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Em Espírito de Ressurreição

Ressurreição, contra ponto de morte, porque desta se sai para a vida, uma vida nova e
glorificada na ASCENÇÃO, que celebramos quarenta dias após a Páscoa.
Quarenta (40) é o número da transformação. A nossa transformação na forma de ver e
viver com Jesus, que devemos fazer mais com o coração do que com a razão.

Dez dias após, celebramos o Espírito Santo, a festa do Pentecostes, o Deus do amor em
plenitude. Cinquenta (50) é o número da totalidade e do aperfeiçoamento. Então
assistidos pelo Espírito Santo podemos saborear em plenitude a realidade de Jesus
ressuscitado em nossas vidas.
É a celebração plena da Páscoa em cinquenta dias, como se fosse um só dia.

Passamos a fase de uma luta obstinada na demanda de um ideal e de uma verdade, para
em confiança nos deixarmos inundar pelo Espírito Santo e vivermos uma vida de Amor
em nós que nos transforma em fonte de amor para os outros.
Também na nossa vida activa vivemos com intensidade e em plenitude das nossas
forças a construção de uma carreira e mais tarde, na idade mais avançada, abrandamos o
nosso esforço e passamos a viver mais no saborear da obra realizada. É momento então
de contemplar e viver com mais realidade as coisas verdadeiramente importantes da
vida.

Se ao tempo em que Jesus viveu na terra (o povo Judeu e a sua mentalidade) era
fundamental para haver ressurreição que de facto isso se verificasse ao nível do corpo
na sua totalidade (corpo e alma), hoje somos convidados a viver a ressurreição como um
acontecimento real mas transcendente, sem necessidade de ser demonstrado.
Ser ressuscitado é ser corpo glorioso, que não podemos imaginar ou representar.
Uma questão de Fé, a Fé no nosso Jesus Cristo que assim no-lo disse.
Se temos Fé, se estamos cheios de Fé e Amor bastam-nos pequenos indícios para
sentirmos a Sua presença e acreditarmos n’Ele sem mais. Terá que ser assim connosco.

Na nossa vida são muitos os exemplos que nos levam a concluir que por pequenos
nadas despertamos para determinado acontecimento. Num gesto reconhecemos ao longe
uma pessoa conhecida, um cheiro associa-nos de imediato a determinado
acontecimento, ou a determinada pessoa, um som solto representa-nos uma melodia ou
desperta em nós uma lembrança, por um simples cabelo identificamos quantas vezes
uma pessoa que nos é próxima!...
Se assim é teremos assim tantas dificuldades em reconhecer Jesus ressuscitado em nós
ou nas coisas que nos rodeiam??
Precisamos assim tanto de nos apegar ao testemunho de outros homens (apóstolos) que
viveram esta realidade no passado??

Cristo, Jesus Cristo, não ressuscitou há dois mil anos!(?) Jesus Cristo, não é passado!
Jesus Cristo ressuscita hoje e fala connosco, como teve necessidade de falar com os
seus apóstolos! Jesus Cristo É presente.
Ele está aí mesmo ao nosso lado e quer ser o nosso companheiro. Temos só de deixar de
olhar e passar a ver, deixar de ouvir e passar a escutar. E então…Aleluia

ZéLuiz

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