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1. Introduo
cria direito, e mesmo que um povo inteiro resolvesse se dar como escravo a um
tirano, se suporia um povo de loucos, e a loucura no cria direito12.
O governo legtimo, portanto, seria instaurado por consentimento e a
autoridade do homem sobre o homem teria sido fundada por escolha, no por
necessidade. Para que a autoridade do soberano seja legtima, seria necessrio que
cada cidado desempenhasse papel plenamente ativo dentro dela, ideia central do
conceito de soberania popular que alimenta as teorias modernas de democracia
participativa13.
O pacto apresentado por Rousseau promove a associao dos cidados,
salvaguardando os ideais de igualdade de participao pblica que constituiriam o
pressuposto essencial para a garantia da liberdade 14. A passagem ao Estado Civil
no deveria eliminar a verdadeira liberdade, mas realiz-la ao transformar o mero
impulso do apetite do homem em obedincia a uma lei que prescreveu, com sua
comunidade, a si mesmo15. Os compromissos assumidos por cada homem que os
ligam ao corpo social s seriam obrigatrios por serem mtuos16.
12
ROUSSEAU, Jean-Jacques.
Do contrato social. So Paulo: Martin Claret, 2010, p. 27.
13
inserir
ROUSSEAU, Jean-Jacques.
Do contrato social. So Paulo: Martin Claret, 2010, p.57.
19
ROUSSEAU, Jean-Jacques.
Do contrato social. So Paulo: Martin Claret, 2010, p. 92.
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ROUSSEAU, Jean-Jacques.
Do contrato social. So Paulo: Martin Claret, 2010, p. 41.
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10
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baseada
no
princpio
da
contrarrevoluo,
no
no
princpio
da
constitucionalidade34.
4. Concluso.
compreendeu
formao
do
indivduo
atravs
da
34
12
13
de
Negri,
os
estmulos
polmicos
que
permitam
avanos
5. Referncias Bibliogrficas
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