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Caracterizações cruzadas

Ilustração 1 - Grupo 2 (Ana Cruz; Ana Morais;


Mariana Dias; Patrícia Cruz)

Para tornar este portefólio um pouco mais original e também com o


objectivo de dinamizar a relação entre o grupo de trabalho,
decidimos cruzar as nossas caracterizações...
Ana Cruz, por Ana Morais

Como boas amigas que somos e


sobretudo brincalhonas e para criar uma
maior dinâmica no grupo de trabalho de
Área de Projecto decidimos cruzar
caracterizações e definirmo-nos umas às
outras...
Ilustração 2 - Ana Morais & Ana Cruz
A mim, calhou-me um papelinho
que dizia “CAROLINA CRUZ”... Arrepio instantâneo... Qualquer uma delas iria
ser difícil. Mas a Carolina iria ser muito complicada de descrever. Mas, neste
momento, enchi-me de coragem e de inspiração e que saia daqui um óptimo
produto final, à sua altura...

“Há tantas coisas a dizer, não sei como hei-de explicar”

É esta a frase de uma banda sonora de desenhos animados que mais se


aplica ao que sinto... Há imensas coisas a dizer sobre essa grande amiga que
é a Carolina...Que nem sei, mesmo, como explicar! Mas que tal começar pelo
início? A primeira vez que a vi...

O 1º dia de aulas do 10º ano! Só caras novas... Eis que entra mais uma
cara completamente desconhecida. Uma rapariga baixinha, loura e com uns
brilhantes olhos azuis. À primeira vista, pareceu-me uma rapariga muito certa
de si, fria e com um ar superior. Mas, com o evoluir da nossa relação, esta
imagem foi-se desvanecendo por completo. Devido a um trabalho de grupo de
MACS, que nos obrigou a conviver, a nossa relação começou a evoluir...

Então, desde as conversas mais básicas de circunstância, passando por


conversas onde já surgiam conselhos, foi um salto até ao nível de intimidade
que hoje mantemos.

Em tão pouco tempo, a Carolina soube-me conquistar. Conseguiu


manter uma relação comigo, que muitas pessoas que conheço há mais tempo
não têm. Soube ouvir os meus desabafos, soube partilhar os meus sorrisos,
soube dar-me a mão quando eu estava insegura, soube secar qualquer lágrima
minha... Soube, com as atitudes certas, entrar na minha vida!

Hoje, é das minhas melhores amigas, é das pessoas que me conhece


melhor. Sabe quando sorrio espontaneamente e sabe quando finjo um sorriso
para esconder a minha insegurança ou o meu cansaço.

A Carolina é compreensiva, carinhosa, companheira, solidária, com


espírito de camaradagem, enfim, é uma excelente amiga.

Em termos mais genéricos, é uma rapariga apaixonada por música,


principalmente por percussão, sendo uma grande fã da banda portuguesa
Xutos & Pontapés (gosto que partilhamos). É também uma pessoa que gosta
imenso de desporto, qualquer que ele seja. Pratica ou praticou várias
modalidades, sendo que a que mais adora é o basquetebol. É uma
incondicional adepta do Sport Lisboa e Benfica (outra qualidade partilhada por
ambas).

É a filha mais nova de uma família numerosa e simpática, pois tem dois
irmãos mais velhos. Certamente, que foi dela que herdou todas as qualidades e
preciosismos que fazem dela a mulher que é hoje...

Sendo, por vezes, um pouco orgulhosa e teimosa q. b., pode tornar-se


qualidade quando são utilizadas com garra, nomeadamente, para conseguir
entrar em Estudos Artísticos no Ensino Superior. Curso que tem tudo a ver
consigo, pois junta as várias áreas de eleição da Ana Carolina: cinema, música,
teatro... Artes, em geral!

Não sendo uma jovem que goste de dar nas vistas, a Carolina é uma
rapariga que se impõe com a sua grande descontracção, usando sempre o seu
óptimo sentido de humor.

Haveria, certamente, muitas (mas, muitas mesmo!) mais coisas a


explicar. No entanto, penso que o essencial sobre a personalidade da Carolina
já foi referido, através da referência à história de amizade que foi crescendo
entre nós. Tudo o resto, todos os pormenores complementares, só se
descobrem quando a Carolina dá uma gargalhada natural, quando chora
emocionadamente, quando sorri de vergonha, quando pisca o olho
sensualmente, quando toca bateria freneticamente, quando está num concerto
de Xutos & Pontapés... Enfim, se quiserem conhecer a Carolina, preparem-se...
Ela é uma força da natureza, não pára quieta!

Não sei se é por partilharmos o nome Ana, mas a verdade é que somos
um pouco parecidas e temos bastantes gostos em comum.

Assim, finalmente, chego ao fim da caracterização da Ana Carolina


Martins da Cruz e a última expressão que possa referir relativamente a esta
grande amiga será: “Para sempre...”
Ana Morais, por Mariana Dias

Ana, nome de origem hebraica, que possui um


enorme significado: Cheia de Graça… Margarida, de
proveniência grega, é o nome de uma simples flor… A
junção destes dois nomes lembra-nos um ser muito
especial… Ana Margarida é esse ser…

Ana Margarida, mais conhecida por Morais (o seu Ilustração 3 - Ana


nome de família), é uma cara colega de escola, que já Morais & Mariana
Dias
ensinou muito a todos nós. Ela é uma simples rapariga de
17 anos, bem constituía fisicamente e de estatura alta. Tem uma característica
muito pessoal… Na sua cara, tem uma série de sardas, que lhe dão um toque
ainda mais especial.

Bem, antes de tudo, devo dizer que ela dá muito valor à amizade
verdadeira, por isso, é muito amiga dos seus amigos. E foi um simples e
envergonhado “Posso?” que nos levou a uma grande amizade…

Na escola, a Ana Margarida é muito trabalhadora, inteligente, estudiosa,


interessada, cooperante e paciente com os seus colegas de grupo. Tem um
grande espírito de liderança, pois é a nossa delegada de turma e a actual
Presidente da Associação de Estudantes. A palavra que melhor e define é
“luta”, pois tem uma grande aptidão para defender e dispersar os seus ideais.
Ela é caracterizada pelo seu patriotismo e pelo amor à sua liberdade (como diz,
“Devo ter vivido, em outra vida, a Revolução dos Cravos”).

Como pessoa, é querida por todos os que a rodeiam, é amiga


verdadeira, é leal, é confidente em todos os momentos, defende o que acha
certo, é aventureira, abomina a mentira, a falsidade e o cinismo. Deseja formar-
se em jornalismo. Ama e admira a nossa cultura. Devora, em pouco tempo,
todos os livros que lê.
Posso afirmar que a nossa Ana Margarida Fernandes Morais vai ficar
para sempre na nossa memória como: grande jornalista, que vai ser, e uma
verdadeira e eterna amiga (mas isso já tenho a certeza)!
Mariana Dias, por Patrícia Cruz

Não posso escrever sobre a Mariana mais


veridicamente do que ela mesma. Não que eu seja incapaz,
mas a verdade dela só ela a escreveu. Não poderei
ultrapassá-la.
Conheci a Mariana há cerca de dois anos, não é
muito tempo para poder descrever aqui com exactidão todas Ilustração 4 - Patrícia Cruz &
as caracteristicas, qualidades, defeitos, personalidade, Mariana Dias

hobbies, gostos, etc. No entanto, o tempo não é tudo e, por isso, escrevo aqui
um pouco do que esta rapariga me transmite e dá a conhecer.
A Mariana provém de uma familia numerosa, portadora de grandes
valores…
Ela e mais três irmãs preenchem aquela casa, situada na pequena
cidade de Seia, mais propriamente na Urbanização dos Martinhos, de diversas
cores e sentimentos. Magda, irmã mais velha três anos; Sara, irmã mais velha
dois anos e Francisca irmã com apenas onze anos (posso-me atrever a dizer)
são o seu orgulho.
A Mariana é uma rapariga cheia de simplicidade nas relações humanas,
ela faz a diferença. A simplicidade que ela possui tem a facilidade de tornar
leve o ambiente em que vive. Não cria confusão por pouca coisa, não coloca a
sua atenção no que é casual, mas prende os olhos naquilo que
verdadeiramente vale a pena.
Pessoas simples, como ela, são aquelas que se encantam com as
coisas menores. Sabem sorrir diante de presentes simbólicos e sem muito
valor material. A simplicidade dela capacita-lhe para perceber que nem tudo
precisa de ter utilidade.
É uma pessoa que precisa de elogios e não de alcunhas, de amigos e
não de inimigos, é uma rapariga que nunca deixa de sonhar, porque pensa que
um dia o sonho poderá vir-se a realizar. Nunca deixa de lutar porque sem luta
não há vitória.
Mariana é uma rapariga apaixonada por arte, por história, por culturas …
Segue as pisadas do pai ao continuar com a paixão por vinis e pela sua
colecção.
Que mais tenho a dizer sobre esta rapariga admirável? Se querem
mesmo saber, só ela própria vos poderá dizer.
Podia dizer, ainda, que a Mariana se rege pelo lema: “Sou o que sou e
não irei mudar por ninguém”.
Patrícia Cruz, por Ana Cruz

Há praticamente oito anos ou talvez até mais,


conheci uma rapariga que tem como nome Patrícia Cruz.
A Patrícia tem duas irmãs, a Tatiana, irmã gémea e a
Cheila, com diferença de dois anos de idade. Recordo-
me que no passado era difícil conseguir distingui-la da
irmã gémea, uma das maneiras de o fazer era através do Ilustração 5 - Patrícia
Cruz & Carolina Cruz
sinal que a Patrícia possui no pescoço.
A Patrícia é uma menina de olhos castanhos, um pouco morena, mede
mais cinco centímetros que eu, tem o cabelo preto, gosta de rir, comer, jogar
voleibol, usufrui de um estilo próprio, bastante simples e elegante. Posso
afirmar que tem um feitio especial, mas ao mesmo tempo fácil de se perceber e
aceitar. É orgulhosa, um pouco teimosa, por vezes, tem consciência do certo e
do errado. Gosta de arriscar, não teme o que possa vir a acontecer, mas
tenciona obter o que tanto sonha em alcançar. Vejo nela um porto de abrigo,
uma verdadeira amiga, que tem as palavras certas quando alguém precisa.
Consigo perceber quando ela está bem ou mal, quando o seu pensamento está
na terra ou na lua. Ela é uma das pessoas que acompanha o meu dia-a-dia.
Com ela eu partilho a mesma mesa, brinco, falo, discuto, ouço, canto, coisas
comuns numa amizade.
Tudo isto há cerca de três anos, desde o décimo ano de escolaridade.
Fazemos parte do mesmo grupo de amigas, “As Borregas”. Temos uma óptima
relação de amizade. Já passámos por altos e baixos, mas conseguimos
ultrapassar todos os obstáculos, porque uma amizade resume-se a isso
mesmo. Sabemos apoiar, ouvir, aconselhar, mas, quando é preciso, criticar
também. Adoro-a pelo simples facto de ser o que é.
Se podia viver sem a Patrícia?
Podia, mas não era a mesma coisa.

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