QUARTA-FEIRA.30.NOV 2022 WWW.DIARIODOMINHO.PT 1,20 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano CIII | n.

º 33382

DM
Bracarenses desafiados a comprar
“Dulcineia” para ajudar a Cáritas

DM
Braga P.05

BRAGA P.04

Startup Braga vai abranger

eixo da sustentabilidade Guimarães aprova
orçamento
Viana do Castelo
com orçamento
António Valdemar

de 145,8 milhões P.13 de 117,8 milhões P.14

“O Minhoto”
consagra HOJE
Cultura QUARTA-F

Diário do
DE 30 DE
Minho
ESTE SUPLEMENTO
EIRA • 30

FAZ
DE NOVEMBR

NOVEMBRO PARTE DA EDIÇÃO

NÃO PODENDO DE 2022, N.º 33382
SER VENDIDO DO JORNAL DIÁRIO
SEPARADAMEN
TE
O DE 2022

DO MINHO,

SC Braga
e Grupo Fafe vai gerir
Nun’Álvares P.18-19
orçamento
de 49,9 milhões P.12
Uma jóia portuguesa
na América do Sul
02 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
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NORTADAS
Mais fácil dar o peixe
do que ensinar a pescar
ra, então, caros leitores, co-
O
mo diria o Francisquinho que
homem é de pouca substân-
cia intelectual, cá estemos uma
vez mais ao remo; e para fi-
car e durar como o tal de-
tergente das donas de casa doutras eras ou
como as pilhas do rádio de qualquer pro-
fissional da construção civil que gosta de se
aproximar da obra onde labuta.
Pois bem, assim sendo, adiante que se faz
tarde e a crónica tem de sair.
Todavia, uma das épocas do ano para apal-
par o pulso (nada de confusões ou mal-en-
tendidos) ao país real que somos é, indubi-
tavelmente, o verão e em todos os ângulos
e dimensões: familiar, económica, cultural,
moral e... fiscal; e à evidente conclusão che-
gamos de que o país está a ficar fisicamente
gordo, obeso mesmo, bastando ver as barri-
guinhas que por aí se esparralharam ao sol
das praias, se esticaram muitas vezes sobre a
sombra de um chaparro ou carvalho, curtin-
do uma boa soneca e acicatando-se de for-
migas, se exibiram por esplanadas em re-
nhidos torneios de sueca ou bisca lambida.
E a ilação que daqui retiramos é só uma:
não servimos de espelho para ninguém,
mas quando muito de simples capacho e,
não fora o esforço gigante que muitas ma-
dames fizeram para abater os pneus em gi-
násios e clubes de dança antes de vestirem
o biquíni, não serviríamos para nada; claro
que a justificação desta situação está no fac-
to de se ter demasiado consignado e elevado
a propensão para o consumismo em detri-
mento do gosto e apego aos bens e benefí-
cios culturais e patrimoniais e, porque não,
a uma dietinha, de quando em vez, de legu-
mes e grelhados.
E, assim sendo, o que acontece? Simples-
mente uma aculturação apressada, desco-
nexa, a metro, não se chegando a mastigar
bem e como tal não se digerindo também
convenientemente; conclusão óbvia: uma
enorme congestão, seguida do inevitável
alívio intestinal.
Vejamos, por exemplo, um caso concre-
to: hoje a maioria das pessoas tem acesso
fácil ao automóvel; depois, dentro dele, in-
cham por todos os lados e ângulos como a
rã da fábula até rebentarem em ditos e fei-
tos de autênticos cascas grossas; buzinadelas
à toa, gestos impróprios, linguagem soez...
DINIS SALGADO
como se agarrados à rosca e montados nas
quatro rodas deixassem de ser quem são e
aparecessem encadernados de uma coisa
qualquer e muito menos daquilo que real-
mente deviam ser.
Ou de outro ângulo, uma pessoa fica cheia
de carcanhol em pouco tempo e vira capi-
talista com acesso a grande bólide, luzida
vivenda, inefável amante...; e não imagina
as cenas que faz nos restaurantes caros, nas
boutiques da moda, nos salões de beleza; e
isto é como pegar num chimpanzé, vestir-
-lhe um bom fato, arranjar-lhe as unhas e o
cabelo e pô-lo à mesa de um restaurante três
estrelas Michelin, à espera que não coma à
mão nem dê uma boa espreguiçadela ou uma
sessão de arrotos no final do repasto e guin-
chando como estivesse no respetivo galho.
Ora, caros leitores, esta é uma questão da
necessária aprendizagem e criação de ati-
tudes, critérios, mentalidades e valores que
são a base do desenvolvimento pessoal e so-
cial que nos chega através da educação, pri-
meiramente colhida em família e na escola
e, depois, alargada e solidificada em socie-
dade; e que tem tudo a ver com a dimensão
e realidade pluridimensional do homem e
da sua intrínseca condição de animal social.
Agora, não há dúvida de que é mais fá-
cil dar o peixe do que ensinar a pescar o que
na prática corresponde, por exemplo, a dar
o automóvel sem exigir aprendizagem de
condução; até porque, assim, ganha-se mais
em termos políticos, garantindo-se vitórias
fáceis nas urnas e acessos rápidos ao poder.
Porque, em termos práticos, nisto de dar
cultura é mais fácil de um toco de vassoura
fazer um intelectual, do que de um intelec-
tual fazer um toco de vassoura, obviamen-
te na dança e roda dos paradoxos; até como
dizia o Francisquinho dono de uma filoso-
fia de vida muito prática e caseira: cultura,
cultura só se for do tomate ou batata, cuja
produção é, em pouco tempo, abundante e
dá lucro garantido
E, agora acrescento eu que nisto de ensi-
nar a pescar em vez de dar o peixe só mesmo
para os chineses que donos são de imensa
sabedoria e paciência, porque se estivessem
como nós atormentados por tamanha crise
social e económica, nem com a cultura do
tomate ou da batata ganho e lucro rápido e
fácil se granjeia.
Então, até de hoje a oito
Crise de Fé ou de Linguagem?
egundo as sondagens, em
S
Portugal 82% confessam-se
ainda católicos. Se somar-
mos 2% evangélicos, que são
cristãos, temos ainda 84% que
se declaram fiéis ao Cristia-
nismo. Não podemos lamentar-nos, se bem
que haja muitos daqueles que “se conhe-
cem, mas não se cumprimentam…”, e outros
que se professam agnósticos por causa de
ideologia por conveniência, e para não fe-
rir susceptibilidades, como os indiferentes…
De facto, um Cristianismo anémico, por
vezes asséptico, que se reflecte no parco
desenvolvimento demográfico, na falta de
vocações nos Seminários católicos, pouca
prática, e se exprime num certo daltonis-
mo político, diferente no norte, em con-
traste com o sul, numa crise social e eco-
nómica, a qual atinge a todos e nos coloca
ao nível da Roménia. Que a crise do nosso
tempo seja uma crise religiosa, é sem dúvi-
da um lugar comum, mas isto deve-se a di-
versos fatores que nos devem preocupar. A
resposta não pode ser assistir resignados a
um facto, mas diagnosticar as causas e ava-
liar as consequências num País de tradição
cristã e mariana muito forte. Como e em
que se reconhece que se toma consciência?
Por um regresso ao integrismo tridentino,
fundamentalismo, ou um tecnicismo atual ?
Ou a uma reconversão da Igreja na sua lin-
guagem pastoral, ou na formação dos seus
agentes, mesmo com formação “psico-afe-
tiva sexual”? É esta a grande questão, espe-
cialmente em autores franceses e alemães,
analisando este fenómeno, sem esquecer as
preocupações pastorais e sinodais do Pa-
pa Francisco, na linha do concílio Vatica-
no II, abrindo-se ao mundo numa socie-
dade cada vez mais secularizada e pobre.
No congresso internacional sobre a proble-
mática dos Seminários católicos foram re-
fletidas muitas coordenadas para a Igreja
e formação nas suas escolas privilegiadas.
Trata-se hoje não apenas de uma crise de
fé, mas também de uma crise social, fami-
liar e religiosa que atingiu vários setores e
vetores, que nos ajudam a compreender o
fundo do problema, que não diz respeito
apenas aos agentes, mas também ao con-
texto sócio-político económico e religioso
em que se vive. Não podemos mascarar a
evidência, nem desmascarar ou eclipsar as
ideias, caindo numa dialética de boas in-
tenções e propósitos, que não desvalorizam
as disfunções de linguagem como veículo
Rosas de Assis
de sensibilidades, nem a era da técnica e
do digital em que somos naufragados. Há
todo um mundo que nos ultrapassa numa
sociedade com visões – plural cujas con-
sequências sentimos, nem sempre avalia-
mos e, muito teóricos, ladeamos os pro-
blemas. Somos assim levados, por vezes,
a desvalorizar e criticar o passado, esque-
cer a memória, a psicologia, e não pon-
derar que uma revolução técnica e digital
criou uma transformação na nossa sensi-
bilidade, vivendo neste mundo sem mu-
dar de mundo. Atentos às influências ex-
ternas e da cultura vigente, a fé não pode
ser apenas objeto de uns tantos privilegia-
dos, de usuários do religioso, ou de ilumi-
nados, que se divertem com o escatológi-
co, levando a erosão. Mesmo assim, a fé
sofre uma dupla erosão: a erosão da lin-
guagem da fé e a erosão da fé como lin-
guagem. Com efeito, o Cristianismo pro-
clamou sempre que o seu Deus é um Deus
que fala, e tudo acontece; no começo era
o Verbo ( Jo 1). Mas nem sempre soube ti-
rar as consequências. A linguagem não foi
senão uma ferramenta (outil), em lugar de
ser um instrumento (instrument).
O conhecimento de Deus e o conheci-
mento de si são coisas diferentes. Por is-
so Pascal escreveu:” Tu não me procura-
rias, se tu  não me tivesses já encontrado”.
A fé não é um dogma.O dogma que tem a
pretensão  de dizer a revelação, pode tam-
bém servir de cenário, em lugar de se apa-
gar diante dele. Quando um símbolo já não
é senão um símbolo e que a fé não é senão
simbólica, torna-se uma técnica como o zen
ou yoga para muitos ocidentais. A fé não  é
mais uma  técnica, que se confunde com
uma linguagem entre outras.Existe pois
uma combinação entre as duas: o natural
e o sobrenatural mais que o convencional.
Toda a crise espiritual é uma crise de lin-
guagem. Do romance à linguística, da pin-
tura à televisão, como da teologia à ima-
gem, há uma técnica.
 Claude Hagege escreveu:”Qualquer que
seja o futuro, pode-se dizer que o nosso sé-
culo é verdadeiramente o tempo da lin-
guagem, como foi das descobertas sobre
o cosmos, os robôs, o átomo, ou da gene-
tica”.O real, expresso também no símbolo,
já não é o perceber-se  como uma figura-
ção do ideal;é uma transfiguração. O pro-
blema não consiste em dizer a vontade de
Deus até em a fazer, mas de a mandar fa-
zer, exprimi-la correctamente.   
30.11.22 / QUARTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03
04 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
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UMinho
O reitor
O presidente da CCDR-N,
Braga
da Universidade
António Cunha, evidenciou do Minho apresentou
as potencialidades aos participantes
a academia minhota
da região Norte. e a sua ação.

Startup Braga passa a abranger

eixo da sustentabilidade
empresas das áreas que

DM
José Carlos Ferreira
constam dos nossos ve-

O
presidente da Câma-
ra de Braga anunciou
ontem que a Startup
Braga vai acrescentar
às suas áreas prioritárias o
eixo da sustentabilidade.
A revelação foi feita du-
rante a sessão da abertu-
ra da 3.ª Unique Summit,
que está a decorrer no Al-
tice Forum Braga, com
participantes de todo o
mundo.
Falando aos jornalis-
tas à margem da iniciati-
va, Ricardo Rio explicou
que, em cada chamada de
abertura para novos proje-
tos de incubação, para os
programas de aceleração, a
Starup Braga dá prioridade
às áreas que são definidas
como essenciais para esta
organização, que são, no-
meadamente a biotecno-
logia, a nanotecnologia, as
ciências da saúde e as tec-
nologias da informação.
«A partir de agora, pas-
samos também a consi-
derar a componente da
sustentabilidade, porque
julgamos que é uma for-
ma de acelerar os proje-
Ricardo Rio anunciou o novo eixo para a Startup Braga
tos de natureza económi-
ca nesta área, de também
potenciar aquilo que é a
investigação que pode ser
desenvolvida para acelerar
alguns dos processos de
transformação da nossa
sociedade e que nos per-
mitam conduzir para uma
situação mais amiga do
ponto de vista da nossa
estratégia de adaptação
às alterações climáticas e
de promoção da susten-
tabilidade», disse.
O autarca adiantou ain-
da que esta opção vai abrir
o leque da Startup Braga a
mais empresas e vai ain-
da levar a um reforço do
financiamento da Câma-
ra de Braga. Ricardo Rio
disse esperar que, no fu-
turo, seja possível ter mais
empresas, nomeadamen-
te ligadas a este novo ei-
xo da sustentabilibdade
que vai ser lançado e que
isso exija da parte da Câ-
mara de Braga o reforço
dos meios alocados para
alojar e envolver em pro-
gramas. «Não vamos alte-
rar o cerne da atividade
da Startup Braga, vamos,
sobretudo, alargar o âm-
bito dessa mesma inter-
venção para este novo ei-
xo que agora foi criado»,
salientou.
O presidente da Câma-
ra de Braga lembrou que
a Startup Braga tem «pro-
curado trazer sobretudo
tores estratégicos consi-
derados prioritários e, se
visitarmos aquelas que fo-
ram as empresas que fo-
ram passando pela Startup
Braga, estão quase a cem
por cento ligadas àqueles
quatro vetores».
«Agora vamos também
apoiar empresas ligadas à
área da Sustentabilidade
e isso vai exigir da nossa
parte um reforço de meios
para envolver outras em-
presas nos nossos diver-
sos programas de criação,
aceleração e incubação de
startups», acrescentou o
autarca.
Nesta sessão de abertura
da 3.ª Unique Summit, pa-
ra além de Ricardo Rio, es-
tiveram também presentes
e intervieram Rui Vieira de
Castro, reitor da Universi-
dade do Minho, António
Cunha, presidente da CC-
DR-N, António Dias Mar-
tins, diretor executivo da
Startup Portugal, e Artu-
ro Villar Menéndez, CEO
e fundador da rede inter-
nacional Global Startup
Cities.

DM

Incubadoras vão ter O dirigente realçou que estas organizações, em Por-

20 milhões de euros
O diretor executivo da Startup Portugal anunciou
ontem na sessão de abertura da 3.ª Unique Summit
que vai ser lançado nas próximas semanas um pro-
grama de incentivos com cerca de 20 milhões de eu-
ros para as incubadoras de empresas.
Segundo explicou António Dias Martins, são 20 mi-
lhões de euros especialmente dirigidos para o cresci-
mento das competências das incubadoras de empresas.
tugal, são uma das principais partes interessadas no
ecossitemas das empresas que se encontram em fa-
se de arranque.
«Em todo o país, nós temos mais uma centena de
incubadoras de empresas especialmente dedicadas a
apoiar, a ajudar a desenvolver e a facilitar a tarefa dos
empreendedores em cada região, interligando-os com
a comunidade local, com as universidades, com os po-
los tecnológicos. Elas são a parte maior do nosso ecos-
sitema», disse.
 30.11.22 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05
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Peças feitas no Atelier Viana Cabral, são sugestões para prendas de natal

Tesouro-Museu da Sé desafia bracarenses

a oferecerem “Dulcineias" para ajudar a Cáritas

Francisco de Assis
Francisco de Assis certamente contribuir pa- gem de esperança; tem
ra ajudar aqueles que mais também a simbologia da
loja do Tesouro- precisam. oferta, da dávida ao ou-

A -Museu da Sé de
Braga apresentou
ontem a campa-
nha solidária “Dulcineia
Esperança". Na sessão, o
«É uma ajuda impor-
tante para continuarmos a
nossa missão. Até porque,
infelizmente, há cada vez
mais pessoas a precisarem
tro; de um coração para
outro. E, já agora, acres-
centa-se a simbologia de
ajuda ao próximo.
Ricardo Cabral expli-
cónego José Paulo Abreu da nossa ajuda. Por isso, cou que cada Dulcineia é
desafiou os bracarenses em meu nome e em no- única, cada um com um
a adquirirem bonecas, me da Cáritas Arquidio- significado. Porém, têm
"Dulcineias" para ofere- cesana de Braga, quero algo em comum: um jar-
cerem aos amigos e fa- agradecer profundamente dim. Assim, há Dulcineias
miliares como prenda esta iniciativa solidária». de "colo", de" afirmação
de Natal, que tem gran- Quanto a Ricardo Ca- feminina", de "proteção",
de significado, uma vez bral, um dos membros do de "menina do mar", en-
que parte da receita re- José Paulo Abreu, Cláudia Igreja e Ricardo Cabral incentivam à compra de Dulcineias casal do Atelier Viana Ca- tre outras.
verte a favor da Cáritas bral, com sede em Mon- Este responsável espe-
Arquidiocesana de Bra- télios, Real, também agra- ra que haja muitas enco-
ga, para que os mais ne- agraciou todo o espólio rante todo o ano, mas Há cada vez mais deceu o desafio/convite mendas para que desta
cessitados tenham um ao Tesouro-Museu da Sé particularmente neste pessoas a precisarem para criar a peça, "Dulci- forma, o seu Atelier pos-
Natal melhor. para fazer a campanha, período, para que ou- da ajuda da Cáritas neias Esperança". sa também contribuir pa-
A apresentação da um gesto repetido todos tros tenham «um Natal Por sua vez, Cláudia Igre- Peças que, segundo Ri- ra que outros tenham um
campanha contou com os anos, sobretudo para mais quentinho». ja mostrou-se sobretudo cardo Cabral, são dupla- Natal melhor.
as presenças do cónego ajudar a Cáritas a conti- Por cada Dulcineia ad- grata ao Tesouro-Museu mente simbólicas, uma As peças já podem ser
José Paulo Abreu, diretor nuar a cumprir com a sua quirida, 10 euros vão pa- da Sé e ao Atelier Viana vez que, por um lado, re- adquiridas no Tesouro-
do Tesouro-Museu da Sé nobre missão, que é aju- ra as missões da Cáritas. Cabral, pelo gesto que vai presentam uma mensa- -Museu da Sé de Braga.
de Braga; Cláudia Igreja, dar os mais necessitados.
da Cáritas Arquidiocesa- «No Natal, normal-

Francisco de Assis
na de Braga; e Ricardo mente oferecemos pren-
Cabral, do Atelier Viana das. Quando as prendas
Cabral, além de outras têm um significado da
personalidades e alguns caridade, a prenda tor-
bracarenses que quise- na-se ainda mais bonita.
ram presenciar o início E é isso que queremos.
da campanha solidária. Que os bracarenses com-
O cónego José Paulo prem "Dulcineias Espe-
Abreu começou por agra- rança", ofereçam-nas aos
decer a todos aqueles que amigos e desta forma es-
lançaram as «sementes tão a ajudar a Cáritas».
de solidariedade», atra- O diretor do Tesou-
vés das "Dulcineias Espe- ro-Museu da Sé mani-
rança", dando passos de festou «profunda grati-
caridade. Agradeceu o dão» pelo trabalho que a
Atelier Viana Cabral que, Cáritas de Braga faz du- Os presentes fizeram questão de dar o exemplo e adquirir peças logo na abertura da campanha
06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
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deputada ao parlamento europeu apreensiva com possíveis impactos na agricultura

Breves
PRÉMIO DESTACA CARREIRA Perda de diversidade genética
DE PROFESSOR DA UMINHO

educação Paulo Novais, professor da Escola

preocupa Isabel Estrada Carvalhais
de Engenharia da Universidade do Minho, foi
galardoado com o Prémio Reconhecimento de

DR
O
Carreira, da Sociedade Ibero-Americana de In- s «sérios riscos» que
teligência Artificial (IBERAMIA), a diversidade gené-
pelos seus contributos científi- tica enfrenta preo-
cos para a inteligência artifi- cupam deputada ao
cial e para o desenvolvimen- Parlamento Europeu, Isa-
to da comunidade nesta área. bel Estrada Carvalhais. A
A distinção foi entregue du- responsável, que falava
rante a 17.ª Conferência Ibero- na conferência “A Trans-
-Americana sobre Inteligência formação Digital na Va-
Artificial, realizada em Cartage- lorização e Gestão dos
na das Índias, Colômbia.   Recursos Genéticos Vege-
Paulo Novais considera que este prémio «tem tais”, inserida nas come-
um significado especial», ao reconhecer o seu morações dos 45 anos do
percurso iniciado há 30 anos, quando escolheu Banco Português de Ger-
a especialização em Inteligência Artificial na li- moplasma Vegetal, aler-
cenciatura em Engenharia e Sistemas de Infor- tou que «assistimos hoje
mática da UMinho. a uma perda de diversi-
«Coloca-me também uma maior responsabi- dade genética que é visí- Deputada participou na conferência dos 45 anos do Banco de Germoplasma Vegetal
lidade, para o presente e o futuro, na promoção vel e com impactos que
e no desenvolvimento da inteligência artificial não sabemos ainda ple-
como um veículo determinante para a socie- namente aquilatar». dade da Europa, inseridas antigas mais bem adap- to nesta matéria levou já
dade que ambicionamos», frisa, agradecendo «A biodiversidade, na Estratégia da Biodiver- tadas a condições espe- a Comissão da Agricul-
a todos os que contribuíram neste seu trajeto. incluindo a diversidade sidade da UE para 2030, cíficas locais, e que po- tura e Desenvolvimen-
Natural de Guimarães, Paulo Novais é dou- genética, devido a uma e onde se incluem medi- dem resistir a condições to Rural do Parlamento
torado em Informática pela UMinho, na qual é complexidade de fato- das dedicadas aos recur- menos favoráveis, obser- a questionar a Comissá-
professor catedrático do Departamento de In- res em grande parte cau- sos genéticos na agricul- vando que a forma mais ria sobre o estado em que
formática e lidera o laboratório ISLab do Cen- sados por ação humana, tura, as quais considera rentável de preservar estas se encontra este traba-
tro ALGORITMI. enfrenta sérios riscos. E «um pouco tímidas». variedades e genótipos é lho. «Estamos neste mo-
a agricultura, enquan- «No parecer da Comis- no campo», acrescentou. mento a aguardar a pro-
to atividade gestora de são da Agricultura e do Um dos aspetos tam- posta da Comissão, que
recursos naturais, tem a Desenvolvimento Ru- bém de grande relevân- entendemos ser urgente
PSP DETÉM DOIS SUSPEITOS sua produtividade e re- ral sobre a Estratégia pa- cia para a promoção de mas, mais do que tudo,
DE TRÁFICO DE ESTUPEFACIENTES siliência profundamente ra a biodiversidade da UE uma utilização sustentá- esperamos que venha a
interligadas com a biodi- 2030, para o qual fui re- vel dos recursos genéti- dar finalmente resposta
crime Dois indivíduos com 21 e 22 anos fo- versidade. Quer isto di- latora, recordo que aco- cos é o enquadramento às insuficiências do en-
ram detidos, anteontem, pelo crime de tráfico zer que fomentar e pre- lhemos com satisfação a legislativo sobre a produ- quadramento legislativo
de estupefacientes. servar a biodiversidade é intenção por parte da Co- ção e comercialização de atual, que apoie a diversi-
Em comunicado, a PSP avança que as deten- garantir a sustentabilida- dade dos recurso genéti-
ções ocorreram no âmbito de um inquérito, ten- de a longo prazo dos nos- cos, quer a inter-específi-
do permitido apreender cocaína suficiente pa- sos sistemas alimentares ca, quer a intra-varietal,
ra 226 doses, haxixe suficiente para 20 doses, e isso não se faz sem uma apoiando assim a adapta-
86,36 gramas de bicarbonato, 140 euros em di- agricultura que incorpo- ção às mudanças climáti-
nheiro, material utilizado no corte e acondicio- re plenamente este desíg- Fomentar e preservar a cas, a transição para um
namento de estupefacientes e vários artigos por nio. É, por isso, urgente biodiversidade é garantir a agricultura mais amiga
suspeita de terem sido provenientes de furto e conservar e usar de for- sustentabilidade dos nossos do clima e do ambien-
posteriormente trocados por estupefaciente. ma sustentável a diversi- sistemas alimentares. te e a produção local de
dade genética das plan- sementes e alimentos. É
DR

tas do mundo», referiu. essa a nossa espetativa;

A deputada lembrou
um conjunto de medidas
de ação, onde se incluem
propostas que dizem res-
peito aos recursos genéti-
cos na agricultura, apre-
sentadas pela Comissão
Europeia, com o intuito
de reverter o processo de
degradação dos ecossiste-
mas e de promover a re-
cuperação da biodiversi-
missão de rever as regras
de comercialização das va-
riedades de culturas tradi-
cionais e de tomar medi-
das para facilitar o registo
de variedades de semen-
tes, incluindo de mate-
rial biológico heterogé-
neo. Salientámos ainda
no nosso parecer a im-
portância da preservação
de cultivares e variedades
material de propagação. A
Comissão Europeia apre-
sentou em 2013 uma pro-
posta legislativa que foi
rejeitada pelo Parlamen-
to Europeu.
A Comissão compro-
meteu-se, no seu plano de
ação para 2022, a apre-
sentar uma nova proposta
no último trimestre, mas
a ausência de movimen-
é por esse resultado que
nos bateremos no parla-
mento europeu», disse,
salientando o papel dos
Bancos de Germoplas-
ma, quer como forne-
cedores de matéria-pri-
ma para os programas de
melhoramento genético,
quer na ligação que fazem
com as comunidades on-
de se inserem.

em causa estão a subida da inflação e o aumento do salário mínimo nacional
IPSS pedem apoio «urgente» do Estado
para fazer face ao aumento dos custos
O cónego Roberto Rosmaninho Mariz anseia pela colaboração do Estado Central
A
s instituições Par-
ticulares de Soli-
dariedade Social
(IPSS) defendem a
«necessidade urgente» de
um reforço do apoio do
Estado que lhes permita
fazer face «ao contexto
atual com elevadíssima
inflação e o custo do novo
salário mínimo nacional,
com a necessária valori-
zação dos colaboradores».
Esta foi uma das ideias
defendidas na Assembleia
Geral para aprovação do
Programa de Ação e Or-
çamento para 2023 e na
qual ficou patente que o
próximo ano será de enor-
mes desafios de gestão
para as IPSS, «sobretudo
pela inflação galopante,
salientando-se o aumento
das energias, e pela crise
que todos avizinham, fa-
ce à guerra da Rússia na
Ucrânia».
Em comunicado, o có-
nego Roberto Rosmani-
nho Mariz, presidente da
UDIPSS-Braga, deu nota
de que esta situação «exige
uma atenção não menor
que na pandemia da Co-
vid-10», sendo importan-
te para que as IPSS con-
sigam desempenhar bem
a sua missão, «como têm
dado amplas provas»,
«É reconhecido o gan-
ho que foi para a qualida-
de da vida das pessoas a
implementação e gene-
ralização do Estado So-
cial nas últimas décadas. A
missão cuidadora e prote-
tora que o Estado deve ter
para com os seus cidadãos,
inserida no princípio da
subsidiaridade, passa pe-
la potenciação das insti-
Necessitamos de um apoio real
e concreto que ajude as IPSS a fazer
face às necessidades
de financiamento.
tuições da sociedade civil
que assumam, por identi-
dade, missão e visão, de-
senvolverem as respostas
sociais com competên-
cia e qualidade para su-
prirem as necessidades
das pessoas, fazendo fa-
ce às suas necessidades»,
lembrou o responsável,
sublinhando que é neste
âmbito que se inserem as
IPSS, as quais «olham o ser
DR
humano no seu todo per-
cebendo as necessidades
que precisam de respos-
tas e colocam o esforço e
empenho para que sejam
concretizadas as respos-
tas sociais».
Contudo, para que tal
seja possível, o cónego Ro-
berto Rosmaninho Mariz
defende que é necessária
a «devida articulação, co-
laboração e apoio das en-
tidades civis». Aqui, des-
taca o Estado Central e,
em concreto, o Ministé-
rio do Trabalho, Solidarie-
dade e Segurança Social,
da Educação e da Saúde.
«Necessitamos de um
apoio real e concreto que
ajude as IPSS a fazerem
face às necessidades de
financiamento para se-
rem resposta viva e efi-
caz às necessidades das
populações, fazendo-o na
30.11.22 / QUARTA-FEIRA /
Breves
perspetiva de uma gestão
empenhada, consciente e
profissional, com garan-
tia de que conseguem al-
cançar a sustentabilidade
sem os apertos financei-
ros que muitas instituições
retratam e manifestam no
relatório de contas. Com
esta devida articulação e
apoio, estaremos todos
juntos a dar um enorme
contributo para que todos
cidadãos sintam a real e
efetiva proteção social no
caminhar das suas vidas
desde a conceção à mor-
te», pode ler-se.
O presidente da
UDIPSS-Braga reitera
ainda «a importância de
fortalecer a cooperação
entre todos, o que só é
exequível com o empe-
nho de todos». «A união
de todos potencia uma
melhor articulação en-
tre os diversos serviços
das IPSS e uma melhor
defesa dos objetivos que
todos sentimos como es-
senciais», frisa.
O Programa de Ação
e Orçamento para 2023
prevê, entre outros pon-
tos, a realização de reu-
niões descentralizadas que
passem por todos os con-
celhos do distrito de Bra-
ga, de modo a auscultar
as várias IPSS. De desta-
car, ainda, a realização da
8.ª Semana Social, bem
como de seminários so-
bre temas relevantes e de
ações de formação em
áreas como gestão, recur-
sos humanos, comporta-
mental, marketing, tra-
balho social/geriatria e
digital.
A Assembleia Geral
contemplou ainda, no iní-
cio, uma ação de forma-
ção sobre as comunida-
des de energia renovável
(CER), onde foi abordada
a possibilidade de insta-
lação de energia fotovol-
taica a custo zero.
Braga / DIÁRIO DO MINHO 07
www.diariodominho.pt
NÚCLEO LANÇA SELO COMEMORATIVO
HOJE O Núcleo Filatélico e de Coleccionismo de
Braga assinala o Dia do Selo, hoje e amanhã, dias
30 de novembro e 1 de dezembro, com várias
atividades que decorrem no auditório da Junta
de Freguesia da Sé (Rua Frei Caetano Brandão).
Hoje, às 10h00, são lançados o postal ilustra-
do e selo comemorativo dedicado ao túmulo
de S. João Marcos Evangelista, que se encontra
na Igreja do Hospital de São Marcos, em Braga.
Amanhã, a partir das 10h00, decorre a apo-
sição de carimbo comemorativo, emitido pe-
los CTT, alusivo ao referido túmulo.
Em simultâneo, estará patente no mesmo es-
paço uma mostra filatélica, a qual poderá ser vi-
sitada das 10h00 às 12h30 e das 15h00 às 18h00.
ÁRVORE DOS DESEJOS AJUDA
ASSOCIAÇÃO VIRAR A PÁGINA
solidariedade A Árvore dos Desejos da As-
sociação Virar a Página é inaugurada hoje, dia
30 de novembro, pelas 15h00, na Pop-Up Sto-
re (perto do Posto de Turismo).
Este Natal, a Associação “Virar a Página” vai
realizar uma campanha de recolha de donati-
vos para aquisição do espaço onde atualmen-
te está a funcionar e confeciona as refeições.
Para além disso, a campanha pretende reco-
lher embalagens para refeições, alimentos não
perecíveis, detergentes – como lixívia ou para
louça –, pequenos electrodomésticos para as
pessoas apoiadas e chocolates para o Natal, en-
tre outros bens.
BRAGA VOLTA A ORGANIZAR
PROGRAMA DE FÉRIAS DE NATAL
inscrições O município de Braga volta a or-
ganizar o Programa “Férias em Grande – Na-
tal”, destinado aos jovens entre os 10 e os 14 anos
de idade residentes no concelho. A atividade
irá decorrer entre os dias 19 e 30 de dezembro.
As inscrições, presenciais, estarão abertas a
partir do dia 5 de dezembro, no Balcão Único,
no Edifício do Pópulo. As mesmas são limitadas
a 40 crianças por semana e aceites por ordem
de chegada, sendo apenas contabilizadas as que
estão completamente preenchidas e validadas.
A atividade visa a disponibilização às crian-
ças de um serviço de ocupação dos tempos li-
vres durante as férias escolares, para além da
frequência de instalações desportivas do con-
celho e a participação em workshops, atividades
desportivas e culturais e cinema, entre outras.
O almoço e os lanches são da responsabili-
dade do município de Braga. Caso o local de
entrega e recolha dos jovens seja alterado, os
encarregados de educação serão previamente
avisados do local.
08 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
www.diariodominho.pt

UMinho
O Município
AMANHÃ

Região Minho colocou cinco concelhos

entre os 10 municípios do Norte
que mais aumentaram
as exportações entre 2011 e 2021.
de Arcos de
Valdevez apresenta
o programa oficial
da campanha “Magia
de Natal”, que decorre
até 6 de janeiro.

Maiores subidas das exportações

ocorreram em Viana e Barcelos
Os concelhos de mo período, que acres-

Arquivo DM
Viana do Castelo e centou 404 milhões de
de Barcelos foram euro à economia bragan-
os que registaram tina. «O dinamismo das
as maiores subidas exportações deste con-
das exportações celho de baixa densida-
entre os 24 de, situado na fronteira
municípios da com Espanha, resultou da
região do Minho localização de uma em-
ao longo da presa de grande dimen-
última década. são a operar no segmen-
O crescimento to dos componentes de
acumulado automóveis», destaca o
das vendas ao “Norte Estrutura”.
mercado externo Acrescenta a publicação
das empresas da CCDR-NORTE que o
vianenses ficou concelho de Barcelos foi
próximo dos o que mais cresceu no pe-
90 por cento, ríodo pós pandemia, en-
enquanto que o tre os 86 concelhos da re-
tecido empresarial gião do Norte. Em 2021
barcelense e face ao ano de 2019, o
acumulou um concelho de Barcelos re-
crescimento de 67 gistou uma subida de 18,6
por cento entre Barcelos registou em 2021 o maior crescimento das exportações entre os 86 concelhos da região do Norte por cento das exportações
2011 e 2021. valor das exportações.
O município de A boa evolução das ex-
Barcelos regista do Norte (CCDR-NOR- crescimento acumulado por cento nas vendas de nos dois concelhos mi- portações colocou Barce-
também a maior TE) na publicação “Nor- de 85,56 por cento, que bens e serviços aos mer- nhotos apenas foi supe- los como o sétimo con-
recuperação da te Estrutura – Outono de se traduziu numa subida cados externos, que fize- rado pelo concelho de celho mais exportador
região Norte no 2022” faz saber que na úl- de receita de 379 milhões ram a receita crescer 400 Bragança, onde as expor- do Norte, enquanto que
pós-pandemia. tima década, as exporta- de euros. Já o tecido em- milhões de euros. tações acumularam, entre o município de Viana do
ções do concelho do Al- presarial de Barcelos acu- À escala do Norte, os 2011 e 2021, subidas de Castelo passou a ocupar
to Minho tiveram um mulou uma subida de 67 crescimentos registados 123,6 por cento no mes- a décima posição.

joaquim martins fernandes

Famalicão vende 2164 milhões

DM

O
forte crescimen-
to das exportações
nos concelhos de
Viana do Castelo e
de Barcelos entre 2011 e
2021 colocaram os dois
concelhos minhotos no
“ranking” dos 10 conce-
llhos mais exportadores
do Norte. Os dados pu-
blicados pela Comissão
de Coordenação e De-
senvolvimento Regional
O concelho da Maia, que é o segundo mais
em ano em que Braga perde 16% exportador do Norte, teve uma faturação
de 1846 milhões de euros, cerca de mais
O concelho de Vila Nova de Famalicão re- 300 milhões que os 1557 milhões que foram
forçou a liderança das exportações a Nor- faturados pelas empresas de Guimarães.
te, tendo ultrapassado a fesquia dos 2 mil No concelho de Braga, e num ano em
milhões de euros. Os números publicados quer as exportações caíram menos 15,8 por
pela Comissão de Coordenação e Desen- cento, a receita das vendas ao exterior foi
volvimento Regional do Norte dão conta de 1462 milhões de euros (quarta posição
que, em 2021, o tecido empresarial fama- no “ranking” regional). A capital minhota
license vendeu ao exterior bens e serviços perdeu ainda para Vila do Conde a lide-
no valor de 2 mil 164 milhões de euros. rança nas exportações de alta tecnologia.

plano-base proposto para o concelho foi coordenado por professor de economia da universidade do minho
Câmara de Barcelos quer estratégia a 10 anos
para um novo modelo de desenvolvimento
Joaquim Martins Fernandes
O
Município de Barce-
los apresentou on-
tem a marca “Crea-
ted In”, que servirá
de âncora à nova estra-
tégia para o desenvol-
vimento económico do
concelho que o Executivo
liderado por Mário Cons-
tantino pretende que se-
ja implementado na pró-
xima década. A marca foi
apresentada no decorrer
da primeira conferência
do ciclo “Fatores de Com-
petitividade e Visão para
o Desenvolvimento do
Concelho de Barcelos”.
Conforme destacou
o presidente da Câmara
Municipal, Mário Cons-
tantino, a realização «pre-
tende abordar os fato-
res de competitividade
e de desenvolvimento»
do concelho» e «envol-
ver os agentes económi-
cos, sociais e culturais,
as instituições de ensino
considera Presidente da instituição de ensino superior
IPCA deu contributo essencial
para a afirmação do território
A
presidente do Insti-
tuto Politécnico do
Cávado e do Ave
(IPCA), Maria José
Fernandes, destacou on-
tem o contributo da ins-
tituição para a afirmação
da região. Falando na pri-
meira sessão do ciclo de
conferências sobre o no-
vo modelo de desenvol-
vimento proposto pelo
Município de Barcelos
para o concelho, Maria
José Fernandes afirmou
que embora o IPCA seja
o mais jovem do país e o
Mário Constantino os agentes e população a debater o futuro do concelho de Barcelos
e a população em geral
na discussão de uma es-
tratégia e de um modelo
que respeite a história e
identidade de Barcelos,
mas que também proje-
te o concelho para pata-
mares superiores de qua-
lidade e progresso».
DR
Maria José Fernandes
último a ser criado, «sou-
be ocupar o seu espaço e
dar um grande contribu-
to ao concelho, colocan-
30.11.22 / QUARTA-FEIRA / Região/ DIÁRIO DO MINHO 09
www.diariodominho.pt
dos Objetivos de Desen- desenvolvimento terá de
DR
volvimento Sustentável ser «baseado no conheci-
das Nações Unidas». mento, na inovação e no
Perante uma plateia talento». Alertando para a
que lotou o auditório mu- necessidade de «acelerar
nicipal, Fernando Alexan- a mudança do paradigma
dre, professor de Econo- da economia portuguesa»,
mia da Universidade do Fernando Alexandre vin-
Minho e coordenador do cou que, nesse contexto,
estudo que sustentará a «Barcelos deve estar na
estratégia de desenvol- vanguarda dessa mudan-
vimento económico, ca- ça». O docente sublinhou
racterizou a estrutura em- que, nas últimas duas dé-
presarial barcelense, os cadas, o concelho deu um
seus fatores de compe- salto significativo nesse
titividade e as condições aspeto, que «só terá re-
para o desenvolvimento flexos no médio e lon-
do modelo “Created In” go prazo». Mas para tal
no concelho. acontecer, «é necessário
O especialista assegu- garantir e atratividade e
rou que o novo modelo de reter talentos», resumiu.
Acrescentou o edil que
a nova estratégia de de-
senvolvimento deve po-
sicionar Barcelos «como
um território competitivo,
promovendo o bem-estar
e a coesão da sua popula-
ção, tornando o concelho
numa referência ao nível
do estratégias e capacida-
des ao serviço da região:
empresas, famílias, es-
tudantes, tendo sempre
a capacidade de ouvir e
de saber mudar».
Apontando a mobilida-
de como um dos fatores
que deve melhorar, a res-
ponsável sublinhou que
que o instituto que lide-
ra vai investir, nos próxi-
mos dois anos, cerca de
30 milhões de euros em
equipamentos, entre os
quais uma residência aca-
démica e um multiusos.
10 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
www.diariodominho.pt

Plano de atividades contempla construção de novas estruturas residenciais e criação de novas respostas para a infância

Misericórdia de Vila Verde vai gerir

orçamento de 29 milhões de euros em 2023
O orçamento

da Santa Casa
da Misericórdia
de Vila Verde
para 2023
ultrapassa os 29
milhões de euros.
A construção de
novos lares para
pessoas idosas
e equipamentos
destinados à
infância estão
entre os grandes
investimentos
a realizar pela
instituição, que
reconduziu Bento
Morais no cargo de
provedor.
Joaquim Martins Fernandes
Santa Casa da Mi-
Misericórdia de Vila Verde tem várias respostas na área da saúde e da assistência social
Atividades para 2023. Os
documentos de gestão pre-
ra a melhoria da qualida-
de dos serviços prestados
DR
de estão entre os princi-
pais investimentos, sendo
que o lar a construir na
Avenida Marechal Hum-
berto Delgado vai ter ca-
pacidade para 40 utentes.
O Plano de Investimen-
to aponta também para
a criação de uma outra
estrutura residencial pa-
ra idosos na freguesia de
Marrancos, cuja abertu-
ra se prevê para início de
2023. A lista de investi-
mentos passa também pe-
la renovação das instala-
ções edifício lar 1 de Vila
Verde, estimando a Santa
Casa que os trabalhos fi-
quem concluídos até ao fi-
nal do próximo ano.
Em comunicado, a Mi-
sericórdia de Vila Verde
faz também saber que vai
instituição. avançar com a construção
As obras de ampliação de creche em Marrancos,
Cabanelas, Azões e Soute-
lo; com a criação de um
centro de bem-estar, tra-
tamentos e alojamento em
Vilarinho e com a criação
de um centro de dia em
Valbom S. Pedro.
Acrescenta a instituição
particular de solidariedade
social que o Plano de Ati-
vidades validado pela As-
sembleia-Geral inclui ain-
da a criação de uma sala
de pré-escola no centro de
apoio à infância e pessoas
idosas da Vila de Prado, a
criação de uma unidade
de cuidados paliativos e
de uma unidade de mé-
dia duração, com 20 ca-
mas cada uma. Nos pro-
pósitos da Santa Casa da
Misericórdia de Vila Ver-
de está ainda a requalifi-
cação da residencial e res-
taurante Martins.

A sericórdia de Vi-
la Verde aprovou,
por unanimidade,
o Orçamento e Plano de
visional antecipam uma
receita total de 29 milhões
82 mil 144 euros, montan-
te que está orientado pa-
à comunidade, para o au-
mento da capacidade de
resposta às populações e
para a sustentabilidade da
do Centro de Atividades
Ocupacionais e a criação
de um novo lar para pes-
soas idosas em Vila Ver-

em ato eleitoral realizado no passado sábado, dia 26 de novembro

Bento Morais foi reconduzido

no cargo que ocupa há 25 anos
provedor Bento Mo- pação dos Irmãos (cer- sionalismo e dedicação. 
DR

O rais foi esta semana

reconduzido no car-
go que ocupa desde
março de 1997. A recon-
dução ocorreu no âmbito
das eleições para os órgãos
sociais para o quadriénio
2023-2026, que se reali-
zou no passado dia 26 de
novembro, após a Assem-
bleia-Geral que aprovou
o Plano de Atividades e
Orçamento para o pró-
ximo ano.
«Houve forte partici-
ca de 80%), não havendo
votos em branco ou nu-
los, o que consubstancia
um voto inegável de con-
fiança e reconhecimento
pelo trabalho desenvol-
vido [por Bento Morais]
em prol dos utentes», re-
feriu, em comunicado, a
Santa Casa da Misericío-
ria de Vila Verde.
Citado no documento,
«o provedor reeleito agra-
dece a toda a Irmandade
o apoio sempre prestado,
Bento Morais
e aos colaboradores um
bem hajam pelo profis-
Bento Morais assumiu
pela primeira vez a Santa
Casa Misericórdia de Vila
Verde no dia 11 de março
de 1997. Mais de 25 anos
depois, «a Santa Casa da
Misericórdia de Vila Ver-
de é uma das maiores do
país, o maior emprega-
dor do concelho e alber-
ga em si dezenas de uni-
dades no plano de saúde,
social, educação, deficiên-
cia entre outros», lê-se no
comunicado.
30.11.22 / QUARTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 11
12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
www.diariodominho.pt

a Maior fatia da despesa será atribuída às funções sociais as obras serão apresentadas hoje, na universidade de coimbra

Fafe aprova por maioria Cupertinos recuperam

orçamento municipal manuscritos
de 49,9 milhões de euros com mais de 400 anos

DR

DR
O executivo municipal aprovou uma despesa de 8,3 milhões para a educação Manuscritos foram restaurados ao abrigo do protocolo com a Universidade de Coimbra

A O
Câmara Municipal
de Fafe aprovou,
por maioria, em
reunião extraor-
dinária realizada na pas-
sada segunda-feira, 28 de
novembro, uma propos-
ta de Orçamento e Gran-
des Opções do Plano pa-
ra 2023, que se situa nos
49,9 milhões de euros.
O orçamento deste
ano traduz-se num cres-
cimento, em termos ab-
solutos, de 6 milhões de
euros (mais 14%), compa-
rativamente ao anterior
(2022), e é marcado pela
prudência e consistência,
tendo em vista o reforço
da política de investimen-
to público e o equilíbrio
das contas públicas.
Segundo o município,
o Orçamento para 2023
reflete os principais eixos
estratégicos que o Execu-
tivo assume como base
do seu trabalho para um
mandato e destaca-se pela
orientação da maior fatia
da despesa (cerca de 53%)
para as funções sociais
(educação, apoio social
direto às famílias) e para
investimento em obras e
reabilitação urbana. Só a
educação tem um valor
estimado de 8,3 milhões
de euros.
Quanto à receita, desta-
ca-se o peso da corrente,
na ordem dos 75% e a re-
ceita de capital com 25%.
No que diz respeito à ar-
recadação da receita sa-
lienta-se que o Município
tem uma forte dependên-
cia das transferências do
Estado, já que as receitas
próprias são reduzidas.
Relativamente ao Orça-
mento da Despesa, evi-
dencia-se a componente
Corrente com um peso de
69% do total e a compo-
nente de Capital, com 31%.
Segundo o Município a
descentralização de com-
petências na área da edu-
cação (com mais despesa,
mas também mais recei-
ta), o aumento da despe-
sa com pessoal, aumentos
salariais para a função pú-
blica decretados pelo Go-
verno e a incorporação
dos funcionários prove-
nientes das escolas ajuda
a explicar o aumento ge-
ral da despesa.
grupo vocal da Fun-
dação Cupertino de
Miranda lançou o
seu terceiro CD, ten-
do ainda recuperado, da
Biblioteca Geral da Uni-
versidade de Coimbra,
quatro manuscritos com
mais de 400 anos que es-
tavam a desaparecer. Os
quatro manuscritos res-
taurados serão apresen-
tados hoje, às 16h00, na
Universidade Coimbra,
contando com a presen-
ça do diretor da Bibliote-
ca Geral da Universidade
de Coimbra.
Neste CD foram apre-
sentadas cinco obras iné-
ditas, desconhecidas,
tendo a prestigiada Hype-
rion, lançado o CD a 4 de
novembro.
O CD foi TOP TEN no
Classical Chart no Reino
Unido (Official Specialist
Classical Chart), sendo que
a BBC e a Antena 2 estão
a apresentar obras do CD
na sua programação.
Este terceiro álbum
apresenta um alinhamen-
to de obras atribuíveis ao
renomado músico conim-
bricense Pedro de Cristo,
outro dos nomes cimeiros
Alinhamento
de obras
é atribuído
a Pedro
de Cristo.
do “Período Dourado” da
Polifonia Portuguesa. In-
clui também vários iné-
ditos, transcritos a partir
dos manuscritos origi-
nais, representados nas
imagens seguintes.
Vinculados ao Mosteiro
de Santa Cruz de Coim-
bra e atualmente preser-
vados na Biblioteca Ge-
ral da Universidade de
Coimbra, estes manuscri-
tos foram recentemente
restaurados ao abrigo do
protocolo entre a Funda-
ção Cupertino de Miran-
da e a Universidade de
Coimbra.
Em declarações ao Diá-
rio do Minho, o presiden-
te da Fundação Cuperti-
no de Miranda salientou
que este lençamento é al-
go «inédito». «Estes ma-
nuscritos, como muitos
outros, não foram cuida-
dos durante muitos anos
e, felizmente, foi possível
recuperá-los», disse Pedro
Álvares Ribeiro, vincan-
do que a Universidade de
Coimbra possui «um dos
maiores espólios de mú-
sica antiga do mundo».
Lembrou ainda que, no
que respeita os dois CD’s
anteriormente lançados,
grande parte das obras
foi retirada, precisamen-
te, do arquivo de música
desta instituição de ensi-
no superior, em colabo-
ração com o professor Jo-
sé Abreu.
Segundo o presidente
da Fundação Cupertino
de Miranda, este álbum
constitui um «contributo
importante» para a histó-
ria do país. «É sabido que,
nos séculos XVI e XVII,
Portugal tinha dos me-
lhores músicos do mun-
do e é muito inspirador
e positivo recuperar estes
manuscritos, obras úni-
cas, e dá-los a conhecer
ao mundo», disse.
O CD poderá ser com-
prado online (Amazon)
ou na Fundação Cuper-
tino de Miranda.

Coligação PSD/CDS-PP votou contra
Executivo da Câmara de Guimarães aprova
orçamento de 145,8 milhões de euros
Câmara de Guima-
A rães aprovou on-
tem um orçamen-
to de 145,8 milhões
de euros para 2023, mais
38 milhões de euros face
ao do ano passado.
A proposta do orça-
mento e das Grandes Op-
ções do Plano para 2023
foi aprovada com os vo-
tos favoráveis do execu-
tivo maioritário liderado
pelo socialista Domingos
Bragança, que detém se-
te vereadores, e os votos
contra dos três vereadores
da coligação PSD/CDS-PP.
O vereador Ricardo
Araújo justificou o voto
contra da coligação PSD/
/CDS-PP dizendo que a
proposta do orçamento
sob o lema “Experimentar para aprender mais”
EB de Deserto inaugurou o seu Clube de Ciência
Escola de Deser-
A to, em Prazins St.º
Tirso, inaugurou,
na manhã de quin-
ta-feira, dia 24 de no-
vembro, o seu Clube de
Ciência sob o lema “Ex-
perimentar para Apren-
der Mais”.
Este projeto resultou
da concretização de um
sonho comum do corpo
docente desta escola e da
Associação de Pais e En-
carregados de Educação
Com o Clube de Ciên-
cia Viva, da Escola Básica
e Secundária Arqueólo-
go Mário Cardoso, esco-
la sede do Agrupamento,
a dar os primeiros passos,
desde a sua aprovação, no
final do ano letivo ante-
rior, deu-se o despertar de
uma excelente oportuni-
dade, nesta escola e para
Câmara de Guimarães vai gerir em 2023 145,8 milhões de euros
para 2023 «é uma conti-
nuidade» do que o exe-
cutivo tem vindo a fazer
e «uma opção política»,
sublinhando que o do-
toda a sua comunidade,
de verem reconhecidos
os benefícios do Estudo
da Ciência no desenvol-
vimento Infantil.
Esta cerimónia contou
com a presença de todas
as crianças do pré-Esco-
lar e alunos do 1.º Ciclo,
as docentes e as assisten-
tes operacionais, o diretor
do Agrupamento, Dr. Ar-
tur da Silva Monteiro, o
adjunto do diretor, João
David; Jorge Pereira (Ad-
junto do Sr. Presidente da
Câmara Municipal de Gui-
marães), Sérgio Silva (di-
retor executivo do Centro
Ciência Viva de Guima-
rães); Carlos Pereira, di-
retor executivo do Labo-
ratório da Paisagem de
Guimarães); Carlos Bor-
ges, presidente da Junta de
Freguesia de Prazins San-
cumento não «evidencia
as prioridades nem a vi-
são estratégica e de futu-
ro» que a coligação defen-
de para o concelho. Para
O projeto foi inaugurado no dia 24 de novembro
to Tirso e Corvite, bem
como os representantes
da Associação de Pais.
Esta cerimónia come-
çou com a apresentação
30.11.22 / QUARTA-FEIRA /
DR
o vereador, o documen-
to representa «falta de vi-
são» e «nada corrige», ad-
mitindo, contudo, que,
num orçamento de 145,8
das motivações que leva-
ram à criação deste Clube,
pelos presidente e vice-
-Presidente da Associa-
ção de Pais, bem como,
Região/ DIÁRIO DO MINHO 13
milhões de euros há ini-
ciativas e projetos com os
quais a coligação concor-
da, «naturalmente».
Em resposta, o pre-
sidente da Câmara de
Guimarães, Domingos
Bragança, refutou as acu-
sações, sustentando que o
orçamento para 2023 «é
mais ambicioso» do que
as propostas apresentadas
pela coligação PSD/CDS-
-PP. Para Domingos Bra-
gança, o documento tem
visão e estratégia de futu-
ro, destacando os inves-
timentos que a autarquia
está a realizar na educa-
ção, na ciência, na cultu-
ra e no desenvolvimento
económico e empresarial
do município.
DR
dos projetos que já se ini-
ciaram, como o “Aquário
de Água Doce”, a “Estação
Meteorológica” e “Corre-
dor da Ciência”.
www.diariodominho.pt
O autarca assume que é
um orçamento de conti-
nuidade, uma vez que es-
se facto «tem dado mui-
to bons resultados» em
Guimarães.
Do ponto de vista fiscal,
segundo Ricardo Araújo,
o município vai arrecadar
mais 10 por cento em re-
ceitas fiscais, defendendo
que esta proposta do or-
çamento «devia ser mais
amiga das famílias, dos ci-
dadãos e das empresas»,
tendo em conta os «tem-
pos difíceis».
A proposta do orça-
mento para 2023 vai
ser em breve votada em
sessão da Assembleia
Municipal.
Redação/Lusa
Foi, ainda, apresenta-
do o projeto da “Cápsula
do Tempo”, na qual serão
colocados artefatos sig-
nificativos das vivências
da comunidade educati-
va, no âmbito do Clube
da Ciência, recolhidos ao
longo do ano letivo. ´ No
último dia de aulas, todo
esse manancial de mate-
riais serão colocados nu-
ma cápsula em aço inoxi-
dável, totalmente selada
e enterrada, na presen-
ça da comunidade esco-
lar, num local que ficará
devidamente identifica-
do, podendo, apenas ser
aberta daqui a 25 anos.
Foi também apresen-
tado o “Desertão”, uma
mascote totalmente de-
senhada pelas crianças da
Escola de Deserto, que as
acompanhará este ano.
14 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
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Mais 4 milhões do que em 2022, o maior de sempre

Baixa para 0.35%
CÂMARA DE VIANA APROVA REDUÇÃO
DO IMI EM PRÉDIOS URBANOS EM 2023
Viana aprova orçamento
Reunião de Câmara O executivo municipal
de Viana do Castelo aprovou ontem, em reunião
de 117,8 milhões para 2023
ordinária, a redução do IMI (Imposto Municipal
sobre Imóveis) para 0.35% para prédios urbanos

DR
no próximo ano, mantendo-se a taxa de prédios maioria socialista
rústicos nos 0,8%.
O presidente da Câmara justifica a redução com
as dificuldades económicas das famílias. «Estando
o executivo atento às dificuldades económicas e
financeiras que as famílias enfrentam
A na Câmara de Viana
do Castelo aprovou
ontem o orçamento
da autarquia e dos servi-
ços municipalizados para
devido, sobretudo, às altas taxas de 2023, no valor de 117,8 mi-
juro e de inflação registadas, pro- lhões de euros, mais qua-
põe a redução da taxa do IMI tro milhões do que o deste
para o próximo ano», lê-se na ano. De acordo com a au-
proposta de Luís Nobre. tarquia, trata-se do maior
A autarquia, lembra que, orçamento de sempre.
desde 2012, em plena crise O orçamento para 2023 O PS votou favoravelmente, o PSD votou contra; enquanto que CDU e CDS abstiveram-se
económica, a autarquia tem ab- é o «maior orçamento de
dicado do valor máximo do im- sempre, no valor de 117,870
posto, descendo na altura para 0.38%, milhões de euros (mais de covid-19, esta conjuntura massa salarial, que não te- desfasamento da real ne-
em 2020 para 0.36% e agora para 0.35%. 111 milhões da Câmara Mu- remete-nos, no próximo mos como evitar, são de cessidade da população».
A proposta prevê ainda, para apoiar as famílias nicipal e 6,692 milhões dos ano, para um contexto ex- 2,4 milhões de euros pa- Por sua vez, a vereadora
numerosas, a redução do valor do IMI tem uma Serviços Municipalizados tremamente exigente, mas ra assegurar os aumentos do CDS-PP viu com «satis-
dedução fixa de 70 euros para famílias com três de Viana do Castelo), refe- em que temos de garan- salariais. Ninguém nos fação» o acolhimento de
ou mais dependentes. É ainda definida a majo- riu o presidente da Câmara, tir os projetos elementa- perguntou se tínhamos «algumas propostas apre-
ração em 30% a taxa aplicável a prédios urbanos Luís Nobre, durante a apre- res de apoio às famílias capacidade de incorpo- sentadas pelo partido».
degradados para incentivar a reabilitação urbana sentação dos documentos, e instituiçõe», destacou. rar este aumento». Já o PSD, através do ve-
dos mesmos. Quanto à Derrama, foi aprovado que refletem a realidade O autarca socialista re- O documento foi rejei- reador Eduardo Teixeira,
pelo executivo o lançamento de uma derrama e contexto extremamente feriu que o contexto pre- tado pelo PSD, enquanto considerou que o orça-
correspondente a 1,5% sobre o lucro tributável exigentes, nos vários pa- visto para o próximo ano queo o CDS-PP e a CDU mento para 2023 «é uma
do Imposto sobre o IRC, relativo a 2022, man- tamares da sociedade, fa- «vai influenciar as receitas abstiveram-se. A vereado- mão cheia de muito pou-
tendo-se o valor de anos anteriores. O Executi- ce ao conflito na Ucrânia do município» para jus- ra da CDU, Cláudia Mari- co», por «não ir ao encon-
vo propõe ainda a isenção de derrama para os e a inflação», na opinião tificar «a necessidade de nho, salientou que o do- tro do auxílio às empre-
sujeitos passivos com um volume de negócios, da maioria. cautela e racionalidade» cumento «denota que a sas, as famílias que passam
no ano anterior, inferior a 150 mil euros. «O que já era o desafio nas opções da maioria so- prioridade deste execu- por dificuldades».
e enfrentar a retoma pós cialista. «Os custos com a tivo em maioria é de um Redação/Lusa

na sequência do Encontro dos Psicólogos que decorreu no Teatro Sá de Miranda

Câmara de Viana e Ordem dos Psicólogos

assinaram parceria na área da saúde mental
Câmara de Viana do pulação e ainda colaborar ridos nos desafios sociais, zadora do potencial endó- De acordo com o mu- do programas de promo-

A Castelo estabeleceu
um protocolo com a
Ordem dos Psicólo-
gos Portugueses (OPP) no
âmbito de uma parceria
entre as duas instituições
que pretendem colaborar
na sensibilização e impor-
tância da intervenção dos
psicólogos no município,
colaborar na promoção da
literacia em saúde psico-
lógica e bem-estar dapo-
na organização de eventos
conjuntos e participar em
eventos promovidos por
ambas as entidades.
O acordo foi estabele-
nomeadamente Saúde e
Bem-estar, Demografia
e Envelhecimento, discu-
tindo ainda as Migrações.
Em comunicado ao
geno do território e com
foco no reforço da resi-
liência psicológica comu-
nitária, numa perspetiva
de promoção da saúde
nicípio, esta promoção da
literacia em saúde mental
visa favorecer o envolvi-
mento da autarquia em
processos de discussão e
ção da saúde mental em
diferentes contextos.
A gestão do protocolo,
com duração de um ano,
renovável, será assegura-
cido na sequência do IV Diário do Minho, a autar- mental em todas as po- de tomada de decisão re- da pelo Gabinete Cidade
Encontro Anual dos Psi- quia refere que este pro- líticas, respondendo aos lacionados com a saúde Saudável da Câmara Mu-
cólogos do Norte, que de- tocolo de parceria sur- determinantes da saúde mental e incentivar a ado- nicipal de Viana e pela De-
correu no Teatro Munici- ge numa altura em que e aos novos desafios para ção de estilos de vida sau- legação Regional do Norte
pal Sá de Miranda, onde o Município de Viana se a saúde mental, pretende dáveis, focados na saúde da Ordem dos Psicólogos,
estiveram reunidos pro- mostra particularmenyte promover a literacia em psicológica e no bem-es- que vão acompanhar e fis-
fissionais e especialistas empenhado na prossecu- saúde mental e psicoló- tar, em todas as etapas do calizar o seu cumprimen-
para abordar temas inse- ção da sua função mobili- gica da população. ciclo vital, implementan- to dos termos acordados.
 30.11.22 / QUARTA-FEIRA / Região/ DIÁRIO DO MINHO 15
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o despacho foi publicado ontem, em diário da república

Proposta classificação de interesse público

da ponte de Cabreiro em Arcos de Valdevez

Direção-Geral do
Património Cul-
tural propôs à se-
cretária de Estado
da Cultura a classificação
da ponte de Cabreiro, em
Arcos de Valdevez, como
Monumento de Interesse
Público (MIP), tal como
consta do despacho on-
tem publicado em Diá-
rio da República.
No documento, o di-
retor-geral do Patrimó-
nio Cultural, João Carlos
dos Santos, refere que a
sua decisão é fundamen-
tada em uma proposta da
secção do Património Ar-
quitetónico e Arqueológi-
co do Conselho Nacional
de Cultura.
A ponte sobre o rio Ca-
breiro, afluente da mar-
gem esquerda do rio vez,
em Arcos de Valdevez, li-
ga os lugares de Sobrei-
ra e Igreja, freguesia de
Cabreiro.
A proposta de classifi-
cação da ponte de Cabrei-
A ponte de Cabreiro é um dos exemplares mais caraterísticos da arquitetura da Idade Média e Moderna
ro foi formalizada pela
Câmara local, em feverei-
ro de 2021, e o procedi-
mento iniciado em maio
desse ano.
De acordo com infor-
mação no sítio na inter-
net da Câmara de Arcos
de Valdevez, a construção
da ponte terá começado
na segunda metade do sé-
culo XV. Trata-se de «um
dos exemplares mais ca-
racterísticos deste tipo de
arquitetura civil da Idade
Média e Moderna existen-
te em todo o concelho».
A ponte «caracteriza-se
Arquivo DM
por uma arquitetura glo-
bal bastante interessante.
Apresenta dois arcos de-
siguais, excetuando o da
margem direita, sendo o
maior de volta perfeita e
siglado». «Nas aduelas e
parapeito apresenta um
aparelho com silhares, e
na restante estrutura blo-
cos afeiçoados de traba-
lho mais grosseiro. O pe-
gão central é de secção
quadrangular e o talha-
-mar e talhante em for-
ma de prisma triangular.
O tabuleiro desce desde
o meio da estrutura até à
margem direita do rio»,
lê-se na publicação.
A sua construção «re-
monta à segunda meta-
de do século XV, como
parece atestar a inscri-
ção de grandes dimen-
sões patente na aduela do
arco em ogiva, e que re-
mete a obra para ano de
1462, empreendida por
um abade local, Afonso
Anes, “criado” de D. Leo-
nel de Lima».
Na «Época Moderna
teve uma possível inter-
venção ao nível arco de
volta perfeita».
Redação/Lusa

de 3 de dezembro a 12 de janeiro realizam-se momentos musicais, exposições, sessões de cinema e atividades desportivas

Melgaço celebra a quadra natalícia com atividades

e incentivo ao consumo no comércio local

u
m Mercado de Na-
tal, exposições, mo-
mentos musicais,
dança, espetáculos
de teatro, sessões de ci-
nema, desporto, anima-
ção de rua, entre muitas
outras ações, vão preen-
cher a agenda de Melgaço
para esta quadra natalícia,
que arranca a este sába-
do, 3 de dezembro, e se
prolonga até 12 de janei-
ro. Um dos grandes mo-
mentos da programação
acontece a 7 de dezem-
bro, com a inauguração
da iluminação de Natal,
pelas 18h00, no Largo
Hermenegildo Solheiro.
O programa de anima-
ção arranca sábado com
a exposição coletiva “Cir-
col’artes V”, acompanha-
da de um momento musi-
cal com os “Manhattan”. A
mostra estará em exibição
até 12 de janeiro, na Casa
da Cultura.  de 12 anos.
A Magia do Cine-
ma também será um mo-
mento especial para miú-
dos e graúdos. No dia 10
de dezembro, na Casa da
Cultura, serão exibidos
dois filmes: às 10h30, se-
rá apresentado o filme
da Disney “Estranho Mun-
do”, indicado para crianças
maiores de seis anos; e às
21h30 estará em exibição
o filme da Marvel, a “Pan-
tera Negra – Wakanda pa-
ra Sempre”, para maiores
Como é tradição, o Pai
Natal volta a fazer ra-
fting.  No dia 17, pelas
11h00, desce o rio Mi-
nho para trazer a magia
desta época e alegrar o
coração de todos. A ani-
mação continua no dia
23: o Pai Natal & Com-
panhia saem às ruas da
vila para alegrar e aque-
cer o coração de todos, .
“Natal Ecológico” vol-
ta, também, a ser uma das
apostas da autarquia pa-
ra esta quadra. Um proje-
to que visa enfeitar a vila
melgacense com mate-
riais reutilizados.  volta a apelar à realização
Este ano, a autarquia
desafia também os co-
merciantes a decorarem
as suas montras, de for-
ma a tornarem a vila ain-
da mais encantadora, atra-
vés de decorações belas e
criativas, criando um ver-
dadeiro cenário natalício.
Esta ação acontece no âm-
bito do desafio “Mostra-
-me a tua montra”, sendo
atribuídos prémios a to-
dos os participantes.
Neste Natal, a autarquia
das compras no comércio
tradicional. «Faça as suas
compras de Natal em Mel-
gaço. Os nossos produtos
têm qualidade e são de
confiança. Ao comprar-
mos o que é de Melga-
ço, estamos a promover
o desenvolvimento eco-
nómico do nosso muni-
cípio, contribuindo para
a recuperação económi-
ca e minimizando os im-
pactos que esta crise nos
assola.», atenta o autarca,
Manoel Batista.
16 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
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Mensagem do Arcebispo Metropolita de Braga para o Tempo do Advento

Alimento Diário
DEIXARAM LOGO AS REDES
E SEGUIRAM-NO
D. José Cordeiro convida fiéis
Deus vem ao teu encontro. Sem sinais ex-
traordinários, passa pela tua vida. Nas situa-
a serem anfitriões de Deus
ções mais comuns do teu quotidiano, Deus
visita-te. Este Advento surge como oportuni-
dade para tomares consciência dessa presen-
em tempo de Advento
ça. E talvez possas assumir uma nova etapa,
na tua vida. Deixar tudo?

DM
Carla Esteves
DR

“
D
eus visita-te. Deus
visita-nos. Sê anfi-
trião». Começa as-
sim a mensagem
do Arcebispo Metropoli-
ta de Braga para o Tem-
po do Advento, que po-
de ser conhecida no site
da Arquidiocese de Bra-
ga. D. José Cordeiro con-
vida assim os fiéis a se-
rem anfitriãos de Deus e
a não deixarem de aco-
lher “Aquele que aí vem”».
Numa mensagem fra- D. José Cordeiro convida a redescobrir a centralidade de Cristo na nossa vida
terna, o Arcebispo de Bra-
ga realça que o início do
Breve ano litúrgico, que na nossa tempo de Advento termi- A mensagem de D. José nâmica que se centra na
Arquidiocese, este ano, fa- na com um repto, um re- Cordeiro dá assim segui- iniciativa de Deus visitar
CONFERÊNCIA SOBRE “CAMINHO zemos coincidir também forço deste convite a aco- mento à proposta para a a humanidade em Jesus
DE TORRES” NA PÓVOA DE VARZIM o ano pastoral, «é um con- lher Deus que nos visita, caminhada de Advento- Cristo, suscitando o aco-
vite redobrado para re- e a marcar pela diferença, -Natal deste Ano Pastoral lhimento da nossa parte,
santiago O Centro de Congressos do Hotel descobrirmos o sentido aceitando o desafio lan- 2022-2023, apresentada sendo anfitriões do pró-
Axis-Vermar (Póvoa de Varzim), acolhe, no dia da centralidade de Cristo çado pelo Pai. pelo Departamento Arqui- prio Deus, inspirados no
9 de dezembro, a Conferência Anual sobre os na nossa vida, e juntos, e «Não sejas indiferen- diocesano para a Liturgia, tema para o novo Ano Pas-
Caminhos de Santiago. A edição desde ano de- todos, sermos a Igreja Si- te a esta proposta e mui- tendo por tema “Deus vi- toral (“Onde há amor, aí
bruça-se sobre o Caminho de Torres. nodal Samaritana». to menos não deixes de sita-te... sê anfitrião!” habita Deus”).
A conferência é promovida pelo Grupo dos O Arcebispo Primaz acolher Aquele que vem», Este organismo dio- O ícone do Advento
Amigos do Caminho de Santiago da Póvoa de realça que «onde há amor conclui o Prelado. cesano propõe uma di- desta caminhada basear-
Varzim com o apoio da Câmara Municipal. verdadeiro aí habita Deus» -se-á numa tenda, junto
Conta com a presença de Joel Cleto, arqueó- e recorda os fieís que «o da qual aparecerá, em ca-
logo e historiador, Luís Pedro Martins, presi- ano litúrgico não é um ca- da semana, um símbolo
dente do Turismo e Norte de Portugal e Paulo lendário, não é uma su- alusivo às realidades que
Almeida Fernandes, historiador e consultor do cessão de eventos ou de Deus visita: as crianças, os
Caminho de Torres. celebrações, mas é o lugar O ano litúrgico não é um calendário, adolescentes e os jovens,
A entrada é livre e os interessados devem efe- da nossa formação per- não é uma sucessão de eventos ou de os pecadores, os frágeis,
tuar a inscrição através do link: https://forms. manente por Cristo, com celebrações, mas é o lugar da nossa os incrédulos, as famí-
gle/12m3v2UokhpfFEUY6. Cristo e em Cristo». formação permanente por Cristo, lias, os conflituosos e a
A mensagem para este com Cristo e em Cristo. criação.

organização queixa-se da falta de apoio posterior da parte dos serviços do estado
Cáritas alerta para falta de articulação
na resposta a casos de emergência
A
Cáritas Portugue-
sa alertou, ontem,
para a falta de «arti-
culação prévia» por
parte dos serviços públi-
cos que indicam aquela
estrutura como «entida-
de de referência para res-
posta à população» em ca-
sos de emergência.
Em comunicado, a Cá-
ritas, que reuniu no pas-
sado fim de semana o seu
Conselho Geral, lamen-
tou, também, que após
«o encaminhamento de
pessoas pelos serviços pa-
ra resposta de emergên-
cia», não haja «muitas ve-
zes», um apoio posterior
por parte dos serviços do
Estado.
«Esta resposta é da res-
ponsabilidade das autori-
dades públicas que não
pode nem deve esgotar-se
na mera indicação, mas no
assumir das suas contínuas
responsabilidades», subli-
nhou a Cáritas, que criti-
cou, também, «o desfasa-
mento no compromisso
assumido para assegurar
os cuidados prestados aos
utentes» por parte daque-
las entidades.
Esta organização su-
Nos dias 3 e 17 de dezembro e 7 e 21 de janeiro
Diocese de Viana do Castelo promove
curso para ministros da comunhão
A
rranca, no próxi-
mo fim de semana,
o Curso para no-
vos Ministros Ex-
traordinários da Comu-
nhão (MEC) promovido
pelo Secretariado da Li-
turgia da Diocese de Via-
na do Castelo.
A nomeação dos MEC
acontecerá no decorrer
A instituição presidida por Rita Valadas revela preocupações
blinhou que «é chamada
a colaborar com as enti-
dades públicas para res-
ponder a necessidades ur-
gentes não previstas e está
disponível para o fazer»,
mas alertou que «o com-
promisso assumido pelas
partes não é equivalente».
A este facto soma-se «a
demora na concretização
dos pagamentos, que im-
plica um elevado esforço
de tesouraria para fazer fa-
ce aos encargos mensais».
do 45.º Encontro Dioce-
sano de Liturgia, a reali-
zar nos dias 28 e 29 de
janeiro de 2023.
A iniciativa terá lugar
nos dias 3 e 17 de dezem-
bro e 7 e 21 de janeiro.
Neste dia, que se cele-
bra o “Dia da Espirituali-
dade” todos os candida-
tos a MEC são desafiados
Vatican News
«Para responder e cum-
prir com os protocolos e
solicitações das entidades
públicas é necessário que
a Cáritas tenha disponibi-
lidade financeira para dar
início à colaboração. A de-
mora na reposição dos va-
lores acordados torna esta
situação muito difícil», fri-
sou o comunicado.
Por outro lado, a insti-
tuição presidida por Rita
Valadas manifestou preo-
cupação face «à incerteza
a fazer um dia de retiro,
de experiência pessoal de
Jesus Cristo, no silêncio e
na oração e na celebração
do Sacramento da Recon-
ciliação, orientado por Al-
zira Fernandes.
No dia 3 será apresen-
tado o módulo 1 “Identi-
dade do Ministro Extraor-
dinário da Comunhão”; o
30.11.22 / QUARTA-FEIRA /
gerada pelo processo de
transferência de compe-
tências da área social pa-
ra as autarquias».
«Regista-se uma dis-
paridade entre as diver-
sas autarquias, o que nos
coloca incertezas quan-
to ao planeamento/orça-
mento do próximo ano e
às responsabilidades a as-
sumir», alertou a Cáritas
Portuguesa.
Já no domingo, após as
conclusões da reunião do
Conselho Geral, a Cáritas,
em comunicado chamou
a atenção para o facto de,
«num momento de parti-
lha de realidades e de ex-
petativas face às dificulda-
des esperadas para o ano
de 2023”» os participantes
no encontro terem mani-
festado «a sua preocupa-
ção provocada pela insufi-
ciência de apoios públicos
para a ação social e uma
manifesta dificuldade de
diálogo e articulação, no-
meadamente, por parte
do Instituto da Seguran-
ça Social», situação que
«dificulta uma ação so-
cial com dignidade pa-
ra os mais vulneráveis».
Redação/ Lusa
Módulo 2: Ano Litúrgico”
e o Módulo 3: “Reconhece-
ram-no a partir do pão: a
eucaristia” e Módulo 4: “As
partes da Missa”. No dia 5,
decorrerá o Módulo 5: “A
celebração da Palavra”; o
Módulo 6: “Continuação”
e o Módulo /: Questões Ri-
tuais”, seguindo-se até ao
módulo 13.
Religião/ DIÁRIO DO MINHO 17
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30 DIAS
DE ORAÇÃO
COM
D. DELFIM
GOMES
27
QUARTA-FEIRA, 30 DE NOVEMBRO
S. André, Apóstolo
A Assunção
A Fé
Maria, a Mãe do Senhor, também tem a sua
Páscoa e ela se celebra a 15 de agosto, no pino
do Verão…
Pe. Joaquim Leite
Da biografia:
Foi Pároco na Unidade Pastoral Senhora da
Assunção, no concelho de Vila Flor, na diocese
de Bragança-Miranda, desde 20 de setembro de
1992, até 2022.
A 7 de Outubro de 2022 o Papa Francisco no-
meou D. Delfim Jorge Esteves Gomes, como
bispo titular de Dume e auxiliar da Arquidioce-
se de Braga.
Oração:
Senhor nosso Deus, nós Vos aclamamos com
Maria, a cheia de Graça,
a percursora da nossa humanidade a cami-
nho do Céu!
Exultamos em Vós que pelo batismo nos des-
tinais à felicidade!
Nós Vos pedimos que nos transporteis os de-
dos para lá da matéria,
que nos leveis a ousar os olhos para lá da luz,
até à claridade inefável do vosso Rosto,
para que nos resolvamos a morrer para a ve-
lha vida
e nos deixemos assinalar com a marca do vos-
so Filho Ressuscitado.
Dai-nos asas e leveza para passar a turbulên-
cia dos ruídos
até ao silêncio da brisa que vos manifesta.
Concedei-nos viver numa transparência
que nos permita levar o Céu até à respiração
dos seres.
18 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
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DESPORTO
Cerimónia de entrega dos GALARDÕEs referentes a 2021/22 decorreu ontem à noite em famalicão
SC Braga dominou prémios “O Minhoto”
Mariana Machado (atletismo) recebe prémio de Sameiro Araújo. Canoísta Beatriz Fernandes foi galardoada na noite que juntou mais de 400 pessoas na Casa das Artes
Luís Filipe Silva
SC Braga conquistou
o os principais prémios
de “O Minhoto”. Ri-
cardo Horta foi eleito
pelo júri como futebolista
profissional do ano; Maria-
na Machado foi distinguida
no atletismo; Tiago Brito
venceu em futsal; Vitinha
foi considerado a revela-
ção; Bê Martins (Futebol
Praia) venceu em moda-
lidades diversas e Manuel
José (atletismo) foi eleito
dirigente do ano.
No futebol profissio-
nal, Ricardo Horta, que
está a representar Portu-
gal no Mundial do Qatar,
venceu o prémio que dis-
tingue a temporada de al-
to nível que consagrou o
atacante como o melhor
marcador da história do
SC Braga.
No prémio revelação,
o jovem avançado dos ar-
senalistas, Vitinha, natural
de Cavez, no concelho de
Cabeceiras de Basto, ven-
ceu a concorrência, devi-
do também à posição de
destaque que teve no on-
ze principal do SC Braga
na última temporada, que
lhe abriu as portas das se-
leções jovens nacionais.
Miguel Cunha venceu na categoria de voleibol
Bé Martins, que recen-
temente foi eleito melhor
jogador do Mundo de fu-
tebol de praia, arrebatou
o prémio modalidades di-
versas, ao passo que Tiago
Brito, futsalista natural de
Matosinhos, mas que re-
presenta o SC Braga, ar-
recadou o prémio de fu-
OPERAÇÃO COREIA
MINHOTOS
NO PÓDIO
ARRANCA COM BAIXAS
A seleção portugue-
sa começou, ontem, a
preparar o jogo diante da EM PROVA DISPUTADA
Coreia do Sul, o derra-
deiro no Grupo H. EM MARECOS
António Valdemar
tsal, que veio coroar a sua responsável pela secção de João Pedro Costa venceu
participação ativa na con- atletismo do SC Braga, foi em natação e pólo aquá-
quista do Campenato da distinguido como dirigen- tico, modalidade onde os
Europa da modalidade ao
serviço de Portugal.
Mariana Machado, que
tem batido sucessivos re-
cordes no atletismo, ven-
te do Ano.
Vitória SC
com 4 prémios
O Vitória SC também con-
“conquistadores” são os
principais dominadores.
Pedro Pinto (basquete-
bol); Miguel Cunha (vo-
leibol) e Pedro Macedo
ceu essa mesma categoria, seguiu quatro prémios nes- (treinador) também fo-
ao passo que Manuel José, ta edição de “O Minhoto”. ram distinguidos.
António Valdemar
O minhoto
A segunda vez
em Famalicão
Esta é a segunda vez que a cidade de Famali-
cão recebe a cerimónia de entrega dos Tro-
féus Desportivos - “O Minhoto”.
Depois de ter recebido o evento no ano de
2000, naquela que foi apenas a terceira edi-
ção da festa do desporto do Minho, o municí-
pio famalicense voltou a albergar “O Minho-
to”, agora com a Casa das Artes como pano de
fundo na 25.ª edição do evento.
 30.11.22 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19
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vencedores dos troféus desportivos – o minhoto

Ana Azevedo venceu GP Júri individual

e Nun’Álvares ficou com o prémio coletivo

António Valdemar
Luís Filipe Silva
Troféus

A
futsalista famali-
cense Ana Azeve-
do venceu o Gran-
de Prémio do Júri
Individual.
Aos 36 anos, Ana Aze-
vedo, uma figura de des-
taque no futsal feminino
em Portugal e que repre-
senta a equipa vianense
do Santa Luzia, capita-
neou a seleção de Por-
tugal até à final do Euro
2022, que terminou com
uma derrota frente a Es-
panha nas grandes pe-
nalidades, depois de 3-3
no tempo regulamentar
e prolongamento.
O Prémio Coletivo dis-
tingiuiu o clube fafense
GCR Nun’Álvares.
No evento, que ontem
juntou cerca de 400 pes-
soas na Casa das Artes, em
Famalicão, foram distin-
guidos aqueles ao que lon-
go da época de 2021/22 se
destacaram pelos seus de-
sempenhos nas mais va-
riadas modalidades.
Mário Passos
anuncia
construção
de Pista de Atletismo
Mário Passos, presiden-
te da Câmara Municipal
Quarteto homenageado em Famalicão pelos excelentes resultados obtidos
de Famalicão, anunciou
a construção de uma pis-
ta de atletismo, no valor
de sete milhões de euros,
cujos procedimentos le-
gais deverão ser acionados
ainda durante este ano.
«Dentro em breve va-
mos iniciar as diligências
para implementar uma
pista de atletismo, por-
que temos pergaminhos
na modalidade. Será uma
grande pista de atletismo,
que resultará num investi-
mento de 7 milhões de eu-
António Valdemar
ros», disse no seu discurso
na Gala de “O Minhoto”.
O autarca famalicense,
destacou, na revista alusi-
va à 25.ª edição de “O Mi-
nhoto” a grande dinâmica
desportiva que carateriza
o concelho.
«Vila Nova de Famali-
cão é um concelho des-
portivo de excelência. A
nossa vasta rede associa-
tiva, os nossos fantásticos
atletas e a nossa excelente
rede de equipamentos, o
nosso povo cada vez mais
adepto de espetáculos e da
prática desportiva, fazem
Rampa da Penha
eleita evento do ano
Andebol: Nuno Silva (Marítimo)
Artes marciais/desportos combate: Steven Cos-
ta (Karaté – Karaté Mont-Saint Martin)
Atletismo: Mariana Machado (SC Braga)
Basquetebol: Pedro Pinto (Vitória SC)
Canoagem: Beatriz Fernandes (CN Ponte de Lima)
Ciclismo: Bruno Cardoso (BMX BMX VTT)
Desporto Adaptado: Carlos Freitas (Atletismo
Adaptado - Clube Atletismo Bracara)
Desportos motorizados: Armindo Araújo (Au-
tomobilismo - Ralis)
Futebol amador: Tanela (FC Amares)
Futebol profissional: Ricardo Horta (SC Braga)
Futsal: Tiago Brito (SC Braga)
Hóquei em patins: André Centeno (Óquei de
Barcelos)
Natação: João Pedro Costa (Polo Aquático- Vi-
que ao que fim de 25 anos tória SC)
a região continua a di- Râguebi: Jean Sousa (US Montalbanaise)
zer presente. O Minho, Remo: Bruna Parente (Viana Remadores Lima)
nos seus mais de 1 milhão Ténis: Matilde Jorge (Clube Ténis Guimarães)
de habitantes merece um Voleibol: Miguel Cunha (Vitória SC)
evento em que reconhe- Modalidades diversas: Bê Martins (Futebol
ça o mérito, num gesto de Praia - SC Braga)
gratidão que será sempre Revelação: Vitinha (Futebol - SC Braga)
pequeno para aquilo que Consagração: Ana Oliveira (Atletismo – Benfica)
fazem durante a época». Árbitro: Nuno Maia (Voleibol)
José Ferreira lembrou Dirigente: Manuel José (Diretor Atletismo SC
que recentemente, o Mi- Braga)
nho teve dois medalha- Treinador: Vítor Macedo (Polo Aquático - Vi-
dos olímpicos e destacou tória SC)
o título de corta-mato re- Clube Desporto Escolar: Escola Básica 2,3 An-
cuperado pelo SC Braga, tónio Correia de Oliveira - Esposende
após 20 anos. «Isto é si- Clube Fomento Desporto Jovem: BECA (Ce-
nal de que há qualidade. lorico de Basto)

do nosso concelho um
território de campeões»,
pode ler-se.
José Ferreira:
Temos dois clubes de no- Evento desportivo: Rampa da Penha (Guimarães)
meada: o SC Braga e o Vi- GP Júri individual: Ana Azevedo (Futsal - San-
tória SC, que promovem ta Luzia FC)
o ecletismo e que tive- GP Júri coletivo: GCR Nun’Álvares (Fafe)
ram hoje [ontem] vários
António Valdemar

«Ao fim de 25 anos, nomeados».

a região continua
a dizer presente»
José Ferreira, membro da
organização de “O Minho-
to”, mostrou-se satisfeito
por ver ao fim de 25 anos
o desporto continua com
uma grande vitalidade no
Minho, numa data muito
importante para o evento.
Tanela venceu na categoria “futebol amador” «É relevante afirmar
A noite foi também de
agradecimentos «aos mu-
nicípios que receberam
as galas ao longo destes
25 anos».
Rui Lages, mentor de
“O Minhoto”, há 25 anos,
foi convidado a subir ao
palco e e explicar como
surgiu a ideia de criar es- O vencedor na categoria “clube desporto escolar”
te evento.
20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
www.diariodominho.pt

 2022/23 ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BRAGA

Muitas goleadas em jornada que termina amanhã

Várias equipas estiveram de pontaria muito afinada A jornada começou no sábado e apenas termi- a jornada 3.
na 3.ª jornada do campeonato distrital de benjamins na amanhã, 1 de dezembro, dia em que se disputam A próxima ronda disputa-se nos dias três e quatro
da AF Braga. cerca de uma dezena de jogos que vão, então, fechar de dezembro.

SÉRIE 1 | 3.a JORNADA SÉRIE 2 | 3.a JORNADA SÉRIE 3 | 3.a JORNADA SÉRIE 4 | 3.a JORNADA SÉRIE 5 | 3.a JORNADA SÉRIE 6 | 3.a JORNADA
CB Barcelos 6-3 Fão Gil Vicente B 4-1 Perelhal Gil Vicente 4 - 1 Aculdepe Carreira 4 - 1 Ceramistas Freiriz 2 - 1 Emilianos Rendufe 4 - 2 Vilarinho
Esposende 2-3 Gandra Marinhas B 2-4 Cávado Alvelos 1 - 3 Aveleda Santa Maria B 5 - 1 Ucha Prado 2 - 3 Vieira Vilaverdense B - Lanhas
Forjães 2-5 Marinhas Fão B 3-2 Esposende B Santa Maria 7 - 1 Várzea Pousa 1 - 22 Alvelos B Terras de Bouro - Vilaverdense Ribeira Neiva 3 - 0 Prado B
Apúlia 3-8 Gil Vicente Roriz 8-0 MARCA S. Veríssimo 10 - 1 Martim Fintas 9 - 0 Porto d’ Ave P. Regalados 3 - 4 Freiriz B

Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts
1 C Benfica Barc. 3 3 0 0 23 : 6 9 1 Cávado 3 3 0 0 23 : 3 9 1 Aveleda 3 2 1 0 25 : 4 7 1 Santa Maria B 3 3 0 0 17 : 4 9 1 Fintas Aca- 3 3 0 0 29 : 3 9 1 Freiriz B 3 3 0 0 13 : 4 9
2 Gandra 3 2 1 0 13 : 8 7 2 Roriz 3 3 0 0 19 : 4 9 2 CB Barcelos B 2 1 1 0 16 : 3 4 2 S. Veríssimo 3 3 0 0 17 : 5 9 2 Vieira SC 3 3 0 0 21 : 2 9 2 Ribeira Neiva 3 3 0 0 11 : 4 9
3 Marinhas 2 2 0 0 10 : 6 6 3 Marinhas B 3 2 0 1 16 : 7 6 3 Gil Vicente 2 1 1 0 7:4 4 3 Alvelos B 3 2 0 1 34 : 5 6 3 Prado 3 2 0 1 20 : 5 6 3 Rendufe 2 2 0 0 7:2 6
4 Gil Vicente 3 1 1 1 15 : 11 4 4 Esposende B 3 1 0 2 11 : 11 3 4 Alvelos 3 1 1 1 10 : 8 4 4 Ucha 2 1 0 1 17 : 5 3 4 Freiriz 3 1 0 2 7 : 15 3 4 Vilaverdense B 2 1 0 1 9:4 3
5 Forjães 3 1 0 2 8 : 13 3 5 Perelhal 3 1 0 2 10 : 11 3 5 Aculdepe 3 1 0 2 6 : 12 3 5 Ceramistas 3 1 0 2 17 : 8 3 5 Emilianos 3 1 0 2 6 : 16 3 5 Prado B 3 1 0 2 7 : 12 3
6 Fão 2 0 0 2 4:9 0 6 Fão B 3 1 0 2 7 : 12 3 6 Santa Maria 3 1 0 2 9 : 23 3 6 Carreira 3 1 0 2 9 : 13 3 6 Porto d'Ave 3 1 0 2 1 : 12 3 6 P. Regalados 2 0 0 2 6 : 10 0
7 Apúlia 2 0 0 2 6 : 15 0 7 Gil Vicente B 3 1 0 2 6 : 15 3 7 Varzea 2 0 0 2 1 : 20 0 7 Martim 2 0 0 2 1 : 20 0 7 Vilaverdense 2 0 0 2 0 : 13 0 7 Lanhas 2 0 0 2 3:7 0
8 Esposende 2 0 0 2 2 : 13 0 8 MARCA 3 0 0 3 1 : 30 0 8 Pousa 3 0 0 3 2 : 54 0 8 Terras Bouro 2 0 0 2 2 : 20 0 8 Vilarinho 3 0 0 3 4 : 17 0

SÉRIE 7 | 3.a JORNADA SÉRIE 8 | 3.a JORNADA SÉRIE 9 | 3.a JORNADA SÉRIE 10 | 3.a JORNADA SÉRIE 11 | 3.a JORNADA SÉRIE 12 | 3.a JORNADA
Lago 3 - 2 Amares Merelim SP - Lomarense Celeirós 2 - 6 Palmeiras B Realense 1 - 7 MJ Póvoa SC Braga C 4-3 Craques Ninense 2 - 4 Evolution
SC Braga - Fintas Parada Tibães 1 - 9 Aveleda C Fintas B 2 - 1 Arsenal Adaúfe 1 - 9 Sequeirense Este B 3-1 Gondizalves Famalicão B 11 - 0 Nogueirense B
Aveleda B - Rendufe B Palmeiras - Maximinense Ferreirense 0 - 6 Este FC B. Misericórdia 4 - 1 Tadim Palmeiras C - Famalicão Lomarense B 1 - 16 Dumiense B
Nogueirense - SC Braga B Aveleda D - Merelim SP B Arsenal Crespos 5 - 2 Merelinense Sobreposta 4-4 GD Figueiredo Fintas C 21 - 0 Cabreiros

Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts
1 Rendufe B 2 2 0 0 10 : 3 6 1 SC Braga B 2 2 0 0 10 : 3 6 1 Palmeiras B 2 2 0 0 19 : 4 6 1 Sequeirense 3 3 0 0 23 : 5 9 1 SC Braga C 3 3 0 0 24 : 9 9 1 Dumiense B 3 3 0 0 48 : 1 9
2 Amares 2 1 0 1 13 : 6 3 2 Aveleda C 3 1 1 1 13 : 7 4 2 Aveleda D 2 2 0 0 10 : 1 6 2 Realense 3 2 0 1 12 : 10 6 2 EF Craques 3 2 0 1 12 : 8 6 2 Famalicão B 3 3 0 0 31 : 3 9
3 SC Braga 1 1 0 0 3:2 3 3 Palmeiras 2 1 1 0 7:5 4 3 EF Fintas B 2 1 1 0 3:2 4 3 MJ Póvoa 3 1 2 0 17 : 11 5 3 Palmeiras C 2 1 0 1 16 : 5 3 3 Evolution 3 2 0 1 25 : 8 6
4 Aveleda B 2 1 0 1 11 : 13 3 4 Nogueirense 2 1 0 1 16 : 6 3 4 Merelim SP B 1 1 0 0 4:2 3 4 B. Misericórdia 3 1 1 1 13 : 13 4 4 Famalicão 1 1 0 0 5:0 3 4 Nogueirense B 3 2 0 1 17 : 15 6
5 Lago 2 1 0 1 5 : 10 3 5 Lomarense 2 1 0 1 11 : 7 3 5 Este FC 3 1 0 2 9 : 10 3 5 Arsenal de 2 1 0 1 7:5 3 5 Gondizalves 3 1 0 2 10 : 16 3 5 EF Fintas C 3 1 0 2 21 : 13 3
6 Dumiense 0 0 0 0 0:0 0 6 Merelim SP 1 1 0 0 5:3 3 6 Celeirós 3 0 1 2 3 : 11 1 6 Tadim 2 1 0 1 5:7 3 6 Este B 3 1 0 2 9 : 15 3 6 Ninense 3 1 0 2 6 : 18 3
7 Fintas Acad. B 2 0 0 2 4:7 0 7 Parada Tibães 2 0 0 2 3 : 17 0 7 Arsenal 1 0 0 1 1:2 0 7 Adaúfe 3 0 1 2 5 : 20 1 7 Sobreposta 2 0 1 1 5 : 15 1 7 Lomarense B 3 0 0 3 4 : 41 0
8 EF Fintas 1 0 0 1 1:6 0 8 Maximinense 2 0 0 2 2 : 19 0 8 Ferreirense 2 0 0 2 2 : 19 0 8 Merelinense 3 0 0 3 7 : 18 0 8 GD Figueiredo 3 0 1 2 4 : 17 1 8 Cabreiros 3 0 0 3 1 : 54 0

SÉRIE 13 | 3.a JORNADA SÉRIE 14 | 3.a JORNADA SÉRIE 15 | 3.a JORNADA SÉRIE 16| 3.a JORNADA SÉRIE 17 | 3.a JORNADA SÉRIE 18 |3.a JORNADA
Joane 1 - 9 Palmeiras D Ruivanense 4 - 0 Avidos e Lagoa S. Cosme 1 - 5 Brufense Joane C 2 - 9 Moreirense Ponte 0 - 6 Urgeses Polvoreira 2 - 3 Sandinenses
Maximinense B 5 - 3 Famalicão C Didáxis 4 - 1 Ribeirão S. Cláudio - Cavalões Evolution C 6 - 1 Didáxis B Taipas 9 - 2 Dumiense Unidos Cano 6 - 3 Airão
Operário 3 - 10 Aveleda E Evolution B 12 - 1 Fradelos Oliveirense 2 - 7 Bairro Vitória - Famalicão E Salgueiral 11 - 7 Torcatense Aldão 1 - 7 Eufémia
Guisande - SC Braga D Famalicão D 10 - 3 Joane B Lousado 5 - 2 Delães S. Cristóvão 0 - 16 Ronfe

Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts
1 Aveleda E 3 3 0 0 24 : 8 9 1 Famalicão D 3 3 0 0 47 : 3 9 1 Bairro 3 3 0 0 21 : 6 9 1 Bairro 3 3 0 0 21 : 6 9 1 Ronfe 3 3 0 0 31 : 2 9 1 Ases Santa 2 2 0 0 21 : 1 6
2 Palmeiras D 2 2 0 0 20 : 3 6 2 Didáxis 3 3 0 0 22 : 5 9 2 Brufense 3 3 0 0 19 : 5 9 2 Brufense 3 3 0 0 19 : 5 9 2 Taipas 3 3 0 0 18 : 5 9 2 Unidos Cano 3 2 0 1 13 : 10 6
3 Joane 3 2 0 1 16 : 10 6 3 Evolution 3 2 1 0 20 : 7 7 3 Lousado 3 2 0 1 15 : 12 6 3 Lousado 3 2 0 1 15 : 12 6 3 Urgeses 3 2 0 1 29 : 2 6 3 Sandinenses 3 2 0 1 10 : 10 6
4 SC Braga D 2 1 0 1 23 : 5 3 4 Joane B 3 2 0 1 25 : 12 6 4 Cavalões 2 1 0 1 14 : 14 3 4 Cavalões 2 1 0 1 14 : 14 3 4 Salgueiral 3 2 0 1 19 : 14 6 4 Brito 1 1 0 0 6:1 3
5 Maximinense B 2 1 0 1 5 : 15 3 5 Ruivanense 3 1 0 2 6 : 20 3 5 Oliveirense 3 1 0 2 15 : 18 3 5 Oliveirense 3 1 0 2 15 : 18 3 5 Torcatense 3 1 0 2 19 : 22 3 5 GRC Aldão 2 1 0 1 5:8 3
6 Operário 3 1 0 2 7 : 21 3 6 Avidos Lagoa 3 0 1 2 5 : 20 1 6 S. Cláudio 2 0 1 1 2:7 1 6 S. Cláudio 2 0 1 1 2:7 1 6 Dumiense 3 1 0 2 8 : 24 3 6 Polvoreira 3 0 0 3 4 : 12 0
7 Guisande 2 0 0 2 4 : 12 0 7 Ribeirão 3 0 0 3 6 : 18 0 7 S.Cosme 3 0 1 2 4 : 12 1 7 S.Cosme 3 0 1 2 4 : 12 1 7 Ponte 3 0 0 3 5 : 19 0 7 Airão 2 0 0 2 3 : 20 0
8 Famalicão C 3 0 0 3 3 : 28 0 8 Fradelos 3 0 0 3 1 : 47 0 8 Delães 3 0 0 3 6 : 22 0 8 S. Cristóvão 3 0 0 3 3 : 44 0

SÉRIE 19 |3.a JORNADA SÉRIE 20 | 3.a JORNADA SÉRIE 21 | 3.a JORNADA SÉRIE 22 | 3.a JORNADA SÉRIE 23 | 3.a JORNADA SÉRIE 24 | 3.a JORNADA
Selho 1 - 5 Mascotelos Santa Eulália B 3 - 4 Brito B Torcatense B 3 - 8 Moreirense B Fafe 5 - 1 Ínfias B Arões 0-9 Ínfias C Fafe C 3 - 2 Gandarela
Berço - Tabuadelo Ronfe B 4 - 2 Salgueiral B Vizela 2 - 9 Vitória C Antime 12 - 0 Santa Eulália B Vizela C 4-1 Ases São Jorge Antime C 12 - 0 Arco Baúlhe
Urgeses B 7 - 1 Vitória B Sandinenses B 7 - 1 Taipas B Ínfias 9 - 1 Cano B Salgueiral C 5 - 3 Selho B Moreirense C 1-1 Antime B Ínfias D 1 - 4 Alvite
Pevidém B 12 - 1 Ponte B Santa Eulália 1 - 6 S. Paio Vitória C 8-0 Fafe B Aldão B 2 - 4 Arões B

Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts
1 Mascotelos 3 3 0 0 18 : 6 9 1 Sandinenses B 3 3 0 0 32 : 3 9 1 Infias 3 3 0 0 21 : 3 9 1 Fafe 3 2 1 0 22 : 7 7 1 Infias C 3 3 0 0 35 : 1 9 1 Antime C 3 3 0 0 23 : 1 9
2 Vitória B 4 3 0 1 16 : 12 9 2 Taipas B 3 2 0 1 15 : 9 6 2 Vitória C 3 2 0 1 29 : 10 6 2 Antime 2 1 1 0 16 : 4 4 2 Antime B 3 2 1 0 10 : 3 7 2 Alvite 3 3 0 0 24 : 3 9
3 Urgeses B 2 1 0 1 10 : 6 3 3 Brito B 3 2 0 1 9 : 17 6 3 Moreirense B 3 2 0 1 15 : 8 6 3 Selho B 2 1 0 1 13 : 5 3 3 Vitória C 3 2 0 1 11 : 6 6 3 Fafe C 3 2 0 1 5:9 6
4 Berço SC 2 1 0 1 8 : 12 3 4 Pevidém B 3 1 1 1 17 : 9 4 4 S. Paio 3 2 0 1 15 : 22 6 4 Infias B 2 1 0 1 13 : 8 3 4 Fafe B 3 1 0 2 13 : 12 3 4 Arões B 3 1 1 1 10 : 22 4
5 Panteras 1 0 0 1 3:4 0 5 Santa Eufémia B 3 1 1 1 12 : 11 4 5 Vizela 3 1 0 2 23 : 17 3 5 Urgeses C 2 1 0 1 16 : 13 3 5 Arões 3 1 0 2 11 : 13 3 5 Infias D 3 1 0 2 9 : 10 3
6 Selho 3 0 0 3 6 : 13 0 6 Ronfe B 3 1 0 2 6 : 11 3 6 Santa Eulália 3 1 0 2 11 : 17 3 6 Salgueiral C 2 1 0 1 7 : 16 3 6 Vizela C 3 1 0 2 7 : 24 3 6 Gandarela 3 1 0 2 8:9 3
7 AN Tabuadelo 1 0 0 1 1:9 0 7 Salgueiral B 3 1 0 2 12 : 18 3 7 Unidos Cano B 3 1 0 2 11 : 22 3 7 Vizela B 0 0 0 0 0:0 0 7 Moreirense C 2 0 1 1 1 : 14 1 7 Arco Baúlhe 3 0 1 2 5 : 23 1
8 Ponte B 3 0 0 3 6 : 31 0 8 Torcatense B 3 0 0 3 8 : 34 0 8 Santa Eulália B 3 0 0 3 1 : 35 0 8 Ases S. Jorge 2 0 0 2 1 : 16 0 8 Aldão B 3 0 0 3 3 : 10 0

deverá estar apto para o jogo de sábado, no reduto do casa pia
Sequeira volta à competição
Pedro Vieira da Silva
lateral-esquerdo Se-
O queira deverá vol-
tar à competição na
partida com o AC
Casa Pia, em partida rela-
tiva à segunda jornada do
grupo D da Taça da Liga.
Ausente da competi-
ção desde seis de novem-
bro último, dia em que os
guerreiros do Minho me-
diram forças, na pedrei-
ra, precisamente contra
os casapianos que, nesse
dia, venceram na capital
minhota por 1-0, com um
golo apontado por Rafael
Martins, em partida relati-
va à 12.ª jornada da I Liga.
Desde então, Nuno Se-
queira, que soma 18 parti-
das oficiais disputadas em
2022/2023, com um go-
lo e três assistências pelo
meio, falhou as partidas
com Moreirense (Taça de
Portugal), Portimonense
(I Liga) e Trofense (Taça
da Liga), sendo que o SC
Braga venceu os três jogos.
ciclismo
Seminário internacional
realiza-se em Coimbra
Federação Portu-
A guesa de Ciclismo
e a Universidade de
Coimbra realizam,
sábado (dia 3 de dezem-
bro), o III Seminário In-
ternacional de Ciclismo.
A iniciativa, dirigida aos
treinadores de desporto,
aos quais garante créditos
no processo de formação
contínua, vai juntar espe-
cialistas do meio universi-
tário e do ciclismo.
«Foram abertas 80 va-
gas para participantes, es-
tando já mais de 75 por
Sequeira pode voltar à competição no jogo de sábado, com o Casa Pia
Resta saber se o técnico
dos minhotos, Artur Jorge,
o vai lançar já no sábado
ou, então, voltará a apostar
em Borja, reservando, as-
sim, aquele que tem sido
o titular do lado esquer-
cento da lotação preen-
chida. Os trabalhos abrem
às 9h00 e prolongam-se
até às 18h30, com um in-
tervalo entre as 13h15 e as
14h30. O seminário acon-
tece no Auditório Rui de
Alarcão, na Faculdade de
Ciências de Desporto e
Educação Física da Uni-
versidade de Coimbra»,
pode ler-se numa nota
enviada às redações pe-
la Federação Portuguesa
de Ciclismo (FPC).
A sessão de abertura
contará o presidente da
30.11.22 / QUARTA-FEIRA /
do da defesa dos minho-
tos nos últimos anos pa-
ra a partida seguinte (11 de
dezembro, receção ao Pa-
ços de Ferreira, na parti-
da que fecha a ronda 3 da
Taça da Liga).
FPC, Delmino Pereira,
com o diretor da Facul-
dade de Ciências do Des-
porto e Educação Física da
Universidade de Coimbra,
José Pedro Ferreira Ma-
nuel, com o presidente do
Conselho de Administra-
ção da ADAI (Associação
para o Desenvolvimen-
to da Aerodinâmica In-
dustrial da Universida-
de de Coimbra), Manuel
Gameiro da Silva, e com
o presidente do Comi-
té Olímpico de Portugal,
José Manuel Constantino.
Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21
www.diariodominho.pt
em junho
Países Baixos
recebem fase final
da Liga das Nações
Estúdios Lima/Vila Verde
Os Países Baixos vão receber, nas cidades de Roter-
dão e de Enschede, os jogos da fase final da Liga das
Nações de futebol, em junho de 2023. Países Baixos,
Itália, Croácia e Espanha, seleção que venceu o
grupo de Portugal, a quem bastava empatar pa-
ra se qualificar e que perdeu com os espanhóis
em setembro (1-0), são os finalistas da fase final
da terceira edição da competição.
As meias-finais da fase final estão agenda-
das para 14 e 15 de junho, enquanto o jogo de
atribuição do terceiro lugar e a final serão em
18 de junho.
As anteriores edições da competição foram
ganhas por Portugal, em 2019, e pela França,
em 2021.
A UEFA atribuiu o Europeu feminino de fut-
sal de 2023 à Hungria, numa edição a disputar na
Arena Fonix, em Debrecen, entre 16 e 19 de março,
que além do país organizador terá Portugal, Espa-
nha e Ucrânia.
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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
www.diariodominho.pt

qatar  - 9 ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BRAGA

Adepto
SÉRIE 1 | 3.a JORNADA SÉRIE 2 | 3.a JORNADA SÉRIE 3 | 3.a JORNADA
banido série 10 Santa Maria 1 - 11 Fão Celeirós 7 - 1 Gil Vicente Prado 1 - 0 Freiriz
3 - 0 Roriz Aveleda 2 - 0 Carreira Rib. neiva 3 - 6 Vilaverdense
dos jogos
Marinhas A

Arsenalistas chegam Cávado

CB Barcelos
2 - 0 Apúlia
8 - 0 Esposende
Alvelos 2 - 0 Marinhas
Palmeiras - SC Braga
Lanhas 2 - 3 Rendufe

O adepto que inter-

rompeu o jogo entre à marca dos dez golos Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts
Portugal e Uruguai, 1 Cávado 3 3 0 0 10 : 1 9 1 Aveleda 3 2 1 0 6:3 7 1 Vilaverdense 3 2 1 0 10 : 6 7
com uma bandeira do O SC Braga (Série 10) recebeu e venceu, por 2 CB Barcelos 2 2 0 0 22 : 0 6 2 SC Braga 2 2 0 0 16 : 0 6 2 Regadinhas 3 2 0 1 6:3 6
arco-íris, de apoio à 10-0, o Selho, num dos resultados mais des- 3 Fão 2 1 0 1 12 : 5 3 3 Águias Alvelos 3 2 0 1 5:3 6 3 Lanhas 3 1 1 1 6:6 4
4 Marinhas A 2 1 0 1 6:4 3 4 Gil Vicente 3 1 1 1 6 : 10 4 4 Rendufe 2 1 0 1 3:3 3
comunidade LGBTQ+, nivelados da 3.ª jornada. Nota também para o 3 3
5 Roriz 3 1 0 2 3:7 3 5 Celeirós 2 1 0 1 8:3 5 Prado 2 1 0 1 1:1
e uma t-shirt de apoio triunfo, na Série A, da Casa do Benfica de Bar- 6 Esposende 3 1 0 2 2 : 12 3 6 Palmeiras 1 1 0 0 4:1 3 6 Amares 0 0 0 0 0:0 0
à Ucrânia e às mulhe- celos sobre o Esposende. 7 Santa Maria 3 1 0 2 5 : 28 3 7 Marinhas B 3 0 0 3 1:9 0 7 Terras de Bouro 1 0 0 1 0:2 0
res do Irão, foi bani- 8 Apúlia 2 0 0 2 1:4 0 8 Carreira 3 0 0 3 0 : 17 0 8 Ribeira Neiva 2 0 0 2 5 : 10 0
do do Mundial-2022
de futebol. Mario Fer- SÉRIE 4 | 3.a JORNADA SÉRIE 5 | 3.a JORNADA SÉRIE 6 | 3.a JORNADA SÉRIE 7 | 3.a JORNADA SÉRIE 8 | 3.a JORNADA
ri entrou no relvado à Merelim S. Paio 1-0 Merelinense Fintas Academia 5 - 4 P. Ave SC Braga B 1-2 GD Figueiredo Aveleda C - Evolution Soccer Calendário 1-1 Joane
Palmeiras 5-0 Tadim Lomarense 2 - 0 Ferreirense Fintas 0-1 Maximinense Famalicão 2 - 4 Infias Ribeirão 2-1 Ruivanense
passagem dos 61 mi-
Gondizalves 0-6 Lomarense Este 0 - 5 Aveleda B Arsenal Devesa 1-1 B. Misericórdia Operário 1 - 5 Palmeiras C Cavalões 0-3 Louro
nutos, transportan- 1-3 0-2
Sequeirense Parada Tibães Vieira - MJ Póvoa Dumiense Celeirós B Braga C 1 - 2 Fintas B Oliveirense 0-3 Acad. Elite
do uma bandeira do
arco-íris enquanto Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts
1 Merelim S. Paio 3 3 0 0 8:1 9 1 Lomarense B 3 3 0 0 19 : 0 9 1 Maximinense 3 2 1 0 3:1 7 1 Ínfias 3 3 0 0 12 : 3 9 1 Academia Elite 3 3 0 0 12 : 4 9
a sua camisola tinha 2 Palmeiras B 2 2 0 0 14 : 0 6 2 Aveleda B 2 2 0 0 9:3 6 2 Figueiredo 3 2 0 1 7:6 6 2 Braga C 3 2 0 1 13 : 3 6 2 Ribeirão 3 2 0 1 4:4 6
escrito ‘Save Ukraine’ 3 Gondizalves 3 2 0 1 16 : 8 6 3 Este 3 1 1 1 6:6 4 3 Arsenal Devesa 3 1 2 0 6:4 5 3 Famalicão 3 2 0 1 13 : 4 6 3 Joane 3 1 1 1 7:4 4
[salvem à Ucrânia] e 4 Lomarense 3 1 0 2 9:7 3 4 Fintas Acad. 2 1 0 1 5 : 14 3 4 Bairro Mis. 3 1 2 0 4:3 5 4 Palmeiras C 3 2 0 1 12 : 5 6 4 Calendário 2 1 1 0 3:1 4
‘Respect for Iranian 5 Merelinense 3 1 0 2 7:7 3 5 Ferreirense 2 0 1 1 1:3 1 5 Celeirós B 3 1 1 1 4:3 4 5 Fintas B 3 1 0 2 5:9 3 5 Ruivanense 3 1 0 2 6:6 3
6 Tadim 3 1 0 2 6 : 12 3 6 Vieira 0 0 0 0 0:0 0 6 SC Braga B 2 1 0 1 4:2 3 6 Evolution S. 2 1 0 1 3:8 3 6 Louro 2 1 0 1 4:5 3
Women’ [Respeito pa- 7 P. de Tibães 2 1 0 1 3 : 12 3 7 MJ Póvoa 1 0 0 1 3:4 0 7 Dumiense 2 0 0 2 1:4 0 7 Operário 3 0 0 3 3 : 14 0 7 AD Oliveirense 1 0 0 1 0:3 0
ra as mulheres irania- 8 Sequeirense 3 0 0 3 1 : 17 0 8 Porto d'Ave 3 0 0 3 4 : 17 0 8 Fintas 3 0 0 3 0:6 0 8 Aveleda C 2 0 0 2 0 : 15 0 8 Cavalões 3 0 0 3 1 : 10 0
nas]. O adepto italiano,
de 35 anos, que tem
SÉRIE 9 | 3.a JORNADA SÉRIE 10 | 3.a JORNADA SÉRIE 11 | 3.a JORNADA SÉRIE 12 | 3.a JORNADA SÉRIE 13 | 3.a JORNADA
um historial de invasão
Sandinenses 3 - 1 Mascotelos 7 - 0 Operário 5-3 0-1
de relvados e que no
Taipas Antime Salgueiral Antime B Fafe Mascotelos 3-0 Torcatense
Ronfe 4 - 0 SC Braga D 10 - 0 Selho 3-0 6-1
Aldão Ponte B Polvoreira Arões Infias Aldão 0-0 Vitória B
Mundial-2014 no Bra- Evolution Soccer 1 - 1 Famalicão B 3-2 7-1
Torcatense - Ponte Tabuadelo Ronfe B Vizela Urgeses B Fafe B 7-0 Arões B
sil também entrou no S.ta Eufémia 3 - 0 Vitória 4 - 1 Aveleda D 0-4 1-4
Brito Infias B Moreirense S. Eulália Mascotelos B Infias D 6-0 Antime C
Bélgica-Estados Uni-
Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts
dos com a mensagem 1 A. S.ta Eufémia 3 2 1 0 10 : 4 7 1 Vitória 3 3 0 0 7:1 9 1 Moreirense 3 3 0 0 8:1 9 1 Arões 3 3 0 0 17 : 2 9 1 Vitória B 3 2 1 0 11 : 1 7
‘Salvem os filhos da fa- 2 Sandinenses 3 2 1 0 7:4 7 2 Braga D 3 2 0 1 24 : 5 6 2 Ponte B 3 3 0 0 10 : 4 9 2 Fafe 3 2 0 1 6:4 6 2 Aldão 3 2 1 0 5:2 7
vela’, foi libertado, mas 3 Torcatense 2 2 0 0 10 : 3 6 3 Santiago 3 2 0 1 11 : 4 6 3 Operário 3 2 0 1 9:8 6 3 Vizela 3 1 1 1 9:7 4 3 Ínfias D 3 2 0 1 12 : 2 6
4 Brito 3 2 0 1 9:3 6 4 Evolution S. B 3 1 1 1 10 : 7 4 4 Águias Negras 3 2 0 1 5:7 6 4 Santiago M. B 3 1 1 1 5:3 4 4 Fafe B 3 2 0 1 8:4 6
proibido de entrar nos 5 Ronfe 3 1 0 2 6:7 3 5 Aveleda D 2 1 0 1 13 : 4 3 5 Polvoreira 3 1 0 2 5:6 3 5 Amigos U. B 3 1 1 1 4:9 4 5 Mascotelos 3 2 0 1 7:5 6
estádios no Qatar. 6 Taipas 3 1 0 2 6 : 10 3 6 Operário B 3 1 0 2 7 : 19 3 6 Infías B 3 1 0 2 6:9 3 6 Antime B 3 1 0 2 2:8 3 6 Antime C 3 1 0 2 4 : 14 3
Lusa 7 Ponte 2 0 0 2 2:6 0 7 Famalicão B 2 0 1 1 1:2 1 7 Ronfe B 3 0 0 3 6 : 10 0 7 Infías C 3 0 2 1 4:9 2 7 Torcatense B 3 0 0 3 0:5 0
8 Aldão 3 0 0 3 3 : 16 0 8 Selho 3 0 0 3 0 : 31 0 8 Salgueiral 3 0 0 3 5:9 0 8 Santa Eulália 3 0 1 2 3:8 1 8 Arões B 3 0 0 3 1 : 15 0

mundial 2022

Portugal prepara Coreia com três baixas

seleção portuguesa nas 12 jogadores no relva- Dortmund. No período de treino

FPF

A de futebol come-
çou ontem a prepa-
rar o jogo diante da
Coreia do Sul, o derradei-
ro no Grupo H do Mun-
dial-2022, sem a presença
dos titulares com o Uru-
guai, Raphäel Guerreiro
e os lesionados.
No dia seguinte ao
triunfo sobre o Uruguai
(2-0), com o qual ‘carim-
bou’ a passagem aos oita-
vos de final, a equipa das
‘quinas’ contou com ape-
do do centro de treinos
de Al-Shahaniya, nos pri-
meiros 15 minutos aber-
tos aos jornalistas.
Os titulares na parti-
Além de Mendes, o lo-
te de indisponíveis inclui
ainda Otávio e Danilo Pe-
reira, igualmente lesiona-
dos, pelo que, face a estas
aberto aos jornalistas, to-
dos eles treinaram sem
aparentes limitações, rea-
lizando exercícios com
bola.
da com os sul-america- condicionantes, o selecio- A equipa das quinas de-
nos e Raphäel Guerrei- nador Fernando Santos te- fronta na sexta-feira os
ro limitaram-se a fazer ve ao dispor somente os sul-coreanos, na terceira
trabalho de recuperação, oito jogadores que não e última jornada da fase
sendo que Nuno Mendes, foram utilizados diante de grupos, em jogo mar-
que entrou de início no dos uruguaios e os quatro cado para o Estádio Edu-
encontro, se lesionou no que entraram no decorre cation City, em Doha, a
final do primeiro tempo da segunda parte (Rafael partir das 18h00 locais
e teve de ser substituído Leão, Palhinha, Matheus (15h00 em Lisboa).
pelo lateral do Borussia Nunes e Gonçalo Ramos). Lusa Equipa lusa já garantiu passagem para os “oitavos”
 30.11.22 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23
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 - 7 ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BRAGA

Mundial-2022

Vitória goleador na Série 12 Trio nos “oitavos”

Países Baixos, Ingalterra e Estados Unidos as-
seguraram, ontem, a passagem aos ‘oitavos’ do
O Vitória de Guimarães destacou-se nesta jornada três Na Série 7, o SC Braga também foi eficza na baliza ad- Mundial-2022. Eis os resultados:
do campeonato regional de infantis. A equipa vimara- versária e na deslocação ao campo do vizinho Realen- Equador-Senegal ................................................1-2
nense recebeu e derrotou o São Paio de Vizela por 11-2. se triunfou por 13-0. Países Baixos-Catar ...........................................2-0
País de Gales-Inglaterra ...................................0-3
Irão-Estados Unidos ......................................... 0-1
SÉRIE 1 | 3.a JORNADA SÉRIE 2 | 3.a JORNADA SÉRIE 3 | 3.a JORNADA SÉRIE 4 | 2.a JORNADA
Esposende 4-2 Perelhal Santa Maria 6 - 4 Cávado Carreira 0-3 Ceramistas Vilaverdense - Vilarinho Jogos de hoje
Fão 2-2 Gandra Gil Vicente 2 - 2 Várzea Santa Maria B 3-2 Granja Lanhas 9 - 5 Ucha
Austrália-Dinamarca.....................15h00 (RTP 1)
2-4 7-1 Pousa 9 - 0 Prado
Apúlia MARCA Roriz 7 - 3 Alvelos Andorinhas Granja
Tunísia-França ............................................. 15h00
Forjães 1-7 Marinhas Viatodos 0-2 Martim Pico Regalados 2 - 8 Freiriz
Arábia Saudita-México............................... 19h00
Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Polónia-Argentina .............................19h00 (SIC)
1 Fão 3 2 1 0 33 : 4 7 1 Cávado 3 2 0 1 14 : 7 6 1 Santa Maria B 3 2 0 1 22 : 10 6 1 Regadinhas 3 2 0 1 17 : 10 6
2 Gandra 3 2 1 0 17 : 6 7 2 Roriz 2 2 0 0 12 : 7 6 2 Martim 3 2 0 1 13 : 8 6 2 Vilarinho 2 2 0 0 6:1 6
3 Marinhas 2 2 0 0 16 : 4 6 3 Santa Maria 1 1 0 0 6:4 3 3 Carreira 3 2 0 1 8:7 6 3 Lanhas 3 2 0 1 13 : 10 6
4 Esposende 3 2 0 1 7 : 13 6 4 Várzea 2 0 1 1 6:7 1 4 Ceramistas 3 2 0 1 11 : 19 6 4 Sporting Ucha 3 2 0 1 18 : 19 6
5 MARCA 3 1 0 2 10 : 17 3 5 Gil Vicente 2 0 1 1 3:6 1 5 São Veríssimo 2 1 0 1 11 : 3 3 5 Pousa 3 1 0 2 15 : 10 3 futebol do inatel
3 0 3 3
6 Perelhal
7 Apúlia
3
2
1
0
0
0
2
2
7 : 26
3:6 0
6 Aculdepe
7 Águias Alvelos
0
2
0
0
0
0
0 0:0
2 3 : 13 0
6 Andorinhas
7 Granja
3
3
1
1
0
0
2
2
10 : 16
7 : 13 3
6 Pico Regalados
7 Vilaverdense
2
2
1
0
0
0
1
2
7:8
2:8 0
Acerto da jornada com muitos golos
8 Forjães 3 0 0 3 3 : 20 0 8 Viatodos 2 0 0 2 0:6 0 8 Prado 2 0 0 2 2 : 14 0
O Avidos e Lagoa venceu o Codeceda, em partida em
SÉRIE 5 | 3.a JORNADA SÉRIE 6 | 3.a JORNADA SÉRIE 7 | 3.a JORNADA SÉRIE 8 | 3.a JORNADA atraso do campeonato de futebol do Inatel/Braga. Pró-
Este 2 - 6 MJ Póvoa Lago 0 - 8 Amares Realense 0 - 13 SC Braga S. Cosme 2-6 Evolution Soccer xima jornada: Dínamo-ADL, Canarinhos-Mikaelense,
Adaúfe - Maximinense Gerês 0 - 3 Vieira Maximinense 3 - 2 Figueiredo S. Cláudio 1-4 Famalicão
Inter Fradelos-Codeceda e Turiz-Avidos e Lagoa. Dis-
Sobreposta 7 - 1 Merelinense Craques 13 - 2 Este B Joane 6-1 Fradelos
Ninense 4-1 Lousado putaram-se, ainda, algumas partidas em atraso da pro-
va do Inatel de Viana: Águias de Souto-Longos Vales
Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts (3-1) e Rebordões-Estrelas Monção (4-3).
1 Maximinense 2 2 0 0 28 : 3 6 1 Amares 3 3 0 0 32 : 0 9 1 SC Braga 3 3 0 0 30 : 3 9 1 Ninense 3 3 0 0 34 : 3 9
2 Sobreposta 2 2 0 0 12 : 2 6 2 Craques 2 2 0 0 22 : 4 6 2 Maximinense B 2 1 1 0 4:3 4 2 Joane 3 2 0 1 15 : 7 6
3 MJ Póvoa 3 1 1 1 10 : 9 4 3 Vieira 3 2 0 1 10 : 5 6 3 Dumiense 2 1 0 1 7 : 11 3 3 Lousado 3 2 0 1 10 : 5 6
4 Adaufe 2 1 1 0 6:5 4 4 Lago 3 1 0 2 18 : 17 3 4 Fintas 2 0 1 1 3:9 1 4 Famalicão 3 2 0 1 8:7 6
5 Crespos 2 1 0 1 6 : 18 3 5 Este B 2 1 0 1 7 : 16 3 5 GD Figueiredo 1 0 0 1 2:3 0 5 Evolution 3 1 0 2 10 : 11 3
6 Este 3 0 0 3 5 : 14 0 6 Terras Bouro 2 0 0 2 0 : 14 0 6 Realense 2 0 0 2 2 : 19 0 6 São Cláudio 3 1 0 2 5:8 3
7 Merelinense 2 0 0 2 2 : 18 0 7 Gerês 3 0 0 3 0 : 33 0 7 Santa Maria 1 0 0 1 2:3 0 7 São Cosme 3 1 0 2 4 : 26 3
8 Fradelos 3 0 0 3 4 : 23

SÉRIE 9 | 3.a JORNADA SÉRIE 10 | 3.a JORNADA SÉRIE 11 | 3.a JORNADA SÉRIE 12 | 3.a JORNADA
Calendário 4 - 5 Ninense S. Cristóvão 3 - 3 Vitória Salgueiral 7 - 0 Taipas Arco Baúlhe 8 - 2 Vizela
Ac. Elite 8 - 3 Bairro - Berço 2 - 9 Airão Vitória 11 - 2 S. Paio

Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts Classificação J V E D Golos Pts
1 Academia Elite 4 3 0 1 21 : 10 9 1 Vitória 3 2 1 0 22 : 5 7 1 Salgueiral 2 2 0 0 10 : 2 6 1 Águias Alvite 1 1 0 0 11 : 0 3
2 Bairro 2 1 0 1 9:8 3 2 Lousado B 2 0 2 0 7:7 2 2 Airão 3 1 1 1 16 : 10 4 2 Vitória 2 1 0 1 13 : 6 3
3 Delães 2 1 0 1 7:7 3 3 São Cristóvão 2 0 2 0 6:6 2 3 Santa Eufémia 2 1 1 0 10 : 9 4 3 Arco Baúlhe 1 1 0 0 8:2 3
4 Ninense B 2 1 0 1 3:8 3 4 Pevidém 2 0 1 1 4 : 18 1 4 Berço 2 1 0 1 7 : 13 3 4 Vizela 3 1 0 2 8 : 14 3
5 Calendário 1 0 0 1 4:5 0 5 Panteras M. 1 0 0 1 2:5 0 5 Alvite 0 0 0 0 0:0 0 5 São Paio 2 1 0 1 6 : 13 3
6 Ruivanense 1 0 0 1 1:7 0 6 Sandinenses 1 0 0 1 4:5 0
7 Taipas 2 0 0 2 4 : 12 0

I Liga

Amorim renova com Sporting

Sporting renovou o Valores Mobiliários (CM- no contrato do antigo trei- duas Taças da Liga, assi-

O contrato do treina-
dor Rúben Amorim,
que levou o clube
ao título nacional de fu-
tebol na época 2020/21,
VM), a SAD ‘leonina’, lide-
rada por Frederico Varan-
das, dá nota da renovação
do vínculo «por mais duas
épocas desportivas, ou
nador do SC Braga, clu-
be pelo qual se estreou a
conquistar troféus, com a
Taça da Liga de 2019/20.
Amorim, de 37 anos,
nando agora novo contra-
to que prolonga a ligação
entre as duas partes.
O antigo futebolista in-
ternacional português, que
até 2026, anunciou, on- seja, até 30 de junho de conquistou a I Liga em passou por SC Braga, Be-
tem, o emblema ‘verde 2026». 2021, quebrando o ‘jejum’ lenenses e Benfica, entre
e branco’. O comunicado não dá de 19 anos dos ‘leões’, so- outros, soma 87 vitórias,
Numa nota enviada à conta de qualquer cláusula mando-lhe uma Superta- 17 empates e 22 derrotas
Comissão do Mercado de de rescisão contemplada ça Cândido de Oliveira e em 126 encontros.
24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
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CN Prado e CN Fão também no pódio na prova disputada em Marecos (gondomar)

Gemeses vence Regata Internacional Eurorregião

DR
Pedro Vieira da Silva nacional das Primeiras
Pagaiadas, com 3942, se-
GCDR Gemeses guido pelo CN Fão, com

O venceu, no passado
dia 19 de novem-
bro, em Marecos
(Gondomar), a Regata In-
ternacional Eurorregião
Norte de Portugal e Ga-
liza. A turma esposen-
dense somou 3975 pon-
tos, sendo seguida pelo
CN Prado e CN Fão.
No dia em que com-
pletou 38 anos, o GCDR
Gemeses teve uma pren-
da especial, tendo os seus
canoístas vencido a pri-
meira Regata Internacio-
nal Eurorregião Norte de
Portugal e Galiza – Tro-
féu Cláudio Poiares, que
decorreu no Rui Douro,
em Marecos, numa or-
Turma limiana venceu... em casa, seguida pelo CN Prado e GCDR Gemeses
ganização do CN Mare-
cos, em colaboração com
a Federação Portuguesa
de Canoagem e Câmara
Municipal de Gondomar.
«Nada melhor que o
lugar mais alto do pó-
dio no dia do nosso 38.°
aniversário. Parabéns a
todos os atletas e treina-
dores», exulta o emble-
ma de Gemeses.
No segundo lugar fi-
cou o CN Prado, que
tinha vencido, em Se-
tembro último, a final
3375.
«Muitos parabéns á
grande equipa dos Ge-
meses, grandes vence-
dores da primeira edição
do Eurorregiao Norte de
Portugal e Galiza», desta-
ca, numa nota publicada
no sua página oficial do
Facebook, a Associação
de Canoagem do Nor-
te de Portugal que, jun-
tamente com a FEGAPI
(Federación Galega de
Piragüismo), agradeceu,
ainda, «a toda equipa do
Marecos pela excelente
organização da primei-
ra edição» da competição
que juntou, em Marecos,
perto de mil canoístas.

ANÚNCIO PÚBLICO DE VENDA DO IMÓVEL COM A ÁREA DE 3015 M2,

SITO NA AVENIDA DR. SIDÓNIO PAIS, N.º 222 – BARCELOS,
PROPRIEDADE DO IPCA, POR CONCURSO PÚBLICO, COM NEGOCIAÇÃO.
1. O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, fundação
pública, contribuinte número 503494933, torna público
que está aberto procedimento de concurso público de ven-
da, por negociação, com prévia publicação de anúncio, do
seguinte imóvel:
Prédio urbano sito na Avenida do Dr. Sidónio Pais, n.º
222, freguesia e concelho e cidade de Barcelos, e descrito
na Conservatória do Registo Predial de Barcelos sob o n.º
286 e inscrito na matriz com o n.º 1300 da freguesia de Bar-
celos, Vila e Vila Frescaínha, com a área total de 3015 m2
(280,06 m2 de área coberta e de 2.734,94 m2 de área desco-
berta), com pedido de informação prévia (PIP) com parecer
favorável da Câmara Municipal de Barcelos para a recupe-
ração e ampliação de edifício para hotel com 100 quartos e
área de construção de 8.207,85 m2.
2. Preço: igual ou superior a 1.270.000,00 euros (um mi-
lhão duzentos e setenta mil euros).
3. Todas as peças respeitantes ao procedimento (progra-
ma do concurso e caderno de encargos) estão disponíveis
na página principal do IPCA em www.ipca.pt ou no link:
https://ipca.pt/evento/vendaimovel/ ou podem ser pedidas
para o seguinte email: secretariado_ccuradores@ipca.pt ou
gaquisições@ipca.pt ou gapresidencia@ipca.pt
4. DIREÇÃO DO PROCEDIMENTO: O procedimento é diri-
gido por uma Comissão composta por 6 pessoas: 4 (quatro)
efetivos e 2 (dois) suplentes, identificada no anúncio do
procedimento publicado em diário da república.
5. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS:
a. Podem apresentar propostas as pessoas singulares e
coletivas que tenham a situação tributária e contributiva
regularizada, sendo a sua prova apresentada com a propos-
ta e novamente solicitada no caso de adjudicação definitiva
e que não se encontrem em nenhuma das situações refe-
ridas no artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos. A
proposta, elaborada em conformidade com o ANEXO III do
Programa do Procedimento (disponível em: https://ipca.pt/
evento/vendaimovel/), será redigida em língua portuguesa,
sem rasuras ou palavras riscadas e sempre com o mesmo
tipo de letra. A apresentação de propostas deve ser efetua-
da até às 23:59 do 20 dia a contar da data da publicação do
anúncio em Diário da República n.º 15669/2022, publicado
na 2.ª série do Diário da República, de 28 de novembro de
2022.
b. As propostas são apresentadas em ENVELOPE FECHA-
DO OPACO, com a identificação do objeto do concurso pú-
blico (Proposta de compra do Imóvel do IPCA – Barcelos), e
que contenha dentro outros dois envelopes: um envelope
opaco fechado com os documentos de habilitação da enti-
dade: identificação da entidade; e outro envelope opaco
fechado com a proposta.
c. As propostas podem ser entregues pelos interessados
ou seus representantes nos serviços no Gabinete de Aqui-
sições (GAQ) localizado no Edifício C, Campus do IPCA,
4750-Barcelos, ou remetidas pelo correio dirigidas à Presi-
dente do IPCA, sob registo e com aviso de receção, até às
23:59 do último dia do prazo, para a morada: Presidente
do IPCA, Campus do IPCA, Avenida Professor Doutor João
Carvalho, Edifício C.
6. DATA, HORA E LOCAL DO ATO PÚBLICO DE ABERTURA
DAS PROPOSTAS: A abertura das propostas é efetuada pela
Comissão às 15:00 do terceiro dia útil imediato ao da data
limite prevista no anúncio para a sua apresentação, na sala
de reuniões do Edifício P, Praxis 21, Campus do IPCA, Ave-
nida Professor Doutor João Carvalho, 4750-Barcelos, nela
podendo participar todos os concorrentes ou seus legais
representantes;
7. CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO: Preço mais alto, após as
várias fases de negociação, e cumprimento das condições
previstas no programa do procedimento e no caderno de
encargos. Existirão 3 (três) rondas negociais entre os can-
didatos selecionados nos termos do programa que tenham
apresentado proposta igual ou superior ao valor do preço
mínimo previsto: 1.270.000,00 euros (um milhão duzentos
e setenta mil euros). Se existir um único candidato selecio-
nado haverá só 1 (uma) ronda negocial.
8. PRAZO DE MANUTENÇÃO DAS PROPOSTAS: 120 dias
a contar do termo do prazo para a apresentação das pro-
postas.
9. Devem ser observados os direitos de preferência legais,
designadamente do Município de Barcelos.
10. PÚBLICAÇÃO DE ANÚNCIO: O anúncio do concurso
público da venda do imóvel do IPCA foi publicado na 2ª
série do diário da república n.º 229, Parte L, de 28 de no-
vembro de 2022.
11. INFORMAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO: Toda a documen-
tação sobre este procedimento está disponível na página
principal do IPCA, em www.ipca.pt e no link: https://ipca.pt/
evento/vendaimovel/ .
Campus do IPCA, Barcelos, 29 de novembro de 2022
A Presidente do IPCA,
Maria José Fernandes
 30.11.22 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 25
www.diariodominho.pt

VER OUVIR
SÉRIE NACIONAL
& "MULHERES DE ABRIL"
"MULHERES DE ABRIL", A MINISSÉRIE QUE ASSINALA OS 40 ANOS
DO 25 DE ABRIL DE 1974.

RTP Memória, 20h05

TELEVISÃO CINEMA
FÓRUM - VIZELA Sala 3  CRÓNICAS DE VESPER  2D M14
19h10

Sala 1  ESTRANHO MUNDO V.P. M06 Sala 3  BARDO  2D M14

06:30 Bom Dia Portugal 06:30 Bom Dia Portugal 08:00 País de Gales x Inglaterra 15h10,17h00, 19h00 21h35
10:00 Praça da Alegria 08:30 Mundo Automóvel Mundial 2022
12:59 Jornal da Tarde Sala 1  ESTRANHO MUNDO V.O. M06 Sala 4  ESTRANHO MUNDO  2D VP M06
08:40 Bom Dia Portugal 10:00 Equador x Senegal
14:00 Os Nossos Dias 10:00 3 às 10 Mundial 2022
21h10 13h10, 15h15, 17h20
15:00 Mundial FIFA 2022 11:00 3 às 11 12:00 Países Baixos x Catar Sala 1  BLACK PANTHER: WAKANDA PARA SEMPRE  2D M12 Sala 4  BLACK ADAM  2D M12
Austrália x Dinamarca 12:00 Jornal das 12 Mundial 2022 (sexta, sáb. e quarta às 23h50) 21h40
17:00 Portugueses pelo Mundo 14:00 3 às 14 14:00 Antevisão: Tunísia x França
17:30 Portugal em Direto Sala 2  BLACK PANTHER: WAKANDA PARA SEMPRE  2D M12 Sala 6  BLACK PANTHER: WAKANDA FOREVER  2D ATMOS
14:15 RTP Catar 2022 Mundial 2022 15h10, 21h20 M12
19:00 O Preço Certo 15:00 3 às 15 15:00 Tunísia x França 14h00, 17h20, 21h00
19:45 Direito de Antena - ALIF 16:00 3 às 16 Mundial 2022 Direto Sala 2  UM SONHO EM PARIS M12
19:50 Direito de Antena - Ancipa 16:45 RTP Catar 2022 17:10 Austrália x Dinamarca 18h00 (Sexta, sáb. e quarta às 00h10) Sala 7  ESTRANHO MUNDO 2D VP M12
19:59 Telejornal 17:30
15h00,17h05
3 às 17 Mundial 2022 Sala 3  DEVOTION  UMA HISTÓRIA DE HERÓIS M12
21:00 Armários Vazios 18:00 18:10 Antevisão:
3 às 18 15h20, 21h30 (Sexta, sáb. e quarta às 23h55) Sala 7  CURRAL DE MOINAS: OS BANQUEIROS DO POVO
22:00 Porquinho Mealheiro 18:15 RTP Catar 2022 Polónia x Argenna 2D M14
23:00 Cá por Casa 19:00 3 às 19 Mundial 2022 Sala 3  ELA DISSE M12 21h50
com Herman José 17h50
20:00 3 às 20 19:00 Polónia x Argenna Sala 8  ESTRANHO MUNDO 2D VP M06
00:00 Catar 2022 20:10 Calendário do Advento Mundial 2022 (Direto) 14h30, 16h40, 18h50
Noites do Mundial 20:45 Catar 2022 21:00 Desafio Mundial
23:00 Polónia x Argenna Sala 8  ESTRANHO MUNDO 2D VO M06
Noites do Mundial
22:30 360º Mundial 2022 NOS  BRAGA PARQUE 21h00
23:30 Grande Entrevista 01:00 Arábia Saudita x México Sala 8  BLACK PANTHER: WAKANDA FOREVER  2D ATMOS M12
00:00 24 Horas Mundial 2022 Sala 1  O ASSASSINO PERFEITO M16 APENAS DIA 30/11
14h00, 16h20 (Exceto 4ª), 19h00 (Exceto 4ª) 23h20
07:00 Espaço Zig Zag League
12:00 Fora do Baralho Sala 1  A LUZ DO DIABO M16 Sala 9  CORAÇÃO DE FOGO  2D VP M06
21h50 (Exceto 4ª), 00h30 (Exceto 4ª)
13:00 Nada Será como Dante 15h15
13:30 Pontos & Cardeais 07:00 Vela: Speed Catamarans Sala 2  DEVOTION  UMA HISTÓRIA DE HERÓIS M12 Sala 9  CINDERELA E O PRÍNCIPE SECRETO  VP M06
13:55 Folha de Sala 06:00 Manhã SIC Nocias GC32 - Magazine
14h30, 17h50, 21h00, 00h15 17h30
14:00 Sociedade Civil 09:55 Jornal das 10 07:30 Vela: Inside Sailing Sala 3  BLACK PANTHER WAKANDA PARA SEMPRE M12
15:00 A Fé dos Homens Sala 9  CHAMPAGNEL 2D M12
10:55 Edição do Meio-Dia 08:00 Kitesurf: Kite Masters 13h10, 16h50, 20h30, 00h10 19h30
15:30 Ruas com História 11:55 Jornal das 12 08:30 Basquetebol: Promitheas
e Memória Sala 4  CINDERELA E O PRÍNCIPE SECRETO M06 DOB Sala 9  SUZANNA ANDLER 2D M12
12:30 Diário do Mundial Patras x Turk Telekom Ankara
16:00 Um Grande Jardim Azul 12:55 Edição do Meio-Dia Eurocup
10h50 (Sábado e Dom.), 15h50 (Sábado e Dom.) 21h40
17:00 Espaço Zig Zag 13:55 10:20 NBA: Dallas Mavericks x Sala 4  BLACK ADAM M12
20:30 Folha de Sala
Jornal das 2 Sala 9  DEVOTION: UMA HISTÓRIA DE HERÓIS 2D  M12
14:55 Edição da Tarde Golden State Warriors 13h00, 15h50 (Exceto Sábado e Dom.), 18h30, 21h30, 00h20 APENAS DIA 30/11
20:35 Al-Andaluz, o Legado 17:50 Diário do Mundial 12:30 Santa Clara x Oliveirense 23h40
21:30 Jornal 2 Sala 5  BLACK PANTHER WAKANDA PARA SEMPRE M12
18:30 Edição da Tarde Taça da Liga
22:45 Folha de Sala 14h20, 18h00, 22h00 Sala 10  DEVOTION: UMA HISTÓRIA DE HERÓIS  2D M12
18:55 Jornal das 7 14:30 Antevisão:
22:50 Duplas à Portuguesa 19:58 Jornal da Noite Austrália x Dinamarca Sala 5  NCT DREAM  THE MOVIE: IN A DREAM CB 15h10, 21h15
23:20 Sefarad 21:00 Edição da Noite Mundial 2022 (Direto) 21h00 (4ª) Sala 10  CRÓNICAS DE VESPER  2D  APENAS DIA 30/11 M14
23:45 Gigantes 22:31 15:00 Austrália x Dinamarca 00h00
Diário do Mundial Sala 6  ESTRANHO MUNDO M6 DOB.
00:30 Folha de Sala 23:00 Edição da Noite Mundial 2022 (Direto) 10h40 (Sábado e Dom.), 13h20, 16h00, 18h40, 21h10, 23h50 Sala 11  BLACK ADAM  2D M12
23:55 Jornal da Meia-Noite 17:10 MLS: Época 2022 (Resumo) 13h10
01:45 1.a Página 18:00 Taça de Inglaterra: Sala 7  BROS  UMA HISTÓRIA DE AMOR M16
2ª Eliminatória (Resumo)
13h30, 16h10, 18h50, 21h40, 00h25 Sala 11  PINÓQUIO DE GUILLERMO DEL TORO  2D NT
18:30 Antevisão: Sala 8  PINÓQUIO DE GUILLERMO DEL TORO CB 21h15
Arábia Saudita x México 13h15, 16h05, 18h45, 21h20, 00h00 Sala 12  PINÓQUIO DE GUILLERMO DEL TORO  2D NT
nte Mundial 2022 (Direto) 14h15
06:30 Edição da Manhã Sala 9  O AMIGO CROCODILO M06 DOB
19:00 Arábia Saudita x México
08:20 Alô Portugal Mundial 2022 (Direto)
11h10 (Sábado e Dom.), 15h00 (Exceto 5ª), 17h30 (Exceto 5ª) Sala 12  BLACK PANTHER: WAKANDA FOREVER  2D M12
10:00 Casa Feliz 08:35 Diário do Mundial 2022 21:10 Rugby: P. Gales x Austrália Sala 9  AMESTERDÃO M12 23h50
13:00 Primeiro Jornal 08:55 Novo Dia Autumn Naons Series 20h50 (Exceto 5ª), 00h05 Sala 12  CRIMES DO FUTURO  2D M12
14:30 Linha Aberta 09:56 CNN Hoje 23:00 Taça de Inglaterra: 19h05
16:00 Júlia 11:56 CNN Meio Dia 2ª Eliminatória (Resumo)
18:45 Mundial FIFA 2022 12:30 Diário do Mundial 2022 23:30 Sporng x Farense
CINEPLACE - NOVA ARCADA
Durante a semana abertura 14h30.
Polónia x Argenna 13:00 CNN Meio Dia Taça da Liga Sábado e Domino Abertura 13h00.
18:40 Amor Eterno Amor 14:56 Agora CNN 00:00 NBA: Cleveland Cavaliers
21:00 Jornal da Noite 17:56 CNN Fim de Tarde x Philadelphia Sixers (Direto) Sala 1  BLACK PANTHER: WAKANDA FOREVER  2D ATMOS M12
21:50 Sangue Oculto 20:45 Diário do Mundial 2022 15h00, 18h20, 21h45
22:45 Por Ti 21:30 CNN Prime Time
23:50 Um Lugar ao Sol Sala 2  BLACK PANTHER: WAKANDA FOREVER  2D ATMOS M12
23:30 Diário do Mundial 2022
00:40 Pantanal 23:50 CNN Meia Noite
14h30, 21h30

01:32 Diário do Mundial 2022 Sala 3  O AMIGO CROCODILO  2D M06

06:28 Castle 13h45, 17h00
07:17 Chicago Fire
08:02 Chicago Fire
08:47 S.W.A.T. Força de Intervenção
09:32 S.W.A.T. Força de Intervenção
10:17 Invesgação Criminal
11:02 Castle
06:30 Diário da Manhã 11:47 Castle
07:00 Esta Manhã 07:40 A Campanha 12:32 Castle
10:10 Dois às 10 09:05 Ibiza 13:17 Chicago Fire
12:58 Jornal da Uma 10:30 Marchall 14:02 Chicago Fire
14:25 Diário do Mundial 2022 12:30 Goosebumps: Arrepios 14:47 Ataque ao Poder
14:50 A Única Mulher 14:10 Academia de Polícia 5: 16:58 Vingança Rápida
16:00 Goucha Missão em Miami 18:40 Invesgação Criminal
18:10 Big Brother: Úlma Hora 15:45 Metro 19:30 Invesgação Criminal
19:10 Big Brother: Diário 17:45 Kong: Ilha da Caveira 20:20 S.W.A.T. Força de Intervenção
19:58 Jornal das 8 «Deus se esconde nas situações mais comuns da nossa vida. 00h00 Merkaba; 01h00 Music HAL; 08h00 Abel Duarte;
19:45 Sniper: O Arador Fantasma 21:10 S.W.A.T. Força de Intervenção
22:00 Festa é Festa Não vem em eventos extraordinários, mas nas coisas do dia 11h00 Elisabete Apresentação; 13h00 Sara Pereira; 15h00
21:30 Amar-te à Meia-Noite 22:00 Hudson & Rex
22:35 Quero é Viver a dia: no trabalho quodiano, num encontro casual, numa Elisabete Apresentação; 17h00 Sara Pereira; 19h00 Português
23:05 Assassinos ao Serviço da Lei 22:52 The Rookie
23:20 Para Sempre pessoa necessitada... Ali está o Senhor que nos chama e Suave; 20h00 Alumni pelo Mundo; 21h00 Grandes vozes
00:45 The Departed: Entre Inimigos 23:44 Os Perdedores
00:00 Big Brother: Extra do Nosso Mundo; 22h01 Volta ao Mundo em 180 Discos
01:27 Chicago Fire inspira as nossas ações.»
Papa Francisco – @Ponfex_pt
RÁDIO
RÁDIO UNIVERSITÁRIA
UNIVERSITÁRIA DO
DO MINHO
MINHO 97.5FM
97.5FM
A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.
26 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
www.diariodominho.pt

QUEM FALA ASSIM…

PAUSA «Ser profundamente amado por alguém dá-nos força;
amar alguém profundamente dá-nos coragem».
Lao-Tsé
VEJA SE SABE…
Que invasão pelos revolucionários é considerada
o ponto de parda da Revolução Francesa?
R: A tomada da Bastilha.

PALAVRAS CRUZADAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Horizontais: 1- Que está sob as ordens de outrem. 2- Enfezado;
Ouro (s.q.). 3- Que não trabalha. 4- Enganoso. 5- Que controla as
1 próprias reações. 6- Presente do indicavo do verbo cair; Cinzento-
-azulado. 7- Novilho de um ano; Ástato (s.q.). 8- Indivíduo sem
2 família; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia
de igual; Unidade de medida de supercie equivalente a cem
3 metros quadrados. 9- Afeição exagerada aos animais. 10- Direção
4 oblíqua; Zangar-se.

5 1400
6
Vercais: 1- Maus tratos sicos. 2- Para o lado donde o vento
sopra (Náuca); Casamento. 3- Desordem (Brasil); Trabalhador
FARMÁCIAS SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
(pop.). 4- Tolos. 5- Avo. 6- Homem de grande robustez sica; BRAGA: Santos VILA VERDE: Medeiros
7 País do Sudoeste Asiáco. 7- Anlope de grande porte, navo do Rua Conselheiro Januário, n.º 95
subconnente indiano; Ala do exército. 8- Dispor gratuitamente VIANA
8 de uma coisa em benecio de outra pessoa; Tempo que a Terra AMARES: Do Mercado DO CASTELO: Abelheira
gasta para dar uma volta em torno do Sol. 9- Negava; Ração de
9 cada dia. 10- Alternava; Navegar próximo da costa. BARCELOS: Avenida ARCOS
DE VALDEVEZ: Central
10 CABECEIRAS
DE BASTO: Mounho CAMINHA: Moderna
Com o apoio da Porto Editora

CALDAS MELGAÇO: Vale do Mouro

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Amiostasia. 2- Lombeira. 3- Enervar; BE. 4- Atraíra; UG. 5- Tás; Lastro. 6- Olá; Arga. 7- Ré; DE VIZELA: Campante
Cabrear. 8- Iguana; Tui. 9- OR; Magia. 10- Seca; Oásis. Vercais: 1- Aleatórios. 2- Montalegre. 3- Imersa. 4- Obra; Cama. 5- Sevilhana. 6- Tiara; MONÇÃO: Vale de Mouro
Bago. 7- Arrasar; Iá. 8- Sã; Tretas. 9- Burgau. 10- Abegoarias. CELORICO
DE BASTO: Neves Ferreira PAREDES
DE COURA: Ribeiro
ESPOSENDE: Monteiro
PONTE
SUDOKU FAFE: Sousa Alves DA BARCA: Moderna
GUIMARÃES: Lobo PONTE
DE LIMA: S. Gonçalo
DIFICULDADE: FÁCIL DIFICULDADE: DIFÍCIL PÓVOA
DE LANHOSO: S. José TERRAS
7 4 3 6 3 8 1 DE BOURO: Alvim Barroso
VIEIRA
3 5 9 8 4 3 DO MINHO: Marns VALENÇA: Central

8 4 3 7 5 1 3 2 9 VILA NOVA Cameira

DE FAMALICÃO: Almeida e Sousa
VILA NOVA
DE CERVEIRA: Cerqueira
6 4 2 5 7 5
3 9 6 7 2 7
5 8 3 4 6 1 TELEFONES ÚTEIS
EMERGÊNCIA ................................................ 112 FAMALICÃO
5 9 4 7 8 3 8 6 2 PSP .....................................................252 373 375
AMARES
9 1 5 1 3 9 GNR .................................................. 253 900 070
Hospital .........................................252 300 800
Bombeiros Voluntários ...252 301 110
7 8 3 2 7 2 8 Centro de Saúde...................253 909 230
Bombeiros Voluntários ...253 993 162 GUIMARÃES
REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e cavante. O objecvo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem reper números em cada linha PSP .....................................................253 540 660
e em cada coluna. Também não se pode reper números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo! BARCELOS
Hospital .........................................253 540 330
PSP .....................................................253 802 570
Hospital .........................................253 809 200 Bombeiros Voluntários ...253 515 444
* Solução do número anterior * Solução do número anterior
3 6 4 2 9 1 8 7 5 3 6 9 8 1 4 5 7 2 Bombeiros Voluntários ...253 802 050 PÓVOA DE LANHOSO
7 1 5 8 3 6 9 2 4 4 5 8 7 2 3 9 1 6
HUMOR BRAGA Bombeiros Voluntários ...253 639 240
2 9 8 7 4 5 6 1 3 2 7 1 6 5 9 8 4 3
1 3 2 6 5 7 4 8 9 5 2 4 9 3 8 7 6 1 Hospital de Braga ................253 027 000 Hospital António Lopes ..253 639 030
6 4 7 1 8 9 5 3 2 1 9 7 2 6 5 3 8 4 GNR ...................................................253 203 030
8 5 9 3 2 4 7 6 1 8 3 6 4 7 1 2 5 9 O Joãozinho telefonou à professora. Já era noite. TERRAS DE BOURO
PSP .....................................................253 200 420
9 2 6 4 1 8 3 5 7 7 4 2 3 8 6 1 9 5 Centro de Saúde...................253 350 030
4 7 3 5 6 2 1 9 8 6 8 5 1 9 2 4 3 7
– Professora, poderia repetir o que disse hoje na aula? Polícia Municipal ..................253 609 740
5 8 1 9 7 3 2 4 6 9 1 3 5 4 7 6 2 8 – Que bom Joãozinho! Ficaste assim tão interessado? Cruz Vermelha ........................253 208 872 GNR ...................................................253 391 137
– Não, é que eu não consigo adormecer. Bombeiros Sapadores ......253 264 077 Bombeiros Voluntários ...253 350 110
Bombeiros Voluntários ...253 200 430
VIANA DO CASTELO
Braga Táxis ........................ 253 253 253
PSP .....................................................258 809 880
916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602
CALENDÁRIO CONFISSÕES Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257
Hospital .........................................258 802 100
Bombeiros Voluntários ...258 730 643
Loja do Cidadão
CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das (Informações) .......................... 707 241 107 VILA VERDE
15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA
QUARTAFEIRA DA SEMANA I DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san- ESPOSENDE GNR .................................................. 253 320 100
GNR ...................................................253 989 110 Hospital ........................................ 253 310 120
tos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos
da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto Hospital .........................................253 965 115 Bombeiros Voluntários ...253 310 390
S. André, Apóstolo – FESTA
Bombeiros Voluntários ...253 969 110
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum. quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todos VIZELA
Missa própria, Glória, pf. dos Apóstolos. os dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00. FAFE GNR .................................................. 253 481 261
SÉ CATEDRAL – sábado das 09h00 às 10h30. IGREJA DO GNR ...................................................253 490 890 Centro de Saúde.................. 253 589 040
L1: Rom 10, 9-18; Sal 18 A, 2-3. 4-5 SALVADOR – quintas e sextas, 16h30 às 17h20. Domingos Hospital .........................................253 700 300 Bombeiros Voluntários ...253 489 100
Ev: Mt 4, 18-22 16h00 às 16h50. Bombeiros Voluntários ...253 598 111

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA
DE
Dr.ª Isabel Margarida Fonseca
da Mota Vieira
Seus filhos, mãe, irmãs e demais família cumprem o doloroso dever de
participar, a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu
ente querido, Dr.ª ISABEL MARGARIDA FONSECA DA MOTA VIEIRA, de 59
anos de idade, residente que foi nesta cidade de Braga.
O corpo da saudosa falecida encontra-se na igreja de S. Victor. O seu funeral
realiza-se hoje, dia 30, quarta-feira, pelas 15h00, com missa de corpo presente
na referida igreja e finda a qual irá a cremar no Tanatório de Braga.
Aproveitam para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia no domingo,
dia 4, às 11h00, na igreja de S. Victor.
Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem
honrar com a sua presença nas cerimónias fúnebres da saudosa falecida.
Braga, 30 de novembro de 2022 A FAMÍLIA
Funerária Macedo & Vilela, Lda., Rua de São Vítor, n.º 150, Braga – Tel.: 962 877 465 / 964 067 090 – funerariamacedovilela@hotmail.com
30.11.22 / QUARTA-FEIRA / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 27
Gualtar – Braga
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA
DE
Serafim Ferreira da Silva
Sua família cumpre o doloroso dever de participar, a todas as pessoas
de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido Sr. SERAFIM
FERREIRA DA SILVA, de 80 anos de idade, residente em Gualtar, Braga.
O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á em câmara-ardente na igreja
nova de Gualtar, na próxima sexta-feira, dia 2 de dezembro, a partir das
9h30. O seu funeral realiza-se às 10h30, com celebração de missa de corpo
presente e finda esta irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.
Aproveita para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia, na próxima
terça-feira, dia 6 de dezembro, às 18h30, na igreja nova de Gualtar, Braga.
Antecipadamente agradece a todos quantos se dignem a assistir a
estes atos religiosos.
Braga, 30 de novembro de 2022
A FAMÍLIA
Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: geral@eurofuneraria.com – www.eurofuneraria.com

CASA DE ACOLHIMENTO DA QUINTA DA ARMADA PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

(S. Victor – Braga)
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
Irmã Ana de Castro Mota Vieira
A Comunidade Religiosa da Casa de Acolhimento da Quinta da Armada,
participa o falecimento da Irmã ANA DE CASTRO MOTA VIEIRA, de 88
anos de idade, natural de Gondomar, Porto, residente que era na Rua da
Quinta da Armada, S. Victor, Braga.
O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente
na capela da Casa de Acolhimento da Quinta da Armada. O seu funeral
realiza-se hoje, quarta-feira, dia 30, com missa de corpo presente às 15h00
e finda esta irá a sepultar no cemitério de Godomar (São Cosme), Porto.
Braga, 30 de novembro de 2022
A C. RELIGIOSA DA CASA DE A. DA QUINTA DA ARMADA
Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: afuneraria.braga@sapo.pt
DE
Gaspar da Silva Mota
Sua esposa, filho, nora, neto e demais família participam a todas as pessoas
de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sr. GASPAR DA
SILVA MOTA, de 64 anos de idade, natural de São Vítor, Braga, residente que
foi na Rua Adelino Arantes, São Vicente, desta cidade.
O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á exposto em câmara-ardente a
partir das 10h00 de hoje, quarta-feira, dia 30, na igreja paroquial de São Vítor.
Às 16h00 será celebrada missa de corpo presente e finda esta irá a sepultar no
cemitério de Monte d’Arcos.
Aproveitam o ensejo para comunicar que em sufrágio da sua alma será
celebrada missa de 7.º dia, na próxima segunda-feira, dia 5, às 18h30, na igreja
paroquial de São Vítor.
Antecipadamente agradecem a todos quantos manifestem o seu pesar pela
nossa dor.
Braga, 30 de novembro de 2022
Ao abrigo das normas em vigor, é aconselhável o uso de máscara e o distanciamento social.
A FAMÍLIA
Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: afuneraria.braga@sapo.pt

AGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA MISSA DE 1.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO

DE DE

Filomena Isabel Pereira Laura Brandão Leite

(Laurinha Fujacal)
Sampaio Amorim Seus filhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família participam a todas
as pessoas de suas relações e amizade, que hoje, quarta-feira, dia 30, às 18h30, na
Sua família profundamente sensibilizada pelas manifestações de pe- igreja paroquial de S. Lázaro, será celebrada missa de 1.º aniversário, em sufrágio
sar e carinho recebidas aquando do falecimento de seu ente querido, Sr.ª da saudosa Sr.ª LAURA BRANDÃO LEITE.
D. FILOMENA ISABEL PEREIRA SAMPAIO AMORIM, vem por este meio, A família agradece a todos quantos se dignem honrar com a sua presença
agradecer a todas as pessoas que se dignaram participar nas cerimónias este ato religioso.
fúnebres da saudosa falecida e ainda a todos aqueles que de outro modo se A FAMÍLIA
AFM – Agência Maximinos – Tel.: 253 261 356 / 917 210 155 / 917 736 299 – Email: afm.maximinos@gmail.com
associaram à sua dor.
Aproveita o ensejo para comunicar que em sufrágio da sua alma será
celebrada missa de 7.º dia, amanhã, quinta-feira, dia 1, às 18h00, na igreja
paroquial de São Vicente.
Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignem participar neste
ato religioso.
Braga, 30 de novembro de 2022 A FAMÍLIA
Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: afuneraria.braga@sapo.pt

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28 DIÁRIO DO MINHO / Publicidade / QUARTA-FEIRA / 30.11.22
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ESPOSENDE
CONVOCATÓRIA
ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL
Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 2 artigo 22.º do Compromisso da
Santa Casa da Misericórdia de Esposende, convoco os Irmãos a reunirem em
ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL no dia 18 de dezembro de 2022, no período das
09 horas às 13 horas, no Salão Nobre da Misericórdia, sito no Largo Dr. Fonseca
Lima, na cidade de Esposende, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:
Ponto Único: Eleição da Mesa da Assembleia Geral, da Mesa Administrativa
e do Conselho Fiscal para o mandato social do quadriénio de 2023 a 2026.
Nota: 1) O acto eleitoral, Ponto Único da Ordem de Trabalhos, processar-se-á
ininterruptamente no período horário das 09 horas às 13 horas em “sistema de
voto de urna aberta”;
2) A relação eleitoral dos Irmãos no pleno gozo dos seus direitos será afixada
na Sede da Instituição no próximo dia 18 de dezembro de 2022;
3) As listas concorrentes têm de dar entrada na Receção dos Serviços Centrais
da Misericórdia, sita no Hospital Valentim Ribeiro, na cidade de Esposende, até
às 19:00 horas do dia 14 de dezembro de 2022, devendo conter os nomes com-
pletos dos efectivos e suplentes (com a aceitação expressa dos mesmos);
4) Após a contagem e apuramento de votos, os resultados da eleição serão
proclamados de imediato;
Para constar e devidos efeitos, publica o presente que vai, igualmente, ser
afixado nos demais lugares públicos consuetudinários.
Cooperativa Agrícola de Esposende, CRL
Avenida Comendador Francisco Alves Quintas, 1478
4740-289 Esposende
Telefone 253 964 666 - Fax-253 964 509
Email: geral@caesposende.pt
CONVOCATÓRIA
Em conformidade com o Art.º 26.º dos Estatutos da Cooperativa Agrícola de
Esposende CRL, convoco os Cooperantes para a seguinte Assembleia Geral Ordi-
nária da Cooperativa Agrícola de Esposende CRL, para reunir, em Sessão Ordiná-
ria nas instalações da Sede da Cooperativa na Avenida Comendador Francisco
Alves Quintas em Esposende.
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
Assembleia Geral a realizar-se no próximo dia 15 de Dezembro de 2022, pelas
14:00 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:
1. Leitura da Ata da sessão anterior;
2. Apreciação e votação do Orçamento e do Plano de Atividades para o exercí-
cio de 2023 e Parecer do Conselho Fiscal;
3. Deliberar sobre a adesão da Cooperativa Agrícola de Esposende à FENAGRO
– Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Aprovisionamento e Escoa-
mento de Produtos, F C R L., com sede na Avenida Augusto Ferreira Moutinho
Ramos, 431, freguesia de Folgosa, concelho da Maia
4. Outros assuntos de interesse da Cooperativa.
Nota: Se à hora marcada para a reunião, não se verificar o número de presen-
ças previsto nos Estatutos, a Assembleia reunirá com qualquer número de Coope-
radores uma hora depois (Artigo 27.º n.º 2).
COOPERATIVA AGRÍCOLA DE BARCELOS, CRL
Rua Fernando de Magalhães, 206
4750-290 Barcelos
CONVOCATÓRIA
Nos termos do n.º 2 artigo 20.º e do artigo 21.º dos Estatutos da Coope-
rativa Agrícola de Barcelos, CRL, com sede na Rua Fernando Magalhães, n.º
206 em Barcelos, convoco todos os cooperadores no pleno gozo dos seus
direitos legais e estatutários a reunirem em Assembleia Geral ordinária, no
dia 15 de dezembro de 2022, pelas 14h30, a realizar na Quinta do Sol (Novos
Armazéns), para dar cumprimento à seguinte ordem de trabalhos:
1 - Leitura da ata da Assembleia Geral anterior;
2 - Apresentação, discussão e aprovação do Plano de Atividades e Orça-
mento para o ano de 2023;
3 - Outros assuntos de interesse da Cooperativa e/ou seus associados.
Sócio participante - De acordo com n.º 2 do Artigo 19.º dos Estatutos
da Cooperativa Agrícola de Barcelos, C.R.L., aprovados em 16.11.2019, “a
Assembleia Geral é constituída por todos os cooperadores no pleno gozo
dos seus direitos”
Quórum - De acordo o n.º 1 e 2 do artigo 22.º dos Estatutos “a Assembleia
reúne à hora marcada na convocatória se estiver presente mais de metade
dos cooperadores com direito de voto ou seus representantes devidamente
credenciados” e, ainda, “se à hora marcada para a reunião não se verificar
o número de presenças previsto, a Assembleia reúne trinta minutos depois
com qualquer numero de cooperadores”.

Esposende, 9 de novembro de 2022 Esposende, 30 de Novembro de 2022 Barcelos, 28 de novembro de 2022

O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL, O Presidente da Mesa da Assembleia Geral A Presidente da Mesa Assembleia Geral
(Alberto Francisco Barros Bermudes) (António Martins Neves) (Dr.ª Maria Armandina Miranda Vila-Chã)

Empresa TUB – Transportes Urbanos de Braga, EM

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Gestor Operacional / Comercial no Setor COMERCIAIS
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do Transporte Público de Passageiros rafael.fernandes@imobraga.pt
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– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: redacao@diariodominho.pt; comercial@diariodominho.pt;
assinaturas@diariodominho.pt – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Paulo Alexandre Terroso Silva, Roberto Rosmaninho Mariz, Tiago André Fernandes Freitas. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira
(C. P. 1834A), diretor@diariodominho.pt; religiao@diariodominho.pt; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 2629A), chefe_redacao@diariodominho.pt; redacao@diariodominho.pt; Coord. Desporto: José Eduardo
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ra (C.P. 1836A), José Carlos Ferreira (C.P. 2390A), José Costa Lima (C.P. 9219), Luís Filipe Silva (C.P. 3874A), Pedro Vieira da Silva (C.P. 2852A), Rui de Lemos (C.P. 4919A), Avelino Lima (fotógrafo,
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n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium. Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

Todas as semanas QUARTA-FEIRA.30.NOVEMBRO.2022

Inquérito DM online uma pergunta diferente.
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VENTO FRACO DE SUDESTE VENTO FRACO DE SUDESTE

# votação do diploma na especialidade ocorre hoje # administração # em 2024

Idade da reforma mantém-se

Cavaco diz que legalização CÂMARA
DE GUIMARÃES
APROVA
nos 66 anos e quatro meses

da eutanásia não respeita DESAGREGAÇÃO

DE CINCO UNIÕES
A idade da reforma
deverá ser de 66 anos
triénio 2020-2022, que
indicam que este valor

espírito da Constituição DE FREGUESIAS

A Câmara de Guimarães
e quatro meses em 2024,
mantendo-se igual ao
valor de 2023, segun-
foi estimado em 19,30
anos, apresentando
uma redução de 0,05
aprovou ontem, por una- do os cálculos com base anos (seis meses) rela-
nimidade, pareceres po- nos dados, ainda provi- tivamente ao triénio

O
ex-Presidente da Re- Após a votação na es- sitivos quanto à desagre- sórios, ontem divulga- 2019-2021.
DR

pública Cavaco Sil- pecialidade, e depois da gação de cinco uniões de dos pelo Instituto Nacio- Com base nestes da-
va considera que a votação final global em freguesias do concelho, nal de Estatística (INE). dos é possível calcu-
legalização da euta- plenário, a lei segue pa- que manifestaram essa O INE divulgou lar que em 2024 a ida-
násia «não respeita o es- ra Belém, para avaliação vontade e que reúnem ontem a sua estima- de de acesso à reforma
pírito da Constituição» do Presidente da Repú- os requisitos legais pa- tiva provisória da es- será aos 66 anos e qua-
e defende que a despe- blica. Na última legis- ra o efeito. perança média de vi- tro meses.
nalização desta prática é latura, Marcelo Rebelo Em causa está a desa- da aos 65 anos para o Redação/Lusa
«mais um sinal da dete- de Sousa vetou o diplo- gregação das uniões de
rioração da qualidade da ma por duas vezes, uma freguesias de Tabuadelo
nossa democracia». delas precisamente por e São Faustino, de Conde
Numa declaração à Rá- inconstitucionalidade. e Gandarela, de Serzedo e
dio Renascença na sema- Cavaco Silva alerta que Calvos, de Prazins Santo
na em que o parlamento «autorizar por lei um mé- Tirso e Corvite e de San-
vota os projetos de lega- dico a matar outra pessoa de Vila Nova e Sande São
lização da morte medi- é um salto no desconhe- Clemente.
camente assistida, Cava- cido extremamente pe- Nos cinco casos, o exe-
co Silva critica também a rigoso», afirmando: «em cutivo liderado por Do- VERIFICAÇÕES
gestão de prioridades da ção da prática da eutaná- alguns países europeus mingos Bragança (PS), DE TACÓGRAFOS
Assembleia da República.
«Num país como Por-
sia, autorizar um médi-
co a matar outra pessoa»,
têm sido reportados casos
de pressões sobre idosos
com sete vereadores, as-
sim como os três vereado-
E TAXÍMETROS
S
tugal, com um dos pio- afirma. e doentes para que acei- res eleitos pela coligação
A R CAÇÕE
res riscos de pobreza e Na semana em que o tem ser mortos. Os mais PSD/CDS-PP, votaram fa- M ga
Bra
81 160
963 8 inhos
exclusão social da União parlamento vota o texto velhos e os doentes são voravelmente a emissão
s
Europeia e sem uma rede de substituição que legali- os mais frágeis». de parecer positivo quan- Mato 81 163
de cuidados paliativos a za a morte medicamente A votação do diploma to às propostas apresen- 963 8
que os doentes de famí- assistida, o ex-Presiden- na especialidade ocor- tadas para a desagregação
lias mais desfavorecidas te da República diz não re hoje na Comissão de destas freguesias. CENTRO DE ENSAIO DE BRAGA
Avenida do Cávado, n.º 314 - Palmeira | T. 253 607 589
possam ter acesso, num ter qualquer dúvida so- Assuntos Constitucio- O autarca lembrou mclab.braga@gmail.com
Portugal em que se acen- bre a inconstitucionali- nais, Direitos, Liberda- que as populações «nun-
tua o empobrecimento dade da lei da eutanásia: des e Garantias, depois ca aceitaram a agregação CENTRO DE ENSAIO DE MATOSINHOS
Rua de Recarei, nº 670 - Leça do Balio | T. 229 530 635
em relação aos outros “A legalização da eutaná- de ter sido adiada duran- de freguesias», um pro-
mclab.matosinhos@gmail.com
países, a prioridade dos sia não respeita o espírito te o mês outubro. cesso desencadeado, lem-
deputados é a legaliza- da Constituição”. Redação/Lusa brou, por Miguel Relvas.
www.mclab.pt
Cultura QUARTA-FEIRA • 30 DE NOVEMBRO DE 2022

Diário do Minho
ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE DA EDIÇÃO N.º 33382
DE 30 DE NOVEMBRO DE 2022, DO JORNAL DIÁRIO DO MINHO,
NÃO PODENDO SER VENDIDO SEPARADAMENTE

No jardim do Museu
Nogueira da Silva,
Braga
Patrícia Ferreira

História da Misericórdia de
de Maria Lúcia Afonso
Foi lançado em Outubro,
na igreja da Santa Casa da
Misericórdia dos Arcos de
Valdevez o primeiro volume
da História da Santa Casa
da Misericórdia dos Arcos
de Valdevez, da autoria da
Por doutora Lúcia Afonso. A
Eduardo Pires de Oliveira apresentação esteve a cargo
de Eduardo Pires de Oliveira
e Pedro Vasconcelos Cardoso.
Para além da assistência que
enchia o templo estiveram
também presentes o Presiden-
te da Câmara Municipal dos
Arcos de Valdevez, o Bispo da
Diocese de Viana do Castelo
e o Provedor da Santa Casa
da Misericórdia dos Arcos de
Valdevez.
Ao fazer 425 anos a Santa
Casa da Misericórdia dos Ar-
cos de Valdevez resolveu olhar
para a frente e fez muito bem
porque os dias estão difíceis, a
Europa está com guerra, algo
que já há três quartos de século
não havia. Talvez esta guerra se
adivinhasse dada a insensatez
de muitos homens, a paz em-
bora seja sempre bem-vinda e
seja a forma ideal para se viver
já durava há muitos anos. Um
dia iria acontecer algo negativo,
algo que já se ia pressentindo
quando se vê o mar interior dos
romanos, o Mediterrâneo, cada
vez mais transformado num
lago de morte.
O futuro só se pode preparar
quando se conhece bem o pas-
A verdade, e todos sado, passado que tantas lições
o sabemos bem, é nos pode trazer. Um célebre
que por muito que aforismo ensina-nos que nihil
se possa pensar est novi sub sole, isto é, não há
que se está só, nós nada de novo na terra. Temos,
pertencemos, nós portanto, que estar atentos,
fazemos parte de há que conhecer bem todas
um todo. as lições, porque nestes casos,
todas são poucas. Há que não
esquecer o passado, ver o que
já se fez, conhecer os proble-
mas que os nossos antecessores
sofreram, quais foram as artes
que usaram para ultrapassar
todos esses mil e um proble-
mas, fossem os do quotidiano,
Diário do Minho | Cultura | 1116 | 30.NOVEMBRO. 2022 | Envio de trabalhos para publicação neste suplemento: Diário do Minho/Secção Cultural - Rua de S. Brás, 1 - 4710-073 Braga - E-mail: director@diariodominho.pt
ou os de outros momentos
mais invulgares. O passado das
gentes da vila, do concelho ou
da região.
Se estas razões são mais do
que válidas para a feitura do
livro que agora se apresenta,
outras há que não são menos
importantes e interessantes. Ao
escrutinarmos o nosso passado
estaremos a conhecer os nossos
avós, uns de há mais gerações,
outros de um tempo mais re-
cente. E todos sabemos o quan-
to é importante termos alguma
informação sobre esses homens
e mulheres de há séculos que
possuíam o mesmo sangue, o
mesmo ADN que nós.
Bastavam estas razões para
louvarmos a Santa Casa da
Misericórdia dos Arcos de Val-
devez, para louvarmos a Auto-
ra, doutora Lúcia Afonso por
terem metido mãos ao caminho
e avançado com os trabalhos
desta empreitada que é difícil e
complexa e que por isso mes-
mo será longa. Portanto, desde
já vos felicito e digo: muito,
muito obrigado.
Arcoense de sete costados,
mas também minhota e portu-
guesa, para além de irmã desta
Santa Casa da Misericórdia, Lú-
cia Afonso não se restringiu ao
concelho em que vive, em que
esta Misericórdia actua. Neste
seu novo livro, sempre que pos-
QUARTA-FEIRA,
30 de novembro de 2022
p. II
sível, ela não olhou apenas para
o seu concelho, ela integrou-o
no todo a que pertence, seja no
seu alto Minho, seja em Portu-
gal. E bem fez porque a história
nunca é de um só. A verdade,
e todos o sabemos bem, é que
por muito que se possa pensar
que se está só, nós pertence-
mos, nós fazemos parte de um
todo. E por essa razão, como
que à maneira de um prólogo,
Introdução lhe chamou, a Auto-
ra deu início a este estudo não
falando dos primeiros momen-
tos da sua Santa Casa, mas sim
de todas. Isto é, deu-nos de um
modo muito didático uma pa-
norâmica sobre a forma como
as Misericórdias nasceram em
Portugal, como é que foram os
seus primeiros tempos e como
é que se foram espalhando.
O capítulo 1 intitula-se
Portugal nos finais do século XVI.
Finais do século XVI, um dos
tempos mais terríveis da nossa
História, em que tivemos a pior
de todas as batalhas, Alcácer
Quibir, e logo de seguida a
perda da independência e o go-
verno por reis espanhóis. Com
pinceladas largas, a Autora diz-
-nos o que foi esse tempo.
Não contente, dá-nos de
seguida mais três preciosas
páginas com um breve retrato
histórico de Arcos de Valdevez
e do seu termo.
Mas ainda não ficou conten-
Cultura Diário do Minho
te. Por essa razão fez preceder o
subcapítulo 1.2 – intitulado A
fundação da Misericórdia de Ar-
cos de Valdevez: as circunstancias
do momento – não só por um
apanhado em que nos informa
sobre a criação das Misericór-
dias no Alto Minho, mas tam-
bém quais foram as razões que
levaram os povos dos concelhos
a fazê-lo. E entre estas causas
estava uma que também nos
afecta hoje: as alterações do
clima. Não, não vou explicar
aqui o que aconteceu naque-
les anos, não quero nem devo
antecipar o prazer que todos
vós ireis ter ao ler este livro.
Direi apenas que o clima esteve
então terrível, de tal forma que
os 420 anos que vão de 1371 a
1791 ficaram conhecidos como
Pequena Idade do Gelo. On-
tem as coisas aconteceram de
uma forma, hoje são de outra.
Acredito bem que ninguém tem
neste momento dúvidas que o
presente ano de 2022 deve ter
sido o mais quente de sempre
na Europa. E também o ano
mais seco de que há estatísticas!
De seguida Lúcia Afonso
aponta as mil e uma razões de
ordem sanitária ou física que
levaram a que fosse necessária a
criação de uma Misericórdia na
vila. Mas não esqueceu, tam-
bém, e passo a citar, a projecção
das elites e a dignificação dos
actos religiosos.
É certo que ainda não foi
encontrada documentação se-
gura que nos diga que a criação
aconteceu no ano de 1595 – há,
aliás, um documento que nos
leva a pensar que poderá ter
existido em data anterior – mas
é de 1595 o mais antigo papel
que se conhece, documento
esse que – e passo novamente
a citar – está registado na página
interior de um Compromisso da
Misericórdia de Lisboa existente
no arquivo.
A comprovar esta data temos
também o primeiro documento
que se conhece para a compra
de um terreno, o terreno onde

Arcos de Valdevez da autoria
se viria a implantar a sua igreja.
Um documento onde se pode
ler que aquele terreno servirá
para a construção da, citamos,
Casa da Samta Misericordia que
novamente temos instituida nesta
villa dos Arcos. Ou seja, 1595
foi seguramente o ano em que a
Santa Casa da Misericórdia dos
Arcos de Valdevez passou a ter
vida sequencial, ininterrupta.
No ano seguinte, a 4 de Janei-
ro, o rei confirmará o alvará e
assinará a autorização para a
sua re-criação. Devemos, ainda,
aqui deixar dito que o grupo
que avançou para a criação
era encabeçado por Francisco
Palhares da Rocha, um funcio-
nário régio, que era originário
de uma família de Trute, Meru-
fe, Monção.
Lúcia Afonso dá-nos segui-
damente a conhecer os nomes
dos restantes homens que
chamaram a si estes trabalhos,
e termina o capítulo com estas
palavras de grande admiração:
Tomando como sua uma
empresa que não deveria ser
fácil de cumprir devido aos
tempos conturbados que se
viviam e às muitas neces-
sidades de uma população
carenciada, reergueram uma
instituição que, passados 425
anos, continua a testemunhar
e a cumprir os sonhos deste
punhado de homens.
O capítulo segundo é dedi-
cado à Governança da Miseri-
córdia e muito concretamente
a uma questão perfeitamente
compreensível: quem poderia
ser irmão. Nada mais natural;
naqueles tempos não havia a
abertura que hoje se costuma
ter, eram muitas as dúvidas,
sempre para salvaguardar os
costumes, e em que a religião
tinha um peso decisivo.
A Autora diz-nos logo no
início do capítulo que estes
homens teriam de ser
… de boa fama, sã cons-
ciência, honesta vida, temen-
tes a Deus, guardadores dos
LÚCIA AFONSO
seus mandamentos, mansos e
humildes a todo o serviço de
Deus e da Misericórdia
Teriam, ainda, de
– ser limpos de sangue, isto
é, sem alguma raça de mouro
ou de judeu, tanto o irmão
como a sua esposa;
– ser livres de toda a infâmia
– terem idade conveniente,
isto é, os solteiros pelo menos
25 anos
– não ter intuito de receber
um salário
– saber ler e escrever
– serem abastados de forma
a não poder haver suspeitas de
que se poderiam aproveitar.
O tempo não passa impune.
Infelizmente a sua acção sente-
-se também nos documentos
que a Misericórdia conserva.
Diga-se que o cuidado que os
nossos antepassados tinham
com os livros, com a documen-
tação era, em geral, excepcional.
Mas houve um período em que
esse hábito se foi esvanecendo
e muitos livros desapareceram.
Por essa razão nós só temos a
listagem de irmãos e suas profis-
sões a partir do ano de 1665.
Entre os primeiros actos da
Mesa inicial estiveram, natu-
ralmente, a construção de uma
igreja, de uma albergaria e de
um hospital. A igreja ainda se
mantém no local actual, mas
muito pouco resta do edifício
primitivo o que faz com que a
Autora quase não nos fale dela
neste volume. Como grande
parte das obras foram realizadas
no século XVIII, estudá-la-á no
livro que sairá no próximo ano.
Refira-se, porém, que tinha três
altares e que a primeira missa
foi rezada no dia 2 de Julho de
1597, dia da Visitação de Nos-
sa Senhora à sua prima Santa
Isabel, então considerado o dia
da Misericórdia
Os primeiros mesários avan-
çaram também com a criação de
uma albergaria / hospital para
poderem cumprir com outra
das suas obrigações, o apoio aos
doentes. O hospital ainda estava
em construção no ano de 1609.
Como é compreensível, este
edifício ficava localizado próxi-
mo da igreja.
QUARTA-FEIRA,
30 de novembro de 2022
P. III
O capítulo seguinte intitula-
-se O Século XVII: as mudanças
políticas do reino. As mudanças
foram muitas e boas, bastará
lembrar que a partir do ano de
1640 Portugal voltou a ser uma
nação livre e independente. É
curioso e importante dizer-se
aqui que a Misericórdia teve
parte activa no esforço de guer-
ra, nas Guerras da Restauração,
tema que foi tratado pela Auto-
ra com grande minúcia.
Ainda neste capítulo refere-
-se às festividades e à grande
importância que tinham no
contexto da sociabilidade das
gentes arcoenses.
Um último capítulo, o IV, é
dedicado à Caridade e compai-
xão: as Obras de Misericórdia
Corporais, ou seja, a todo o tra-
balho desenvolvido no Remir os
cativos e visitar os presos, Curar
os enfermos, Cobrir os nus, Dar
pousada aos pobres e peregrinos e
Enterrar os finados.
O livro não termina aqui. A
partir da página 116 começa
outra parte que não é menos
importante, bem pelo contrá-
rio. Referimo-nos a um conjun-
to de quadros muito variados
que nos dão uma preciosíssima
informação complementar.
O primeiro é a Linha do
Tempo (1498-1700), uma cro-
nologia muito minuciosa que
ano a ano nos vai dando a
conhecer, em sincronia, o que
ia acontecendo em Arcos de
Valdevez, em Portugal e no
mundo (p. 116-140).
Temos depois noutro qua-
dro o elenco das sucessivas
Mesas administrativas para o,
período que vai de 1595 a
1700 (p. 141– 151).
E num terceiro quadro
temos um autêntico quem é
quem, isto é um elenco das
Pessoas com relação à Santa
Casa da Misericórdia dos Arcos
de Valdevez (p. 154-236). É
uma muito longa e preciosís-
sima enumeração de pessoas,
homens ou mulheres, pobres
ou ricas, que tiveram algum
Cultura Diário do Minho
tipo de relacionamento com a
Santa Casa. Bastaria este qua-
dro para justificar a publicação
deste livro pois o seu interesse
não se reduz à Santa Casa. Ele
é, sim, um material de excep-
cional importância para futu-
ros estudos sobre a História de
Arcos de Valdevez.
Como lhe competia, o livro
termina com a transcrição de
um conjunto de documentos
(p. 238-269) que foram da
maior importância para a ela-
boração deste estudo, e com
tabelas com despesas variadas:
as das obras do Hospital,
com os Cativos,
com doentes, medicamen-
tos e pessoal,
e com roupa
para além de outra tabela
com Viajantes e peregrinos que
foram assistidos nos anos que
vão de 1645 a 1659.
O livro termina com um
glossário que ajudará o leitor
menos habituado a lidar com
palavras e conceitos destes
tempos tão antigos.
Enfim, estamos perante um
estudo que alia o rigor histó-
rico a uma leitura nada maça-
dora e que ultrapassa e muito
o que o título nos diz pois é
um documento cuja consulta
passará a ser fundamental para
todos aqueles que de futuro se
queiram vir a debruçar sobre
a história do concelho porque,
tanto quanto sei, é o primeiro
livro que nos dá a conhecer
o que se passou nos Arcos
de Valdevez durante mais de
quatro séculos.
Refira-se ainda o trabalho
muito árduo que a Autora teve
em procurar ilustrações suges-
tivas para que o livro não se
tornasse demasiado árido.
Por fim temos de louvar as
excelentes fotografias da au-
toria de Eduardo Pimenta e o
belo arranjo gráfico da lavra de
Pedro Vasconcelos Cardoso.
Com este livro estamos
todos de parabéns.

UMA JOIA PORTUGUESA N
– espaço português construído mais a Sul no continente americano
Na margem esquerda do Rio
da Prata, em frente de Buenos
Aires, incrustada no actual terri-
tório do Uruguai, ergue-se des-
de há mais de três séculos uma
cidade fortificada de origem
Por portuguesa, memória longínqua
João Soares Tavares de um passado lusitano: a Coló-
nia do Sacramento. (Fig. 1)
Até meados do século XVII, a
presença portuguesa no sul do
Brasil limitava-se à capitania de
S. Vicente.
Para sul de S. Vicente
estendia-se um vasto território
que terminava no Rio da Prata
designado Continente do Rio
Grande. Somente o aparecimen-
to de ouro no leito de alguns
rios da região atraiu povoado-
res. Em 1648 surgiu Paranaguá.
Posteriormente foram fundadas
no litoral as localidades de S.
Francisco do Sul em 1658, e
Desterro (actual Florianópolis),
em 1675. No interior, apenas
Curitiba edificada em 1668. E
nada mais havia no Continente
do Rio Grande além das missões
de jesuítas que foram sendo
destruídas pelos bandeirantes,
os “negociantes de índios”. Os
jesuítas com os indígenas sobre-
viventes foram empurrados para
as margens do rio Uruguai.
Os espanhóis, instalados
desde 1536 na margem direita
do Rio da Prata onde fundaram
Buenos Aires a futura capital
da Argentina, nunca prestaram
muita importância à margem es-
querda do rio à qual chamavam:
Durante a gover- “La Banda Oriental”.
nação Filipina os
portugueses foram Portugal mantinha na mira o
expulsos do Japão Rio da Prata. A posse da mar-
perdendo esse im- gem esquerda iria assegurar a
portante mercado e fronteira natural do Continente
uma fonte de prata do Rio Grande. Mas, havia
resultante do co- outros interesses…
mércio com a China. O desejo de explorar o Rio
Portanto, razões da Prata começou logo após o
de recuperação eco- seu descobrimento em 1513-
nómica, aguçaram o 14 por uma frota portuguesa,
interesse dos por- conforme se prova documen-
tugueses pelo Rio talmente. A frota zarpou de
Lisboa, o mais tardar no Outo-
da Prata.
no de 1513, pois era Inverno
quando atingiu o Rio da Prata.
O piloto da caravela, “o mais
QUARTA-FEIRA,
30 de novembro de 2022
p. IV Cultura Diário do Minho
Inocêncio XI estabeleceu a
nova diocese que compreendia
o território brasileiro desde a
Cananeia ao Rio da Prata. Este
facto legitimava a tentativa
de fundar uma povoação nas
margens daquele rio.
D. Pedro – o príncipe regen-
te – passou das ideias aos ac-
tos. Destacou o tenente-general
Jorge Soares de Macedo para
organizar uma expedição ao
Rio da Prata e fundar uma for-
tificação na ilha de S. Gabriel.
(Ver figura1) A 10 de Março
de 1679, sob o seu comando
zarpou do porto de Santos
uma frota de sete sumacas (2).
FIG. 1 – ESQUEMA COM A LOCALIZAÇÃO DE SACRAMENTO, CIDADE FORTIFICADA DE ORIGEM
PORTUGUESA. (ARQUIVO PESSOAL)
Por duas vezes as tempestades
obrigaram as embarcações a
regressar ao porto de partida.
afamado que possuía o rei Nos anos setenta do século Uma terceira tentativa resultou
de Portugal”, foi identificado XVII tinha chegado o momento igualmente infrutífera, pois
como sendo João de Lisboa, propício pois havia circunstân- outra tempestade dispersou a
um navegador veterano que cias favoráveis. A coroa portu- frota.
participara na viagem de Vas- guesa pretendia aproveitar uma
co da Gama à Índia em 1497. fase decadente da Espanha de Gorada a expedição, D.
Todavia, por ser desconhecido Carlos II, o último Habsbur- Pedro incumbiu D. Manuel
durante anos o documento go espanhol, porque este não Lobo, entretanto nomeado
revelador desse descobrimento teria grandes meios para se governador da capitania do Rio
português, pensou-se ser João opor à pretensão portuguesa. de Janeiro – tomou posse em
Dias de Solis o descobridor do Outro motivo foi a criação do 9 de Maio de 1679 – de orga-
Rio da Prata em 1515-16, que bispado do Rio de Janeiro em nizar uma nova expedição que
embora sendo português, nessa 22 de Novembro de 1676 pela deveria rumar ao Rio da Prata e
viagem comandou uma armada bula Romani Pontificis, na qual aí fundar uma colónia.
espanhola.
Com a Guerra da Restau-
ração, o comércio do Rio de
Janeiro entrou em decadência.
Por essa razão, o interesse em
ocupar a região platina aumen-
tou. Seria oportuno deslocar o
polo dinâmico do Oriente para
a América do Sul em conse-
quência da perda de centros co-
merciais entretanto usurpados
por outras potências marítimas.
Durante a governação Filipina
os portugueses foram expulsos
do Japão perdendo esse impor-
tante mercado e uma fonte de
prata resultante do comércio
com a China. Portanto, razões
de recuperação económica, agu-
çaram o interesse dos portugue-
ses pelo Rio da Prata. O padre
António Vieira (1608-1697)
advogava a tomada do Rio da
Prata “como consolação à entre-
FIG. 2 – PAINEL DE AZULEJOS COM A BANDEIRA PORTUGUESA DATADO DE 1680. (MUSEU
ga de Pernambuco aos holande- PORTUGUÊS DE SACRAMENTO)
ses em troca da paz”. (1)

NA AMÉRICA DO SUL
No Rio de Janeiro foram
preparadas três charruas (3) a
que se juntaram duas sumacas
no porto de Santos. A frota com
provisões diversas, transpor-
tando pouco mais de quatro
centenas entre soldados, agri-
cultores, presidiários, indígenas
e 3 padres, chegou à ilha de S.
Gabriel no estuário Rio da Prata
em 20 de Janeiro de 1680.
Os espanhóis já estavam
alertados das pretensões da
Coroa portuguesa. Com efeito,
a frota de D. Manuel Lobo foi
detectada casualmente por um
espanhol que se deslocou à
ilha de São Gabriel em busca
de lenha, tendo avisado as
autoridades de Buenos Aires.
Estas enviaram uma comissão
espanhola para persuadir o co-
mandante português a abando-
nar a região caso contrário usa-
riam a força. D. Manuel Lobo
não se deixou intimidar, tendo
invocado o descobrimento
português do Rio da Prata, e
o Tratado de Tordesilhas que
segundo a interpretação por-
tuguesa aquele território era
pertença de Portugal. (4)
De imediato, decidiram
iniciar a construção de uma
fortificação que denominaram
Sacramento. O local escolhido
não foi a ilha de S. Gabriel,
como estava inicialmente pre-
visto, mas uma península da
margem esquerda do Rio da
Prata, relativamente perto da
referida ilha. (Ver figura 1) No
museu português local, está
preservado um painel de azule-
jos, com a bandeira de Portugal,
datado de 1680 que identifica a
fundação da colónia nesse ano.
(Fig. 2) À cidade a construir
seria dado o nome Lusitânia.
(5) Assim nasceu fisicamente
e, para a História, a Colónia do
Sacramento – o espaço portu-
guês construído mais a Sul no
continente americano.
Porque motivo fora escolhido
aquele local em frente de Bue-
nos Aires para a construção da
colónia, portanto perto do ini-
migo, por onde Portugal insistia
passar o meridiano estabelecido
no Tratado de Tordesilhas? Não
há consenso sobre a escolha.
FIG. 3 – PORTA DE ENTRADA NAS MU-
RALHAS PORTUGUESAS, IN LIVRO “HIS-
TÓRIAS DE VIDAS” DE JOÃO SOARES
TAVARES, LISBOA, 2015)
Para D. Manuel Lobo, funda-
dor e primeiro governador, era
o local “de melhor surgidouro,
fundo, com água, lenha, sítio
sadio e fácil ao desembarque dos
navios e resguardo dos tempos,
e dentro da demarcação e se-
nhorio desta Coroa” (6). Mas,
havia outras razões... O local
permitia controlar e assegurar o
fluxo da prata provindo das mi-
nas de Potosí – a tão apregoada
“serra da prata” – para Lisboa.
Portanto, foram razões econó-
micas. De Portugal chegavam
barcos carregados com pipas
de sardinha, sal, pimenta, azei-
te, vinhos e, tecidos do norte
da Europa, ferro, estanho, aço,
ferramentas agrícolas, uten-
sílios domésticos, madeiras,
móveis... Os principais meios
de pagamento dessas mercado-
rias eram os metais preciosos,
exportados em forma de jóias,
moedas ou barras.
Na manhã de 7 de Agosto,
passado pouco mais de meio
ano, os espanhóis atacaram a
fortaleza. A pequena guarnição
resistiu enquanto pôde às forças
conjuntas do exército espanhol
e dos exércitos indígenas pro-
venientes das missões jesuíti-
cas. Os jesuítas incitaram os
indígenas à morte de todos os
portugueses. Foi um massacre.
Sobre a crueldade dos jesuítas
escreveria D. Manuel Lobo
em carta para o rei: “… en los
blancos rendidos hicieron cruel
estrago, no escapando sexo ni
edad…” (7) Houve cenas de
heroísmo. O capitão Manuel
Galvão, que comandou a defesa
da fortificação por doença de
D. Manuel Lobo, lutou até à
morte, enquanto a sua mulher,
Joana Galvão, que recusou a
rendição morreu em combate,
brandindo a espada do mari-
do. (8) Apenas escaparam os
resistentes refugiados na igreja
e na casa do governador que se
encontrava enfermo, protegidos
pelo Comandante espanhol
Vera Mujica. D. Manuel Lobo
foi preso. Parecia terminar ali o
sonho português do regresso ao
Rio da Prata.
Quando a notícia chegou
a Portugal irritou o príncipe
regente que ameaçou entrar
em guerra com Espanha. As
negociações entre os dois reis
ibéricos permitiram a restituição
da Colónia do Sacramento pelo
Tratado Provisional de 1681.
Contudo, os anos seguintes
foram bastante difíceis.
Sacramento foi o rastilho
de lutas constantes desde a
sua fundação. Por várias ve-
zes mudou de nacionalidade.
Os conflitos entre Portugal e
Espanha não tinham solução,
pois tanto portugueses como
espanhóis consideravam-se os
legítimos detentores do Rio da
Prata. Portugal fora o descobri-
dor. Mas, ficava em território
espanhol, argumentava o Go-
verno de Castela.
As hostilidades dos espa-
nhóis de Buenos Aires somente
experimentaram alguma me-
lhoria com os administradores
Francisco Naper de Lencastre
(1689-1699) e Sebastião da
Veiga Cabral (1699-1705).
A Guerra da Sucessão espa-
nhola colocou Portugal e Es-
panha em campos opostos. No
entanto, o Tratado de Aliança
entre Portugal, França e Espa-
nha, assinado em 18 de Junho
de 1701, foi benéfico para a
Coroa portuguesa. Na parte que
interessa a esta história, Portu-
QUARTA-FEIRA,
30 de novembro de 2022
P. V
gal assegurou o pleno direito da
Colónia, independentemente do
limite estabelecido pelo Tratado
de Tordesilhas. Conseguiu ainda
a permissão para a construção
de uma fortaleza de pedra.(Fig.
3) Porém, a aplicação do Trata-
do de 1701 motivou interpreta-
ções discordantes das autorida-
des espanholas de Buenos Aires.
Com a entrada efectiva de
Portugal na guerra em 1704
as hostilidades no Rio da Pra-
ta recrudesceram. Em 18 de
Outubro desse ano, as tropas
espanholas formadas por 200
cavaleiros, 280 soldados de
infantaria e 4000 indígenas das
missões jesuíticas foram fazer
cerco a Sacramento. Os portu-
gueses eram setecentos. Apesar
da desproporção numérica, o
comandante português Sebas-
tião Veiga Cabral recusou todas
as propostas de rendição. As
tentativas de assalto também se
goraram. Então, os espanhóis
aguardaram que a fome pro-
vocasse a rendição, pois uma
frota espanhola colocada em
frente impedia qualquer reabas-
tecimento. Em 9 de Janeiro de
1705, o Governador de Buenos
Aires reforçou o exército espa-
nhol com mais 200 soldados.
Também esta demonstração de
força espanhola não conseguiu a
rendição dos sitiados. Os portu-
gueses conseguiram resistir até
11 de Março de 1705. Uma fro-
ta portuguesa de quatro navios,
provinda do Rio de Janeiro,
FIG. 4 - CARTA TOPOGRÁFICA DA COLÓNIA DO SACRAMENTO DATADA DE 1732. (ARQUIVO
HISTÓRICO ULTRAMARINO, LISBOA)
Cultura Diário do Minho
conseguiu romper o bloqueio
naval espanhol, permitindo a
evacuação dos portugueses de
Sacramento. Somente nestas
circunstâncias os espanhóis se
apoderaram da Colónia. Era
uma cidade destruída, pois os
portugueses incendiaram as
construções antes da evacuação.
Finda a Guerra da Sucessão
espanhola, Espanha viu-se
obrigada a fazer várias con-
cessões. Assina os Tratados de
Utrecht (1713-1715). Segundo
o Tratado de Paz assinado entre
Portugal e Espanha, a Coló-
nia de Sacramento deveria ser
devolvida aos portugueses: “Sua
Majestade Católica não somente
restituirá o território e Colónia
do Sacramento, sita na margem
setentrional do Rio da Prata, a
Sua Majestade Portuguesa, mas
cederá assim em seu nome,
como de todos seus descen-
dentes, sucessores e herdeiros
de toda a acção e direito que
pretendia ter ao dito território e
Colónia…” (9). Dez anos após a
ocupação espanhola Sacramen-
to voltava à posse portuguesa.
Parecia que Portugal iria anexar
definitivamente toda “La Banda
Oriental”, contígua ao Rio da
Prata até ao limite do Rio Uru-
guai. Pura ilusão. A expressão
“território e Colónia do Sacra-
mento” do Tratado não especifi-
cava os limites, tendo originado
divergências de interpretação.
As negociações entre os dois
países ibéricos foram complica-

FIG. 5 – CASAS DE ORIGEM PORTUGUESA. A ZONA HISTÓRICA É CONHECIDA POR “COLÓNIA
PORTUGUESA”. (ARQUIVO PESSOAL)
das. Finalmente, os espanhóis
estabeleceram o território cedi-
do que “não deveria ultrapassar
o alcance de um tiro de canhão
disparado da fortaleza” (10). No
terreno foram cerca de 3 quiló-
metros. Com efeito, o domínio
português pouco se estendeu
em redor da cidade construída.
Durante o governo de Ma-
nuel Gomes Barbosa (1716-
1722) os tempos foram difíceis
devido a problemas de abas-
tecimento. O gado selvagem
existente nos campos seria uma
importante fonte alimentar
se os espanhóis permitissem
a captura, o que não aconte-
cia. Em carta de 1723, Gomes
Barbosa queixou-se ao rei: “os
castelhanos (…) não querem
que se tirem vacas para comer e
também todo o mais uso de-
las…” (11) Contudo, durante o
seu mandato, encetou-se uma
política de povoamento. Em
1718 chegaram a Sacramento
sessenta casais transmontanos
para cultivarem a terra – a Coló-
nia vivia fundamentalmente de
alimentos provindos do Brasil
– e marcarem a presença portu-
guesa no Rio da Prata. Seriam
também mais alguns defensores
verificando-se outro ataque.
No governo seguinte, de
António Pedro de Vasconcelos
(1722-1749), a situação esta-
bilizou-se. Poder-se-á afirmar
que o apogeu de Sacramento e
da presença portuguesa no Rio
da Prata decorreu durante este
período, mais precisamente
até 1735, não só pela estabi-
lidade, mas também por ser
um período em que os colonos
estavam a criar raízes. A região
ganhava importância devido
ao intenso contrabando que se
fazia no estuário do grande rio.
Aos portugueses juntavam-se
os ingleses. Dividiam os lucros
entre eles. Os espanhóis não
apreciavam a situação e, em
consequência, os portugueses
eram o alvo constante da sua
fúria.
Portugal não queria perder
a “pequena Lusitânia do sul”,
porque o Rio da Prata era uma
importante via de acesso ao
FIG. 6 – PEDRA DE ARMAS COM O ESCU-
DO PORTUGUÊS. (MUSEU PORTUGUÊS DE
SACRAMENTO)
interior do continente e um
lucrativo centro de contraban-
do. No século XVIII dizia-se:
“Sob os telhados modestos
de Sacramento sem qualquer
aspecto exterior de riqueza,
moram ricos comerciantes e
escondem-se mercadorias de
toda a espécie, ouro, prata e
diamantes.”
Em 1735 a cidade possuía
327 casas e a população ronda-
va os 2 600 habitantes. Existia
uma fortaleza com quatro tor-
reões. No interior localizavam-
-se a igreja, o hospital real, a
casa do governador, a residên-
cia dos franciscanos, o paiol e
alojamento para os soldados.
Exteriormente, mas protegidas
por muralhas encontravam-
-se as restantes construções,
nomeadamente a alfândega
e o colégio dos jesuítas. Para
fora das muralhas estendia-se a
zona rural. (Fig. 4)
A prosperidade de Sacra-
mento preocupava a Coroa
espanhola. A pretexto de um
pequeno incidente diplomáti-
co, ocorrido em Madrid, com
um embaixador português, os
espanhóis voltaram a cercar o
reduto lusitano do Rio da Prata
em Outubro de 1735. O envio
de expedições portuguesas
para Sacramento impediu a
tomada da Colónia, mas não
conseguiram romper o cerco
que se manteve até Setembro
de 1737. Com a assinatura do
armistício voltou a acalmia ao
baluarte português. Nos anos
seguintes, em particular no rei-
nado de Fernando VI (1746-
1759) mediante a harmonia
reinante entre as duas Coroas
ibéricas, a prosperidade voltou
a Sacramento.
Em 1750 é assinado o Tra-
tado de Madrid no qual foi
estipulado a troca definitiva da
Colónia de Sacramento pela
cedência de territórios mais
a norte: os “Sete Povos das
Missões”. Mas, os jesuítas da
Companhia de Jesus não esti-
veram pelos ajustes. Portanto,
o Tratado nunca foi posto em
prática. Em 1761 o Tratado de
El Pardo anulou o Tratado de
Madrid.
Como consequência da
Guerra dos Sete Anos na Euro-
pa o conflito regressou ao Rio
da Prata. No mês de Setembro
de 1761, o baluarte lusitano
rendeu-se a um ataque do go-
vernador de Buenos Aires.
QUARTA-FEIRA,
30 de novembro de 2022
p. VI
Em Fevereiro de 1763,
com a assinatura do Tratado
de Paris, Espanha foi obriga-
da a devolver Sacramento a
Portugal.
O governo espanhol não
condescendia. Treze anos de-
pois, em 1776, os dois países
entram de novo em guerra pela
posse da Colónia. Portugal não
conseguiu reunir uma força mi-
litar suficiente para lutar contra
o invasor. Enquanto o principal
ponto de apoio – Rio de Ja-
neiro – estava a quinze dias de
viagem, os espanhóis estavam
a poucas horas da Colónia, na
outra margem do rio, podendo
com facilidade organizar ata-
ques sistemáticos nas melhores
condições. Pelo Tratado de San-
to Ildefonso, assinado em Outu-
bro de 1777, Sacramento volta
à pertença espanhola. A posse
definitiva de Espanha viria a ser
ratificada em Março de 1778
pelo Tratado de El Pardo. Pare-
cia terminar assim a conturbada
mas heróica presença portugue-
sa no Rio da Prata.
Todavia, os deuses, ou os ho-
mens, não ratificaram por mui-
tos anos a pretensão espanhola.
Sacramento voltou à posse de
Portugal em 1817 quando D.
João VI então a reinar no Brasil
em consequência das invasões
francesas, anexou a província
de Cisplatina território corres-
pondente ao actual Uruguai.
Assim se manteve durante
alguns anos.
Com a Independência do
Brasil  em 1822 a Colónia pas-
sou a pertencer ao recém criado
país. O seu último comandante
foi o brigadeiro Manuel Jorge
Rodrigues.
Após um período de lutas
entre 1825 e 1827 o territó-
rio de “La Banda Oriental”
adquire a independência com
o nome de República Orien-
tal do Uruguai. A colónia do
Sacramento pertence desde
então àquele país.
Sacramento é a única cidade
da região platina de origem por-
tuguesa. A zona histórica com
as suas casas de um único piso
e telhados de telha mourisca faz
lembrar uma aldeia portuguesa
semelhante a muitas existentes
no interior do país. (Fig. 5) Por
justificada razão é conhecida
por “Colónia Portuguesa”. O
museu português na cidade pre-
serva armas, vestuário, cerâmica
e diversos objectos que remon-
Cultura Diário do Minho
tam à época colonial. (Fig. 6).
A zona histórica em 1995 foi
declarada pela Unesco patrimó-
nio da humanidade.
NOTAS:
(1) Vieira, António - “Escritos
Históricos e Políticos”, São Paulo,
1995
(2) Sumacas – designação de barcos
com dois mastros.
(3) Charruas são barcos grandes
utilizados naquela região americana
para transporte de materiais
diversos. Provavelmente foram
buscar a designação aos indígenas
da região platina.
(4) Conforme é conhecido, a
interpretação da localização
da linha divisória resultante do
Tratado de Tordesilhas não era
uniforme. Deslocava-se mais
para Leste ou Oeste consoante os
interesses de cada país ibérico.
Consequentemente, a posse do Rio
da Prata motivou uma discórdia de
séculos entre os dois países.
(5) Segundo “Copia da Carta
traduzida del G.or D. Manel Lobo
para el Principe D. Pedro escripta
de otra banda en la Ciudad del
Sacramento”, Colônia, 12/03/1680,
in “A Colônia do Sacramento”, de
Jonathas da Costa Rego, Porto
Alegre, 1937
(6) “O Regimento de D. Manuel
Lobo” (1678) in Separata da Revista
da Universidade de Coimbra, Vol
XXIX, Coimbra, 1980
(7) “Carta del gobernador de Río de
Janeiro, don Manuel Lobo, sobre
los acontecimientos acaecidos
en la Colonia del Sacramento y
especialmente sobre su cautiverio.
Buenos Aires, 3 de enero de 1683”,
in “La Epopeya de Manuel Lobo”
de Luís Enrique Azarola Gil, Madrid,
1931
(8) “La Epopeya de Manuel Lobo”,
ibidem
(9) Tratado de Utrecht assinado em
6 de Fevereiro de 1715, in Campaña
del Brasil, Archivo General de la
Nación, Buenos Aires, 1931
(10) Real Cédula, de 11 de Outubro
de 1716 de Filipe V, in Campaña del
Brasil, Archivo General de la Nación,
Buenos Aires, 1931
(11) Carta de Gomes Barbosa ao
rei, de 14 de Julho de 1723, Arquivo
Histórico Ultramarino, Lisboa

Apetece-me Escrever…
António Nobre
em meia dúzia
Por
Ricardo Soares
de frases
Caro leitor escrever crónicas
dá imenso trabalho, exige esfor-
ço. Podem ser muitas coisas, por
exemplo uma maneira de pensar,
um acto de desespero ou outro
estado de alma, um método
de sonhar, uma forma de ter a
companhia de alguém ou outra
necessidade. Tanto posso demorar
uma hora a escrever - muito raro
isso acontecer - um dia ou uma
semana. Depende da intensidade
das palavras.
Sempre critiquei a moda dos
“Copy Past”, há aos milhares nas
páginas dos jornais, em livros,
estudos académicos, panfletos
e demais papeladas que por aí
abundam nas montras e bancas.
O que é repetitivo cansa e é uma
perda de tempo. Por isso cada vez
mais leio menos - alguns livros
de centésimas páginas demoro 5
minutos a ler e certas páginas de
jornais demoro uns meros milis-
segundos. Não sei qual a neces-
sidade disto - copiar colar - talvez
os 5 minutos de fama de quem
“escreve”. São úteis para forrar
as paredes para as pintar ou para
limpar vidros. Por exemplo isso já
não acontece com os Clássicos,
muitos foram escritos há mais de
50 ou 100 anos, são intemporais,
têm sempre algo a dizer, há sem-
“Só”: duas letras, pre uma linha que se nos escapou
uma palavra, uma e continuam a leccionar.
única sílaba, a úni- Tudo isto para dizer que há
ca obra publicada dias tentei ler uma crónica sobre
em vida por António António Nobre, tendo como tema
Nobre. central a obra “Só”, e não conse-
gui ler até ao fim. Aquilo deu-me
uma soneira ad aeternum, ora caía
no sono, ora despertava, a cabeça
pendia para cima e para baixo,
bocejei sem parar, as lágrimas nos
olhos embaciavam a leitura e até a
mão que segurava o jornal treme-
licava. Imaginem a risota que foi
perante a figura que fiz no meio
de um café com toda a gente a
olhar para mim. O texto começava
por traçar cronologicamente toda
QUARTA-FEIRA,
30 de novembro de 2022
P. VII Cultura Diário do Minho
a biografia do homem, depois
toda a obra literária devidamen-
te datada e pelo meio algumas
expressões entre aspas facilmente
sacadas do Google. Tudo isto
escrito em duas páginas inteiras
de um jornal. Mas não é um caso
único, há por aí a rodos e aos pa-
cotes sobre variadíssimos autores.
Que pasmaceira, perdoe-me caro
leitor a expressão.
Rapidamente senti que redu-
zindo para meia dúzia de frases
eu conseguiria honrar e respeitar
António Nobre. Coloquei este
desafio a mim próprio: que a pre-
sente crónica seria sobre o poeta
do “Só” em apenas meia dúzia de
frases. Faça de conta o leitor que a
presente crónica começa agora:
António Nobre
“Só”: duas letras, uma palavra,
uma única sílaba, a única obra
publicada em vida por António
Nobre. Nesta obra o autor oscila
entre a criança doce e querida por
figuras maternais como as amas,
envolto num ambiente de contos
de fadas ou de visões belas e celes-
tiais do mundo que o cerca, ou se
apresenta como o adulto atormen-
tado pelas perdas inevitáveis da
vida. Nesta oscilação dois nomes:
António e Anto, duplicidade na
personalidade, oscilando entre a
infância e a vida adulta, distante
do sujeito poético para dar a este
a sensação de protecção diante do
presente decepcionante. De am-
bos obtemos impressões por meio
de memórias e atributos sensoriais
os estados de alma de um ser que
valorizou tudo o que é português
como a respectiva cultura, a reli-
giosidade do povo, as paisagens,
as tradições, o quotidiano das
pessoas que trabalhavam na terra perde nas sombras de um declínio morte, a doença, a solidão, etc.
ou no mar e a História do Portu- nacional e o presente reaparece cuja cura pode despertar a fuga
gal de Oitocentos. Há aqui uma com o sentimento de fracasso, de para outras dimensões e levar o
espécie de retrato de um Portugal estar vencido na vida, lembranças poeta ao desespero; em compa-
multicolorido e anota a grandeza de um povo sofredor e o amargo ração com o estado decadente de
já passada de uma pátria outrora da saudade. Os poemas percor- Portugal.
gloriosa, mas todo esse colorido se rem temas decadentistas como a

O futebol, o cinema, a televisão
Por
Miguel Amorim
Doutor em Filosofia/Investigador
e o teatro.
ghezzi: Uma partida de futebol
dura hora e meia. Com o interva-
lo, uma hora e quarenta e cinco,
mais ou menos a duração padrão
hollywoodiana, europeia, mun-
dial, até ao fim dos anos 80, de
um filme. Sempre achei curiosa
esta duração tão vizinha à regra
áurea do filme. Como vês esta
estranha coincidência?
Bene: Creio que se trata de um
facto físico, fisiológico.
No diálogo publicado em
italiano com o título Discurso
sobre dois pés (o futebol) (1998),
encontram-se em campo: de
um lado, enrico ghezzi, hiper-
-cinéfilo, programador, um dos
dez mais importantes críticos da
história do cinema e cineasta oca-
sional; do outro lado, Carmelo
Bene, escritor, actor, declamador,
o mais importante dramaturgo
italiano do século XX e, apesar de
uma irreversível cinefobia, res-
ponsável pela realização de seis
dos mais originais filmes da his-
tória do cinema italiano durante
um curto período considerado
um parêntesis cinematográfico.
Nas primeiras palavras trocadas,
ficam desde logo claro todas as
diferenças: de um lado, a postura
de uma cinefilia hiperbólica que,
mais à frente, conduzirá ao elogio
incondicional de Titanic (1997) e
às semelhanças entre Shakespea-
re e John Carpenter; do lado de
Actualidade e Bene, a permanente desconfiança
actualização da em relação a tudo o que seja
elogio do cinema, mas, neste pas-
ameaça atómica so, reconduzindo o cinema para
uma das suas múltiplas origens.
De facto, ao considerar que a
duração de um jogo de futebol se
deve, não à coincidência com a
duração média de um filme, mas
a razões de ordem fisiológica,
QUARTA-FEIRA,
30 de novembro de 2022
p. VIII Cultura Diário do Minho
Paragens
(
na história)
do cinema
(79)
está a evocar as cronofotografias
de Marey, professor do Colégio
de França. Estas, como é bem
sabido, foram efectuadas antes
dos filmes Lumière e, ao incidi-
rem quase exclusivamente sobre
questões científico-fisiológicas,
esboçavam uma ligação entre as
histórias da medicina, do despor-
to, do cinema e das imagens em
movimento.
Apesar de todas as diferenças
entre ghezzi e Bene, regista-
-se pelo menos uma admiração
comum pela incrível lentidão do
jogador brasileiro Sócrates, quase
uma estátua.
2. Durante várias décadas,
ghezzi dedicou-se a actividades
de programação cinematográ-
fica com campo de eleição no
canal italiano RAI 3 e com tal
intensidade que, dada a sua
miríade de interesses e pers-
pectivas, faz mais pela história
do cinema na televisão do que,
em alguns países, a fábula ou ghezzi, constituído por milhares durante uma viagem de com-
ilusão transcendental de um de horas gravadas em vídeo; boio, Heidegger foi interpelado
serviço público inexoravelmente uma outra série de arquivos, por pelo director teatral da sua
académico-elitista em termos de exemplo de agências noticiosas, localidade, Friburgo, o qual,
cultura cinematográfica. Após o de astronautas ou do cineasta, a determinada altura, o ques-
diagnóstico da doença de Pa- fotógrafo e inventor espanhol tionou sobre a razão pela qual
rkinson, essa actividade viu-se José Val del Omar. Com o título nunca ia ao teatro. O filósofo,
reduzida, mas não o impediu tomado de empréstimo ao com a solenidade que o carac-
de conceber Os últimos dias da livro homónimo de Karl Kraus terizava, respondeu: No teatro
humanidade (2022) em colabo- (1918), o filme retoma planos dos nossos dias não há deuses.
ração com Alessandro Gagliardo da versão teatral dirigida para O director, diplomaticamente,
e a filha, Aura Ghezzi. Este filme a televisão por Luca Ronconi ripostou: Sim, mas, enfim, nos
de montagem, com a duração nos anos 70 e, dessa forma, nossos dias, onde é que ainda
de 3h15 m, foi realizado a partir também procede a uma home- se encontram deuses? Então,
de 300 horas de rodagem e 700 nagem à história do teatro na Heidegger contou-lhe ter visto
horas de imagens de arquivo televisão italiana. na televisão um jogo do futebol
com várias proveniências: ar- Corolário desta autobiografia com a selecção da Alemanha
quivos cinematográficos da RAI, cinetelevisiva: O cinema consiste durante o qual Franz Becken-
incluindo planos de cineastas no primeiro momento da história bauer não tinha sido uma única
como Corman, Iosseliani, Pa- em que o mundo se vê de novo. vez tocado ou importunado
radjanov, Syberberg, Tarr, Waka- pelos adversários. E rematou:
matsu …; o arquivo privado de 3. No princípio dos anos 70, Eis um deus para os nossos dias.