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info - Turismo, Comércio e Serviços - Edição Extra eleições- Janeiro, Fevereiro / 2010 - Coordenação editorial: Maria Leonor Quaresma - Distribuição gratuita no distrito de Setúbal
EDIÇÃO
EXTRA
ESTAMOS AQUI
Delegação de Setúbal traça POR SI
Plano de Trabalho para 2010 P.18
E PARA SI
Concurso de Montras JUNTE-SE A NÓS!
de Natal do Concelho
de Sines P.25
Costa da Caparica
ou Costa de Caparica? P.15
www.oriflame.pt
2 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
SUMÁ
ÁRIO
Acção ALMADA
Momentos difíceis para os
“Relançamento do Comércio Local” comerciantes p. 10
O
s elementos disponíveis apontam no sentido da re- mento; o baixxo nível de capitais próprios; e a necessiidad de de
tomaa, senddo espperado, em 2010, um cresciimentto prrosseguiir o seu pro ocesso de modernização – é absoluta-
da economiia porttuguesa de 0,7 7 por centto. Os anos mentte centtrall para o rellançamentto do investtimentto e do em-
anteriores tinham exigido esfo f rços às famílias portuguesas prego.
para tentarmos consolidar as contas públicas, recuperar a Enquanto representante do Governo no Distrito, procurarei
economia e combater o défice. Neste momento não posso apoiar a aplicação de medidas de incentivo ao desenvolvi-
deixar de manife f star a minha esperança no progresso do País mento sustentável do comércio local e das PME e de melho-
e do Distrito e a minha confiança na capacidade das empre- ria da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, à
sas e nas potencialidades de desenvolvimento da região. semelhança do que aconteceu através do Sistema de Incen-
Uma região que tem sofrido com os revezes da economia e as tivos à Modernização do Comércio – MODCOM, cujas candi-
suas consequências sociais, mas que irá ganha um novo fô f - daturas para a 5.ª fase já estão abertas (consulte o site
lego fruto do conjunto de investimentos públicos e privados, www.iapmei.pt). Com este proj o ecto de incentivo e apoio ao
alguns em implementação, outros cuja concretização está sector,r a Secretaria de Estado do Comércio, Serviços e Defe f sa
prevista para breve. do Consumidor,r disponibilizou, em 2009, mais de um milhão
O papel do comércio local e das Pequenas e Médias Empre- e oitocentos mil euros, a fundo perdido, para modernizar o
sas (PME), interligado com os investimentos em causa, será comércio tradicional do Distrito de Setúbal. No total fo f ram
decisivo para estimular a economia regional e combater o fla- apoiados 51 proj o ectos na 4.ª fa
f se do MODCOM, que permiti-
gelo do desemprego. ram criar 109 postos de trabalho. Esta medida teve um subs-
É bem sabido que as Micro e PME portuguesas, que repre- tancial impacto no comércio e permitiu impulsionar a
sentam 99,6% do nosso tecido empresarial, são parte essen- competitividade e manter a confiança no sector.
cial na criação de riqueza e emprego. No nosso Distrito, contamos com a determinação dos co-
Por isso, o Programa do XVIII Governo Constitucional é claro merciantes e outros empresários para promovermos o co-
nesta matéria. Uma política fo f rtemente activa dirigida a mércio, os nossos produtos e a nossa ofe f rta turística. Assim
apoiar as PME – na resposta às questões centrais com que ac- conseguiremos aumentar o emprego e desenvolver a eco-
tualmente se debatem, nomeadamente a redução da pro- nomia.
cura (de origem externa e de origem interna); as dificuldades O Governador Civil do Distrito de Setúbal
de tesouraria, em particular ligadas ao acesso ao financia- Manuel Malheiros
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Em tempos de mudança era imperioso escutar o presidente recém eleito, àcerca dos muitos problemas que
afectam os comerciantes. Aqui fica a entrevista, curta mas significativa, que de momento foi possível realizar.
Extra: Depois de um conturbado período que terá deixado a essencial para uma maior aproximação dos Associados disper-
imagem da associação algumas sequelas, sendo agora presi- sos pelo Concelho. É a única maneira de fo f mentar a participa-
dente qual é a linha de acção da sua equipa? Qual é a priori- ção de todos, na afirmação do Comércio Local como comércio
dade? dife
f renciador e de qualidade. Ninguém melhor do que os co-
Dr. Paulino: As grandes prioridades são e serão sempre, a res- merciantes locais conhece as fragilidades e vantagens das zonas
posta às expectativas e perguntas dos Associados. onde se inserem sendo o obj b ectivo claro de potenciar as van-
Existe um programa de MODCOM a decorrer no Almada Cen- tagens e diminuir as fragilidades. Essa descentralização já é uma
tro que será uma das grandes prioridades da nova Comissão Di- realidade com a realização de uma reunião da Delegação de Al-
rectiva de Almada da ACSDS, após a tomada de posse. Os mada com todos os Comerciantes e Prestadores de Serviços na
eventos Do Dia dos Namorados nos dias 12,13 e 14 de Fevereiro Cidade da Costa da Caparica no passado dia 4 de Fevereiro. No
e a Largada dos Balões no dia 13 de Fevereiro serão os próxi- dia 9 de Fevereiro irá ser realizada uma reunião semelhante em
mos, inseridos neste programa que conta com o apoio da Câ- Almada.
mara Municipal de Almada.
A cooperação na Comissão NOVA V LMADAV A ELHA e em todas as Extra: E sobre novos protocolos há novidades?
acções previstas pela Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e Dr. Paulino: A questão dos protocolos irá ser analisada e im-
outras Associações locais serão sempre uma questão muito im- plementada após a tomada de posse. O obj b ectivo será criar be-
portante pois, permitem potenciar a imagem do Concelho den- nefícios claros para os Associados da ACSDS e para os clientes
tro e fo
f ra dele, razão pela qual terão o nosso apoio. do Comércio Local.
A fo
f rmação de núcleos de Freguesia da Delegação permitirão Extra: É promissora a relação estabelecida entre Almada e as
uma maior aproximação da Delegação aos Associados de todo outras delegações?
o Concelho, entendendo deste modo, os problemas que afe f c- Dr. Paulino: A relação com as outras Delegações é excelente e
tam o Comércio e Serviços em todas as Freguesias. irão ser desenvolvidas actividades que integrem todas as Dele-
A fo
f rmação de uma Comissão Almada Centro também será uma gações. As actividades desenvolvidas pela sede, são essenciais
grande prioridade. Esta comissão irá faf zer um trabalho no sen- nos domínios da fof rmação e dos protocolos com outras enti-
tido de avaliar os impactos que esta Zona teve com as obras do dades.
Metro, nomeadamente, alteração dos estacionamentos e circu-
lação e, quais as soluções que os Comerciantes e Prestadores Extra: Como presidente recém-eleito que perspectivas tem
de Serviço julgam ser melhores para atrair as pessoas que se para “c
“ ontentar” os comerciantes menos confiantes?
afa
f staram da Cidade de Almada. Daremos extrema importân- Dr. Paulino: Penso que essa confiança deverá vir com a própria
cia às zonas de Almada Velha e Cacilhas que irão beneficiar de pessoa. A nossa confiança é de que estamos dispostos a traba-
investimentos por parte da Autarquia a nív í el urbanístico, nos lhar em prol do Comércio Local e dos Prestadores de Serviço e
quais a experiência dos Comerciantes e Prestadores de Servi- acreditamos que poderemos fa f zer um bom trabalho de recon-
ços, será fundamental para que estes investimentos sej e am um figuração a nív
í el de Comunicação, fo
f rmação e relacionamento
sucesso logo desde o início. A opinião dos Comerciantes e Pres- com as Entidades oficiais. No entanto, não serão apenas os 7
tadores de Serviços é um acumulado de experiência devido ao elementos de Direcção que poderão fa f zer tudo o que nos pro-
contacto directo com a população, com um valor incalculável o pomos, se não houver o contributo dos outros Comerciantes e
qual, deve sempre ser valorizado e tido em conta na tomada de Prestadores de Serviços. Neste momento, existem vários co-
decisões por parte da Autarquia. merciantes que têm contribuído para que a Delegação consiga
A candidatura a novos programas de MODCOM por parte da desenvolver diversas actividades. A criação do
Costa da Caparica e Almada serão propostos à Autarquia para www.almadanarua.blogspot.com é um bom exemplo da cola-
Promoção e Dinamização do Comércio Local. boração com os associados que se gerou com esta nova Direc-
T das as acções descritas no www.almadanarua.blogspot.com,
To ção, no sentido da modernização da imagem do Comércio
serão implementadas de fo f rma fa
f seada durante o mandato. Local.
A apresentação das candidaturas individuais dos comerciantes
Extra: No vosso programa pressupõem-se uma vontade de des- aos fundos do MODCOM, são essenciais para a modernização
centralizar. Concretamente o que planeiam para as freguesias do Comércio Local. Para esse efe
f ito a ACSDS irá ajudar os asso-
nesse sentido? ciados nestes processos de candidatura.
Dr. Paulino: Como já tinha fa
f lado atrás, essa descentralização é Sheila Lopes
Associação
ç Comércio
e Serviços
ç do Distrito de Setúbal
Rua Ma
M nuel Livério, 20
S túbal
Se
Eleições
ç na Delegação
g ç de Almada
Nos termos do artigo 38.º dos Estatu t tos, convocam-se todos os associads do Concelho de ALMADA, para uma reu-
nião a realizar no dia 8 de Janeiro de 2010, entre as 15.00 e as 18.00 horas, na Delegação da Associação de ALMADA,
sita na Av
A enida 25 de Abril, 65 1º Esq. ALMADA, a fi f m de se proceder à ELEIÇÃO DA COMISSÃO DIRECTIVA V
da refe
f rida Delegação, para o triénio de 2010/2012.
Para conhecimento dos associados info f rma-se que, de harmonia com o Regulamento Eleitoral em vigor, são os se-
guintes os prazos do processo eleitoral:
a) Até ao dia 18 de Dezembro de 2009, qualquel gru rupo de pelo menos cinquenta associados da área do Concelho de
Almada, pode apa resentar candidatu
t ra, dirigida á Comissão Directiva da Associação. A lista de candidatu
t ra deverá ser
assinada pelos candidatos e pelos proponentes, devendo constar a indicação dos cargos a que são propostos e dos res-
pectivos números de sócios.
Nesta lista serão indicados os candidatos a:
COMISSÃO DIRECTIVA V : Presidente, Vi
V ce-Presidente, Te
T soureiro e dois secretários. Ta
T mbém poderão ser indicados
sup
u lentes até ao número de três.
b) Até ao dia 21 de Dezembro de 2009 a Comissão Directiva da Associação verifi f cará a confo
f rmidade das listas can-
didatas com os Estatut tos e o Regulamento Eleitoral, em reunião da qu
q al deverão estar presentes representantes das lis-
tas propostas a sufr
f ágio.
c) A partir do dia 29 de Dezembro de 2009, todos os sócios com dieito a voto receberão os boletins de voto de todas
as listas admitidas a sufr
f ágio.
d) No dia 8 de Janeiro de 2010, entre as 15.00 e as 18.00 Horas, decorrerá o acto eleitora, havendo uma única mesa
de voto, que fu
f ncionará na Delegação de Almada, contados imediatamente ap a ós o encerr
r amento da votação.
Setú
túbal, 4 de Dezembro de 2009
TESOUREIRO- José Pedro Claro da Costa Carreiras - Culote- Comércio de Lingeri, Ldª, representada
por Sílvia Cristina Ribeiro Santos da Gama Cabral
1.º SECRETÁ
T RIO- Mónica Clínica de Estética Profissional - Margarida Jerónimo, Ldª, representada por José
e Medicina, Ldª, representada por Mónica Fernanda Pinho Fernado Duarte Jerónimo
Bastos Carvalho
Comerciantes ...
Um velho ditado popular diz: uma cidade nova, cheia de vida, e fo
f i cres-
que em casa que não há pão, cendo bem, as casas valiam imenso, o co-
mércio funcionava todo em pleno e havia
todos ralham e ninguém imensa gente a trabalhar e a viver aqui.
tem razão. Agora, de alguns anos a esta parte, não sei
No que diz respeito o que aconteceu, mas Almada parece
ao comércio da cidade uma cidade fa f ntasma. As loj
o as fecharam
de Almada, este ditado quase todas, as ruas estão cheias de pes-
soas idosas como eu, não se vê o fe
f rvor da
aplica-se bem. década passada. Olhe, tenho a minha casa
Falámos com comerciantes à venda vai para um ano e nada, ninguém
e população e as opiniões quer comprar casa aqui, nem mesmo ven-
sobre a desertificação das dendo abaixo do valor real, é uma tristeza.
ruas e do comércio E o pior é que a cidade está toda arranja-
dinha, mas tem pouco verde, cortaram as
não é terminante. áárvores todas e primeiro que as rir assim, entre os co-
novas cresçam, dá pena é o que é."
n merciantes e os senhores da Ecalma. Os
comerciantes só punha ticket de estacio-
Dinamizar os espaços
D namento quando eles estavam a chegar,
outras vezes nem isso fa f ziam, e os funcio-
á na opinião de uma comerciante, nários da Ecalma passavam, entravam nas
fi
ficámos a saber que para ela o pro- lojas e saíam a sorrir como se tudo esti-
blema principal fo
b f i o corte do trân- vesse bem e dentro das normas. E posso
ito na avenida principal e a fa
f lta afirmar isso porque tirei fotografias aos
de estacionamento. Antónia com
d carros estacionados sem ticket. Ora se isto
oja de pronto-a-vestir aberta na
o não é absurdo, não sei o que dizer.
Avenida Afonso Henriques
A É imprescindíví el existirem lugares de esta-
conta-nos: "Aqui o problema
co cionamento para os clientes, nós os co-
principal, para além do corte ao trânsito merciantes não precisamos de ter o carro à
na artéria principal, é a fa
f lta de estaciona- porta, nem devemos. Na minha opinião se
São muitas as opiniões, e muitas as vozes
mento. Lamento o que vou dizer, estes loj
o istas não querem fa f zer negócio,
que se levantam para protestar sobre o
mas a verdade é que o estaciona- deixem
comércio mal parado.
mento existente é quase todo ocu-
Nas artérias principais da cidade, são
pado pelos próprios comerciantes e
imensas as lojas fe
f chadas com cartazes
empregados. Ora quando alguém
que dizem, vende-se ou aluga-se, ou sim-
quer parar para entrar e comprar al-
plesmente fe f chadas ainda com as mon-
guma coisa na minha loj o a, não en-
tras fef itas com colecções antigas,
contra lugar. E esse é o verdadeiro
agravando o espectro fantasmagórico
problema, e quando tenta estacio-
que assola a cidade.
nar acaba por ser multado. Então
Com a criação do metro e superfície, o
que tipo de incentivo é este para
corte da artéria principal ao trânsito, a di-
quem quer manter o negócio? Já
ficuldade em estacionar e a retirada de
perdi imensos clientes que vi-
todos os serviços do coração da cidade,
nham de propósito a Almada paraa
Almada vive agora de uma fo f rma difef -
vir à minha loja, precisamente por não os outros
t s ffaazzer
zer,
er é ssó
ó iisso
sso
rente. Tudo parece estar a meio gás, a res-
terem onde estacionar. Antes destas elei- que peço, nada mais. Já escrevi várias car-
pirar com a assistência de uma máquina.
ções autárquicas a situação estava caó- tas quer à Câmara e à Ecalma, mas nem
Maria da Graça, 65 anos, moradora em Al-
tico, já para não dizer ridícula. Havia uma uma, nem outra me respondeu como deve
mada de 1973, conta-nos o que sente:
espécie de "jogo" ou brincadeira se prefe f - de ser. Volto a dizer a única coisa que
"Quando vim para aqui morar,r Almada era
10
0 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
...com tempos difíceis
quero é que me deixem trabalhar, nada anos, funcionário de escritório diz-nos
mais. Sabe qual é o verdadeiro problema, qual a sua opinião sobre esta questão. "
é que existem comerciantes que possuem Para mim o principal problema passa pelo
rendas muito baixas pois os contratos são f cto de não existir gente jovem a morar
fa
antigos, e não precisam de se esforçar em Almada. À uns tempos atrás eu queria
muito para ganhar para as despesas. Ou- comprar casa aqui, mas os valores pedi-
dos eram tão altos e quase todas as casas
precisam de obras, que era impossív í el
omprar aqui uma casa. Então fui obri-
gado a procurar outras soluções, mais
conómicas, novas e com menos des-
pesa, provavelmente como eu muita
p
gente fef z o mesmo, desistiu de comprar
móvel em Almada. Hoj o e vê-se imensas
aasas para vender e agora sim em conta,
mas também se vê a cidade com pouco
m
actividades
i idades
omércio e pouca vida, agora mesmo que
de rua para chamar público e atraí-los
t í lo
pudesse não saía de Vale Milhaços, onde
p
para as ruas. A iniciativa partiu da Mode-
tros preferem ter as casas fe moro, para vir para aqui. Não existe um
m
Com que se candidatou a um concurso do
chadas em vez de passar a outro, é uma jardim infantil de jeito, as zonas verdes
IAPMAI, nós Associação de Comerciantes
especulação que devia ser regulamentada são também escassas, já gostei mais desta
do Distrito de Setúbal ganhámos e du-
e revista. Uns pagam muito, outros quase cidade. Francamente penso que é ur-
rante 17 dias vamos dinamizar muitos e
nada, assim como os pedidos que se gente faf zer qualquer coisa para melhorar
muitos eventos de rua, graças a esse con-
f zem de trespasse, uma loucura. "
fa tudo isto."
curso. Da parte dos comerciantes é es-
Quando perguntamos se existiam outras Maria Afo f nso, da Papelaria Jornalices, lo-
sencial criar dispositivos que despertem
soluções para que as coisas resultem An- calizada nas arcadas da Praça do M.F.A,
interesse ao público,pois uma coisa leva à
tónia responde: Para além do que já fa
f lei, conta-nos:"o problema começou com a
outra."
as coisas também passam pela moderni- descentralização dos serviços, tiraram o
Com a discórdia e desunião instalada
zação do comércio e de alargar os horá- tribunal, a EDP, a câmara, aos poucos as
entre os comerciantes, alguma angústia e
rios. Eu por exemplo estive durante o pessoas que aqui trabalhavam foram
Verão aberta até bem tarde, 23horas e saindo para outros locais e pare-
senti que compensava, sobretudo porque cendo que não, pessoas gerem
as pessoas por vezes precisam de com- movimento e movimento, gere
prar um presente ou alguma coisa de ul- dinheiro. Ao contrário do que
tima hora e não lhes apetece ir até ao dizem não tem nada que ver com
Fórum, mas acabam sempre por fazer o metro, este transporte é uma
isso, porque o comércio local depois das 1 mais-valia para a cidade e os seus
9h30 está todo fe
f chado e ao almoço tam- habitantes, mas não havendo
bém. Eu, pessoalmente entendo que de- nada para fa f zer aqui no centro da
vemos alargar o nosso horário, dar cidade, as pessoas não ficam por
hipótese às pessoas para comprar fof ra de aqui. Se os serviços voltassem a
horas e à porta de casa. este núcleo da cidade tenho a cer-
teza que tudo mudava.
tristeza pelo l meio,
É preciso revitalizar a cidade Por seu lado, Ricardo Venâncio, da
vamos ver como vai ser este Natal de
Alfaiataria Venâncio conta-nos: "Os pro-
2009 na bela cidade de Almada. Mas por
Caminhar pelas ruas da cidade depois das blemas já todos sabemos quais são, então
agora é preciso esperar, e ver o que acon-
16 horas quase não se vê ninguém. Será o que é preciso é encontrar soluções para
tece a esta cidade, que merece mais e me-
que isso é um indício que a população aos poucos resolver este problema. Nesta
lhor.
está envelhecida? João Paulo Carvalho, 33 época natalícia vamos criar uma série de
Inês Leal
Cartas à redacção
om
o nttta
m von de
d
ad
a ed
de al
e ssa ar m
ar
uttta
allu
u muuda
d
ud nç
n
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ça
ç
U m Co er
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me
m
om rcciiia
c ntttiiig
e an
nttte
an goc
go co
identifico-me mas confi fio
fi
nfio
n o
cilei antes de vos n
env iar esta carta . Com eço por pedir-vos sigilo. Por uma questão de honestidade ridad e
V
Va f lta de since
r tanta fa
o não revel areis. Conf f r ange- me sentir na nossa classe, em Almada, realidade que conheço melhor, que pre-
que de profissão e as atitudes tão nocivas com
e de dignidade profissional. Te T nho observado os comportamentos de colegas
tendem "tratar" a continuidade da Associação. f lsos testemunhos e acusações "gratuitas"
de levar a "sítio s" – gosto de f
fa lar portu guês – da Internet opiniões pessoais, fa acei-
O f
fa cto T nho para mim que tais "figuras" não devem ser
a postu ras e ment alida des apou cadas que não merecem credulidade. Te para a
revel es, só contribuiriam
como lidere s de grand es grupo s pois, a sua f
fa lta de capacidade, revelada pelas suas próprias atitud
tes
derrocada dos projectos e ou objectivos colectivos. intervir e de gerir,r
se impõ e, evide ncia-se natur alme nte f rma cordata, organizada, pacífica e inteligente de
pela sua fo
Um líder não tes aqueles predicados . Logo
ssivas) "missivas" que temos recebido estão ausen
com isenção, os conflitos. E na origem das (exce f -, se .cons idera capaz de lidera r... E mais não digo; pois
errad a a pesso a que, usand o f
fa lsa f
info rmaç ão, - por suposta má fé
está
que para bom entendedor... U Comerc
Um r iante
Ulltttr
rap
rap
apas
assám
ámos
os a cris
ise...
A situação de instabilidade que desde há alguns
meses vem afef ctando a tranquilidade e a prossecução dos objec
ciação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúb tivos da Asso-
al- Delegação de Almada (ACSDS) chegou ao seu
Um louvor aos comerciantes mais serenos que soub termo.
eram ultrapassar a "crise" interna da ACSDS e fo
f ram capazes de organizar
com legalidade, e legitimidade as eleições para os
corpos sociais de um novo mandato.
Em Almada a votação deliberou e fo f ram eleitos para os cargos dos Corpos Sociais no
página 8. novo mandato os sócios refe
f renciados na
Agra
ra
adde
d ec
e me
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ciim
ci en
e oa
nttto
n oss ssó
o
ao c
óc
ó oss
o
ciiio
to aos sócios que vota-
issã o Dire ctiv a para o trién io 201 0/2012 aqui se deixa um agradecimen
Em nome dos eleitos para a Com
ram para a eleição pela os membros estão pre-
dese n
nv olve ram os trab alho s. Depopis da tomada de posse os nov
f rma cordata e democrática com o se f se da vida da
a nova fa
fo
todo s os iten s que o seu prog rama integra. Confiantes do êxito dest
f zer cum
parados, e ganhos, para fa prir tura ao diálogo
o f
fo ram acei tes pela classe f stam-se dispostos a uma maior aber
e manife
ACSDS congratulam-se pelo mod o com
f zer refo
fa f rçar as reivindicações da Classe.
e à participação colectiva de modo a
Agente / Representante
Cab
a elleire
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Cerrado das Aranhas, Lote 20
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12
2 JA
ANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
ALMADA
A agência planeia
realizar a Gala
Maxmodel na cidade
de Almada em 2010 ffácil para as pessoas deslocarem-
A Agência de Modelos Maxmodel
surgiu na cidade de Almada, em se e puderem conhecer a Agência»
2005, pelas mãos de Andreia Vieira, info
f rma Max Carrilho que lança um
Produtora de Moda, e por Max Car- olhar preocupante quando ques-
rilho, fo
f tógrafo
f da agência «Quise- tionado sobre as dificuldades que
mos investir nesta zona da se travaram «Almada está asso- Andreia Vieira encara a chegada
margem sul porque não havia ne- ciada, em certa parte, à juventude do próximo ano de fo
f rma positiva,
nhuma agência de Modelos» in- delinquente. No inicio, recordo deixando uma mensagem para os
f rma Andreia Vieira. Após estudar
fo que havia pais que ao telefof narem jovens que anseiam ingressar no
o mercado, a produtora de moda para a Maxmodel, quando info f r- mundo da moda «Um modelo tem
decidiu investir no projo ecto, ao mados que se situava em Almada, que saber ouvir um não, tem que
lado de Max Carrilho, na perspec- desistiam automaticamente». ter atitude. Vê-se que tem fibra
tiva de poder realizar os sonhos Um dos proj o ectos emblemáticos quando consegue ultrapassar um
dos jovens que ambicionam entrar da agência reporta-se à Gala Max- não» adverte.
no mundo da moda em Portugal. model que fo f i criada com a finali- Fazendo o balanço de 2009, Max
Max Carrilho trabalha na área há dade de lançar novos modelos relembra o deseje o de realizar a
cerca de 20 anos tendo já colabo- para o mercado destinado a estilis- Gala Maxmodel em Almada dei-
Restaurante «O Barbas»
O Restaura
r nte “O
“ Barbas”, antes ... ... e agora
ra, dep
e ois
i do Polis
i.
António Ramos, proprietário do restau- A história leva a crer que no passado esta área gostei de ter cabelo e barba grande». Dedi-
rante “O Barbas” – Catedral na Costa da costeira «era a zona, sem ofe
f nsa do nome, dos cado aos seus negócios que actualmente gere,
Caparica é conhecido por “Barbas” deri- alentej
e anos e dos espanhóis» fa f cto que se es- António Ramos acredita que o seu esfo f rço
vado à sua imagem com que já habituou tende até actualidade, ao avaliar a afluência de contínuo tem-se traduzido numa vida repleta
espanhóis durante o último verão deste ano. de conquistas «Falando da Discoteca On-
os seus clientes. Confessa trabalhar
O negócio da restauração tem sofrido inúme- deando, situada na zona industrial de Corroios,
entre 18 a 20 horas diárias, dividido ras alterações e com isso o surgimento de importa refe
f rir que não existem discotecas na
entre as cozinhas, as compras e a coor- novos restaurantes que têm contribuído para Costa da Caparica. As pessoas precisam da
denação do restaurante, para garantir a o reconhecimento da Costa da Caparica «há noite para viver. Não nos deram o espaço que
qualidade da sua oferta gastronómica cerca de 35 anos havia cá dois restaurantes, solicitamos para a Discoteca, tivemos que ir
tradicional. nomeadamente o Mascote e o Porto de para o Seixal. A Câmara de Almada não nos
Abrigo. Estes espaços só abriam na época bal- aceitou» assegura.
Natural de Castelo Branco, aos 12 anos saiu da near» esclarece António Ramos que lança um A discoteca Ondeando, direccionada para a
sua aldeia para vir trabalhar em mercearias e olhar reflexivo sobre a abertura das casas ape- música africana, tem sido uma das suas princi-
tabernas espalhadas pela capital portuguesa nas no período do verão, de Junho a Setem- pais frentes de batalha pelo êxito que alcan-
tendo mais tarde ingressado na Marinha, onde bro «Os estabelecimentos que começaram a çou e pelas garantias de segurança e
ficar abertos durante o qualidade que ofe f rece aos seus clientes «A
ano foi o meu e o da única coisa que me custa é o sucesso que co-
Carolina do Aires» nheceu, teve licenciada na Caparica, é a única
afirma. mágoa que eu tenho é que a discoteca tenha
Face às exigências e saído do concelho de Almada. Foi uma pena
necessidades que ter sido afastada da Costa da Caparica» la-
abertura da época bal- menta.
near acarreta, “O Bar- Apesar de ter mantido o restaurante encer-
bas” procura manter a rado durante um determinado período, Ramos
mesma organização a afirma que «Pensava que tinha perdido os
nível de restauração, clientes durante a temporada em que estive
contornando even- f chado, mas antes pelo contrário». Quando
fe
tuais dificuldades «Foi questionado sobre o facto de a sua imagem
um pouco complicado ser constantemente associada ao Sport Lisboa
a nível de câmaras e e Benfica, explica que «O Benfica tem-nos aju-
de Polis porque não dado muito a construir a nossa imagem».
ligam tanto à restaura- A situação de crise em que o país mergulhou
ção» alegando uma tem sido uma das principais preocupações dos
esteve embarcado. Com as transfof rmações do forte procura de restaurantes na praia «Por portugueses. Ao nív í el da Restauração, António
25 de Abril, António Ramos resolveu estabele- vezes vej
e o que há um pouco de má vontade Ramos admite que a crise económica pode ser
cer-se no comércio português «O primeiro es- tanto a nív
í el camarário, como até pela própria ultrapassada com empenho «Com a idade que
tabelecimento que tive fo f i na Calçada da Junta de Freguesia, que não nos dão aquele tenho, se durante a minha vida tive quatro ou
A uda, na Boa-Hora até que me saiu a sorte
Aj apoio que deviam dar» esclarece. cinco domingos sem trabalhar seria muito.
grande e vim parar à Costa da Caparica» revela. Em tom descontraído assume o sucesso que o Adoro trabalhar ao sábado e Domingo, tenho
O desenvolvimento turístico na Costa da Ca- restaurante tem alcançado ao longo destes muita gente, gosto de estar rodeado de muitas
parica tem sido notório ao longo das últimas anos «Foi realmente um êxito muito grande, pessoas» adiantando que «Neste pais só não
décadas apesar de ainda carecer de melhorias. porque eu criei a minha imagem e sempre trabalha quem não quer e eu tenho dificulda-
14
4 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
qualidade dos serviços
des, inclusivamente, em arranjar pessoas para fundo de desemprego, mantém-nas
trabalhar visto que não se sujeitam a trabalhar no fundo de desemprego muitos
ao sábado e domingo». anos» defe
f nde.
No que confe f re ao caso particular da Costa da Contemplando a freguesia do conce-
Caparica, António Ramos observa que «não se lho de Almada como uma região rica
nota essa crise, pode-se verificar noutras zonas pela sua variedade piscatória, “O Bar-
mais afa
f stadas daqui porque a Costa está com bas” apela à hospitalidade dos capari-
outras condições, nomeadamente parques de canos, pescadores, pessoas da terra e
estacionamentos, estabelecimentos». Por dos comerciantes. Confiante no ano
outro lado, considera que introdução de novas que se aproxima, António Ramos prevê
medidas poderia minorar o índice de desem- um futuro risonho para a Costa da Ca-
prego em Portugal «As pessoas fa f zem mais a parica «Penso que vai ser o ex-líbris da
crise do que aquela que possa parecer porque cidade de Lisboa» apoiado pelos inú-
não se sujeitam, não querem. Penso que o pró- meros investimentos.
prio governo convida as pessoas a ir para o Sandrina Co
C sta
Restaaurante-b
bar Marrocos Ocean Club
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6 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
ALMADA
18
8 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
ALMADA
14 de Fevereiro
RESTA
TAURANTES ADERENTES
COM JANTA
T R A CASAL DE NA
N MORADOS DOS 18 AOS 80 ANOS
Trapo Azul Almada - Matterello Pizzeria Ristorante Almada - Restaurante A Tricanita Caci-
lhas -A Toca Regional Cacilhas - Restaurante Nezy Almada - Restaurante O Lucas Almada - A
Tasca doFortunato lmada - Sabores do Tejo Cacilhas - Restaurante O Cacilheiro Cacilhas -
Restaurante A Cabrinha Cacilhas - Restaurante Cova Funda Cacilhas - Restaurante O Tonel
Cacilhas -Restaurante O Burriquito Cacilhas - Museu dos Sabores ova da Piedade - Restau-
rante Vera CruzAlmada - Restaurante A Cacilheira Cacilhas - Restaurante Peralta Cacilhas -
Restaurante Lagoa lmada - Restaurante Carolina do Aires Costa Cap a arica - Costa Nova Res-
taurante Bar Costa de Cap a arica - Restaurante Bar Tarquinio Costa de Cap a arica - A Nau Res-
taurante Marisqueira Almada - O Cais - Restaurante e Marisqueira Cacilhas - O Barbas Costa
Cap
a arica - Central dos Leitões harneca de Cap a arica - Tasquinha - Restaurante Petisqueira
Costa da Capa arica - Churrasqueira Ti Carlota Restaurante Charneca de Cap a arica - Oh Carlos
Charneca de Cap a arica - Snack Bar O POÇO Charneca de Cap a arica - Don Giovanni - Pizzaria La-
ranj
n eiro - O Chaparro Restaurante Feij i ó - Restaurante Porta Larga Cova da Piedade - Restau-
rante O Tavares Cova da Piedade - Restaurante Jardim ova da Piedade - Ponto Final Cacilhas
- O Caldeiradas TrT afa
f ria - Restaurante Antiga Casa Marítima Tr T at
a aria - Restaurante Nevada III
Laranj
n eiro - Restaurante Galeria Barrocas - Moinho Alentejano ova da Piedade - Restaurante
Pérola do Cristo-Rei Almada - Restaurante Nezy lmada - O Novo Nevada Almada
DELEGAÇÕES DA ACSDS
Delegação de Alcácer do Sal/Grândola
Rua Manuel Augusto de Matos, 3
7580-163 Alcácer do Sal
Presidente Eleito: Filipe
p Oliveira*
Delegação de Almada
Avenida 25 de Abril, 65 – 1.º Esq.
28
800-301 Cacilhas – Almada
Presidente Eleito: Gonçalo
ç Paulino*
Delegação de Seixal
Praça Luís de Camões, n.º 11/13
2840-488 Seiixal
Seixal Presidente Eleito
o: José Manuel Borges*
g
Se
etúbal Delegação de Setú úbal
Rua Pereira Cão, n.º 60
2900-548 Setúbal
Presidente Eleito: Ferrnando Piedade*
Delegação de Sines
Estrada da Costa do Norrte
Delegação de Setúbal Emp. das Percebeiras Bll. B, 1.º Esq.
7520 Sines
traça Plano de Trabalho para 2010 Presidente Eleitoo ((Santiago
g do Cacém e Sines):)
José Casimirro**
Encontra-se em fa f se de finalização o Planno de Tr
T abalho *Nota: À esspera de tomada de posse.
para 2010 da Delegação de Setúbal da Asssociação do Co-
mércio e Serviços do Distrito de Setúball (ACSDS). O do-
cumento, que irá ser aprovado no dia 044 de Fevereiro, será Deleggação do Montijo
apresentado publicamente aos órgão os de comunicação so- dá a conheccer nova Comissão Directiva
cial locais e regionais, numa sessão que terá lugar no pró- A nova Comisssão Directiva da Delegação
ximo dia 09 do corrente mês. do Montijo/Alccochete da Associação do Co-
Os objectivos traçados passam, essencialmen nte, pela reso- mércio e Serr viços do Distrito de Setúbal
lução dos problemas imperativos para o bo om fuf nciona- (ACSDS) vai reunir-se com a Câmara Muni-
Santiago
do Cacem cipal do Monntijo e Câmara Municipal de Al-
mento do Comércio Local do Concelho dee Setúbal, tais
cochete, no os próximos dias 17 e 19 de
como as questões relacionadas com a seguraança, ilumina- Fevereiro
o, respectivamente, para apresen-
ção e estacionamento, atrav a és da colaboraçãão com as di- tação do elenco directivo.
versas entidades de gestão administrativa e dee segurança.
De fo
f rma a fo
f mentar a dinamização do Comércio Loccal, a
Delegação de Setúbal pretende ainda promover vários eveen-
tos de animação, no decorrer do presente ano. SENHOR
O projecto visa dar cumprimento à estratégia de aproxi- COMERCIANTE
mação dos associados do Concelho de Setúbal à Delegação,
bem como ao refo f rço da credibilidade da ACSDS junto dos SE NÃO É SÓCIO, NO SEU INTERESSE
empresários do comércio e serviços.
INSCREVA-SE JÁ!
20
0 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
Associação do Comércio
e Serviços do Distrito de Setúbal
Rua Manuel Livério, 20 - 2900-106 Setúbal
CIRCULAR
ASSUNTO: Eleição dos órgãos Sociais para o triénio 2010-2012
1. Confo
f rme convocatóriajá remetida aos associados, realiza-se no próximo dia 12 (6.ª fe
f ira), a eleição dos Corpos Sociais da Associa-
ção do Comécio e Serviços do Distrito de Setúbal, para o triénio de 2010-2012.
2. O acto eleitoral decorrerá, no refe
f rido dia 12 de Fevereiro, nos seguintes locais e horas:
– Sede da Associação, sita na Rua Manuel Livério, 20 – Setúbal, entre as 15 e as 19 horas, para os sócios dos concelhos de Setúbal,
Grãndola, Palmela, Barreiro e Moita.
– Delegação de Almada, sita na Av. 25 de Abril, 65 – 1.º Esq.º – Almada, entre as 15 e as 18 horas, para os sócios dos concelhos de
Montijo e Alcochete.
– Delegação do Seixal, sita na Praça Luís de Camões, 11-13 – Seixal, entre as 15 e as 18 horas, para os sócios do concelho do Seixal.
– Delegação de Santiago do Cacém e Sines, sita na Av. D. Nuno álvares Pereira, 45, 1.º Esq.º – Santiago do Cacém, entre as 14 e as
17 horas, para os sócios dos concelhos de Santiago do Cacém e Sines.
– Delegação de Sesimbra, sita na Estrada Nacional 378, Edifício Sol Nascente, Loj
o a D, Santana, entre as 15 e as 18 horas, para os só-
cios do concelho de Sesimbra.
– Delegação de Alcácer do Sal, sita na Rua Manuel Augusto de Matos, 3 – 1.º Alcacer do Sal, entre as 15 e as 18 horas, para os só-
cios do concelho de Alcácer do Sal.
3. Te
T rão direito de voto os sócios com a quotização paga refe
f rente ao mês de Setembro de 2009 ou a meses posteriores.
4. É permitido o voto por procuração e por correspondência, confof rme estabelecido no parágrafo
f 4º do artº 16º dos Estatutos e nºs 4
e 5 do artº 7º do Regulamento Eleitoral, respectivamente.
A procuração deverá ser emitida confo
f rme modelo disponív í el na Sede e na Delegações da Associação.
O voto por correspondência deverá obedecer aos requisitos estabelecidos no Regulamento Eleitoral e ser acompanhado de cópia do
bilhete de identidade do sócio que assina o envelope exterior.
5. Apresentam-se a escrtínio duas listas (A e B), que se juntam os respectivos Boletins de Vo
V to, para a Mesa da Assembleia Geral, Direcção
e Concelho Fiscal.
As listas fo
f ram apresentadas em confo f rmidade com os Estatutos (assinadas pelos candidatos e por pelo menos 50 associados).
Com os melhores cumprimentos
Setúbal, 2 de Fevereiro de 2010
PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL
O Celeiro da Quinta, Lda.
Representado por
António Inácio Narciso
Alma
de
Ouro Ourivesaria, Lda. Largo de Bombaldes, 18-19
Ruaa D. João de Casttro, 4-B - 2800-104 ALMADA 2970-656 Sesimbra - PORTUGAL
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T l./Fax: 21 2108013
Tel.: 212 750 504 - Fax: 212 750706 E-maill: oceleirodaquintta35@gmail.com
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2 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
SESIMBRA
Nos 50 anos do To
T ny Bar
Meio século
de glórias
e paladares
Figura emblemática da restauração sesimbrense, o To T ny como
é vulgarmente conhecido, tanto por amigos como clientes, é
uma pessoa “sem pápas na língua”. Com um enorme respeito
à arte que abraçou, tem grangeado fama além fronteiras, não
será pois de estranhar que, com orgulho afirma: tenho várias
pessoas que aqui vêm há mais de 45 anos…
Para já o To
T ny Bar que dirige acaba de completar 50 anos de
existência, o que só por si é uma referência.
Tudo começou, confo f rme recorda, “após o ci- Foi por essa altura que tomou uma decisão quintados que tenho. A este propósito adian-
clone de 1941 fui para o campo, tinha a ter- que marcou para sempre a casa que dirige,“c “ o- tou-nos que“todos os grelhados têm a sua téc-
ceira classe, nessa altura fiz o exame para a mecei a ver que Sesimbra tinha bom peixe, nica, não me venham cá mas é para cá com
quarta e aí tive primeiro emprego, tinha 12 pelo que pensei em colocar um fo f gareiro na coisas a dizer que toda a gente sabe… o que
anos, fui apanhar pinhas como se dizia então, rua, até porque a cozinha então não tinha con- não é verdade. Tudo tem o seu tempo como,
pelo que andava grande parte do dia em cima dições, e comecei a grelhar peixe. Arranjei uma por exemplo, há certos peixes que não podem
de um burro. Mas aquilo não era vida. Aos 14 montra grande, onde o peixe estava todo à levar tanto sal como outros, assim como tanta
anos fui aprender o ofício de sapateiro com vista e acabou por ser um sucesso que ainda outra coisa, etc, etc”.
um tio. Fui então trabalhar para uma sapata- hoj
o e se mantém”. E muita gente que o diga, pois desde amizade
ria, aqui em Sesimbra, que tinha por cima a Mas a sua experiência acabou por galgar fron- ao bom e belo manjar,r o To
T ny continua a rei-
pensão Chique, a qual servia almoços e café f se teiras. “Quando se deu o 25 de Abril, o senhor nar por terras de Sesimbra.
como não havia empregados lá dava eu uma Edgar Costa que era o presidente da Costa
Do espadarte ao turismo sesimbrense
ajuda. Pouco depois fui convidado a abrir o Azul, fe
f z um concurso em Sesimbra e eu con-
restaurante Atlântico, mas acabei por ir para segui apresentar uma “Lagosta à To T ny” prato Sendo um dos grandes mentores do espa-
Évora onde trabalhei como empregado de bal- que ficou em primeiro lugar. Pouco depois es- darte, espécime agora bastante apreciado e
cão e ganhei mais alguma experiência e aca- tava a confef ccionar um manjar no restaurante que é pescado na região, To T ny refe
f riu a propó-
bando por regressar a Sesimbra onde entrei “Bico das Lulas”, em Troia. Foi então que co- sito,“e
“ ste peixe era iniciamente capturado aqui
para o Clube Naval que era um restaurante meçaram a cair convites, para dife f rentes ac- por pescadores desportivaos, normalmente
que abria só no Verão. Nessa altura trabalhava ções gastronómicas de todos os cantos do nos finais de Setembro e Outubro. Hoje, por
de Maio a Outubro sem ter uma fo f lga, era em- mundo, o qual percorreu, admitindo que só exemplo, não há compradores para o espa-
pregado de mesa. Acabei por me aborrecer e não conhece a Austrália. darte aqui em Sesimbra, a maioria dos peixes
voltei a trabalhar como sapateiro”. Por essa altura vários comerciantes sesim- é vendida para Espanha e Itália onde há mui-
Mas era uma situação que não o satisfa f zia, fo
f i brenses uniram-se e criaram dife f rentes acções tos apreciadores. E nós por aqui, para conse-
então“q“ ue fui pedir dinheiro emprestado a um gastronómicas, daí o nascimento da "Semana guirmos algum espadarte ou temos que
senhor,r pelo que ele me disse: se queres tra- do Espadarte".“Tudo isto porque era um peixe comprar um quinhão, porque eles de vez em
balhar numa casa de pasto, vai lá abaixo que que aqui era apanhado só que ninguém lhe quando dividem o espadarte entre a compa-
está lá uma taberna para trespasse e essa ta- dava valor nenhum porque ninguém conhe- nha e lá se consegue comprar algum fresco,
berna é minha. Pelo que acabei por ficar com cia aquilo como base alimentar”. porque o resto vem congelado”.
ela (a 11 de Janeiro de 1958) por 55 contos, os Os convites continuavam a cair tanto de câma- Por outro lado, considera-se “indignado pelo
quais paguei aos poucos, pois era muito di- ras municipais como do estrangeiro, onde por acompanhamento que se tem dado ao turista,
nheiro, só de juros eram oito por cento e ali co- diversas vezes representou o País, nomeada- as pessoas que aparecem estão mais ligadas a
mecei com esta vida. Estava aberto de noite e mente num campeonato europeu de gastro- partidos, não chamam profissionais do sector
de dia. Foi aí que comecei a ganhar mais inte- nomia que decorreu em Copenhaga para ver o que é que se passa, pelo que há uma
resse pelo ramo, uma vez que sabia que Se- (Dinamarca). Entre as inúmeras viagens e ac- grande desorganização, uma vez que nin-
simbra não tinha uma casa especializada em ções que realizou recorda com saudade a sua guém consulta ninguém”, acabando algumas
mariscos, e como já havia muitos pescadores estada em Macau“o “ nde estive 18 dias, no Hotel das iniciativas por não surtir qualquer efef ito.
a apanhar santolas, lagostas e camarão. Ta T m- Bela Vista, cozinhava à hora do almoço e jantar,r Salientando ainda que “para se fazer uma
bém não havia aqui, de Inverno, cerveje a a copo e à tarde dava lições na Universidade onde se acção gastronómica tem que se ter condições
passando a minha casa a ser a primeira a servi- aprendia cozinha portuguesa, tinha trinta e tal para se receberem as pessoas e Sesimbra não
la. E assim comecei: a vender imperial e maris- alunos de difef rentes nacionalidades”. reúne ainda essas condições. Pode-se dizer
cos. Começaram então a aparecer outro tipo Mas as ideias de criar fa
f bulosos manjares não que o que se está a fa f zer é um turismo selva-
de clientes, uma vez que o Hotel Espadarte re- se ficaram por aqui: !fo
f i então que tomei a de- gem, não há controle.
cebia grupos de estrangeiros, assim ouve cisão de servir o marisco quente, tudo isto por- Tinha uma acção gastronómica para fa f zer mas
desde logo o interesse de trazer para aqui os que”, confof rme nos afirmou: “ora se a gente como não recebem ideias de ninguém, só eles
turistas. O restaurante começou a ganhar come a comida quente porque é que temos lá nas câmaras é que sabem eles é que põem e
nome, mas também muita confusão”, con- que comer o marisco cozido já frio? dispõem, parei”.
f rme recordou: “vinha muita gente de todo o
fo Primeiro fiquei com um viveiro aqui em Se- E a título de remate deixa a pergunta no ar:
lado, bebia-se muita cerveja mas também simbra para servir sempre marisco fresco, de- “não era má ideia perguntar à pessoa que está
havia muita pancadaria, quase todos os dias, pois lancei a lagosta grelhada que ninguém frente do Turismo como é que Sesimbra se de-
nunca aqui dentro, pois isso eu não admitia”. f zia e que ainda hoj
fa o e é um dos pratos mais re- senvolveu”…
A essência divina
da bondade
F
oi de uma fo f rma acanhada mas com ruas da minha cidade sem incomo-
menso sorriso no olhar e na sua boca mal dar ninguém, não pede, nem men-
cuidada que me revelou, envergonhado, o seu diga, o que lhe ofe
f recem, divide com
nome: Peter. os menos que com ele vão vivendo
A princípio estranhou a minha pergunta, pro- nos recantos mais quentes das ruas.
vavelmente porque há muito ninguém lhe co- Ofe
f rece flores apanhadas dos jar-
locava essa questão e também porque esta é dins, às senhoras que por ele passam, sempre nome, é que possui uma generosidade
uma terra que não é sua, onde ninguém o co- com um sorriso imenso. Fala com os passari- imensa, e mesmo no alheamento do seu viver
nhece. Peter veio do frio lá do distante norte nhos e alimenta-os com bagos de arroz que é um ser grande, que me obriga a reflectir e
europeu, e quis as razões que o trouxeram até compra com as moedas que recebe sem pedir. perceber o quanto ainda tenho para aprender.
aqui, a este local ameno, anichado no colo do Nos pequenos gestos que entende especiais, Ele ensina-me a ser humilde, sobretudo
atlântico, só ele sabe. olha para o céu e agradece. quando alguém me conta mais um dos seus
Ele é uma daquelas pessoas para a qual quase Vive só. Não sei se tem fa
f mília, quem fo
f i, o que incontáveis gestos de bondade. Lá em casa,
ninguém olha, ou se o faf z, se calhar é com des- f z. Apenas tenho a certeza de que Peter é um
fe todos o chamamos de Jesus, porém, em Al-
prezo ou pena. Mas Peter é um homem ser especial, único, um anjo que habita a mada é mais um sem abrigo, um filho do in-
“nobre”. Na fisionomia ainda existem traços de minha cidade e vela por todos. f rtúnio. No coração de quem o vê para além
fo
elegância, e nas fe
f ições, consegue-se perceber Se o virem aqui pelas ruas de Almada, olhem do óbvio, ele é Deus, a manife
f star-se em todo
que fo
f i um homem bonito. Os seus olhos de para ele, e verão que o seu rosto e a luz que o seu esplendor e nas mais pequenas coisas..
um azul intenso, possuem tanta vida como o emana dele nos fa f z lembrar Jesus.
nascer do dia, e ele é especial. Deambula pelas De tudo o que sei de Peter,r e é apenas o seu Inês Leal
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4 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
ECONOMIA
Premiados
1.º Classificado - Farol, em Corroios
2.º Classificado - Quinta Valenciana, em Fernão Ferro
3.º Classificado - Correr d’Água, em Amora
Melhor Entrada - O Forno, em Seixal
Melhor Prato de Peixe - O Telheiro da Cruz de Pau
Melhor Prato de Carne - Sabores d’Além Tejo, em Corroios
Melhor Sobremesa (ex-aequo) - O Prazer de Comer Sabores Naturais
Prémio Melhor Serviço - Quinta Valenciana
Prémio Cozinha de Autor - Taberna do Sousa, em Seixal
Prémio Cozinha Internacional - China City
Prémio Inovação na Restauração (atribuído pela Associação de Comércio
e Serviços do Distrito de Setúbal, delegação do Seixal) - Farol
Prémio Turismo - A Taverna dos Piratas, em Amora
Prémio Munícipe - Mediterrâneo, em Amora
Loj
o a em Destaque
Companhia dos Encantos
Primar pela dife
f rença
Criar um espaço dife f rente, aconchegante e com obj b ectos escolhidos para agradar,r
são a componente que melhor definem a Companhia dos Encantos. Trata-se de uma
loj
o a situada junto à estação do metro Casa do Povo, em Corroios.
Este espaço comercial de decoração, contém um pouco de tudo. Velas, lanternas, ar-
ranjos florais, jarras, candeeiros, loiças, mesas de apoio, colares, até aqui nada de in-
vulgar. Contudo a Companhia dos Encantos prima pela beleza e originalidade das
peças que vende.
Maria Susana Guerreiro é a criadora deste pequeno espaço. A loj o a abriu em Maio de
2005 e na altura todos lhe diziam para não o fa f zer. A crise já estava instalada, o local
não era o ideal, e a agravar os contras, Maria Susana tinha um bom emprego na área
da banca. Mesmo assim, contra todas as opiniões, achou que aquela era a altura certa
para apostar no seu sonho. Com o apoio incondicional do marido e a oportunidade
de conseguir gerir melhor o seu tempo fa f miliar,r podendo assim ter mais tempo para
as duas filhas, não hesitou, e assim nasceu este negócio.
“Sempre quis ter um espaço assim, que me permitisse viver,r acima de tudo com
tempo para a fa f mília, que era coisa que não tinha no meu anterior trabalho, pois exi-
gia imensas horas. Com a abertura da loj
o a o tempo é gerido de fo
f rma dife
f rente, existe uma maior qualidade de vida entre todos, sinto-me mais
tranquila, uma outra mulher. Aos poucos fui compondo o espaço e quatro anos depois, posso dizer que as coisas resultam. O negócio não gere
o que muitos pensam que deveria gerir,r mas vai dando, vai fluindo e isso para mim é que importa. A verdade é que fico muito fe f liz quando um
cliente habitual recomenda a minha casa a alguém, é sinal que fo
f ram bem atendidos e que gostaram, e esse é o meu obj b ectivo. A paz interior que
sinto aqui no que fa
f ço por gosto tornou-me numa pessoa mais espiritual, melhor.”
T lvez esta declaração sirva para entender a fo
Ta f rma como todos os clientes são atendidos. Simpatia e embrulhos personalizados, conselhos de-
corativos e alguma conversa, definem bem o sonho de Susana Guerreiro, que se transfo f rmou em realidade.
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8 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
MONTIJO / SINES
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0 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
UMA EMPRESA AO SEU SERVIÇO
Num mercado
cada vez mais exigente Em 2009...
e competitivo,
a Vifato continua
... seja solidário
confiante no futuro. «COMPRE
- QUALIDADE O QUE É
- INOVAÇÃO
- RECONHECIDAS
NOSSO»
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10 | E
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