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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

PRÓ – REITORIA DE ENSINO MÉDIO, TÉCNICO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

DOCENTE: JULIANA DA SILVA

A COESÃO E A COERÊNCIA NA ESCRITA

ACADÊMICA
Profa. Me. Juliana da Silva
Roteiro de Estudo
Objetivo
1. Textualidade;
2. Fatores de textualidade;
3. Coesão;
4. Coesão por associação;
5. Coesão por retomada;
6. Retomada por elipse
7. Coesão pela conexão;
8. Coerência;
9. Gêneros acadêmicos;
10.Fichamento;
11. Resumo acadêmico;
12.Resenha crítica/acadêmica;
13. Artigo científico.
Objetivo da aula

✔ Apresentar um panorama introdutório sobre os gêneros acadêmicos e

os mecanismos de coesão e coerência textual.

.
Dicas de Leitura
TEXTUALIDADE

Segundo Silva (2008 , p. 8), a


textualidade refere-se ao
“conjunto de características que
fazem com que um texto seja um
texto, e não apenas uma
sequência de frases ou
palavras”.
TEXTUALIDADE

Para Costa Val (2004, p. 115)


trata-se de um “princípio geral
que faz parte do conhecimento
textual dos falantes e que os leva
a aplicar a todas as produções
linguísticas que falam, escrevem,
ouvem ou leem”.
Para Marcuschi (2008, p. 88), "o
texto é a unidade máxima de
funcionamento de uma língua, e
não importa o seu tamanho; o que
faz um texto ser um texto é um
conjunto de fatores, acionados
para cada situação de interação,
que determinam a coerência dos
enunciados".
FATORES DE TEXTUALIDADE

 Coesão;
 Coerência;

 Aceitabilidade;
 Situacionalidade;
 Informatividade;
 Intertextualidade;
 Intencionalidade.

Sugestão de leitura
Artigo intitulado “A linguística textual e a construção do
texto: um estudo sobre os fatores de textualidade”.
COESÃO

Para Antunes (2005, p.43) “a coesão é uma propriedade pela qual se


cria e se sinaliza toda espécie de ligação, de laço, que dá ao texto
uma unidade de sentido”.

A autora enfatiza que a principal função da coesão textual é


proporcionar uma continuidade do texto, ou seja, uma sequência
lógica interligada de suas partes que ao final formam uma unidade.
Para Viera e Faraco (2019, p.114) “a coesão textual, portanto, é fator
constitutivo da textualidade em prosa, ou seja, dos textos escritos
formais de diferentes domínios discursivos, entre os quais se incluem
os textos do domínio acadêmico”.

Os autores enfatizam que os textos produzidos na universidade


precisam ser coesos, ou seja, sinalizar, de modo explícito, ligações
de sentido que farão deles artefatos verbais dotados de progressão
e unidade temática.
Segundo Vieira e Faraco (2019),
podemos estudar três diferentes
dimensões da coesão textual: a
associação semântica, a
retomada e a conexão.
COESÃO POR ASSOCIAÇÃO SEMÂNTICA

Vieira e Faraco (2019, p.17) enfatizam que “nenhuma palavra está avulsa num
texto. Além disso, havendo uma palavra central – como é caso aqui de
„samba‟, outras palavras e expressões, provenientes de diferentes domínios
discursivos e eixos temáticos, a ela se vinculam pelos sentidos deflagrados. É
esse tipo de relação que estamos chamando de coesão por associação
semântica, também conhecida como coesão lexical”.
EXEMPLIFICANDO...

O NASCIMENTO DO SAMBA
Marcos Napolitano (USP)

Como cantam Caetano Veloso e Gilberto Gil, “o samba é pai do prazer/ O samba
é filho da dor”. Como gênero musical urbano, o samba surgiu na Primeira
República, em meio ao processo de redefinição das identidades cultural e política
das populações afrodescendentes que estavam saindo do cruel sistema
escravista. “Filho da dor”, pois na memória do samba por muito tempo ecoaria o
som e o lamento das senzalas. “Pai do prazer”, pois foi pelo samba, entre
outros gêneros afro-brasileiros, que identidades negras e mestiças tentaram
sublimar o passado doloroso e se afirma em um presente que ainda lhes reserva
um papel subalterno na sociedade.
A palavra samba surgiu em um disco pela primeira vez em 1917, com o famoso
“Pelo telefone”, composto por Donga e interpretado pelo cantor Baiano. A nossos
ouvidos, o ritmo dessa canção é um pouco diferente do que hoje conhecemos
como “samba”; a rigor, Pelo telefone”, se parece mais como o “maxixe”, outro
gênero praticado pelos músicos afrodescendentes, voltados para dança a dois
e não para o desfile de blocos carnavalescos.
O samba ganhou sua feição musical mais próxima daquilo que nossos ouvidos
identificam como tal entre os anos de 1930 e 1940, com direito a letras sobre
malandragem, à batucada contagiante e a um coral de mulheres, as
“pastoras”, que lhe é típico. As escolas de samba, surgidas a partir de 1928,
passaram a ter sua história intimamente ligada ao samba.
Em meio às visões exóticas e folcloristas sobre o povo, que convivia com o
racismo explícito, o samba se afirmou aos poucos como uma música mestiça
e brasileira. Se, nos primeiros anos de sua existência, era perseguido pela
polícia, que considerava “vadiagem” o fato de pessoas andarem com violão e
pandeiro, sobretudo após o modernismo, o samba passou a ser cantado e
decantado por vários intelectuais brancos. Nos anos 1930, o samba foi
paulatinamente incorporado aos discursos culturais oficiais, até como prova de
que as elites do “Brasil Novo” da Era Vargas supostamente já não eram as
mesmas da República Velha. No final dos anos 1930, o samba carioca foi alçado
à condição de gênero musical brasileiro por excelência, expressão de ginga de
mestiçagem e da alegria.
Clichês à parte, devemos dizer que as novas abordagens
historiográficas vêm demonstrando que o samba não era tão
perseguido assim durante a Primeira República, como acreditavam os
estudiosos do assunto, nem deixou de ser objeto de crítica dos
racistas a partir de 1930. De todo modo, a aceitação do samba como
principal música do incipiente mercado fonográfico e radiofônico
brasileiro e símbolo da “brasilidade” ajudou muitos sambistas oriundos
das classes populares a mostrar sua arte e se afirmar socialmente.
Foi o caso de José Barbosa da Silva, o Sinhô, Ismael Silva e Agenor de
Oliveira, o Cartola. Nos anos de 1930, vários compositores brancos
assumiram o samba como meio de expressão musical legítima e
autenticamente brasileira, dando novos contornos sociais e estéticos
ao gênero.
Mais do que “refletir” uma determinada realidade social, o samba passou a abrigar,
desde então, a utopia de um país radicalmente integrado e de uma cultura
brasileira popular, nacional e sofisticada, tudo a um só tempo. Foi assim que esse
gênero musical, de décadas mais tarde do seu surgimento, atrairia compositores
geniais como Tom Jobim, João Gilberto, Paulinho da Viola e Chico Buarque de
Holanda, entre outros.
Combinando melancolia e festa, memória e escravidão e utopia de liberdade,
“negros” e “brancos”, pobres e ricos, o samba sonhou um Brasil integrado que,
talvez, nunca tenha existido de fato. Mas nem por isso deixou de nos moldar
culturalmente, tocado nas avenidas onde os passistas driblam a gravidade ao som
das enormes baterias, ou de maneira sussurrada, com um “banquinho e um
violão, que nos faz introjetar no espírito a sua síncope dançante.

Fonte: NAPOLITANO, M. Histórias do Brasil República: da queda da Monarquia ao


fim do Estado Novo. São Paulo: Contexto, 2017. p.63-64.
Tema: O samba

Samba – samba carioca – sambistas

Eixo temático 1: A música Eixo temático 2: o negro


Gênero musical – som– disco – Populações afrodescendentes – sistema
ritmo – canção– maxixe – gênero– escravista – lamento das senzalas
dança – desfile de blocos gênero afro-brasileiros – identidades
carnavalescos – feição musical – negras e mestiças – músicos
letras – batucada – coral – afrodescendentes – malandragem–
pastores – escolas de samba – racismo – música – mestiça– vadiagem–
violão – pandeiro–ginga – música intelectuais – brancos – mestiçagem–
– mercado fonográfico e racista – brasilidade – classes populares
radiográfico – meio de expressão – compositores brancos – cultura
musical – passistas – baterias – brasileira – escravidão – utopia da
um banquinho e um violão – liberdade – negros e brancos– pobre e
síncope dançante. ricos.
FONTE: VIEIRA, F. E.; FARACO, C. A. Escrever na universidade 2: Texto e discurso. São
Paulo: Parábola, 2019.
Segundo Vieira e Faraco,

[...] cada uma das palavras presentes no texto “O nascimento do


samba” está ligada umas às outras a partir de dois eixos
temáticos: a música e o negro. O primeiro eixo temático evoca
palavras e expressões ligadas ao samba enquanto gênero
musical; o segundo eixo temático congrega palavras e
expressões relacionadas à raiz étnico-social do samba.
Relacionadas em duas redes de referências semânticas que se
cruzam, essas palavras e expressões promovem unidade
temática ao se configurar laços coesivos entre os fios
discursivos do tecido textual (FARACO; VIEIRA, 2019, p.
118).
COESÃO POR RETOMADA

Para Vieira e Faraco (2019, p. 120) “ outro procedimento de coesão


indispensável à produção de bons textos escritos. Trata-se da
coesão por retomada, também chamada de coesão por
reiteração”.

A reiteração ocorre pelas retomadas de segmentos prévios do texto


ou pelas antecipações de segmentos seguintes.
Exemplificando... Fichamento

Martin define gênero discursivo como a “ forma pela qual se faz as


coisas quando a linguagem é usada para realizá-las. Eles variam de
formas literárias a formas bem pouco literárias: poemas, conferências,
seminários, receitas, manuais, entre outros”. Desse modo, fornecem
estruturas básicas que podem ajudar a expressar seus pensamentos de
forma clara, consistente e organizada, além de estabelecer estratégias
aos indivíduos para estabelecerem o mecanismo da comunicação de
uma forma mais eficaz. Sendo assim, compreende-se que toda forma
de exercer comunicação requer um gênero e cada situação pede um
formato diferente, dentre os gêneros discursivos pode-se destacar o
podcast.
RETOMADA POR ELIPSE

Para Antunes (2005), a elipse é definida como resultado da omissão


ou do ocultamento de um termo que pode ser facilmente identificado
pelo contexto.

A autora enfatiza que “ como recurso coesivo, a elipse corresponde a


estratégia de se omitir um termo, uma expressão ou até mesmo uma
sequência maior ( uma frase inteira, por exemplo), já introduzirmos
anteriormente em outro segmento do texto, mas recuperável por
marcas do próprio contexto verbal” (ANTUNES, 2005 , p.119).
RETOMADA POR ELIPSE

Em situações de análise textual, costumamos representar a elipse pelo


símbolo
Exemplo:
Veja o exemplo abaixo, em que a cadeia coesiva, se forma com três elipses.

“Bebianno deu uma entrevista ao jornal O Globo afirmando que não havia crise
nenhuma no governo por conta das denúncias envolvendo o partido que presidiu
interinamente durante a campanha eleitoral. Para provar, afirmava que havia
falado com Bolsonaro três vezes naquele dia”.

FONTE: VIEIRA, F. E.; FARACO, C. A. Escrever na universidade 2: Texto e discurso. São Paulo: Parábola, 2019.
COESÃO PELA CONEXÃO

Antunes (2005, p. 140) afirma que “por conexão queremos referir aqui
o recursos coesivo que se opera pelo usos de conectores, o qual
desempenha a função de promover sequencialização de diferentes
porções do texto”.

A autora enfatiza que a conexão se efetua por meio de


conjunções, preposições e locuções conjuntivas e preposicionais,
bem como por meio de alguns advérbios.
COESÃO PELA CONEXÃO

Vieira e Faraco (2019) apresentam um trecho de um parágrafo


extraído do livro Convite à filosofia, da professora Marilena Chaui
(USP) para ilustrar alguns dos recursos linguísticos da coesão por
conexão, os quais aparecem em negrito.
Quando digo “Isto é uma montanha”, tenho a impressão de que me refiro a
uma coisa natural, diferente de mim, existente em si mesma e com
características positivas próprias. Entretanto, o simples fato de que chame
uma coisa de montanha indica que ela não existe em si, mas existe para mim,
isto é, possui um sentido em minha existência.

Fonte: (CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p.259).


FONTE: VIEIRA, F. E.; FARACO, C. A. Escrever na universidade 2: Texto e discurso.
São Paulo: Parábola, 2019.
:
COERÊNCIA

Veja a definição de coerência abaixo:

A palavra coerência, da mesma família de aderência e aderente, provém do


latim cohaerentia (formada pelo prefixo co = junto com o verbo haerre = estar
preso. Significa pois, conexão, união estreita entre as várias partes, relação
entre ideias que se harmonizam, ausência de contradição. É a coerência que
distingue o texto de um aglomerado de frases (PLATÃO; FIORIN, 1996, p.396).

Existem vários tipos de classificação de coerência e coesão que


variam conforme a perspectiva teórica abordada.
Objetivo

(SANTOS, 2019, p.47)


O que se pode inferir?

FONTE: VIEIRA, F. E.; FARACO, C. A. Escrever na universidade 2: Texto e discurso. São Paulo:
Parábola, 2019.
:
O que se pode inferir?

FONTE:

FONTE: VIEIRA, F. E.; FARACO, C. A. Escrever na universidade 2: Texto e


discurso. São Paulo: Parábola, 2019.
FICHAMENTO

Segundo Prodanov e Freitas (2013,


p.135) “o fichamento objetiva
identificar as obras consultadas,
registrar o seu conteúdo, as
reflexões proporcionadas pela
leitura e organizar as informações
colhidas. Desse modo, o
fichamento, além de possibilitar a
organização das informações
colhidas em textos, serve como
método de aprendizagem”.
FICHAMENTO

Prodanov e Freitas (2013, p.135) afirmam que


“dependendo dos seus propósitos, podem ser
considerados dois tipos de fichamento. Um deles, o
fichamento que é solicitado ao estudante como exercício
acadêmico, com o propósito de desenvolver habilidades
exigidas para o estudo de texto. Nesse caso, o
fichamento consiste, em geral, no registro do resumo
texto indicado. O propósito de resumir o texto é objetivo
dominante. Assim, o critério organizador do fichamento
será dado pela própria lógica do texto”.
FICHAMENTO
EXEMPLO DE FICHAMENTO DE TRANSCRIÇÃO

A REFERÊNCIA DEVE SEGUIR AS NORMAS DA ABNT,


DEVENDO APARECER ANTES DE INICIAR O
FICHAMENTO.

DEPOIS DE SELECIONADO O TEXTO, NÃO ESQUEÇA


DE COLOCAR TODO TRECHO ENTRE ASPAS DUPLAS
E INDICAR O NÚMERO DA PÁGINA.
Objetivo
RESUMO ACADÊMICO

Segundo Borba (2004, p. 86) “ o


termo resumo tem assumido
diferentes acepções nas variadas
fontes onde pode ser
encontrado”.
RESUMO ACADÊMICO

Conforme Motta-Roth e Hendges (2010, p.151) “ toda vez


que você deseja apresentar seu trabalho em algum
congresso, seminário ou conferência, precisa enviar o
abstract. Em geral, a aceitação do seu trabalho no evento
dependerá desse abstract, por isso é fundamental que ele
esteja claro e que realmente contenha as informações
que você considera relevantes para convencer o leitor
(em um primeiro momento, a comissão avaliadora)”.
RESUMO ACADÊMICO

Motta-Roth e Hendges (2010) enfatizam a


necessidade de obedecer às normas de
formatação estabelecidas pelos organizadores
(fonte, tamanho da letra e principalmente o
número máximo de palavras permitido).
RESUMO ACADÊMICO

Segundo Motta-Roth e Hendges (2010), “o


abstract resume as informações do texto mais
longo, permitindo que os leitores tenham acesso
mais rápido ao conteúdo desse texto. Em outras
palavras, o abstract é um texto mais breve que
encapsula a essência do artigo que se seguirá”.
FICHAMENTO
EXEMPLO DE RESUMO ACADÊMICO/ABSTRACT

OBJETIVO

ELEMENTOS CENTRAIS DO ARTIGO

METODOLOGIA

RESULTADOS
RESENHA
Objetivo
ACADÊMICA/CRÍTICA

Segundo Schneuwly e Dolz (2004),


a resenha crítica figura entre os
gêneros da ordem do argumentar, o
que exige uma tomada de posição
por parte do resenhista diante da
obra a ser resenhada, num
movimento em que a leitura crítica
precede a atividade da escrita.
RESENHA ACADÊMICA

Segundo Motta-Roth e Hendges (2010,


p.28), “para atender ao leitor, o
resenhador basicamente descreve e
avalia uma dada obra a partir de um ponto
de vista informado pelo conhecimento
produzido anteriormente sobre aquele
tema. Seus comentários devem se
conectar com área do saber em que a
obra foi produzida”.
RESENHA ACADÊMICA
Objetivo
ARTIGO
ACADÊMICO/CIENTÍFICO
Segundo Motta-Roth e Hendges (2010 ,
p.65), “o Artigo Acadêmico é um texto, de
aproximadamente 10 mil palavras,
produzidos com o objetivo de publicar,
em periódicos especializados, os
resultados de uma pesquisa
desenvolvida sobre um tema específico.
Esse gênero serve como uma via de
comunicação entre pesquisadores,
profissionais, professores e alunos de
graduação e pós-graduação”.
FICHAMENTO

Exemplo de Artigo
Acadêmico na
Área de Letras.
.
ARTIGO CIENTÍFICO/ACADÊMICO
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.

BORBA, Vicentina Maria Ramires. Gêneros textuais e produção de universitários: o resumo


acadêmico. Tese. Universidade Federal de Pernambuco. Recife: Ed. Autor, 2003.

COSTA VAL, M. G. Texto, textualidade e textualização. In: CECCANTINI, J. L. T.; PEREIRA, R. F.;
ZANCHETTA JR., J. Pedagogia cidadã: cadernos de formação – Língua Portuguesa. V. 1. São
Paulo: UNESP-Pró-Reitoria de Graduação, 2004. p. 113-128.

FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 5ª ed. 3ª
reimpressão. São Paulo: Ática, 2008.

GOMES, Isaltina Maria de Azevedo Melo. A divulgação científica em Ciência Hoje: características
disiscursivo-textuais.2000. Tese (Doutorado em Linguística). Universidade Federal de Pernambuco,
Recife.
REFERÊNCIAS
LOUSADA, Eliane Gouvêa e ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Planejar gêneros acadêmicos: escrita
científica, texto acadêmico, diário de pesquisa, metodologia. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção de texto, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola
Editorial, 2008.

MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela H. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola
Editorial, 2010.

PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnica da pesquisa e do


trabalho acadêmico. 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

SILVA, Luciana Pereira da. Prática textual em língua portuguesa. Curitiba: IESDE Brasil S. A. 2008.

SANTOS, M. F. dos. A formação docente para os letramentos: sujeitos e identidades nas práticas linguageiras
de gêneros acadêmicos em um curso de Física. Tese (Doutorado em Ensino, Filosofia e História das Ciências).
Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências da Universidade Federal da Bahia e
Universidade Estadual de Feira de Santana. Salvador, 2019.

VIEIRA, F. E.; FARACO, C. A. Escrever na universidade 2: Texto e discurso. São Paulo: Parábola, 2019.

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