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Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Novembro 2009
Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise Crítica por Vanda Barreto

O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de


melhoria de melhoria. Conceitos implicados.

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares tem por


base quatro conceitos que o professor bibliotecário deve ter presente
aquando da sua implementação.
O primeiro prende-se com a noção de valor. De facto a
importância da BE reside no impacto que tem nas aprendizagens dos
alunos, nas mais-valias que lhes aporta, na forma como é “capaz de
produzir resultados que contribuam de forma efectiva para os
objectivos da escola onde se insere”1. Aqui parece-me haver um
ponto de discussão. Nem sempre os objectivos de uma escola
parecem perseguir o sucesso educativo dos alunos, ou porque não os
souberam enunciar ou porque medem o sucesso educativo com
parâmetros diferentes.
O segundo conceito é, na minha opinião, muito pertinente.
Numa era em que o tema da avaliação de professores é tão discutido,
o modelo não avalia directamente o professor bibliotecário, mas
antes o resultado da sua acção. Como se refere no Texto da Sessão
“Trata-se de aferir não a eficiência, mas a eficácia dos serviços”. Mais
uma vez retornamos à noção de valor: importa aferir o impacto, o
valor que a BE constitui para os alunos e para isso necessitamos
implementar um modelo de avaliação.
Mas, eu faço a seguinte pergunta: se a BE que lideramos não
tiver qualquer impacto nas aprendizagens dos alunos, isso não
quererá dizer que somos uns perfeitos inúteis? Afinal também o
professor bibliotecário está aqui a ser avaliado, por muito bem que se
tente justificar o contrário. Atenção, não me parece errado haver uma
avaliação ao nosso trabalho, sobretudo se a partir dessa avaliação
formos capazes de melhorar. E parece-me realmente ser esse outro
1 in Texto da Sessão

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dos conceitos implicados neste modelo: a auto-avaliação encarada
como meio para aferir resultados reais e/ou formas de
melhorar/alterar/reajustar a actuação da BE.
Por outro lado, no seguimento deste raciocínio, é evidente que a
utilização deste modelo deve ser flexível, dentro de determinados
limites. Não será o mesmo utilizar este modelo numa escola dos
Açores que fazê-lo numa escola alentejana. Como não será igual a
implementação do modelo na minha “BE Museu”, sempre
impecavelmente limpa, arrumada e vazia, do que na BE da Escola
Secundária de Estremoz, onde trabalhei há uns anos, e da qual me
lembro como extremamente dinâmica, continuamente cheia de gente
e onde se respirava um ambiente de trabalho e conhecimento.
Por último a ideia da implementação de um modelo exequível e
perfeitamente integrado nas rotinas da BE é um aspecto que não me
parece constituir grandes dificuldades. Será a minha própria
ignorância a falar mas, alterar as folhas de registo ou directamente
substitui-las para implementar outras que fornecem mais dados do
que os estatísticos, parece-me ser fácil e, por outro lado, fazer
pequenos apontamentos durante todos os contactos que estabeleço é
uma prática que adoptei já há uns anos.
De uma forma geral, o modelo que me é agora apresentado dá-
me um rumo. Sei agora qual é o meu papel e quais devem ser os
meus objectivos como coordenadora da BE. Considero-o claro nas
suas directrizes e lógico nos seus desígnios.

Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação


para as bibliotecas escolares.

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A pertinência da existência de um modelo de avaliação reside
nos objectivos que esse modelo pretende alcançar. Ninguém pode
negar a responsabilidade do professor – bibliotecário ou não – na
formação de cidadãos informados, activos, responsáveis e
promotores de uma sociedade iluminada, livre e democrática, onde
valores e princípios sejam orientadores de práticas.
Consequentemente, se o que se pretende com a implementação
deste modelo é precisamente desenvolver um processo que
possibilite a detecção das falhas que conduzam à melhoria das
práticas, essa implementação será o caminho a seguir.
Por outro lado, o modelo ao definir caminhos a trilhar e
objectivos a alcançar, permite às BEs fundamentar a sua importância,
o seu contributo para o real sucesso educativo dos alunos.
Se não existir um modelo de avaliação nas BEs não há
possibilidade de medir de uma forma clara e objectiva a contribuição
da mesma na concretização dos objectivos da escola onde se insere
nem no desenvolvimento da comunidade envolvente. De facto a BE
pode contribuir não apenas para o desenvolvimento de competências
dos alunos, mas também de muitas outras formas. Por exemplo,
vários formandos do Projecto Novas Oportunidades procuram na BE
fontes de informação e/ou aconselhamento sobre a sistematização e
evidenciação de determinadas competências adquiridas ao longo da
vida.

Organização estrutural e funcional. Adequação e


constrangimentos.

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Alterar práticas instituídas é difícil, alterar mentalidades, um


trabalho para Hércules. É, contudo, essencial provocar essas
alterações.
De acordo com o texto “This man wants to change your Job”, o
professor bibliotecário deve começar por estabelecer um plano de
acção, tendo por objectivo prioritário assegurar que os alunos sejam
“effective users of ideas and information”. Isto é, incluir na
planificação da BE um programa de leitura, bem como acções que
promovam o acesso à informação e que desenvolvam capacidades de
tratamento e selecção da mesma.
Contudo, para que um programa de leitura possa funcionar, é
essencial que existam livros de que os alunos gostem. Sem ovos, não
se fazem tortilhas! Divulguei o CNL na minha escola e estive muito
indecisa quanto aos livros a escolher. Visitei a biblioteca municipal e
nenhum livro me pareceu que fosse entusiasmar os meus alunos.
Acabei por escolher um de Sophia de Mello Breyner (O Cavaleiro da
Dinamarca), outro de Stevenson (A Ilha do Tesouro) e um terceiro de
Defoe (Robinson Crusoe). As razões da minha escolha foram as
menos lógicas: temos doze exemplares do primeiro e três de cada um
dos outros. Naturalmente que até à data tenho três inscritos e mesmo
estes torceram o nariz à minha eleição.
No início deste ano, uma das minhas primeiras funções foi
elaborar uma lista de materiais a comprar para a Mediateca no valor
de mil euros. Nessa lista deveria incluir todo o material que
considerasse necessário para o funcionamento da Mediateca. Fiz a
lista, incluindo alguns livros que creio serem do interesse dos alunos
(previamente fiz um inquérito aos mesmos), porém ainda não tenho
esses livros.
Pergunto-me então, como posso pôr um programa de leitura em
funcionamento? Tenho algumas ideias que ainda não estão
totalmente organizadas: um programa de leitura pode incidir não
apenas sobre livros, mas também sobre artigos de jornal, reportagens

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da National Geographic, etc. Os problemas reais (para mim) de gastos
excessivos de tinteiros e papel terão também que ser levados em
conta. Não tenho porém, qualquer dúvida sobre a importância de
desenvolver um Programa de Leitura.
Por outro lado, no mesmo texto é defendida a ideia, quanto a
mim muito pertinente, de potenciar o acesso organizado à
informação, como meio de construir conhecimento, e de divulgar essa
mesma informação. Este trabalho que poderia ser realizado em
colaboração com um CIO seria realmente fundamental. Eu
contraponho que, pelo menos, seria importante ter uma equipa
multidisciplinar. Não que pense não ser capaz de desenvolver algum
tipo de projecto neste campo, mas porque sei que a minha área de
conhecimento é limitada à minha especialidade, às minhas
experiências e às leituras que, por um motivo ou outro, tenho feito ao
longo da minha vida.
Outra das orientações dadas no texto que acima referi
relaciona-se com a estratégia. Não compreendi a razão porque se diz
que a gestão estratégica da BE tem sido evitada. Poucas coisas na
nossa vida não têm a ver com estratégia. Tudo o que tem um
objectivo, necessita uma estratégia para ser concretizado. Se o meu
objectivo é que os meus alunos aprendam os processos de evolução
fonética, tenho que planear uma estratégia e uma metodologia para o
conseguir. Se vejo que o caminho não me conduz ao meu objectivo,
altero-o. Relativamente à atitude, não tenho dúvidas quanto à sua
importância. É necessário pensar que somos capazes para o sermos.
Não tem nada a ver com magia. Quando pensamos que conseguimos,
activamos todos os nossos recursos para o fazer e se planeámos a
nossa acção com antecedência, somos mais eloquentes e
persuasivos.
Neste ponto, gostei da expressão “…it’s time to stop wihining.”.
Realmente tenho que ter cuidado para não o fazer! Até porque, se
calhar por ingenuidade, parece-me que eu e a funcionária da BE
estamos a conseguir o tão desejável intercâmbio de ideias com outros

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professores. Estão agendadas algumas actividades com turmas, uma
das quais vai envolver um membro exterior à escola que vem
desenvolver com os alunos temas relacionados com a Agricultura
Biológica. A turma em área de Projecto quer fazer, na escola, uma
horta biológica e este senhor é membro da Associação de Agricultores
Biológicos. Propus esta actividade à professora da turma e ela achou
uma excelente ideia. Contactei o senhor e fiz-lhe um esquema dos
aspectos que deve focar que, naturalmente são aqueles que
interessam aos alunos. O resultado, que tenciono documentar, será
visível apenas a médio prazo.
Parece-me que este é um bom exemplo do processo
aconselhado no texto: ponto da situação/ definição de objectivos/
planeamento de acções.
No mesmo texto, há outro aspecto que me cativou. A
necessidade de transmitir aos diversos órgãos da escola a visão de
uma BE activa, com um programa voltado para o sucesso dos alunos.
Este é precisamente um dos pontos que eu considero mais difícil na
minha missão. Se os meus objectivos forem caçar coelhos, não vou
dar importância aos esforços de outrem em caçar perdizes! Ao ler
este texto decidi adoptar a ideia dos memorandos. Mensalmente, a
BE publicará num folheto os resultados das actividades que realizou e
anunciará aquelas que pretende realizar no mês seguinte, sempre em
termos de ensino/aprendizagem. Também é uma boa forma de
divulgar sites, recursos, etc. Seria positivo que este folheto
ultrapassasse os portões da escola. O blogue é outra forma de
divulgação que, ainda por cima, permite o intercâmbio de ideias,
sempre e quando existirem ideias para trocar.

Integração/Aplicação à realidade da escola.

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A aplicação do modelo de auto-avaliação à realidade da minha


escola constitui sem dúvida um desafio. Contudo, “uma aproximação
à realidade por etapas” vai facilitar todo o processo. De facto, se
tivesse que implementar o modelo no seu todo, seria complicado.
Penso escolher o primeiro domínio, sobretudo por duas razões:
Parece-me ver uma sequência lógica na enumeração dos
domínios. A Gestão da BE, último domínio, apenas poderá ser objecto
de avaliação depois de desenvolvidos os três anteriores, uma vez que
uma gestão eficiente não se poderá realizar excluindo-os; quanto ao
terceiro domínio, uma BE para poder estender os seus tentáculos à
comunidade, terá que ter algo para lhe oferecer; a promoção da
leitura e da literacia – se bem que também é, de alguma forma, uma
aposta do primeiro domínio – será mais efectiva depois de se
conhecerem realmente as necessidades, interesses, pontos fracos e
até pontos fortes de todos os cantos da estrutura curricular de uma
escola, bem como depois de aferir dificuldades e entraves à sua
promoção.
Assim, e tal como não se começa a esfolar um porco pelo rabo,
parece-me dever começar pelo princípio.
Analisando de forma detalhada o documento referente ao
primeiro domínio e seguindo os passos apontados, dividi os factores
críticos de sucesso em três colunas. Na primeira coloquei aqueles que
a minha BE já trabalha ou que começo a conseguir que trabalhe, na
segunda, aqueles que apesar de não serem trabalhados, têm boas
hipóteses de vir a sê-lo e na terceira, aqueles que me parecem ser os
de mais difícil abordagem. Esta divisão baseou-se no conhecimento
que tenho dos elementos da direcção, dos colegas, já veteranos na
escola, e daqueles que este ano vieram de novo. Também não
puderam deixar de pesar os tradicionais “Aqui faz-se assim, porque
sim”, “Não podias ter ficado quieta!”, etc.

O resultado é o seguinte:

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Indicadores 1º 2º 3º
A utilização da BE A BE colabora com os A BE colabora com os
começa a ser CD com o objectivo DC/ GD, no sentido
rentabilizada pelos de conhecer os de conhecer os
docentes no âmbito diferentes projectos diferentes currículos
da actividade lectiva. curriculares das e programas de
A.1.1
turmas e de se estudo e de se
envolver no integrar nas suas
planeamento das planificações.
respectivas
actividades.
A BE programa com A BE colabora com os
os docentes o apoio docentes e/ou DTs na
às Área de Projecto. concepção e
realização de
A.1.2 iniciativas no âmbito
da Formação Cívica.
A BE contribui para o
enriquecimento do
trabalho de EA/AE…
A BE trabalha com os
SAE, com o intuito de
apoiar os PT dos
A.1.3 professores da EE.
A utilização da BE é
rentabilizada pelos
docentes do AE
A BE colabora no A utilização da BE é
planeamento e rentabilizada em
realização de actividades de uso
actividades de das TIC
substituição
desenvolvidas no
A.1.4 contexto da OPTE.
A utilização da BE é
rentabilizada em
actividades de
estudo, leitura e
pesquisa orientada e
clubes.
A.1.5 O Plano de A BE é utilizada pelos
Actividades da BE docentes em
inclui actividades de actividades de ensino
apoio curricular a e de apoio com os
turmas/grupos/alunos alunos.
.
A BE auxilia no A BE produz ou

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acompanhamento de colabora com os
turmas/grupos/alunos docentes na
em trabalho produção de
orientado pela BE. materiais didácticos,
páginas de internet,

A BE participa com o A BE divulga os
professor em materiais que produz
actividades de sala através de Web sites,
de aula, sempre que blogues, …
solicitado.
A BE produz O Plano de Trabalho
materiais da BE inclui
informativos e/ou actividades de
lúdicos de apoio à formação de
formação de utilizadores com
utilizadores. turmas/grupos/alunos
A.2.1 e docentes no
sentido de promover
o valor da BE…
Alunos e professores
desenvolvem
competências para o
uso da BE…
A.2.2 A BE propõe um A BE procede, em
modelo de pesquisa ligação com os
de informação a ser órgãos de gestão, ao
usado por toda a levantamento nos
escola. currículos das
competências de
informação…
A BE estimula a A BE promove a
inserção nas NAC do integração, com o
ensino e treino apoio dos órgãos de
contextualizado de gestão e dos
competências de docentes, de um
informação. plano de literacia da
informação no PE, no
PCE e nos PCTs.
A BE produz e
divulga, em
colaboração com os
docentes, materiais
de apoio ao trabalho
de exploração de
recursos de

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informação.
A BE participa, em
colaboração com os
docentes, em
actividades de ensino
de competências de
informação com
alunos.
A BE apoia os A BE colabora no
utilizadores na cumprimento dos
selecção e utilização objectivos do PTE.
de recursos
electrónicos e media
de acordo com as
suas necessidades (e
de acordo com as
possibilidades da
própria BE)
A BE colabora na A BE integra as
concepção e possibilidades que as
A.2.3
dinamização de TIC e a WEB facultam
actividades de nos projectos
educação para e com escolares da
os media (desde que iniciativa da BE ou
não realizadas na BE) apoiados por ela.
A BE produz, em A BE organiza e
colaboração com os participa em
docentes, materiais actividades de
informativos e de formação para
apoio à utilização da docentes e alunos no
Internet. domínio da literacia
digital.
A.2.4 Os alunos incorporam Os alunos utilizam,
no seu trabalho as de acordo com o seu
diferentes fases do nível de escolaridade,
processo de pesquisa linguagens, suportes,
e tratamento de modalidades de
informação. recepção e de
produção de
informação …
Os alunos Os alunos revelam
demonstram progressos graduais
compreensão sobre no uso das TIC.
os problemas éticos,
legais e de
responsabilidade

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social associados à
utilização das novas
tecnologias.
Os alunos aplicam Os alunos Os alunos
modalidades de demonstram atitudes estabelecem entre si
trabalho de curiosidade, um ambiente de
diversificadas de iniciativa, confiança e de
acordo com a criatividade e respeito mútuo,
estruturação espacial reflexão crítica, … cumprindo normas de
e funcional da BE. actuação, de
A.2.5
convivência e de
trabalho…
Os alunos
demonstram atitudes
de cooperação,
autonomia e
responsabilidade, …

O resultado desta minha análise é bastante caótico. As acções


que efectivamente já são realizadas constituem um grupo muito
pequeno. Aquelas que penso ser capaz de vir a desenvolver,
constituem o grupo maior. Contudo estão dependentes não só de
factores internos à BE, como também externos. No último grupo,
coloquei aquelas que não creio vir a desenvolver. Por exemplo, as
relativas ao desenvolvimento das TIC. Na BE há cinco computadores.
Dois para uso meu e da funcionária e três para os alunos. Excepção
feita a um deles, os restantes quatro são muito antigos e sofrem
várias maleitas.
A minha visão global resume-se ao seguinte gráfico:

Competências do professor bibliotecário e estratégias


implicadas na sua aplicação.

As competências do professor bibliotecário centram-se


sobretudo em três áreas: ensinar, desenvolver conhecimento e

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capacidades informáticas e gerir os recursos de que dispõe na
prossecução dos anteriores: “information literacy intruction, reading
advocacy and information management.”2
Estas áreas devem ser orientadas para dois destinatários: os
alunos e os colegas e a estratégia a aplicar deverá obedecer 3 ao
seguinte esquema:
1º Pesquisar (para moldar iniciativas instrucionais/ para aferir
outcames desejáveis)
2º Definir objectivos
3º Definir estratégias
4º Procurar parceiros
5º Reunir evidências
6º Retirar ilações pertinentes das evidências (e alterar
estratégias se necessário)
7º Retirar novas evidências

Termino esta análise crítica com a seguinte citação:


“First comes thought; them comes organization of that thought
into ideas and plans; then transformation of those plans into reality.
The beginning, as you will observe, is in imagination.”4

2 Eisenberg, Michael ,“This Man want to change your Job”


3 Ross, Todd, “School Librarian as Teachers: Learning Outcames and
Evidence-Based Practice”
4 In Ross, Todd, “School Librarian as Teachers: Learning Outcames and
Evidence-Based Practice”: Hill, N.(1883-1970)

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