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Interceptaã Ão Das Comunicaã à - Es Telefã"Nicas Como Mecanismo de Investigaã Ão Criminal1
Interceptaã Ão Das Comunicaã à - Es Telefã"Nicas Como Mecanismo de Investigaã Ão Criminal1
RESUMO: O tema que ser abordado no presente trabalho um assunto bastante polmico
pois, trata-se de um dilema entre o direito intimidade e segurana pblica. A intimidade se
torna ofendida atravs da quebra de sigilo telefnico e ser considerada lcita nos casos de
interceptao telefnica, previstos na Lei 9.296/96 e ilcita quando se tratar de gravao
clandestina devendo-se sempre utilizar o princpio da proporcionalidade, tendo em vista a
preponderncia do interesse pblico em face dos direitos constitucionais. Sendo assim, o
objetivo do artigo analisar as reais possibilidades de emprego das interceptaes telefnicas
como mecanismo de investigao criminal.
Palavras-chave: Interceptao Telefnica. Intimidade. Provas
ABSTRACT: The issue will be addressed in this work is a very controversial issue because it is
a dilemma between the right to privacy and public safety. Intimacy becomes offended by the
disclosure of telephone records and will be considered lawful in cases of telephone interception
under Law 9.296/96 and illegal when dealing with illegal recording one should always use the
principle of proportionality, given the preponderance the public interest in the face of
constitutional rights. Thus, the objective is to analyze the real possibilities of employment of
telephone interceptions as a criminal investigation mechanism.
Keywords: Intercept Phone. Intimacy. Evidence
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1 INTRODUO
O trabalho apresentado aborda sobre o tema das interceptaes das comunicaes
telefnicas como mecanismo de investigao criminal, alm de suas mais diversas modalidades,
especialmente sob a perspectiva de sua constitucionalidade.
Como ser visto, o tema se mostra relevante, sob a tica jurdica, frente ao
reconhecimento global da existncia de certas garantias constitucionais, segundo alguns autores
como Alexandre de Moraes, so derivados de um Direito Natural, como o direito intimidade e
vida privada.
Por sua vez, o trabalho busca analisar a admissibilidade de provas obtidas com a
violao da intimidade uma discusso jurdica polmica, j que abrange direitos
constitucionais e fundamentais que devem ser respeitados.
Note-se, portanto, que a regra o sigilo enquanto que a quebra, atravs da interceptao
telefnica, a exceo. Com efeito, o objetivo geral desta reflexo ser o de demonstrar, luz
da Constituio Federal, Cdigo Penal, Cdigo de Processo Penal e Lei 9.296/96 a importncia
e a efetividade de a interceptao telefnica servir como meio de prova dentro do processo
penal brasileiro.
Para tanto, ser necessrio identificar entendimentos jurisprudenciais acerca da
matria, bem como analisar qual tratamento vem sendo aplicado a esse instituto na doutrina.
No entanto, surge a dvida de como o ordenamento jurdico brasileiro trata a questo do sigilo e
de que maneira se pode confrontar a quebra do sigilo telefnico em face aos Direitos
Fundamentais?
Ao longo deste estudo, ficar evidenciado que o ordenamento jurdico ptrio eleva o
sigilo das comunicaes ao grau de garantia fundamental e que s so juridicamente vlidas as
interpretaes relativas restrio de direitos fundamentais que busquem a sua justificativa na
prpria Constituio.
Este trabalho divide-se em trs captulos. O primeiro versa sobre a interceptao
telefnica strictu sensu; o segundo, a Lei 9.296/96 e o terceiro, a interceptao telefnica na
investigao criminal contempornea.
No que se refere fundamentao terica, ser baseada em pesquisa
bibliogrfica de natureza jurdica e jurisprudencial. Quanto ao mtodo, usou-se o dedutivo e o
comparativo, j que atravs da interpretao do texto constitucional combinado com a Lei
9.296/96 pode-se chegar a concluses pertinentes, tal como a admissibilidade da quebra do
sigilo telefnico desde que de acordo com os requisitos legais.
J a tcnica de pesquisa refere-se aos meios utilizados pelo autor para desenvolver sua
obra como forma de obter informaes e argumentos. Desta feita, o presente trabalho foi feito
atravs de documentao indireta com a utilizao de revistas jurdicas, livros, legislao,
jurisprudncia e rede Internet.
REFERNCIAS
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