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756 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.

o 32 — 7 de Fevereiro de 2004

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, sanitária que regem o comércio e as importações na


DESENVOLVIMENTO RURAL E PESCAS Comunidade de produtos de origem animal não sujeitos,
no que respeita às referidas condições, às regulamen-
tações comunitárias específicas.
Decreto-Lei n.o 32/2004
Artigo 3.o
de 7 de Fevereiro
Alterações à Portaria n.o 575/93, de 4 de Junho
As regras de saúde animal e de saúde pública apli-
cáveis à transformação e eliminação de resíduos de ani- O n.o 7 do anexo A do Regulamento dos Controlos
mais e à produção, colocação no mercado, comércio Veterinários e Zootécnicos Aplicáveis ao Comércio
e importação de produtos de origem animal não des- Intracomunitário de Animais Vivos e Produtos Animais,
tinados ao consumo humano foram estabelecidas em passa a ter a seguinte redacção: «Regulamento (CE)
inúmeros actos comunitários, já transpostos para o orde- n.o 1774/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho,
namento jurídico nacional. de 3 de Outubro, que estabelece as regras sanitárias
As regras contidas naqueles actos foram substituídas relativas aos subprodutos animais não destinados ao con-
pelo Regulamento (CE) n.o 1774/2002, do Parlamento sumo humano».
Europeu e do Conselho, de 3 de Outubro, que estabelece
as regras sanitárias relativas aos subprodutos animais Artigo 4.o
não destinados ao consumo humano.
Alterações à Portaria n.o 492/95, de 23 de Maio
Com o objectivo de contemplar as novas regras nesta
matéria, a Directiva n.o 2002/33/CE, do Parlamento 1 — São revogadas as alíneas e) e g) do n.o 1 do artigo
Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro, alterou a 2.o e os capítulos 1, 3, 4, 8, 10 e 12 a 15 do anexo
Directiva n.o 90/425/CEE, do Conselho, de 26 de Junho, I da Portaria n.o 492/95, de 23 de Maio, que dela faz
relativa aos controlos veterinários e zootécnicos apli- parte integrante.
cáveis ao comércio intracomunitário de certos animais 2 — Os artigos 3.o e 8.o e o anexo I da Portaria
vivos e produtos, na perspectiva de realização do mer- o
n. 492/95, de 23 de Maio, com a redacção que lhe
cado interno, e a Directiva n.o 92/118/CEE, do Conselho, foi conferida pela Portaria n.o 412/98, de 14 de Julho,
de 17 de Dezembro, que define as condições sanitárias passam a ter a seguinte redacção:
e de polícia sanitária que regem o comércio e as impor-
tações na Comunidade de produtos não sujeitos, no que «Artigo 3.o
respeita às referidas condições, às regulamentações
comunitárias específicas referidas no capítulo I do 1 — A DGV pode proibir ou restringir, por motivos
anexo A da Directiva n.o 89/662/CEE e, no que respeita sanitários ou de polícia sanitária resultantes apenas da
aos agentes patogénicos, da Directiva n.o 90/425/CEE. aplicação deste diploma e da legislação comunitária,
As citadas Directivas n.os 90/425/CEE e 92/118/CEE bem como de medidas de salvaguarda eventualmente
foram transpostas para a ordem jurídica interna pelas tomadas, o comércio e as importações de produtos de
Portarias n.os 575/93, de 4 de Junho, e 492/95, de 23 de origem animal referidos no artigo 1.o
Maio, com as alterações que lhe foram introduzidas pela 2 — A comercialização ou importação de qualquer
Portaria n.o 412/98, de 14 de Julho, respectivamente, novo produto de origem animal destinado ao consumo
cujas disposições é necessário alterar de forma a trans- humano só pode ser autorizada de acordo com o pro-
por também para o nosso ordenamento jurídico a Direc- cedimento de avaliação do risco real de propagação de
tiva n.o 2002/33/CE, o que se faz pelo presente diploma. doenças transmissíveis graves que possam advir da cir-
Assim: culação, não só na espécie da qual deriva mas, também,
Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da nas outras espécies que possam agir como portadoras
Constituição, o Governo decreta o seguinte: ou transmissoras da doença, ou constituir um risco para
a saúde humana.
Artigo 1.o 3—..........................................
Objecto
Artigo 8.o
O presente diploma transpõe para a ordem jurídica 1—..........................................
nacional a Directiva n.o 2002/33/CE, do Parlamento 2—..........................................
Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro, que altera
as Directivas n.os 90/425/CEE e 92/118/CEE, do Con- a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
selho, no que respeita às regras sanitárias relativas aos b) Salvo disposição em contrário, constante do
subprodutos animais. anexo II, serem provenientes de estabelecimento
constante de uma lista a estabelecer de acordo
com o procedimento comunitariamente pre-
Artigo 2.o
visto;
Alterações c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O presente diploma altera a Portaria n.o 575/93, de
3—..........................................
4 de Junho, no que se refere aos controlos veterinários
e zootécnicos aplicáveis ao comércio intracomunitário a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
de animais vivos e produtos animais, bem como a Por- b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
taria n.o 492/95, de 26 de Julho, com as alterações que c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
lhe foram introduzidas pela Portaria n.o 412/98, de 14
de Julho, que define as condições sanitárias e de polícia 4—..........................................
N.o 32 — 7 de Fevereiro de 2004 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 757

ANEXO I B — [. . .]
[. . .] 1 — a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CAPÍTULO 2 c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
[. . .] 2—..........................................
A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
B) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CAPÍTULO 9
i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . [. . .]
ii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
iii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1—..........................................
2—..........................................
CAPÍTULO 5 a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ossos e produtos à base de osso (com exclusão da fari- ii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
nha de osso), chifres e produtos à base de chifre iii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
(com exclusão de farinha de chifre), unhas e cascos
e produtos à base de cascos (com exclusão da farinha b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
de casco) destinados ao consumo humano. c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.............................................
1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CAPÍTULO 11
2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . [. . .]
3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CAPÍTULO 6 i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Proteínas animais transformadas destinadas iii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ao consumo humano
1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I— .......................................... 2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A) No que se refere ao comércio, à apresentação 3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
do documento ou certificado previsto no Decreto-Lei 4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
n.o 342/98, de 5 de Novembro, atestando o cumprimento
das exigências deste diploma. b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
B) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .»
a) O produto corresponde às exigências da
Portaria n.o 106/94, de 16 de Fevereiro; Artigo 5.o
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Remissões
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Todas as referências ao ex-Instituto de Protecção da
Produção Agro-Alimentar na Portaria n.o 492/95, de 23
2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . de Maio, consideram-se feitas à Direcção-Geral de
i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Veterinária.
ii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Artigo 6.o
3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Entrada em vigor
C) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O presente diploma entra em vigor no dia seguinte
II — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ao da sua publicação.
III — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
IV — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 17
V— ......................................... de Dezembro de 2003. — José Manuel Durão Bar-
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . roso — Maria Teresa Pinto Basto Gouveia — Carlos
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Manuel Tavares da Silva — Armando José Cordeiro Sevi-
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . nate Pinto — Luís Filipe Pereira.

Promulgado em 28 de Janeiro de 2004.


CAPÍTULO 7 Publique-se.
[. . .] O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
A — [. . .]
Referendado em 29 de Janeiro de 2004.
1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso.

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