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O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE

OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
Comentário Critico

A lei nº 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos


estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário,
definindo orientações gerais para a avaliação externa. Esta avaliação externa
pode ser uma oportunidade para os agrupamentos uma vez que os relatórios
da IGE, constituem um instrumento de reflexão e debate. A análise e
reconhecimento do papel da BE a nível da auto-avaliação da escola, para a
qual tenta contribuir o modelo de auto-avaliação da BE proposto pela RBE e a
inclusão da BE na informação prestada às equipas de avaliação externa, tendo
em vista a sua valorização, desenvolvimento e melhoria é fundamental.

1. AMOSTRA DE RELATÓRIOS
Para a elaboração deste comentário crítico seleccionei um conjunto de seis
escolas procurando que a amostra fosse diversificada quer na região quer nos
anos de avaliação. Assim as escolas seleccionadas foram as seguintes:

Ano lectivo 2006/2007


- Agrupamento de Escolas de Coronado e Covelas – S.Romão
- Agrupamento Vertical de Escolas Território Educativo de Coura –
Paredes de Coura

Ano lectivo 2007/2008


- Agrupamento Vertical de Escolas de Vila Cova – Barcelos
- Agrupamento Vertical de Almancil – Loulé

Ano lectivo de 2008/2009


- Agrupamento de Escolas de Ribeirão – Vila Nova de Famalicão
- Agrupamento de Escolas de Marinhas - Esposende

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OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
Comentário Critico

2-. ANÁLISE

Depois de uma leitura, que procurei fosse atenta, aos relatórios seleccionados,
verifiquei que em todos, a Biblioteca Escolar é pouco mencionada e pouco
valorizada como parte integrante do processo educativo capaz de contribuir
para o desenvolvimento integral dos alunos. O facto de nuns relatórios ser mais
referida que noutros, tem a ver com a importância que a escola e direcção dão
à BE.
Ao analisar o relatório da Escola de Vila Cova verifico que o mesmo faz uma
alusão ao facto da Biblioteca estar inserida na RBE e responder às múltiplas
necessidades dos alunos e professores, fazendo uma menção ao investimento
do acervo documental bem como à importância da integração da Biblioteca da
EB1/ JI de Perelhal na Rede, como medida para reduzir o insucesso na Língua
Portuguesa.
No relatório de Coronado e Covelas, a BE/CRE “ Casa de aprender ” é referida
nos seguintes pontos: na valorização e impacto das aprendizagens,
nomeadamente o PNL; como instrumento de articulação departamental; nas
parcerias com a RBE e PNL e na abertura e inovação do centro de recursos.
No relatório do Território educativo de Coura, a BE é referida: como local de
trabalho com os alunos durante as horas de substituição. E como contributo
para a valorização dos saberes e aprendizagem e no trabalho em parceria com
a Biblioteca Municipal.
Nos restantes relatórios (Marinhas, Ribeirão e Almancil) a BE é pouco referida.

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OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
Comentário Critico
3. CONCLUSÂO

Da análise feita aos relatórios, conclui-se que a biblioteca escolar ainda não
está devidamente valorizada. Saliente-se também que na maioria das
avaliações externas realizadas pela IGE, o professor bibliotecário (figura criada
recentemente) não fez parte de qualquer painel, certamente por não ser
relevante a sua participação.

Esperamos que num futuro próximo e com as funções que o professor


bibliotecário desempenha seja dado às BE a importância que de facto têm, no
processo ensino/aprendizagem e no impacto dos resultados escolares.

Por último quero referir que recentemente a escola/agrupamento onde exerço


funções teve a sua avaliação externa e a direcção do agrupamento fez questão
de incluir o coordenador da biblioteca no painel de entrevistas, para além de ter
levado a equipa de inspectores às instalações da BE da escola sede.

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