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Nada temos contra que a entidade patronal tente negociar a rescisão de contratos de trabalho, todavia esta
forma de proceder viola não só a lei laboral mas também a própria Lei de Organização e Ordenamento do
Ensino Superior, que vincula as instituições de ensino superior particular e cooperativo ao cumprimento da
legislação do trabalho e à garantia de exercício da actividade sindical nas Escolas.
Estamos a pensar instituir uma MARCA DE NÃO-QUALIDADE LABORAL para as instituições que não
cumprem as leis laborais. A DINENSINO/ Universidade Moderna está na primeira linha.
Conforme previsto no Programa da Direcção e anunciado na "Informação aos Associados" de Julho último,
o SNESup passou a contar, para além da Sede Nacional instalada na Avenida 5 de Outubro, 104, 4º andar,
1050-060, Lisboa, com a sua primeira Sede Regional, que irá funcionar na Av. da Boavista nº 1167, Sala
5/1, 4100-130, Porto.
O início de funcionamento regular da nova sede, que se prevê tenha lugar no início do mês de Outubro, irá
depender da contratação de um funcionário. segundo os procedimentos regulamentares. Entretanto os
contactos feitos por telefone 225430542 (atendedor de chamadas), fax. 225430543 e e-mail
snesup@mail.eunet.pt serão respondidos por membros da Direcção com a brevidade possível.
A Direcção do SNESup espera que esta descentralização logística contribua para aproximar o Sindicato dos
associados e favorecer uma maior participação destes na vida sindical.
Para os associados do Norte, desde já um desafio. Aproveitem este acontecimento, e tragam novos sócios
para o SNESup !
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- focou algumas posições tomadas quer pela Assembleia Geral do SNESup de 18 de Julho,
quer pelo Plenário da PRC de 19 de Junho, sugerindo que o processo de revisão dos Estatutos
de Carreira tenha um âmbito limitado, centrado nos aspectos consensuais ou mais facilmente
consensualizáveis, sem prejuízo de a revisão do ECPDESP ter de ser mais ampla, não
esquecendo os Leitores e os Encarregados de Trabalhos;
- defendeu uma revisão simultânea do ECIC, ECDU, e ECPDESP, inclusive como forma de
facilitar a intercomunicação de carreiras e o exercício temporário de funções de investigação a
tempo completo por parte de pessoal docente, conforme previsto na proposta aprovada em
Assembleia Geral do SNESup;— sugeriu que a metodologia do processo negocial a
desenvolver em relação à revisão dos Estatutos de Carreira seja concertada, ainda em
Setembro, em reunião já pedida pela PRC.
A delegação do SNESup foi constituída por Luís Belchior, Presidente da Direcção, e por Isabel
Proença e Nuno Ivo Gonçalves, da Comissão Permanente da mesma.
A Direcção do SNESup aproveitou a reunião no Ministério da Educação para se inteirar das preocupações
deste em matéria orçamental, e expôs algumas preocupações que os associados têm feito chegar, com
referência especial, no Memorando entregue, às Escolas Superiores de Enfermagem. Nesta altura já a
Secretaria de Estado do Ensino Superior havia anunciado que às Universidades e Institutos Superiores
Politécnicos se não aplicaria o corte adicional de 7% anunciado com as "50 medidas".
Na semana subsequente o CRUP e o CCISP puseram em causa, com excelente sentido de oportunidade e
grande impacto mediático, o próprio corte orçamental de 5 % que abrangeu as verbas cativas desde o início
do ano, pedindo a intervenção do Primeiro Ministro. As posições do SNESup, que para além de denunciar
o impacte da medida sobre a qualidade do ensino, insistiu no reajustamento salarial de 5 % decorrente do
Acordo ME-PRC de 1996, tiveram eco no Público, Diário de Notícias, Diário Económico, Jornal de
Notícias, 24 Horas, Semanário, FOCUS, e Rádio Comercial.
Recordamos o pedido que formulámos a todos na "Informação aos Associados" de Julho: informem-nos
sobre quaisquer rescisões contratuais alegadamente baseadas em dificuldades orçamentais ou redução do
número de alunos.
Dependente do Ministério do Equipamento Social, a Escola Náutica Infante Dom Henrique viu aplicadas as
restrições orçamentais decididas pelo Governo sem que fosse envolvida no movimento de reacção
esboçado pelo CRUP e pelo CCISP. Na verdade, vive ainda na dependência de um Director politicamente
nomeado que já sugeriu medidas de "adaptação" com incidência nas renovações de contratos e do número
de turmas por curso. O SNESup já interveio junto do Equipamento Social (Dr. Ferro Rodrigues) sobre a
situação orçamental da ENIDH.
Na reunião com o Ministro da Educação foi aliás recordado que ainda não entrou em processo legislativo o
projecto de nova Lei Orgânica decorrente da aplicação da Lei de Autonomia e Estatuto do Politécnico, a
qual, nos termos do artigo 30 º da Lei nº 26/2000 (Lei de Organização e Ordenamento do Ensino Superior)
, já deveria ter sido aplicada à Escola.
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Foi nomeado Director-Geral do Ensino Superior o nosso colega Jorge Pedreira, Prof. Auxiliar da Faculdade
de Ciências Sociais e Humanas, que exerceu as funções de Vice-Presidente da segunda Direcção do
SNESup (1993-96) e de Presidente da terceira (1996-98). Quem conhece a capacidade de trabalho e
brilhantismo do Prof. Jorge Pedreira, que neste Sindicato tem numerosos amigos e admiradores, sabe que o
Ministério da Educação fez, com esta nomeação, uma valiosa aquisição.
Na reunião mantida com o Ministro da Educação e o Secretário de Estado do Ensino Superior, a Direcção
do SNESup deu parte de iniciativas que está a tentar desenvolver junto da Assembleia da República a
propósito do processo de alteração do Decreto-Lei nº 99/2001, focando quer a situação das Escolas
integradas à força em Institutos Politécnicos de Saúde, quer das Escolas não integradas que procuram uma
ligação com as Universidades, quer ainda a necessidade de prosseguir o processo de evolução para a gestão
democrática plena da Escola Superior de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca, de Coimbra.
De facto, não estando em causa a posição dos membros da actual equipa do ME, será a AR que terá de
encontrar soluções adequadas.
O Instituto Camões mantém uma rede de Leitores de Língua e Cultura Portuguesas no estrangeiro, em
condições que tendem a degradar-se progressivamente. A parte dos colegas foi proposta a continuação da
colaboração como "assistentes" (?) por uma remuneração muito inferior, estando também a ser contratados
"monitores" (??).
O SNESup pediu já uma audiência ao Presidente do Instituto Camões,. Prof. Jorge Couto, e formalizou
junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Secretaria de Estado da Administração Pública e Secretaria
de Estado do Orçamento, pedido de abertura de negociações do futuro Estatuto dos Leitores de Língua e
Cultura Portuguesas no estrangeiro.
A Secção Sindical do SNESup na Faculdade de Arquitectura da UTL elegeu em fins de Julho uma
Comissão Sindical e aprovou um documento, em divulgação, sobre a prorrogação do regime excepcional
de gestão daquela Faculdade.
O SNESup interveio junto do Director da Faculdade de Medicina de Lisboa (UL) no sentido de ser
retomado o pagamento dos vencimentos a duas colegas que chegaram ao fim do seu quinquénio como
Professoras Auxiliares e que, na ausência de deliberação sobre a nomeação definitiva, estarão tacitamente
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O apelo ao sentido de humanidade do Senhor Director não surtiu, até agora, efeito.
O SNESup, através do recém designado Delegado Regional, colega António Araújo Gomes, e a
FENPROF, pediram conjuntamente ao Presidente do IPCB que só abrisse concurso para Professores
Coordenadores da EST quando estiverem criadas condições para o efeito, designadamente constituição da
estrutura definitiva de gestão ao abrigo dos Estatutos e existência de mais do que um candidato potencial
para o mesmo lugar.
Em Encontro proposto pelo SNESup e realizado a 13 de Setembro na sede da FENPROF juristas de ambas
as associações sindicais analisaram as mais recentes decisões judiciais sobre contratos de docentes do
ensino superior particular e cooperativo. Na reunião, muito participada, e sobre a qual inseriremos notícia
mais desenvolvida noutra altura, estiveram presentes pela parte do SNESup, para além da Dra. Paula
Policarpo, jurista, Marcello Moraes e Nuno Ivo Gonçalves, da Comissão Permanente da Direcção, e dois
delegados sindicais.
O SNESup anunciou na reunião as suas prioridades, que são outras tantas propostas de acção conjunta entre
as duas organizações sindicais: melhorar a informação aos docentes, criar uma marca de não-qualidade para
as instituições que não cumprem a legislação laboral, fazer a Inspecção-Geral do Trabalho regressar às
escolas, concretizar em decreto-lei os princípios da Lei de Organização e Ordenamento em matéria de
cumprimento da legislação do trabalho.
O Encontro Nacional do SNESup sobre Ensino Superior Politécnico está definitivamente agendado para 6 ª
feira, 23 de Novembro, todo o dia, e para Sábado, 24 de Novembro, de manhã, na cidade do Porto. Será em
breve divulgado o Programa, cuja Versão Preliminar foi já aprovada pela Comissão Organizadora.
Com vista à realização de uma discussão aprofundada das formas de intervenção do Sindicato no processo
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reivindicativo relativo ao reajustamento salarial e nos eventuais processos negociais dos Estatutos de
Carreira, bem como para fazer o levantamento das situações de crise motivadas por dificuldades
orçamentais, irão ter lugar as seguintes assembleias de delegados sindicais do SNESup
Apelamos entretanto à eleição de Comissões Sindicais do SNESup nas instituições em que ainda não
existem.
ÚLTIMA HORA
Por iniciativa da FENPROF, realizou-se no dia 11 de Setembro uma reunião que englobou várias
associações sindicais docentes, entre as quais o SNESup, representado por Maria José Mascarenhas, Isabel
Proença, Amélia Loja e Nuno Ivo Gonçalves, da Comissão Permanente da Direcção, e não docentes bem
com muitas associações de estudantes, a qual permitiu chegar a uma declaração conjunta sobre os cortes
orçamentais que estamos a divulgar em separado, a partir da qual se podem esperar acções comuns ou
paralelas, que noticiaremos através da nossa página na INTERNET: http://www.snesup.pt . Essa é a boa
notícia, e felicitamos aqui a FENPROF e o colega João Cunha Serra pela iniciativa.
A má notícia é que teve de ser o SNESup a propor a inclusão, na declaração, de referências ao risco de
não-renovação de contratos, à existência de escolas não dependentes do Ministério da Educação (a forma
como o texto estava redigido inicialmente prejudicaria as nossas diligências junto do M.E. Social em
relação à ENIDH e tivemos de deixar claro que nunca o assinaríamos) e à necessidade de transferir para as
instituições as verbas que permitirão pagar o reajustamento salarial de 5 % decorrente do Acordo ME –
Sindicatos de 1996.
Mesmo assim, o valor 5% não está expresso. Veto dos estudantes ? Não: veto dos nossos parceiros
sindicais, que estão envolvidos em negociações a nível da função pública ou em outros tabuleiros, e que,
por qualquer razão, se sentiram embaraçados. Mas dissemo-lo claramente: neste ponto o SNESup vai tentar
fazer passar autonomamente a sua mensagem.
MOÇÃO
perpetuariam o atraso estrutural do país e levariam a que não se cumpra a missão do ensino, no
que concerne à formação dos cidadãos;
desrespeitariam mais uma vez a fórmula de financiamento adoptada pelo Governo e acordada
com as instituições;
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c. Não cumpre sucessivas promessas (desde 1999) de financiamento dos "Contratos de Qualidade",
destinados a combater o insucesso escolar;
d. Não procede à transferência dos aumentos salariais de 2,5%, relativos a 2000, que foi prometida para
2001 e cujos encargos foram suportados pelas Escolas, em prejuízo da qualidade do seu
funcionamento.
3. Insistem que a Lei do Financiamento se revela injusta, desadequada para a solução dos
problemas estruturais do Ensino Superior, e que, na prática, apenas exige o pagamento
de propinas;
5. Não aceitam que as propinas e as receitas próprias das instituições sejam utilizadas para
assegurar despesas correntes incluindo pessoal;
6. Exigem que haja um investimento efectivo no sistema da Acção Social Escolar que
assegure os apoios directos e indirectos indispensáveis;
7. Deixam claro que as posições, expressas nos pontos anteriores, respeitam não só aos
Estabelecimentos tutelados pelo Ministério da Educação, mas também aos dependentes
de outros Ministérios.
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