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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA

CATARINA

COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

CONCURSO PÚBLICO: FISCAL DE TRIBUTOS


ESTADUAIS

4a DIREITO
PROVA:

DIREITO CONSTITUCIONAL

01) Conforme a Constituição vigente, a República Federativa do Brasil é formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constituindo-se em Estado
democrático de direito e tem como fundamentos: a soberania; a cidadania; a dignidade da
pessoa humana; os valores so-

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ciais do trabalho e da livre iniciativa; e

A.( ) a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.


B.( ) a igualdade entre os Estados.
C.( ) o pluralismo político.
D.( ) a garantia do desenvolvimento nacional.
E.( ) a prevalência dos direitos humanos.

02) Ao estabelecer os Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, a Constituição da República


Federativa do Brasil

A.( ) permite a associação de caráter paramilitar.


B.( ) assegura o direito de resposta não necessariamente na mesma proporção do agravo.
C.( ) determina que a casa é asilo inviolável, sem qualquer ressalva ou exceção.
D.( ) dispõe que o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão é livre e independente de
qualificação profissional que a lei estabelecer.
E.( ) consagra a livre manifestação do pensamento e veda expressamente o anonimato.

03) Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil,

A.( ) as disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central; as dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do poder público e das
empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos
previstos em lei.

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B.( ) as disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco do Brasil; as dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do poder público e
das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos
previstos em lei.
C.( ) as disponibilidades de caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e
dos órgãos ou entidades do poder público e das empresas por ele controladas, serão
depositadas no Banco do Brasil, ressalvados os casos previstos em lei.
D.( ) as disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco do Brasil; as dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do poder público e
das empresas por ele controladas, no Banco Central, ressalvados os casos previstos em
lei.
E.( ) a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os órgãos ou entidades do poder
público e das empresas por ele controladas, poderão sempre depositar suas
disponibilidades de Caixa em qualquer instituição financeira, seja oficial ou não.

04) De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil,

A.( ) o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais serão estabelecidos


por leis de iniciativa do Poder Legislativo.
B.( ) o projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
C.( ) a lei de diretrizes orçamentárias estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
D.( ) a lei orçamentária anual não compreenderá o orçamento de investimento das empresas em
que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
E.( ) a lei que instituir o plano plurianual conterá, de forma detalhada, o orçamento da
seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo poder público.

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05) Ao tratar da Ordem Econômica e Financeira, a Constituição da República Federativa do Brasil

A.( ) determina que a empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que
explorem atividade econômica estejam sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas
privadas, exceto quanto às obrigações tributárias e trabalhistas.
B.( ) permite que as sociedades de economia mista e as empresas públicas gozem de privilégios
fiscais não extensivos às do setor privado.
C.( ) veda o tratamento favorecedor às empresas de pequeno porte que sejam constituídas sob
as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
D.( ) determina que o atendimento de requisição de documento ou informação de natureza
comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou
jurídica residente ou domiciliada no País dependerá de autorização do Poder competente.
E.( ) impede que a lei estabeleça a responsabilidade da pessoa jurídica e a sujeite a qualquer
punição em virtude de atos que praticar contra a ordem econômica e financeira e contra a
economia popular, permitindo, no entanto, que a lei estabeleça unicamente a
responsabilidade e a punição individual dos dirigentes da pessoa jurídica que pratique atos
contrários à ordem econômica e financeira e à economia popular.

06) Ao dispor sobre a Ordem Social, a Constituição da República Federativa do Brasil

A.( ) veda, sem exceções, a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros
na assistência à saúde no Brasil.
B.( ) determina que o não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou sua oferta
irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.
C.( ) permite a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições
privadas com fins lucrativos que prestem assistência à saúde.
D.( ) não institui a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
E.( ) determina, no que concerne à seguridade social, que os benefícios e serviços às
populações rurais devam ter prioridade sobre os benefícios e serviços às populações
urbanas.

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07) Conforme dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil,

A.( ) as condições para a participação do capital estrangeiro nas instituições financeiras serão
dispostas na lei ordinária que regular o sistema financeiro nacional.
B.( ) as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária são
isentas somente de impostos federais, permitida a cobrança de impostos estaduais e
municipais.
C.( ) o plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de
vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão
urbana.
D.( ) os imóveis públicos podem ser adquiridos por usucapião.
E.( ) o decreto que declarar o imóvel como de interesse social para fins de reforma agrária,
dispensará a União da propositura da ação de desapropriação.

DIREITO TRIBUTÁRIO

08) A vedação da instituição de tributos sobre o patrimônio, renda ou serviços dos municípios,
bem como sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão, são, dentre
outras, limitações do poder de tributar previstas

A.( ) tanto na Constituição Federal quanto na Constituição Estadual.


B.( ) somente na Constituição Federal.
C.( ) somente na Constituição Estadual.

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D.( ) somente na Lei Complementar no 24, de 07 de janeiro de 1975.
E.( ) somente na Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996.

09) Considere as seguintes afirmativas relativas a preceitos de direito tributário:

I - A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de


competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, nos termos
da lei.
II - As taxas não poderão ser cobradas em valor superior ao custo de seus fatos geradores.
III - O Estado poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em
benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.
IV - Os Municípios não poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio,
em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.
V - As contribuições do sistema estadual de previdência social não poderão ser cobradas no
mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que as instituiu ou aumentou.

Tendo em vista as disposições da Constituição do Estado de Santa Catarina,

A.( ) somente as afirmativas II e III são verdadeiras.


B.( ) todas as afirmativas são verdadeiras.
C.( ) somente as afirmativas II, III e V são verdadeiras.
D.( ) somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
E.( ) somente a afirmativa V é falsa.

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10) Considere as seguintes afirmativas relativas às limitações constitucionais ao poder de tributar
do Estado de Santa Catarina e de seus Municípios:

I - É vedado exigir ou aumentar tributos sem lei que os estabeleça.


II - É vedado cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes da lei que os houver
instituído ou aumentado.
III - É facultativa a cobrança de taxas no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada
a lei que as instituiu ou aumentou.
IV - É possível estabelecer diferença tributária entre bens em razão de sua procedência.
V - O poder executivo poderá conceder isenção tributária não prevista em lei através de decreto
desde que haja urgência e relevância.

Tendo em vista as disposições da Constituição do Estado de Santa Catarina,

A.( ) somente as afirmativas IV e V são falsas.


B.( ) somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras.
C.( ) somente a afirmativa IV é falsa.
D.( ) somente a afirmativa II é verdadeira.
E.( ) somente as afirmativas I e II são verdadeiras.

11) Em conformidade com as normas de interpretação e integração da legislação tributária


previstas no Código Tributário Nacional, na ausência de disposição expressa, a autoridade
competente para aplicar a legislação tributária, obedecida a ordem sucessiva estabelecida
pelo código,

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A.( ) utilizará os princípios gerais de direito tributário, os princípios gerais de direito público, e a
eqüidade, desde que desta última não resulte na dispensa de tributo devido, mas não
poderá empregar a analogia em nenhum caso.
B.( ) utilizará a analogia, desde que disto não resulte em exigência de tributo não previsto em lei,
os princípios gerais de direito tributário, os princípios gerais de direito público, e a eqüidade,
ainda que desta última resulte na dispensa de tributo devido.
C.( ) utilizará a analogia, desde que disto não resulte em exigência de tributo não previsto em lei,
os princípios gerais de direito tributário, os princípios gerais de direito público, e a eqüidade,
desde que desta última não resulte na dispensa de tributo devido.
D.( ) utilizará a analogia, desde que disto não resulte em exigência de tributo não previsto em lei,
os princípios gerais de direito tributário, os princípios gerais de direito público, mas não
poderá empregar a eqüidade em nenhum caso.
E.( ) utilizará a analogia, ainda que disto resulte em exigência de tributo não previsto em lei, os
princípios gerais de direito tributário, os princípios gerais de direito público, e a eqüidade,
desde que desta última não resulte na dispensa de tributo devido.

12) Considere as seguintes afirmativas relativas à obrigação tributária:

I - A obrigação tributária é principal ou secundária ou acessória.


II - A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador.
III - A obrigação principal tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e
extingue-se com o crédito dela decorrente.
IV - A obrigação secundária tem por objeto o pagamento de tributo por sujeito passivo
responsável, que sem revestir a condição de contribuinte, seja obrigado ao pagamento de
tributo por disposição expressa de lei.
V - A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações,
positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos
tributos.

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Tendo em vista o contido no Código Tributário Nacional,

A.( ) somente as afirmativas II e V são verdadeiras.


B.( ) somente as afirmativas II, III e V são verdadeiras.
C.( ) somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
D.( ) todas as afirmativas são verdadeiras.
E.( ) somente as afirmativas III e V são verdadeiras.

13) Em conformidade com o Código Tributário Nacional, os atos e negócios jurídicos condicionais
reputam-se perfeitos e acabados, para caracterização da ocorrência do fato gerador de
tributo sobre eles incidentes,

A.( ) desde o momento do implemento da condição quando esta for suspensiva.


B.( ) desde o momento do implemento da condição quando esta for resolutória.
C.( ) desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio, quando a condição for
suspen-
siva.
D.( ) desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio, tanto para os casos de
condição suspensiva quanto para condição resolutória.
E.( ) somente quando implementar-se a condição, tanto quando for suspensiva, quanto quando
for resolutória.

14) Considere as seguintes afirmativas quanto aos sujeitos da obrigação tributária:

I - Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para
exigir o seu cumprimento.
II - Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou
penalidade pecuniária.

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III - O sujeito passivo da obrigação principal diz-se contribuinte, quando tenha relação pessoal e
direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.

IV - O sujeito passivo da obrigação principal diz-se responsável, quando, sem revestir a condição
de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
V - Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam
seu objeto.
VI - Salvo disposições de lei em contrário, a Fazenda Pública está obrigada a respeitar cláusulas
de contratos particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, alterando a
definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

Tendo em vista o disposto no Código Tributário Nacional,

A.( ) somente as afirmativas II, IV e VI são falsas.


B.( ) somente a afirmativa IV é falsa.
C.( ) somente as afirmativas I, II e VI são falsas.
D.( ) somente as afirmativas III, V e VI são falsas.
E.( ) somente a afirmativa VI é falsa.

15) Considere as seguintes afirmativas a respeito do lançamento:

I - Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo


lançamento.
II - O lançamento tem por objetivo, dentre outros, verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente.
III - O lançamento tem por objetivo, dentre outros, determinar a matéria tributável.
IV - O lançamento tem por objetivo, dentre outros, calcular o montante do tributo devido.
V - O lançamento tem por objetivo, dentre outros, identificar o sujeito passivo.
VI - O lançamento tem por objetivo, dentre outros, propor a aplicação da penalidade cabível,
quando for o caso.

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Em conformidade com o Código Tributário Nacional,

A.( ) somente as afirmativas V e VI são falsas.


B.( ) somente as afirmativas I, IV e VI são falsas.
C.( ) somente as afirmativas I, III e VI são falsas.
D.( ) todas as afirmativas são verdadeiras.
E.( ) somente as afirmativas I, II e VI são falsas.

16) Em conformidade com a Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996,

A.( ) lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário, a qualquer título, a
responsabilidade pelo seu pagamento, porém a adoção do regime de substituição tributária
dependerá de convênio específico celebrado pelas Unidades da Federação.
B.( ) lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário, a qualquer título, a
responsabilidade pelo seu pagamento, porém a adoção do regime de substituição tributária
em operações interestaduais dependerá de autorização do Senado Federal.
C.( ) lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário, a qualquer título, a
responsabilidade pelo seu pagamento, porém a adoção do regime de substituição tributária
em operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados
interessados.
D.( ) lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário, a qualquer título, a
responsabilidade pelo seu pagamento, porém a adoção do regime de substituição tributária
em operações internas dependerá de autorização do Senado Federal.
E.( ) lei estadual poderá atribuir, somente a contribuinte do imposto, a responsabilidade pelo seu
pagamento, hipótese em que o contribuinte assumirá a condição de substituto tributário,
porém a adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais
dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados interessados.

17) Considere as seguintes afirmativas relativas à apuração e liquidação do imposto:

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I - O período de apuração do imposto não poderá ser superior a um (01) mês.
II - A legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do imposto.
III - As obrigações consideram-se vencidas trinta (30) dias após a data em que termina o período
de apuração.
IV - As obrigações são liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro.
V - Para efeitos de compensação, deve ser levado em conta o conjunto dos débitos e créditos de
todos os estabelecimentos do sujeito passivo, cabendo à lei estadual disciplinar os critérios
de definição do estabelecimento centralizador.

De acordo com a Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996,

A.( ) somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.


B.( ) somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
C.( ) somente as afirmativas II e V são verdadeiras.
D.( ) somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
E.( ) somente a afirmativa V é falsa.

18) Conforme disposto no artigo 24 da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996,


após a apuração do imposto, se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a
diferença será:

A.( ) transportada para o período seguinte.


B.( ) liquidada no prazo fixado pelo Estado, que não poderá ser superior a sessenta (60) dias.
C.( ) liquidada no prazo de trinta (30) dias ou transferida a outro contribuinte no mesmo Estado
mediante a emissão pela autoridade competente de documento que autorize a
transferência.
D.( ) liquidada no prazo de trinta (30) dias.
E.( ) liquidada dentro do prazo fixado pelo Estado.

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19) Dentre os institutos, para cuja concessão ou revogação, exige a Lei Complementar no 24, de
7 de janeiro de 1975, a celebração de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e
pelo Distrito Federal, não está(ão) compreendida(s) a(s)

A.( ) concessão de créditos presumidos.


B.( ) substituição tributária.
C.( ) devolução parcial do tributo a responsável.
D.( ) isenções do tributo.
E.( ) redução da base de cálculo.

20) Para uma reunião foram regularmente convocados representantes de todos os Estados e do
Distrito Federal tendo sido legalmente aprovados três (03) Convênios concedendo benefícios
fiscais relativos ao ICMS: Convênio I, Convênio II e Convênio III. Todos os convênios foram
publicados na forma da lei no Diário Oficial da União. Dentro do prazo legal, o Convênio I foi
ratificado através de publicação de decreto dos Poderes Executivos de 7 Estados, tendo os
demais Estados e o Distrito Federal deixado de manifestar-se a respeito. Ainda no prazo
legal, o Convênio II foi rejeitado através de publicação de decreto de 3 Estados e do Distrito
Federal, tendo os demais Estados silenciado a respeito. Quanto ao Convênio III, não houve
nenhuma publicação de decreto de ratificação ou rejeição por parte dos Estados e do Distrito
Federal. À luz do disposto na Lei complementar no 24, de 7 de janeiro de 1975, podemos
afirmar que

A.( ) o Convênio I obriga apenas os 7 Estados que o ratificaram e os Convênios II e III foram
rejeitados.
B.( ) o Convênio I foi ratificado e os Convênios II e III foram rejeitados.
C.( ) os três Convênios foram rejeitados.
D.( ) o Convênio I foi ratificado, o Convênio II foi rejeitado e o Convênio III foi ratificado.
E.( ) o Convênio I foi ratificado, o Convênio II desobriga apenas o Distrito Federal e os 3 Estados
que o rejeitaram, e o Convênio III foi ratificado.

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21) Tendo em vista o conteúdo da Lei Complementar no 24, de 7 de janeiro de 1975, podemos
afirmar que, com relação aos convênios celebrados entre as Unidades da Federação com o
objetivo de conceder ou revogar benefícios relativos ao ICMS, NÃO é verdadeira a afirmação
de que

A.( ) a concessão de benefícios dependerá sempre da aprovação de quatro quintos, pelo menos,
dos representados presentes.
B.( ) as reuniões para a celebração de convênios se realizarão com a presença de
representantes da maioria das Unidades da Federação.
C.( ) os convênios serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados
representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de
representantes do Governo Federal.
D.( ) os convênios podem dispor que a aplicação de qualquer de suas cláusulas seja limitada a
uma ou algumas Unidades da Federação.
E.( ) os convênios ratificados obrigam todas as Unidades da Federação, inclusive as que
regularmente convocadas, não se tenham feito representar na reunião.

DIREITO COMERCIAL

22) Entre os explicitamente proibidos de comerciar, conforme o Código Comercial Brasileiro,


encontram-se

A.( ) os que não tenham prática habitual de comércio.


B.( ) os menores legitimamente emancipados.
C.( ) os filhos-famílias que tiverem mais de dezoito anos de idade, com autorização dos pais,
provada por escritura pública.

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D.( ) os oficiais militares reformados.
E.( ) os falidos, enquanto não forem legalmente reabilitados.

23) O Código Comercial Brasileiro determina que a exibição judicial dos livros de escrituração
comercial, por inteiro, ou de balanços gerais de qualquer casa de comércio pode ser
ordenada

A.( ) exclusivamente nos casos de sucessão e quebra.


B.( ) somente em caso de administração ou gestão mercantil por conta de outrem.
C.( ) unicamente em caso de comunhão ou sociedade.
D.( ) somente em questões de sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão
mercantil por conta de outrem e em caso de quebra.
E.( ) em questões de sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão mercantil por
conta de outrem, mas não em caso de quebra.

24) O escambo mercantil é definido pelo Código Comercial Brasileiro como

A.( ) o contrato que opera ao mesmo tempo a obrigação de uma parte dar à outra, por
determinado tempo e preço certo, tanto o uso de alguma coisa quanto o uso do seu
trabalho.
B.( ) o contrato pelo qual uma das partes se obriga a dar à outra, por determinado tempo e preço
certo, o uso de alguma coisa ou do seu trabalho.
C.( ) o contrato que opera ao mesmo tempo duas verdadeiras vendas, servindo as coisas
trocadas de preço e compensação recíproca.
D.( ) o contrato que opera ao mesmo tempo duas verdadeiras vendas, desde que não servindo
as coisas trocadas de preço e de compensação recíproca.
E.( ) o contrato pelo qual uma das partes se obriga a dar à outra, por determinado tempo e preço
certo, o gozo de alguma coisa ou o uso do seu trabalho.

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25) Ao estabelecer as disposições gerais sobre as companhias e sociedades comerciais, o
Código Comercial Brasileiro

A.( ) considera válida a sociedade ou companhia em que se estipular que a totalidade dos lucros
pertença a um só dos associados.
B.( ) dispõe que é da essência das companhias e sociedades comerciais que o objeto e fim a
que se propõem seja lícito, e que cada um dos sócios contribua para o seu capital com
alguma quota, ou esta consista em dinheiro ou em efeitos e qualquer sorte de bens, ou em
trabalho ou indústria.
C.( ) obriga que o contrato de toda associação mercantil determine explicitamente a época em
que um sócio pode examinar a escrituração e a correspondência da sociedade.
D.( ) dispensa os sócios administradores ou gerentes de dar contas justificadas da sua
administração aos outros sócios.
E.( ) dispõe que é da essência das companhias e sociedades comerciais que o objeto e fim a
que se propõem seja lícito, e que cada um dos sócios contribua para o seu capital com
alguma quota, que deverá consistir em dinheiro ou bens imóveis unicamente.

26) A norma jurídica que regula a constituição de sociedades por quotas de responsabilidade
limitada (Decreto no 3.708, de 10 de janeiro de 1919), entre seus dispositivos,

A.( ) isenta de responsabilidade criminal o sócio que usar indevidamente da firma social ou dela
abusar, mas estabelece o cabimento da ação de perdas e danos contra o referido sócio.
B.( ) permite que nas sociedades por quotas de responsabilidade limitada haja sócios de
indústria.
C.( ) determina que o contrato social contenha cláusula obrigatória da caução a ser prestada
pelo sócio-gerente.
D.( ) determina que os sócios-gerentes ou que derem o nome à firma não respondem
pessoalmente pelas obrigações contraídas em nome da sociedade, mas respondem para
com esta e para com terceiros solidária e ilimitadamente pelo excesso de mandato e pelos
atos praticados com violação do contrato ou da lei.
E.( ) estabelece que, mesmo quando omitida a palavra limitada seguida à firma ou denominação
social das sociedades por quotas de responsabilidade limitada, os sócios-gerentes e os que
fizerem uso da firma social responderão unicamente pelo valor correspondente ao das suas

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cotas.

27) A Lei no 6.404/1976 que dispõe sobre as sociedades por ações, denomina a operação pela
qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em
todos os direitos e obrigações, como

A.( ) coalizão.
B.( ) transformação.
C.( ) fusão.
D.( ) incorporação.
E.( ) cisão.

28) Conforme o ordenamento jurídico pátrio que disciplina a falência, esta não será declarada se
a pessoa contra quem for requerida provar

A.( ) pagamento da dívida, embora depois do protesto do título, mas antes de requerida a
falência.
B.( ) pagamento da dívida, desde que antes do protesto do título, e independentemente de
quando foi requerida a falência.
C.( ) requerimento de concordata preventiva ainda que posterior à citação.
D.( ) cessação do exercício do comércio há um ano, mediante testemunhos idôneos prestados
por comerciantes, os quais prevalecerão sobre qualquer outra prova.
E.( ) que, no prazo legal máximo de 06 ( seis) meses, liquidará e partilhará o seu ativo.

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DIREITO ADMINISTRATIVO

29) O princípio da legalidade, no Direito Administrativo, explicita a subordinação da atividade


administrativa à lei e surge

A.( ) por força da isonomia dos administrados perante as políticas públicas.


B.( ) da disponibilidade do interesse público.
C.( ) da obrigatoriedade do desempenho da atividade pública, como dever da Administração.
D.( ) como decorrência do controle externo do ato administrativo.
E.( ) como decorrência natural da indisponibilidade do interesse público.

30) Entre os requisitos do ato administrativo há um que diz respeito ao poder legal para praticá-lo.
Este requisito diz respeito à(ao)

A.( ) objeto.
B.( ) competência.
C.( ) forma.
D.( ) motivo.
E.( ) finalidade.

31) Os atos administrativos que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que
tramitam pelas repartições públicas, preparando-os para a decisão da autoridade

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administrativa são atos

A.( ) de expediente.
B.( ) de gestão.
C.( ) de império.
D.( ) internos.
E.( ) vinculados.

32) A causa justificadora da inexecução do contrato administrativo, decorrente, por exemplo, da


falta de desapropriação necessária do terreno onde deveria ser realizada a obra, chama-se

A.( ) responsabilidade civil.


B.( ) fato do príncipe.
C.( ) interferências imprevistas.
D.( ) responsabilidade administrativa.
E.( ) fato da Administração.

33) A rescisão do contrato administrativo decorrente de fato legal, regulamentar ou


contratualmente previsto como extintivo do contrato, chama-se rescisão

A.( ) por decisão judicial.


B.( ) administrativa.
C.( ) de pleno direito.
D.( ) amigável.
E.( ) por fato do príncipe.

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34) O controle que a Secretaria de Estado exerce sobre uma autarquia a ela vinculada é

A.( ) interno.
B.( ) hierárquico.
C.( ) pleno e ilimitado.
D.( ) finalístico.
E.( ) judicial.

35) Na conformidade do ordenamento jurídico-administrativo brasileiro,

A.( ) a vedação de acumulação remunerada de cargos públicos não atinge os servidores das
sociedades de economia mista, pois a sua estrutura é privada.
B.( ) somente por lei específica poderá ser criada uma sociedade de economia mista.
C.( ) a autarquia não depende de autorização legislativa para criar subsidiárias e para participar
de empresa privada.
D.( ) as reclamações relativas à prestação de serviços públicos serão disciplinadas por lei
baixada pelo Serviço de Proteção ao Consumidor.
E.( ) as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos não responderão
pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, pois não se
confundem com o Poder Público que as contratou.

GABARITO: FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS

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4a PROVA: DIREITO

DISCIPLINA NO Respostas

01 C
02 E
03 A
DIREITO
04 B
CONSTITUCIONAL 05 D
06 B
07 C
08 A
09 D
10 E
11 C
12 B
13 A
14 E
15 D
DIREITO 16 C

TRIBUTÁRIO 17 A
18 E

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19 B
20 D
21 A
22 E
23 D
24 C
25 B
DIREITO 26 D

COMERCIAL 27 C
28 A
29 E
30 B
31 A
32 E
DIREITO 33 C

ADMINISTRATIVO 34 D
35 B

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