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w Críticas ao Período Militar
w Crescimento não traduzido em redução das w Críticas ao Período Militar
desigualdades sociais w Crescimento não traduzido em redução das
Escolarização entre 7 e 14 anos aumentou de desigualdades sociais
67% para 83,7% entre 70 e 80. Deterioração da distribuição de renda
Matrículas no ensino superior passaram de O índice de Gini ppassa de 0,5, em 60 p
para
100 il em 64 para 1,3
100mil 1 3 milhão
ilhã em 81.
81 0,568 em 70 , 0,561 em 80 e 0,592 em 90.
Ativos e inativos da previdência passaram de
10 milhões em 70 para mais de 30 milhões
em 1984.
Estabelecimentos de assistência médico-
sanitária passam de 6 mil em 70 para 28 mil
em 84
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w Taxas de Inflação Verificadas
O PAEG tinha como objetivo principal gerar
1964 = 91,8%
um crescimento médio de 6% a.a.. Essa
previsão ficou muito aquém do 1966 = 41,3%
resultado, pois a taxa de crescimento do Média 1967-1969 = 23,5%
PIB no curto prazo (1965-1966) depende Média 1970-1973 = 17,5%
fundamentalmente da demanda e o governo
não queria perder o controle sobre a w Taxas de Inflação Projetadas
inflação. 1964 = 90%
O esforço de capitalização se fez sentir a 1965 = 25%
longo prazo – “milagre econômico”. 1966 = 10%
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w Tanto no PAEG quanto no Plano Cruzado foi
w Política de Rendas baseada nos reajustes de
utilizada a passagem dos salários pela
rendimentos pela média do seu poder
média, mas com diferenças metodológicas.
aquisitivo no passado – idéia bastante
w Uma diferença relevante:
popularizada a partir do plano cruzado.
PAEG: pretendia repor a média salarial dos
w O reajuste pela média mantém o poder de
últimos 24 meses, acrescida de um
compra; o reajuste pelo pico aumenta o
adicional de produtividade fixado pelo
poder de compra caso a inflação seja
governo. Isto valeu até 1968.
declinante.
Cruzado: acrescentar à media salarial dos
w Como é de se esperar que a inflação passada
últimos 6 meses 8% no caso dos salários
supere a inflação no futuro, os preços
em geral e 15% no caso do salário mínimo
(quando indexados) e salários devem ser
reajustados pela média. w Incompatibilidade entre combate à inflação e
aumentos de demanda.
w Controle de Preços ?
Salário Real Não houve congelamento ou qualquer outro
tipo de controle compulsório de preços.
Pico
Adesão voluntária das empresas à Portaria
Média Depois Queda na Inflação interministerial GB 71, de 23 de Fevereiro
Média Antes de 1965,
1965 que estipulava incentivos fiscais e
creditícios no relacionamento com a esfera
Vale pública para as empresas que não
majorassem seus preços além de certos
parâmetros.
t0 t1 t2 t
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w A Política Fiscal
Diferentemente de todos os outros planos de w Isso foi possível por dois motivos concretos:
estabilização que estavam por vir, a política Revogação da Lei de Usura (1933) que
fiscal foi conduzida de forma consistente com proibia o pagamento de juros nominais
o objetivo de reduzir a inflação. superiores a 12%a.a.
O déficit Público como percentual do PIB A criação das ORTNs e o advento da
declinou de 3,2%
3 2% em 1964 (4,2%
(4 2% em 1963) correção monetária.
monetária
para 1,6% em 1965 e 1,1% em 1966.
Tão ou mais importante que os números acima w Isso foi facilitado por 2 motivos:
foi a mudança na composição do Déficit público declinante.
financiamento do déficit. Em 1964, 85,7% do
Maior credibilidade do governo.
déficit foi financiado pela emissão de moeda.
Em 1966, 86,4% do déficit foi financiado
através da venda de títulos junto ao público.
w Setor Externo
w Quanto ao déficit público w Reconhecia a dificuldade da política de
declinante, contribuiram para isso: substituição de importações (câmbio
w Redução dos gastos valorizado associado a tarifas de importação
elevadas).
w Ampliação das receitas, via reforma
tributária w Maior fomento às exportações e à entrada de
capitais
w Aumento das tarifas públicas – “inflação
Taxa de câmbio mais realista
corretiva”
Incentivos fiscal (abolição das taxas de
exportação) creditício (linha de crédito
subsidiada aos exportadores) e
administrativo (simplificação dos
procedimentos)
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w Importações w Setor Externo e Crescimento
w Reforma tributária que reduziu as alíquotas Poupança externa como condição necessária
de importação de 54% em 1964 para 39% para alcançar o crescimento econômico
em 1967. projetado.
Escassez de capital nos países em
desenvolvimento
dese o e to indica
d ca a necessidade
ecess dade de
déficits em conta corrente.
TRANSAÇÕES CORRENTES
w Setor Externo e Crescimento
1964 – 1973 – Milhões de US$
Entretanto, nos três anos de vigência do 500
PAEG, o Brasil atuou como exportador de
capitais em 1964 e 1965 ( a média nos três 0
anos foi superavitária). A idéia permaneceu e -500
foi colocada em prática durante os governos
seguintes (exceção foi 1984 – CC >0). -1000
A estratégia exige, para funcionar bem, que
-1500
o déficit externo, caso financiado com
empréstimos, tenha os recursos empregados -2000
em investimentos suficientemente rentáveis
-2500
(rendimento que exceda os juros).
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Balança comercial (FOB) Exportação de bens Importação de bens
1964 – 1973 – Milhões de US$
8000 1964 – 1973 – Milhões de US$
800
6000
600
4000
400 2000
200 0
-2000
0
-4000
-200 -6000
-400 -8000
Dívida Externa Líquida Dívida Externa Líquida / Exportações de Bens w Alguns Resultados Importantes
US$ Milhões Redução da inflação de 80 a 90% a.a. no
1964 3050 2,13 biênio 1963/64 para cerca de 25% em
1965 3340 2,09 1967.
1966 3350 1,92 Restauração do equilíbrio financeiro do
1967 3242 1,96 governo, com a redução dos déficits
1968 3835 2 04
2,04 federais de 4,2%
4 2% do PIB em 1963 para
1969 3979 1,72 1,1% do PIB em 1966.
1970 5053 1,84 Melhoria dos métodos de financiamento dos
1971 6561 2,26 déficits fiscais, os quais em 1963 eram
1972 7281 1,82 financiados em 85,7% pela autoridade
1973 8441 1,36 monetária, percentagem que caiu para
13,6% em 1966.
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w Inversão das tendências deficitárias do
BP, como resultado do realismo w Neutralização de boa parte das distorções
cambial, incentivos à exportação e atração de inflacionárias pela implantação da correção
capitais estrangeiros. Em 1963 o país possuía monetária nos títulos públicos e
US$ 300 milhões em atrasados comerciais e ao privados, serviços de utilidade
final de 1966 mais de US$ 400 milhões de pública, impostos, empréstimos, hipotecas, etc
reservas internacionais .
A balança comercial apresentou superávit w Reforma tributária,
tributária com a eliminação de
durante o período. tributos destituídos de
Os empréstimos de curto e longo prazos funcionalidade, eliminação de tributos sobre
reverteram a tendência de 1963 e 1964 (o lucros ilusórios, com a correção fiscal dos
resultado foi negativo nos dois anos) com um débitos em atraso e com a substituição do
saldo líquido positivo a partir de 1966. imposto de vendas e consignações (em
cascata) pelo ICM (valor adicionado).
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w Controvérsias e críticas
w Controvérsias e críticas w Política salarial responsável pela acentuação
w Correção monetária como mecanismo de das desigualdades sociais.
realimentação inflacionária. Resposta:
Resposta: mecanismo temporário para Observar que um aumento nos impostos
auxiliar na estratégia gradualista de indiretos e retirada de subsídios reduz a
desinflação,
desinflação a ser abandonado assim que a d
demandad por trabalho
t b lh em uma economia i
inflação convergisse para algo como 10% regida por concorrência monopólica.
a.a. . Notar que a inflação, após a
A diminuição dos subsídios às tarifas
introdução da correção monetária, foi
públicas, a correção cambial, o
menor a cada ano, até 1973 (primeiro
descongelamento de alguns preços e os
choque do petróleo).
choques agrícolas de 1964 e 1966 também
impactaram sobre os salários reais.
w Controvérsias e críticas
w Política salarial responsável pela acentuação
das desigualdades sociais.
Resposta:
O desaquecimento da economia.
w O problema não estava na regra de correção
d salários,
dos lá i f t de
mas no fato d que a inflação
i fl ã foi
f i
maior do que a prevista pelo governo e no
fato de que a economia se desaqueceu. Notar
que após a maxidesvalorização de 1983
tivemos diversas políticas salariais com
reajustes pelo pico e poder de compra dos
salários continuou a se deteriorar.