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Este documento foi postado, via SEDEX, na Empresa de Correios e

Telégrafos nesta data, 16 de abril de 2010, para ser entregues ao


Ministro-Corregedor do Conselho Nacional de Justiça, com aviso de
recebimento, Carta Registrada SO737916457BR.

Reavaliar a Carta Intimação nº 2304


Conselho Nacional de Justiça
Supremo Tribunal Federal - Anexo I
Praça dos Três Poderes
70175-900 - Brasília – DF

Excelentíssimo Ministro-Corregedor do Conselho Nacional de Justiça,

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO


BRASIL DE 1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais,
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E
COLETIVOS, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXIV -
são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou
contra ilegalidade ou abuso de poder.

Acuso o recebimento nesta data, 14/04/2010, da Carta Intimação


nº2304, emitida em 26 de março de 2010, sob a ordem direta
Excelentíssima Senhora Juíza Auxiliar da Presidência do Conselho
Nacional de Justiça, Maria da Conceição da Silva Santos, carta
registrada RL566928576BR, na qual, esta anexada, cópia da decisão
proferida pela Excelentíssima, determinando o arquivamento liminar.

Contudo, devo salientar, minha decepção, por tão tacanho,


pequeno e pífio entendimento do que a Constituição da República
Federativa dispõe, de forma Rica e Clara, sobre o Conselho Nacional de
Justiça, bem como, sobre a ADI 3367/DF.

Afirmo meu entendimento, de que o prazo, 5 (cinco) dias, para a


minha irresignação, deve se iniciar hoje, sob pena de uma
interpretação tacanha, imoral, leviana e indecorosa do mesmo.
Razão pela qual, faço questão de enviar, a formalização em questão,
através de sedex, de tal forma, ser possível o cumprimento de tão exíguo
prazo.

Em função das considerações acima, e abaixo, colocadas, solicito


que as avaliações dos méritos desta Petição SUGESTÃO e da Petição
SUGESTÃO Original, sejam efetuadas por Outro Integrante Deste
Conselho, de tal forma, ser possível sonhar, com uma concreta e
objetiva AVALIAÇÃO SOBRE E COM BASE no Direito Constituído,
quando então, reconheço ser natural, o encaminhamento da Petição
Original ao Plenário do Conselho Nacional de Justiça.

Expectativas Frustadas:

1 - Quando todas as manifestações efetuadas ocorreram em contexto de


SUGESTÃO, encaminhada a uma Autoridade com a Atribuição e
Responsabilidade de garantir a submissão do PODER JUDICIÁRIO à
Constituição da República Federativa do Brasil e ao Estatuto da
Magistratura, estávamos, pelo menos, esperando, sonhando, que Esta
Autoridade, pessoalmente ou não, fizesse uma AVALIAÇÃO do
Mérito, sobre, e com base, no Direito Constituído.

2 - Quando todas as manifestações efetuadas ocorreram em contexto de


petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder, também possivelmente em nome de
Terceiros, uma vez que, a defesa de direitos em questão, pode se dar
em Nome de qualquer um Outro Cidadão(ã) Brasileiro(a),
esperávamos, ser reconhecidos como DÍGNOS de tal defesa.

3 - Quando todas as manifestações efetuadas ocorreram em contexto de


reconhecimento da importância e relevância do Conselho Nacional
de Justiça, frente às suas Atribuições e Responsabilidades
Constitucionais de garantir a submissão de TODOS os Integrantes do
PODER JUDICIÁRIO à Constituição da República Federativa do Brasil e
ao Estatuto da Magistratura, esperávamos, que a Declaração de
Nulidade das Decisões praticadas durante as avaliações, feitas
pessoalmente ou não, fosse uma REALIDADE, uma vez que,
efetivamente, estão calcadas no princípio fundamental de EXISTIR,
Clara, Inquestionável, Lícita e Legítima, FUNDAMENTAÇÃO.

4 - Quando todas as manifestações efetuadas ocorreram em contexto de


que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito, esperávamos que as AVALIAÇÕES seriam
praticadas, pessoalmente ou não, por uma Autoridade Instituída, que a
partir de LEGÍTIMOS REFERENCIAIS, relativo ao Mérito, pudesse
provocar, pelo menos, o sentimento, de AGIR em Consonância, em
Respeito, em Consideração, às Atribuições e Responsabilidade que o
Direito Constituído lhes OUTORGA, uma vez que, postura pela Ética,
pela Moralidade, pela Integridade e pelo Respeito ao Direito
Constituído, são, ou deveriam ser, coisas naturais, contudo, reconheço
serem estes valores pessoais e relativos.

Considerações sobre a Opção de Petição SUGESTÃO:

Entendemos, que se Advogado, Bacharel, ou mesmo Estudante de


Direito, fôssemos, deveríamos estar PROVOCANDO o Conselho
Nacional de Justiça, de forma protocolar, porém, como não somos,
entendemos que a Constituição da República Federativa do Brasil,
permite a qualquer Cidadão Brasileiro, a obtenção de informações,
através de Petições, que não tendo carater Questionativo, Propositório,
mas, apenas e tão somente SUGESTIVO, acarretaria, ou deveria
acarretar, por parte da Autoridade Provocada, a avaliação sobre, e com
base, no Direito Constituído de seus MÉRITOS, quando então,
existindo razoabilidade, concreta e objetiva, colocaria esta Autoridade
em situação de AGIR de acordo com suas Atribuições e
Responsabilidades Institucionais, similarmente, a denúncia feita a um,
por exemplo, Secretário Estadual de Segurança, uma vez que, notificado
de uma ILEGALIDADE, é OBRIGADO, pelo menos moralmente, a AGIR
em função disto, mesmo que seja, o próprio encaminhamento da
questão, em seu nome, para uma Outra Autoridade Competente, que
em contexto do Conselho Nacional de Justiça, seria o seu Plenário.

Esta opção esta relacionada a postura assumida de uma


Despreocupável e Responsável luta por mudar conceitos e valores,
calcada, no entendimento, de que vivemos um "CAOS JURÍDICO", onde
sua premissa base é o "PURO FAZER DE CONTAS". O que nos remete
ao documento Ratificacao de to Ao CNJ,
http://www.scribd.com/doc/8518939/Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , até
hoje, sem qualquer resposta, onde, estamos formalizando junto ao
Excelentíssimo Ministro-Corregedor do Conselho Nacional de Justiça, as
prementes, necessárias, quiçá viscerais, respostas às provocações feitas
às Autoridades, ainda não respondidas, bem como, assinalando a
importância, de que, alguns questionamentos intrínsecos às Sugestões
formalizadas, tem o condão de, possivelmente, exigir a ANULAÇÃO
de Decisões tomadas sem fundamentação calcada nos reais fatos
objetivos e concretos.

Considerações sobre a Carta de Intimação nº 2304 recebida:

Cabe-me registrar, novamente, minha decepção, minha tristeza,


minha dor, meu lamento, por tão tacanha Desição (DEC3, evento 7),
pois, fatos, concretos e objetivos, nos induzem a crer que esta eivada
de, presumível, intenção protelatória, procrastinatória, na expectativa de
abster-se, efetivamente, em se manifestar SOBRE, e COM BASE no
Direito Constituído. Algo, que muito contrariamente, me faz pensar, em
alguns possíveis motivos, que relutantemente, vislumbro, pois, quaisquer
deles, não se coadunam com a Postura Moral, Ética, Responsável,
Legítima de uma Autoridade Institucionalmente estabelecida, que ora foi
formalmente provocada.

Fato 1 - A Petição original foi encaminha ao Excelentíssimo Ministro-


Corregedor do Conselho Nacional de Justiça, devidamente assinada,
de forma protocolar, através da Empresa de Correios e Telégrafos, por
Carta Registrada com Aviso de Recebimento.

Fato 2 – A Carta de Intimação, bem como, a decisão proferida (DEC3,


evento 7) não me permitem identificar, qual, entre tantos documentos
já enviados a Esta Corregedoria, estaria relacionada. Algo, por demais,
estranho, uma vez que, me é permitida, em tese, ou mesmo, em sonho,
uma possível irresignação. Tal, prende-se ao fato, concreto, da total
ausência de qualquer parâmetro original, para contra-argumentação,
situação que, claramente, restringe o princípio Constitucional de AMPLA
DEFESA.

Fato 3 – Por entender que a Excelentíssima Senhora Juíza Auxiliar da


Presidência do Conselho Nacional de Justiça, não teve a oportunidade
de ler, avaliar, entender e concluir, em profundidade, as questões
relacionadas às Atribuições e Responsabilidades Constitucionais do
Conselho Nacional de Justiça, bem como, a mencionada ADI 3367/DF,
me proponho, a ajuda-la a fazê-lo. Quando então, apresento Meus
Comentários sobre os seguintes artigos Constitucionais e a citada ADI :

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda


da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: r) as ações
contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério
Público;
Acreditamos que nas Decisões do Supremo Tribunal Federal, em que seja
possivel a identificação de algum vício, falta de fundamentação, ou mesmo,
fundamentação inadequada, esta Decisão deverá ser reavaliada pelo próprio STF,
onde devemos ressaltar, que apenas o STF tem o condão de ANULAR, ou
ALTERAR, uma sua Decisão Anterior. Portanto, não existe nenhum problema, na
avaliação pelo CNJ de reclamação "em defesa de Direito", "contra ilegalidades",
ou "abuso de poder" cometidos por Membros, individualmente ou coletivamente,
do STF, uma vez que, esta reclamação, tendo razoabilidade, será formalmente
apresentada ao STF para reavaliação da Decisão, com as reformulações
daquelas, que efetivamente, forem prementes e necessárias. Quando então,
chamo sua atenção para o Documento Ratificacao de to Ao CNJ,
http://www.scribd.com/doc/8518939/Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , que relaciona
algumas situações, que supomos, pela ausência de resposta, serem
concretas.

O Art. 103-B em seu § 4º - em função do controle da atuação


administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres
funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura;
Acreditamos que o STF é parte integrante do Poder Judiciário, bem
como, que os Excelentíssimos Ministros são também Juízes, portanto,
possuidores deveres funcionais, entre os quais a subordinação à Constituição e
ao Estatuto da Magistratura.

O Art. 103-B; § 4º em seu I - em função de zelar pela autonomia do Poder


Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir
atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar
providências;
Acreditamos que os integrantes do STF, por serem Juízes, bem como, o
próprio STF, por ser integrante do Poder Judiciário, estão inseridos,
naturalmente, no contexto.

O Art. 103-B; § 4º em seu II - zelar pela observância do art. 37 (A


administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte:) e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos
atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário,
podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da
competência do Tribunal de Contas da União;
Acreditamos que os Excelentíssimos Ministros integrantes do STF, por
serem Juízes, bem como, o próprio STF , por ser um Órgão do Poder judiciário,
estão inseridos, naturalmente, no contexto, quando então, ressalto, que em meu
entendimento, uma sentença é tambem um ato administrativo, constante
dos deveres funcionais dos juízes.
O Art. 103-B; § 4º em seu III - receber e conhecer das reclamações
contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços
auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que
atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da
competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos
disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e
aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
Acreditamos que o STF é um Órgão do Poder judiciário e que o Art. 5º
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; XXXIV - são a todos
assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição
aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder; nos assegura a premente, e necessária, avaliação, pelo CNJ, de
reclamações contra os integrantes, ou mesmo, o próprio STF.

O Art. 103-B; § 4º em seu IV - representar ao Ministério Público, no caso


de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade;
Acreditamos que uma sentença não fundamentada, com fundamentação
inadequada, ou mesmo, com algum vício, alem de agredir a própria
Constituição, tambem agride o Estatuto da Magistratura, configurando, de
forma concreta, um abuso de autoridade, algo que pode ocorrer até mesmo
no Supremo Tribunal Federal, que ressalto ser um dos Integrantes do Poder
judiciário;

Sobre a:
ADI 3367 / DF - DISTRITO FEDERAL 3367 / DF - DISTRITO FEDERAL
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Relator(a): Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 13/04/2005
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
Ementa
EMENTAS: 1.
AÇÃO. Condição. Interesse processual, ou de agir. Caracterização. Ação direta de
inconstitucionalidade. Propositura antes da publicação oficial da Emenda
Constitucional nº 45/2004. Publicação superveniente, antes do julgamento da
causa. Suficiência. Carência da ação não configurada. Preliminar repelida.
Inteligência do art. 267, VI, do CPC. Devendo as condições da ação coexistir à
data da sentença, considera-se presente o interesse processual, ou de agir, em
ação direta de inconstitucionalidade de Emenda Constitucional que só foi
publicada, oficialmente, no curso do processo, mas antes da sentença. 2.
INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Emenda Constitucional nº 45/2004.
Poder Judiciário. Conselho Nacional de Justiça. Instituição e disciplina. Natureza
meramente administrativa. Órgão interno de controle administrativo, financeiro e
disciplinar da magistratura. Constitucionalidade reconhecida. Separação e
independência dos Poderes. História, significado e alcance concreto do princípio.
Ofensa a cláusula constitucional imutável (cláusula pétrea). Inexistência.
Subsistência do núcleo político do princípio, mediante preservação da função
jurisdicional, típica do Judiciário, e das condições materiais do seu exercício
imparcial e independente. Precedentes e súmula 649. Inaplicabilidade ao caso.
Interpretação dos arts. 2º e 60, § 4º, III, da CF. Ação julgada improcedente. Votos
vencidos. São constitucionais as normas que, introduzidas pela Emenda
Constitucional nº 45, de 8 de dezembro de 2004, instituem e disciplinam o
Conselho Nacional de Justiça, como órgão administrativo do Poder Judiciário
nacional. 3. PODER JUDICIÁRIO. Caráter nacional. Regime orgânico unitário.
Controle administrativo, financeiro e disciplinar. Órgão interno ou externo.
Conselho de Justiça. Criação por Estado membro. Inadmissibilidade. Falta de
competência constitucional. Os Estados membros carecem de competência
constitucional para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário, conselho
destinado ao controle da atividade administrativa, financeira ou disciplinar da
respectiva Justiça. 4. PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça.
Órgão de natureza exclusivamente administrativa. Atribuições de controle da
atividade administrativa, financeira e disciplinar da magistratura.
Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados,
hierarquicamente, abaixo do Supremo Tribunal Federal. Preeminência deste,
como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e
decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos art. 102,
caput, inc. I, letra "r", e § 4º, da CF. O Conselho Nacional de Justiça não tem
nenhuma competência sobre o Supremo Tribunal Federal e seus ministros,
sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está
sujeito. 5. PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Competência.
Magistratura. Magistrado vitalício. Cargo. Perda mediante decisão administrativa.
Previsão em texto aprovado pela Câmara dos Deputados e constante do Projeto
que resultou na Emenda Constitucional nº 45/2004. Supressão pelo Senado
Federal. Reapreciação pela Câmara. Desnecessidade. Subsistência do sentido
normativo do texto residual aprovado e promulgado (art. 103-B, § 4º, III).
Expressão que, ademais, ofenderia o disposto no art. 95, I, parte final, da CF.
Ofensa ao art. 60, § 2º, da CF. Não ocorrência. Argüição repelida. Precedentes.
Não precisa ser reapreciada pela Câmara dos Deputados expressão suprimida
pelo Senado Federal em texto de projeto que, na redação remanescente,
aprovada de ambas as Casas do Congresso, não perdeu sentido normativo. 6.
PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Membro. Advogados e
cidadãos. Exercício do mandato. Atividades incompatíveis com tal exercício.
Proibição não constante das normas da Emenda Constitucional nº 45/2004.
Pendência de projeto tendente a torná-la expressa, mediante acréscimo de § 8º ao
art. 103-B da CF. Irrelevância. Ofensa ao princípio da isonomia. Não ocorrência.
Impedimentos já previstos à conjugação dos arts. 95, § único, e 127, § 5º, II, da
CF. Ação direta de inconstitucionalidade. Pedido aditado. Improcedência. Nenhum
dos advogados ou cidadãos membros do Conselho Nacional de Justiça pode,
durante o exercício do mandato, exercer atividades incompatíveis com essa
condição, tais como exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério,
dedicar-se a atividade político-partidária e exercer a advocacia no território
nacional.
Decisão
O Tribunal, por unanimidade, afastou o vício formal de inconstitucionalidade da
Emenda Constitucional nº 45/2004, como também não conheceu da ação quanto
ao § 8º do artigo 125. No mérito, o Tribunal, por maioria, julgou totalmente
improcedente a ação, vencidos o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a julgava
integralmente procedente; a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro
Carlos Velloso, que julgavam parcialmente procedente a ação para declarar a
inconstitucionalidade dos incisos X, XI, XII e XIII do artigo 103-B, acrescentado
pela emenda constitucional; e o Ministro Sepúlveda Pertence, que a julgava
procedente, em menor extensão, dando pela inconstitucionalidade somente do
inciso XIII do caput do artigo 103-B.
Votou o Presidente, Ministro Nelson Jobim. Falaram, pela requerente, o Dr.
Alberto Pavie Ribeiro, pela Advocacia-Geral da União, o Dr. Álvaro Augusto
Ribeiro Costa e, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Cláudio Lemos Fonteles,
Procurador-Geral da República. Plenário, 13.04.2005.

Concordamos com o colocado no item 4, da ementa acima listada, que nos


apresenta O Conselho Nacional de Justiça não tem nenhuma competência
sobre o Supremo Tribunal Federal e seus ministros, sendo esse o órgão máximo
do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito, porem, ACREDITAMOS
que em existindo alguma decisão não fundamentada, com fundamentação
inadequada, ou mesmo, algum vício, CABE ao Conselho Nacional de Justiça,
a AVALIAÇÃO, e em função desta, apresentar ao Supremo Tribunal Federal,
com a própria razoabilidade, a questão, de tal forma, ser premente, e necessária,
a reavaliação da Decisão Anterior, uma vez que, apenas o Supremo Tribunal
Federal tem o condão de ANULAR, ou ALTERAR, uma sua Decisão Anterior,
como ja foi colocado pelo então, Excelentíssimo Presidente do STF e atual
Ministro da Defesa.
Portanto, reafirmo, que a avaliação, pelo CNJ, de Decisões do STF,
relativas controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário
e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de
outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura,
em hipótese alguma pode, e deve, ser reconhecidas como subordinação do
STF ao CNJ, pelo contrário, as mesmas necessariamente podem, e devem,
ser reconhecidas como subordinação do STF à Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988, e ao Estatuto da Magistratura, onde suas
premissas base são Constitucionais, da qual ressalto o Art. 93. Lei
complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto
da Magistratura, observados os seguintes princípios: IX todos os julgamentos
dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as
decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em
determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes,
em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo
não prejudique o interesse público à informação; Quando então, mais uma vez,
chamo sua atenção para o Documento Ratificacao de to Ao CNJ,
http://www.scribd.com/doc/8518939/Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , que relaciona
algumas situações, que supomos, pela ausência de resposta, serem concretas.

Fato 4 – Apresento algumas manifestações, que comprovam a importância que


o Supremo Tribunal Federal, efetivamente, dá à questão da FUNDAMENTAÇÃO,
pelo menos, nos casos em que envolve Outras Cortes, extraído do documento
A Constituição e o Supremo,
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/sumariobd.asp.

"Ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que


emanada de autoridade judicial. Mais: é dever de cidadania opor-se à ordem
ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito." (HC 73.454, Rel. Min. Maurício
Corrêa, julgamento em 22-4-96, 2ª Turma, DJ de 7-6-96)

“É nula a decisão que recebe denúncia sem fundamentação suficiente sobre a


admissibilidade da ação penal.” (RE 456.673, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento
em 31-3-09, 2ª Turma, DJE de 22-5-09)

"A decisão, como ato de inteligência, há de ser a mais completa e


convincente possível. Incumbe ao Estado-Juiz observar a estrutura imposta
por lei, formalizando o relatório, a fundamentação e o dispositivo.
Transgride comezinha noção do devido processo legal, desafiando os
recursos de revista, especial e extraordinário pronunciamento que,
inexistente incompatibilidade com o já assentado, implique recusa em
apreciar causa de pedir veiculada por autor ou réu. O juiz é um perito na arte
de proceder e julgar, devendo enfrentar as matérias suscitadas pelas partes,
sob pena de, em vez de examinar no todo o conflito de interesses,
simplesmente decidi-lo, em verdadeiro ato de força, olvidando o ditame
constitucional da fundamentação, o princípio básico do aperfeiçoamento da
prestação jurisdicional.” (RE 435.256, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em
26-5-09, 1ª Turma, DJE de 21-8-09)

Conclusões

Uma pergunta não quer se calar: Por que será que manifestações
tão pueris ocorrem, quando, o preceito fundamental garante que a Lei
NÃO ESCLUIRÁ a avaliação pelo Judiciário de lesão ou ameaça a
direito ? Será que Regimento Interno, ou mesmo uma Portaria da
Presidência do CNJ, exercida por Membro do STF, é mais do que Lei, e
por isso, tem o condão de EXCLUIR a avaliação pelo Judiciário de
lesão, ameaça a direito, ou abuso de poder ?
Saliento que o Conselho Nacional de Justiça, embora cobre
rapidez, 5 (cinco) dias, para que seja protocolada a formalização em
questão, leve 21 (vinte e um) dias para da situação de Decisão
Proferida chegar a situação de cientificação do requerente.

Ressalto a importância da identificação da Petição SUGESTÃO


Original, pois, a mesma, com toda a certeza, tem a preocupação de
exercer o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos
ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

Aproveito para me desculpar, antecipadamente, pela possível


interpretação, de que minhas considerações sejam interpretadas como
intempestivas..
Com protestos de votos de Estima, respeito e Consideração,
subscrevo-me,
Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


Analista de Sistemas
Rua Gustavo Sampaio nº112 apto. 603
LEME - Rio de Janeiro - RJ
CEP 22010-010
Tel. (21) 2542-7710

Obs.: Plinio Marcos Moreira da Rocha, presumivelmente o único


Brasileiro COMUM, que mesmo não sendo Advogado, nem Bacharel,
nem Estudante de Direito, teve suas práticas inscritas na 6ª edição do
Prêmio INNOVARE, calcadas no CAOS JURÍDICO que tem como
premissa base o PURO FAZER DE CONTAS, reconhecidas, e
DEFERIDAS pelo Conselho Julgador, conforme documento
INNOVARE - Um Brasileiro COMUM no meio Jurídico,
http://www.scribd.com/doc/24252669/INNOVARE-Um-Brasileiro-COMUM-no-
meio-Juridico.

Anexos : Carteira de Trabalho Frente (ampliada)


Carteira de Trabalho Verso (ampliada)

PS.: Esta Petição será incluída nos documento publicados no site


http://www.scribd.com/Plinio%20Marcos%20Moreira%20da%20Rocha ,
com o título de Considerações sobre a Carta de Intimação nº 2304..

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