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- HIDROGRAFIA BRASILEIRA

GEOGRAFIA
Geografia para o vestibular
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Por: Geo Brasil 2001
A Hidrografia é um elemento natural marcante na paisagem brasileira.

Bacias Hidrográficas são regiões geográficas formadas por rios que


deságuam num curso principal de água. Os rios possuem
aproveitamento econômico diversificado, irrigando terras agrícolas,
abastecendo reservatórios de água urbanos, fornecendo alimentos e
produzindo energia elétrica.

Os rios geralmente têm origem em regiões não muito elevadas, com


exceção do rio Amazonas e alguns de seus afluentes que nascem na
cordilheira dos Andes.

O Brasil possui a rede hidrográfica mais extensa do Globo, com


55.457km2. Muitos de seus rios destacam-se pela profundidade,
largura e extensão, o que constitui um importante recurso natural.
Em decorrência da natureza do relevo, predominam os rios de
planalto. A energia hidráulica é a fonte primária de geração de
eletricidade mais importante do Brasil.

A densidade de rios de uma bacia está relacionada ao clima da


região. Na Amazônia, que apresenta altos índices pluviométricos,
existem muitos rios perenes e caudalosos. Em áreas de clima árido
ou semi-árido, os rios secam no período em que não chove.

As bacias brasileiras são divididas em dois tipos: Bacia de Planície,


utilizada para navegação, e Bacia Planáltica, que permite
aproveitamento hidrelétrico.

A Hidrografia brasileira apresenta os seguintes aspectos:

Não possui lagos tectônicos, devido à transformação das depressões


em bacias sedimentares. No território brasileiro só existem lagos de
várzea e lagoas costeiras, como a dos Patos (RS) e a Rodrigo de
Freitas (RJ), formadas por restingas.

Com exceção do Amazonas, todos os rios brasileiros possuem regime


fluvial. Uma quantidade de água do rio Amazonas é proveniente do
derretimento de neve da cordilheira dos Andes, o que caracteriza um
regime misto (pluvial e nival).

Todos os rios são exorréicos, ou seja, têm como


destino final o oceano.
Só existem rios temporários no Sertão nordestino, que apresenta
clima semi-árido. No restante do país, os rios são perenes.

Os rios de planalto predominam em áreas de elevado índice


pluviométrico. A existência de desníveis no terreno e o grande
volume de água contribuem para a produção de hidreletricidade.

BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS

As principais bacias hidrográficas brasileiras são: Bacia Amazônica,


Bacia do Araguaia/Tocantins, Bacia Platina, Bacia do São Francisco e
Bacia do Atlântico Sul.

Resultados da pesquisa

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Bahia
História,
Povoamento e
Colonização

Localização e Área
Territorial

Mapa Geral

Mapa Rodoviário
(CNT)

Mapa Hidrografia
(IBGE)

Imagem de Satélite

Geomorfologia e Relevo

A maior parte do território (80%) está situado acima dos


200m, denotando assim um estado montanhoso.
Observando-se a Bahia - do sentido mar para o interior -
três unidades de relevo podem ser distinguidas.

Planície Litorânea
Suas terras encontram-se abaixo dos 200m,
apresentando pequenas elevações; morros e colinas
cujos solos são férteis ocorrem mais ao interior. Nestas
colinas, morros e também nos tabuleiros, surgem rios
que seguem planalto abaixo espalhando-se por planícies
inundáveis.

Rebordo do Planalto
Estão situados a oeste dos morros e colinas. São terrenos
bastante acidentados separando naturalmente a planície
litorânea do planalto.

Planalto
Ocupa a maior porção do estado subdividindo-se em
cinco seções distintas:

a) Planalto Sul Baiano -


com altitudes médias variando entre 800 e 900m, sua
superfície apresenta-se ondulada sendo cortada pelos rios
das Contas, Pardo e Paraguaçú.

b) Espinhaço - atravessa o estado no sentido norte-sul


em sua região central. Sua altitude média é de 1.300m,
abrigando desta forma as grandes elevações locais, como
por exemplo, a Chapada Diamantina ao norte. O planalto
do espinhaço serve como divisor de águas; separa os
afluentes do rio São Francisco dos demais rios que
seguem para o Atlântico.

c) Depressão São-Franciscana -
Espinhaço, ocorrendo também no sentido norte-sul.
Trata-se de uma seção cujas altitudes são baixas (400m)
e planas inclinando-se em direção ao rio São Francisco.
No fundo desta depressão está uma planície aluvial
inundada durante as cheias.

d) Planalto Ocidental -
estando localizada na porção oeste do rio São Francisco.
Recebe vários nomes na localidade como, Espigão Mestre
- fronteira da Bahia com Goiás e Serras do Piauí e
Tabatinga - divisa entre Bahia e Piauí.

e) Pediplano - ocorre no nordeste do planalto


caracterizando-se por superfícies planas com algumas
elevações e escarpas isoladas. As altitudes variam entre
200 e 500m, sendo o pediplano pouco inclinado a leste
para o rio São Francisco e a norte para o litoral.

Hidrografia
A existência de dois grupos de rios que seguem, um para
o Atlântico e outro para a bacia do
a grande bacia hidrográfica baiana.
Em direção ao oceano Atlântico estão os rios, Vaza-
Barris, Itapicuru, Jacuípe, Paraguaçú, Pardo,
Jequitinhonha, Mucuri e das Contas.
O mais importante rio do estado é o São Francisco, por
vários motivos, pela área de sua bacia, pelo potencial
energético entre outros; corta o estado no sentido
sudoeste-nordeste. Seus principais afluentes pela
margem esquerda são o Carinhanha, o Correntes e o
Grande, já pela margem direita, Salitre, Jacaré, Verde
Grande, Paramirim, Santo Onofre e rio das Rãs.
Em 1955 foi inaugurada a Usina Hidrelétrica de Paulo
Afonso, estando situada na cachoeira de Paulo Afonso
entre Bahia e Alagoas. É a maior reserva de energia do
estado, impulsionando a economia local quando da sua
inauguração.
Dos rios que seguem em direção ao São Francisco e ao
oceano Atlântico, ambos apresentam rios temporários,
como exemplo, o Vaza-Barris, o Itapicuru, o Salitre, o
Jacaré entre outros que têm seus cursos secos durante o
verão.

Hidrovias no Brasil

Três tipos climáticos são identificados no Estado, havendo


em uma mesma região uma pequena variação climática.
A maior parte do estado é caracterizada por clima quente
e úmido subdividindo-se em:

Clima de savana -
(interior), exceto ao norte, sendo marcado por chuvas
abundantes durante o verão com índice de 1.000mm/ano
e período de rigorosa seca no inverno. Temperatura
média anual 20°C.

Clima super-úmido -
o Recôncavo até o Espírito Santo não apresentando
estação seca. O índice de chuvas é mais elevado,
2.000mm/ano atingindo principalmente Ilhéus.
Temperatura média anual 23°C.

Em outra porção do estado observa-se o clima semi-árido


quente. Avançando de norte para leste do planalto as
chuvas diminuem, chegando a 700mm/ano. Na localidade
de Raso da Catarina, uma região quase desértica com
período seco de quase nove meses as chuvas anuais
chegam a 500mm. As temperaturas registradas nesta
tipologia climática indicam 25°C as mais elevadas (média
anual).
Já a terceira tipologia climática, tropical de altitude, tem
sua área de ocorrência na Chapada Diamantina e no
Espinhaço (altitudes superiores a 900m). Caracteriza-se
pelos invernos frescos e verões amenos com
temperaturas na faixa dos 18°C (mês mais frio) e 21°C
(mais quente).

Vegetação

Sua formaçâo em 64% do território é de


cactos, pequenas árvores e arbustos - dominando o
sertão baiano em especial o norte, Depressão São-
franciscana e Espinhaço.
Também se faz presente neste estado a floresta tropical,
recobrindo áreas com árvores frondosas na faixa
litorânea e no sudeste. Os campos cerrados, por sua vez,
apresentam árvores de três a cinco metros cobrindo os
chapadões do Planalto Ocidental e algumas áreas da
caatinga.
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