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Quero também agradecer a presença dos Senhores Embaixadores de diversos países com
os quais mantemos relações diplomáticas e amigas. São muitos, não levam a mal que
possa destacar apenas, neste início, uma mensagem de profundo pesar e consternação
relativamente a um país amigo que é a Polónia. Tive ontem ocasião de endereçar
justamente uma missiva ao Presidente do Parlamento da Polónia, expressando-lhe a
profunda consternação perante a tragédia que aconteceu ontem na Polónia. E esse
voto de pesar e de consternação é não só pessoal como, estou certo, de todos os
militantes do PSD.
Agradeço também a presença de partidos amigos, em particular do MPD, que aqui está
presente e que constitui, de entre o mundo da lusofonia, um dos vários partidos
que constituem também um farol da nossa família internacional. Nós escolhemos, no
plano internacional, os nossos aliados e os nossos amigos. Mas é bom notar que
também temos uma família, e essa família é a família que fala também a nossa
língua, à sua maneira, com a sua cultura. Fazemos parte da mesma família. Estamos
juntos.
Em terceiro lugar, já aqui o referi, nós apostamos no diálogo, mas deixem-me dizer
que o diálogo não pode ser uma camuflagem para a arrogância.
Nós não podemos fazer de conta que ouvimos os outros. Nós não podemos ter as
nossas conclusões escritas antes de termos feito o ritual de ouvir aqueles que
queremos chamar ao pé de nós. Por isso, eu disse no início, não temos as ideias
todas feitas, não temos o programa fechado, os Portugueses têm de saber que nós
iremos ao seu encontro, nós iremos com aqueles que estão organizados, mas com
aqueles que não estão organizados também, através das redes sociais, através da
internet, através da globalização da nossa vida, que nos fez retirar do território
em que habitamos, para podermos ser mais próximos uns dos outros, mais rápidos nas
soluções que podemos encontrar, nós iremos ao encontro do país.
Iremos ao encontro do país para o ouvir, para o escutar e para lhes dizer que, com
estes Valores que temos, estamos disponíveis para acolher as melhores ideias, e
aqueles nos possam trazê-las também. São tão bem-vindas as boas ideias, não sei se
de esquerda se de direita, como aqueles que as possam trazer.
Quando pomos Portugal em primeiro, o que nos interessa é Portugal, não é o rótulo
de quem nos traz as boas ideias.
Finalmente, nós não esquecemos que somos um partido nacional, de vocação europeia
mas também atlântica. E o caminho que Portugal deve percorrer, para nós, nos anos
mais próximos, tem de ser um caminho mais afirmativo, aberto ao mundo,
aproveitando as vantagens de estarmos num mundo cada vez mais global.
Nós não vamos ficar a resistir ao tempo, a discutir aquilo que é moderno, aquilo
que é o sentido do mundo. Não embarcamos em qualquer barco mas não vamos andar a
lutar contra moinhos de vento. Nós sabemos que o mundo está difícil. Sabemos que
há uma incerteza muito grande quanto ao futuro. Mas permitam-me aqui que recorde
aquele aforismo chinês - aonde de resto, como sabem, 'crise' é escrita com o mesmo
símbolo de 'oportunidade' - há um aforismo chinês que diz que por vezes quando
sopram ventos muito fortes há uns que preferem abrigar-se, outros que preferem
construir moinhos para aproveitar a força do vento.
Nós temos que aproveitar a força da mudança. Nós queremos dizer a Portugal que
está na altura de termos um sentido positivo. Nós queremos dizer 'sim' ao nosso
país e às oportunidades que podemos agarrar. Nós não queremos estar sempre na
negação, na negativa, nós queremos parecer e ser positivos. Por isso nós temos que
aproveitar as oportunidades desta crise. Como é que o podemos fazer?
Em primeiro lugar, conseguindo rearranjar as nossas regras constitucionais. Não
vale a pena esconder. Há quem pense que com esta Constituição podemos fazer tudo,
e que só não se veste bem nela quem está de má-vontade. Não é assim !
Pode parecer um discurso mais árido para os que estão em casa, mas não é. Há
reformas importantes que só podemos fazer na Justiça em Portugal se mexermos na
Constituição.
Nós temos dito que é preciso despartidarizar a administração, desgovernamentalizar
o país, desestatizar a sociedade. Há muito destes objectivos que passam pela
Constituição. A Constituição não serve a quem tenha estes objectivos.
Se queremos que o Governo não interfira nas Entidades Reguladoras, então elas não
podem ser nomeadas pelo Governo. Elas têm de emanar da Assembleia da República.
Se não queremos que cada Governo que vem de novo traga os seus funcionários,
nomeie os seus "aparatchiks", tenha a certeza de que pode ser dono do país, se não
queremos isto temos de mexer na Constituição.
Se queremos garantir aos Portugueses e às Portuguesas que dentro das obrigações
que o Estado tem, de proteger a realização de um produto social, não aceitamos que
o Estado nos enfie pela goela abaixo o social que cada governo quer.
Se queremos que sejam as pessoas a escolher - a escolher!... - aquilo que querem,
na Saúde, na Educação, pagam impostos que cheguem para poderem escolher… nós temos
que mexer na Constituição.
Se queremos alterar a forma como escolhemos os titulares dos órgãos públicos e se
queremos alterar o sistema eleitoral de modo a realmente aproximar os eleitos dos
eleitores, há 25 anos pelo menos que eu ouço em Portugal que é indispensável
aproximar os eleitos dos eleitores, como é possível não admitir esta falência ao
fim de um quarto de século'..., como é possível ainda as pessoas dizerem que temos
de apresentar alterações à lei eleitoral de modo a que os Portugueses não votem
apenas numa sigla, mas possam responsabilizar os seus deputados?... Nós quando
escolhemos o Presidente da Câmara sabemos quem escolhemos, nós quando escolhemos o
Presidente da Junta sabemos quem escolhemos, porque hão-de ser as direcções
partidárias a dizer aos Portugueses quem querem que os represente?
Nós precisamos de aprofundar a experiência das autonomias regionais. Nós somos um
partido - não somos o único, não quero aqui dizer que somos o único - mas, não
levem a mal, nós fomos e somos um grande partido das autonomias regionais. E muito
dessa experiência democrática não é social-democrata, também é social-democrata,
mas não é só social-democrata. É de Portugal. Mas nós hoje temos autonomias
maduras que precisam, ainda, de passar a um nível diferente de qualidade da
própria democracia constitucional, relativamente quer aos Açores quer à Madeira.
Mas para isso nós também temos de mexer na Constituição.
Nós sabemos que não basta a nossa vontade para rever a Constituição. Nós
precisamos de uma maioria qualificada - e bem - para que as novas regras
constitucionais sejam sentidas por todo o país. Nós precisamos de ter convergência
sobre essas regras com outros partidos e, sem dúvida nenhuma, com o Partido
Socialista. Mas, se vivemos um tempo de tantas dificuldades, precisamos de mudar
as nossas regras, precisamos de aproveitar as novas oportunidades que a crise nos
oferece também. Para fazer melhor. Porque havemos de esperar?
Se isto é importante, nós tanto temos necessidade de ter dois terços agora como
depois das eleições presidenciais, como em qualquer outra altura. Para quê perder
mais tempo?
O PSD não desconhece que o Parlamento está investido de poderes constitucionais. E
vai desencadear rapidamente o processo de revisão constitucional apostando
convictamente que ainda antes das eleições presidenciais nós podemos ter a nossa
Constituição revista em Portugal. E não vale a pena antecipar problemas. Vão ser
muitos. Uns dirão: Então e se mexerem no equilíbrio de poderes? Como vai ser? Não
é melhor esperar pelas eleições presidenciais? Não vale a pena. Nós achamos que o
equilíbrio de poderes no que respeita ao Senhor Presidente da República está muito
bem. E, portanto, que não seja esse um impedimento para que nós possamos fazer as
nossas tarefas com celeridade.
Os Portugueses percebem isto. Eu tenho a certeza que percebem isto. Para quê
empurrar com a barriga as nossas responsabilidades? Se precisamos de fazer estas
tarefas, porque elas demoram depois ainda tempo a produzir os seus resultados,
porquê deixar para as calendas? Vamos começar já! Vamos abrir este diálogo
constitucional, o Dr. Paulo Teixeira Pinto está encarregue de presidir a uma
Comissão de constitucionalistas na área do PSD que apresentará um ante-projecto
de revisão constitucional. Vamos fazê-lo rapidamente e convidar todos os partidos
na Assembleia da República para se juntarem a nós e dizermos ao país que o que é
estruturante, o que é estratégico para o país não pode ficar para depois. Tem de
começar e tem de começar já!
Nós não ignoramos, nas propostas que viermos a apresentar, os principais problemas
que no mundo do dia-a-dia da nossa economia e do impacto forte sobre a coesão
social que a morte-lenta em quem temos vivido nos está a mergulhar, de que temos
que fazer alguma coisa rapidamente, com sentido estratégico, para oferecer ao País
um sinal de Esperança e de Confiança.
Nós não vemos o Estado como a solução para tudo.
Nós entendemos que o Estado tem estado a mais na Economia.
O Estado tem estado demasiado nas empresas.
O Estado não tem que ter negócios.
O Estado deve rapidamente dizer aos Portugueses que é da sua iniciativa, das
empresas que eles constituam, como Cidadãos livres, que nós esperamos o progresso
e a iniciativa em novas apostas que tragam soluções aos Portugueses. Por isso
apresentaremos uma visão estratégica do que deve ser a retirada do Estado da área
económica.
Dizemos claramente, se o Partido Socialista e o Governo, no Programa de
Estabilidade e Crescimento que apresentaram em Bruxelas, prevêem a alienação de
vários activos públicos para poder diminuir a dívida portuguesa, nós queremos
dizer: não é só a dívida que nos preocupa, o que nos preocupa também é ter uma
estratégia para saber o que é que o Estado deve fazer na economia e aonde é que
não deve estar. E é em função desta resposta que nós diremos o que é que tem de
ser privatizado e o que tem sentido estratégico e deverá ficar colocado no âmbito
do Estado.
Mas temos um grande consenso dentro do PSD. Não é só dentro do PSD. O país sabe
que cada vez mais Portugueses percebem o que se está a passar. O dinheiro é
escasso. O crédito é cada vez mais caro e escasso. Aqueles que têm boas empresas,
empresas competitivas que fizeram adaptações tecnológicas, que estão alinhadas com
os mercados, hoje muitas dessas empresas vivem sérias dificuldades. E como não
pertencem a grupos financeiros mais musculados, ou têm da parte do sistema
financeiro a possibilidade de aceder ao crédito ou fecham a porta. É isto que tem
estado a acontecer. Nós não temos vindo só a ver o encerramento de empresas que
não têm futuro. Porque são mal geridas, porque não têm os gestores com as
competências devidas, porque não fizeram os seus investimentos correctamente,
porque não se modernizaram... essas devem fechar.
A nós não nos preocupa o emprego no sentido dos postos de trabalho, preocupa-nos o
trabalhadores. Se os trabalhadores tiverem de ficar associados a empresas que não
têm futuro, quanto melhor e mais depressa resolvermos esse problema, melhor
conseguiremos encontrar um futuro para esses trabalhadores. Nós não os queremos
ver com salários em atraso. Nós não os queremos ver na posição de darem a sua
colaboração - o melhor do seu trabalho - quando depois a empresa não lhes assegura
o pagamento do seu trabalho, não cumpre com as suas obrigações. As más empresas
devem fechar, mas não devem fechar as boas empresas.
E nós hoje temos boas empresas que estão a fechar. E muitos Portugueses que se
encontram acima dos 35 anos, eu já não falo do drama para os Jovens Portugueses,
que é um drama como não há memória em Portugal, desta chaga que é o desemprego
para os jovens mais qualificados que nós temos dos últimos 35 anos. É uma
frustração saber que, mesmo não atingindo ainda a exigência e a qualidade que
gostaríamos de ter no sistema educativo, saber que temos hoje mais e mais
qualificados jovens do que tínhamos quando eu entrei para o liceu há 35 anos
atrás, e saber que tínhamos nós há 35 anos muito mais oportunidades do que tem
hoje esta gente mais qualificada de que o país não pode abdicar e não pode perder.
Mas os mais jovens sabem que aqueles que hoje têm 40 anos, 45, 50 anos, e cuja
empresa fechou, muitos desses não têm outra expectativa senão viver daquilo que o
Estado lhes possa dar. Esse é o grande drama que nós hoje temos em Portugal. E nós
sabemos que o Estado não tem, não tem meios de os poder apoiar. Nós não podemos
ficar a pagar salários a quem não trabalha. O país não tem essa possibilidade.
Porquê? Porque para que o país e o Estado o possam fazer, tem de ser aqueles que
trabalham a pagar com os seus impostos esse custo solidário. E esse custo
solidário no coração é enorme mas, quando chegamos ao fim do mês, são cada vez
menos os Portugueses que o podem suportar. Então nós temos de ter uma estratégia
que evite que passem para a dependência do Estado nos próximos 20 anos aqueles que
perdem o seu emprego, hoje com 40 ou 50 anos, quando nós sabemos que muitas das
empresas em que trabalham são boas empresas que nós podemos ajudar.
Fiz o anúncio de uma proposta que representa, no fundo, uma política activa de
emprego.
Nós não vamos subsidiar as empresas que dão prejuízos e que não têm futuro. Mas
aquelas que são competitivas, faz todo o sentido que o Estado utilize uma parte
daquilo que pagaria como subsídios de desemprego aos desempregados, que possa
pagar a essas empresas as horas não trabalhadas e perdidas, desde que mantenham os
seus trabalhadores.
Faz toda a diferença do mundo. Gastaremos provavelmente o mesmo senão menos mas em
vez de pagarmos a inactividade estamos a pagar o sector produtivo e a actividade e
a realização dos trabalhadores em Portugal.
Mas queremos também - e sabemos - que precisamos de apostar a sério em toda a área
de Exportação. O PSD tem tido tradição, e jus na apresentação de propostas que
ajudariam muito as chamadas pequenas e médias empresas. Elas são responsáveis pelo
essencial do emprego em Portugal, como todos sabemos. Mas se queremos,
verdadeiramente, ganhar na exportação, nós temos também de ganhar dimensão. Não
tenham medo também de grandes empresas. O país não tem que ter medo de grandes
empresas. Nós precisamos hoje de colocar incentivos e meios que nos permitam, em
áreas de ponta, em áreas tecnológicas importantes, apoiar as exportações de modo a
que Portugal possa aproveitar a globalização, possa ser um país voltado para os
mercados globais e não apenas para o seu mercado interno. E precisamos de ganhar
competitividade lá fora e cá dentro.
Queremos também acudir a quem precisa na área social. Durante todo este congresso
foi recordado que o Estado tem uma importância grande na área social. Se queremos
o Estado fora dos negócios, nós não queremos o Estado fora da sociedade que
precisa de redistribuição e do seguro social.
Mas todos aqueles que através dos seus impostos suportam as políticas públicas na
área social querem, como eu aqui referi, ter cada vez mais a possibilidade de
escolher, mas querem também uma nova cartilha de direitos e deveres. Para que
aqueles que recebem um apoio especial do Estado possam retribuir a toda a
sociedade que, com os seus impostos, suporta essa solidariedade, possa retribuir
também com trabalho à comunidade o esforço que o Estado e a comunidade faz para
que eles possam ter prestações sociais.
Uma Justiça Social com equidade impõe-nos que sejamos solidários com aqueles que
precisam. Nós somos sempres solidários com aqueles que precisam. Mas a
solidariedade tem dois sentidos: aqueles que recebem a nossa solidariedade têm de
responder também com alguma solidariedade, com a solidariedade que podem, que é o
valor do seu trabalho e do seu contributo à comunidade.
Não vou alongar-me em outras situações que também são injustas, que merecem uma
intervenção activa da sociedade e do Estado. Mas quero referir aqui, em
particular, uma área que há muitos anos vem sendo esquecida, que é a chamada
Economia Social, das associações não-governamentais que têm, mais do que o Estado
nestes anos todos, dado um contributo extraordinário para que muita gente em
Portugal não viva com mais dificuldades do que aquelas que viveria.
Deixem-me dizer-vos, porque conheço bem o meu partido, conheço bem muitos dos
nossos militantes - às vezes posso trocar um nome, não me recordar se foi na
Guarda ou em Portalegre - mas não esqueço a cara de muitos Portugueses que no PSD
trabalham nesta área da Economia Social. Nas associações que estão voltadas para
aqueles que têm "handicaps" graves, para aqueles a quem o Estado varreu ao longo
dos anos para baixo do tapete - porque são casos muito complicados - para aqueles
que a Segurança Social também gosta de esconder atrás de lares onde vivem com
solidão e isolamento, como se a sociedade tivesse um problema que quer ocultar da
vista de todos.
Se não fosse o trabalho das Misericórdias em Portugal, de muitas organizações
laicas que no dia-a-dia, na base do voluntariado, no voluntariado
profissionalizado, se não fosse o trabalho de muita dessa gente, e de muita dessa
gente que é também do PSD - por isso somos um grande partido solidário - se não
fossem essas instituições muita gente viveria hoje pior em Portugal.
Eu falo aqui desta realidade para dizer o seguinte: o que estas pessoas que
trabalham nestas organizações, que não procuram o lucro, procuram apenas ter meios
de acudir aos outros, o que estas pessoas querem é apenas isto, que o Estado
imponha a si próprio a exigência e as regras que gosta que eles cumpram para que o
Estado os possa também ajudar.
Digo isto porque muitas das regras que são impostas não são justas. Traduzem
alguma hipocrisia do Estado que, a coberto da ideia de que o dinheiro dos
contribuintes não pode ser canalizado de qualquer maneira, levanta mais
dificuldades do que ajuda estas organizações a cumprirem a sua verdadeira missão.
Nós não podemos olhar para o terceiro sector da economia de uma forma desconfiada,
e é assim que tem sido nos últimos anos. De uma forma desconfiada.
O governo do Partido Socialista quis aumentar a rede do pré-escolar. Havia poucas
salas. O que é que o Estado fez? Perguntou àqueles que já investiram tanto nesta
área como poderiam, com a ajuda pública, expandi-la? Não foi essa a primeira
pergunta que o Governo fez. O Governo começou por dar uma resposta: vamos ampliar
a rede pública. E o Governo sabia quando fez isso que condenou à morte muitas das
instituições que faziam esse trabalho social em Portugal.
O que nós queremos, nós sempre dizemos que temos uma sociedade civil ainda frágil.
Porque é que fragilizamos mais as instituições que emergem da sociedade civil e
que têm um trabalho social e humano notável? Isto tem que mudar, e eu estou certo
que o Governo será também sensível a estes argumentos, isto não precisa de mudar
só quando o PSD chegar ao Governo, nós não queremos fazer tudo sozinhos, nós
queremos que as boas ideias que temos e o que é justo, possa também ser tomado
pelo Partido Socialista e pelo Governo que está em funções.