Picapau Amarelo”
EF03LP13 / EF03LP25 / EF35LP25
EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 / EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 /
204 Produção de texto – Livreto “Minhas memórias do Sítio do Picapau Amarelo”
EF03LP13 / EF03LP25 / EF35LP25
EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 /EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 /
205 Produção de texto – Livreto “Minhas memórias do Sítio do Picapau Amarelo”
EF03LP13 / EF03LP25 / EF35LP25
EF15LP05 / EF15LP06 / EF15LP07 /EF35LP07 / EF35LP08 / EF35LP09 /
206 Produção de texto – Livreto “Minhas memórias do Sítio do Picapau Amarelo”
EF03LP13 / EF03LP25 / EF35LP25
30
207 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia: letra S – S no início da palavra, SS e S entre vogais EF35LP12 / EF35LP13 / EF03LP10

208 Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia: letra S – S no início da palavra, SS e S entre vogais EF35LP12 / EF35LP13 / EF03LP10

209 Encerramento EF15LP01 / EF15LP15 / EF15LP16 / EF15LP18 / EF35LP02

210 Caderno pautado: ver proposta no Manual EF35LP12 / EF03LP01 / EF03LP02 / EF03LP07 / EF03LP09

20 –
Subsídios teóricos
APRESENTAÇÃO E salienta que tais competências
A coleção didática do Sistema Objetivo de Ensino para o Ensino Fundamental é “[...] inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento didático proposto para
o resultado de uma sólida experiência na elaboração de materiais didáticos e em as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e
sua efetiva utilização. Os Cadernos do aluno e Livros do professor são elabora- Ensino Médio), articulando-se na construção de conhecimentos, no desenvolvi-
dos por coordenadores e professores de nossa equipe pedagógica, profissionais mento de habilidades e na formação de atitudes e valores, nos termos da LDB.”
com comprovada experiência na área educacional e atuantes em sala de aula. Considerando esses pressupostos, a BNCC apresenta as dez competências
Isso torna possível oferecer materiais didáticos com alto grau de aplicabilidade, gerais da educação básica para cujo desenvolvimento os diferentes compo-
na medida em que resultam de um profundo e intencional diálogo entre a teoria e nentes do currículo devem concorrer. São elas:
a prática no desenvolvimento das aulas e das propostas de atividades.
Além de oferecer as condições necessárias para a compreensão dos fenôme- 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
nos envolvidos nas relações que se estabelecem durante a progressão dos mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
processos de aprendizagem, nosso objetivo central é garantir que as ações continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
pedagógicas fundadoras de nossa proposta teórico-metodológica ocorram em justa, democrática e inclusiva.
contextos verdadeiramente significativos. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
Partimos da concepção de que, nos dias atuais, não é mais possível conceber ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imagina-
o processo de ensino-aprendizagem apenas como mera transferência de infor- ção e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses,
mação. É preciso ir além, criando condições para que o aluno assuma um papel formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas)
ativo na construção do conhecimento e seja também um produtor do “saber”; com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
da mesma forma, é preciso garantir que o professor possa atuar como media-
dor desse processo, com capacidades aprimoradas de empoderar os alunos 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das lo-
em relação a aprender de maneira progressivamente autônoma, estimulando cais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da pro-
o pensamento reflexivo e a capacidade analítica dos objetos de conhecimento dução artístico-cultural.
vinculados a seus contextos de uso real. Assumimos, assim, nosso respeito ao 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
aluno, concebido como sujeito livre, competente, criativo e apto à realização de e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos
novas descobertas. das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e par-
Identificamos que tais princípios – seguramente comprometidos com a forma- tilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes con-
ção integral do aluno e amparados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais textos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
(PCNs) – estão alinhados às competências gerais da Educação Básica defini-
das pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular)*. Vale destacar que a noção 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comuni-
de competência é definida pelo documento como sendo cação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
“[...] a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilida- sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
des (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer pro-
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do tagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
mundo do trabalho.” 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
* A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define
o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciên-
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que
preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). cia crítica e responsabilidade.
– 21
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para Procurou-se organizar, nas diferentes áreas de conhecimento, sequências di-
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns dáticas que favoreçam a reflexão, que estimulem a socialização de conheci-
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioam- mentos prévios, o levantamento de hipóteses, que mobilizem recursos cogni-
biental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com tivos, saberes e informações a serem aplicados nas mais diversas situações
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e de aprendizagem.
do planeta.
Partimos do pressuposto de que enfrentar desafios é parte essencial no pro-
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, com- cesso de aprendizagem. Assim, pensamos em situações didáticas que de-
preendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e sestabilizem o saber, para que, diante de desafios, os alunos reconheçam
as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. que aprender vai além da simples reprodução sucessiva daquilo que já sabe-
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, mos; aprender é uma constante sucessão de descobertas.
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos hu- Alguns pressupostos teóricos constituem os pilares dos processos de desen-
manos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e volvimento e de aprendizagem e norteiam nossa prática pedagógica. São eles:
de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades,
sem preconceitos de qualquer natureza. a) Integração
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibili- Consideramos que os aspectos biológicos e sociais são indissociáveis
dade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princí- e exercem influência mútua nos processos de crescimento e aprendiza-
pios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. gem das crianças e adolescentes. Assim, ao interagir com o meio social
influenciamos e somos influenciados, vivenciamos experiências diversas,
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. transformamos e somos transformados. Por essa razão, o desenvolvi-
Brasília, DF, 2017. mento humano deve ser visto como uma ação conjunta e não individual,
principalmente se a relação estabelecida for afetiva, efetiva e significativa.
Para assegurar o desenvolvimento dessas competências, o documento apre- “(...) o homem é um ser essencialmente social, impossível, portanto, de ser
senta um conjunto de habilidades específicas norteadoras para cada área de pensado fora do contexto da sociedade em que nasce e vive. Em outras
conhecimento, que devem ser interpretadas à luz dos contextos específicos em palavras, o homem não social, o homem considerado como molécula isola-
que serão utilizadas. da do resto de seus semelhantes, o homem visto como independente das
Em nosso material serão fornecidos, progressivamente, os conteúdos neces- influências dos diversos grupos que frequenta, o homem visto como imune
sários para o desenvolvimento de tais habilidades, apresentados por meio de aos legados da história e da tradição, este homem simplesmente não existe.”
estratégias pedagógicas que permitirão ao professor integrar valores cognitivos, LA TAILLE, Yves de. O lugar da interação social na
socioemocionais, pragmáticos, culturais e éticos às suas práticas de sala de concepção de Jean Piaget. In: LA TAILLE, Yves de;
aula, observando o respeito às suas diferentes representações. OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa.
Reconhecemos a importância do uso eficaz e consciente das tecnologias que Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, p. 11.
sustentam o acesso à cultura digital e, alinhados às orientações expressas pela Nossa intenção é evidenciar a atuação do grupo como espaço de dis-
BNCC, reforçamos e expandimos o tratamento transversal dado às tecnologias cussão e troca de ideias, fomentando o desenvolvimento intelectual e
digitais de informação e comunicação. Nossa expectativa é estimular o desen- a (re)organização de diferentes pontos de vista a partir da perspectiva
volvimento do pensamento crítico e favorecer a aprendizagem continuada de do coletivo.
habilidades numa perspectiva integrada e comprometida com a formação de
cidadãos ativos. b) Autonomia
1. Proposta didático-pedagógica No processo de formação de um aluno autônomo, são fundamentais as
A proposta didático-pedagógica desta coleção é dar suporte ao desenvolvi- vivências em situações de cooperação, liberdade de pesquisa, respeito
mento de um processo de ensino-aprendizagem em que haja o predomínio mútuo e também experiência de vida. É a partir dessas trocas que a crian-
da experimentação, da descoberta, do “fazer” e da coautoria na construção e ça desenvolve sua personalidade. Esse processo, no entanto, é longo:
produção do conhecimento. inicia-se antes mesmo de a criança completar um ano de idade, desde
22 –
que lhe sejam oferecidas condições para tal desenvolvimento, e vai se que certamente pode comprometer a plena participação em situações
constituindo mediante a necessidade de tomada de decisões ao longo de diversas de aprendizagem, tão importantes para o seu desenvolvimento
toda a vida. integral.
A conquista da autonomia ocorre, por exemplo, quando temos que esco-
e) Acesso à cultura
lher ou criar caminhos alternativos para a resolução de problemas, para
É inquestionável que a escola tem como uma de suas mais importantes
a organização de ideias, para apreender e utilizar o jogo argumentativo
nas situações do cotidiano, para justificar ao validar ou não descobertas. funções sociais aproximar as crianças da cultura – não transmissiva, mas
Sob essa perspectiva, os conflitos são, portanto, necessários e devem ser sim democrática –, o que pressupõe participação, tendo em vista movi-
vistos como oportunidades educacionais fundamentais para a aquisição mentos de cooperação em favor do desenvolvimento de processos de
da autonomia. aprendizagem de forma real e significativa.
Queremos contribuir para que os nossos alunos se tornem gradativamen- 2. A proposta pedagógica – Base metodológica
te autônomos, com o propósito de que saibam interagir nas mais diversas
Um dos principais aspectos que mobiliza o aluno e o conduz à aprendiza-
situações de comunicação com base em suas escolhas, eleitas a partir de
gem é a superação de obstáculos epistemológicos, provocada pelo desejo
seus sentimentos, necessidades e perspectivas.
de saber, de conhecer, de investigar para então expandir o conhecimento já
c) Identidade estruturado. Esse movimento se dá em múltiplos contextos e se materializa
Aprender a se conhecer é essencial para que o ser humano possa formar mediante interesses e/ou necessidades que se articulam para produzir e
um conceito sobre si mesmo, tendo em vista a construção de imagens criar o novo.
positivas, resultado de processos interligados e dependentes dos recur- Tal princípio se traduz nas propostas oferecidas em nosso material didático:
sos afetivos, cognitivos e sociais presentes em um indivíduo e que podem valoriza-se o saber prévio do aluno como alicerce para a construção do co-
ser ativados para favorecer relações mais saudáveis. A escola é um dos nhecimento; nesse contínuo, as novas informações e descobertas se articulam
espaços que privilegiam tal condição, desde que estabeleça um contato com o conhecimento preexistente e provocam a desestabilização, o que pos-
de respeito com a criança, no lugar de uma relação autoritária ou mesmo sibilita a construção de novos saberes, constituindo, progressivamente, uma
permissiva; o respeito pela diversidade de hábitos, preferências, religiões rede significativa e integrada de conhecimentos. Trata-se de adotar estratégias
e etnias, favorecendo a percepção e a vivência dessa heterogeneidade. para as quais é necessário e conveniente recorrer a procedimentos múltiplos,
Dessa forma, a escola será o meio eficaz para que se construa a noção de assumindo, progressivamente, a complexidade das questões em estudo.
identidade pessoal e o sentimento de pertinência em suas relações sociais.
Atentos a essa perspectiva, optamos por uma concepção de educação que
É necessário, assim, que o educador, em sua prática pedagógica, esta- fomente a reflexão, a livre expressão e a produção de novos saberes por
beleça sólidos vínculos afetivos com as crianças, observe, esteja atento meio de atividades contextualizadas, vinculadas a competências e habilida-
ao mundo particular de cada uma delas, valorize e incentive a diversidade des necessárias para formar indivíduos capazes de compreender o mundo
cultural, a livre expressão do pensamento, possibilitando que construam que os cerca e nele se situarem de forma crítica e responsável, sendo agen-
um conceito cada vez mais respeitoso, confiante e saudável de si mesmas tes de sua transformação.
e do outro.
3. Didática
d) Independência
A didática organiza e orienta a prática educativa, em favor do desenvolvimento
Assim como queremos que as crianças argumentem e saibam justificar e
do processo de ensino e aprendizagem como um todo.
validar suas ideias, coordenando diferentes pontos de vista no momento
Desse modo, é preciso considerar os aspectos descritos a seguir.
da tomada de decisão, também almejamos que nossos alunos materiali-
zem suas ideias com progressiva independência. a) Organização do tempo didático
Ao fazer pelos alunos, o desafio proposto deixa de ser enfrentado, ao O professor tem diferentes formas de organizar seu tempo didático. Isso
mesmo tempo em que se declara, implícita ou explicitamente, que eles envolve o ato de planejar a modalidade mais adequada para que ocorra
não têm as condições para organizar, criar, explicar, revisar e avaliar, o determinada situação de aprendizagem. Quando a organização do tempo
– 23
prevê períodos mais curtos ou de periodicidade constante, pode-se orga- c) Organização social dos grupos
nizar o trabalho didático prevendo, por exemplo: Podemos organizar o grupo de alunos de diferentes formas, sempre tendo
• atividades permanentes: são desenvolvidas semanal ou quinzenal- como objetivo facilitar a troca de experiências e do conhecimento, enri-
mente, com o propósito de criar hábitos de leitura e pesquisa, propor quecendo os processos de aprendizagem e/ou facilitando a superação de
jogos educativos etc.; dificuldades.
• atividades ocasionais: ocorrem quando o professor, ou mesmo um Para a definição das modalidades de agrupamento é fundamental a ob-
aluno, leva para a sala de aula algo que julgou interessante socializar servação atenta do professor para, a partir daí, construir critérios para a
com o grupo (uma notícia, impressão sobre filmes, livros etc.). Tais escolha de uma delas, sem desvinculá-la da atividade que será proposta.
atividades também podem ocorrer quando o professor, por exemplo, Assim, o agrupamento dos alunos pode compreender diversas modalida-
considere valioso compartilhar um livro com os alunos ou levar um des, como a grande roda, a meia-lua ou U, duplas, trios, quartetos, grupos
convidado especial para conversar com a turma, mesmo que não tenha fixos ou móveis.
relação direta com o conteúdo que está sendo trabalhado; Quando a questão é superar obstáculos cognitivos, não há nada mais
• sequência didática: procedimento com as etapas encadeadas, visa a eficaz que combinar as atividades com propostas de agrupamento vol-
tornar mais eficiente o processo de aprendizagem. Tem como principal tadas para envolver, fazer emergir conhecimentos e favorecer a troca de
característica o desenvolvimento de um trabalho organizado de maneira experiências para confirmá-los, refutá-los e reconstruí-los tendo em vista
sistemática, com o propósito de facilitar a compreensão gradativa criar para ampliar a cultura.
de um conceito, um gênero textual ou outro objeto, desvinculado da
simples memorização ou fixação por meio de exercícios repetitivos. No 4. Avaliação
conjunto dessas propostas estão previstas atividades de antecipação A avaliação é vista como importante ferramenta institucional. Por meio
ou levantamento de conhecimentos prévios, leituras diversas, dela é possível identificar avanços e/ou resultados nos vários processos
compreensão, interpretação, análise, síntese, sistematização e de aprendizagem, como também fazer um levantamento de novas
generalização, contemplando eixos que estruturam os planos de aula necessidades, planejar e executar ações, elevando o padrão de qualidade
nas diferentes áreas do conhecimento; do atendimento aos alunos.
• projeto: prevê um período mais longo de trabalho e oferece aos Um processo de avaliação deve apresentar-se organizado, intencional
alunos inúmeras oportunidades de estabelecerem relações de ordem e absolutamente coerente com os princípios eleitos que fundamentam o
prática e/ou conceitual. Ao pensarmos em projeto, a participação dos projeto educacional, buscando, contínua e permanentemente, a participação
alunos na escolha do objeto de estudo é fundamental. Essa estratégia ativa de todos na tentativa de estabelecer uma estreita ligação entre ele e
contribui para envolvê-los no tema e na busca efetiva pelas respostas suas implicações na determinação de novas metodologias de trabalho. Para
ao questionamento que originou a proposta. Este é um recurso didático alcançarmos esse objetivo, a avaliação não pode ser um ato mecânico, mas
que mobiliza a turma e sugere uma disposição para o trabalho em grupo sim uma ação reflexiva, voltada para identificar níveis de aprendizagem dos
que só se constrói sobre uma intensa e produtiva interação entre todos. conteúdos desenvolvidos durante o bimestre. Assim, defendemos o emprego
Os temas transversais podem ser aqui amplamente contemplados. da avaliação formativa ou processual como uma das possibilidades mais
indicadas, uma vez que ela leva em conta o processo de construção do
b) Organização do espaço conhecimento e de formação do sujeito.
A organização do espaço, para todas as faixas etárias, deve propiciar a in- Faz-se necessário, então, criar estratégias diferenciadas para avaliar os
tegração dos alunos por meio de espaços alternativos em sala de aula ou alunos periodicamente, além de ter em mãos instrumentos que possam
fora dela, tendo como objetivo instigar a curiosidade, possibilitar a cons- acolher dados passíveis de reflexão pelos professores, de forma que eles
trução e a desconstrução de ideias ou produtos, o desenvolvimento da tenham condições de reconhecer e destacar os avanços, retrocessos e
independência, a conquista da autonomia e da identidade, com foco em resultados apresentados pela turma no decorrer do cotidiano escolar.
relações mais saudáveis. Para tanto, ela deve prever a disponibilidade Esse modelo de avaliação dá aos professores e alunos o lugar de protagonistas
democrática do conhecimento, facilitando o acesso a materiais diversos que ousam negociar no processo de construção de conhecimento por meio da
selecionados e atrativamente distribuídos. necessária interação discursiva que pode ser estabelecida nesse momento.
24 –
5. O papel do professor alunos e as novas informações que a eles forem apresentadas em diferentes
Ao docente cabe mediar os processos de aprendizagem, gestando o conflito suportes (textos, experiências, leitura de mapas, desafios diversos) geram a
que se instaura quando um conteúdo é problematizado, acompanhando construção de novos saberes.
como os alunos enfrentam, discutem, decidem, procedem e justificam suas Por meio dessa exploração, os alunos têm a oportunidade de (res)significar
descobertas. conceitos, estabelecer outras relações com o objeto de estudo, como resul-
Nessa interação de ideias e saberes, o professor é definitivamente um tado imediato da desacomodação das informações prévias, presentes nos
personagem insubstituível, porque é ele quem vai instigar o processo de sistemas de representação interna que previamente possuem.
descoberta, provocar a expressão do pensamento, relacionando-o ao assunto
em foco.
Nesse contexto, a problematização, concebida como procedimento Ampliação dos saberes
metodológico, e a didática da situação-problema são duas estratégias
fundamentais para que o professor possa desempenhar o papel de mediador
e, assim, contribuir efetivamente para que a escola desempenhe sua função Garantindo o espaço da discussão e organização de novos saberes, as ati-
social, que é, e será ainda por muito tempo, a de oferecer condições para vidades desta seção propõem aos alunos o uso efetivo – em novos e diver-
que os alunos aprendam de forma processual, significativa e real. sos contextos – das descobertas feitas anteriormente. Aqui entram em jogo
habilidades complexas como análise, aplicação, síntese e sistematização,
6. Estrutura da coleção fundamentais para que se amplie significativamente a apreensão do conteú-
Apresentamos a seguir as seções estruturantes nas quais as atividades do do proposto.
Caderno do aluno estão organizadas.
Cabe salientar que destacamos neste momento apenas as seções centrais,
que orientam essa organização em todas as áreas do conhecimento. Cer-
Produção de texto
tamente, os desdobramentos específicos que atendem às necessidades de
cada disciplina serão abordados, de forma específica, nas próximas páginas.
Assim, temos: As situações de produção de texto expressas nesta coleção foram elaboradas
a partir das possibilidades sugeridas pelas diversas áreas do conhecimento.
As propostas oferecem oportunidades para que os alunos reconheçam a
Suas experiências expressão escrita como forma legítima de comunicação, de interlocução,
despertando o interesse para seu uso e desenvolvendo as habilidades
de uso adequado da modalidade escrita, considerando sua legibilidade e
O objetivo desta seção é apresentar atividades que intencionalmente pro- função social.
vocam antecipações e levantam conhecimentos prévios dos alunos sobre o
assunto que será abordado. O foco é estimular o confronto e a socialização
de ideias entre os participantes do grupo. Por meio das previsões e hipóteses
expressas e compartilhadas, criam-se também a expectativa e o interesse
para a apresentação de conteúdos diversos.

Exploração e descoberta

Esta seção propõe investigações que ajudam os alunos a descobrir novos


aspectos do conteúdo em foco. O diálogo entre o conhecimento prévio dos
– 25
Apresentação e orientação para o desenvolvimento do trabalho pedagógico

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que A aprendizagem na escola apoia-se fundamentalmente no uso da
descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. linguagem, aqui compreendida não como instrumento de transmissão, e sim
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. como um processo de produção, num contínuo movimento de interação. Para
que possamos apresentar com clareza a proposta pedagógica de nosso material
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois didático, bem como os pressupostos teóricos e sua direta articulação com o
de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão
processo de aprendizagem da língua materna pelas crianças, é preciso retomar,
do mar, e tanto o seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
inicialmente, as competências específicas de língua portuguesa para o Ensino
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: Fundamental, contempladas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
– Me ajuda a olhar!
Fonte: GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Competências específicas de língua portuguesa
para o Ensino Fundamental
Professor
Este manual foi preparado com o objetivo de auxi­liá-lo a planejar suas 1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável,
aulas envolvendo as práticas sociais de leitura e escrita de modo a favorecer heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio
a formação de alunos leitores e escritores competentes. Aqui você encontrará de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que
fundamentos teóricos, objetivos das atividades propostas, indicações de pertencem.
encaminhamentos na apresentação de conteúdos, sugestões de ampliação das 2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de intera-
atividades que podem dinamizar sua aula e, ainda, sugestões de respostas às ção nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para
atividades propostas no Caderno do aluno. ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir
Esperamos que este material seja um aliado em seu dia a dia, acompa- conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autono-
nhando-o no cotidiano da sala de aula não apenas por facilitar seu planejamen- mia e protagonismo na vida social.
to, mas também por provocar a constante reflexão acerca da aprendizagem da 3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que cir-
leitura e da escrita, dando novos sentidos às ações pedagógicas comumente culam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão,
utilizadas. Porém, também entendemos que este manual não deve se esgotar autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar in-
em si mesmo: outras atividades e propostas de trabalho podem e devem ser formações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
incorporadas à sua prática.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude res-
Reforçando nosso princípio de que aprender é atuar ativamente na peitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
produção do conhecimento em um processo dinâmico de interação com o
mundo, desejamos a todos um excelente trabalho! 5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem
adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do
1. Objetivos gerais da área para o Ensino Fundamental discurso/gênero textual.
A linguagem é inseparável do homem e segue-o em todos os seus atos. 6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações
A linguagem é o instrumento graças ao qual o homem modela seu sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente
pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e
seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base ambientais.
última e mais profunda da sociedade humana. 7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de senti-
Louis Hjelmslev dos, valores e ideologias.
26 –
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, in- sobre o objeto, possam aprofundar e ampliar o conhecimento que têm sobre a
teresses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, língua por múltiplos caminhos, permitindo que lancem mão dos mais diversos
pesquisa, trabalho etc.). meios e modos de expressão. Faz-se, então, importante constatar que
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvol- [...] se a aprendizagem significativa é concebida como o estabelecimento de
vimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras relações entre significados, a organização do currículo e a seleção das ativida-
manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões des devem buscar outras perspectivas, de forma que o conhecimento seja visto
lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial trans- como uma rede de significados, em permanente processo de transformação: a
formador e humanizador da experiência com a literatura. cada nova interação, uma ramificação se abre, um significado se transforma,
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e fer- novas relações se estabelecem, possibilidades de compreensão são criadas.2
ramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos pro- Nessa perspectiva, compartilhamos nossa concepção de que no processo –
cessos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e não linear – que contempla uma aprendizagem significativa, as relações cogniti-
realizar diferentes projetos autorais. vas e afetivas existentes entre os interlocutores nele envolvidos devem implicar
BRASIL. Ministério da Educação. interação, percepção das diferenças, múltiplos caminhos e a busca constante
Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, DF, 2017. pelo conhecer: da parte do aluno – sujeito da ação pedagógica – e do professor.

Como se pode notar, as práticas de uso da linguagem no espaço escolar 2. O texto como unidade de ensino/aprendizagem
devem constituir-se em objeto de reflexão e análise, de modo que se Hoje sabemos que aprender a ler e a escrever, tornar-se alfabetizado, não
construam, progressivamente, categorias explicativas de sua organização significa apenas adquirir a habilidade de codificar em língua escrita (escrever)
e funcionamento. e a de decodificar a língua escrita (ler); é preciso mais do que isso; é preciso,
Espera-se, assim, que, ao longo dos nove anos do Ensino Fundamental, fundamentalmente, apropriar-se da escrita, isto é, fazer uso das práticas sociais
os alunos adquiram e ampliem progressivamente uma competência em relação de leitura e escrita, articulando-as às práticas de interação comunicacional. Isso
à linguagem que lhes possibilite atuar com segurança nas diversas situações significa que não basta a alfabetização3, é preciso atingir o letramento4.
comunicativas nas quais se inserem, ter acesso aos bens culturais e alcançar Essa apropriação envolve, por parte dos alunos, aprendizagens muito espe-
a participação plena no mundo letrado, ampliando as possibilidades de cíficas, já que a língua é um processo de interação entre sujeitos, cujo sistema
participação social no exercício da cidadania. discursivo se organiza no uso e para o uso, sempre de maneira contextualizada,
Sabemos que as crianças, curiosas por natureza, envolvem-se com dos diferentes textos, orais ou escritos. Por isso, um ensino de Língua Portu-
entusiasmo em situações que as desafiam a explorar o mundo que as cerca. guesa que vise ao letramento, isto é, ao aperfeiçoamento da prática social da
Por isso, é importante que a ação pedagógica voltada à aproximação da interação linguística, através do desenvolvimento das habilidades do aluno de
criança à cultura letrada promova a participação dos alunos em práticas de falar e ouvir, escrever e ler, em diferentes situações discursivas, deve ter o texto
leitura e escrita no cotidiano da sala de aula, em momentos nos quais eles como unidade básica de ensino.
possam interagir com esse objeto de conhecimento, observando, construindo e Temos, assim, como objetivo central de nossa proposta pedagógica, de-
reelaborando as representações que já possuem sobre esse sistema. senvolver, nos alunos, habilidades que os capacitem a interagir com práticas
Quando compreendemos os processos pelos quais se aprende a ler e sociais de leitura e de escrita e delas, progressivamente, se apropriarem.Desse
a escrever, reconhecemos que essa apropriação é fruto da reflexão sobre a
natureza das relações entre fala e escrita, da construção de hipóteses sobre 2
Fonte: SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Orientações curriculares e proposição de ex-
o funcionamento da língua, bem como da compreensão de que experiências pectativas de aprendizagem para o Ensino Fundamental – Ciclo 1 – 1.o a 5.o ano. São Paulo: SME / DOT,
2007. p. 21.
anteriores e vivências pessoais dos alunos são elementos indispensáveis na 3
Alfabetização
promoção de uma aprendizagem realmente significativa.
Ação de ensinar/aprender a ler e a escrever.
Convém destacar que tal aprendizagem pressupõe, de sua parte, profes- 4
Letramento
sor, um caráter dinâmico de atuação, o que implica garantir a seus alunos um Estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas so-
espaço autêntico de conhecimento partilhado, no qual, a partir da reflexão/ação ciais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive. (Magda Soares)

– 27
modo, entendemos que participar de situações de aprendizagem nas quais o • Relacionar o gênero à situação comunicativa e ao suporte em que circu-
texto – em seus diferentes tipos e gêneros – seja o mediador das interações é la originalmente.
a tônica do processo de ensino/aprendizagem da língua materna. A construção
de comportamentos leitores e escritores está, desse modo, intimamente relacio- • Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências,
nada à prática de situações de leitura e de escrita que sejam relevantes e que crenças e valores.
promovam uma real e intensa reflexão sobre a língua escrita. • Recuperar informações explícitas em um texto e inferir o implícito, em um
Fundamentando-se nas concepções de língua e letramento aqui expostas, movimento dinâmico de construção do sentido do texto, atribuindo significa-
nosso material tem como finalidade do trabalho a expansão das possibilidades dos a textos de gêneros variados.
do uso da linguagem. Nesse sentido, toda capacidade a ser desenvolvida deve
estar relacionada às quatro habilidades linguísticas básicas: falar, escutar, ler e • Apreciar o momento de leitura de histórias pelo professor, com diferen-
escrever. Para tanto, contemplamos abaixo os objetivos de aprendizagem para tes propósitos.
este período didático.
• Ler, com autonomia e fluência, textos dos gêneros previstos para esse seg-
2.1. Prática de escuta e produção oral mento, usufruindo dessas leituras.
• Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção, emitindo • Fazer uso de estratégias de leitura (seleção, antecipação, decodificação,
comentários sobre os temas tratados, formulando perguntas, respeitando inferência, verificação).
a opinião dos colegas e estabelecendo conexões com os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e valores. • Inferir o sentido das palavras e expressões a partir do contexto ou selecio-
• Recontar textos pertencentes a diferentes gêneros textuais5 (orais e escri- nar a acepção formal mais adequada.
tos), apropriando-se das características do texto-fonte. • Colocar em ação diferentes modalidades de leitura em função do texto
• Apreciar textos lidos, declamados e dramatizados. e dos propósitos de leitura: ler para buscar uma informação, ler para se
entreter, ler para aprender, ler para se divertir, emocionar-se, surpreen-
• Ouvir, com atenção, textos lidos ou contados, estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. der-se etc.
• Comentar, explicar e opinar a respeito de temas pesquisados em diferentes • Confrontar ideias, opiniões e interpretações advindas do texto.
fontes, mídias e suportes, estabelecendo conexões com os conhecimentos • Apropriar-se das características discursivas, convenções e estruturas lin-
prévios, vivências, crenças e valores. guísticas de cada gênero textual estudado.
• Compreender instruções orais para executar ações pertinentes. • Desenvolver o comportamento leitor.
• Desenvolver a capacidade relacionada ao uso e adequação da fala a
diferentes situações comunicativas próximas às práticas sociais reais, 99 Ao professor caberá, ainda:
produzindo, dessa maneira, textos orais de diferentes gêneros. • Favorecer a integração do trabalho de leitura com conteúdos explora-
99 Ao professor caberá, ainda: dos nas demais áreas, adotando uma postura interdisciplinar, promo-
• Propor situações nas quais os alunos desenvolvam as habilidades próprias vendo a interação entre as disciplinas ou áreas do saber em diferentes
de escuta e planejamento da fala. níveis de complexidade.
2.2. Prática de leitura 2.3. Prática de escrita
• Ler, com a ajuda do professor, textos verbais, não verbais e multimodais, • Produzir textos a partir de modelos e/ou espontâneos, levando em conta o gênero
apoiando-se em conhecimentos sobre o tema do texto, as características de e o seu contexto de produção.
seu portador, do gênero e do sistema de escrita. • Escrever textos de autoria individualmente, em duplas e em situações de
escrita coletiva.
5
Gêneros textuais
Textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sociais • Reescrever textos de gêneros previstos para esse período didático ou
e comunicativas definidas por conteúdo, estilo, propriedade funcional. São gêneros textuais: carta, ditá-los para o professor ou colegas, considerando as ideias principais do
romance, contos de fadas, bilhete, telefonema etc. texto-fonte.
28 –
• Compreender que a língua escrita e a língua oral não se diferenciam de 3. Uma palavra sobre a literatura infantil
forma absoluta e que, entre textos orais e escritos, há semelhanças e Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, sem dúvida, o livro.
diferenças, dependendo do gênero, do contexto de uso, da situação de Os outros são extensões de seu corpo.
interação. O microscópio, o telescópio, são extensões da vista; o telefone é extensão
• Desenvolver o comportamento de ‘escritor’: planejar o que escreve, escolher da voz; temos o arado e a espada, extensões do braço.
o gênero, o suporte em função do destinatário, revisar o texto etc. Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.
• Participar de situações de revisão e editoração de textos coletivamente ou em Jorge Luís Borges
parceria com os colegas, com o intuito de aprimorá-los, focalizando os aspectos A BNCC apresenta, de maneira consistente, a importância da educação
estudados nas atividades de análise e reflexão sobre a língua. literária na formação integral do indivíduo e a insere no campo de atuação
• Escrever observando as convenções da escrita, de acordo com as regularidades artístico-literário, além de expressá-la nas habilidades descritas em todos os
ortográficas trabalhadas no período. anos do Ensino Fundamental. Na descrição das competências específicas para
língua portuguesa, o documento destaca:
• Utilizar procedimentos autônomos de consulta para conhecer a grafia
correta das palavras. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento
do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações
99 Ao professor caberá, ainda: artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário
• Promover a reflexão a respeito das escolhas linguísticas utilizadas pelo autor. e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da
experiência com a literatura.
2.4. Análise e refl exão sobre a língua
Nesse sentido, reafirmamos que nossa intenção ao trabalhar literatura
• Identificar possíveis elementos constitutivos da organização interna dos gê-
infantil nos anos iniciais do Ensino Fundamental é expandir o universo
neros previstos para o período. de expectativas do leitor, ampliar sua visão de mundo, “visitar” novas
• Distinguir a fala da personagem do enunciado do narrador. culturas, espaços e tempo, oferecendo às crianças títulos de reconhecida
• Localizar palavras e expressões que marcam a progressão temporal e es- qualidade literária que, mesmo ainda não sendo possível aos alunos lê-los
pacial no texto e as que estabelecem as relações de causalidade entre os autonomamente, serão apreciados por meio da leitura oral do professor,
acontecimentos narrados/relatados. garantindo momentos em que este, atuando como modelo de leitor, estará
• Examinar o uso de recursos gráficos utilizados no texto como produtores de despertando nas crianças o prazer pela leitura, além de promover a discussão
sentido nele. sobre os mais diversos temas abordados nas obras.
Colocar os alunos passivamente diante de textos, imaginando que, assim,
• Pontuar de maneira coerente os textos narrativos, especialmente os trechos
aprenderão sobre a linguagem e passarão a ler, é uma visão reducionista e dis-
que exprimem diálogos. tante do que se propõe para um trabalho consistente com a leitura. Do mesmo
• Refletir sobre a natureza das convenções ortográficas compreendendo, modo, apenas a aquisição do sistema alfabético de escrita6 não garante a leitura
progressivamente, suas regras de funcionamento. e a participação da criança em práticas sociais. É preciso mais! As competências
99 Ao professor caberá, ainda: dos alunos em geral para participar de situações de leitura estão diretamente
• Fazer com que as crianças ampliem e aprofundem as suas compreensões relacionadas ao desenvolvimento de atividades de leitura – pelo professor e pelo
em torno dos princípios que regem o sistema ortográfico de escrita. próprio aluno – de textos de gêneros variados e com diferentes propósitos. So-
mente com essa oferta e a segura atuação do professor, os alunos desenvolverão
Vale lembrar que o desenvolvimento da capacidade de ler e escrever não é um comportamento leitor, condição que, entre outras, permite que construam sen-
um processo que se encerra quando o aluno domina o sistema de escrita, mas tidos aos textos e conquistem, progressivamente, a autonomia de leitura.
se prolonga por toda a vida, com a crescente possibilidade de participação nas Sem dúvida, o trabalho com a leitura é responsabilidade de todos os profis-
práticas que envolvem o uso cotidiano dessas modalidades. Por essa razão, sionais que atuam na Educação. A escola, assim, deve permitir ao aluno o acesso
entendemos que as aulas de Língua Portuguesa devem promover – sempre – a aos livros em horários e espaços determinados ao longo da organização escolar.
articulação das práticas de leitura e escrita, bem como as de reflexão sobre a 6
Sistema alfabético de escrita
língua, sem perder de vista duas dimensões que nos parecem fundamentais Momento em que a criança estabelece relação entre fala e escrita, ora utilizando uma letra para
nesse processo: a discursiva e a linguística. cada sílaba, ora utilizando mais letras.
– 29
A formação de uma biblioteca de sala, além do uso da biblioteca escolar, é SAIBA MAIS
absolutamente necessária em qualquer período didático, já que ela apresenta
às crianças as diferentes funções que o texto escrito assume em nossa socie- Literatura para crianças e jovens:
dade: ler para se divertir, se emocionar, estudar, para sentir um “pouquinho de
A formação do leitor literário
medo”, sonhar, entre outras.
É importante destacar que, nessa fase, a criança tem extrema capacidade José Nicolau Gregorin Filho (USP)
para entender narrativas orais e uma reduzida capacidade para entender narra- Para discutir a literatura para crianças e jovens, é importante que
tivas lidas por ela própria. Portanto, leia para seus alunos! E muito, se possível, se percebam as diferentes concepções de infância e juventude que se en-
diariamente! Basta que você se programe: narrativas mais longas podem ser contram pelo mundo. Essas diferentes concepções podem ser verificadas
lidas em capítulos diários; crie um clima de mistério para as histórias de suspen-
quando se propõe uma visão dessas etapas do amadurecimento humano
se, dramatize as histórias de aventura, enfim, torne viva a sua leitura.
através do tempo, ou mesmo quando se observam diferentes culturas num
Teberosky e Colomer (2003) sugerem que a leitura de livros infantis para as
mesmo recorte temporal; por isso, a utilização do termo concepção torna-
séries iniciais do Ensino Fundamental seja realizada da seguinte forma:
-se mais viável do que conceito, em razão de o último trazer uma ideia mais
1. Narrativa ou leitura de histórias uma ou mais vezes por semana, com a fechada do que o primeiro.
possibilidade de apoio material (marionetes etc.) e de atividades prévias ou Quando se estuda a produção literária para crianças, nota-se que,
posteriores por parte de todo o grupo. antes do século XVIII, havia uma separação bastante nítida desse público.
2. Narrativa de um capítulo semanal de uma história longa (por exemplo, As As crianças pertencentes às altas classes sociais eram alfabetizadas e liam
aventuras de Pinóquio, O patinho feio, O Gato de Botas etc.). os grandes clássicos da literatura, orientadas que eram por seus pais e pre-
3. Leitura em voz alta por parte do docente, duas ou três vezes ao dia. ceptores; já as crianças das classes mais populares não tinham acesso à
4. Leitura coletiva de histórias com cada criança acompanhando em seu pró- escrita e à leitura, portanto, tomavam contato com uma literatura oral e man-
prio livro. tida pela tradição de seu povo. Percebe-se, dessa maneira, a inexistência
5. Exploração ou leitura individual ou em duplas, em um tempo crescente ao da chamada literatura infantil, pois, oral ou escrita, clássica ou popular, a
longo do curso, que pode ocupar de cinco minutos a meia hora. O tempo literatura veiculada para adultos e crianças era exatamente a mesma.
pode aumentar se a atividade integrar a visita ao “cantinho da biblioteca” e Desde a segunda metade do século XVIII, as sociedades começam
incluir, também, o empréstimo de livros. um processo de industrialização, novas classes sociais surgem. Valores são
6. Um horário reservado para “compartilhar livros” em que as crianças que descartados em detrimento de outros novos que despontavam com o pode-
assim desejarem expliquem, apresentem ou leiam fragmentos de livros que rio econômico de uma classe emergente: a burguesia.
elas já leram ou estejam lendo. Nessa sociedade, sedenta de novos tipos de conhecimento, edu-
7. Realização de entrevistas semanais ou quinzenais, nas quais cada aluno, cação, métodos e técnicas movidas pelo poder econômico, iniciam-se as
individualmente, falará ao professor sobre os livros que têm olhado ou lido. adaptações de clássicos da literatura como Cinderela, As mil e uma noites e
8. Edição de histórias, poemas, temas documentais etc. escritos, ditados, ou Fábulas de Esopo, além de uma gama de histórias que tiveram a sua origem
desenhos que sejam incorporados à biblioteca de aula, enviados às famí- em classes intelectualizadas ou populares, essas últimas mantenedoras das
lias, a outras salas de aula etc. novelas de cavalaria e de uma infinidade de contos ainda reeditados para as
9. Atividades de fomento da capacidade crítica sobre os livros: classificá-los por crianças deste século XXI.
gêneros nas prateleiras, atribuir-lhes um grau de dificuldade na sua leitura Por meio de uma interpretação mais apurada desses textos carac-
pessoal etc. terizados como literatura infantil, verifica-se que eles são portadores de uma
estrutura profunda, com temáticas que contêm valores humanos, já que os
Queremos ainda destacar a importância da leitura de histórias para e com
valores sobre os quais as sociedades são construídas não são infantis, adul-
as crianças. Quanto mais elas ouvem essas narrativas, mais enriquecido se tor-
tos ou senis, são humanos, atemporais e fazem parte do imaginário cultural
na seu imaginário. O que queremos é fazer com que os alunos percebam como
é bom entregar-se ao texto, consolidando, assim, uma relação positiva com a de uma sociedade, renovando-se e acrescentando elementos que são cons-
leitura. No decorrer das orientações dadas neste manual, apresentaremos su- truídos num processo histórico e dialógico. Referência ao Percurso Gerativo
gestões alinhadas ao tema e/ou ao gênero trabalhado. de sentido do Projeto Semiótico Greimasiano.

30 –
SAIBA MAIS SAIBA MAIS

Estudar literatura infantil é (da mesma maneira como se fala da lite- Pensando nesse quadro, quais critérios adotar para a análise de um livro
ratura de um modo geral) explorar um determinado tipo de texto relacionan- de literatura para a criança de hoje, que vive imersa num emaranhado de
do-o com as práticas sociais que foram se impondo nas comunidades e, nes- linguagens que as novas tecnologias trouxeram?
te caso específico de texto, na educação das novas gerações, principalmente
após a segunda metade do século XIX, época em que a escola toma o seu lu- Alguns critérios importantes podem ser:
gar definitivo como grande responsável pela educação das novas gerações.
O quadro a seguir pretende demonstrar, de maneira breve, dois mo- a) Adequação ao tipo de leitor: verificar a competência linguística e
mentos dessa literatura no Brasil: textual da criança, isto é, como é a sua desenvoltura no que se refere à lei-
tura da palavra escrita. Daí a importância da dimensão do texto verbal, da
PARADIGMAS TRADICIONAIS PARADIGMAS EMERGENTES
maior ou menor quantidade de textos visuais, da diagramação, do tamanho
individualismo e intelectualismo individualismo consciente da fonte utilizada e até da quantidade de páginas.
obediência absoluta antigas hierarquias b) Relação do texto verbal como o texto visual: na análise do texto
em desagregação verbal, verificar utilização da palavra como arte, pois o texto literário não deve
moral dogmática moral “virtual” ser tratado como mero conteúdo escolar ou ligado somente à discussão de
temas transversais sugeridos por órgãos legisladores. Ou seja, é necessário
preconceitos luta contra preconceitos
analisar como a temática foi desenvolvida por meio da utilização artística da
linguagem literária mimética linguagem literária como invenção palavra; as figuras empregadas e as possibilidades de construção de ima-
gens que o texto pode propiciar, além da relação do texto com a sociedade e
PARADIGMAS TRADICIONAIS PARADIGMAS EMERGENTES os valores subjacentes a ela.
criança como criança como Quanto à análise do texto visual, verificar se ele expande as possibilidades
adulto em miniatura ser em formação de interpretação do texto verbal, pois engana-se quem acredita ser a visua-
exclusão busca pela inclusão lidade do texto para crianças uma simples ilustração.
leitura do conteúdo visando à leitura das múltiplas linguagens c) Possibilidade de atividades de leitura com a utilização da obra: os
aquisição do padrão culto e à visando à construção de um sujeito educadores devem ficar atentos às atividades desenvolvidas com a leitura li-
apropriação de valores agente na sociedade terária, pois cada tipo de texto e cada livro podem oferecer uma variedade de
opções que vão muito além de testes de verificação de leitura ou atividades
LITERATURA COMO LITERATURA COMO
de desenho de personagens. As atividades de leitura de uma obra literária
RECURSO PEDAGÓGICO ARTE
devem ser pensadas de maneira a proporcionar uma visão mais ampla do
Ou seja, um tipo de texto que nasceu num ambiente escolar que privile- mundo e precisam de diversificação para que a criança perceba que cada
giava o conteúdo e tinha necessidade de imitar padrões educacionais euro-
obra pode trazer novas vivências de caráter estético.
peus, e, entre eles a literatura canônica.
Importante mencionar que, quando se fala da atualidade, citam-se alguns d) Imagens estereotipadas e preconceituosas que porventura es-
paradigmas emergentes, pois a sociedade contemporânea vive num constante tejam presentes na obra: como a diversidade étnica e cultural da socie-
processo de destruição de antigos paradigmas, sem ter algo definitivamente dade é mostrada no livro? Há elementos que possibilitem discussões sobre
estruturado para ocupar o lugar dessas antigas concepções. Evidente que a li- tantas diferenças existentes no mundo? A literatura deve trazer para o alu-
teratura infantil ainda é utilizada em larga escala pela escola! Claro que ela ain- no toda a riqueza das diferenças encontrada na sociedade e a possibili-
da traz e sempre trará valores morais, o que se pode perceber é que a exem- dade de um caminhar mais tranquilo em meio às riquezas proporcionadas
plaridade antes utilizada dá lugar a vários questionamentos sobre a conduta
pelas diferenças.
dos indivíduos e das instituições no fazer social diário de uma comunidade.
– 31
No início da apresentação de cada unidade que compõe o Caderno do aluno,
e) Construção da obra para uma concepção de criança como um
você encontrará uma relação de títulos relacionados ao tema em destaque e que
ser em formação e, desse modo, entender que os textos literários são im-
poderão ser indicados para leitura individual ou em classe.
portantes para a educação do olhar, contribuindo para a formação de indiví-
duos que consigam entender a arte como uma das inúmeras possibilidades
de comunicação e interação com o mundo. 4. Avaliação das aprendizagens dos alunos
Partindo dessas breves considerações, o que se propõe é que a literatura A abordagem que sugerimos para a avaliação parte do pressuposto de que
seja mostrada à criança e ao jovem como uma expressão artística capaz ela não deve ser vista como um “acerto de contas”, um registro burocrático de
de trazer valiosas contribuições para a vida, não como mais uma ativida-
resultados, mas como mais uma possibilidade de auxiliar os alunos a construí-
de escolar, mas como uma possibilidade de prazer, assim como o cinema,
rem aprendizagens.
o teatro e a música. Afinal, a literatura também é um fazer artístico, uma
expressão de arte muito especial para ser lembrada simplesmente como A avaliação assume, assim, uma importante dimensão formadora e orienta-
avaliação escolar. dora do processo de aprendizagem. É fonte de informação para a formulação de
práticas pedagógicas pontuais e eficientes, assegurando ações focalizadas em
Garantir às crianças o lugar da literatura no que ela tem de eterno, novo, progressões e em demandas adequadas de intervenções necessárias a seus
mágico e provocativo é ampliar as possibilidades de vida para muito além da avanços. O professor deve, então, adotar critérios ou indicadores flexíveis o bas-
superfície, do real. No indispensável livro Como e por que ler os clássicos tante para garantir que terá em mãos o resultado real de seu trabalho pedagó-
universais desde cedo, Ana Maria Machado observa: gico para, a partir daí, regular sua ação.
Todo o cidadão tem o direito de ter acesso à Literatura e de descobrir como Seja qual for sua ação avaliativa, é necessário que se coloque, sempre,
partilhar de uma herança humana comum. Prazer de ler não significa apenas como mediador efetivo dessas situações, seja auxiliando seus alunos a com-
achar uma história divertida ou seguir as peripécias de um enredo empolgante preenderem os enunciados dos exercícios, seja dosando o tempo de aplicação
e fácil – além dos prazeres sensoriais que compartimos com outras espécies,
das atividades, sem perder de vista que a avaliação, em si, também é um ato
existe um prazer puramente humano, o de pensar, decifrar, argumentar,
interativo de aprendizagem.
raciocinar, contestar, enfim: unir e confrontar ideias diversas. E a literatura é uma
das melhores maneiras de nos encaminhar para esse território de requintados A avaliação é um processo formativo contínuo. Por essa razão, é fundamen-
prazeres. Uma democracia não é digna desse nome se não proporcionar a tal que os instrumentos que a constituem forneçam-lhe subsídios para identi-
todos o acesso à leitura de literatura. ficar não apenas os objetivos que foram atingidos, mas também aqueles que
O tratamento que damos ao trabalho com a literatura infantil amplia e com- precisam ser revistos e replanejados, para que os alunos continuem aprenden-
plementa os objetivos expressos no item “Práticas de leitura”. Entendemos a do, progressivamente.
literatura como arte, como fruição estética e, por essa razão, propiciamos um Com a intenção de auxiliá-lo nessa importante tarefa, apresentamos, a se-
intenso e sistematizado contato dos alunos com textos clássicos da literatura guir, uma sugestão de planilha bimestral de avaliação continuada, voltada para a
infantil universal, especialmente no que se refere a ler para apreciar/fruir e para aprendizagem dos alunos. Esse material lhe será util na medida em que o auxiliará
conhecer, caminho para a ampliação do repertório e formação do leitor literário. na observação dos avanços obtidos pelos alunos em relação às expectativas de
Nossa intenção é expandir o universo de expectativas do leitor, ampliar aprendizagem previstas para cada período didático. Com base nesse registro, você
sua visão de mundo, “visitar” novas culturas, espaços e tempos, oferecendo às poderá orientar-se na revisão de seu planejamento, reconduzir rumos, sempre com
crianças títulos de reconhecida qualidade literária que, mesmo ainda não sendo a intenção de aproximar-se ao máximo dos objetivos previamente traçados.
possível aos alunos lê-los autonomamente, serão apreciados por meio da leitura
Esclarecemos que as expectativas de aprendizagem previstas nessa pla-
oral do professor, garantindo momentos em que este, atuando como modelo de
leitor, estará despertando nas crianças o prazer pela leitura, além de promover a nilha estão alinhadas às habilidades de leitura, escrita e comunicação oral pro-
discussão sobre os mais diversos temas abordados nas obras. postas no material e podem ser observadas no desenvolvimento dos alunos
durante a realização das atividades, em todos os bimestres.
Sugerimos que a leitura dos títulos selecionados seja feita na escola, com a
parceria do professor. Neste manual, você obterá orientações que visam orientar Empenhe-se em utilizar este material e fique à vontade para fazer os ajus-
essa dinâmica. tes necessários a fim de adequá-lo às necessidades de seu grupo de alunos.
32 –
Ensino Fundamental (do 2.o ao 5.o ano)
Programa de Avaliação Contínua – PAC
Critérios a serem observados na aprendizagem do aluno – Língua Portuguesa

Aluno(a):_____________________________________________________________ 3.o ano / 1.o bimestre    Valor total

Comunicação oral Leitura Escrita


Participa das
Participa de Infere o
Narra histórias Compreende propostas de Escreve
situações de Lê textos significado de Produz textos
conhecidas e o sentido de reescrita e observando as
intercâmbio Demonstra de gêneros palavras ou dos gêneros
relata os Participa de mensagens revisão de convenções
oral, formulando compreensão previstos para expressões pelo previstos para o
acontecimentos, maneira atenta orais e textos, da escrita, de
perguntas, de textos lidos/ o período contexto ou período,
Habilidades mantendo o das situações escritas das considerando acordo com as
estabelecendo ouvidos quando didático, com seleciona a utilizando
encadeamento de leitura quais é os aspectos regularidades
conexões com questionado(a) crescente acepção mais recursos da
dos fatos e sua coletiva. interlocutor estudados ortográficas
conhecimentos oralmente. autonomia e adequada em linguagem
sequência direto ou na análise e trabalhadas
prévios fluência. verbete de escrita.
cronológica. indireto. reflexão sobre no período.
e vivências. dicionário.
a língua.

Unidade 1

0,4 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,4

Unidade 2

0,4 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,4

Execução das lições de casa e


trabalhos extras.
1,0

– 33
Ensino Fundamental (do 2.o ao 5.o ano)
Programa de Avaliação Contínua – PAC
Critérios a serem observados na aprendizagem do aluno – Língua Portuguesa

Aluno(a):_____________________________________________________________ 3.o ano / 2.o bimestre    Valor total

Comunicação oral Leitura Escrita


Participa de Participa das
situações de Narra histórias propostas Escreve
Lê textos
intercâmbio conhecidas Demonstra de reescrita Reconhece observando as
Participa de gêneros Recupera Produz textos Reconhece
oral, ouvindo e relatos de compreensão e revisão a função convenções
de maneira previstos para informações de autoria, a noção de
com atenção, acontecimentos, de textos de textos, expressiva da escrita, de
atenta das o período explícitas no utilizando parágrafo
Habilidades manifestando mantendo o lidos / ouvidos considerando da pontuação acordo com as
situações didático, com texto e infere recursos da e seus
experiências, encadeamento quando os aspectos nos textos regularidades
de leitura crescente os sentidos linguagem critérios de
ideias e dos fatos e questionado(a) estudados que lê e ortográficas
coletiva. autonomia e implícitos. escrita. agrupamento.
opiniões de sua sequência oralmente. na análise e escreve. trabalhadas
fluência.
forma clara cronológica. reflexão sobre no período.
e ordenada. a língua.

Unidade 3

0,5 0,4 0,4 0,5 0,5 0,4 0,5 0,4 0,3 0,3 0,3

Unidade 4

0,5 0,4 0,4 0,5 0,5 0,4 0,5 0,4 0,3 0,3 0,3

Execução das lições de casa e


trabalhos extras.
1,0

34 –
Ensino Fundamental (do 2.o ao 5.o ano)
Programa de Avaliação Contínua – PAC
Critérios a serem observados na aprendizagem do aluno – Língua Portuguesa

Aluno(a):_____________________________________________________________ 3.o ano / 3.o bimestre    Valor total

Comunicação oral Leitura Escrita


Participa de Participa das
situações de Narra histórias propostas Escreve
Lê textos (Re)escreve
intercâmbio conhecidas Demonstra Recupera Produz de reescrita observando as
Participa de gêneros contos, levando Reconhece
oral, ouvindo e relatos de compreensão informações textos de e revisão convenções
de maneira previstos para em conta as a função
com atenção, acontecimentos, de textos explícitas autoria, de textos, da escrita, de
atenta das o período características expressiva da
Habilidades manifestando mantendo o lidos / ouvidos no texto e utilizando considerando acordo com as
situações didático, com próprias do pontuação nos
experiências, encadeamento quando infere os recursos da os aspectos regularidades
de leitura crescente gênero e seu textos que lê e
ideias e dos fatos e questionado(a) sentidos linguagem estudados ortográficas
coletiva. autonomia e contexto de escreve.
opiniões de sua sequência oralmente. implícitos. escrita. na análise e trabalhadas no
fluência. produção.
forma clara e cronológica. reflexão sobre a período.
ordenada. língua.

Unidade 5

0,4 0,4 0,4 0,4 0,5 0,4 0,5 0,4 0,4 0,4 0,3

Unidade 6

0,4 0,4 0,4 0,4 0,5 0,4 0,5 0,4 0,4 0,4 0,3

Execução das lições de casa e


trabalhos extras.
1,0

– 35
Ensino Fundamental (do 2.o ao 5.o ano)
Programa de Avaliação Contínua – PAC
Critérios a serem observados na aprendizagem do aluno – Língua Portuguesa

Aluno(a):_____________________________________________________________ 3.o ano / 4.o bimestre    Valor total

Comunicação oral Leitura Escrita


Participa de
situações de Narra histórias Participa das Escreve
Lê textos (Re)escreve
intercâmbio conhecidas Recupera Produz propostas de Reconhece observando as
Demonstra Participa de gêneros textos, levando
oral, ouvindo e relatos de informações textos de reescrita e a função convenções
compreensão de maneira previstos para em conta as
com atenção, acontecimentos, explícitas autoria, revisão de textos, expressiva da escrita, de
de textos lidos / atenta das o período características
Habilidades manifestando mantendo o no texto e utilizando considerando os da pontuação acordo com as
ouvidos quando situações didático, com próprias do
experiências, encadeamento infere os recursos da aspectos estudados nos textos regularidades
questionado(a) de leitura crescente gênero e seu
ideias e dos fatos e sentidos linguagem na análise e que lê e ortográficas
oralmente. coletiva. autonomia e contexto de
opiniões de sua sequência implícitos. escrita. reflexão sobre a escreve. trabalhadas no
fluência. produção.
forma clara e cronológica. língua. período.
ordenada.

Unidade 7

0,5 0,4 0,4 0,5 0,5 0,4 0,5 0,4 0,3 0,3 0,3

Unidade 8

0,5 0,4 0,4 0,5 0,5 0,4 0,5 0,4 0,3 0,3 0,3

Execução das lições de casa e


trabalhos extras.
1,0

36 –
5. Estrutura do material
Como já salientamos, as atividades propostas em nosso material buscam
Suas experiências
considerar e respeitar a diversidade de saberes, valorizando os conhecimentos
prévios dos alunos, em um contexto favorável à aprendizagem. Os conteúdos a
serem desenvolvidos articulam-se em torno dos objetivos gerais e específicos já
citados aqui e estão organizados da forma descrita a seguir. Atividade inicial
Atividades diferenciadas que favorecem antecipações e levantamento de
5.1. Manual do professor
conhecimentos prévios sobre o tema da Unidade. Por meio das previsões e
Neste manual são encontrados, além dos fundamentos teóricos que
hipóteses levantadas e compartilhadas, cria-se também a expectativa para a
orientaram a elaboração desta coleção, os objetivos das atividades propos-
apresentação de conteúdos diversos, aproximando os alunos do gênero textual
tas, indicações de encaminhamentos na apresentação dos conteúdos e su-
em foco, bem como das atividades de análise e reflexão sobre a língua. Neste
gestões de ampliação das atividades que podem dinamizar sua aula, com a
manual você encontrará o encaminhamento que propomos para essas ativida-
intenção de aprofundar e sistematizar os conteúdos propostos, bem como
encaminhar seus possíveis desdobramentos, adequando-os, é certo, à rea- des, bem como a descrição de materiais que, eventualmente, serão necessá-
lidade de sua turma. Apresentamos, ainda, sugestões de respostas às ativi- rios para viabilizar a execução da atividade pretendida.
dades propostas no Caderno do aluno e de exercícios para serem realizados
no caderno pautado.
Exploração e descoberta
5.2. Material do aluno
• Um Caderno bimestral, contendo as propostas de atividades e lições
de casa.
Hora do texto
• Uma pasta de produções de textos anual (para acondicionar os textos pro-
A leitura contempla um trabalho ativo de construção do significado do tex-
duzidos no decorrer do ano).
to, atribuindo-lhe sentido. É uma relação ativa de produção de conhecimento
• Um caderno pautado. que tem no texto – oral e escrito – sua unidade fundamental de significação.
Os conteúdos propostos no material apoiam-se em quatro grandes eixos As estratégias de leitura adotadas – silenciosa, oral pelo professor e/ou aluno,
que se articulam no processo de ensino e aprendizagem da língua: o uso das dramatizada, compartilhada etc. – devem ser trabalhadas sempre com o firme
práticas de linguagem oral – fala e escuta –, leitura, linguagem escrita e propósito de favorecer a construção de sentido, aprimorando, assim, a compe-
análise e reflexão sobre a língua. tência leitora.
Tendo em vista a organização didática desse processo, optamos por
Troca de ideias
distribuir as atividades propostas em diferentes seções ao longo de cada unidade
de trabalho. Cabe salientar que não há rigidez na sequência de apresentação É um momento privilegiado para estimular a troca de ideias, o levantamento
dessas seções; sua abordagem é cíclica, sendo retomadas sempre que de conhecimentos prévios, com a intenção de levar o aluno a relacionar seus
necessário. Nesse sentido, entendemos que, no trabalho com a linguagem e conhecimentos anteriores com os conteúdos apresentados. A abordagem das
suas especificidades, é natural que haja grande fluidez e sobreposição entre questões conta com a participação oral da turma, ouvindo e escutando, discu-
seus elementos, prática especialmente necessária neste primeiro período tindo, entre outros aspectos, as expectativas em relação ao tema abordado no
didático. Assim, teremos: texto, gênero, autor, apresentação gráfica, título etc.
– 37
Diálogo com o texto Uma prática constante de leitura na escola pressupõe o trabalho com a
diversidade de objetivos, de modalidades e de gêneros textuais que caracteri-
Entendemos que a verdadeira finalidade das questões de interpretação es- zam a leitura de fato. Veja o que orienta o Guia de planejamento e orientações
crita de textos é o desenvolvimento de habilidades de reflexão, interpretação, didáticas para o professor do 3.o ano do Ensino Fundamental, publicado pela
análise, síntese, avaliação; encontrar a resposta certa assume papel secundá- Secretaria Municipal de Educação de São Paulo:
Embora seus alunos já possuam diversos conhecimentos que lhes permitem
rio nesse percurso: o importante é refletir em busca da resposta. ler, há variáveis, como o gênero textual, a extensão de um texto ou o vocabulário
Além disso, reconhecendo inicialmente que a leitura é polissêmica, muitas complexo, que limitam a leitura autônoma. Por isso, você deve ler o texto para eles
sempre que a leitura autônoma for difícil ou impossível. Essa leitura pelo professor
vezes a resposta dependerá do sentido construído pelo aluno em sua interação
tem dois objetivos:
com o texto, de acordo com suas condições de produção da leitura. Por isso, as
• garantir o acesso dos alunos a textos interessantes – pelo conteúdo que
respostas às questões podem variar e, frequentemente, mais de uma resposta veiculam ou por se tratarem de um gênero com o qual não estão habitua-
pode ser aceita, embora o texto imponha certos limites às possibilidades de dos – que ainda apresentam muitas dificuldades para a leitura autônoma;
interpretação que os alunos devem aprender a reconhecer e respeitar. • permitir que a classe toda tenha acesso ao mesmo texto, criando uma vi-
Nas questões propostas nesta seção, procuramos contemplar alguns obje- vência de grupo em relação a essa leitura.
tivos básicos: Associadas às diversas estratégias e situações de leitura que já adotamos
em nossa prática escolar, esse momento especial de leitura visa, especialmen-
• levar o aluno a perceber a função social dos diferentes gêneros textuais; te, propiciar um intenso e sistematizado contato dos alunos com textos clássi-
cos da literatura infantil universal, especialmente no que se refere ao ato de ler
• levar o aluno a refletir sobre os textos, buscando apreender seu(s)
para apreciar/fruir e para conhecer.
significado(s), objetivos, relações entre os textos, e entre o texto e as ilus- Nossa intenção é ampliar o universo de expectativas do leitor, oferecendo
trações, fotos e/ou tabelas que o acompanham; às crianças títulos de reconhecida qualidade literária que, mesmo ainda não
podendo ser lidos pelos alunos autonomamente, serão apreciados por meio da
• promover a descoberta nos níveis semântico, sintático, morfológico e discur-
leitura feita por você, professor, garantindo momentos em que, atuando como
sivo nos textos estudados; modelo de leitor, estará despertando nas crianças o prazer pela literatura, além
• articular conhecimentos prévios com as informações presentes no texto; de estar promovendo uma discussão sobre os mais diversos temas abordados
nas obras.
• fazer inferências. Desse modo, o sucesso desse momento, incorporado à rotina escolar, de-
pende de uma organização planejada do professor. Segue, abaixo, o encami-
Sempre que diferentes interpretações forem possíveis, apresentaremos,
nhamento sugerido.
neste manual, a indicação de que a resposta é “pessoal” e sugeriremos apenas
99 Neste manual você terá a versão integral da história escolhida para a ativi-
algumas possibilidades. dade. No entanto, insistimos para que, sempre que possível, providencie o
livro com o conto sugerido. É importante considerar que, em uma leitura fei-
Hora da história ta em capítulos, livros mais extensos deverão ser lidos nos bimestres mais
Em plena virada de milênio, quando o professor se senta no meio de um cír- longos. Pensar em uma leitura em capítulos implica interromper a leitura em
momentos que criem expectativa, pedir que os alunos façam antecipações
culo de alunos e narra uma história, na verdade cumpre um desígnio ancestral. e deixá-los sempre com gostinho de “quero mais”.
Nesse momento, ocupa o lugar do xamã, do bardo celta, do cigano, do mestre
99 Escolha um ambiente adequado, tranquilo, e estimule as crianças para a
oriental, daquele que detém a sabedoria e o encanto, do porta-voz da ancestra-
realização da atividade, convidando-as para a leitura. Lance mão de dife-
lidade e da sabedoria. Nesse momento ele exerce a arte da memória. rentes estratégias nesse momento, como a “caixa de surpresa”, atividade
Heloísa Prieto descrita a seguir.
38 –
Suponhamos que será lido o conto João e Maria, de Wilhelm e Jacob Grimm. Apresente, a seguir, um outro objeto da caixa: um docinho, por exemplo. Deixe
que reformulem suas hipóteses até que “acertem” que a história a ser lida é de João
e Maria. Garanta a participação de todos nesse momento.
Dê, então, início à leitura, lembrando-se de modular sua voz para provocar
as diferentes emoções vividas pelas personagens nas situações que lhes são
impostas no decorrer da história. Interrompa a leitura em momentos decisivos

Ilustração de Laura Dollie


para solicitar às crianças a antecipação da narrativa. Não deve haver, nesse
momento, preocupação com “certo” ou “errado”. O que queremos garantir é
que o aluno use sua imaginação e fique atento à lógica interna do texto, ar-
ticulando informações em um exercício de leitura ativa, de significativa troca
com o texto. Mostre-lhe, também, algumas ilustrações, ressaltando a relação
entre elas e o texto.
Terminada a leitura, converse informalmente com os alunos sobre as im-
pressões provocadas pelo texto, as diferentes emoções sentidas durante a lei-
tura e o que as provocou, a esperteza das personagens para se livrarem de uma
Disponível em: < http://lauradollie.com/artwork/2429640-The-Witch-Hansel-Gretel.html >. situação tão infeliz e perigosa.
Sugestão de atividade: Proponha que escrevam um bilhete para João
e Maria, dando o recado que desejarem às personagens, parabenizando-as
Pergunte às crianças se elas conhecem alguma história em que a persona- pela esperteza e coragem, pedindo que tomem cuidado ao passearem pela
gem se chame Maria. Ouça o que têm a dizer e anuncie que lerá uma história floresta etc.
que foi escrita há muito, muito tempo, pelos irmãos Grimm, que nasceram na 99 Destaque também o autor da obra, comentando detalhes de sua bio-
Alemanha e adoravam coletar e registar histórias encantadas... grafia, mencionando suas outras obras e sua importância no cenário da
Prepare, para esse e outros momentos em que você será o leitor de literatura universal.
histórias, uma “caixa de surpresa”: uma caixa resistente, de tamanho médio,
99 O fechamento da atividade pode ser feito por meio de uma plenária, de um
forrada e decorada como quiser. Dentro dela, coloque objetos referentes
debate, da manifestação de opiniões e comentários sobre a obra, atitude
à narrativa escolhida, os quais servirão como elementos antecipatórios da
que deve ser adotada durante todo o processo de leitura. Ouvir a leitura e
leitura. Para a história de João e Maria, por exemplo, você poderá esconder poder comentá-la já é uma atividade por meio da qual os alunos aprendem
na caixa um docinho, o nome de Maria escrito em um papel, miolo de pão, a muito. Nesse momento, não é necessário complementá-la solicitando que
imagem de um passarinho, um chapéu de bruxa etc. façam desenhos da parte que mais gostaram, dramatizações etc. O que
Retire, um a um, os objetos da caixa e pergunte à turma se ela sabe que vale é a leitura pela leitura, a literatura pela literatura.
história será lida.
Finalmente, destacamos que a história contada oralmente traz o privilégio
Ao retirar, por exemplo, o chapéu de bruxa, eles saberão que nessa his-
do contato direto do contador com o ouvinte; nesse caso, a voz do professor
tória haverá uma bruxa. Então, que história pode ser essa? Deixe que apre- emite a sua própria palavra, já que foi ele quem fez a adaptação do conto.
sentem sugestões baseadas no repertório de histórias infantis que possuem Por se tratar de um momento de contato mais íntimo entre professor e alunos,
(É a história da Branca de Neve? Não. É a história da Bela Adormecida? pode-se lançar mão de algum recurso que diferencie esse momento daquele
Será que é a da Rapunzel? Por que você acha que é essa a história que vou de leitura: uma cantiga de abertura, o som de algum sino ou qualquer outro
contar? E, assim, sucessivamente.). instrumento que traga um tom de magia para esse instante.
– 39
de reflexão sobre a língua excluindo-se tudo o que for desnecessário e que
costuma apenas confundir os alunos.
Ampliação dos saberes Por exemplo, torna-se necessário saber, nas séries iniciais, o que é “pro-
paroxítona”, no fim de um processo em que os alunos, sob orientação do
professor, analisam e estabelecem regularidades na acentuação de palavras
e chegam à regra de que são sempre acentuadas as palavras em que a sílaba
Análise e reflexão sobre a língua (Gramática)
tônica é a antepenúltima. Também é possível ensinar concordância sem ne-
Reforçando nossa proposta para desenvolver e aperfeiçoar as práticas cessariamente falar em sujeito ou em verbo. Isso não significa que não é para
sociais de interação oral e escrita, nosso material apresenta atividades de re- ensinar fonética, morfologia ou sintaxe, mas que elas devem ser oferecidas
flexão sobre a língua voltadas para a observação e análise da língua em uso, na medida em que se tornarem necessárias para a reflexão sobre a língua.
favorecendo a construção de conhecimentos sobre o funcionamento da lin-
[...] Se o objetivo é que os alunos utilizem os conhecimentos adquiridos
guagem, sempre de forma contextualizada, a fim de instrumentalizar o aluno a
por meio da prática de reflexão sobre a língua para melhorar a capacidade de
interpretar e produzir textos de forma cada vez mais consciente e eficaz.
compreensão e expressão, tanto em situações de comunicação escrita quan-
Sobre essa questão, leia o que consideram os PCNs. to oral, é preciso organizar o trabalho educativo nessa perspectiva. Sendo
assim, ainda que os conteúdos relacionados a esse tipo de prática estejam
É no interior da situação de produção de texto, enquanto o escritor moni-
organizados num bloco separado, eles devem remeter-se diretamente às ati-
tora a própria escrita para assegurar sua adequação, coerência, coesão e cor-
vidades de uso da linguagem. Mais do que isso, devem estar a seu serviço.
reção, que ganham utilidade os conhecimentos sobre os aspectos gramaticais.
Acreditamos, assim, que o ensino da gramática deve estar voltado ao de-
Saber o que é substantivo, adjetivo, verbo, artigo, preposição, sujeito, pre-
senvolvimento da competência comunicativa do aluno, isto é, da capacidade
dicado, etc. não significa ser capaz de construir bons textos, empregando bem
que ele tem de usar com progressiva eficiência e adequação os recursos da
esses conhecimentos. Quando se enfatiza a importância das atividades de
língua nas mais diversas situações de interação comunicativa das quais par-
revisão é por esta razão: trata-se de uma oportunidade privilegiada de ensinar
ticipa em seu cotidiano. De acordo com TRAVAGLIA (2004), “é a gramática
o aluno a utilizar os conhecimentos que possui, ao mesmo tempo que é fonte
vista como o estudo das condições linguísticas da significação”.
de conteúdos a serem trabalhados. Isso porque os aspectos gramaticais — e
outros discursivos como a pontuação — devem ser selecionados a partir das
produções escritas dos alunos. O critério de relevância dos aspectos identifi- Análise e reflexão sobre a língua (Ortografia)
cados como problemáticos — e que precisam, portanto, ser ensinados priorita- O trabalho com a ortografia pressupõe um sujeito que age sobre o objeto
riamente — deve ser composto pela combinação de dois fatores: por um lado, de conhecimento, tendo por princípio que o erro ortográfico é intrínseco a esse
o que pode contribuir para maior adequação e legibilidade dos textos e, por processo, pois é produto real do conhecimento que a criança já tem a respeito
outro, a capacidade dos alunos em cada momento. desse complexo sistema.
A propriedade que a linguagem tem de poder referir-se a si mesma é o que Se a ortografia envolve um conhecimento também convencional e nor-
torna possível a análise da língua e o que define um vocabulário próprio, uma meta- mativo, não é possível esperar que as crianças apropriem-se dele sozi-
linguagem. Em relação a essa terminologia característica, é preciso considerar que, nhas. Assim, temos como objetivo promover a reflexão ortográfica a partir
embora seja peculiar a situações de análise linguística (em que inevitavelmente se de atividades que estimulem a percepção e investigação das regularidades,
fala sobre língua), não se deve sobrecarregar os alunos com um palavreado sem irregularidades, possibilidades e convenções que regem esse sistema, de
função, justificado exclusivamente pela tradição de ensiná-lo. O critério do que modo a auxiliar os alunos a tomar decisões na grafia das palavras. O texto
deve ser ou não ensinado é muito simples: apenas os termos que tenham apresentado a seguir, de Artur Gomes de Morais, esclarece questões que
utilidade para abordar os conteúdos e facilitar a comunicação nas atividades nos parecem fundamentais para orientar seu trabalho em sala de aula.
40 –
Uma reflexão sobre as normas ortográficas • reconhecer que, em certos casos, não há regras: é preciso memorizar a
forma correta.
Para ensinar ortografia, muitos professores continuam recorrendo às
velhas práticas de cópia, ditado e exercícios de treino. Mas a maioria se Aí, outra vez, o bom senso sugere que é preciso investir nas palavras
sente insatisfeita com o rendimento de seus alunos e passa por dúvidas, importantes, isto é, naquelas palavras que aparecem com frequência nos
como: Quando devo começar a ensinar ortografia? Como devo reagir, textos da criança. Tomando como exemplo a dificuldade causada pelo
ao ver a criança errando? Devo corrigir tudo o que os alunos escrevem? H inicial, que é irregular, é importante o aluno aprender, em uma primei-
Como posso inovar, para ajudar meus alunos a escrever melhor? ra etapa, a escrever palavras de uso frequente, como “homem”, “hoje” e
“hora”, ao passo que palavras menos usuais (como “hipopótamo” ou “ho-
Ao discutir essas questões, nossa primeira sugestão consiste em re- lofote”) poderão ser aprendidas em momentos posteriores.
ver a própria atitude diante do erro. Em vez de tomar os erros ortográfi-
O que corrigir? Como corrigir? Em primeiro lugar, a experiência su-
cos de nossos alunos como índices, para dar nota, devemos enxergá-los
gere que é preciso não se angustiar: é impossível (e pouco eficaz) querer
como indicadores do que precisamos ensinar. Os erros são pistas pre-
corrigir tudo, sempre. O aprendizado da ortografia não envolve apenas a
ciosas para o professor planejar seu ensino, para selecionar e organizar
memória; é um processo gradual e complexo, que requer tempo.
as dificuldades de seus alunos e para ajudá-los a superá-las.
É fundamental estabelecer desde cedo na sala de aula um espírito de
Nesse espírito, precisamos fazer uma triagem dos erros ao examinar preocupação com o leitor de nossos escritos, de maneira que a correção
as produções infantis, separando o joio do trigo. As distintas dificuldades dos textos torne nossa comunicação escrita eficiente.
ortográficas requerem diferentes mecanismos de aprendizagem.
Sugerimos que as produções infantis que circulam (na sala de aula, na
No caso das dificuldades regulares (em que há uma regra, ou um escola e na comunidade) sejam objeto de um trabalho de revisão, de edi-
princípio gerador, que conduz à grafia correta), precisamos criar estra- ção final. Um trabalho que cuide tanto da correção ortográfica quanto da
tégias de ensino que levem o aprendiz a refletir a respeito da regra em apresentação (formato, limpeza, distribuição do texto e de eventuais ilustra-
questão e compreendê-la. ções etc.). A intenção de desenvolver a preocupação com a correção tem
Nos casos de dificuldades irregulares (nas quais não há uma regra por trás metas de respeito ao leitor e de busca de eficiência na comunica-
que mostre com segurança a grafia correta), precisamos ajudar o aluno a ção – atitudes bem diferentes do simples medo de errar.
tomar consciência desse traço irregular. Ele deve se acostumar a consultar Ainda com relação ao quando e como corrigir, não é útil corrigir os tex-
o dicionário quando tiver dúvidas e assim irá memorizando, progressiva- tos na ausência dos alunos (levando suas produções para casa) e depois
mente, as palavras que contêm irregularidades. fazer com que copiem inúmeras vezes as palavras corrigidas.
Quando começar a ensinar ortografia? Para introduzir o ensino siste- A prática tem demonstrado a ineficácia dessa antiga rotina: além de
mático, convém dar tempo para que as crianças compreendam o sistema constituir um fardo para o professor, não leva o aluno a refletir sobre
de escrita alfabética, isto é, aprendam o valor sonoro das letras e possam suas dificuldades ortográficas.
ler e escrever sozinhas pequenos textos. É claro que, nessa fase, elas co- Sentindo-se punida, a criança copia as palavras listadas, muitas vezes
meterão muitos erros, mas isso é absolutamente natural. às pressas, para se livrar da tarefa, sem refletir. Por fim, muita energia é
Por onde começar? Aqui cabe retomar a distinção entre o que são difi- gasta por ambas as partes e o aluno nem pensa nas regularidades e irre-
culdades regulares e irregulares e usar um princípio geral de bom senso. É gularidades que precisa dominar.
importante (e viável) o professor ajudar a criança a: Estratégias de ensino
• superar, progressivamente, todos os casos nos quais existe uma regra Corrigir e ensinar não são palavras sinônimas. O ensino sistemático
que, ao ser compreendida, permitirá ao aprendiz escrever com segurança pressupõe o uso de estratégias que estimulem a compreensão de dificulda-
outras palavras da língua em que aquela dificuldade regular apareça; des ortográficas específicas.
– 41
Dificuldades regulares Jogando às claras e explicitando sua estratégia, você contribui para que os
No ensino das dificuldades regulares, costumam ter êxito certas estra- alunos tomem consciência das irregularidades da língua, em vez de cobrar ale-
tégias que levam a refletir acerca de cada regra (princípio gerativo) que os atoriamente que acertem tudo. Afinal, mesmo os adultos letrados terão dúvidas
alunos precisam dominar. Eis algumas delas. ortográficas no caso das palavras com irregularidades, até o final da vida.
Ditados interativos: ao contrário do ditado tradicional, que cumpre A segunda estratégia de trabalho com irregularidades ortográficas envol-
apenas o papel de verificar os conhecimentos ortográficos, experimente ve o aprendizado do uso do dicionário. O pai dos sabidos!
esta estratégia, voltada para a preocupação de ensinar ortografia: faça É preciso infundir nas crianças a compreensão de que o dicionário é uma
o ditado de um texto que os alunos conhecem, com pausas em palavras fonte constante de informação ortográfica, praticamente insubstituível. Mas
para usar o dicionário, o indivíduo precisa ser “sabido”, precisa ter vários co-
específicas, convidando as crianças a focalizar e discutir questões orto-
nhecimentos, e por isso os alunos dependem da ajuda do professor.
gráficas previamente selecionadas. Por exemplo, se você quiser focalizar
o emprego do “o” ou “u” no final das palavras, pode ditar uma frase com a Recorra, em sua intervenção, a estratégias que contribuam para compre-
ender a ordenação alfabética e para desenvolver uma atitude de antecipação,
palavra “cavalo” e levantar questões do tipo: Uma pessoa que não sabe
para saber onde procurar a palavra em dúvida. O uso do dicionário também
escrever a palavra “cavalo”, como poderia se enganar? Por quê? E uma
exige uma atitude de reflexão.
pessoa que sabe escrever, como colocaria?
Fonte: MORAIS, Artur Gomes. Uma reflexão sobre os nomes ortográficos.
Continue assim, interrompendo o ditado de vez em quando para In: BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Formação de
focalizar outras palavras com essa dificuldade. Professores Alfabetizadores (Profa). Brasília: MEC, 2001.
Leitura com focalização: durante a releitura coletiva de um texto conhe-
cido, faça interrupções para debater a grafia de certas palavras, levantando É importante destacar que as atividades aqui propostas não devem se
questões do tipo das usadas no ditado interativo. esgotar em si mesmas. Diante da observação das necessidades específicas
de seu grupo de alunos, você poderá complementá-las e adequá-las, visando
Jogos de reflexão ortográfica: dedicados ao estudo de uma di-
a um aprendizado mais eficiente e amplo.
ficuldade específica. Se a meta for, por exemplo, discutir o emprego
do “r” e do “rr”, peça para as crianças classificarem, em uma lista de Com a mão na massa
palavras contendo “r” e “rr”, quais entre elas são parecidas. Feito isso,
discuta o motivo de cada palavra estar em um grupo ou no outro. Em Esta seção pretende complementar e ampliar a abordagem do conteúdo em
outra atividade, peça para formarem (ou pesquisarem) outras palavras questão. Para tanto, traz atividades diversificadas e está presente no decorrer
parecidas, discutindo as soluções encontradas. das unidades, sem atender a uma ordem rigorosa de apresentação.
Nessas três estratégias de ensino, é fundamental insistir sempre no con-
traste entre as formas certas e as erradas, estimulando os alunos a com-
Produção de texto
preender e verbalizar as regras que vão descobrindo.
Registrar em um “quadro de regras” as soluções propostas pelos alunos,
com suas próprias palavras, ajuda-os a sentir que não estão recebendo
regras prontas, apenas para decorar. Temos como objetivos centrais nas atividades de produção de texto:
• Criar oportunidades para que os alunos reconheçam a expressão
Dificuldades irregulares escrita como forma de comunicação e interlocução, despertando o
A primeira medida consiste em selecionar as palavras de uso frequen- interesse para seu uso e desenvolvendo as habilidades de aplicação
te. Você pode combinar com a turma, definindo as palavras (por exemplo, adequada da modalidade escrita;
as que contêm “ch”) que precisarão memorizar, porque estão errando muito • Levar os alunos a produzir textos considerando o leitor e o sentido do
ao escrever seus textos. que se quer dizer;
42 –
• Levar os alunos a elaborar uma produção escrita, utilizando para isso Se o objetivo é formar cidadãos capazes de utilizar a escrita com eficá-
características e formalidades da linguagem que se usa para escrever. cia, que tenham condições de assumir a palavra – também por escrito – para
produzir textos adequados, é preciso organizar o trabalho educativo para que
Atendendo a esses objetivos, nesta seção são propostas situações que
experimentem e aprendam isso na escola. É necessário, portanto, ensinar os
envolvem a escrita com uma função social, já que reconhecemos que escre-
alunos a lidar tanto com a escrita da linguagem – os aspectos notacionais re-
ver é comunicar-se, é interagir, e isso só ocorre se temos o que dizer, a quem
lacionados ao sistema alfabético e às restrições ortográficas – como com a
dizer e um objetivo que pretendemos alcançar através da interlocução.
linguagem escrita – os aspectos discursivos relacionados à linguagem que se
No que diz respeito à prática de produção de textos, compartilhamos as usa para escrever.
ideias expostas nos PCNs, reproduzidas a seguir. [...]
O trabalho com produção de textos tem como finalidade formar escritores Formar escritores competentes supõe, portanto, uma prática continuada de
competentes capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes. produção de textos na sala de aula, situações de produção de uma grande va-
Um escritor competente é alguém que, ao produzir um discurso, conhecen- riedade de textos de fato e uma aproximação das condições de produção às cir-
do possibilidades que estão postas culturalmente, sabe selecionar o gênero no cunstâncias nas quais se produzem esses textos. Diferentes objetivos exigem
qual seu discurso se realizará, escolhendo aquele que for apropriado a seus ob- diferentes gêneros e estes, por sua vez, têm suas formas características que
jetivos e à circunstância enunciativa em questão. Por exemplo: se o que deseja precisam ser aprendidas.
é convencer o leitor, o escritor competente selecionará um gênero que lhe pos- Sabemos que, para realizar atividades com foco na escrita, é preciso dedi-
sibilite a produção de um texto predominantemente argumentativo; se é fazer car especial atenção ao ensino do sistema de escrita e suas convenções. No
uma solicitação a determinada autoridade, provavelmente redigirá um ofício; se entanto, para tornar realmente significativa a aprendizagem desse sistema, é
é enviar notícias a familiares, escreverá uma carta. preciso que se contemple com mais atenção o ensino da linguagem que se
Um escritor competente é alguém que planeja o discurso e consequente- usa para escrever. Frente a esse importante desafio, propomos a atividade de
mente o texto em função do seu objetivo e do leitor a que se destina, sem reescrita como uma das estratégias a serem utilizadas com frequência em seu
desconsiderar as características específicas do gênero. É alguém que sabe planejamento de aulas. A seguir, descrevemos essa importante atividade de
elaborar um resumo ou tomar notas durante uma exposição oral; que sabe es- produção textual.
quematizar suas anotações para estudar um assunto; que sabe expressar por
Atividade de reescrita: aprendendo a linguagem que se escreve
escrito seus sentimentos, experiências ou opiniões.
Repetir, repetir – até ficar diferente.
Um escritor competente é, também, capaz de olhar para o próprio texto Repetir é um dom do estilo.
como um objeto e verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou
incompleto. Ou seja: é capaz de revisá-lo e reescrevê-lo até considerá-lo sa- Manoel de Barros
tisfatório para o momento. É, ainda, um leitor competente e capaz de recorrer, Entendemos que a aprendizagem da escrita pode ser apresentada de for-
com sucesso, a outros textos quando precisa utilizar fontes escritas para a sua ma significativa e gratificante. Nesse sentido, reconhecemos que, para a crian-
própria produção. ça avançar com relação à aquisição da língua escrita, é indispensável que se
[...] Para aprender a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de mostre ativa perante esse objeto de conhecimento que a rodeia, que formule
textos escritos, testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes cir- perguntas, elabore hipóteses, confronte-as etc. e nada melhor do que expô-la
cunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita coloca a quem se a situações de revisão e reescrita de textos. A atividade de reescrita é extre-
propõe produzi-la, arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de quem mamente útil para os alunos aprenderem a produzir textos; sua prática enca-
já sabe escrever. Sendo assim, o tratamento que se dá à escrita na escola não minha as crianças para a autoria. No ato de reescrever, é preciso contemplar,
pode inibir os alunos ou afastá-los do que se pretende; ao contrário, é preciso além da reprodução do gênero, a reflexão sobre aspectos que são próprios da
aproximá-los, principalmente quando são iniciados “oficialmente” no mundo da linguagem que usamos para escrever, focalizando peculiaridades do sistema
escrita por meio da alfabetização. Afinal, esse é o início de um caminho que alfabético. Desse modo, oferecemos aos alunos a oportunidade de avançar nos
deverão trilhar para se transformarem em cidadãos da cultura escrita. conhecimentos que possuem sobre a linguagem. Segundo o Profa:
– 43
[...] a reescrita é uma atividade de produção textual com apoio. É a escrita de, as crianças têm a oportunidade de socializar suas ideias e revelar sua
de uma história cujo enredo é conhecido e cuja referência é um texto escrito. apropriação da linguagem escrita.
Quando os alunos aprendem o enredo, junto vem também a forma, a linguagem A seguir, apresentamos sugestão de um encaminhamento para uma ativi-
que se usa para escrever, diferente da que se usa para falar. A reescrita é a pro- dade de reescrita.
dução de mais uma versão, e não a reprodução idêntica. Não é condição para
Reescrita coletiva de uma fábula
uma atividade de reescrita – e nem é desejável – que o aluno memorize o texto.
Para reescrever não é necessário decorar: o que queremos desenvolver não é a Deixe que a turma escolha a fábula que quer reescrever. Parece-nos
memória, mas a capacidade de produzir um texto em linguagem escrita. O conto importante esclarecer que a atividade de reescrita deve partir de um en-
tradicional funciona como uma espécie de matriz para a escrita de narrativas. redo conhecido para a escrita de uma versão própria, daí a necessidade
Ao realizar um reconto, os alunos recuperam os acontecimentos da narrativa, de ler várias vezes a história escolhida, garantindo que seja realmente
utilizando, frequentemente, elementos da linguagem que se usa para escrever. O conhecida pelas crianças. O desafio a ser proposto aos alunos é a tex-
mesmo acontece com as reescritas, pois, ao reescrever uma história, um conto, tualização, isto é, reorganizar esses acontecimentos da narrativa, pas-
os alunos precisam coordenar uma série de tarefas: eles precisam recuperar os sando do texto oral para o escrito, assegurando a presença da linguagem
acontecimentos, utilizar a linguagem que se escreve, organizar junto com os co- escrita. E o fundamental: quem textualiza na reescrita é a criança e
legas o que querem escrever, controlar o que já foi escrito e o que falta escrever. não o professor; este tem como tarefa incentivar o aluno a ser o produtor
Ao realizar essas tarefas, os alunos estarão aprendendo sobre o processo de do texto em questão.
composição de um texto escrito. 99 Para ilustrar essa sugestão de reescrita, imaginemos que a proposta seja
baseada na fábula “A Lebre e a Tartaruga”. Leia a história para as crianças
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Programa de quantas vezes julgar necessário, garantindo que todas tenham se apropria-
Formação de Professores Alfabetizadores
(Profa). v. 2. Brasília: MEC, 2001. p. 183.
do da narrativa.
99 Explique a atividade aos alunos e a importante tarefa que terão pela
Nessa perspectiva, a reescrita coletiva oferece inúmeros recursos aos
frente: escrever uma nova versão para a história que escolheram. Eles
professores para que, posteriormente, possa ser realizada em duplas ou indi-
ditarão a história e você será o escriba da turma, dialogando com as
vidualmente. Ela é uma situação didática importante para aproximar os alunos crianças o tempo todo: Como podemos escrever o início dessa histó-
de comportamentos escritores envolvidos no processo de produção textual. ria? Ouça as sugestões, escreva o que dizem e, durante a reescrita,
Entre eles, citamos: releia o que já foi registrado para que vejam o que falta e o que ainda
99 planejar os textos; deve ser escrito. É nesse momento que poderão “melhorar” o texto,
99 recorrer a materiais escritos para buscar informações sobre o tema que eliminando repetições, trocando palavras e expressões, refinando o
está escrevendo; vocabulário (até mesmo a partir das escolhas do autor, consultando os
99 reler o “já escrito” durante a produção; textos originais), procedimentos que revelam a gradativa familiaridade
com a escrita. Proceda dessa maneira, lendo e retomando o texto com
99 escrever rascunhos e fazer as modificações necessárias; focalizações, até que deem por encerrada a história.
99 socializar o texto produzido em busca de apreciações;
99 Faça a leitura final para que sugiram os últimos ajustes. É o momento de
99 escolher os marcadores temporais; checar se o texto ficou bem escrito, se cumpriu sua função.
99 adequar o vocabulário e as expressões;
Variação da atividade
99 reorganizar os períodos.
Tendo ainda como referência a fábula “A Lebre e a Tartaruga”, peça que
Nesse percurso, o aluno reconhece que o ato de revisar é parte do as crianças escrevam essa história espontaneamente em duplas ou individual-
próprio ato de escrever e aprende, gradativamente, a aplicar os conhe- mente. Selecione um dos textos para a atividade e apresente-o à turma (escrito
cimentos que tem sobre a língua para resolver os problemas detectados na lousa), pedindo que faça uma leitura inicial dele. Nesse primeiro momento,
no momento da produção. Tudo isso revelado em um admirável trabalho sua leitura poderá fazer com que percebam mais claramente os problemas que
real de produção de texto que contempla, em si, um percurso de “idas e o texto apresenta. Mas, cuidado! Não sinalize esses trechos: essa tarefa é dos
vindas”, até entender o texto produzido como satisfatório. Nessa ativida- alunos. Apenas leia. Veja o texto que apresentamos a seguir.
44 –
Durante a atividade de revisão, os alunos e o professor debruçam-se sobre
o texto buscando melhorá-lo. Para tanto, precisam aprender a detectar os pontos
onde o que está dito não é o que se pretendia, isto é, identificar os problemas do
texto e aplicar os conhecimentos sobre a língua para resolvê-los: acrescentan-
do, retirando, deslocando ou transformando porções do texto, com o objetivo de
torná-lo mais legível para o leitor. O que pode significar tanto torná-lo mais claro e
compreensível quanto mais bonito e agradável de ler. Esse procedimento — parte
integrante do próprio ato de escrever — é aprendido por meio da participação do
aluno em situações coletivas de revisão do texto escrito, bem como em atividades
realizadas em parceria, e sob a orientação do professor, que permitem e exigem
uma reflexão sobre a organização das ideias, os procedimentos de coesão utiliza-
dos, a ortografia, a pontuação, etc. Essas situações, nas quais são trabalhadas as
questões que surgem na produção, dão origem a um tipo de conhecimento que
precisa ir se incorporando progressivamente à atividade de escrita, para melhorar
sua qualidade. Dessa perspectiva, a revisão de texto seria uma espécie de con-
trole e qualidade da produção, necessário desde o planejamento e ao longo do
processo de redação e não somente após a finalização do produto.
A revisão de texto, como situação didática, exige que o professor selecione
em quais aspectos pretende que os alunos se concentrem de cada vez, pois não
é possível tratar de todos ao mesmo tempo. Ou bem se foca a atenção na coe-
rência da apresentação do conteúdo, nos aspectos coesivos e pontuação, ou na
ortografia. E, quando se toma apenas um desses aspectos para revisar, é possí-
vel, ao fim da tarefa, sistematizar os resultados do trabalho coletivo e devolvê-lo
9 Desafie-os a “melhorar” o texto e, para isso, problematize com a classe organizadamente ao grupo de alunos.
trechos que podem ser melhor escritos. Faça as correções e os ajustes Para os escritores iniciantes, assim mesmo, esta pode ser uma tarefa comple-
necessários com os alunos até que considerem o texto terminado. xa, pois requer distanciamento do próprio texto, procedimento difícil especialmen-
te para crianças pequenas. Nesse caso, é interessante utilizar textos alheios para
9 Faça a leitura final para que sugiram os últimos ajustes. É o momento de
serem analisados coletivamente, ocasião em que o professor pode desempenhar
checar se o texto ficou bem escrito, se cumpriu sua função.
um importante papel de modelo de revisor, colocando boas questões para serem
Note que o trabalho de produção de textos nessa perspectiva pressupõe um analisadas e dirigindo o olhar dos alunos para os problemas a serem resolvidos.
investimento em atividades que focalizam a revisão do texto, já que essa ativida- Quer seja com toda a classe, quer seja em pequenos grupos, a discussão so-
de assume um papel fundamental nesse processo. Veja o que os PCNs conside- bre os textos alheios e próprios, além do objetivo imediato de buscar a eficácia e
ram a esse respeito: a correção da escrita, tem objetivos pedagógicos importantes: o desenvolvimento
Um espaço privilegiado de articulação das práticas de leitura, produção es- da atitude crítica em relação à própria produção e a aprendizagem de procedi-
crita e reflexão sobre a língua (e mesmo de comparação entre linguagem oral e mentos eficientes para imprimir qualidade aos textos.
escrita) é o das atividades de revisão de texto. Chama-se revisão de texto o con- Vale salientar que o trabalho com produção de texto não deve – e não pode –
junto de procedimentos por meio dos quais um texto é trabalhado até o ponto em restringir-se às atividades apresentadas em nosso material. O exercício da escrita
que se decide que está, para o momento, suficientemente bem escrito. Pressu- e o contato com bons modelos de textos devem fazer parte de sua rotina, seja na
põe a existência de rascunhos sobre os quais se trabalha, produzindo alterações solicitação de um simples registro do nome e data em uma atividade até a proposta
que afetam tanto o conteúdo como a forma do texto. de escrita de um texto mais elaborado, mesmo que de forma coletiva.
– 45
Os blocos anteriormente destacados foram organizados de maneira a fa- Observação: no decorrer das atividades, há ícones que seguem as formas
vorecer uma abordagem cíclica, sendo retomados sempre que necessário, de agrupamento para o desenvolvimento do trabalho. No entanto, o professor
poderá definir qual a organização mais adequada para aquele momento.
sem atender a qualquer rigor em sua apresentação. Para garantir essa dinâ-
mica de tratamento, os conteúdos foram sequenciados, visando a uma orga- Professor, as tecnologias de informação e comunicação desempenham um
nização didática, preservando, no entanto, a fluidez e a sobreposição de seus papel central no processo educativo que visa a uma educação inovadora e
elementos, prática especialmente necessária neste primeiro período didático. integrada. Ressaltamos que o Manual do Professor Tecnologias Educativas
oferece uma ampla variedade de propostas alinhadas aos conteúdos espe-
Lições de casa cíficos de nossa programação. Tais atividades favorecem o desenvolvimento
A cada bimestre, o Caderno do aluno apresenta um bloco de lições de de habilidades previstas na área de língua portuguesa traduzidas em um am-
casa. É importante destacar que existe uma intencionalidade pedagógica biente digital promovendo, assim, a superação de um tratamento fragmentado
bem definida para essas atividades: desenvolver a autonomia dos alunos e, das novas linguagens tecnológicas adotadas na sociedade contemporânea e
ao mesmo tempo, tê-las como importantes indicadores para o desenvolvi- propondo, intencionalmente, sua aplicação de forma significativa.
mento de seu trabalho em sala de aula. Entendemos que, assim como qual- Recomendamos uma leitura prévia desse material para que você se familiarize
quer outra atividade pedagógica, a lição de casa também deve se constituir com as atividades propostas e possa aplicá-las em suas aulas de maneira
em um importante recurso de aprendizagem. segura e eficaz.
As atividades propostas estão diretamente articuladas aos conteúdos traba-
lhados em sala, e preveem algumas etapas para seu adequado encaminhamento:
Bibliografia e sugestões de leitura ao professor
• Planejamento: ao selecionar as lições, verifique se elas atendem aos
conteúdos já discutidos em sala e se podem ser realizadas de maneira BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Lucerna.
autônoma pelos alunos. BRASIL. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais –
Língua Portuguesa, 1.a a 4.a série. Brasília: MEC/SEE, 1997.
• Orientação: esclareça, antecipadamente, as possíveis dúvidas dos alunos
em relação às atividades propostas. Forneça, quando necessário, os recur- ______. Secretaria Municipal da Educação. Projeto Guia de planejamento e
sos previstos para a viabilização da tarefa. orientações didáticas para o professor do 4.o ano do Ensino Fundamental. São
Paulo: SME/ DOT, 2007.
• Correção: promova um momento em que as atividades propostas sejam
discutidas de maneira produtiva para todos. ______. Secretaria da Educação Básica. A criança de 6 anos, a linguagem es-
crita e o ensino fundamental de nove anos: orientações para o trabalho com a
Certamente, você poderá elaborar quaisquer atividades relacionadas ao linguagem escrita em turmas de crianças de seis anos de idade. MACIEL, Fran-
conteúdo trabalhado para agregá-las às lições já apresentadas.
cisca Isabel Pereira; BAPTISTA, Mônica Correia; MONTEIRO, Sara Mourão,
Encartes (Org.). Belo Horizonte: UFMG/FaE/Ceale, 2009.
São fichas cartonadas que complementam ou propõem atividades apre- DIONÍSIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxilia-
sentadas no Caderno do aluno. dora. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
Caderno pautado FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1989.
O caderno pautado será utilizado durante o ano como um suporte para JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artmed, 1994.
atividades complementares, orientadas pelas sugestões dadas neste ma- KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
nual, ao final de cada unidade. São propostas que enriquecem e sistemati- KOCH, Ingedore Villaça. A inter-ação pela linguagem, São Paulo: Contexto, 1992.
zam o conteúdo já estudado, apresentadas a partir dos temas abordados no ______. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2003.
período. Sinta-se à vontade para diversificar as atividades aqui sugeridas,
adequando-as aos interesses de sua turma. LERNER, Délia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
Portal Objetivo
Os links sugeridos no Portal Objetivo apresentam atividades relacionadas MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo.
aos temas estudados nas Unidades ampliando-os por meio de novos desafios e Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
propostas diversas. Podem ser acessados na escola ou em casa. MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 1998.
46 –
______. Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012. A Língua Portuguesa na
ROJO, Roxane (Org.). A prática da linguagem em sala de aula: praticando os Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
PCNs. São Paulo/Campinas: Educ, 2000.
______; MOURA, Eduardo (Org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Pa-
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
rábola Editorial, 2012. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para Língua Portuguesa está cen-
SCHENEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. trada em cinco eixos fundamentais: oralidade (fala e escuta), leitura, escrita, gramá-
Campinas: Mercado de Letras, 2004. tica e educação literária, que devem ser tratados de forma contínua, complementar
SOARES, Magda. Alfabetização: a questão dos métodos. Belo Horizonte: e integrada. Em sua introdução, o documento destaca o objetivo norteador da área:
Contexto, 2016. [...] garantir a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para
______; Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo: a participação social e o exercício da cidadania, pois é por meio da língua que o
Contexto, 2020. ser humano pensa, comunica-se, tem acesso à informação, expressa e defende
______; Letramento: um tema em três gêneros. Contexto, 2016. pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo e produz conhecimento.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre, Artmed. A língua mobiliza diferentes saberes. Ela é instrumento de interação social
TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma pro- contextualizado, dinâmico e histórico.
posta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003. A aprendizagem da língua – oral e escrita – é um processo contínuo de
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2004. desenvolvimento cognitivo e linguístico que se complementa quando vincu-
VIGOTSKY, Lev. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. lada às suas facetas interativa e sociocultural. Nesse sentido, as ações pe-
dagógicas da área ganham real significado ao se apresentarem articuladas
Publicações periódicas às práticas de multiletramento, entendido aqui como referência à presença
Revista Nova Escola, Abril. de textos multimodais – popularizados pelo uso das tecnologias digitais*1 –
Revista Pátio Ensino Fundamental, Artmed. e à multiplicidade cultural. Desse modo, o texto, materializado em gêneros
Presença Pedagógica, Dimensão. diversos, em todas as suas multimodalidades e suportes, ocupa o centro do
Revista Educação, Segmento. trabalho com as práticas de linguagem e dele emergem conteúdos, habilida-
des e objetivos para a área.
Revista Língua Portuguesa, Segmento.
As orientações oferecidas na BNCC reforçam nossa proposta pedagógica
Revista Avisa Lá, Instituto Avisa Lá. que aponta a multiplicidade de modalidades e usos da língua escrita e oral
Fontes eletrônicas como objeto de análise e reflexão fundamental para garantir a formação de
Ministério da Educação: <http://www.mec.gov.br> leitores e escritores plenos.
Colégio Objetivo: <http://www.objetivo.br> Em consonância com as competências gerais e específicas expressas no
Site educacional: <http://www.klickeducacao.com.br> documento, a Base estrutura as habilidades que compõem a área de língua por-
tuguesa em quatro eixos centrais de integração, correspondentes às práticas de
Revista Nova Escola: <http://novaescola.abril.com.br>
linguagem, comuns ao longo do Ensino Fundamental. São eles:
Instituto Avisa Lá: <http://avisala.org.br>
Jornal Joca: <jornaljoca.com.br> * Um dos avanços contidos na BNCC é a necessidade de se incorporar ao cotidiano do ensino/
<www.dominiopublico.gov.br> aprendizagem da língua materna as especificidades da leitura e da escrita em ambientes digitais.
Sabemos que, atualmente, todas as escolas estão razoavelmente conectadas e podem, a partir
<www.alemdasletras.org.br> de sua realidade, promover o acesso a esses gêneros e valorizá-los como conteúdos multimodais
<www.plataformadoletramento.org.br> que expressam sentidos, construídos a partir da relação que se estabelece entre elementos de sua
superfície e seus significados implícitos.
<http://gutennews.com.br> Neste material, procurou-se trabalhar com os gêneros mais representativos, de maneira a possibili-
Ciência Hoje das Crianças: <www.chc.org.br> tar ao aluno a mobilização de habilidades básicas para interpretação e produção de novos gêneros
que se criam e se renovam constantemente nesse ambiente. Certamente, você, professor, tem
<www.recreio/uol.com.br>
autonomia para ampliar as atividades de navegação, exploração e produção de textos na própria
Revista Emília: <emilia.org.br> rede, a partir do grau de maturidade de sua turma.
– 47
Oralidade: inclui conhecimentos sobre as diferenças entre língua oral e lín- Ainda a respeito das habilidades contempladas, a BNCC acrescenta:
gua escrita e os usos adequados da oralidade em interações formais e conven- [...] embora as habilidades estejam agrupadas nas diferentes práticas, essas fron-
cionais. [...] Inclui também conhecer as variedades linguísticas da língua oral e teiras são tênues, pois, no ensino, e também na vida social, estão intimamente in-
assumir atitude de respeito a essas variedades, o que é fundamental para que
terligadas. [...] Cumpre destacar que os critérios de organização das habilidades na
se evitem preconceitos linguísticos.
BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacionam e
Leitura / Escuta: compreende as práticas de linguagem que decorrem do agrupamento desses objetos em práticas de linguagem e campos de atuação)
da interação ativa do leitor/ouvinte/espectador com os textos escritos, orais expressam um arranjo possível (dentre outros). Portanto, os agrupamentos propos-
e multissemióticos e de sua interpretação, sendo exemplos as leituras tos não devem ser tomados como modelo obrigatório para o desenho dos currículos.
para: fruição estética de textos e obras literárias; pesquisa e embasamento
de trabalhos escolares e acadêmicos; realização de procedimentos; co- No documento, cada um dos eixos organizadores está subdividido em prá-
nhecimento, discussão e debate sobre temas sociais relevantes; sustentar ticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades, descritos à luz
a reivindicação de algo no contexto de atuação da vida pública; ter mais dos campos de atuação da vida cotidiana e pública, do campo artístico-literário,
conhecimento que permita o desenvolvimento de projetos pessoais, den- e das práticas de estudo e pesquisa. As habilidades, por sua vez, apresentam-se
tre outras possibilidades. Leitura no contexto da BNCC é tomada em um integradas às práticas linguísticas contextualizadas, como as de leitura, escrita e
sentido mais amplo, dizendo respeito não somente ao texto escrito, mas análise linguística/semiótica. A BNCC destaca que tais habilidades, mesmo sendo
também a imagens estáticas (foto, pintura, desenho, esquema, gráfico, agrupadas e apresentadas ano a ano, devem ser consideradas sob a perspectiva
diagrama) ou em movimento (filmes, vídeos etc.) e ao som (música), que da continuidade das aprendizagens e da integração dos eixos organizadores, o
acompanha e cossignifica em muitos gêneros digitais. que nos permite entender que os conteúdos específicos sugeridos no documento
Produção de texto: compreende as práticas de linguagem relacionadas à receberão tratamento progressivo ao longo dos anos de escolarização.
interação e à autoria (individual ou coletiva) do texto escrito, oral e multissemiótico, Cumpre destacar que os critérios de organização das habilidades na
com diferentes finalidades e projetos enunciativos.[...] O tratamento das práticas BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacio-
de produção de textos compreende dimensões inter-relacionadas às práticas de nam e do agrupamento desses objetos em práticas de linguagem e campos
uso e reflexão. de atuação) expressam um arranjo possível (dentre outros). Portanto, os agru-
Análise linguística/semiótica: envolve os procedimentos e estratégias (meta) pamentos propostos não devem ser tomados como modelo obrigatório para o
cognitivas de análise e avaliação consciente, durante os processos de leitura e desenho dos currículos.
de produção de textos (orais, escritos e multissemióticos), das materialidades
Queremos enfatizar que, em grande parte das vezes, as habilidades pro-
dos textos, responsáveis por seus efeitos de sentido, seja no que se refere às
postas no documento são tratadas, neste material, no ano indicado. No entanto,
formas de composição dos textos, determinadas pelos gêneros (orais, escritos
há casos em que seu desenvolvimento se dá antes ou se inicia no ano proposto,
e multissemióticos) e pela situação de produção, seja no que se refere aos es-
tilos adotados nos textos, com forte impacto nos efeitos de sentido. Assim, no mas é aprofundado posteriormente, promovendo-se a aprendizagem em espi-
que diz respeito à linguagem verbal oral e escrita, as formas de composição dos ral. Supõe-se que devam ser desenvolvidas gradativamente, de acordo com o
textos dizem respeito à coesão, coerência e organização da progressão temáti- nível de conhecimento e maturidade do aluno nos diferentes anos.
ca dos textos, influenciadas pela organização típica (forma de composição) do Professor, com a intenção de contribuir com sua prática cotidiana e fami-
gênero em questão. liarizá-lo com as habilidades definidas pela BNCC, optamos por apresentá-las
Deve-se observar que a cultura digital perpassa todos os campos do co- integralmente, em quadros de referência, para facilitar sua consulta. Neles você
nhecimento, fazendo surgir ou modificando gêneros e práticas. Assim, o docu- encontrará as habilidades previstas para cada ano – dispostas em seus respec-
mento optou por um tratamento transversal da cultura digital, articulado a outras tivos eixos organizadores – e a indicação do(s) bimestre(s) do 2º ano do En-
dimensões nas práticas em que aparecem. sino Fundamental em que cada uma delas é contemplada em nosso material.
48 –
Informamos que na BNCC o campo de atuação artístico-literário é relati-
vo à participação do aluno em situações de leitura, fruição e produção de textos Habilidades 1.o 2.o 3.o 4.o
literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, favo-
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utili-
recendo experiências estéticas. Devido a essa ampla abrangência e à impos-
zados em diferentes situações e contextos comunica-
sibilidade de se tratar essa prática de maneira fragmentada, desvinculada dos tivos, e suas características linguístico-expressivas e
demais aspectos de estudo da língua, apresentaremos as habilidades previstas composicionais (conversação espontânea, conversa- X X X X
para esse campo dentro dos demais eixos, destacados em azul. ção telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rá-
Certamente a visualização dos quadros a seguir não exclui a importância da dio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração
de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).
leitura integral do documento.
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos fala-
dos em diferentes variedades linguísticas, identifi-
cando características regionais, urbanas e rurais da
Habilidades 1.o 2.o 3.o 4.o
fala e respeitando as diversas variedades linguísti- X X X X
cas como características do uso da língua por di-
(EF15LP09) Expressar-se em situações de inter- ferentes grupos regionais ou diferentes culturas lo-
câmbio oral com clareza, preocupando-se em ser cais, rejeitando preconceitos linguísticos.
compreendido pelo interlocutor e usando a palavra X X X X
com tom de voz audível, boa articulação e ritmo ade- (EF03LP22) Planejar e produzir, em colaboração
com os colegas, telejornal para público infantil com
quado.
algumas notícias e textos de campanhas que pos-

Eixo – Oralidade
sam ser repassados oralmente ou em meio digital, X X
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de profes- em áudio ou vídeo, considerando a situação comu-
sores e colegas, formulando perguntas pertinentes nicativa, a organização específica da fala nesses
X X X X
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que gêneros e o tema/assunto/ finalidade dos textos.
necessário.
(EF15LP11) Reconhecer características da conver- (EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações
Eixo – Oralidade

de trabalhos realizadas por colegas, formulando


sação espontânea presencial, respeitando os turnos X X X X
perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclare-
de fala, selecionando e utilizando, durante a conver- X X X X
cimentos sempre que necessário.
sação, formas de tratamento adequadas, de acordo
com a situação e a posição do interlocutor. (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situa-
ções formais de escuta de exposições, apresentações X X X X
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não e palestras.
linguísticos (paralinguísticos) observados na fala,
como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da X X X X (EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares,
cabeça (de concordância ou discordância), expres- em sala de aula, com apoio de recursos multissemió-
são corporal, tom de voz. ticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se X X X X
por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e ade-
quando a linguagem à situação comunicativa.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral
X X X X
em diferentes contextos comunicativos. (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, X X
postura e interpretação adequadas.
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio (EF03LP27) Recitar cordel e cantar repentes e
X X X X
de imagem, textos literários lidos pelo professor. emboladas, observando as rimas e obedecendo ao X
ritmo e à melodia.
– 49
Habilidades 1.o 2.o 3.o 4.o Habilidades 1.o 2.o 3.o 4.o
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e
circulam em campos da vida social dos quais participa X X X X
outros recursos gráficos.
cotidianamente e nas mídias impressa, de massa e di- X X X X
gital, reconhecendo para que foram produzidos, onde (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e,
circulam, quem os produziu e a quem se destinam. em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, X X X X
textos curtos com nível de textualidade adequado.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao
texto que vai ler, apoiando-se em seus conhecimentos (EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do
prévios sobre as condições de produção e recepção cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis
desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, em meios digitais para leitura individual, justificando X X X X
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, X X X X a escolha e compartilhando com os colegas sua opi-
imagens, dados da própria obra (índice, prefácio), nião, após a leitura.
confirmando antecipações e inferências realizadas (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, de-
antes e durante a leitura de textos, checando a X X X X
monstrando compreensão global.
adequação das hipóteses realizadas.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos
X X X X
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. X X X X lidos.
Eixo – Leitura/Escuta

Eixo – Leitura/Escuta
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expres-
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido sões desconhecidas em textos, com base no con- X X X X
pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em X X X X texto da frase ou do texto.
textos multissemióticos.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em qua- um texto, identificando substituições lexicais (de
drinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de
X X X X X X X X
e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, de-
de letras, onomatopeias). monstrativos) que contribuem para a continuidade
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fa- do texto.
zem parte do mundo do imaginário e apresentam (EF03LP11) Ler e compreender, com autonomia,
uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizan- X X X X textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções
do-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio de montagem etc.), com a estrutura própria desses
artístico da humanidade. textos (verbos imperativos, indicação de passos a X X X X

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e re-
com os colegas e com a ajuda do professor e, mais cursos gráfico-visuais, considerando a situação co-
tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de X X X X municativa e o tema/assunto do texto.
maior porte como contos (populares, de fadas, acu-
(EF03LP12) Ler e compreender, com autonomia,
mulativos, de assombração etc.) e crônicas.
cartas pessoais e diários, com expressão de senti-
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, mentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo
X X
observando efeitos de sentido criados pelo formato da vida cotidiana, de acordo com as convenções do
X X
do texto na página, distribuição e diagramação das gênero carta e considerando a situação comunicati-
letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais. va e o tema/assunto do texto.

50 –
Habilidades 1.o 2.o 3.o 4.o Habilidades 1.o 2.o 3.o 4.o

(EF03LP18) Ler e compreender, com autonomia, (EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o
cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou di- texto que será produzido, considerando a situação
gital (cartas de leitor e de reclamação a jornais, re- comunicativa, os interlocutores; a finalidade; a circu-
vistas) e notícias, dentre outros gêneros do campo X
lação; o suporte; a linguagem, organização e forma X X X X
jornalístico, de acordo com as convenções do gêne- do texto e seu tema, pesquisando em meios impres-
ro carta e considerando a situação comunicativa e o sos ou digitais, sempre que for preciso, informações
tema/assunto do texto. necessárias à produção do texto.
(EF03LP19) Identificar e discutir o propósito do uso
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com
de recursos de persuasão (cores, imagens, escolha
a ajuda do professor e a colaboração dos colegas,
de palavras, jogo de palavras, tamanho de letras) X
para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acrés- X X X X

Eixo – Produção de textos


em textos publicitários e de propaganda, como ele-
cimos e reformulações, correções de ortografia e
mentos de convencimento.
pontuação.
(EF03LP24) Ler/ouvir e compreender, com auto-
nomia, relatos de observações e de pesquisas em (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em cola-
X X X boração com os colegas e com a ajuda do professor,
fontes de informações, considerando a situação co-
Eixo – Leitura/Escuta

X X X X
municativa e o tema/assunto do texto. ilustrando, quando for o caso, em suporte adequa-
do, manual ou digital.

(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do


professor, informações de interesse sobre fenôme- (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas
X X X de edição de texto, para editar e publicar os textos
nos sociais e naturais, em textos que circulam em X X X X
meios impressos ou digitais. produzidos, explorando os recursos multissemióti-
cos disponíveis.

(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autôno- (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conheci-
ma, textos literários de diferentes gêneros e exten- mentos linguísticos e gramaticais, tais como ortogra-
X X X X
sões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabele- fia, regras básicas de concordância nominal e ver-
cendo preferências por gêneros, temas, autores. bal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação,
X X X X

ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e


(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, pontuação do discurso direto, quando for o caso.
observando o efeito de sentido de verbos de enun-
X X X X
ciação e, se for o caso, o uso de variedades linguís- (EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos
ticas no discurso direto. de referenciação (por substituição lexical ou por pro-
nomes pessoais, possessivos e demonstrativos),
vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coe-
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versi- X X X
são pronominal (pronomes anafóricos) e articulado-
ficados, observando rimas, aliterações e diferentes res de relações de sentido (tempo, causa, oposição,
X X X X
modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e conclusão, comparação), com nível suficiente de in-
seu efeito de sentido. formatividade.

– 51
Habilidades 1.o 2.o 3.o 4.o Habilidades 1.o 2.o 3.o 4.o

(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, (EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa
dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas X X X autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequên-
e de acordo com as características do gênero textual. cias de eventos e imagens apropriadas para sus- X X X X

Eixo – Produção de textos


(EF03LP13) Planejar e produzir cartas pessoais e tentar o sentido do texto, e marcadores de tempo,
diários, com expressão de sentimentos e opiniões, espaço e de fala de personagens.
dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana,
X X (EF35 LP26) Ler e compreender, com certa autonomia,
de acordo com as convenções dos gêneros carta e
diário e considerando a situação comunicativa e o narrativas ficcionais que apresentem cenários e perso-
tema/assunto do texto. nagens, observando os elementos da estrutura narrati- X X X X

(EF03LP14) Planejar e produzir textos injuntivos va: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a
instrucionais, com a estrutura própria desses textos construção do discurso indireto e discurso direto.
(verbos imperativos, indicação de passos a ser se-
guidos) e mesclando palavras, imagens e recursos
X X X X (EF35LP27) Ler e compreender, com certa auto-
gráfico-visuais, considerando a situação comunicati- nomia, textos em versos, explorando rimas, sons e
X X X X
Eixo – Produção de textos

va e o tema/assunto do texto. jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figu-


rados) e recursos visuais e sonoros.
(EF03LP20) Produzir cartas dirigidas a veículos da mí-
dia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação
a jornais ou revistas), dentre outros gêneros do campo
X
político-cidadão, com opiniões e críticas, de acordo com Habilidades 1.o 2.o 3.o 4.o
as convenções do gênero carta e considerando a situa-
ção comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dú-
vida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso X X X X
(EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos

Eixo – Análise linguística/Semiótica


de palavras com relações irregulares fonema-grafema.
de campanhas de conscientização destinados ao pú-
blico infantil, observando os recursos de persuasão
X (EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspon-
utilizados nos textos publicitários e de propaganda
dências regulares contextuais entre grafemas e fone-
(cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo
mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e (e não i) em X X X X
de palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação).
sílaba átona em final de palavra – e com marcas de
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre nasalidade (til, m, n).
tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na (EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras
escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal X X X X
com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identifi- X X X X
e estrutura adequada à argumentação, considerando cando que existem vogais em todas as sílabas.
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras
X X X X
(EF03LP25) Planejar e produzir textos para apresentar com os dígrafos lh, nh, ch.
resultados de observações e de pesquisas em fontes
de informações, incluindo, quando pertinente, imagens, X X (EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso
diagramas e gráficos ou tabelas simples, considerando frequente nas quais as relações fonema-grafema são X X X X
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. irregulares e com inicial que não representa fonema.

52 –
Habilidades 1.o 2.o 3.o 4.o Habilidades 1.o 2.o 3.o 4.o
(EF03LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circun- (EF03LP17) Identificar e reproduzir, em gêneros
flexo) em monossílabos tônicos terminados em a, epistolares e diários, a formatação própria desses
X X X X
e, o e em palavras oxítonas terminadas em a, e, o, textos (relatos de acontecimentos, expressão de vi-
seguidas ou não de s. X X
vências, emoções, opiniões ou críticas) e a diagra-
(EF03LP05) Identificar o número de sílabas de pala- mação específica dos textos desses gêneros (data,
vras, classificando-as em monossílabas, dissílabas, X X X X saudação, corpo do texto, despedida, assinatura).

Eixo – Análise linguística/Semiótica


trissílabas e polissílabas.
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias,
manchetes, lides e corpo de notícias simples para
(EF03LP06) Identificar a sílaba tônica em palavras. X X X X
público infantil e cartas de reclamação (revista infan-
X
til), digitais ou impressos, a formatação e diagrama-
(EF03LP07) Identificar a função na leitura e usar na ção específica de cada um desses gêneros, inclusi-
escrita ponto final, ponto de interrogação, ponto de ve em suas versões orais.
X X X X
exclamação e, em diálogos (discurso direto), dois-
Eixo – Análise linguística/Semiótica

-pontos e travessão. (EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, perso-


nagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de
X X X X
(EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, vista com base no qual histórias são narradas, diferen-
X X X
substantivos e verbos e suas funções na oração. ciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso


(EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua fun- direto, determinando o efeito de sentido de verbos
X X X X X X
ção de atribuição de propriedades aos substantivos. de enunciação e explicando o uso de variedades lin-
guísticas no discurso direto, quando for o caso.

(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produ- (EF35LP31) Identificar, em textos versificados,


ção textual pronomes pessoais, possessivos e de- X X efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos X X X X
monstrativos, como recurso coesivo anafórico. rítmicos e sonoros e de metáforas.

(EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufixos produ-


Professor, antes de dar início às atividades do bimestre, solicitamos a leitura
tivos na formação de palavras derivadas de subs-
X X X do texto complementar a seguir, pois as propostas aqui descritas serão ampla-
tantivos, de adjetivos e de verbos, utilizando-os para
mente abordadas no decorrer de nossas unidades didáticas.
compreender palavras e para formar novas palavras.
Aprender e ensinar com foco na educação híbrida
(EF03LP16) Identificar e reproduzir, em textos injunti-
vos instrucionais (receitas, instruções de montagem, Lilian Bacich; José Moran
digitais ou impressos), a formatação própria desses Revista Pátio, nº 25, junho, 2015, p. 45-47. Disponível em: http://www.grupoa.com.br/revistapa-
textos (verbos imperativos, indicação de passos a X X X X tio/artigo/11551/aprender-e-ensinar-com-foco-na-educacao-hibrida.aspx
ser seguidos) e a diagramação específica dos textos A integração cada vez maior entre sala de aula e ambientes virtuais é
desses gêneros (lista de ingredientes ou materiais e fundamental para abrir a escola para o mundo e trazer o mundo para dentro
instruções de execução – "modo de fazer"). da escola.

– 53
Híbrido significa misturado, mesclado, blended. A educação sempre foi mis- 2. Laboratório rotacional: os estudantes usam o espaço da sala de aula e
turada, híbrida, sempre combinou vários espaços, tempos, atividades, meto- o laboratório de Informática ou outro espaço com tablets ou computadores, pois o
dologias, públicos. Agora esse processo, com a mobilidade e a conectividade, trabalho acontecerá de forma on-line. Assim, os alunos que forem direcionados ao
é muito mais perceptível, amplo e profundo: trata-se de um ecossistema mais laboratório trabalharão nos computadores individualmente, de maneira autônoma,
aberto e criativo. O ensino também é híbrido, porque não se reduz ao que pla- para cumprir os objetivos fixados pelo professor, que estará, com outra parte da
nejamos institucionalmente, intencionalmente. Aprendemos através de proces- turma, realizando sua aula da maneira que considerar mais adequada. A proposta
sos organizados, junto com processos abertos, informais. Aprendemos quando é semelhante ao modelo de rotação por estações, em que os alunos fazem essa
estamos com um professor e aprendemos sozinhos, com colegas, com des- rotação em sala de aula; porém, no laboratório rotacional, eles devem dirigir-se aos
conhecidos. Aprendemos intencionalmente e aprendemos espontaneamente. laboratórios, onde trabalharão individualmente nos computadores, sendo acompa-
Falar em educação híbrida significa partir do pressuposto de que não há nhados por um professor tutor. Esse modelo é sugerido para potencializar o uso
uma única forma de aprender e, por consequência, não há uma única forma de dos computadores em escolas que contam com laboratórios de Informática.
ensinar. Existem diferentes maneiras de aprender e ensinar. O trabalho colabo- 3. Sala de aula invertida: a teoria é estudada em casa, no formato on-line,
rativo pode estar aliado ao uso das tecnologias digitais e propiciar momentos de por meio de leituras e vídeos, enquanto o espaço da sala de aula é utilizado
aprendizagem e troca que ultrapassam as barreiras da sala de aula. Aprender para discussões, resolução de atividades, entre outras propostas. No entanto,
com os pares torna-se ainda mais significativo quando há um objetivo comum a podemos considerar algumas maneiras de aprimorar esse modelo, envolvendo
ser alcançado pelo grupo. a descoberta, a experimentação, como proposta inicial para os estudantes, ou
Colaboração e uso de tecnologia não são ações antagônicas. As críticas seja, oferecer possibilidades de interação com o fenômeno antes do estudo da
sobre o isolamento que as tecnologias digitais ocasionam não podem ser con- teoria. Diversos estudos têm demonstrado que os estudantes constroem sua
sideradas em uma ação escolar realmente integrada, na qual as tecnologias visão sobre o mundo ativando conhecimentos prévios e integrando as novas
como um fim em si mesmas não se sobreponham à discussão nem à articu- informações com as estruturas cognitivas já existentes para que possam, então,
lação de ideias que podem ser proporcionadas em um trabalho colaborativo. pensar criticamente sobre os conteúdos ensinados. Essas pesquisas também
Nesse sentido, um simples jogo ou atividade realizada no formato digital pode indicam que os alunos desenvolvem habilidades de pensamento crítico e têm
servir como inspiração para uma ação integradora, e não individual. uma melhor compreensão conceitual sobre uma ideia quando exploram um do-
As estratégias de condução da aula devem ser repensadas. Os modelos mínio primeiro e, a partir disso, têm contato com uma forma clássica de instru-
de rotação, propostos pelo Instituto Clayton Christensen (Christensen, 2012), ção, como uma palestra, um vídeo ou a leitura de um texto.
podem ser utilizados com tal propósito. Nessa abordagem, os estudantes são
4. Rotação individual: cada aluno tem uma lista das propostas que deve
organizados em grupos e revezam as atividades realizadas de acordo com um
completar durante uma aula. Aspectos como avaliar para personalizar devem
horário fixo ou com a orientação do professor. As formas de organização das
estar muito presentes nessa proposta, visto que a elaboração de um plano de
salas para os modelos de rotação são descritas a seguir.
rotação individual só faz sentido se tiver como foco o caminho a ser percorrido
1. Rotação por estações: os estudantes são organizados em grupos, e pelo estudante de acordo com suas dificuldades ou facilidades, identificadas
cada um desses grupos realiza uma tarefa de acordo com os objetivos do pro- em alguma avaliação inicial ou prévia. A diferença desse modelo para outros
fessor para a aula. Um dos grupos estará envolvido com propostas on-line que, modelos de rotação é que os estudantes não rotacionam, necessariamente,
de certa forma, independem do acompanhamento direto do professor. É im- por todas as modalidades ou estações propostas. Sua agenda diária é indi-
portante notar a valorização de momentos em que os alunos possam trabalhar vidual, customizada conforme as suas necessidades. Em algumas situações,
colaborativamente e momentos em que trabalhem individualmente. Após de- o tempo de rotação é livre, variando de acordo com as necessidades dos
terminado tempo, previamente combinado com os estudantes, eles trocam de estudantes. Em outras situações, pode não ocorrer rotação e, ainda, pode
grupo, e esse revezamento continua até que todos tenham passado por todos ser necessária a determinação de um tempo para o uso dos computadores
os grupos. As atividades planejadas não seguem uma ordem de realização, disponíveis. O modo de condução dependerá das características do aluno e
sendo de certo modo independentes, embora funcionem de maneira integrada das opções feitas pelo professor para encaminhar a atividade.
para que, ao final da aula, todos tenham tido a oportunidade de ter acesso aos Lilian Bacich é psicóloga, pedagoga e mestre em Educação. lilian.bacich@usp.br
mesmos conteúdos. José Moran é doutor em Comunicação e professor aposentado da USP. moran10@gmail.com

54 –
 O QR code funciona com smartphones (com conexão

os a leitura do livro Ensino


ndo de Mello Trevisani.
o Alegre: Penso 2015.
al
uras,

critos

h, Adolfo Tanzi Neto e


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e você, professor, possa


cuta e
os

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ia na educação, de Lilian

rar mais informações a


uadro abaixo:

ito do ensino híbrido,


à internet) e um aplicativo “leitor de QR code”.

aplicativo de sua preferência em sua loja virtual.


Para ler o código e acessar o material, baixe o
à internet) e um aplicativo “leitor de QR code”.
O QR code funciona com smartphones (com conexão
 Para ler o código e acessar o material, baixe o
aplicativo de sua preferência em sua loja virtual.

CONTEÚDO – 1º BIMESTRE
Monossílabos átonos e tônicos
Professor, ao longo das unidades do caderno os dois ícones abaixo estarão Para que você, professor, possa encontrar mais informações a respeito do en-

Tonicidade das palavras


dispostos para sinalizar a modalidade de cada aula. Suas intenções didáticas sino híbrido, sugerimos a leitura do livro Ensino híbrido: personalização e tec-
referem-se às explicações relacionadas a seguir – em torno de propostas tecno- nologia na educação, de Lilian Bacich, Adolfo Tanzi Neto e Fernando de Mello

Acentuação

Gramática
lógicas – com enfoque no suporte para construção da autonomia intelectual do Trevisani. Porto Alegre: Penso, 2015.
aluno. As propostas permitem, certamente, a adaptação física do local sempre

Análise linguística / semiótica


que necessário.

Aula
Aula com com ferramentas
ferramentas tecnológicas
Para que –você,
tecnológicas híbrido – possa
professor,
Ensino Ensino híbrido
Aula com ferramentas tecnológicas – Ensino híbrido

E/I e O/U no final das palavras


É realizada
• É realizada com deo gadgetssuporte de gadgets (tablet,

EL ou ÉU em final de palavra
com o suporte
encontrar mais (tablet,
informações a
É realizada
 smartphone,
smartphone, notebook oucom
notebook o
computador). suporte
ouensino de
computador). gadgets (tablet,
smartphone,
• Necessita de conexão com
respeito
notebook do híbrido,
a internet. ou computador).
 Necessita de conexãoa com a internet.

Ortografia
sugerimos leitura do livro Ensino

• ConsulteNecessita
variações da
 Consulte variações de conexão
aula no Manualcom
da aula no internet.
a
do Professor.
Manuale do Professor.
híbrido: personalização
 Consulte variações da aula no Manual do Professor.
Aula tecnologia
com material digital (QR
na educação, decode)
Lilian
Aula com materialAula digitalcom material digital (QR code)
 O QR code funciona
Bacich,
(QR code)
com
Adolfosmartphones
Tanzi Neto e(com conexão
 O
• O QRàcode QR code
internet)
funcionaecomfunciona
um com
aplicativo
Fernando
smartphones smartphones
“leitor
de (com
Mello (com conexão
de QR code”.
Trevisani.
cone-
xão à à internet)
ler o ecódigo
um aplicativo
internet) e um aplicativo “leitor de QR “leitor
code”. de QR code”.
 Para Porto Alegre:
e acessar Pensoo 2015.
material, baixe o
Para ler de
 aplicativo
• Para ler o código e o sua
código
acessar o e acessar
material,
preferência
baixe o apli-
em suao material, baixe o
loja virtual.
cativo de sua preferência em sua loja virtual.
aplicativo de sua preferência em sua loja virtual.

Em seguida, inserir quadro abaixo:

Para que você, professor, possa


Para que você,
encontrar maisprofessor,
informações possa
a
encontrar mais informações CONTEÚDO – 1º BIMESTRE
respeito do ensino híbrido, a
Gêneros orais e escritos Análise linguística / semiótica
respeito
sugerimos do ensino
a leitura híbrido,
do livro Ensino
sugerimos
híbrido:a personalização
leitura do livro
Oralidade, eEnsino
leitura, escuta e Gramática Ortografia – 55

híbrido:
tecnologia napersonalização
educação, e
de textual
produção Lilian
Bacich, Adolfo
tecnologia Tanzi Neto
na educação, e
de Lilian
Contos de fadas
Língua Portuguesa 3.o ANO
1 .o bimestre
E N S I N O F U N D A M E N TA L

Período inicial de aulas [...] para fazer uma avaliação mais global das aprendizagens da turma, é
Início do ano letivo. Certamente, queremos que as crianças sintam-se ple- interessante recorrer a outros instrumentos – inclusive a observação diária dos
namente capazes de ampliar, ainda mais, sua capacidade de ler e escrever. alunos –, pois a atividade de sondagem representa uma espécie de retrato do
No entanto, entendemos que outros aspectos fundamentais – também dire- processo do aluno naquele momento. E como esse processo é dinâmico e na
tamente relacionados ao ato de ler e escrever – constituem prioridade nessas maioria das vezes evolui muito rapidamente, pode acontecer de apenas alguns
dias depois da sondagem os alunos terem avançado ainda mais.
primeiras semanas de aula, um tempo de conhecer novos colegas, o professor
Dada a importância de se organizar diferentes estratégias didáticas a partir
e a escola. Nesse sentido, fazer com que os alunos sintam-se integrados à nova
do resultado observado nas diferentes sondagens feitas no decorrer do ano
turma, promover o reconhecimento e a exploração do espaço da sala de aula
letivo, apresentamos, a seguir, um quadro explicativo que poderá auxiliá-lo no
e da escola e favorecer a adaptação do grupo a uma nova rotina são tarefas
reconhecimento do nível de escrita de cada um de seus alunos.
essenciais para que se construa um ambiente verdadeiramente acolhedor, con-
dição necessária para o bom andamento do trabalho. Pré-silábico Silábico Silábico-alfabético Alfabético
Ainda nesse período inicial, sugerimos que realize a primeira sondagem
do ano. Esse importante recurso deve ser utilizado no decorrer do processo 1. Escreve 1. Estabelece 1. Estabelece relação 1. Produz escritas
utilizando relação entre entre fala e escrita, alfabéticas, mesmo
de aprendizagem da escrita, e favorece sobremaneira o reconhecimento das grafismos e fala e escrita (faz ora utilizando não observando
diferentes hipóteses que os alunos constroem sobre o funcionamento desse outros corresponder para uma letra para as convenções
sistema naquele momento. símbolos. cada sílaba oral cada sílaba, ortográficas
A partir dessa verificação, será possível acompanhar os avanços obtidos 2.  Utiliza as
uma marca), ora utilizando da escrita.
pelos alunos, bem como planejar e definir as próximas intervenções pedagógi- utilizando mais letras.
letras para grafismos e outros 2. Produz escritas
cas a serem propostas, de modo a garantir o avanço das crianças na constru- escrever. símbolos. alfabéticas,
ção do sistema alfabético de escrita. 3. Produz
observando
2. Estabelece algumas
A esse respeito, compartilhamos a visão explicitada no Projeto Toda Força escritas relação entre convenções
ao 1.o Ano, apresentada a seguir. diferenciadas fala e escrita (faz ortográficas
A sondagem é um dos recursos de que o professor dispõe para conhecer (exigência de corresponder para da escrita.
as hipóteses que os alunos ainda não alfabetizados possuem sobre a escrita quantidade cada sílaba oral
mínima de um grafismo). 3. Produz escritas
alfabética e o sistema de escrita de uma forma geral. Ela também representa letras e alfabéticas, sempre
um momento no qual os alunos têm a oportunidade de refletir sobre aquilo que 3. Estabelece
variedade). relação entre fala observando as
escrevem, com a ajuda do professor. e escrita, convenções
A realização periódica de sondagens é também um instrumento para o utiliza letras, mas ortográficas
planejamento do professor, pois permite avaliar e acompanhar os avanços da sem fazer uso do da escrita.
turma com relação à aquisição da base alfabética, fornecendo informações pre- valor sonoro
ciosas para o planejamento das atividades de leitura e de escrita, assim como convencional.
para a definição das parcerias de trabalho entre os alunos (agrupamentos) e 4. Estabelece relação
para fazer boas intervenções junto a eles. entre fala e escrita,
fazendo uso do
Mas o que é sondagem? É uma atividade de escrita que envolve, num pri- valor sonoro
meiro momento, a produção espontânea e sem apoio de outras fontes escritas de convencional.
uma lista de palavras conhecidas dos alunos. Ela pode ou não envolver a escrita
de frases simples. É uma situação de escrita que deve, necessariamente, ser
seguida da leitura pelo aluno daquilo que ele escreveu. Por meio da leitura é que Fonte: SÃO PAULO. Projeto Toda Força ao 1.o Ano: guia para o planejamento do professor al-
o professor poderá observar se o aluno estabelece ou não relações entre aquilo fabetizador – Orientação para o planejamento e avaliação do trabalho com o 1.o ano do Ensino
que ele escreve e aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita. Fundamental. São Paulo: SME/DOT, 2006. v. 1.
56 –
Cabe a você definir o período e a atividade de sondagem a ser realizada com • considerar os diferentes desafios propostos aos alunos no 1.o e 2.o semestres;
os alunos. Em uma sondagem ortográfica, por exemplo, trabalhe com listas de • buscar formas de organização do espaço e das atividades, de maneira a
palavras selecionadas para seu foco de observação. Para avaliar a competência favorecer interações produtivas entre os alunos;
textual nos níveis linguístico e gramatical, você poderá propor a reescrita de pe-
• observar os processos de aprendizagem dos alunos e organizar interven-
quenas narrativas, como fábulas, casos, piadas etc. Já para observar o texto a
ções pedagógicas a partir dessas observações;
partir de uma perspectiva discursiva, você poderá solicitar a (re)escrita de um
conto de fadas previamente conhecido do aluno. • prever propostas articuladas de atividades e de tratamento dos conteúdos;
Para que você tenha uma representação mais abrangente do nível de le- • adequar as propostas didáticas às possibilidades reais de aprendizagem
tramento de cada um de seus alunos, sugerimos que realize também uma ativi- dos alunos;
dade de sondagem voltada à leitura. Para isso, você pode selecionar pequenas • informar aos alunos o que se pretende com as atividades, levando-os a sen-
notícias, trechos de artigos publicados em revistas e jornais voltados ao público tir que sua atuação responde a algum tipo de objetivo/necessidade;
infantojuvenil (Revistas Recreio e Ciência Hoje das Crianças, suplementos in- • preparar os alunos antes de fazer alguma mudança ou introduzir algo na
fantis dos jornais de sua cidade), fábulas, piadas etc. Antes de iniciar a sonda- rotina, seja em relação à organização do espaço, à utilização dos materiais,
gem (individual, de preferência), permita que as crianças tenham um contato às propostas e intervenções do professor etc.;
inicial com o texto, até mesmo lendo-o silenciosamente, se assim desejarem.
• apresentar as atividades de maneira a incentivar os alunos a darem o me-
Nesse importante diagnóstico, você poderá avaliar aspectos como o grau de
lhor de si e a acreditarem que sua contribuição é relevante para todos;
fluência, desinibição e autonomia na leitura, capacidade de compreensão e in-
terpretação do texto, entre outros. • criar um ambiente favorável à aprendizagem dos alunos, bem como ao de-
senvolvimento de seu autoconceito positivo e da confiança em sua própria
De qualquer modo, é essencial que, de posse das sondagens realizadas e
capacidade de enfrentar desafios (por exemplo, por meio de situações em
da análise de resultados, você identifique a necessidade de cada aluno e atue de
que eles sejam incentivados a se colocar, fazer perguntas, comentar o que
modo a promover o avanço de todos. Nossa intenção é que você construa, a partir
aprenderam etc.).
das informações e registros obtidos nas atividades realizadas, a história de leitura
e escrita de cada criança e isso lhe permita atuar com segurança no encaminha- Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Formação de
mento das estratégias a serem propostas em nosso material ao longo do ano letivo. Professores Alfabetizadores (Profa). Brasília: MEC, 2001.

A organização da rotina de trabalho


Demais situações que a rotina deve contemplar:
Entendemos que a organização do tempo de trabalho é fator imprescindível
• Momentos de produção textual nos quais você seja o escriba. Entendemos
para o pleno desenvolvimento das situações didáticas a serem apresentadas no
que essa atividade é uma oportunidade interessante para enfocar os aspec-
decorrer do período letivo. tos discursivos de um texto enquanto está sendo produzido, considerando
Sabemos que o tempo da aprendizagem não atende a uma progressão linear; o gênero textual e a situação comunicativa em que se insere. Além disso,
ele supõe aproximações simultâneas ao objeto de conhecimento desde diferentes o professor, atuando como modelo de escritor para os alunos, acaba por
perspectivas, supõe coordenações e reorganizações cognitivas que dão novo explicitar comportamentos inerentes ao ato de escrever.
significado de forma retroativa às interpretações originalmente atribuídas aos
• Promoção de situações didáticas de reflexão sobre o sistema de escrita
conteúdos aprendidos (LERNER, 2002). alfabético e a apropriação da linguagem que se usa para escrever.
Desse modo, entendemos que é possível – e necessário – organizar uma
• Leitura diária em voz alta pelo professor.
rotina de trabalho, tendo-a como instrumento fundamental para que se concreti-
zem as intenções comunicativas. Para que se organize uma produtiva rotina de • Situações de trabalho com a oralidade.
trabalho, há que se considerar alguns princípios, como os destacados a seguir: Salientamos que as atividades propostas em nosso material devem ser in-
• garantir certa flexibilidade; tegradas à rotina, compondo, assim, uma prática pedagógica eficiente. Além
disso, procuramos preservar seu espaço de construção autônoma de projetos
• considerar as necessidades de aprendizagem dos alunos e as melhores
e/ou situações didáticas que julgar convenientes no decorrer do ano, sempre
formas de atendê-las;
adaptados às características e necessidades de sua turma.
– 57
UNIDADE 1 – EU ME COMUNICO! E VOCÊ?
Conteúdo – 1.o bimestre
Objetivos
Gêneros orais e escritos Análise linguística / semiótica
• Participar de situações de intercâmbio oral, formulando perguntas,
Oralidade, leitura, estabelecendo conexões com conhecimentos prévios e vivências.
escuta e Gramática Ortografia • Compreender o sentido de mensagens orais e escritas das quais é interlocutor
produção textual direto ou indireto.
• Ler e apreciar textos dos gêneros previstos para o período didático.
Autorretrato • Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências,
crenças e valores.
Ficha informativa
• Identificar possíveis elementos constitutivos da organização interna dos
Lista gêneros previstos na Unidade.
Obras de arte (pinturas, • Inferir o significado de palavras ou expressões a partir do contexto ou
gravuras) selecionar a acepção mais adequada em verbete de dicionário.
Contos • Recuperar informações explicitas no texto e inferir os sentidos implícitos.
Diálogos • Produzir textos dos gêneros previstos para o período, utilizando recursos da
Ditados populares linguagem escrita estudados nas atividades de linguagem, aproximando-os
de seu uso real.
Regra de brincadeira
• Revisar textos coletivamente, em parceria com os colegas ou individualmente,
Reportagem considerando os aspectos estudados na análise e reflexão sobre a língua/
Legenda linguagem.
Carta enigmática • Relacionar os gêneros carta pessoal, carta do leitor, bilhete, telegrama,
• Uso do dicionário • Introdução aos cartão-postal, e-mail à situação comunicativa e ao suporte em que circulam
Verbetes originalmente.
• Classificação das estudos ortográficos
Texto informativo palavras quanto ao • Releitura com • Relacionar o gênero notícia à situação comunicativa e ao suporte em que
Carta pessoal/ Carta do circula originalmente.
número de sílabas focalização • Avançar em seus conhecimentos sobre a escrita, ao escrever segundo suas
leitor
• Sílaba tônica • Letra R/ RR hipóteses em situações de escrita espontânea individual e coletiva.
Cartão postal • Ampliar o conhecimento que já possui sobre as letras que compõem o
Bilhete alfabeto, as diferentes formas gráficas que uma mesma letra pode assumir,
Quiz bem como a ordem alfabética.
• Participar de atividades organizadas em um modelo de “Rotação por estações
Curiosidades
de aprendizagem”.
“Boletim de curiosidades” • Escrever corretamente palavras de uso frequente.
História em quadrinhos
99 Ao professor caberá, ainda:
Tirinhas • Promover e consolidar a interação do grupo, dando a reconhecer, inicialmente,
Você sabia? o nome dos colegas e o do professor, bem como participar de conversas,
Biografia ouvindo o outro e esperando sua vez para falar.
• Promover o acesso à leitura de textos dos gêneros previstos para o período
Relatos de observação didático.
de fatos, experiências • Orientar a realização da primeira sondagem do ano.
pessoais, opiniões • Promover situações de reescrita coletiva e/ou individual, aproximando os alunos
de comportamentos escritores envolvidos no processo de produção textual.
58 –
Títulos para leitura (em classe ou individual) Finalize a atividade pedindo que colem o quebra-cabeça montado na pági-
relacionados ao tema da Unidade na do Caderno do aluno e que nomeiem a “obra” realizada.
Complementando a atividade, solicite que preencham a ficha “EU POR MIM
MESMO”, na sequência. Reserve um período de sua aula para que compartilhem
com a turma o registro feito.

AHLBERG, Allan. O carteiro chegou. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007.
BALTSCHEIT, Martin. A história do leão que não sabia escrever. São Paulo: Martins Fontes,
2010.
BAUSSIER, Sylvie. Pequena história da escrita. São Paulo: Edições SM, 2005.
COELHO, Ronaldo Simões. Dois chapéus vermelhinhos. Aletria.
FURNARI, Eva. Felpo Filva. São Paulo: Moderna, 2006.
_______. Operação Risoto. São Paulo: Ática.
GÓES, Lúcia Pimentel. Falando pelos cotovelos. Moderna.
LITTLE, Toby. Querido mundo, como vai você? Companhia das Letrinhas.
MACHADO, Ana Maria. De carta em carta. São Paulo: Salamandra, 2002.
ORAM, Hiawyn; WARBURTON, Sarah. As cartas de Ronroroso. São Paulo: Salamandra, 2008.
ORTHOF, Sylvia. Pomba Colomba. São Paulo: Ática.
PINSKY, Mirna Gleich. Carta errante, avó atrapalhada, menina aniversariante. São Paulo:
FTD.
ROCHA, Ruth. O livro das letras. São Paulo: Melhoramentos, 1992.
_______. Uma história com mil macacos. São Paulo: Salamandra.
STAHEL, Mônica. Tem uma história nas cartas de Marisa. Goiás: Formato, 1996.
ZATZ, Lia. Aventura da escrita: história do desenho que virou letra. São Paulo: Moderna, 2012.

Atividade inicial
Professor, inicie a aula provocando os alunos a pensar sobre a pergunta fei-
ta no título da Unidade: “EU ME COMUNICO! E VOCÊ?” Deixe que expressem
espontaneamente suas impressões.
Em seguida, peça que os alunos destaquem a página indicada no encarte e que
façam um autorretrato na malha quadriculada, procurando ocupar o maior número de
quadros. Depois de pronto, devem recortar as peças e guardá-las em um envelope.
Troque os envelopes entre as crianças e, ao seu sinal, peça que montem
o quebra-cabeça e que descubram quem a imagem retrata. Nesse momento,
cada criança fará uma apresentação informal do colega para a turma.
– 59
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 6

C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 7

TÍTULO DA OBRA:

‘‘EU POR MIM MESMO’’

Meu nome é...


O que mais gosto de fazer é...

Tenho um talento especial para...

Eu acho que a palavra


mais bonita da nossa
língua é...
COLE AQUI O SEU
AUTORRETRATO Dou risada quando...

Fico chateado(a) quando...


Gosto muito de...

ra
u pa
j á paro lfie” é
Você ue a “se
ar q l de O livro que mais gostei de ler foi...
gita
pens ersão di
v ato?
uma u t o rretr
um a

6 7

60 –
Troca de ideias
Proponha as questões sugeridas no Caderno do aluno – e outras que julgar
convenientes durante a atividade –, garantindo a participação de todos nesse
importante momento de intercâmbio oral.
Professor, deixe que os alunos expressem suas impressões espontanea-
mente, a partir da experiência que têm como falantes e escritores. Oriente o
registro a ser feito.
Para finalizar a atividade, organize o “Jogo de mímica” sugerido no Caderno
do aluno, evidenciando que a comunicação por gestos também pode cumprir,
com eficiência, situações comunicativas específicas.

Hora do texto
A bananeira e o comprador de bananas, de Gilles Eduar
Professor, nossa intenção em apresentar aos alunos um texto escrito integral-
mente em discurso direto (diálogo) é fazê-los observar a forma como a fala se or-
ganiza no texto escrito. Assim, durante a leitura devem ser observados, especial-
mente, a alternância dos turnos de fala indicada pelo uso do travessão e troca de
linha, bem como o uso dos sinais de pontuação que revelam as emoções das per-
sonagens e, consequentemente, a modulação de voz adequada para expressá-las.
Para tornar essa observação mais eficiente, organize a turma em duplas. Deixe
que escolham a personagem que querem representar e que pintem, no texto, a
fala que cabe a cada um. Peça que destaquem também o sinal de pontuação que
finaliza cada fala. Em seguida, oriente-os para que façam a leitura livremente e que
alternem as personagens que representam. Acompanhe a atividade, observando a
leitura das duplas e ajustando os detalhes ainda não observados por elas.
– 61
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 11

Data ___ / ___ / ___

Pois é... A vida não está fácil nem para a bananeira, não é mesmo?
Ela precisou mudar de ramo porque as bananas estão em baixa no
mercado...

Vamos criar – oralmente –


uma conversa imaginária
bem divertida entre uma
dupla inusitada? Então,
escolha um colega da turma
para improvisar um diálogo
entre uma minhoca e
um pescador!

Continue usando sua imaginação e crie, com a turma, outros pares improváveis.
Nós já começamos a lista para você.

O CELULAR E A ORELHA

Produção de texto
Organize a atividade, de acordo com a orientação dada no Caderno do aluno.
Note que a criação do diálogo oral precede o registro escrito. Valorize essa pri-
meira criação, pois ela será a base do texto que produzirão em seguida. É importante
que você chame a atenção da turma para o uso do travessão, para a alternância de
linhas e o uso dos sinais de pontuação adequados para finalizar as falas, elementos
trabalhados durante a leitura do texto “A bananeira e o comprador de bananas”.
11
Se desejar, reserve um momento de sua aula para que os alunos possam
apresentar os textos produzidos.
62 –
Professor, deixe que os alunos observem livremente a tela, manifestando es-
pontaneamente suas primeiras impressões sobre a obra. No entanto, é importante
destacar que a leitura da obra deve ser feita linearmente, da esquerda para a direita,
linha a linha. Somente dessa forma, é possível observar a “propagação da fofoca”.
Logo em seguida, proponha as questões orientadoras da seção “Troca de
ideias” para aprofundar a análise inicial.

Hora do texto
The Gossips, de Norman Rockwell
Norman Rockwell tinha um dom: uma facilidade impressionante para registrar
em pinturas o mundo e as pessoas à sua volta. Isso fez com que gerações
se maravilhassem com suas criações. O modo de vida americano clássico e
cenas do cotidiano, registradas por ele, lhe renderam um lugar permanente no
universo da cultura pop.
O artista também ficou conhecido por sua longa relação com a revista The
Saturday Evening Post, para a qual realizou 322 capas entre 1916 e 1963. “The
Gossips” é uma delas, publicada em 1948. A obra tornou-se tão famosa que, em
2013, foi arrematada em um leilão por US$ 8,45 milhões!
– 63
Organize a brincadeira do “Telefone sem fio”, de acordo com as orientações apresentadas no
Caderno do aluno.

Leitura dos dados referentes à obra. Destaque o


significado do nome da tela em português – As fo-
focas –, pois ele está diretamente relacionado com
a sequência de imagens apresentadas.

Espera-se que os alunos observem que as pessoas repassam um comentário de boca em boca
numa sequência que certamente deturpa a informação inicial, gerando uma rede de “fofocas”.

Espera-se que os alunos observem que cada personagem foi retratada duas vezes; na primeira
delas ouvindo a “fofoca” e, logo em seguida, repassando a mensagem a uma nova pessoa.
Podemos comprovar que a informação inicial foi deturpada quando a última personagem (a
mesma senhora que iniciou a rede de comentários) fica assombrada com algo que, certamente,
está bem distante daquilo que ela confidenciou anteriormente à amiga.

Não. Esboça reações diferentes.

Resposta pessoal.

Resposta pessoal.

Professor, avalie a adequação das observações feitas pelos alunos nesse momen-
to. Aproveite para lembrá-los de que somos responsáveis pelas informações que
compartilhamos e que é sempre importante checar a veracidade dos fatos antes de
passá-los adiante.

64 –
Hora da história
No dia seguinte, pelo trem das duas, chegou mais um carregamento
Esta será a primeira história que lerá para seus alunos este ano. Valo- para o doutor, com mais 10 ou 12 macacos.
rize esse importante momento de entretenimento e prazer com a literatura, Quando a encomenda chegou, o doutor apavorou:
preparando-se para a atividade. – Será que o Jeremias ficou maluco?
Escrever com clareza é essencial para que a comunicação se estabeleça. Para
provocar essa reflexão entre as crianças, propomos a leitura da obra Uma história Mas guardou os macacos e prosseguiu nos seus estudos.
com mil macacos, de Ruth Rocha, Editora Salamandra. Só que, no dia seguinte, no dia seguinte ao dia seguinte, e nos dias que
Em um tempo em que não existia computador, muito se seguiram ao dia seguinte...
menos e-mail, a história destaca, com muito humor, a Todos os dias, pontualmente, pelo trem das duas, chegava um novo car-
grande confusão provocada, em uma cidadezinha do regamento de macacos.
interior do país, pelo descuido do telegrafista Zeca, ao
O doutor começou a ficar desesperado!
escrever uma importante mensagem que deveria enviar a
Jeremias, na cidade grande... – Que será que deu no Jeremias?
A seguir, apresentamos a versão integral da história. E resolveu falar com o Zeca. Verificar o telegrama que ele tinha mandado.
No entanto, insistimos para que tenha o livro em mãos, E caiu das nuvens, quando o Zeca mostrou o texto do telegrama a ele.
pois nada substitui o prazer de folheá-lo, permitindo que as
– É isso, seu doutor. Mandei o telegrama direitinho.
crianças o apreciem sob todos os aspectos.
TELEGRAMA
Uma história com mil macacos
Destinatário: Jeremias da Silva PT
Lá na minha terra morava um grande cientista: o doutor Eduardo Quaresma. Transamazônica PT
Ele estava estudando a personalidade de diversos animais. Para isso, ele pre-
cisava observar esses animais. Preciso macacos para meus estudos PT
Então um dia o doutor precisou arranjar alguns macacos, para observar o Mande 1 o 2 macacos PT
comportamento deles. Abraços PT
Na minha cidade não tem jardim zoológico e mesmo que tivesse, eu acho Remetente: Eduardo Quaresma PT
que os zoológicos não andam emprestando bichos sem mais nem menos.
Por isso, o doutor Quaresma mandou um telegrama para um amigo dele,
Em vez de 1 ou 2, o Zeca escreveu: 1 o 2 macacos – (cento e dois macacos!)
lá na Transamazônica.
Um tal de Jeremias não sei do quê. O caso era grave!
O telegrama era assim: No quintal do doutor Quaresma já havia uma verdadeira macacada! Os
“Preciso de macacos para meus estudos. Mande 1 ou 2, macacos, meninos passavam pela casa do doutor e apontavam:
abraços. – É aliv que mora o doutor dos macacos!
Quaresma” O preço da banana, na cidade, ficou caríssimo, porque o doutor comprava
O Zeca é o nosso telegrafista. tudo que era banana para alimentar a macacada.
Ele é meio desligado, distraído... O doutor resolveu passar outro telegrama urgente para o Jeremias. Foi ao
Mas mandou o telegrama. E o doutor Quaresma ficou esperando o resultado. correio falar com o Zeca.
Um dia, chegou pelo trem das duas uma porção de caixas endereçadas
ao doutor. – Seu Zeca, preste bem atenção! Vamos mandar um telegrama ao meu
O doutor ficou espantado, porque nas caixas vinham 10 ou 12 macacos. amigo dos macacos. Escreva aí: “Pare de mandar macacos”.
– Ora essa, que exagero do Jeremias! – pensou o doutor. Mas o Zeca era teimoso:
Mas o doutor ficou satisfeito, porque podia começar seus estudos. – Não é melhor explicar bem? Que a cidade é pequena, a macacada é grande...
Acomodou os macacos como pôde no quintal, onde havia muitas árvores, para – Não, não! – o doutor insistiu. Escreva como eu disse: “Pare de mandar
espanto das galinhas do galinheiro. macacos”.

– 65
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 16

– Mas, seu Quaresma, não é melhor explicar direitinho, que é pra ele
entender?
– Não! Pare de mandar macacos! Fica muito bem explicado. Data ___ / ___ / ___
O Zeca tomou nota e enviou o telegrama: “Não pare de mandar macacos”. Hora da história
Aí é que os macacos não paravam de chegar nunca mais... Todos os dias,
pelo trem das duas, chegava um novo carregamento. Mil macacos chegando de repente numa pequena cidade do
O doutor já tinha tentado soltar alguns no mato, mas eles voltavam para a interior do país. Mas por que será que isso aconteceu?
cidade e faziam as maiores loucuras. E o que a escrita tem a ver com toda essa confusão?
Já tinha dado macaco a tudo que era amigo, mas as mulheres dos amigos Seu professor lerá, agora, essa divertida história!
nem falavam mais com ele.
E o doutor voltou mais uma vez ao correio para falar com o Zeca. E pediu
para ler o texto do telegrama, que era assim:

TELEGRAMA
Destinatário: Jeremias da Silva PT
Transamazônica PT
Não pare de mandar macacos PT
Abraços PT
Remetente: Quaresma PT

Eu nem vou contar a vocês o que o doutor disse pro Zeca...


E, no dia seguinte, quando o trem das duas chegou com mais um carre-
gamento de macacos...
Enquanto os empregados da estação tiravam os macacos por um lado do
trem, o doutor Quaresma embarcava pelo outro.
Nunca mais ninguém da minha cidade ouviu falar do doutor.
E os macacos?
Bem, quando o doutor fugiu da cidade, deixou uma carta, com cópia pra
todo mundo.
A carta dizia assim: “Eu vou-me embora desta cidade, mas deixo todos os
Que confusão foi provocada pelo Zeca, o telegrafista, não é mesmo?
meus bens para o meu querido amigo, Zeca telegrafista. Eduardo Quaresma”.
Vamos reviver alguns momentos da história para tentar entender melhor
E assim o Zeca recebeu de presente os bens do doutor: a macacada toda. como esse grande – e divertido – desentendimento começou?
E até hoje o Zeca é babá de macaco.

Fonte: ROCHA, Ruth. Uma história com mil macacos. 16


São Paulo: Salamandra, 2009.

66 –
Hora do texto

Atividade inicial
A foto que ilustra a reportagem deve ser o elemento disparador de hipó-
teses que antecedem a leitura do texto. Permita que os alunos expressem
livremente suas impressões, pois esse é um momento privilegiado, em que
exercitam a antecipação de significados na leitura, prática que viabiliza, sobre-
maneira, a construção de sentido do texto.

A localização dos sinais de pontuação na frase indica que é preciso


parar de enviar macacos.

Espera-se que os alunos observem que a grande confusão teve início pela ausência de sinais
de pontuação no interior da frase. Ao enviar a mensagem “Não pare de enviar macacos”,
entende-se que os macacos devem continuar a ser enviados.

Resposta pessoal, de acordo com a ideia que as frases sugerem.

A seguir, proponha a criação coletiva de uma história oral, elaborada livre-


mente a partir do que sugere a imagem: uma garrafa contendo uma mensa-
gem desconhecida, à deriva, no mar. Para estimular a turma a realizar essa
produção, leve para a aula uma garrafa contendo uma mensagem previamen-
te preparada por você. O conteúdo da mensagem ficará a seu critério e só
poderá ser conhecido pela turma ao final da atividade. Não deixe de propor
questões aos alunos, como: E então, o que acharam da história que acabaram
de criar? Que título dariam a ela? entre outras.
– 67
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 18

Disponha os alunos em uma grande roda e convide-os a inventar uma


história a partir da situação retratada na imagem. A novidade é que essa his-
tória será construída oralmente, e a participação dos alunos será em ordem Data ___ / ___ / ___
aleatória. A regra é soltar a imaginação quando chegar a sua vez! Com a Hora do texto
garrafa em mãos, comece a história, como quiser. Por exemplo:
Uma garrafa com uma mensagem flutuando em alto-mar?
“Quando minha família decidiu fazer uma viagem de navio naquelas férias, jamais
Como ela foi parar ali? Quem a lançou ao mar? Por que fez isso?
poderia imaginar a grande aventura que teríamos pela frente. Tudo estava muito di-
Onde será que essa mensagem vai parar? Que mensagem será essa?
vertido e animado. Eram tantas as atividades durante o dia que, à noite, tudo o que
queríamos era uma boa noite de sono. Utilize toda a sua astúcia para desvendar mistérios e escreva aqui o seu palpite...
Mas aquela noite, em especial, algo muito estranho aconteceu. O navio ba-
lançava tanto que ficou impossível dormir... chamei meu irmão na cama ao lado e
fomos ao convés ver o que estava acontecendo. Por que o mar parecia tão bravo?
Já era tarde e o enorme corredor que nos levava ao convés estava vazio. Já na
área externa, brigando com o vento que teimava em não nos deixar caminhar,
pudemos avistar a imensa tempestade que nos engolia! Raios, trovões, nuvens
enormes ainda mais negras que o céu, ondas que jogavam o navio para todos os
lados... Ali ficamos, imóveis e assustados, assistindo a tudo.
Quando a fúria da tempestade finalmente se acalmou, uma luzinha do sol que
nascia nos apontou um estranho objeto no mar. O que era aquilo? Fixando firme-
mente o olhar, pudemos ter certeza: era uma garrafa que flutuava por ali. O que
a teria levado até lá? Será que trazia uma mensagem? Quem a teria escrito? Por
quê? Era preciso saber!!
Mais que depressa, tivemos uma ideia!”

Nesse momento, passe a garrafa para um aluno, que deverá dar continuidade
à história, mantendo a coerência entre os fatos narrados, e ele entregará a garrafa
a um outro colega para prosseguir com a tarefa. Assim, a garrafa passará pelas
mãos de todos os alunos e a história será construída coletivamente pela turma. Ao
final, poderão abrir a garrafa e ler a mensagem nela contida. 18
Em seguida, proponha a leitura do texto apresentado no Caderno do aluno.
Após o contato inicial com a reportagem, deixe que manifestem livremente suas Reportagem: Garrafa com mensagem cruza o Atlântico. Disponível em:
impressões sobre o inusitado fato narrado. <http://revistagalileu.globo.com>. Acesso em: outubro de 2015.
68 –
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 20

Na própria mensagem, Mataia conta que foi inspirada


por um tio, que jogou uma mensagem engarrafada no mar
e recebeu retorno – mas a carta dele havia chegado apenas
a outro ponto da costa canadense, viajando poucos quilô-
metros.
As duas famílias pretendem manter contato e esperam
que Mataia e Isobel, a filha de Curtis, escrevam cartas uma
para a outra regularmente.
(Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/>. A mensagem continha o

Acesso em: 26 jun. 2012.) endereço e o telefone de


Mataia e pedia uma resposta.

Diálogo com o texto

1. Por que você acha que o fato narrado no texto virou notícia?
O fato narrado tornou-se notícia porque é algo inusitado; dificilmente mensagens à deriva pelo
mar são encontradas e, mesmo que isso ocorra, a aproximação entre as pessoas envolvidas é
ainda mais rara. Fatos inusitados como esse podem gerar interesse público.

2. A reportagem traz a imagem de um detalhe do mapa-múndi. O que a linha pontilhada


indica?
A linha pontilhada no mapa-múndi mostra o trajeto que a garrafa com a mensagem percorreu
desde o lugar de onde saiu até seu destino; indica, ainda, a distância percorrida.

• Você acha que essa indicação é importante para o leitor? Por quê?
Essa indicação é importante porque deixa as informações mais claras para o leitor.

20

– 69
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• De modo geral, para que serve uma legenda?


A pessoa retratada é Mataia Warren, uma canadense de 11 anos. Os alunos podem ter observado A legenda é um gênero textual que se caracteriza por ser direto, objetivo e apresentar valor
a imagem da mensagem e a legenda que está abaixo dela. informativo. De modo geral, ela acompanha uma foto ou desenho, descrevendo ou explicando ao
leitor o que é mostrado. Nesta questão, o aluno deve reconhecer que a legenda complementa a
informação que consta na foto.

5. Releia este trecho, retirado do texto:

“Parece até ficção: uma garrafa contendo uma mensagem viajou


mais de 3.200 km, saindo do Canadá e indo parar no Reino Unido.“

• Assinale a alternativa que explica o que o autor quis dizer com a expressão em
Observação: vale destacar que a reportagem é um gênero jornalístico de função informativa, que
tem o objetivo de detalhar e contextualizar um fato que, necessariamente, não é novo, diferente destaque.
da notícia, que se caracteriza por apresentar o relato objetivo de um acontecimento recente.
Aquele acontecimento parece um fato verdadeiro.

O lide é um pequeno texto escrito logo abaixo do título de uma reportagem, com a finalidade Aquele acontecimento é parte de um conto de fadas bem conhecido.
de resumir o assunto que será tratado no conteúdo dela. Com frequência, ele leva o leitor a
decidir se quer ou não ler a reportagem. Certamente, o aluno não precisará nomeá-lo; basta X Aquele acontecimento parece um fato imaginário, inventado.
que reconheça que essa informação é importante porque dá uma ideia mais detalhada do
assunto que será tratado no texto. 6. O texto diz que Mataia passava férias com os seus avós quando decidiu escrever e
enviar essa mensagem. Para você, o que poderia ter motivado a menina a ter tomado
essa atitude?

Resposta pessoal. Nossa expectativa é a de que o aluno reconheça que certamente a curiosidade
foi uma das razões que motivou Mataia a escrever a mensagem. Seu tio já havia feito isso em
ocasião anterior e a menina animou-se com a ideia.

22

70 –
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Data ___ / ___ / ___

Mataia surpreendeu-se com a ligação de Curtis porque não acreditava Hora do texto
que a mensagem pudesse ser encontrada por alguém, ainda mais Uau!! Esta mensagem acaba de ser encontrada em uma
alguém que vive em outro continente. antiga garrafa deixada aqui no colégio há muito tempo...
Mas, quem a escreveu? E o que será que ela diz?
Troque os desenhos pelas palavras correspondentes e desvende esse mistério...

Acredita-se que a história de Mataia foi muito noticiada pela imprensa por uma série
de razões. Entre elas, destacamos o fato de tratar-se de uma criança envolvida em um
acontecimento inusitado.

Segundo o texto, o contato entre as famílias será realizado por meio de troca
de cartas entre Mataia e Isobel, filha de Curtis.

Hora do texto
Carta enigmática
Inicie a aula, criando o clima de mistério que envolve a proposta sugerida.
Proponha que os alunos desvendem a carta enigmática apresentada. Nesse
momento, poderão realizar a atividade coletivamente ou em pequenos grupos,
de modo a estimular o trabalho coletivo na busca da solução do desafio.

Olá, crianças!
Preparem-se, pois em breve vocês conhecerão uma
bruxa muito diferente das bruxas que existem por aí.
Ela tem um gato de estimação que já está bastante
cansado das traquinagens dela! Por isso, ele resolveu
oferecer um troféu para quem conseguir transformar a
bruxa em uma bruxa de verdade.
Um beijo grande no coração de cada uma de vocês! 24
Senhor Misterioso

– 71
Produção de texto

Nesta atividade, a criação será espontânea e o registro, pessoal. É importante


que haja algo de enigmático na mensagem elaborada. Para tanto, ilustrações poderão
substituir palavras e expressões, palavras poderão ser “desmontadas” e combinadas
com outras, por acréscimo ou eliminação de letras e sílabas, como na mensagem
original. Finalize a atividade, promovendo a troca de mensagem entre os alunos.
Atenção: é muito importante que todos os alunos recebam uma mensagem;
assim, sugerimos que faça um sorteio de nomes antes de dar início à atividade.

72 –
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 27

Análise e reflexão sobre a língua

Uso do dicionário
A busca de significado de uma palavra por dedução a partir do contexto é Data ___ / ___ / ___
Análise e reflexão sobre a língua
um aspecto a ser amplamente estimulado no trabalho de construção de sentido
Uso do dicionário
do texto. Desse modo, o dicionário torna-se um importante recurso para a con-
Você já tentou adivinhar o significado de alguma palavra
firmação segura das hipóteses levantadas.
desconhecida ou brincou de criar um significado bem maluco para ela?
No entanto, esse trabalho envolve uma série de dificuldades. Por esse mo- Veja como essa brincadeira foi feita com a palavra:

tivo, esse estudo será gradativo, ao longo dos anos, integrado a outros proce-
dimentos que o complementam.
Entendemos que os alunos desse segmento já possuem o pré-requisito

necessário para o início desse estudo: conhecer a ordem alfabética. Assim, no Havia um mago poderoso que transformava pessoas
3.o ano, esperamos que os alunos: em coisas, dizendo a seguinte frase:
“Você vai ficar FEITO ISSO!”
• reconheçam que no dicionário as palavras estão dispostas em ordem
Meninas e meninos viravam árvores,
alfabética e devem ser localizadas a partir da primeira, segunda, terceira
padeiros viravam pão e as moças viravam colheres.
letras e, assim, sucessivamente; Todos o temiam.
• reconheçam que determinadas palavras do texto não aparecem da De tanto ouvirem ele dizer “FEITO ISSO”,
mesma forma no dicionário (não encontrarão palavras no feminino, no começaram a chamar seu feitos de feitiço
e o mago de FEITICEIRO.
plural, verbos flexionados) e que saibam como proceder nessas situa-
ções para localizá-las; (Ana Lasevicius e Gabriel Perissé.
Consoanteira, São Paulo:
• saibam identificar, entre os vários significados que uma mesma palavra Moderna, 2018.)
É ISSO
pode assumir, aquele que está de acordo com o contexto; MESM
O?
• reconheçam que o dicionário não é apenas fonte de significados, mas
também de pesquisa ortográfica, de classificação gramatical e de ou-
tras informações nele contidas; 1. Que tal procurar no dicionário a definição da palavra FEITICEIRO para confirmar se a
explicação acima é verdadeira? Copie-a nas linhas abaixo.
• utilizem o dicionário de forma autônoma, adquirindo progressiva habili-
Feiticeiro: aquele que faz feitiços; bruxo; mágico.
dade em seu manuseio, para que seu uso seja realmente eficaz.

Finalmente, destacamos que é muito importante que as crianças tenham


em mãos seus dicionários escolares para a realização das atividades propostas 27

no Caderno do aluno.
– 73
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2. Um dicionário apresenta a explicação de muitas palavras. Que “truque” podemos 4. Pinte a tira em que as palavras estão organizadas em ordem alfabética.
usar para encontrar a palavra que procuramos com mais facilidade?
Espera-se que os alunos reconheçam que, ao buscar uma palavra no dicionário, não é necessário MAGO – FEITICEIRO – MENINOS – ÁRVORES – PÃO – COLHERES
fazê-lo desde a primeira página, pois ali as palavras estão organizadas em ordem alfabética.
Assim, podemos abrir o dicionário bem próximo da primeira letra da palavra que pesquisamos.
ÁRVORES – MENINOS – PÃO – COLHERES – FEITICEIRO – MAGO
3. Organize as letras abaixo em ordem alfabética.

ÁRVORES – COLHERES – FEITICEIRO – MAGO – MENINOS – PÃO

5. Todas as palavras abaixo começam pela letra F. Como podemos organizá-las em


ordem alfabética? Converse sobre isso com a turma e, depois, organize-as corretamente.

FICAR – FAROFA – FUTEBOL – FRASE – FEITICEIRO

FAROFA – FEITICEIRO – FICAR – FRASE – FUTEBOL


Observação: esta atividade propõe um novo desafio: o que fazer para colocar em ordem
alfabética palavras que começam pela mesma letra? Ouça e socialize as hipóteses levantadas.
Se necessário, ajude-os a observar que, neste caso, a segunda e, se necessário, a terceira e
quarta letras da palavra devem ser consideradas.

• Se você quisesse incluir nessa relação a palavra FESTA, ela ficaria entre as palavras:

FRASE e FUTEBOL

X FEITICEIRO e FICAR
A B C D E F G H I J

K L M N O P Q R S T FAROFA e FEITICEIRO

U V W X Y Z
28 29

74 –
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7. Veja a reprodução da página de um dicionário. Localize a palavra bico.

Desenho de um bico de pássaro

Leitura do verbete

Resposta pessoal.

31

– 75
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Apresente a reprodução ampliada da página de um dicionário e proponha


as questões sugeridas no Caderno do aluno, acrescentando outras que julgar
Para conversar com a turma convenientes no decorrer da atividade.
• Que indicação é feita pela seta vermelha no alto da página? • Nesta atividade, em especial, queremos que os alunos reconheçam que
• Por que a palavra bico vem antes da palavra bife? é possível utilizar o dicionário de uma forma mais plena que a usualmen-
te observada. Ele não é apenas fonte de significados, mas, no caso da
• Você poderá encontrar a palavra bípede nessa página? Por quê? página apresentada no Caderno do aluno, é também fonte de pesquisa
• Se você quisesse encontrar o significado da palavra intolerante, ortográfica, de classificação gramatical, de separação silábica, de reco-
procuraria antes ou depois dessa página? Por quê? nhecimento de aplicação da palavra em uma frase, de reconhecimento de
palavras que pertencem à mesma “família” e de indicação da sílaba tônica.
Você sabe o significado dessa palavra? Se não sabe, que tal pro-
Se notar o interesse da turma, estenda a observação a outros exemplares.
curá-la no dicionário?
• A palavra bico no sentido de “trabalho provisório e sem contrato” é informal
• Você sabia que, além do significado da palavra, um dicionário pode trazer várias porque é uma gíria, utilizada na linguagem do cotidiano.
informações sobre cada verbete? Ampliamos o trecho que apresenta a palavra bico, Antes de iniciar o exercício 8, verifique se todos os alunos pegaram seus
para que você faça essa observação. dicionários para participar do jogo Stop no dicionário.
A proposta desse jogo é estimulá-los a ganhar rapidez na busca e localiza-
ção de palavras no dicionário. É importante que esta atividade seja realizada
SEPARAÇÃO A CLASSE OS NÚMEROS 1, 2, 3 E 4 INDICAM em grupo, pois, neste primeiro momento, os alunos costumam colaborar entre
OS DIFERENTES SENTIDOS DO
SILÁBICA GRAMATICAL
VERBETE si na realização da tarefa, sendo importante garantir a participação efetiva de
todos. Cada grupo deve ter um ou mais exemplares para consultar.
GRAFIA Bico <bi.co> substantivo masculino 1 Parte dura da
CORRETA
boca das aves: Os pássaros pegam seus alimentos com O SIGNIFICADO
SÍLABA o bico. 2 Ponta ou parte mais fina que sai de algo: o
TÔNICA
bico de um guarda-chuva. 3 Parte de borracha macia
em que alguns objetos terminam: De tão velho, o bico APLICAÇÃO
DA PALAVRA
da madeira acabou rachando. 4 Trabalho provisório e NUMA
sem contrato: Arrumou um bico de vendedor no Natal. FRASE

No significado 4 , o uso dessa palavra é informal.


FAMÍLIA : bica, bicar.

OUTRAS PALAVRAS QUE PERTENCEM


À “FAMÍLIA” DO VERBETE

• O significado 4 diz que aquele uso para a palavra bico é informal. O que isso quer
Encaminhamento do jogo
dizer? Troque ideias com os colegas.
Selecione algumas palavras para que as crianças localizem-nas no dicioná-
rio. É interessante que algumas delas possam gerar dúvidas quanto a sua grafia
8. Agora, pegue seu dicionário e participe do jogo Stop no Dicionário. Aguarde as correta. Assim, além de o jogo ficar mais desafiador, a turma poderá constatar
instruções do professor e boa sorte! que o dicionário é também uma eficiente fonte de pesquisa ortográfica.
Assim que a palavra for anunciada, todos os grupos deverão localizá-la no
dicionário. Aquele que o fizer em primeiro lugar gritará Stop! e será o vencedor
32 da rodada. Peça que expliquem para toda a turma a estratégia utilizada na busca.
Anuncie a próxima palavra e vá aumentando gradualmente a dificuldade no
decorrer das rodadas, observando a participação efetiva de todos na atividade.
76 –
Variação do jogo Hora do texto
Jogo do dicionário As cartas de Ronroroso, de Hiawyn Oram e Sarah Warburton
Material necessário: Cartas contendo definições de verbetes, dicionário (um
exemplar para cada aluno) e o caderno pautado. Apresentamos aqui uma nova carta ficcional. Certamente as crianças vão
se encantar com a história de Ronroroso, um gato de bruxa superqualificado
A seguir, apresentamos algumas sugestões de cartas. Certamente, você e que se vê às voltas com as confusões criadas por sua “patroa”, Hilda Bruxilda,
os alunos poderão criar outras. que quer ser tudo na vida, menos bruxa... Trabalharemos aqui um fragmento
Cheiro agradável Eletrodoméstico desse saboroso texto; no entanto, recomendamos que tenha o exemplar em
Grande loja Luz intensa e mãos durante a realização da atividade e que faça a leitura integral da obra
exalado de uma que serve para
onde se vendem rápida produzida
substância misturar ou
alimentos.
editada pela Salamandra.
por raio.
aromática. triturar alimentos.
(supermercado) (relâmpago)
(perfume) (liquidificador)

Cada um dos Em relação a uma


O caule das Tirar a umidade,
lados da folha pessoa, filho de
árvores. secar.
de um livro. seu neto.
(tronco) (enxugar)
(página) (bisneto)

Acessório que
Lenha Caderneta onde Peça de talher cobre a cabeça e
empilhada, se anotam para espetar as orelhas para
na qual se compromissos. a comida. protegê-las
põe fogo. (agenda) (garfo) do frio.
(fogueira)
(touca)

Objetivo:
Encontrar no dicionário a palavra que corresponde ao significado expresso
nas cartas.

Como jogar:
• Por sorteio, escolher o líder da rodada.
• Preparar o caderno pautado para o registro do jogo.
1.a etapa: Em grupos, as crianças embaralham as cartas e colocam-nas na
mesa com a face voltada para baixo. O líder da rodada retira a primeira carta do
monte e lê para todos a definição apresentada.
2.a etapa: Os demais alunos escrevem, no caderno pautado, a palavra que
imaginam corresponder ao significado e o líder confirma se é a palavra correta e
se foi grafada corretamente. Somente depois dessa validação, poderão passar
para a próxima etapa.
3. a etapa: Busca da palavra no dicionário e confirmação do significado.
O aluno que completar todo o procedimento em primeiro lugar “ganha” a
carta sorteada. O líder retira uma nova carta e repete-se o procedimento.
O vencedor será aquele que, ao final da rodada, conquistar o maior número
de cartas.
– 77
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 33

Data ___ / ___ / ___


Hora do texto Resposta pessoal.
Chegou a hora de conhecer a bruxa que apresentamos na mensagem Sugestão: Uma bruxa gosta de dar gargalhadas muito altas, tem a voz esganiçada e uma pinta
enigmática! cabeluda no nariz, monta em vassouras, prepara poções, assusta crianças etc.
O nome dela é Hilda Bruxilda, e o seu superqualificado gato “servo”,
Ronroroso Seramago de Bragança B., está tendo problemas com ela:
Hilda não quer ser uma bruxa adequada de jeito nenhum! O que fazer?
Só resta pedir ajuda ao seu tio McAbro, que mora bem longe dali. Observação: ao ler em voz alta o nome do tio de Ronroroso – McAbro –, logo o associamos à palavra “macabro”.
• Leia a carta que ele escreveu ao tio.
Verifique se as crianças fazem essa correspondência e estimule-as a socializar a ideia que têm a respeito do
significado da palavra. Se necessário, peça que confirmem as hipóteses levantadas, consultando o dicionário.
Macabro: 1. Que evoca a morte; relativo à morte; fúnebre; tétrico. 2. Que revela tristeza; melancólico; sombrio.

Provoque a discussão sugerida: Será que o nome do tio de Ronroroso dá dicas sobre como
ele é? Espera-se que os alunos percebam a brincadeira do autor e imaginem que tio McAbro
provavelmente seja uma pessoa sombria e melancólica, de poucos amigos.

O nome Ronroroso sugere que a personagem é um gato


horroroso: ron (som emitido pelos gatos) + roroso (horroroso).

Ronroroso utiliza vários argumentos para convencer o tio. Entre eles, citamos: Hilda Bruxilda recusa-
-se a gargalhar como bruxa, não quer montar em vassouras, não usa pernas de sapo, olhos de
salamandra, asas de morcego em suas poções e não quer saber de assustar as crianças. Além disso,
só pensa em fazer compras, assistir à TV e fazer amizades com não bruxos.

Para destacar o pedido, chamar a atenção do tio e mostrar que


ele, realmente, precisava de ajuda.
(Hiawyn Oram; Sarah Warburton. As cartas de Ronroroso. São Paulo: Salamandra.)
33

78 –
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5. Desenhe como você imagina o tio McAbro. Desenhe também a Hilda Bruxilda, a
partir da descrição feita sobre ela na carta de Ronroroso.
Resposta pessoal. Apresente aos alunos a estrutura de organização de uma carta, a partir das marcações feitas na
carta de Ronroroso ao tio McAbro. Se julgar conveniente, estenda essa observação a outros tipos
de cartas que os alunos podem trazer de casa para a aula.

Promova a roda de conversa sugerida, guiada pelas questões apresentadas na sequência da


atividade.
35

– 79
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2. Veja como Ronroroso preencheu o envelope com a carta que enviou para o tio
McAbro e observe as indicações feitas:

Nesta atividade, os alunos colocarão em prática o que aprenderam sobre a organizaçõa do


gênero carta, escrevendo uma resposta para Ronroroso como se fossem o tio McAbro. Oriente o
preenchimento dos dados solicitados no quadro.

Ronroroso Seramago de Bragança B.

Rua Treze Chaminés, 1000

Campo das Urtigas

Professor, estimule os alunos a complementar o endereço de Ronroroso.

38

80 –
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Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia

• Observando os envelopes, responda: Sem abrir mão da leitura e da produção de textos como eixos orientadores
do trabalho com a língua, nosso propósito é, a partir de agora, intensificar um
enviou trabalho mais específico sobre o nosso sistema ortográfico.
a) Ronroroso é o remetente da carta. Isso significa que ele __________________ a carta.
A proposta inicial foi organizada de modo a favorecer a reflexão sobre os
(recebeu / enviou)
aspectos que envolvem a escrita das palavras dentro e fora da escola:
99 Quando escrevemos, pensamos no leitor do nosso texto? (Que “cuidados”
recebeu
b) Tio McAbro é o destinatário da carta. Isso significa que ele _______________ a carta.
tomamos ao considerarmos esse aspecto?)
(recebeu / enviou)
99 Por que é importante que as palavras estejam escritas corretamente no
texto que escrevo?
• Agora, pense na carta que você vai escrever e responda:
99 Só preciso escrever corretamente nas aulas de Língua Portuguesa?
99 O que você faz quando tem dúvidas ortográficas?
a) Quem será o destinatário?
Proponha a leitura da tira e deixe que exponham o humor que caracteriza a
Ronroroso Seramago de Bragança B. situação apresentada.
Nesse bate-papo inicial, o ponto que mais nos interessa é a “revelação” de
b) E o remetente, quem será? que todos nós temos dúvidas ortográficas, em qualquer fase da vida. Assim,
Tio McAbro. é bastante comum que hesitemos diante da escrita de determinadas palavras
(excursão é com S, SS ou Ç?). Ocorre que, com o tempo, nossas dúvidas
3. Você reparou que foram usadas muitas letras maiúsculas no preenchimento do ficam mais “refinadas”, restritas a ocorrências e normas bem específicas que
regem esse sistema. Com as crianças, em constante processo de aquisição
envelope? Em que situações elas foram utilizadas?
da escrita, o erro deve ser tomado como indicador do que precisamos ensinar
e, nessa dinâmica, garantir a progressiva superação desses desvios.
No preenchimento do envelope, utilizamos letras maiúsculas no nome e sobrenome Nesta primeira atividade dedicada exclusivamente à reflexão ortográfica,
do destinatário, no nome da rua, da cidade e do estado. O mesmo ocorre no verso proponha às crianças a construção coletiva do painel ortográfico da turma.
Ele deverá ocupar um lugar de destaque na sala de aula, de fácil aces-
do envelope: nome e endereço completo do remetente também se iniciam com letra
so aos alunos, já que se constituirá em um importante recurso pedagógico
maiúscula. no decorrer do ano. Seu uso, dinâmico e interativo, será fonte de pesquisa
ortográfica, espaço para registro de descobertas, provocador de reflexões,
estímulo para ampliação de repertório vocabular etc.
Após a confecção do painel proposto e os esclarecimentos sobre sua utilização,
peça que “inaugurem” esse novo suporte, escrevendo palavras que eles garantem
“não errar mais” no registro. Eles devem ficar à vontade para fazer esse registro;
palavras simples podem ser relacionadas, o que vale é que reconheçam que, como
usuários da língua, já não possuem tantas dúvidas ortográficas. Inicialmente, as
palavras serão escritas no Caderno do aluno (faça as intervenções necessárias;
provavelmente, você encontrará palavras escritas de maneira incorreta).
39
Após essa checagem, peça que reescrevam as palavras em tiras de
cartolina e as disponham no painel (exponha apenas uma vez aquelas que
se repetirem).
– 81
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Veja, abaixo, uma sugestão:

Data ___ / ___ / ___


Análise e reflexão sobre a língua
Introdução aos estudos ortográficos / Releitura com focalização

Veja só que situação...

Assim como Cebolinha, você já deve ter parado para pensar sobre a escrita correta de
algumas palavras, não é mesmo?
“CASA é com S ou com Z? GELEIA é com J ou com G?
Será que HOJE começa com H ou com O?”
Tantas dúvidas assim são um bom sinal! Elas indicam que já sabemos muito sobre a
escrita das palavras e que estamos prontos para aprender ainda mais!

1. Esta primeira atividade será realizada com toda a turma: vocês vão construir um Painel
Ortográfico para ser colocado na sala de aula. Para começar, pense em quatro palavras
que você garante que não erra mais ao escrevê-las. Anote-as no quadro abaixo.

Resposta pessoal. Resposta pessoal.

Resposta pessoal. Resposta pessoal.


40

82 –
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Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia

• Copie essas palavras em tiras de cartolina e participe da montagem do painel, seguindo Releitura com focalização
as orientações do professor. A releitura com focalização é um excelente recurso didático para propiciar a
reflexão sobre determinadas questões ortográficas, tendo textos como suporte.
2. Que tal fotografar o “Painel Ortográfico” depois de pronto? Assim você terá um Salientamos que um texto deve, inicialmente, ser tomado como unidade de
sentido e promover situações de interação apropriadas com o grupo. A partir
registro permanente desta atividade coletiva que fez com sua turma! Lembre-se de fazer
daí, entende-se que um texto previamente conhecido, lido, discutido em seus
uma legenda explicativa da foto.
significados e “degustado” pelos alunos pode ser tomado, em outro momento,
Professor, fotografe o painel finalizado, distribua cópias aos alunos e oriente-os na como elemento de análise ortográfica. Esse cuidado evita que o texto seja um
elaboração da legenda solicitada. mero pretexto para apoiar exercícios linguísticos, prática não recomendável...
Nessa estratégia didática, Artur Gomes de Morais (2012) ressalta que
(...) durante a releitura coletiva de um texto já conhecido, fazemos interrup-
ções para debater certas palavras, lançando questões sobre sua grafia. Insisto
em que se trata de uma releitura, na qual os alunos refletem sobre as palavras
de um texto já conhecido. [...] Ao reler o texto, incentivamos as crianças a fo-
calizar a atenção na grafia das palavras. Sabe-se que leitores fluentes têm di-
ficuldades ortográficas. E que, segundo os estudiosos desse tipo de problema,
a causa poderia estar na forma como esses bons leitores processam o texto
escrito: como identificam com muito automatismo as palavras lidas, elaboram
os significados do que leem sem se deter nas unidades gráficas das palavras.
O interesse é justamente investir na possibilidade de adquirir informação sobre
a ortografia por voltar-se a atenção para o interior das palavras.
Observando o que diz o autor, optamos por trabalhar com o texto já conhe-
cido pelas crianças e analisado em seus aspectos discursivo-textuais. Em um
primeiro momento, em duplas, deverão reler a carta, enfocando uma nova ques-
tão: devem ser marcadas aquelas palavras que consideram difíceis de escrever.
Muitas palavras desse texto podem favorecer a discussão sugerida. Permita
que cada dupla exponha sua relação de palavras e justifique a razão dessas
escolhas. A cada palavra apresentada, você deve estimular o debate entre todo
o grupo, lançando questões que os incentivem a expor o conhecimento que já
possuem sobre o sistema. Por exemplo: o grupo julga que é bem difícil escrever
a palavra “estivesse”, no primeiro parágrafo do texto. Seria possível perguntar:
–– Por que vocês acham que essa palavra é difícil de escrever?
–– Em que “lugar(es)” da palavra seria possível errar? (Provavelmente apon-
tarão o SS.)
–– Como alguém poderia errar ao escrever essa palavra? (Possíveis respos-
41
tas: escrevendo-a com C, SC, Ç ou S no lugar do SS.)
Finalize a atividade, solicitando que as crianças registrem as palavras desta-
cadas no painel ortográfico da sala.
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Produção de texto – Escrevendo cartas II


3. Agora, você vai participar de uma atividade diferente! Leia as instruções dadas a seguir. Dando continuidade à proposta de escrita de uma carta, os alunos agora escre-
verão a carta de resposta de tio McAbro para Ronroroso. Para tanto, devem observar
a estrutura própria do gênero (data, saudação, corpo da carta, despedida, assinatura).
• Escolha um colega da turma para trabalhar em dupla. Observe que os critérios a serem observados na revisão do texto encontram-se
• Leiam novamente a carta que Ronroroso enviou ao tio McAbro. no Caderno do aluno, ao final da atividade. Auxilie-os no que se fizer necessário. A
Só que, desta vez, vocês ficarão atentos à grafia das palavras. versão final do texto será registrada na folha e envelope que estão no encarte ao final
• Durante a leitura, marquem todas as palavras que consideram do Caderno.
difíceis de escrever.

Treze Chaminés
Campo das Urtigas
Dia 15, névoa-feira
Caro tio McAbro,

Você sempre me disse que, se eu estivesse


encrencado, deveria te procurar. Pois é, estou
com um problemaço. AJUDE-ME!
Minha bruxa não quer ser bruxa! Ela se
recusa a gargalhar como bruxa. Não quer montar
em vassouras. Não usa pernas de sapo, olhos de
salamandra, asas de morcego em nossas poções.
E não quer saber de assustar as crianças. Só
pensa em fazer compras, assistir à TV e fazer
amizades com não bruxos.
O que devo fazer?
Seu sobrinho,
Ronroroso Seramago de Bragança B.
P.S.: O nome dela é Hilda Bruxilda (apelido HB).

• Agora é hora de discutir em conjunto as razões que os levaram a fazer essas escolhas.
Participem das atividades que o professor vai propor.
• A atividade será concluída no Painel Ortográfico da turma!

42

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Hora do texto
A carta está pronta? Então, é preciso fazer a revisão do seu texto! Os itens apresentados Cartas dos leitores (variadas)
a seguir o ajudarão nessa tarefa. A carta do leitor é um gênero textual que pertence à esfera jornalística.
Costuma ser veiculada em revistas e jornais impressos ou digitais e é destinada
a um público bem variado, geralmente destinatários desconhecidos. Caracteriza-
se por ser uma carta aberta, de ampla circulação, portanto, pública.
Neste material, interessa-nos focalizar um estudo mais específico do
gênero em suportes que são familiares às crianças, tais como cartas de leitores
publicadas em revistas e jornais variados destinados ao público infantil e gibis.

O professor já fez os comentários para os acertos finais no seu texto?


Então, é hora de escrever a versão final de sua carta.
No encarte, você encontrará um papel de carta “especial” e um envelope para
complementar esta tarefa!

Será que Ronroroso vai


responder a essa carta?

44

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Leia a reprodução da seção Cartas, espaço destinado à publicação de cartas dos Diálogo com o texto
leitores da revista Ciência hoje das crianças.
1. Diferentes motivos levaram esses leitores a enviar cartas à revista
Ciência hoje das crianças. Escreva dois deles.

São muitas as razões que levaram esses leitores a escrever para a revista. Entre eles, destacamos: dar
sugestões de matérias para serem publicadas, esclarecer dúvidas científicas e curiosidades, elogiar e
parabenizar o pessoal da revista, informar que costumam ler a revista em sala de aula etc.

• Apesar de a revista ser dedicada ao público infantil, você observou que um desses
leitores não é uma criança? Que leitor é esse?

Uma professora.

• Por que razão ele entrou em contato com a revista?

Para perguntar como poderia fazer a assinatura da Ciência hoje das crianças.

Para sugerir uma matéria sobre piolhos.

X Para parabenizar a revista e falar sobre o sucesso que ela faz entre as crianças.

2. Em sua carta, o leitor Gabriel comenta uma


reportagem chamada “Tem boto na pescaria”.
Ele diz que achou muito estranho os homens
pescarem com os botos e não tentarem caçá-los.
Que explicação a revista deu ao Gabriel sobre isso?
A revista informa que os botos são aliados dos pesca-
dores para localizar os peixes e levá-los até a margem, facilitando a pesca.

(Ciência hoje das crianças, ano 22, no. 202, outubro de 2009.)

46 47

86 –
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 11/12/2019 09:19 Página 48

3. Alguns leitores sugeriram outros assuntos sobre os quais gostariam de ler na revista.
Que tema(s) você também gostaria de sugerir?

Resposta pessoal. Deixe que socializem a resposta dada.

• Você acha que é importante o leitor ter um espaço nesses veículos de comunicação
para se manifestar? Por quê?

Resposta pessoal.

4. Como já dissemos, algumas cartas do leitor são veiculadas por meio de mídias digitais.
Observe, por exemplo, a página inicial da revista digital CHC – Ciência hoje das crianças
que estava disponível na data em que a acessamos.

X
Revista Ciência Hoje das Crianças, chc.org.br

X
(Disponível em: <http://chc.org.br/>. Acesso em: 17 set. 2019.).
48

– 87
Exploração e descoberta – Rotação por estações de aprendizagem

Professor, para encerrar esta unidade didática, escolhemos um dos


modelos de rotação propostos pelo ensino híbrido: a rotação por estações de
aprendizagem.
Neste formato de organização da sala de aula, os alunos são divididos em
grupos e realizam atividades diferentes em cada uma das estações. Depois de
passarem por todas elas, os grupos deverão ter um tempo hábil para comparti-
lhar as produções com os demais grupos da sala de aula.
Para iniciar, apresente a página de abertura da Unidade e explique cada
uma das propostas das estações em que os alunos irão trabalhar. Faremos uma
breve explicação de cada estação a seguir.
Posteriormente, divida a sala em grupos e marque um tempo para que os
alunos realizem as propostas de cada estação. Nesse caso, propusemos um
tempo de 15 a 20 minutos para o desenvolvimento de cada uma das propostas.
Como elas são independentes, cada grupo começará trabalhando em uma
estação diferente e, para que isso aconteça, você, professor, deverá organizar a
disposição das mesas e espaços em sala de aula e os materiais necessários para
cada atividade. Ao término do tempo determinado, os alunos trocam de estação, e
assim, sucessivamente, até que todos os grupos passem por todas as estações.
Para ilustrar melhor como funciona essa abordagem, a Revista Nova Escola
desenvolveu um infográfico que você pode analisar a seguir:

https://novaescola.org.br/conteudo/3352/blog-aula-diferente-rotacao-estacoes-de-
-aprendizagem (acesso em 12/6/2019)
Aula com ferramentas tecnológicas – Ensino híbrido
É realizada com o suporte de gadgets (tablet,

Encaminhamento
smartphone, notebookda ouatividade
computador).
 Necessita de conexão com a internet.
 Consulte variações da aula no Manual do Professor.
Organize os alunos
Aula comem pequenos
material grupos e oriente-os para que leiam as
digital (QR code)
instruções da
 página
O QR codeinicial.
funciona com smartphones (com conexão
A propostaà internet)
tem por e um aplicativo “leitor de QR code”.
objetivo permitir que as crianças compartilhem seus
 Para ler o código e acessar o material, baixe o
conhecimentosaplicativo
sobrede três gênerosem
sua preferência epistolares
sua loja virtual.específicos para que possam, no
decorrer das propostas, ampliá-los e aprimorá-los. São eles: o cartão postal, o
bilhete e a carta do leitor.
88 – A forma como a sala de aula é organizada pode tanto
promover quanto limitar o aprendizado dos alunos.
Na rota�ão por estações, o ambiente é dividido em vários Para que você, professor, possa
"cantos , cada umJJreparado para uma rática diferente. encontrar mais informações a
Essa organizaçao do espaço é parte a proposta do respeito do ensino híbrido,
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 50

1.a estação: cartão-postal


Oriente a leitura do texto que apresenta a proposta desta estação e auxilie
seus alunos no necessário.
O cartão postal a ser utilizado está no encarte do Caderno do aluno. A elabo-
ração do texto poderá ser coletiva.
Mímicas...Telefone sem fio... Cartas... Mensagem enigmática...
Note que o cartão-postal deverá ser enviado a um destinatário escolhido pelo
Nesta unidade, vimos que existem diversas maneiras diferentes de grupo. Por essa razão, os alunos deverão obter o nome e endereço completo do
destinatário. Auxilie-os no preenchimento dos cartões e realize o envio destes.
nos comunicar com as pessoas, não é mesmo?

Você e seus colegas participarão de uma atividade muito especial,


a “Rotação por Estações de Aprendizagem”.

Em cada uma das estações, vocês vivenciarão uma proposta diferente.


Ao término de todas elas, reúna-se com a turma para apresentar
suas produções.

CARTA DO
LEITOR
CARTÃO-
POSTAL

BILHETE

COMUNICAÇÃO

ESCRITA

50

– 89
2.a estação: carta do leitor 3.a estação: bilhete
Dando continuidade ao trabalho com o gênero, propomos nesta estação que Nesta estação, os alunos são convidados a escrever um bilhete coletivo
os alunos acessem revistas ou jornais digitais e que naveguem livremente por suas para a própria turma.
páginas, buscando textos de interesse. É importante que observem a estrutura do gênero nos diversos bilhetes
Em seguida, eles devem localizar a seção destinada às cartas do leitor, ler as C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 53
apresentados e que a reproduzam no texto elaborado.
recomendações e orientações dadas e elaborar, em grupo, uma mensagem para
o veículo de comunicação: elogiar uma reportagem, opinar, comentar, criticar, fazer
sugestões etc.
Atenção: TODAS as mensagens devem passar por sua revisão e aprovação
antes de serem encaminhadas.
Sugestões de sites para a realização da atividade (acesso em outubro de 2019): Oi!
Jornal Joca: https://jornaljoca.com.br/portal/ Tudo Passe
i
Folhinha (Folha de S. Paulo): https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/ bem?
por a
qui!
Jornal da Criança: https://jornaldacrianca.com.br/
Turma da Mônica: http://turmadamonica.uol.com.br/
Revista Recreio: (https://recreio.uol.com.br/
Revista Ciência Hoje das Crianças: http://chc.org.br/ João,
no shopping
Não poderei te encontrar
e. Tiv e um probleminha em
O bilhete é utilizado
mais tard
casa. para enviar mensagens
Depois te ligo. curtas. Pode ser um
Beijos!
recado, um lembrete,
Dani
um aviso, uma
mensagem carinhosa...
Filho,
Leiam os bilhetinhos
Deixei o café
da manhã na
vc!
espalhados nesta
lmente para
m es a, es pe
ót
cia
im o dia !
página e, depois,
Tenha um
!
escrevam um bilhete
Te amo demais
coletivo para toda
Mamãe
a turma.

Lu, Ana,
ntar o que
Não s Preciso te co
e esqu ce u na festa!
apagar eça de acon te
as luze
de sair s antes nversar
de casa Podemos co
. o re creio?
durante Tchau
Beijos d
o papa pe ro na !
i Te es
!
lanchonete
Até lá! Rafa
53

90 –
Para finalizar esta Unidade, propomos que os alunos façam uma avaliação das Sugestões de atividades sobre o tema da Unidade para o caderno pautado
atividades propostas, destacando aquela que mais apreciaram. Essa informa-
ção pode ser compartilhada numa roda de conversa final, momento em que
poderão escolher a forma pela qual desejam passar sua mensagem aos demais CADERNO PAUTADO 1
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 54
colegas: lendo, comentando, por meio de gestos, mímica etc. 1. Leia o poema a seguir e faça um desenho bem bonito para ilustrá-lo.

Quadrinhas populares
Data ___ / ___ / ___ Ricardo Azevedo
Chegamos ao final desta Unidade.
Não há tinta nessa rua
Já que falamos tanto em comunicação, que tal um último registro?
Nem papel nessa cidade
Nem caneta que consiga
Descrever minha saudade.
Minha mãe tá me chamando
Diz a ela que já vou
Estou lendo uma cartinha
Que o meu amor mandou.

2. Este é um poema que fala:


de coisas engraçadas de amor de aventura
Escreva um verso do poema que justifique sua resposta.
• Escolha uma maneira de comunicar à turma a atividade que você mais apreciou nesta
unidade: pode ser uma mensagem cifrada, um bilhete, um comentário oral etc. Explique
a razão da sua escolha!
3. Que gênero de texto foi utilizado para aliviar a saudade que sentiam
um do outro?

4. Releia os versos finais do poema:

Estou lendo uma cartinha


que o meu amor mandou.

Imagine que você tenha mandado essa cartinha. Como ela seria?

54

– 91
CADERNO PAUTADO 2 CADERNO PAUTADO 3

Lembra-se do problema que o gato Ronroroso tinha para resolver e da 1. Leia a tirinha a seguir:
ajuda que ele pediu ao tio McAbro? Pois bem, leia a carta que ele enviou
como resposta ao sobrinho:

Casa Velha Bolorenta


Rua da Chaleira Voadora
Fonte: QUINO, J. L. Mafalda. Tradução de
Piolhópolis Monica S. M. da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
Teia-Feira
Meu caro Ronroroso,
2. Explique, com suas palavras, o humor dessa piadinha.
Sinto muito pelo seu problema. Em todos os
3. Observe a expressão do rosto da Mafalda no terceiro quadrinho. Ela
meus anos de Servo de Bruxa, nunca soube de
entendeu o que o pai fez? Justifique sua resposta.
ninguém que não quisesse ser uma. Então, sacudi
a poeira do meu “Livro de Feitiços” e encontrei algo 4. Mafalda quer colocar alguns de seus livros de contos de fadas nessa
que pode servir. mesma estante, mas quer organizá-los em ordem alfabética. Vamos
ajudá-la?
Aqui está. Diga-me se funcionou!
Do seu querido tio,
McAbro 1. João e o pé de feijão
Fonte: ORAM, Hiawyn; WARBURTON, Sarah. 2. Rapunzel
As cartas de Ronroroso. São Paulo: Editora Salamandra.
3. Pinóquio

4. Cinderela

5. Chapeuzinho Vermelho
Use sua imaginação e responda: Que feitiço seria esse enviado por tio
McAbro, retirado de seu velho “Livro de Feitiços”? Escreva-o a seguir.

92 –
Títulos para leitura (em classe ou individual)
UNIDADE 2 – PERGUNTAS E MAIS PERGUNTAS...
relacionados ao tema da Unidade
Objetivos
• Participar de situações de intercâmbio oral, formulando perguntas, estabele-
cendo conexões com conhecimentos prévios e vivências.
• Compreender o sentido de mensagens orais e escritas das quais é interlocu-
tor direto ou indireto.
• Ler e apreciar textos dos gêneros previstos para o período didático.
• Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, ABRIL. Almanaque Recreio.
crenças e valores. ______. Recreio Curiosidades.
• Identificar possíveis elementos constitutivos da organização interna dos gê- ALMEIDA, Fernanda Lopes de. Curiosidade premiada. São Paulo: Ática.
neros previstos na Unidade.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. O menino que perguntava. São Paulo:
• Inferir o significado de palavras ou expressões a partir do contexto ou selecio- Companhia das Letrinhas.
nar a acepção mais adequada em verbete de dicionário.
• Recuperar informações explícitas no texto e inferir os sentidos implícitos. CARVALHO, Bruno Berlendis (Sel. e trad.). Fábulas e Alegorias – Leonardo
Da Vinci. São Paulo: Berlendis e Vertecchia.
• Produzir textos dos gêneros previstos para o período, de autoria própria, utili-
zando recursos da linguagem escrita estudados nas atividades de linguagem, COX, Michael. Leonardo Da Vinci e seu supercérebro. São Paulo: Companhia
aproximando-os de seu uso real. das Letrinhas.
• Revisar textos coletivamente, em parceria com os colegas ou individualmen- DOMENICHELLI, Guilherme. Girafa tem torcicolo? – e outras perguntas di-
te, considerando os aspectos estudados na análise e reflexão sobre a língua/ vertidas do mundo animal. Panda Books.
linguagem. DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. Panda Books.
• Relacionar os gêneros previstos para este período à situação comunicativa e GIRARDET, S.; MERLEAU-PONTY, C. A arte de Leonardo. São Paulo:
ao suporte em que circulam originalmente. Companhia das Letrinhas.
• Avançar em seus conhecimentos sobre a escrita, ao escrever segundo suas
HERBERT, Janis; ABREU, Fernanda (Trad.). Leonardo da Vinci para crian-
hipóteses em situações de escrita espontânea individual e coletiva.
ças. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
• Ampliar o conhecimento que já possuem sobre o conceito de sílaba, assim
como grafar corretamente palavras cujas sílabas tenham uma estrutura que LAROUSSE. Meu 1.o Larousse Enciclopédia. Larousse Júnior.
seja diferente de consoante + vogal. LINS E SILVA, Flávia. Com certeza, muitas dúvidas. São Paulo: Zahar.
• Participar de atividades organizadas em um modelo de “Rotação por esta- MASUR, Jandira. Porquês. São Paulo: Ática.
ções de aprendizagem”. ROCHA, Ruth. Almanaque Ruth Rocha. São Paulo: Salamandra.
• Introduzir a nomenclatura da classificação das palavras quanto ao número
______. Atrás da porta. São Paulo: Salamandra.
de sílabas.
• Mostrar que todas as palavras com duas sílabas ou mais possuem uma síla- ______. João e o pé de feijão. São Paulo: Salamandra.
ba tônica, acentuada ou não. RODARI, Gianni. O livro dos porquês. São Paulo: Edelbra.
• Produzir textos informativos a partir de informações coletadas em pesquisa SOALHEIRO, Bárbara. Como fazíamos sem... São Paulo: Panda Books.
prévia, levando em conta o gênero e seu contexto de produção. VÁRIOS AUTORES. O livro dos porquês, Companhia das Letrinhas.
• Promover a reflexão sobre os diferentes valores posicionais que a letra R
pode assumir nas sílabas que constituem as palavras. HAVUKAINEN, Aino e TOIVONEN, Sami. Lico e Leco: invenções. Trad. de
Pasi e Lilia Loman, Panda Books.
99 Ao professor caberá, ainda:
• Promover o acesso à leitura de textos dos gêneros previstos para o período
didático.
• Promover situações de reescrita coletiva e/ou individual, aproximando os alunos
de comportamentos escritores envolvidos no processo de produção textual.
– 93
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 56

Atividade inicial

 


Sabemos que as crianças, curiosas por natureza, envolvem-se com entu-
siasmo em situações que as desafiam a explorar o mundo que as cerca. Quando
passam a perceber os fatos que ocorrem ao seu redor, começam a questionar  



    
os porquês referentes a eles. Essa curiosidade autêntica, vista como a busca da
compreensão do mundo, é que permitirá que façam novas descobertas, aguçan-
DA CURIOSIDADE
do sua vontade de aprender.
Inicie a atividade, solicitando que os alunos leiam as perguntas registradas no
Caderno do aluno. Promova um bate-papo animado entre todos, desafiando-os a
responder livremente a algumas dessas perguntas, a partir do repertório cultural que 1. Ao chegar em casa, você encontra um pacote em cima do sofá. Qual a sua reação?
possuem. Mantendo o tom informal dessa discussão, questione também se sabem a) Passo indiferente pelo pacote, afinal de contas não fiz nenhuma encomenda.
onde poderíamos encontrar respostas para as dúvidas apresentadas e como poderia b) Balanço o pacote de todas as formas possíveis para adivinhar o que tem dentro.
ser feito o acesso a essas fontes (destacamos que todas essas perguntas serão res- c) Abro uma parte do embrulho e, se necessário, o desembrulho todo.
pondidas no decorrer desta Unidade).
Em seguida, para estimulá-los a explorar o tema que será tratado na Unida-
de, convide-os a fazer o teste “Você é curioso(a)?” Reserve um período da aula
para que todos compartilhem suas respostas. 2. Você retirou um livro na biblioteca da escola, mas não chegou ao
fim da história e precisa devolvê-lo. E agora, o que você faz?
a) Desisto de ler esse livro, pois posso inventar o final da história.
b) Retiro o livro da estante e leio rapidamente as duas últimas páginas.
c) Levo o livro para casa e continuo a ler a história do ponto onde havia parado.

3. Ao saber da premiação de um filme a que você não assistiu, sua primeira ideia é:
a) perguntar às pessoas que o assistiram por que o filme mereceu o prêmio.
b) ler o resumo do filme para conhecer a história.
c) encontrar uma maneira de assisti-lo o mais rápido possível.

4. Imagine que alguém perto de você está conversando e rindo


muito ao telefone. Como você reage?
a) Trato a situação com indiferença, afinal a ligação não é para mim.
b) Assim que a pessoa desliga, pergunto: “Quem era?”
c) Quero descobrir quem está do outro lado da linha e sobre o que estão conversando.

56

94 –
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C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 57

5. O que você faria ao se deparar com um botão vermelho que indica “Não Aperte”? 10. Como você reage quando a sua lição de casa propõe uma pesquisa?
a) Aperto o botão e observo à minha volta o que aconteceu. a) Ao chegar em casa me desespero, pois não sei onde pesquisar.
b) Procuro uma pessoa que tenha coragem de apertá-lo.
b) Deixo todos aflitos em casa, pois terão que pesquisar para mim.
c) Pergunto a alguém por que não posso apertar o botão.
c) Peço ajuda aos meus responsáveis para pesquisar na internet, em livros,
revistas etc.
6. O que você faz ao quebrar um brinquedo?
a) Choro e guardo o brinquedo no fundo do armário para nunca mais
encontrá-lo.
CONFIRA SE VOCÊ É CURIOSO(A)!
b) Procuro o manual do brinquedo e tento consertá-lo a partir das instruções.
Após responder a todas as perguntas, verifique qual é a letra
c) Só fico satisfeito(a) quando descubro como consertá-lo.
que você mais assinalou e descubra se é curioso(a)!

7. Quando as crianças da sua turma formam uma rodinha e cochicham


sem parar, você: Maioria: A
De acordo com as suas respostas, você prefere deixar para depois aquilo
a) finge que não percebeu a movimentação e continua o que está fazendo.
b) aproxima-se da rodinha e, discretamente, tenta ouvir a conversa. A que ainda não descobriu.
c) entra na roda como se já soubesse sobre o que estão conversando. A curiosidade nos ajuda a conquistar novos conhecimentos, e nada é mais
gostoso do que descobrirmos por nós mesmos. Que tal experimentar?

8. Um quebra-cabeça está desmontado dentro de uma caixa


bem colorida. O que você faz?
Maioria: B
a) Não me arrisco a montá-lo.
Sua curiosidade é do tipo que encontra alternativas mais rápidas
b) Peço a um(a) amigo(a) para montá-lo e fico de fora esperando o
para uma solução. Quando se depara com um mistério, a sua
resultado.
c) Tento montá-lo para descobrir que imagem forma. B vontade é decifrá-lo, mas, algumas vezes, você prefere pedir
ajuda aos outros para resolvê-los.
Continue curioso(a) para conquistar cada vez
9. Na história “A Pequena Sereia”, Ariel demonstra curiosidade ao explorar regiões mais novos conhecimentos.
perigosas para encontrar objetos desconhecidos dos humanos. Na mesma situação,
qual seria a sua atitude?
a) Recolheria apenas alguns objetos, os guardaria e, provavelmente, os esqueceria para Maioria: C
sempre. Quanta curiosidade! Sinal de que o desconhecido é um desafio e,
b) Assim como Ariel, continuaria coletando e explorando os objetos misteriosos.
C pelo visto, desafio é com você!
c) Ao juntar um grande número de objetos, tentaria descobrir a função de cada
Quase sempre a sua curiosidade encontra a resposta que procura.
um deles.
A persistência é sua grande marca, não desista nunca!

57 58

– 95
Exploração e descoberta – 1.a Roda da curiosidade
A “Roda da curiosidade” tem como objetivo fazer com que os alunos tenham
acesso à leitura de diferentes gêneros de divulgação científica, por meio de
uma atividade que favorece a leitura com o propósito de aprender, desfrutar do
conhecimento científico.
Nessas ocasiões, organize a turma em uma grande roda e garanta que
todos possam se manifestar, ser ouvidos, incentivando um diálogo consistente
eC1_3oANO_Lingua_Port_Carlos_2022
respeitoso entre eles. 28/09/2021 15:17 Página 59

Data ___ / ___ / ___

.
A partir de agora, você vai participar de
atividades que vão saciar sua curiosidade
sobre os mais diversos e instigantes
assuntos! Nos momentos de roda, você vai
fazer perguntas, pesquisar, ouvir e, junto
com a turma, descobrir respostas incríveis!
A primeira pergunta é nossa!
Vamos lá?
Essa foto aí ao lado
mostra apenas parte Esse bicho de nome esquisito atinge o tamanho máximo de um milímetro,
do animal mais mas faz coisas incríveis: aguenta o calor de mais de 100oC, temperatura pra lá
resistente do mundo! de quente. Isso porque o animal é capaz de trocar a água de suas células por
trialose, um tipo de açúcar que não ferve tão rapidamente.
Eliminando a água de seu corpo, ele também consegue superar a radioa-
tividade e sair ileso. Nem as temperaturas congelantes são problema, pois ele
resiste a -270oC.
Pode-se dizer que ele até ressuscita. Quando ele se sente ameaçado, suas
Eye Of Science
/ Science Photo
células param e podem se manter assim por muito tempo, até por anos. Passado
o perigo, elas retomam suas atividades normalmente e o tardígrado volta à vida.
Library/ Fotoaren
a

Resposta pessoal. Você sabe que animal é esse? Não é à toa que a espécie existe há 500 milhões de anos, se adaptando a
Escreva seu palpite no quadro e todos os tipos de ambientes.
justifique sua escolha! Disponível em: http://recreio.com.br/licao-de-casa/tardigrado
Depois, o professor vai ajudá-lo Acesso em: outubro de 2015.
a esclarecer essa curiosidade!

Troca de ideias

Peça que os alunos leiam o texto apresentado e se divirtam com as respostas


“maluquinhas” dadas pelo Menino Maluquinho para a pergunta feita pelo Bocão.
Mantendo o tom bem-humorado das respostas, estimule-os a ampliar
59 a cena da “pescaria”, colocando-se no cenário e dando uma nova resposta
ao Bocão. Reserve um período da aula para que todos compartilhem o
texto elaborado.
96 –
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 60

Data ___ / ___ / ___


Troca de ideias
Veja só a pergunta do Bocão e as “respostas”
dadas pelo Menino Maluquinho...

Resposta pessoal. Após a rea-


lização da atividade, favoreça
a troca de ideias sugerida.
Proponha outras questões que
julgar convenientes, garan-
tindo a participação de todos
neste importante momento de
intercâmbio oral.

As perguntas feitas pelas crianças devem


compor o painel de curiosidades da
sala. À medida que as respostas forem
encontradas, peça que o complementem.
Veja, a seguir, uma sugestão de montagem
desse painel.

(Ziraldo. A panela do Menino Maluquinho. São Paulo: Globo, 2007.)

Esse Maluquinho...
Que tal você também criar uma resposta divertida para a pergunta do Bocão?
Complemente a cena, desenhando-se ao lado do Menino Maluquinho. Depois, escreva
a sua resposta no balão em branco.

60

– 97
Preencha os quadros “Fontes bibliográficas (livros)” e “Fontes eletrônicas
(sites)” junto com a turma. Esses dados serão utilizados como referência para
as solicitações que serão feitas no decorrer desta Unidade. Destaque também a
importância da citação de fontes pesquisadas em trabalhos escritos.
A seguir, nossas sugestões:

Ver títulos sugeridos no início desta unidade.

http://www.recreio.uol.com.br/
http://www.universidadedascriancas.org/
http://chc.org.br/
guiadoscuriosos.com.br
buscador zuggi

Hora da história

O tema da unidade – Perguntas e mais perguntas – sugere a leitura de uma


história que tenha a curiosidade como tema central. Fique à vontade para fazer
essa escolha. Verifique os livros indicados neste manual, no início desta unidade.
Caso o livro escolhido seja extenso, considere a possibilidade de realizar a
leitura em capítulos, cuidando para que a expectativa e o interesse dos alunos
sejam mantidos.
98 –
Troca de ideias
Proponha as questões sugeridas no Caderno do aluno – e outras que julgar
convenientes durante a atividade –, garantindo a participação de todos nesse
importante momento de intercâmbio oral.
Nesse texto, em especial, enfatizaremos com os alunos aspectos próprios
do gênero, aprofundando e refinando o conhecimento que já têm a respeito
dele. Serão analisados alguns recursos, como expressão facial e corporal dos
personagens, traços indicativos de movimentos, alteração de cores de fundo
nos quadrinhos indicando a passagem do tempo, onomatopeias etc. Assim, de-
dique especial atenção às questões aqui apresentadas.
Hora do texto
Calvin e Haroldo, de Bill Watterson
Verifique se os alunos conhecem as personagens da história, Calvin e
Haroldo. Durante a leitura, estimule-os a observar a relação texto/imagem,
própria do gênero quadrinhos.

– 99
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:32 Página 66

c) A explicação do Haroldo é real ou não? Como você sabe disso?

Essa explicação não é real, porque foi inventada por Haroldo, seu amigo inseparável.

A história se passa à noite, mais especificamente, na hora de dormir.

3. Leia o texto a seguir:


Resposta pessoal. Em diferentes momentos da narrativa, o aluno pode ter feito essa descoberta: quando
Calvin chama Haroldo para ir “pra cama”, quando o garoto escova os dentes, quando, no quarto, surge Há dois tipos de sono: o sono REM (Rapid Eye Movements = movimentos rápidos
Calvin de pijama arrumando os lençóis etc. do olho) e o sono não REM. O sono REM é aquele no qual acontecem os sonhos e
corresponde a 25% do tempo em que dormimos. As batidas do coração e a respiração
ficam mais rápidas e o cérebro trabalha bastante durante esse sono. No entanto, os
músculos permanecem relaxados. O sono REM tem relação direta com a memória.
Por isso é mais fácil memorizar dados antes de dormir do que depois de acordar.
A dúvida é: “Por que será que a gente sonha quando dorme?”
Sonhos
O sono REM é também chamado de “sono dos sonhos”.
Leitura do quadrinho.
Apenas durante esse sono os sonhos acontecem. Pesadelos e
sonhos têm a ver com nossas vivências. Por exemplo, se vamos a
um piquenique e a toalha é invadida por formigas, podemos ter
pesadelos com formigas gigantes ou sanduíches de formigas. Ao
ser acordada, uma pessoa que está dormindo o sono REM é capaz de lembrar os
sonhos que teve.
(Disponível em: <www.chc.cienciahoje.uol.com.br>.)

a) A explicação dada no texto é real ou inventada?


Resposta pessoal
X
• O que você observou para chegar a essa conclusão?
Resposta pessoal

Resposta pessoal. Sugestões: a expressão de contentamento do Calvin e sua fala: “Ei, é isso!”,
revelando que concordou com a explicação dada por Haroldo. b) Destaque, no texto, uma informação que você não conhecia.

66 Resposta pessoal

100 –
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Produção de texto
Boletim de curiosidades
Organize os alunos em duplas e oriente-os na escolha de uma curiosidade
que julguem interessante compartilhar com os demais colegas da turma. Ofe-
reça material de pesquisa em livros e sites já recomendados anteriormente.
Prepare o cronograma de apresentações e deixe que escolham livremente a
maneira pela qual desejam fazer essa comunicação oral.
Oriente a revisão do texto, tendo como referência os critérios apresentados
no Caderno do aluno.

ROTEIRO DE REVISÃO

68

– 101
Análise e reflexão sobre a língua Veja uma possível jogada:
Classificação de palavras quanto ao número de sílabas
Nesta sequência de atividades, pretendemos recuperar e ampliar o conceito
de sílaba, levando os alunos a reconhecerem as especificidades desse estudo
complexo, tais como:
99 Nem sempre há equivalência entre o registro escrito da sílaba e sua emis-
são oral.
99 Uma sílaba apoia-se na vogal: uma vogal forma uma sílaba (como em a-zul),
mas não há sílaba formada apenas por consoante.
99 Uma sílaba pode ser formada por um número variado de letras. Temos, por
exemplo:
a (uma letra)
bo-la (duas letras)
cri-an-ça (três letras)
guar-da (quatro letras)
trans-mis-são (cinco letras)
4.  Ao formar a palavra, o jogador deverá registrá-la no quadro correspondente. Veja:
Além desses aspectos, temos nessa sequência uma excelente oportuni-
dade para propor a reflexão sobre o sistema ortográfico. Certamente, muitas
dúvidas surgirão no decorrer das propostas e as hipóteses levantadas pelas Duas sílabas
crianças devem ser socializadas no grupo como estímulo para que façam novas
descobertas que permitam o avanço nessa conquista.
Finalmente, apresentamos a classificação das palavras quanto ao número dado
de sílabas com a intenção de familiarizá-los com essa nomenclatura.
Inicie a aula, propondo a leitura do texto que introduz a atividade. Em
seguida, organize as crianças para o “Jogo das sílabas”. Deixe que elas
resolvam espontaneamente as questões que surgirem e oriente-as quando
julgar necessário.

Jogo das sílabas

Material:
• 1 dado com a classificação silábica (encontra-se no encarte);
• sílabas apresentadas no Caderno do aluno. 5.  O jogo deverá prosseguir da mesma maneira com os outros jogadores.
6.  Vencerá o jogo quem completar primeiro cada quadro da classificação silábica.
Como jogar:
7.  O nome do vencedor será registrado logo abaixo da tabela. O jogo continuará
1.  Organize as crianças em pequenos grupos.
até que todos os quadros sejam preenchidos.
2.  O primeiro jogador será escolhido por “dois ou um”.
Você poderá desafiar ainda mais a turma, apresentando novas sílabas, for-
3.  O jogador deverá lançar o seu próprio dado, verificar a classificação silábica madas por números diferentes de letras.
e, com as sílabas que constam no Caderno, deverá formar uma palavra que Deixe que as crianças expressem espontaneamente suas impressões a
atenda à ordem dada. respeito do texto.
102 –
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• Nos quadros abaixo, escreva as palavras encontradas, de acordo com o número de


Data ___ / ___ / ___ sílabas que possuem.
Análise e reflexão sobre a língua
Quem completar primeiro cada quadro será o vencedor! Vamos lá!
Classificação das palavras quanto ao número de sílabas
Uma sílaba Duas sílabas
Por que será que algumas vezes coçamos a cabeça enquanto pensamos?
Leia o texto a seguir e descubra esse mistério... Preenchimento do quadro, Preenchimento do quadro,

de acordo com as palavras de acordo com as palavras


Os pesquisadores não sabem ao certo por
formadas. formadas.
que fazemos esse movimento. Mas é possível
que seja para melhorar a concentração ou
ganhar tempo. Há pessoas que, enquanto Vencedor: __________________ Vencedor: __________________
pensam, fazem outras coisas, como estalar
os dedos ou mexer nos cabelos.
Três sílabas Quatro sílabas ou mais
(Fernanda Santos. (org.). Livro
curiosidades Recreio. São Paulo: Abril.)
Preenchimento do quadro, Preenchimento do quadro,

Agora, vamos propor um JOGO que vai fazer você coçar a cabeça de de acordo com as palavras de acordo com as palavras
tanto pensar! Prepare o dado que está no encarte, ouça as instruções
que serão dadas pelo seu professor e boa sorte! formadas. formadas.
1. Junte as sílabas para formar palavras. Mas, atenção! Você deve atender ao comando
sorteado no dado para escrevê-las. Vencedor: __________________ Vencedor: __________________

• Observe as palavras dos quadros acima e complete as informações pedidas a seguir.


a) Todas as palavras do primeiro quadro possuem uma única sílaba. Elas são chamadas
de monossílabas .
b) São chamadas de dissílabas todas as palavras formadas por
duas sílabas .
c) As palavras do terceiro quadro possuem três sílabas. Então, são chamadas de
trissílabas .
d) Completando essa classificação, podemos concluir que as palavras polissílabas
são as que têm quatro ou mais sílabas .
69 70

– 103
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2. Complete o texto do quadro com as palavras abaixo, observando as dicas dadas nos
parênteses.

não corpo capacidade tarefas concentração Nosso corpo tem um relógio biológico, que controla fun-
ções como a concentração, o sono, a fome, enfim, tudo o que
acontece durante o dia. Geralmente, de manhã, quando esta-
mos descansados, temos maior capacidade de atenção e de
memória. À noite, a concentração é menor, porque o corpo já
está precisando descansar. Ou seja, não pensamos direito à
noite, porque está chegando a hora de dormir. Por isso, o me-
lhor é fazer as tarefas durante o dia.
Fonte: Recreio Especial Curiosidades. Editora Abril.

Resposta pessoal. Resposta pessoal. Resposta pessoal.

atenção direito controla, descansar


corpo
Nosso ___________________________ tem um relógio biológico, que controla
(palavra dissílaba)

concentração
funções como a _______________________________ , o sono, a fome, enfim, tudo
(palavra polissílaba formada por quatro sílabas)

o que acontece durante o dia. Geralmente, de manhã, quando estamos descansados,

capacidade
temos maior ________________________________ de atenção e de memória.
(palavra polissílaba formada por cinco sílabas)

À noite, a concentração é menor, porque o corpo já está precisando descansar.

não
Ou seja, ________________ pensamos direito à noite, porque está chegando a hora
(palavra monossílaba)
Esta questão é um desafio para as crianças. Deixe-as discutir com os colegas e consultar
tarefas
de dormir. Por isso, o melhor é fazer as _______________________ durante o dia. material impresso, se necessário. Sugestões: brancura, quarteto, transporte.
(palavra trissílaba)
Fonte: (Recreio especial curiosidades. São Paulo: Abril.)
Resposta pessoal. A frase deverá ser escrita utilizando-se uma das palavras polissílabas do
texto: biológico, concentração, acontece, geralmente, descansados, capacidade, precisando.
71

104 –
Produção de texto – “No ar” Análise e refl exão sobre a língua – Sílaba tônica
Esta atividade destaca o gênero “exposição oral”. Professor, ao apresentarmos este conteúdo gramatical, pretendemos levar
Ao propor que levem para a sala uma “supercuriosidade”, considere os inte- os alunos às primeiras reflexões acerca da tonicidade das palavras. Apesar de
resses individuais das crianças e oriente-as na busca pelas respostas em fontes termos reservado ao 4º ano o aprofundamento desse estudo, consideramos
seguras, tais como as relacionadas anteriormente. que as atividades aqui propostas, ainda que nesse momento especialmente por
É importante organizar um cronograma de apresentações das duplas e afi- percepção de fala, poderão auxiliá-los a superar erros de grafia.
xá-lo no mural da sala, de modo que possam preparar-se em tempo hábil.
Para enriquecer a atividade, sugerimos a filmagem das apresentações. Elas
poderão ser exibidas posteriormente ou, até mesmo, serem convertidas no for-
mato QR Code e expostas num espaço externo da escola para serem acessa-
das livremente pela comunidade escolar.

MOR CE GO LE ÃO

JA CA RÉ BÚ FA LO
BOR BO LE TA FOR MI GA

– 105
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Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia


2. Nas palavras abaixo, estão faltando as sílabas tônicas. Complete-as, corretamente.
Letra R (parte 1)
fa da
_______ má tica
mate ______ A letra R merece uma investigação especial, por ser seu estudo complexo. A
compreensão dos diferentes sons que ela pode assumir em decorrência da posi-
nês
chi ______ truz
aves _______ ção que ocupa na palavra exige que lancemos mão de estratégias diversificadas
de atuação em um tempo mais extenso de estudo. Para esta atividade, propomos:
fós foro
_______ chi la
mo ________ • reflexão inicial sobre os diferentes valores posicionais que a letra R
pode assumir nas sílabas que constituem as palavras;
• investigação das ocorrências da letra R no meio da palavra, nas seguin-
3. Responda às adivinhas a seguir. tes posições:
– R início de sílaba (como em Rocambole)
O que é que se – R no meio da sílaba (como em bRanco, palavRa)
O que é que anda, O que é que tem – R no final da sílaba (como em paRdal, espeRto)
compra para comer,
anda, e vai para casa, mas mora em
mas ninguém • focalização do estudo do grupo consoante + R + vogal.
trás da porta? cima dela?
mastiga e come? No item 1, os alunos devem organizar as letras apresentadas de modo a
formar, sempre, palavras com cinco letras. Nesse processo de construção, colo-
cam em jogo seus saberes prévios sobre as possibilidades que o sistema orto-
vassoura botão prato gráfico oferece: em que lugar da palavra podemos colocar a letra R? Testando,
confirmando e refutando hipóteses, a atividade evidencia a importância do valor
posicional das letras em uma palavra. Mudá-la de lugar pode provocar alteração
• Encaixe as respostas das adivinhas nos quadros abaixo. Atenção! As sílabas tônicas no som e no significado. Se julgar necessário, ofereça letras móveis para que as
devem ocupar os quadrinhos coloridos. crianças possam concretizar mais facilmente seus pensamentos.
Para enriquecer a atividade, ofereça novos grupos de letras com a mesma
pra to vas sou ra bo tão finalidade. Sugestões:

PORTA, PRATO, TRAPO, PARTO, TOPAR, POTRA,


PROAT RAPTO, TROPA, OPTAR
4. Pinte a sílaba tônica das palavras abaixo. Em seguida, crie uma única frase com elas.
TPEOR PRETO, PERTO, PORTE, TREPO, TORPE

bebe bebê O item 3 propõe uma análise sobre o grupo consoante + R + vogal. Nela, as
crianças vão reconhecer que consoantes podem anteceder a letra R. Para tornar
a atividade mais dinâmica, organize as crianças em duplas e proponha um jogo de
Resposta pessoal
Stop para executar a tarefa. Ao seu sinal, deverão completar a tabela com palavras
que tenham o grupo de letras indicado nos quadrinhos. Do mesmo modo, devem
assinalar com um X o grupo que julgarem inexistente para essa ocorrência.
Professor, é importante que todos os alunos preencham a tabela. Assim,
75
sugerimos que reserve um tempo adequado para isso (10 ou 15 minutos podem
ser suficientes). Ao término do tempo, anuncie “Stop!” e todos, imediatamente,
param de escrever.
106 –
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É fundamental que você reproduza essa tabela no painel ortográfico da


sala, pois ela será utilizada como referência para as próximas atividades. b) Copie as palavras da tabela, de acordo com as indicações dadas:
Cada dupla apresenta seu registro, palavra por palavra. A cada acerto, es-
creverá a palavra no painel e ganhará 5 pontos. Será vencedora a dupla que
conquistar o maior número de pontos. LETRA R NO MEIO DA PALAVRA

R no INÍCIO da SÍLABA R no MEIO da SÍLABA R no FINAL da SÍLABA

orelha entrevista universo


horizonte cravo interno
altura catedral apartamento
agora estreito serpente
periscópio branco quarto
Possibilidades: TREMO, MORTE,
girafa outro disfarce
TERMO, METRO, METRÔ,
comprido irmã
TEMOR.

3. Vamos pesquisar mais palavras com R no meio da sílaba? Para essa “supertarefa”,
que tal trabalhar com um colega? Antes de começar, leiam as instruções dadas a seguir.
A letra R não ocupa o mesmo lugar na sílaba em todas as palavras.
 As palavras escritas devem ter o grupo de letras indicado nos quadrinhos, em qualquer
posição. Por exemplo:

BR bravo, abraçar ou setembro

 Se a dupla achar que não existem palavras com aquele grupo de letras, é só fazer um
X no quadrinho correspondente.
 A dupla que completar a lista em primeiro lugar só será considerada vencedora se
todas as palavras estiverem escritas corretamente.

Aguardem o sinal do professor e boa sorte!

77

– 107
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4. Veja só como é possível construir divertidos trava-línguas brincando com a letra R no


BRANCO X meio da sílaba.

TIGRES
CRIANÇA X O potro preto de Pedro
tá preso perto da praça, TRÊS
TRISTES

AMEDRONTAR APRESSADO da Praça Pedro Primeiro,


o potro preto do Pedro.
FRAQUEZA X
Um prato de trigo para um tigre triste.
Dois pratos de trigo para dois tigres tristes.
GRUTA X
Três pratos de trigo para três tigres tristes.
X ENTRADA
• Escolha um grupo de palavras com R no meio da sílaba (consoante + R + vogal) e
X LAVRADOR crie o seu trava-línguas. Depois, desafie seus colegas a lê-lo em voz alta. Vai ser divertido!

X X
Escolher um grupo de palavras com R no meio da sílaba e criar um trava-línguas. Reserve
X um tempo para que todos apresentem sua criação à turma.

• Agora é hora de fazer a correção da lista com o professor. Anotem algumas


observações:
a) Que consoantes podem aparecer antes do R na mesma sílaba?
As consoantes que podem aparecer antes do R na mesma sílaba são B, C, D, F, G, P, T e V.

b) Que consoantes não podem aparecer antes do R na mesma sílaba?


As consoantes que não podem aparecer antes do R na mesma sílaba são H, J, L, M, N, Q, S, X, Z.

c) Para “quebrar a cuca”! Por que será que o R não pode aparecer depois do H?
A letra R não pode aparecer depois do H porque o H só pode ser seguido por vogais. R RR R
78
79

108 –
Hora do texto Troca de ideias

Por que rimos?, de Silvia Helena Cardoso


Proponha as questões sugeridas no Caderno do aluno – e outras que julgar
Leia o texto que apresenta o livro de onde foi retirado o texto que lerão em se-
convenientes durante a atividade – e garanta a participação de todos nesse
guida: O livro dos porquês. Se for possível, providencie um exemplar para a sala.
importante momento de intercâmbio oral.
Aproveite o momento para, informalmente, apresentar aos alunos o gêne-
ro sinopse, que se caracteriza por mostrar, objetiva e sinteticamente, a visão Após a apreciação da capa em seus detalhes, os alunos são convidados a
global de uma determinada obra, como livro, filme, exposição etc. Amplie a antecipar uma das possíveis questões tratadas no livro. Lembre-se de que a in-
discussão para que reconheçam, além da finalidade do gênero, os possíveis tenção é orientar experiências que levem as crianças a observar e a compreen-
suportes em que ele se manifesta e as diferentes situações cotidianas em que
der que as informações contidas nas capas de livros são, por vezes, elementos
é consultado. Leve-os a constatar que, muito provavelmente, utilizam o gênero
quando precisam fazer escolhas: conhecer um pouco mais sobre o livro que antecipatórios para a compreensão dos textos que veiculam.
desejam comprar, o filme a que querem assistir etc. A seguir, realize a leitura do texto.

Por que as aranhas fazem teias?


Por que temos medo de lagartixa?
Por que temos meleca no nariz?
Por que existem pessoas gêmeas?

– 109
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C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:33 Página 82

. O mesmo acontece com os animais. Eles, quem diria, também riem – ao modo deles,
é claro. Macacos, cães e até ratos brincam para se relacionar. Como nós, eles brincam
de brigar. Quando isso acontece, emitem um som que alguns cientistas interpretam
Antes de começar a leitura do texto,
como correspondente ao riso humano. Pesquisas mostram que, se for atingida certa
leia o título e arrisque seu palpite...
área do cérebro de ratos e eles perderem a capacidade de emitir tal som, o outro
companheiro não entende que aquilo é uma brincadeira, então vira uma luta séria.
Nos seres humanos, o riso, como qualquer outra demonstração de emoção, tem sua
função. A função dele é a de comunicação. É uma mensagem que enviamos às outras
POR QUE RIMOS? pessoas para mostrar que queremos brincar ou fazer amizades, que ficamos felizes e
gostaríamos de fazê-las felizes. Enfim, com o riso, mostramos que somos pacíficos.
Você já deu uma risadinha hoje? Aposto que sim! Todos nós rimos ou sorrimos
Como na vida necessitamos construir relacionamentos, o riso é um bom começo.
várias vezes ao dia: para cumprimentar alguém, ao fazer ou ouvir uma gracinha ou Mas não rimos somente quando estamos em grupo. Rimos também de piadas, por
quando estamos brincando com um amigo. Esses exemplos mostram que o nosso exemplo. Esse tipo de riso é exclusivo do homem. Temos em comum com os animais
riso ocorre basicamente em situações sociais, ou seja, em momentos de felicidade, apenas o riso provocado por brincadeiras. O senso de humor é uma característica mais
prazer e brincadeiras. evidente nos seres humanos, porque envolve uma parte do cérebro chamada córtex
Os cientistas sabem que o riso não é apenas uma manifestação de alegria, que frontal, bem mais desenvolvido em nós do que em outros animais. Assim, quando
também suaviza mágoas e agressões. É só você reparar como muitas vezes achamos algo engraçado, o córtex interpreta esse estímulo e a partir daí aciona outras
utilizamos o riso para acabar com uma briga ou dizer não a alguém. Repare que áreas do cérebro, que comandam os músculos da face, a respiração e o som do riso,
um pedido de desculpas vem sempre acompanhado de um sorriso. Isso acontece entre outras reações.
porque o riso “desarma” as pessoas e facilita o comportamento amigável. Melhor que rir é saber que o riso faz bem à saúde. Dizem os mais velhos que “rir é
O riso é uma de nossas primeiras experiências de vida. Ele inicia nossa ligação o melhor remédio”, e , para os cientistas, ele produz mesmo sensações de prazer e
bem-estar, diminui a ansiedade, reforça o sistema de defesa do organismo, relaxa os
com o mundo ao redor. Desde bebê a gente ri, de satisfação por estar bem
músculos... Quer mais? Pois pesquisas mostram que crianças hospitalizadas que recebem
alimentado, sem nenhuma dor, ou para responder à expressão alegre de nossos
a visita de palhaços e riem com eles permanecem menos tempo internadas do que as
pais. Quando crescemos um pouco mais, rimos

que não têm com o que se divertir.
muito ao brincar com nossos companheiros. O ato
Então, ria! O riso tem o poder de melhorar as relações entre as pessoas
de brincar é essencial para a aprendizagem e para 
e favorece um ambiente mais alegre e pacífico.
criar vínculos entre as pessoas.
Brincamos, por exemplo, de (Silvana Helena Cardoso, Núcleo de Informática Biomédica,
Universidade Estadual de Campinas. O Livro dos porquês. São Paulo:
brigar e, nessa situação, o
Companhia das Letrinhas, 2008.)
riso serve para expressar
que a briga é de brincadeira. HA HA
   H A!
HA
HA HA!

81 82

110 –
Troca de ideias

Proponha as questões sugeridas no Caderno do aluno – e outras que julgar


convenientes durante a atividade –, garantindo a participação de todos neste
importante momento de intercâmbio oral. Nesta atividade, em especial, organize
a seção “Piadas e casos divertidos”, sugerida na questão 2.

Resposta pessoal.

Os seres humanos sorriem nas mais diversas situações do dia a dia.


X

Na verdade, os animais riem ao modo deles.


Ao brincar, eles emitem um som que alguns cientistas interpretam
como o riso humano.

Resposta pessoal.

– 111
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:33 Página 85

Diálogo com o texto

5. O texto diz que o riso é uma forma de comunicação. Espera-se que o aluno perceba que rir é um “remédio” que produz sensa-
ções de prazer e bem-estar, diminui a ansiedade, reforça o sistema de defesa
Para você, que tipos de mensagens podem ser enviadas aos
do organismo, relaxa os músculos.
outros por meio de um sorriso? Visite você também o site sugerido e compartilhe esse magnífico projeto
Resposta pessoal. com as crianças.
Deixe que os alunos socializem a resposta dada. SAIBA MAIS

"A missão dos Doutores da Alegria é promo-


ver a experiência da alegria como fator poten-
cializador de relações saudáveis por meio da
Para conversar com a turma atuação profissional de palhaços junto a crian-
Segundo o texto, “crianças hospitalizadas que recebem a visita de palhaços e riem ças hospitalizadas, seus pais e profissionais de
com eles permanecem menos tempo internadas”. Por que você acha que isso acontece? saúde. Compartilhar a qualidade desse encontro
com a sociedade com produção de conhecimen-
to, formação e criações artísticas."
A visão dos Doutores da Alegria é tornar-se um
centro cultural referência na arte do palhaço e nas artes
cômicas em geral oferecendo acervo, publicações, cursos e produções artísticas
Você sabia que a primeira
que estimulem a reflexão e o diálogo crítico com diversos setores da sociedade.
organização a levar alegria a crianças Disponível em: http://doutoresdaalegria.org.br
hospitalizadas nasceu em São Paulo e se
chama “Doutores da Alegria”?
Análise e reflexão sobre a língua – Ortografia
Atualmente, eles atuam em muitos
pontos do país. Esses “doutores”, Letra R (parte 2)
formados em besteirologia Nesta atividade, prosseguimos com o estudo da letra R, focalizando:
(como eles mesmos dizem)
• confronto R inicial / RR;
promovem encontros pra lá de especiais!
Visite o site dessa turma: r
• R entre vogais;
ttp .b
h

://w org
ww. ria. • N + R + vogal / L + R + vogal / S + R + vogal.
doutoresdaaleg
A atividade solicita um novo agrupamento de palavras. Para tanto, os alu-
nos deverão destacar a letra R em cada uma delas.
Observe a importância da leitura em voz alta das palavras apresentadas,
85 para que percebam mais claramente que o som produzido é o mesmo em todas
as palavras. O que objetivamos é que reconheçam e concluam que não há pa-
lavras começadas por RR, já que o R no início da palavra já possui som forte.
112 –
Nos grupos organizados não há palavras iniciadas por RR.

Espera-se que os alunos reconheçam que não há palavras iniciadas por RR. Caso necessitem
de confirmação, deixe que façam essa verificação no dicionário.

Registro pessoal. Sugestão: Não há palavras iniciadas por RR. No início da palavra, o R tem um
R inicial RR som forte.

Recheio Sorriso
Rocambole Arriscar
Rocha Garrafa
Refeição Marrom Esta atividade tem o objetivo de confrontar as diferenças observadas no som e no significado,
Ruim Gangorra produzidas pela troca do R pelo RR em algumas palavras.
Rabanada

Sim.

– 113
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:33 Página 88

CARO – CARRO TORA – TORRA d) Agora, escolha dois pares de palavras do item anterior para separar as sílabas. Nós já
ERA – ERRA CORO – CORRO começamos:
MORO – MORRO FORA – FORRA
caro: ca-ro
CARETA – CARRETA ARANHA – ARRANHA
carro: car-ro
MURO – MURRO CARINHO – CARRINHO

Resposta pessoal.
_______________________________ Resposta pessoal.
_______________________________
As vogais.
Este é um registro importante e deve ser construído pelas crianças, sob sua orientação. Note que _______________________________ _______________________________
estamos falando de um uso específico: R ou RR no meio da palavra.
• A que conclusão você chegou sobre a separação de sílabas das palavras com RR?
Sugestões: Espera-se que os alunos observem que, ao separar as sílabas das palavras com RR, eles ficam
Usamos RR no meio da palavra apenas quando o som é forte e eles estão entre vogais. em sílabas separadas.
Não há palavras com RR entre consoante e vogal.

Quando acrescentamos a letra R nos pares de palavras, houve alteração no som e no 3. Você já sabe que a letra R no início da palavra e RR no meio da palavra têm um som
significado delas. forte. Mas será que essa letra também tem som forte em outras palavras? Vamos
pesquisar!
Para começar, localize no diagrama oito palavras com R.
A letra R, quando antecedida das consoantes N, L e S, tem, sozinha, um
som forte e fica em sílabas separadas. Optamos por apresentar essa atividade EE NN RR O L
O L AA DD OO QQ A A R R T T G G
porque observamos um grande número de erros na escrita dessas palavras; é
comum, por exemplo, as crianças escreverem enrrolado, em vez de enrolado, SS DD EE SS R
R EE SS PP EE I I T T O O E E
desrregrado, em vez de desregrado etc. A atividade não esgota esse estudo,
apenas sugere algumas reflexões sobre essa ocorrência.
HH II HH G
G G UU EE LL RR A A Z Z X X N N
O ditado com focalização é uma estratégia que visa à sistematização das
descobertas ortográficas feitas pelas crianças, pois provoca a explicitação das OO MM JJ TT Z M
M EE LL RR O O S S C C R R
regras que orientam a ortografia da palavra.
Para tanto, selecionamos um pequeno texto que apresenta o aspecto orto- NN LL KK H
H E
E NN RR II QQ U U E E D D O O
gráfico em estudo (letra R e suas possibilidades). Veja como proceder:
99 Leia o texto na íntegra para que as crianças conheçam o seu conteúdo RR UU NN SS B
B EE GG OO NN A A E E C C A A
e comentem as informações transmitidas.
A
A OO D
D E
E S
S
RR EE GG UU L L A A D D O O
99 Dite o texto à turma, fazendo interrupções para discutir a correta grafia da
palavra em questão, estimulando a troca de impressões sobre o adequado 88
registro das palavras e, ao mesmo tempo, apresentando suas justificativas
para que os alunos possam avaliar se a grafia está correta ou não.
114 –
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:33 Página 89

Hora do texto – Você sabia?


O gênero “Você sabia?”, por seu caráter instigante e desafiador, costuma
a) Copie as palavras localizadas no diagrama.
agradar bastante às crianças. O que o caracteriza é o uso da linguagem clara e
enrolado melro direta para apresentar fatos e saberes inusitados, de modo a instigar a curiosi-
genro Henrique dade autêntica do leitor sobre o assunto em questão. De modo geral, são textos
curtos, em forma de pergunta, “convidando” o leitor para a leitura da resposta,
guelra desregulado normalmente um pequeno texto complementar.
honra desrespeito Peça que as crianças façam a leitura individual dos textos em questão e dei-
xe que expressem livremente suas impressões. As questões a seguir poderão
b) Pinte, nas palavras acima, a letra que vem antes do R. Que letras são essas? expandir a reflexão sobre o gênero.
–– Esse é um tipo de leitura que agrada a vocês? Por quê?
N L S –– Já conheciam todas essas curiosidades? Qual chamou mais a atenção do
grupo? Por quê?
• Nessas palavras, o som do R é forte.
Nessas palavras, o som do R é forte ou fraco? ________________________________ –– Esses textos apresentam informações verdadeiras ou inventadas?
• Você precisou dobrar a letra R para que esse som ficasse forte? –– Que assuntos, normalmente, esses textos trazem?
Não foi necessário dobrar a letra R para que esse som ficasse forte. –– Para que vocês acham que servem esses textos?
–– Para que leitores eles foram produzidos? O que vocês observaram para
c) Que descoberta você fez nessa atividade? concluir isso?
–– Por que será que todos começam com a expressão “Você sabia?” Essa
O som do R é forte quando vem após as consoantes N, S e L. (Essas consoantes ficam em sílabas
pergunta pode estimular o leitor a ler o texto? Por quê?
separadas do R.) –– Em que outros lugares podemos encontrar esse gênero de texto?
Prossiga com a discussão e, ao final, proponha a escrita de um “Você
4. Participe agora de um ditado diferente. Vamos chamá-lo de Ditado com focalização. sabia?”, como descrito no Caderno do aluno, e organize a socialização dos
Durante a atividade, seu professor fará interrupções para que vocês discutam a grafia textos durante a aula.
correta de algumas palavras. Qual será a letra focalizada? Se pensou na letra R, acertou!

Você sabia que...


• Os primeiros lápis eram feitos com grafite enrolada em peles de carneiro?
• Usava-se miolo de pão para apagar antes de descobrir que a borracha também servia
para isso?
• Na Grécia Antiga, as escolas preparavam os meninos para serem guerreiros desde os 7
anos de idade? Receber esse aprendizado era uma honra!

As palavras destacadas serão aquelas a serem analisadas durante a realização 89


da atividade.
– 115
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:33 Página 91

Diálogo com o texto

1. Você sabia que pequenos textos conhecidos por “Você sabia?” podem ser criados a
partir de uma informação científica? Veja só como isso é possível!

Por que o beija-flor gosta de beijar as flores?

Você já viu um beija-flor de perto? É uma das coisas mais bonitas da natureza
(para nossa sorte, há muitas outras)! Mal dá para enxergar as asas dele quando
ele fica bem paradinho na frente da flor e tasca um
beijão nela.

Quer dizer, ao pé da letra, essas aves não


beijam as flores e, sim, sugam-nas para retirar o
néctar, um líquido açucarado que está dentro
delas. Para elas, é um alimento muito importante.

Algumas espécies dessa ave chegam a furar o


Diálogo com o texto
tubo das flores para alcançar a fábrica de néctar,
Nestas atividades temos como objetivo orientar os alunos para a produção chamada nectário. Enquanto isso acontece, as asas
de um “Você sabia?” Para tanto, desvendamos o caminho dessa produção, super-rápidas giram rapidamente e permitem que o pássaro fique parado no
passo a passo, em uma sequência organizada de trabalho. Inicialmente, essa mesmo ponto sem dificuldade.
produção será oral, e você será o escriba da turma.
1. Inicie a atividade, solicitando a leitura do texto “Por que o beija-flor Em troca da comida, essas aves levam pólen de uma flor a outra, fazendo o
gosta de beijar as flores?” e elucide possíveis dúvidas em relação ao serviço de polinização. Assim, eles ajudam as flores a se reproduzirem!
significado de algumas palavras (solicite o uso do dicionário como fonte
segura de consulta). (Mirela Portugal. Disponível em: <http://www.recreio.com.br>.)

2. Os alunos deverão destacar, no texto, uma informação que julguem


curiosa. Faça com que observem o trecho que destacamos, como
Antes de mais nada, verifique se há dúvida em relação ao significado de alguma
modelo para a produção solicitada.
palavra do texto. Se necessário, consulte o dicionário. Esse procedimento é importante
3. Os alunos deverão transformar a informação selecionada em uma per-
gunta curiosa, sem respondê-la. Evidencie como deve ser feita essa para que você compreenda todas as informações dadas.
“transformação” no modelo apresentado. Auxilie-os nessa tarefa, pois,
provavelmente, precisarão de um encaminhamento mais específico nas Agora, veja como podemos transformar esse texto num
alterações que se fizerem necessárias no texto. “Você sabia?” bem interessante.
4. O próximo passo é acrescentar a resposta para a pergunta que fizeram. 91
5. Destaque as importantes informações que constam neste item.
Transcreva o texto final para o “Painel de curiosidades” da classe.
116 –
Se julgar conveniente, deixe que trabalhem em duplas. Auxilie-os nos as-
pectos que se fizerem necessários no decorrer da produção.
O aluno deverá revisar o texto, de acordo com as orientações apresenta-
das na tabela. Lembre-se de que você, professor, será o orientador dessa ati-
vidade. Então instigue-os, provoque-os, leve-os de volta ao texto a fim de que,
gradativamente, apropriem-se desse objeto, que é resultado direto de muitas
“idas e vindas”, “acertos e desacertos”, um genuíno trabalho de construção
textual. Vale salientar que tal atividade não exclui sua apreciação posterior.

Produção de texto
Nesta atividade, os alunos criarão um “Você sabia?”, a partir do texto infor-
mativo “Quantos dentes tinha um T-Rex?” Para tanto, devem ser observadas
as orientações dadas na atividade anterior.
a) Solicitar a leitura do texto e a elucidação das dúvidas.
b) Destacar a informação que julgarem curiosa.
c) Transformar essa informação em uma pergunta, sem respondê-la.
d) Acrescentar a resposta.
e) Registrar o texto no Caderno do aluno.
– 117
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Troca de ideias

Proponha as questões sugeridas no Caderno do aluno – e outras que julgar


convenientes durante a atividade –, garantindo a participação de todos nesse
importante momento de intercâmbio oral.
Aproveite o momento para estimular os alunos a conhecerem a vida e a
obra desse gênio da humanidade, homem reverenciado por sua engenhosidade
tecnológica, de um talento excepcional para a arte, a arquitetura e a pesquisa.
Verifique os títulos de
obras indicados no início
desta Unidade como nossa
sugestões de leitura. Além

• Agora que terminou de escrever seu texto, é hora de revisá-lo. A tabela abaixo vai disso, há excelentes sites de
ajudá-lo nessa tarefa. museus nos quais as obras
do artista poderão ser visita-
das. Programe com o profes-
sor de Artes de sua unidade
Reproduziu fielmente
essa sequência de atividades.
Escreveu o título no formato
“Você Sabia”? a informação escolhida Certamente, os alunos se en-
no texto? volverão plenamente nesse
projeto.
Uma atividade que certa-
mente despertará o interesse
Usou a linha até o final, antes Utilizou letra maiúscula no da turma é pesquisar algumas
de continuar a escrever na início das frases, em nomes de das curiosidades que envol-
linha de baixo? pessoas e lugares?
vem a criação de sua obra
mais famosa, La Gioconda,
mais conhecida como Mona
As palavras foram escritas
Lisa, e as “releituras” já feitas
corretamente? (Seu professor
vai auxiliá-lo nessa tarefa.)
inspiradas por essa magnífica
94 criação. Veja, a seguir, algu-
mas delas.

118 –
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:33 Página 95

Data ___ / ___ / ___


Troca de ideias

Olá! Será que você me conhece?


Sou um talentoso artista italiano! Mas minha
curiosidade também inspirou incríveis
invenções! Tente descobrir meu nome,
decifrando minha assinatura...

Monalisa, Fernando Botero, 1977. Monalisa, Ronaldo Mendes, 2010.

Leo Blanchette/ Alamy/ Fotoarena


Interpretação em 3D da máquina voadora de Leonardo da Vinci, o
Mona Lisa caipira, Jocelino Soares, 2010. Monica Lisa, 1989. “Ornitóptero”. O engenho foi concebido em 1488, após ele estudar a
mecânica do voo das aves.

La Gioconda, conhecida como Mona Lisa, é a


pintura mais famosa do artista. Foi pintada ao
longo de dez anos – 1503 a 1513 – e está
Provável autorretrato de
exposta no Museu do Louvre, em Paris,
Leonardo Da Vinci, cerca de
França.
1512 a 1515.

95
Mona Cat, Romero Britto, 2004. Monalisa, Samara Pereira de
Araújo – Design de ambientes

– 119
Saiba mais
A seguir, apresentamos a biografia de Leonardo da Vinci para sua leitura. Suas pesquisas no campo da anatomia começam a se desenvolver em
1472. Nesta época, Da Vinci cria vários desenhos e esquemas do orga-
SAIBA MAIS nismo humano. Nesta primeira etapa de sua criação, que vai até 1480, ele
elabora pequenas obras, tais como Madona com Cravo, a Madona Benois
e, talvez, a Anunciação.
Leonardo da Vinci Em 1482 o artista segue para Milão, e nesta cidade trabalha para Ludo-
vico Sforza, atuando como engenheiro, escultor e pintor. Neste período,
Um dos mais completos artistas re- que tem como limite o ano de 1486, ele empreende uma de suas realiza-
nascentistas, Leonardo da Vinci nas-
ções mais conhecidas, A Virgem dos Rochedos, pintura concebida para um
ceu no dia 15 de abril de 1452, muito
provavelmente em uma cidade próxi- altar. Até 1488 ele se dedica à arquitetura, permanecendo no atelier da
ma a Vinci, Anchiano, na Itália, em- Catedral de Milão.
bora alguns pesquisadores acreditem Leonardo, antes de voltar para
que sua terra natal está situada entre Florença, realiza sua última obra
Florença e Pisa, à direita do Rio Arno. para Sforza, a clássica A Última
Seus pais eram o notário – hoje Ceia. Em 1500, já de regresso à
conhecido como tabelião – Piero
cidade florentina, ingressa em seu
di Antonio da Vinci, e a camponesa
Catarina. Assim que nasceu, eles estágio mais produtivo na esfera da
se separaram e seu genitor contraiu pintura, compondo neste período
matrimônio com outra mulher, Albiera sua criação mais célebre e misterio-
di Giovanni Amadori, bem mais nova sa, o retrato da Lisa del Giocondo,
que ele. Ao completar cinco anos, Leonardo foi retirado da guarda ma- cônjuge de Francesco del Giocondo
terna e entregue ao pai. – a famosa Mona Lisa.
Sua infância transcorreu na esfera rural, o que explica seu apego à Na- Praticamente na mesma época
tureza. Ele era um aficionado por cavalos, que no futuro se tornariam alvos ele começa a produzir a pintura mu-
de suas pesquisas. Aliás, Leonardo se transformaria no modelo da edu-
ral denominada Batalha de Anghiari.
cação clássica, resgatada no Renascimento, pois dominava amplas áreas
Em 1516, com a morte de seu me-
do conhecimento: a anatomia, a engenharia, a matemática, a música, a
cenas e protetor Giuliano de Medici,
história natural, a arquitetura, a escultura, a pintura, e ainda se revelaria um
talentoso inventor. Da Vinci passa a atuar junto ao so-
berano Francisco I da França. O ar-
Sua produção científica, genial, oculta em rascunhos e codificações,
nunca se destacaria, como o fez sua obra artística. Este viés criador lhe tista morre em território francês, em
garantiria fama e recompensas. Em 1469 o artista vai para Florença e aí 1519, na cidade de Cloux. Seu corpo foi enterrado na Igreja de S. Florentino,
dá início a sua trajetória na esfera das artes, cursando pintura no atelier do em Ambroise, posteriormente destruída durante as insurreições ocorridas na
famoso pintor de Florença, Andrea del Verrocchio. Revolução Francesa.

Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/davinci/biografia.htm>

120 –
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:33 Página 97

Professor, para obter mais informações a respeito de Leonardo da Vinci,


acesse o link http://chc.org.br/artigo/grande-talento-da-arte-e-da-ciencia/
– Diga-me onde começa o rio, dizia Leonardo.
– Diga-me o que faz o relâmpago.
– Diga-me o que acontece com a lagarta dentro do casulo.
O padre da cidade ensinou Leonardo a ler e escrever e a usar um ábaco*,
e essa foi a única educação que recebeu. Em vez de estudar, passava grande
parte dos seus dias passeando pelo campo e observando a natureza. Explo-
rava as fendas rochosas das colinas ao redor de Vinci [...].
Leonardo se preocupava com o mundo à sua volta. Achava tudo
interessante e queria sempre saber mais a respeito do que via. Em suas cami-
nhadas, levava papel e giz, para fazer esboços do que observava. Estudava o
movimento dos pássaros e animais, o crescimento das plantas e das flores, as
pedras que encontrava nos leitos dos rios, a luz dos campos e as sombras das
densas florestas [...].
(Janis Herbert. Leonardo da Vinci para crianças. Tradução:
Fernanda Abreu. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.)

*ábaco: instrumento formado por um quadro com arames paralelos, usado para fazer cálculos.

No quadro abaixo, ilustre o texto a partir das


imagens que ele provocou em você durante a leitura.

97

– 121
Leonardo da Vinci
15 4 1452
Italiana

Suas primeiras descobertas eram fruto da


observação que fazia da natureza.
Entre elas: nomes e usos das plantas, sinais
de mudança do tempo, os hábitos dos animais
selavagens que viviam nas colinas etc.
X

A biografia serve para descrever a vida de uma pessoa, geralmente notável. Nela, os fatos –
reais – costumam ser narrados em uma sequência cronológica, apresentando vários aspectos da
vida do biografado.

122 –
C1_3oANO_Lingua_Port_Rachel_2020 10/12/2019 16:33 Página 100

Produção de texto
3. Segundo o texto, Leonardo da Vinci foi uma criança bastante curiosa. Cite um fato Acreditamos que, inspirados pela história do grande inventor Leonardo da
que comprove essa afirmação. Vinci, as crianças se sentirão estimuladas para esta proposta: a confecção do
próprio invento.
Resposta pessoal. Sugestão: fazia esboços do que observava, fazia muitas perguntas a seu tio Oriente-as a elaborarem o invento em casa, com a ajuda dos familiares, e
Francesco, explorava as fendas rochosas das colinas ao redor de Vinci, estudava o movimento dos combine com a turma a data em que o trabalho deverá ser entregue. Durante esse
período, mobilize-as para a organização coletiva da “Exposição de inventos do
pássaros e animais, o crescimento das plantas e flores etc. 3.o ano”. Escolha um local adequado para a instalação dos trabalhos, peça que
nomeiem a “criação” e, na folha de encarte, que escrevam o nome do invento e
suas características. O convite para as outras turmas da escola poderá ser feito
oralmente em visitas às salas de aula ou por meio de cartazes confeccionados
4. Você acredita que a convivência de Leonardo da Vinci com seu tio Francesco estimulou pelas crianças, indicando o nome da exposição, o local e o horário em que
a curiosidade do menino? Por quê? poderá ser realizada a visitação.
Se possível, fotografe o evento para que tenham uma recordação da atividade.
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno reconheça que a convivência com o tio estimulou a
Finalizando a proposta, peça que socializem a impressão que tiveram a
curiosidade do garoto. respeito da atividade e que percebam a importância de se avaliar algo que foi
produzido para que, nas próximas oportunidades, o evento seja ainda melhor.

5. Entre tantos talentos, Leonardo da Vinci foi também um inventor genial. Ele esboçou
muitos dos aparelhos e veículos que conhecemos hoje: a bicicleta, a roupa de mergulho
e o submarino, entre outros.
No entanto, Da Vinci era obcecado pela ideia de voar! Estudando muito e observando
o voo dos pássaros, desenvolveu esboços para máquinas voadoras, que só seriam
construídas séculos depois. Observe e tente adivinhar que máquinas são essas.

Helicóptero
_______________________________ Avião
_______________________________

100

– 123
Sugestões de atividades sobre o tema da Unidade para o caderno pautado
CADERNO PAUTADO 5
CADERNO PAUTADO 4
1. Você sabe quando surgiu a caneta? Para descobrir, seu professor ditará Curiosidade imunda
as palavras que faltam no texto a seguir. Você deverá escrevê-las, Por que os porcos gostam de lama?
separando-as em duas partes, cada uma em uma linha. Atenção!
Os porcos não têm glândulas produtoras de suor. Então,
A CANETA para equilibrar sua temperatura, precisam refrescar a
pele de outra maneira.
Antes da invenção desse objeto que é _______________________ /
Quando encontram poças de água, eles se molham
_________________ mas também muito útil, as ___________________ /
para esfriar o corpo.
_________________________ escreviam com penas de bichos.
Mas, muitas vezes, só encontram lama por perto e aí se
Em 1884, o norte-americano Lewis Waterman começou a ______ /
lambuzam no barro para se refrescar.
___________ canetas-tinteiro, que tinham um compartimento para
Além disso, a lama ajuda a proteger a pele dos raios de
___________________ / ____________ a tinta em uma ponta de
metal. Até este ano, existiam objetos ____________________ / sol e protege de picadas de insetos.
________________, só que não eram muito eficientes. Em Texto: Suzana Dias
1938, o húngaro Lazio Biro criou a caneta ______________ /
____________________, o tipo mais usado hoje em dia. 1. Por que você acha que o autor afirma que essa é uma “curiosidade
imunda”?
Disponível em: http://www.recreio.com.br/licao-de-casa/curiosidade-
quem-criou-a-caneta 2. Brinque com a sua turma de Stop no texto. Aguarde as instruções do
professor e boa sorte!
(Ditar, na ordem, as palavras: supersimples, pessoas, vender, armazenar,
parecidos, esferográfica.) Professor, ao seu sinal, as crianças deverão sublinhar todas as palavras
que possuem a letra R, em qualquer lugar da sílaba. Aquela que o fizer em
primeiro lugar anuncia “Stop!”. Quem localizar todas as palavras, ganhará
2. Você acha que esse texto traz uma curiosidade? Por quê? 5 pontos.
A próxima etapa do jogo é agrupar as palavras localizadas no texto, no qua-
dro a seguir, observando as indicações. Fique atento para as palavras des-
3. Complete o quadro abaixo com palavras ditadas pelo professor a par- tacadas no texto e organize-as de acordo com as indicações do quadro.
tir de sua classificação quanto ao número de sílabas. • Complete o quadro com palavras do texto.

DISSÍLABA TRISSÍLABA POLISSÍLABA R no início da sílaba R no meio da sílaba R no final da sílaba

A cada acerto, a criança ganhará 5 pontos. Ao final da atividade, aquela


4. Pinte, no texto, três palavras monossílabas. que conquistar o maior número de pontos será a vencedora.

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Lições de casa
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2. Você deve ter alguns planos para o 3.o ano, não é mesmo? Então, vamos lá: registre
Data ___ / ___ / ___ aqui o que você espera para este ano. Guarde bem esta atividade, pois, ao final do
1 4.o bimestre, você poderá conferir quantas coisas conseguiu conquistar!

1. Oba! As aulas começaram! Quantas novidades, não é mesmo? Conhecer professores, Resposta pessoal.
reencontrar colegas e fazer novos amigos... Agora que você já passou pelo primeiro dia
de aula no 3.o ano, assinale as imagens que representam como foi esse importante dia
da sua vida.

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Data ___ / ___ / ___

2 3. Decifre as palavras que completam a cruzadinha, substituindo os códigos pelas letras


correspondentes. Escreva as palavras formadas nos quadros e descubra o que você deve
1. Leia o poema abaixo e ilustre cada estrofe, como quiser! levar diariamente para a escola.
MINHA ESCOLA É MAIS LEGAL!

A escola em que eu estudo


é um lugar muito feliz.
Todo dia, vamos juntos,
eu, a Cida e o Luís.

No caminho vou pensando


já na hora de brincar.
Pega-pega, futebol, Lancheira
no recreio vou jogar.

Com a minha professora,


Cadernos
aprendo a ler, a contar.
Brinco de faz de conta,
sei escrever e pintar. Mochila
Quando toca o sinal,
faço fila e vou em frente.
Estojo Agenda
A melhor lição da escola
fica no coração da gente!
(Flávia Muniz)

Leitura do poema e ilustração de cada estrofe.

2. E você, o que acha da


sua escola, dos seus colegas
e professores? Que tal deixar
um recadinho para eles? Resposta pessoal.

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Data ___ / ___ / ___


• Escreva a primeira frase formada.
3
Eu estou com tênis azul e uso óculos.
1. Que tal você tentar adivinhar Quem é quem?. Nos diagramas, acompanhe o mesmo
caminho traçado no quadro menor e encontre uma frase com dicas para descobrir o nome
• Escreva a segunda frase formada.
de cada criança.
Eu uso calça clara e tenho olhos claros.

2. Com base nas frases encontradas, faça um X no menino descrito no primeiro enigma.

BLUSÃO VERDE OLHOS

COM TÊNIS CLAROS

ESTOU AZUL ÓCULOS

EU E USO
3. Combine as sílabas abaixo para formar diferentes nomes para os meninos da atividade
anterior.
Resposta pessoal. Possibilidades: Carlos,
COMPRIDA ÓCULOS MARRONS
CAR COS LI TI DRO FE André, Vitor, Tiago, Pedro, Felipe, Luiz,
CALÇA CLARA TÊNIS Bruno, Renato, Marcos, Diego.
AN NO RE E TO LOS
USO E CLAROS
PE TOR GO MAR BRU A
EU TENHO OLHOS
VI DI LU DRÉ NA IZ

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Data ___ / ___ / ___


3. De todas as “brincadeiras” feitas na carta, qual você achou mais interessante?
4
Represente-a no quadro abaixo e explique o motivo de sua escolha.

1. Leia a carta abaixo, observando como a autora brincou com as palavras.


Resposta pessoal.

4. Agora, é a sua vez de brincar com as palavras! Escreva uma mensagem “enigmática”
para alguém de sua escola. Não se esqueça de mostrá-la à pessoa escolhida!

Resposta pessoal. Deixe que entreguem a mensagem elaborada ao destinatário


escolhido.

(Almanaque Ruth Rocha. São Paulo: Ática.)

2. Por que você acha que essa carta é chamada de “enigmática”?


Resposta pessoal. Sugestão: é uma carta enigmática porque é preciso decifrar o texto,
entendendo a brincadeira feita pela autora.

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Data ___ / ___ / ___ a) Imagine que você vá buscar o significado da palavra bússola no dicionário. Para iniciar
5 essa pesquisa, você abrirá o dicionário no começo, no meio ou no fim? Por quê?
Espera-se que reconheçam que a palavra bússola deve ser procurada no começo do dicionário,
1. O que é, o que é?
porque a letra B é uma das primeiras letras do alfabeto.
Que palavra de quatro sílabas
contém todas as letras da nossa língua?
b) Opa! Sem querer, você abriu o dicionário na letra D. Você vai procurar o B de bússola:
Escreva a resposta colocando uma sílaba em cada quadrinho.
nas páginas anteriores a essa.

nas páginas posteriores a essa.

AL FA BE TO c) Agora você achou a letra B. Nessa página, há palavras começadas por BA. O que você
pode fazer para achar rápido o BU de bússola?

2. Como você já sabe, o alfabeto é organizado em uma sequência de letras conhecida


Vai olhar todas as palavras das páginas seguintes até encontrar aquela
por ordem alfabética. Complete o texto abaixo com as palavras do quadro colocadas em
que procura.
ordem alfabética.

Vai olhar a palavra destacada no canto direito ao alto da página até


encontrar aquela mais próxima da que procura.

d) Agora, pegue seu dicionário e localize, de verdade, a palavra bússola. Depois escreva,
abaixo, o significado dela.
alcançar
O pombo-correio pode voar 800 quilômetros num único dia e __________________
velocidades entre 60 e 70 quilômetros por hora. Bússola: 1. Fís. Instrumento de orientação usado em navegação
bico
O _______________ bússola
funciona como uma ______________________. Isso acontece marítima ou aérea e também para estabelecer o rumo em
magnético
porque esses animais possuem um material ______________________ nos bicos. Por
terra. 2. Fig. Aquilo que serve de guia em assunto ou negócio
difícil. 3. Topogr. Agulha magnética e luneta, para medir
sempre
isso _________________________ conseguem achar o caminho de casa.
(Disponível em: <http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/1979/1/aves-html>.
ângulos sobre o terreno.
Acesso em: 13 out. 2016. Adaptado.)

110 111

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Data ___ / ___ / ___


Data ___ / ___ / ___
7
6
1. Para que o Sr. Carteiro possa entregar uma carta a você, preencha o envelope
1. Observe atentamente a imagem a seguir. Que nome você daria para ela? corretamente, com todos os dados necessários. Se tiver dúvidas, consulte o modelo
Resposta pessoal. abaixo.

• Agora, escolha dez itens contidos na figura e escreva os nomes deles em ordem
alfabética. Resposta pessoal. O aluno deve dispor as palavras em ordem alfabética. Sugestão:
água
1. ______________________________
bandeira
2. ______________________________
céu
3. ______________________________
chapéu
4. ______________________________
espada
5. ______________________________
luneta
6. ______________________________
navio
7. ______________________________
nuvem
8. ______________________________
pirata
9. ______________________________
polvo
10. ______________________________

2. Organize os grupos de palavras abaixo em ordem alfabética.

CABEÇA – CABELO – CAVALO – CALHA – CAVALEIRO

CABEÇA – CABELO – CALHA – CAVALEIRO – CAVALO


Resposta pessoal. Preencher o envelope com os próprios dados:
nome completo, endereço e numeração, cidade e código de

FONTE – FIGO – FILHO – FILHA – FESTA – FOGO


endereçamento postal (CEP).

FESTA – FIGO – FILHA – FILHO – FOGO – FONTE

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Data ___ / ___ / ___

2. Leia o bilhete a seguir: 8

1. Quando queremos modificar um texto escrito a lápis, qual é a primeira ideia que nos
vem à cabeça? BORRACHA nele!!! Mas como será que ela “funciona”? Leia o texto a
seguir para encontrar essa resposta.

André,
Vou viajar no domingo e não Por que a borracha apaga?
poderei comparecer à sua festa.
Na segunda nos encontramos Breno Schmidt, por e-mail

para jogar videogame.


Por dois motivos. Primeiro, porque o grafite do
Abraço! lápis gruda mais no material da borracha do
Pietro que no papel. Esse apagador é feito de
materiais abrasivos (como talco e pó de
quartzo), capazes de capturar o grafite do seu
caderno. O segundo motivo é porque a goma
raspa a folha quando entra em ação. Repare:
ao apagarmos muitas vezes a mesma região do
Agora, responda:
papel, ele acaba ficando mais fino.

• Quem escreveu o bilhete? Pietro (Revista Recreio n.o 623, São Paulo, Editora Abril.)

a) Localize, no texto, o que se pede:


• Quem o recebeu? André Na revista Recreio n.o 623, Editora Abril.
• Onde essa pergunta foi publicada? ___________________________________________
Breno Schmidt
• Quem a enviou? ___________________________________________________________

• Qual a intenção da escrita do bilhete? Revista Recreio


• Quem é o destinatário? ____________________________________________________

X Desculpar-se pela ausência na festa. b) Após a leitura do texto, explique com suas palavras: afinal, por que a borracha apaga?

A borracha apaga porque a grafite do lápis gruda mais no material da borracha do que
Reclamar da festa a que ele compareceu.
no papel.

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Data ___ / ___ / ___


2. A história abaixo você já conhece. Agora, utilize uma “borracha imaginária” para
corrigir todas as palavras do trecho que deveriam ser escritas com letra inicial maiúscula. 9

1. Você se lembra da história de Rapunzel, a princesa que foi aprisionada no alto de uma
joão e o pé de feijão imensa torre por uma bruxa má? Pois bem, não tendo como subir na torre, o príncipe,
apaixonado, resolveu escrever uma carta para sua amada.
numa aldeia distante vivia uma pobre viúva com seu Como seria essa carta? Use sua imaginação e escreva-a como se fosse o príncipe.
único filho, um rapazote chamado joão. todos os dias ela Lembre-se do que você aprendeu sobre a organização desse gênero textual.
ordenhava sua vaca, branquinha, e joão ia vender o leite
no mercado. mas certa manhã ela espremeu o quanto
pôde o úbere do animal e, não conseguindo uma só gota
de leite, decidiu:
– temos de vender a branquinha.
(Neil Philip. Volta ao mundo em 52 histórias.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.)

Resposta pessoal. A carta deverá ser organizada, observando-se as


• Complete os quadros com as palavras que você corrigiu, observando as indicações.
características próprias do gênero.
Palavras com letra inicial Palavras com letra inicial
maiúscula porque maiúscula porque são
INICIAM FRASES. NOMES DE PERSONAGENS.

NUMA
TODOS JOÃO
MAS BRANQUINHA
TEMOS

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Data ___ / ___ / ___


2. Que tal preencher o envelope para ajudar o príncipe? Você já sabe que é preciso 10
escrever o nome e o endereço completo do destinatário, no caso, a Rapunzel. Onde será
que ela mora? Isso fica por conta de sua imaginação...
1. Estas duas cartas de leitor foram publicadas na revista Ciência hoje das crianças.
Leia-as e, depois, responda às questões.

AMARU ARTISTA A ORIGEM

Princesa Rapunzel Olá, pessoal da CHC! Eu adoro a revista de Olá, pessoal! Essa é a primeira vez que escrevo
Rua do Castelo, 720 vocês. Do que eu mais gosto são as curiosidades para vocês. Eu gostaria de uma matéria sobre como
e as experiências. Também tem as dicas de livros. surgiu a CHC. Ela me ajuda muito nos trabalhos
Floresta Encantada Eu mandei um desenho para vocês. Por favor, escolares e leio a revista também nas horas vagas, é
Cep 05533 – 001 publiquem meu desenho. Beijos! a minha preferida! Tchau, até a próxima!
Amaru Montoya Costa. Salvador/BA. Karine dos Reis Rodrigues. Lagarto/SE.

Pedido Oi, Karine!


realizado, Publicamos uma
Amaru! Beijos matéria com a história
para você da CHC na edição 175,
3. Como naquela época não havia correios, quem poderia levar essa carta a Rapunzel? também! quando comemoramos os

Lembre-se de que ela mora num lugar de difícil acesso! 20 anos da revista.

Resposta pessoal. Sugestão: um pássaro encantado, um mensageiro real, um pombo-correio,


uma fada etc.
• Por que você escolheu esse(a) mensageiro(a)? a) Assinale somente as alternativas corretas, de acordo com essas cartas:
Resposta pessoal. X Amaru e Karine são as remetentes das cartas.

Amaru e Karine são as destinatárias das cartas.

X A revista Ciência hoje das crianças é a destinatária das duas cartas.

As cartas não trazem uma saudação.


Agradeço sua ajuda! Em classe, Não é possível saber o lugar de onde as cartas foram enviadas.
você lerá para a turma a carta e o
envelope que escreveu! Acho que X A revista respondeu às duas cartas.
também vai gostar de ouvir as
criações dos seus colegas... b) As duas leitoras enviaram suas cartas pela mesma razão?

Sim. X Não.

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Data ___ / ___ / ___


• Explique sua resposta.
11
Amaru escreveu para dizer que gosta da revista e pediu que publicassem seu desenho.
Karine sugeriu uma matéria e disse que a CHC é sua revista preferida. 1. Conhecer, desvendar, criar! Ser curioso é o primeiro passo para quem quer entender
o mundo!
E já que você é curioso de verdade, veja só que livro interessante:
2. Leia, abaixo, outra carta de leitor.
• Depois de observar a capa do livro, do que você acha
Gostaria de ler uma historinha em que o Cebolinha não
que ele trata?
xingasse a Mônica de baixinha, gordinha e cabelo de banana.
E que a Magali comesse mais verduras para incentivar as crianças. Resposta pessoal. Espera-se que observem que o livro
ÍTALO traz curiosidades para pessoas curiosas, afinal é um
“guia” dos curiosos!
a) Você acha que essa carta foi publicada na mesma revista onde foram publicadas as
cartas de Amaru e Karine? Por quê?
Não, porque as personagens citadas fazem parte da Turma da Mônica e, portanto, a carta foi
publicada em um dos gibis da Turma.

b) Quem é, provavelmente, o(a) destinatário(a) da carta de Ítalo?


2. Leia algumas das curiosidades que esse livro apresenta:
Uma das revistas da Turma da Mônica.

c) Leia a resposta desta carta do leitor. Quem, provavelmente, foi o remetente? Complete
a carta com essa informação.

Ítalo

Obrigado pela sugestão.


Conversaremos com o Cebolinha para que ele tenha um pouco mais de
paciência com a Mônica e seja mais gentil com ela.
A Magali já está incluindo verduras em suas refeições. Fique tranquilo.

A revista.
_________________________________

120 121

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• Qual das curiosidades você leria em primeiro lugar?


Assinale-a. Explique a razão de sua escolha.

Resposta pessoal.

• Que pergunta você acrescentaria a essa lista de curiosidades?

2
Resposta pessoal.

Resposta pessoal.
3. O texto a seguir explica uma das perguntas apresentadas na atividade 2. Copie, no
quadro abaixo, o título que corresponde a ele.

Ler no escuro e ver TV de perto estraga a vista?

Essas atitudes não chegam a causar problemas de visão, mas exigem um esforço visual
muito grande e não são nada confortáveis. Esse desconforto pode acarretar sintomas
como dores de cabeça e ardor nos olhos. Nessas situações de esforço visual, a
concentração e a capacidade de se manter em atividade diminuem, já que a pessoa se
cansa rapidamente.
(Marcelo Duarte. O guia dos curiosos. São Paulo: Panda Books, 2005.)
Resposta pessoal.

122

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2. Troque os códigos das palavras a seguir pelos pares de letras correspondentes. Escreva
as palavras corretamente e, em seguida, separe-as em sílabas.

caminho ca-mi-nho

creche cre-che

palha pa-lha

chocolate cho-co-la-te

canhoto ca-nho-to

pilha pi-lha

velho ve-lho

PRODU – ÇÃO MUI – TO BACTÉ – RIAS amanhã a-ma-nhã

CHEI – RO CAPRI – CHA chiclete chi-cle-te


GA – SES

125

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Data ___ / ___ / ___ Data ___ / ___ / ___

14 15

1. Leia a curiosidade a seguir. 1. Você responde adivinhas com facilidade? Então, divirta-se com as que apresentamos
abaixo e complete as imagens com o desenho das respostas encontradas.
Escreva as respostas e classifique as palavras quanto ao número de sílabas. Nós já
começamos…

Complete a
Adivinha Resposta Classificação
imagem

Quando uma pessoa se lembra de muitas coisas, dizemos Parado de braços


que ela tem memória de elefante. Sabe por quê? Porque os abertos, eu tomo
elefantes são animais muito inteligentes e realmente não conta das plantas.
esquecem o que aprendem. Eles possuem um cérebro Apenas com espantalho polissílaba
grande, o que justifica sua inteligência. minha presença,

(Guilherme Domenichelli. Girafa tem torcicolo? – e outras perguntas um passarinho se


divertidas do mundo animal. São Paulo: Panda Books.) espanta.

• Preencha a “Ficha da Palavra”, como se pede. Tenho asas e bico,


falo e repito;
ELEFANTE um parente meu papagaio polissílaba
é o periquito.
8
Número de letras: _____________________________________________________
e-le-fan-te
Separação silábica: ____________________________________________________
4
Número de sílabas: ____________________________________________________
Tenho pernas,
polissílaba
Classificação quanto ao n.º de sílabas: _____________________________________
mas não posso
fan
Sílaba tônica: _________________________________________________________ andar. Sou amiga cadeira trissílaba
Aplicação em uma frase: da mesa e
sirvo para sentar.
Resposta pessoal.

126 127

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Data ___ / ___ / ___

16
Eu levo você para
todos os lugares
automóvel/carro polissílaba/ 1. Você gosta de cavalos? Então, leia uma curiosidade sobre eles.
e respeito os sinais
dissílaba
de trânsito.

As ferraduras evitam que os


Magro e alto, sou cascos sejam danificados por
superfícies duras, como o asfalto.
um cara boa-pinta.
Geralmente são feitas de aço,
Meu cabelo liso
pincel dissílaba e quem as produz e coloca é o
vive cheio de ferrador de cavalos.
tinta.

• Imagine que você queira brincar de adivinhas com seus colegas. Para facilitar a busca
dos textos, você poderia organizar essas respostas em ordem alfabética. Como ficaria esse
registro?
Automóvel, cadeira, espantalho, papagaio e pincel (ou cadeira, carro, espantalho, papagaio e • Observe as palavras que retiramos do texto.
pincel).
CAVALOS FERRADURAS ASFALTO
2. Observe as sombras abaixo e escreva quais são os animais escondidos: os nomes
devem ser escritos com as sílabas separadas.
• Separe-as em sílabas e descubra qual é a sílaba tônica de cada uma delas.

CAVALOS ca va los
can – gu – ru a – ves – truz

ca – va – lo le – ão FERRADURAS fer ra du ras

pei – xe hi – po – pó – ta – mo
ASFALTO as fal to

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Data ___ / ___ / ___


2. Forme palavras, juntando as sílabas das peças que possuem a mesma cor. Escreva-as
nas linhas a seguir e pinte a sílaba tônica de cada uma delas. 17

1. Você sabia que a roda é uma das maiores invenções da


humanidade? Sua história começou há cerca de 3.500 anos,
quando o homem inventou a primeira delas. Só que ninguém
sabe exatamente quem a inventou.

• Leia o verbete abaixo, retirado de um dicionário infantil.

roda
1. A roda é um objeto redondo que, ao girar, faz com que algo se mova. Os carros,
as motos, as bicicletas, os caminhões e os trens têm rodas.
2. Também é um círculo formado por pessoas que cantam e dançam de mãos dadas.
As crianças brincam de roda no recreio.
(Meu 1o. Larousse Dicionário. São Paulo: Larousse do Brasil, 2004.)

• Represente, por meio de desenhos, os significados atribuídos à palavra roda.

“É um objeto redondo que, ao “É um círculo formado por


árvore girar, faz com que algo se mova.” pessoas que cantam e dançam
malote de mãos dadas.”
janela
picolé
futebol
chinelo
jacaré
cérebro
• Escreva uma frase com a palavra roda, escolhendo um dos significados que podemos
dar a essa palavra.

Resposta pessoal.

130
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Data ___ / ___ / ___


2. Imaginando diferentes significados para a palavra roda, leia o belo poema que a
18
escritora Cecília Meireles criou.

RODA NA RUA 1. Será que você consegue ler o divertido poema abaixo sem “enrolar a língua”?
A ilustração do texto fica por sua conta. Leitura do poema. Ilustração pessoal.
Roda na rua
a roda do carro.
No terceiro ato
Roda na rua
a roda das danças. O rato vê o pato no teto
e vê o gato no rio.
A roda na rua
rodava no barro. Leva um susto,
cai o R.
Na roda da rua
rodavam crianças. O gato
come o R do rato
O carro, na rua.
(Cecília Meireles. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.) e vira grato.

O pato
• Que efeito a repetição do som da letra R provoca no poema? come o R do rato
e vira prato.
A repetição da palavra roda provoca um som semelhante ao de uma engrenagem girando.
O rato
sem R vira ato.

O pato prato vê o rato sem R,


• No texto, a poeta cita dois tipos de rodas. Quais são eles?
leva um susto,
A brincadeira de roda e a roda do carro. cai o P
e vira rato.

O gato grato vê o rato sem R,


leva um susto,
• Que sensações o poema provocou em você?
cai o G
Resposta pessoal. e vira rato.

(Bartolomeu Campos de Queirós)

132 133

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Data ___ / ___ / ___


2. Vamos brincar com palavras, como fez o poeta?
19
Fique atento(a) ao que dizem as frases.

prata
a) A pata come o R do rato e vira ____________________. 1. Leia a divertida história abaixo.
b) A pata prata vê o rato sem R, leva um susto, cai o P e vira

rata
_____________________.

rena
c) A trena vê o rato sem R, leva um susto, cai o T e vira __________________.

carreta
d) A careta come o R do rato e vira _________________________.

pare
e) O padre vê o rato sem R, leva um susto, cai o D e vira ____________________! Ufa...

3. Escreva, no diagrama, seis palavras com a letra R em qualquer posição na sílaba.


Depois, preencha os espaços em branco com letras diversas. Em sala, desafie um colega
a encontrar as palavras escondidas.
Resposta pessoal. Promova, em sala de aula, a socialização do jogo elaborado.

(Ciência hoje das crianças, n.o 230, dezembro de 2011.)


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Data ___ / ___ / ___

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1. Conheça mais alguns curiosos inventores que desenvolveram criações utilizadas até os
Resposta pessoal. Considere as justificativas dadas pelos alunos. É possível entender que a inven-
dias de hoje. Siga as dicas e descubra quem são eles. Em seguida, reescreva seus nomes
ção deu certo, pois a máquina do tempo realmente os levou a um outro tempo histórico; no en-
utilizando, quando necessário, letra maiúscula.
tanto, podem entender que a invenção não funcionou porque pediram que fossem transportados
a um “domingo”, mas não sabem realmente aonde foram parar.

Eles foram parar na era dos dinossauros, na pré-história.

• alexander graham bell: o inventor do telefone está à esquerda daquele que é


conhecido por desenvolver computadores.
• thomas edison: conhecido como inventor da lâmpada. Ele está à direita da imagem
de Santos Dumont.
D I N O S S A U R O • steve jobs: criou ferramentas tecnológicas para os computadores, telefones e tablets.
O Sua foto está à direita de Graham Bell.
• alberto santos dumont: conhecido como o pai da aviação, esse inventor idealizou
S I M
e criou o avião que conhecemos por 14-Bis.
I
M I N H A Respostas
G 1. Alberto Santos Dumont
T E M P O
2. Thomas Edison

3. Alexander Graham Bell

4. Steve Jobs

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2. Escolha uma das personalidades da atividade anterior e descubra mais alguma Anotações
informação interessante sobre ela. Você pode pesquisar em livros e/ou sites especializados.
Escreva, nas linhas a seguir, os dados que coletou.

Personalidade:

Resposta pessoal.

• Em sala de aula, você lerá para a turma a informação obtida.

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PAPEL DE CARTA PARA A ATIVIDADE DA PÁGINA 44


PEÇAS PARA A ATIVIDADE DA PÁGINA 6

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ENVELOPE PARA A ATIVIDADE DA PÁGINA 44 CARTÃO-POSTAL


FRENTE

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CARTÃO-POSTAL
VERSO

Dado para a atividade da página 69

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Atividade da página 101

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