Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Monarquia Constitucional
A manuteno da monarquia e da prpria figura de Lus XVI dava ao
movimento um indisfarvel ar de continusmo. Reinos absolutistas como
ustria e Prssia, temerosos de que os acontecimentos franceses se
alastrassem pela Europa, formaram coalizes militares para invadir a Frana,
com o apoio de Lus XVI. Contra isso, algumas lideranas populares
aumentavam seu prestgio junto s massas, que por sua vez, ganhavam
importncia poltica. Entre esses lderes destacavam-se Danton, Marat e
Robespierre.
Os partidos polticos comeavam a se delinear. Criou-se a Comuna
Insurrecional de Paris, e as massas parisienses em sua maioria sansculottes receberam armas para combater. Elementos da nobreza foram
atacados nas prises de Paris, num episdio que ficou conhecido como
Massacre de Setembro. O povo invadiu o palcio real e aprisionou o rei e toda
sua famlia.
Em 21 de setembro de 1792, a Assembleia Legislativa foi substituda pela
Conveno Nacional, eleita por voto direto e universal. No dia 22 de
setembro, era proclamada a repblica.
Diretrio (1795-1799)
A alta burguesia francesa voltava ao poder. Os lderes girondinos anularam as
medidas populares institudas durante a repblica jacobina. Foi restabelecido o
voto censitrio, com o ntido intuito de impedir a ascenso poltica de novas
lideranas populares.
Em maio de 1796, um movimento popular - denominado Conjura dos Iguais tentou substituir o Diretrio e pr fim propriedade privada. Seus lderes foram
presos e guilhotinados.
A fim de organizar um governo que lhe garantisse paz, ordem e estabilidade, a
burguesia articulou um golpe de Estado para substituir o governo do Diretrio.
Em 9 de novembro de 1799 18 Brumrio, no calendrio da revoluo -,
consumava-se o golpe. Instituda uma nova forma de governo (o consulado), o
general Napoleo Bonaparte foi levado ao poder.
Com o 18 Brumrio, encerrava-se a Revoluo Francesa; seguia em frente o
projeto da burguesia.