Este documento discute a argumentação e fornece um exemplo de um texto argumentativo. Explica que a argumentação depende de análise, montagem de argumentos e raciocínio lógico para defender uma ideia. O exemplo analisado defende que os meios de comunicação não prejudicam a cultura, trazendo o testemunho de um estudioso para reforçar seu ponto.
Este documento discute a argumentação e fornece um exemplo de um texto argumentativo. Explica que a argumentação depende de análise, montagem de argumentos e raciocínio lógico para defender uma ideia. O exemplo analisado defende que os meios de comunicação não prejudicam a cultura, trazendo o testemunho de um estudioso para reforçar seu ponto.
Este documento discute a argumentação e fornece um exemplo de um texto argumentativo. Explica que a argumentação depende de análise, montagem de argumentos e raciocínio lógico para defender uma ideia. O exemplo analisado defende que os meios de comunicação não prejudicam a cultura, trazendo o testemunho de um estudioso para reforçar seu ponto.
A argumentao a composio em que predomina a defesa de uma
ideia, de um ponto de vista. Dessa forma, uma argumentao depende de anlise, de capacidade de montagem de argumentos, de raciocnio lgico. O produtor de um texto argumentativo procura expor ao leitor/ouvinte, seu interlocutor, uma determinada posio ou mesmo levantar elementos para uma possvel anlise ou reflexo. Para tanto, trabalha com argumentos, fatos, dados, testemunhos, os quais utiliza para sedimentar e solidificar o desenvolvimento de sua tese ou sua posio final. Veja a seguir o exemplo de um exemplo de um texto argumentativo e a posio que nele defendida: Para os contrrios aos meios de massa, o produto cultural perderia inevitavelmente a sua qualidade caso fosse veiculado por TV ou rdio, Uma sinfonia, por exemplo, no teria a mesma qualidade daquela executada em um concerto. Essa posio, radical, como se l, levou o estudioso italiano Umberto Eco a qualificar de apocalpticos os que criticam a priori os meios de comunicao, no os aceitando como culturais. Como se percebe, o autor do texto no concorda com aqueles que so contrrios aos meios de comunicao (adjetivou essa posio como radical) e, para reforar sua posio, traz o testemunho do estudioso italiano Umberto Eco e quem vai discordar de uma pessoa j caracterizada como estudiosa? Observe agora o levantamento de dados que o autor utiliza na argumentao: A partir de 1920, a repercusso do novo meio de comunicao de massas era notvel. Uma demanda febril de aparelhos receptores assolou os Estados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o nmero de emissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a 29 em 1922 e a 382 no incio de 1923. A publicidade comeava a veicular, o que tornava o novo meio bastante vivel economicamente. Em 1927, havia 7 milhes de aparelhos somente nos EUA. Para sedimentar sua tese (a vertiginosa ascenso do rdio) o autor trabalha com dados, nmeros, que o leitor aceita como indiscutveis. Veja ainda o desenvolvimento de sua tese e respectiva concluso: A televiso o mais poderoso meio de comunicao de massas do sculo XX, quanto aos elementos que veicula e tendo-se em vista o alvo coletivo virtual. Ela seria uma espcie de liquidificador cultural, capaz de diluir cinema, teatro, msica, literatura, tudo em um s espetculo, fornecendo assim uma reforada vitamina eletrnica para o pblico. Nesta passagem, o autor apresenta sua tese como uma verdade absoluta e categrica (observe a fora do adjetivo PODEROSO no superlativo). Recurso semelhante encontramos em textos argumentativos que se iniciam da seguinte forma: opinio unnime que ..., Como todos sabem .... SOUZA, Jesus Barbosa de. Meios de comunicao de massa jornal, televiso, rdio. So Paulo: Scipione, 1996.