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Luc FERRY, Homo Aestheticus, L'Invention du got l'ge dmocratique, Grasset & Fasquelle, 1990, pp.
29.
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Luc FERRY, op. cit., pp. 135.
A nova importncia dada ao sujeito, primeiro atravs da razo, depois da sensibilidade, ir dar
origem a um novo entendimento da obra de arte. Com o tempo esta deixa de ser admirada
por estar de acordo com regras preestabelecidas, mas sim pela sua capacidade de estabelecer
uma comunicao sensvel entre o criador e o receptor. A crtica de arte assenta na relao
entre um sujeito e uma obra: o sujeito tem conscincia de si, e tem a noo que interage com
a obra. No sculo XX, dominado pelo individualismo e pela fragmentao do Eu, prevalece um
subjectivismo total e o relativismo absoluto. Para Nietzsche (1844-1900) no h factos, mas
sim interpretaes. O valor esttico passa a ser algo que atribudo pelo sujeito que observa,
o que culminar no olho esttico de Marcel Duchamp (1887-1968). O criador da obra passa
a ter toda a importncia, e a atitude esttica que passa a contar.
Lionello VENTURI, Histria da Crtica de Arte, Lisboa, Edies 70, 1984, pp. 124.
BIBLIOGRAFIA
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Larousse, 1998 (1. Edio: 1990).
ARGAN, Giulio Carlo, FAGIOLO, Maurizio, Guia de Histria da Arte, Lisboa, Editorial Estampa,
1992 (1. Edio, texto original: 1977).
FERRY, Luc, Homo Aestheticus, L'Invention du got l'ge dmocratique, Grasset & Fasquelle,
1990.
SOURIAU, tienne (Direco), Vocabulaire d'Esthtique, Paris, Presses Universitaires de France,
1990.
VENTURI, Lionello, Histria da Crtica de Arte, Lisboa, Edies 70, 1984.