Você está na página 1de 2

AJUDA-ME A GANHAR ELEIÇÕES E … SERÁS PREMIADO

Acompanhar a blogosfera paredense serve, entre outras coisas, para que alguns, de
forma definitiva, percebam “a mais-valia” que a região conquistou com a
“importação” de certas figuras, especialistas em promover “comunicação à medida”
e, também, como se premeia quem “serve” o poder instalado.

O modelo é simples e tem sido eficaz. Quem os serve, pelo menos numa primeira
fase, recebe um prémio. Quem se “atreva” a recusar fazer o que considerar
impróprio, é afastado das suas atribuições, especialmente se isso permitir
“compensar” os que se dedicaram à causa do partido e do presidente.

PSD, Celso Ferreira e as suas aquisições mais recentes (!) (pelo que pode ler-se na
blogosfera local, Câmara e PSD são agora clientes dos fazedores de “comunicação à
medida”), têm uma máxima: Quem se submete, têm prémio! Os que não se
submetem ou não têm a sua simpatia, são colocados na “prateleira”, ostracizados ou
perseguidos.
Os exemplos são muitos e variados. Nem filhos de ex-presidente escaparam ao
“degredo”, apesar de ter sido temporário!

Paredes mantém-se igual a si próprio. A Câmara, entre 2005 e 2009, gastou milhões
na promoção da imagem … do presidente. Apesar dos sumptuosos gastos, os
funcionários que antes tinham sido contratados para exercer a função - cuidar a
imagem da autarquia – cumpriram-na com zelo e competência, mantendo padrões
de dignidade moral e profissional.

Mas, terminada mais uma eleição, rapidamente se esfumaram os valores


constitucionais e legais de direito ao trabalho e à função para que tinham sido
contratados os referidos trabalhadores. A necessidade de compensar os dedicados
“colaboradores de ocasião” ligados ao partido, deu lugar ao desprezo pelos direitos de
quem mantém vínculo à autarquia, situação que se nos afigura inaceitável e ilegítima,
logo passível de recurso administrativo, mas que só os visados podem exercer. É a
“asfixia democrática” ao seu melhor nível.

Dispensar um trabalhador do exercício da função para que tinha sido contratado sem
justificado motivo e sem atribuição de função compatível, para além de ilegítimo, é
desumano e completamente reprovável. Muito mais quando essa atitude possibilita a
contratação de serviços externos (a agência que “ajudou” a ganhar as eleições) e
permite, também, a colocação de “servidores” dedicados à causa do partido.

Retomando a blogosfera, nos últimos dias, foi possível observar, sem espanto para
muitos de nós, que já não somos os únicos a saber como se comporta um tal de Nuno
Santos. Agora, também os responsáveis pelo blogue
http://www.futebolportugal.com/2010/02/entao-ate-sempre/ e o Director do VO,
http://www.alinhamentos.blogs.sapo.pt/1692.html sabem que, aquele personagem
não tolera ser contrariado (Francisco Rocha diz mesmo: ele vem de um ambiente onde
«quem não está connosco, está contra nós»), nem aceita que aqueles a que está
“obrigado” a defender (ossos de ofício para quem pratica «comunicação à medida»),
possam ser colocados em causa. Fá-lo mesmo apesar de não saber escrever as palavras
“citação” e “citado”.

O Director do VO declara-se espantado com as despropositadas referências de NS a


Artur Penedos, mas nós entendemos bem. Como entendemos a reiterada mentira que
aquele personagem insiste em divulgar e que ainda há dias, a propósito de uma
autoproclamada vítima dos políticos, se permitiu “guiar” quem o lê para a mentira
publicada no Diário de Notícias e à qual não será alheio, sobre a compra de dois
jornais locais. O objectivo é reprovável, mas muito claro. A tentativa mais não é do
que, fazer crer a quem possa ler os seus disparates, que o nosso comportamento é
reprovável, que não respeitamos valores democráticos.

Mas, a verdade, muitas vezes tarde demais é certo, vem sempre ao de cima e deixará
claro quem é que respeita princípios e valores e quem, a coberto da sistemática
repetição da mentira, procura destruir os opositores dos “senhores” que serve.

Apesar dos insultos e das mentiras que produzem diariamente, não receamos as suas
investidas. Por mais que façam, não nos intimidam nem condicionam a nossa acção
política.

Você também pode gostar