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HUNT, L. Revolução Francesa e Vida Privada. In: PERROT, M. (Org.) História da Vida Privada: da Revolução Francesa
à Primeira Guerra. Vol. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1991 (adaptado).
3) Cidadãos:
O homem nasceu para a felicidade e para a liberdade, e em toda parte é escravo e infeliz.
A sociedade tem por fim a conservação de seus direitos e a perfeição do seu ser, e por toda parte
a sociedade o degrada e oprime. Chegou o tempo de chamá-la a seus verdadeiros destinos; os
progressos da razão humana prepararam esta grande Revolução, e a vós especialmente é
imposto o dever de acelerá-la. Para cumprir vossa missão, é necessário fazer precisamente o
contrário do que existiu antes de vós.
(Maximilien de Robespierre. Paris, 10 de maio de 1793.)
5) Leia estes versos, que eram cantados na França, durante a fase do Terror, ocorrida entre junho
de 1793 e julho de 1794:
Santa Guilhotina, protetora dos patriotas, rogai por nós;
Santa Guilhotina, terror dos aristocratas, protegei-nos.
Máquina adorável, tende piedade de nós.
Máquina admirável, tende piedade de nós.
Santa Guilhotina, livrai-nos de nossos inimigos.
A Revolução Francesa não se limitou a liquidar com o Antigo Regime. Introduziu um conjunto de
valores e princípios que exerceu uma forte influência na Europa ocidental e em seus territórios
coloniais. Apesar das sucessivas reorientações havidas durante seu processo e da reação
contrária proveniente de outras potências européias, tais idéias se universalizaram de modo que
muitas delas se incorporaram à recente tradição democrática das sociedades mundiais.
b) Apresente uma justificativa para a reação das potências européias contra a Revolução
Francesa ocorrida no período de 1789 a1794.
c) Relacione o novo calendário instituído pela revolução às ideias ilustradas do século XVIII.