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Mapa comparativo – Estatuto do Aluno

Lei nº 30/2002, alterada PPL 14/XI- Gov. PJL 180/XI-CDS PJL 191/XI-PSD PJL 183-PCP PJL 239/XI-BE
pela Lei nº 3/2008

CAPÍTULO I

Conteúdo, objectivos e
âmbito

Artigo 1.º

Conteúdo

A presente lei aprova o


Estatuto do Aluno dos Ensinos
Básico e Secundário, adiante
designado por Estatuto, no
desenvolvimento das normas
da Lei de Bases do Sistema
Educativo, a Lei n.º 46/86, de
14 de Outubro, relativas à
administração e gestão
escolares.
«Artigo 2.º
Artigo 2.º (…)
«Artigo 2.º
Objectivos […]
O Estatuto prossegue os O Estatuto prossegue os
O Estatuto prossegue os princípios gerais e princípios gerais e
princípios gerais e organizativos do sistema organizativos do sistema
organizativos do sistema
educativo português, educativo português, conforme
educativo português, se encontram estatuídos nos
conforme se encontram
conforme se encontram artigos 2.º e 3.º da Lei de
estatuídos nos artigos 2.º
estatuídos nos artigos 2.º e 3.º Bases do Sistema Educativo,
da Lei de Bases do Sistema e 3.º da Lei de Bases do promovendo, em especial,
Educativo, promovendo, em Sistema Educativo, uma efectiva assiduidade, o

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especial, a assiduidade, a promovendo, em mérito, a disciplina e a


integração dos alunos na especial, a assiduidade, a integração dos alunos na
comunidade educativa e na pontualidade, a comunidade educativa e na
escola, o cumprimento da
integração dos alunos na escola, o cumprimento da
escolaridade obrigatória, a sua
comunidade educativa e escolaridade obrigatória, a sua
formação cívica, o sucesso formação cívica, o sucesso
escolar e educativo e a na escola, o cumprimento
da escolaridade escolar e educativo e a
efectiva aquisição de saberes efectiva aquisição de saberes
e competências. obrigatória, a sua
e competências.
formação cívica, o
sucesso escolar e
educativo e a efectiva
aquisição de saberes e
competências.

Artigo 3.º Artigo 3.º


Âmbito de aplicação […]
1- […].
1 - O Estatuto aplica-se aos 2- […].
alunos dos ensinos básico e 3- O Estatuto aplica-se
secundário da educação aos agrupamentos de
escolar, incluindo as suas escolas e escolas não
modalidades especiais. agrupadas da rede
pública.
2 - O disposto no número
4- Os princípios que
anterior não prejudica a
enformam o Estatuto
aplicação à educação pré-
aplicam-se ainda aos
escolar do que no Estatuto se
prevê relativamente à
estabelecimentos de
responsabilidade e ao papel ensino das redes
dos membros da comunidade privada e cooperativa,
educativa e à vivência na que devem adaptar os
escola. respectivos

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regulamentos internos
3 - O Estatuto aplica-se aos aos mesmos.
estabelecimentos de ensino
da rede pública, incluindo os
respectivos agrupamentos.

4 - Os princípios que
enformam o Estatuto aplicam-
se aos estabelecimentos de
ensino das redes privada e
cooperativa, que deverão
adaptar os respectivos
regulamentos internos aos
mesmos.
Artigo 4.º
CAPÍTULO II (…)
Artigo 4.º
Autonomia e […]
responsabilidade 1 - A autonomia dos 1 - A autonomia na
agrupamentos de administração e gestão das
Artigo 4.º escolas e escolas não escolas e na criação e
agrupadas pressupõe a desenvolvimento dos
Responsabilidade dos responsabilidade de respectivos projectos
membros da comunidade todos os membros da educativos pressupõe a
educativa responsabilidade de todos os
comunidade educativa
1 - A autonomia de pela salvaguarda membros da comunidade
administração e gestão das efectiva do direito à educativa pela salvaguarda
escolas e de criação e educação e à efectiva do direito à educação,
desenvolvimento dos igualdade de à igualdade de oportunidades
respectivos projectos oportunidades no no acesso à escola e na
educativos pressupõe a acesso e no sucesso promoção de medidas que
responsabilidade de todos os escolares, pela visem o empenho e o sucesso
membros da comunidade prossecução integral escolar, pela prossecução
educativa pela salvaguarda dos objectivos dos integral dos objectivos dos

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efectiva do direito à educação seus projectos referidos projectos educativos,


e à igualdade de educativos, incluindo incluindo os de integração
oportunidades no acesso e no os de integração sociocultural e
sucesso escolares, pela sócio-cultural, e pelo desenvolvimento de uma
prossecução integral dos desenvolvimento de cultura de cidadania capaz de
objectivos dos referidos uma cultura de fomentar os valores da pessoa
projectos educativos, cidadania capaz de humana, de democracia no
incluindo os de integração fomentar os valores da exercício responsável da
sócio-cultural, e pelo
pessoa humana, da liberdade individual e no
desenvolvimento de uma
democracia e do cumprimento dos direitos e
cultura de cidadania capaz de
exercício responsável deveres que lhe estão
fomentar os valores da pessoa
da liberdade associados.
humana, da democracia e do
exercício responsável da individual. 2 — (…)
liberdade individual. 2 - A escola é, por 3 — (…)
excelência, o espaço
2 - Enquanto espaço colectivo colectivo de
de salvaguarda efectiva do salvaguarda efectiva
direito à educação, a escola é do direito à educação,
insusceptível de devendo o seu
transformação em objecto de funcionamento
pressão para a prossecução de garantir plenamente
interesses particulares, aquele direito.
devendo o seu funcionamento 3 - […].
ter carácter de prioridade.

3 - A comunidade educativa
referida no n.º 1 integra, sem
prejuízo dos contributos de
outras entidades, os alunos,
os pais e encarregados de
educação, os professores, o
pessoal não docente das
escolas, as autarquias locais e

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os serviços da administração
central e regional com
intervenção na área da
educação, nos termos das
respectivas responsabilidades
e competências.

Artigo 4.º-A
Autoridade do Professor

1 - A lei protege a autoridade


dos professores nos domínios
pedagógico, científico,
organizacional, disciplinar e
de formação cívica.
2 – A autoridade do professor
exerce-se dentro e fora da
sala de aula no âmbito das
instalações escolares ou nas
respectivas imediações.
3 - Nos termos do código
penal as agressões praticadas
sobre os professores, no
exercício das suas funções ou
por causa delas, determinarão
o agravamento das penas
aplicadas

Artigo 5.º Artigo 5.º


Papel especial dos
Papel especial dos professores
professores

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1 — Os professores,
1 - Os professores, enquanto
enquanto principais
principais responsáveis pela
responsáveis pela
condução do processo de
ensino e aprendizagem, condução do processo de
devem promover medidas de ensino e aprendizagem,
carácter pedagógico que devem manter a ordem e a
estimulem o harmonioso disciplina, quer nas
desenvolvimento da actividades na sala de aula
educação, quer nas quer nas demais
actividades na sala de aula actividades da escola.
quer nas demais actividades
2 — (…)
da escola.

2 - O director de turma ou,


tratando-se de alunos do 1.º
ciclo do ensino básico, o
professor titular de turma,
enquanto coordenador do
plano de trabalho da turma, é
particularmente responsável
pela adopção de medidas
tendentes à melhoria das
condições de aprendizagem e
à promoção de um bom
ambiente educativo,
competindo-lhe articular a
intervenção dos professores
da turma e dos pais e
encarregados de educação e
colaborar com estes no
sentido de prevenir e resolver
problemas comportamentais
ou de aprendizagem.

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Artigo 6.º
Artigo 6.º Artigo 6.º Artigo 6.º «Artigo 6.º
(…)
Papel especial dos pais e […] Responsabilidade dos pais […]
encarregados de educação 1 - Aos pais e 1 - (…) e encarregados de
2 - (…) 1 - […].
encarregados de educação
1 - Aos pais e encarregados de a) (…) 2 - […]:
educação incumbe, 1 — (…).
educação incumbe, para além para além das suas b) (…) a) [...];
2 — (…): b) [...];
das suas obrigações legais, obrigações legais, uma c) (…)
a) (…); c) [...];
uma especial especial d) Diligenciar para que
b) (…); d) [...];
responsabilidade, inerente ao responsabilidade, o seu educando beneficie,
seu poder-dever de dirigirem efectivamente, dos seus c) (…); e) [...];
inerente ao seu poder-
a educação dos seus filhos e direitos e que cumpra d) (…); f) [...];
dever de dirigirem a
educandos, no interesse
educação dos seus rigorosamente os deveres que e) (…); g) Contribuir para o
destes, e de promoverem lhe incumbem, nos termos do f) (…); correcto apuramento
filhos e educandos, no
activamente o presente Estatuto, procedendo g) (…); dos factos em
interesse destes, e de
desenvolvimento físico,
promoverem com correcção no seu h) (…); procedimento de
intelectual e moral dos
activamente o comportamento e de empenho i) (…); índole disciplinar
mesmos.
desenvolvimento no processo de aprendizagem; j) (…); instaurado ao seu
2 - Nos termos da físico, intelectual e e) (…) k) (…). educando e, sendo
responsabilidade referida no cívico dos mesmos. f) (…) 3 — Os pais e aplicada a este medida
número anterior, deve cada 2 - […]: g) (…) encarregados de educação disciplinar, diligenciar
um dos pais e encarregados a) […]; h) (…) são responsáveis pelos para que a mesma
de educação, em especial: b) Promover a i) (…) deveres de assiduidade e prossiga com os
articulação entre a j) (…) disciplina dos seus filhos e objectivos de reforço
a) Acompanhar activamente a k) (…) da sua formação cívica,
educação na família e educandos.
vida escolar do seu educando; l) Manter actualizado
o ensino na escola; do desenvolvimento
b) Promover a articulação c) Diligenciar para que o os contactos electrónico, equilibrado da sua
telefónico e o endereço postal 4 — O não cumprimento
entre a educação na família e seu educando personalidade, da sua
dos pais ou encarregados de dos deveres estipulados no
o ensino escolar; beneficie capacidade de se
educação e do aluno. número anterior, quando
efectivamente dos relacionar com os
c) Diligenciar para que o seu seus direitos e cumpra 3- Os pais, ou os consciente, reiterado e outros, da sua plena
educando beneficie rigorosamente os encarregados de educação, negligente, pode integração na

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efectivamente dos seus deveres que lhe são responsáveis pelo determinar: comunidade educativa
direitos e cumpra incumbem, com cumprimento do dever de e do seu sentido de
rigorosamente os deveres que destaque para os assiduidade, por parte dos a) A frequência em responsabilidade;
lhe incumbem, com destaque deveres de seus filhos ou educandos. sessões de h) [...];
para os deveres de assiduidade, de 4- A violação do estipulado no Capacitação i) [...];
assiduidade, de correcto pontualidade, de número anterior, quando Parental, j) [...];
comportamento e de correcto consciente, reiterada e dinamizadas pela k) [...].
empenho no processo de comportamento e de negligente pode determinar a Equipa
aprendizagem; 3 - Mediante a
empenho no processo redução das medidas de apoio Multidisciplinar
de aprendizagem; social escolar. do Agrupamento solicitação de 30% dos
d) Contribuir para a criação e
d) […]; de Escolas; pais ou encarregados
execução do projecto
e) […]; b) A prestação de de educação da turma,
educativo e do regulamento
interno da escola e participar f) […]; trabalho a favor da através dos seus
na vida da escola; g) Contribuir para o comunidade representantes, é
correcto apuramento escolar, nos concedido aos mesmos
e) Cooperar com os dos factos em termos a definir o direito à realização de
professores no desempenho procedimento de pelo Director da reuniões com o
da sua missão pedagógica, em índole disciplinar director de turma, com
Escola ou do
especial quando para tal instaurado ao seu o professor titular da
Agrupamento de
forem solicitados, educando e, sendo turma ou com todos os
Escolas, ouvida a
colaborando no processo de professores da turma,
aplicada a este medida Associação de
ensino e aprendizagem dos
cautelar ou medida Pais ou na para apreciação de
seus educandos;
disciplinar ausência desta, os matérias relacionadas
f) Contribuir para a sancionatória, seus com o funcionamento
preservação da disciplina da diligenciar para que a representantes. daquela, sem prejuízo
escola e para a harmonia da mesma prossiga os do cumprimento das
comunidade educativa, em objectivos de reforço 5 — Caso se verifique o actividades lectivas,
especial quando para tal da sua formação incumprimento, por parte podendo fazer-se
forem solicitados; cívica, do dos pais ou encarregados acompanhar de
desenvolvimento de educação, das técnicos especializados
g) Contribuir para o correcto equilibrado da sua determinações constantes em matérias
apuramento dos factos em
personalidade, da sua relacionadas com o

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procedimento de índole capacidade de se no número anterior, o tema da reunião.


disciplinar instaurado ao seu relacionar com os director da escola deve
educando e, sendo aplicada a outros, da sua plena comunicar o facto às
este medida correctiva ou integração na autoridades judiciais
medida disciplinar comunidade educativa competentes.
sancionatória, diligenciar para e do seu sentido de
que a mesma prossiga os responsabilidade;
objectivos de reforço da sua h) Contribuir para a
formação cívica, do
preservação da
desenvolvimento equilibrado
segurança e
da sua personalidade, da sua
integridade física e
capacidade de se relacionar
com os outros, da sua plena
psicológica de todos
integração na comunidade os que participam na
educativa e do seu sentido de vida da escola;
responsabilidade; i) Integrar activamente a
comunidade educativa
h) Contribuir para a no desempenho das
preservação da segurança e demais
integridade física e moral de responsabilidades
todos os que participam na desta, em especial
vida da escola; informando-se e
informando sobre
i) Integrar activamente a
todas as matérias
comunidade educativa no
desempenho das demais
relevantes no processo
responsabilidades desta, em educativo dos seus
especial informando-se, sendo educandos;
informado e informando j) […];
sobre todas as matérias k) Conhecer o estatuto
relevantes no processo do aluno, bem como o
educativo dos seus regulamento interno
educandos; da escola e subscrever
declaração anual de

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aceitação do mesmo e
j) Comparecer na escola de compromisso
sempre que julgue necessário activo quanto ao seu
e quando para tal for
cumprimento integral.
solicitado;

k) Conhecer o estatuto do
aluno, o regulamento interno
da escola e subscrever,
fazendo subscrever
igualmente aos seus filhos e
educandos, declaração anual
de aceitação do mesmo e de
compromisso activo quanto
ao seu cumprimento integral.

«Artigo 6.º-A
«Artigo 6.º - A
Equipas Multidisciplinares
1 – Todos os Equipas
agrupamentos escolares multidisciplinares
devem ter uma Equipa 1 - Cada agrupamento
Multidisciplinar, liderada de escolas conta com
por um psicólogo, dotada uma equipa
de técnicos especializados, multidisciplinar que se
tendo em conta o número constituem enquanto
de alunos inscritos e o unidades elementares
meio social envolvente. de tutoria, recuperação
2- As Equipas escolar e integração
Multidisciplinares referidas escolar dos alunos do
no número anterior devem ensino básico e
reger-se por um método secundário, e que são
dirigido para a capacitação constituídas por

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parental e capacitação do professores, por


aluno, baseado em psicólogos, por
evidência científica. mediadores sócio-
3 – As Equipas culturais, técnicos de
Multidisciplinares têm serviço social e por
como missão: pessoal administrativo.
a) Assegurar a 2 - São atribuições das
articulação com a equipas
Comissão de Protecção de multidisciplinares:
Crianças e Jovens, com a
rede social municipal, a) Elaborar um
diagnóstico
bem como com outras
individualizado da
entidades ou instituições
situação escolar e do
de actuem na área social
contexto sócio-familiar
e da prevenção de riscos;
do aluno colocado a seu
b) Identificar e cargo
prevenir situações
problemáticas com b) Elaborar e auxiliar
origem na comunidade na execução de um
envolvente, alertando e plano de recuperação
motivando os agentes ou de integração
locais para a sua escolar do aluno, capaz
intervenção; de responder às suas
c) Promover necessidades de apoio
no processo de
medidas de integração e
aprendizagem e de
inclusão do aluno na
integração na
Escola, tendo em conta a
comunidade escolar,
sua envolvência familiar e que pode implicar:
social;
d) Elaborar, em i) Sessões

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conjunto com o Director individualizadas de


de Turma ou professor estudo acompanhado a
titular de turma, planos realizar pela equipa;
de acompanhamento ii) Sessões
especial para os alunos individualizadas de
que ultrapassem o limite apoio psicopedagógico,
de faltas injustificadas; de modo a assegurar
e) Coordenar integração e sucesso
sessões de Capacitação escolar;
Parental, conforme
previsto na alínea a) do iii) Elaboração, em
cooperação com os
n.º4 do art. 6.º do
professores dos alunos,
presente Estatuto;
planos individuais de
f) Coordenar a
recuperação e
formação em Gestão
desenvolvimento no
Comportamental, âmbito do trabalho
constante dos n.ºs 2 e 3 escolar das respectivas
do art. 8.º do presente disciplinas;
Estatuto;
iv) Elaboração e
g) Assegurar a mediação cumprimento de planos
social, procurando, de tutoria que permita
supletivamente, outros seguir o percurso
agentes para a mediação escolar dos alunos a
na comunidade educativa quem tenha sido
e no meio envolvente, aplicado com sucesso
nomeadamente pais e planos de recuperação
encarregados de educação. e integração escolar;
v) Elaboração e
cumprimento, em

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articulação com os
professores e as demais
unidades do
agrupamento escolar,
actividades não
curriculares que
promovam a integração
na comunidade escolar
dos alunos;
vi) Assegurar a
articulação com os pais
e encarregados de
educação, e promover
a sua participação e
acompanhamento dos
diferentes planos de
acompanhamento e de
intervenção elaborados
para os alunos.
c) Elaborar e auxiliar
na execução de planos
de prevenção da
violência no espaço
escolar;
d) Assegurar a
articulação com as
diversas instituições
sociais e com as
Comissões de
Protecção de Crianças e

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Jovens, no âmbito do
acompanhamento dos
alunos sinalizados.

Artigo 7.º
Artigo 7.º Artigo 7.º Artigo 7.º
(…)
Responsabilidade dos alunos […] Responsabilidade dos
1 - Os alunos são alunos
Os alunos são responsáveis, Os alunos são responsáveis, em termos
em termos adequados à sua responsáveis, em termos adequados à sua idade e 1– Os alunos são
idade e capacidade de adequados à sua idade e capacidade de discernimento, responsáveis, em termos
discernimento, pela capacidade de pelos direitos e deveres que adequados à sua idade e
componente obrigacional discernimento, pela lhe são conferidos pelo capacidade de
inerente aos direitos que lhe componente obrigacional presente Estatuto, pelo discernimento, pelos
são conferidos no âmbito do inerente aos direitos que Regulamento Interno da direitos e deveres que lhe
sistema educativo, bem como
lhe são conferidos no Escola e pela demais são conferidos pelo
por contribuírem para garantir legislação aplicável. presente Estatuto, pelo
âmbito do sistema
aos demais membros da 2 - A responsabilidade Regulamento Interno da
comunidade educativa e da educativo, bem como por
disciplinar dos alunos implica o Escola e demais legislação
escola os mesmos direitos que contribuírem para aplicável.
garantir aos demais respeito integral do presente
a si próprio são conferidos, em 2 – A responsabilidade
Estatuto, do Regulamento
especial respeitando membros da comunidade
Interno da Escola, do disciplinar dos alunos
activamente o exercício pelos educativa e da escola os
demais alunos do direito à
património da mesma e de implica o respeito integral
mesmos direitos que a si todos os elementos da do presente Estatuto, do
educação. próprios são conferidos, comunidade educativa. Regulamento Interno da
em especial respeitando 3 - Os alunos devem respeitar Escola, do património da
activamente o exercício os direitos dos demais mesma, dos demais alunos,
pelos demais alunos do membros da comunidade funcionários e em especial
direito à educação. educativa e não prejudicar o dos professores.
cumprimento dos seus 3 – Os alunos não podem
deveres. prejudicar o direito à
Educação dos restantes

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4 – Em nenhuma circunstância alunos.


pode um aluno prejudicar os
direitos dos demais alunos,
nomeadamente o direito de
aprender.

Artigo 8.º
Artigo 8.º Artigo 8.º
(…)
Papel do pessoal não
Papel do pessoal não docente docente das escolas
das escolas 1- (…)
2 - Aos técnicos de serviços 1 – O pessoal não docente
1 - O pessoal não docente das de psicologia e orientação das escolas deve
escolas deve colaborar no integrados em equipa colaborar no
acompanhamento e multidisciplinar, com formação acompanhamento e
integração dos alunos na para o efeito, de apoio aos integração dos alunos na
comunidade educativa, agrupamentos, incumbe ainda comunidade educativa,
incentivando o respeito pelas o papel especial de colaborar incentivando o respeito
regras de convivência, na identificação e prevenção pelas regras
promovendo um bom de situações problemáticas de
ambiente educativo e
de convivência,
alunos e fenómenos de promovendo um bom
contribuindo, em articulação violência, na elaboração de
com os docentes, os pais e ambiente educativo
planos de acompanhamento
encarregados de educação, e contribuindo, em
para estes, envolvendo a
para prevenir e resolver articulação com os
comunidade educativa.
problemas comportamentais e docentes, os pais e
de aprendizagem. encarregados de educação,
2 - Aos técnicos de serviços de
para prevenir e resolver
psicologia e orientação problemas
incumbe ainda o papel comportamentais e de
especial de colaborar na aprendizagem.
identificação e prevenção de
situações problemáticas de 2 — O pessoal não docente

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alunos e na elaboração de das escolas deve realizar


planos de acompanhamento formação em gestão
para estes, envolvendo a comportamental, se tal for
comunidade educativa.
considerado como útil para
a melhoria do ambiente
escolar.
3 — A necessidade de
formação constante do
número anterior é
identificada pelo director
da escola ou Agrupamento
de Escolas e deve ser
promovida pela Equipa
Multidisciplinar.
Artigo 9.º
Artigo 9.º (…)
Artigo 9.º
Vivência escolar […]
O regulamento interno As regras de disciplina da
As regras de disciplina da deve proporcionar a escola, para além dos seus
escola, para além dos seus assunção, por todos os efeitos próprios, devem
efeitos próprios, devem que integram a vida da proporcionar a assunção, por
proporcionar a assunção, por
escola, de regras de todos os que integram a vida
todos os que integram a vida
convivência que da escola, de regras de
da escola, de regras de convivência que assegurem o
assegurem o
convivência que assegurem o cumprimento dos objectivos do
cumprimento dos objectivos cumprimento dos
projecto educativo, a harmonia
do projecto educativo, a objectivos do projecto das relações interpessoais e a
harmonia de relações e a educativo, a harmonia de integração social, o pleno
integração social, o pleno relações e a integração desenvolvimento físico,
desenvolvimento físico, social, o pleno intelectual e cívico dos alunos,
intelectual e cívico dos alunos desenvolvimento físico, a preservação da segurança
e a preservação da segurança

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destes e ainda a realização intelectual e cívico dos destes e do património da


profissional e pessoal dos alunos e a preservação da escola e dos membros da
docentes e não docentes. segurança destes e ainda comunidade educativa, assim
a realização profissional e como a realização profissional
pessoal dos docentes e e pessoal dos docentes e não
não docentes. docentes.

Artigo 10.º
Artigo 10.º Artigo 10.º (…)
[…]
Intervenção de outras 1 - Perante situação de
entidades 1 - Perante situação de perigo
perigo para a segurança, para a saúde, segurança ou
Perante situação de perigo saúde ou educação do educação do aluno menor,
para a saúde, segurança ou aluno, designadamente deve o director da escola
educação do aluno menor, por ameaça à sua diligenciar para lhe pôr termo,
deve o conselho executivo ou integridade física ou pelos meios estritamente
o director da escola diligenciar psicológica, deve o adequados e necessários e
para lhe pôr termo, pelos director do agrupamento sempre com preservação da
meios estritamente de escolas ou escola não vida privada do aluno e da sua
adequados e necessários e agrupada diligenciar para família, devendo solicitar a
sempre com preservação da lhe pôr termo, pelos cooperação das autoridades
vida privada do aluno e da sua meios estritamente públicas, privadas ou
família, podendo solicitar a adequados e necessários e solidárias competentes,
cooperação das autoridades sempre com preservação nomeadamente, da Escola
públicas, privadas ou da vida privada do aluno e Segura, dos conselhos locais
solidárias competentes, da sua família, actuando de acção social, da comissão
nomeadamente, da Escola de modo articulado com
Segura, dos conselhos locais de protecção de crianças e
os pais, representante jovens e do representante do
de acção social, da comissão
legal ou quem tenha a Ministério Público junto do
de protecção de crianças e
guarda de facto do aluno. tribunal competente em
jovens ou do representante do
2 - Para efeitos do matéria de menores.
Ministério Público junto do
disposto no número

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Lei nº 30/2002, alterada PPL 14/XI- Gov. PJL 180/XI-CDS PJL 191/XI-PSD PJL 183-PCP PJL 239/XI-BE
pela Lei nº 3/2008

tribunal competente em anterior, deve o director 2 - Os comportamentos


matéria de menores. do agrupamento de especialmente graves que,
escolas ou escola não nos termos da lei, integrem o
agrupada, quando âmbito da intervenção da
necessário, solicitar a comissão de protecção de
cooperação das entidades crianças e jovens ou do
competentes do sector Ministério Público, são de
público, privado ou comunicação obrigatória pelo
social, nomeadamente, da director de escola ou do
Polícia de Segurança agrupamento de escolas.
Pública, da Guarda
Nacional Republicana, do
Gabinete Coordenador de
Segurança Escolar do
Ministério da Educação,
da Escola Segura, dos
conselhos locais de acção
social, ou do
representante do
Ministério Público junto
do tribunal competente
em matéria de família e
menores.
3 - Quando se verifique a
oposição dos pais,
representante legal ou
quem tenha a guarda de
facto do aluno, à
intervenção da escola no
âmbito da competência
referida nos números
anteriores, o director do

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pela Lei nº 3/2008

agrupamento de escolas
ou escola não agrupada
deve comunicar
imediatamente a situação
à comissão de protecção
de crianças e jovens com
competência na área de
residência do aluno ou, no
caso de esta não se
encontrar instalada, ao
magistrado do Ministério
Público junto do tribunal
competente em matéria de
família e menores.
4 - Se a escola, no
exercício da competência
referida nos n.ºs 1 e 2, não
conseguir assegurar, em
tempo adequado, a
protecção suficiente que
as circunstâncias do caso
exijam, o director do
agrupamento de escolas
ou escola não agrupada
deve igualmente
comunicar a situação às
entidades referidas no
número anterior.
Artigo 11.º
Artigo 11.º (…) Artigo 11º
Matrícula Matrícula
1 – O acto de matrícula, em 1 – (…).

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conformidade com as 2 – O presente Estatuto,


O acto de matrícula, em disposições legais que o bem como o Regulamento
conformidade com as regulem, confere, Interno da Escola ou
disposições legais que o
automaticamente, o Estatuto Agrupamento de Escolas
regulam, confere o estatuto
de Aluno ao matriculado, o devem estar acessíveis no
de aluno, o qual, para além
qual, para além dos direitos e sítio da Escola ou do
dos direitos e deveres
consagrados na presente lei,
deveres consagrados na Agrupamento de Escolas
integra, igualmente, os que presente lei, adquire os que
na Internet.
estão contemplados no forem contemplados em
regulamento interno da Regulamento Interno da
escola. escola.
2 – No acto de matrícula
deverá ser fornecida ao aluno
cópia do presente Estatuto e
do Regulamento Interno da
Escola, ficando o aluno
obrigado ao cumprimento dos
deveres aí consagrados.

CAPÍTULO III Artigo 12.º


Direitos e deveres do aluno (…)

Artigo 12.º Artigo 12.º No desenvolvimento dos


Direitos e deveres de valores nacionais e de uma
Valores nacionais e cultura de
cidadania cultura de cidadania capaz de
cidadania
fomentar os valores da
No desenvolvimento dos No desenvolvimento dos dignidade da pessoa humana,
valores nacionais e de uma princípios do Estado de da democracia, do exercício
cultura de cidadania capaz de direito democrático e de responsável da liberdade
fomentar os valores da pessoa uma cultura de cidadania individual e da identidade
humana, da democracia, do capaz de fomentar os nacional, o aluno tem o direito

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exercício responsável, da valores da pessoa e o dever de conhecer e


liberdade individual e da humana, da democracia, respeitar activamente os
identidade nacional, o aluno do exercício responsável, valores e os princípios
tem o direito e o dever de
da liberdade individual e fundamentais inscritos na
conhecer e respeitar
da identidade nacional, o Constituição da República
activamente os valores e os Portuguesa, a Bandeira e o
princípios fundamentais aluno tem o direito e o
dever de conhecer e Hino, enquanto símbolos
inscritos na Constituição da nacionais, a Declaração
República Portuguesa, a respeitar activamente os
Universal dos Direitos do
Bandeira e o Hino, enquanto valores e os princípios
Homem, a Carta dos Direitos
símbolos nacionais, a fundamentais inscritos na Fundamentais da União
Declaração Universal dos Constituição da República Europeia, a Convenção
Direitos do Homem, a Portuguesa, a Bandeira e
Convenção Europeia dos
Europeia dos Direitos do
o Hino, enquanto Homem e a Convenção sobre
Direitos do Homem e a
Convenção sobre os Direitos
símbolos nacionais, a os Direitos da Criança,
da Criança, enquanto matriz Declaração Universal dos enquanto matriz de valores e
de valores e princípios de Direitos do Homem, a princípios de afirmação da
afirmação da humanidade. Convenção Europeia dos Humanidade.
Direitos do Homem, a
Convenção sobre os
Direitos da Criança e a
Carta dos Direitos
Fundamentais da União
Europeia, enquanto
matrizes de valores e
princípios de afirmação
da humanidade.
Artigo 13.º
Artigo 13.º (…)
Direitos do aluno
O aluno tem direito a:

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a) Ser tratado com


O aluno tem direito a: respeito e correcção por
a) Usufruir do ensino e de qualquer membro da
uma educação de qualidade comunidade educativa;
de acordo com o previsto na b) (anterior alínea a)
lei, em condições de efectiva c) Usufruir do ambiente
igualdade de oportunidades e do projecto educativo que
no acesso, de forma a proporcionem as condições
propiciar a realização de para o seu pleno
aprendizagens bem sucedidas; desenvolvimento físico,
intelectual, moral, cultural e
b) Usufruir do ambiente e do cívico, para a formação da sua
projecto educativo que personalidade;
proporcionem as condições d) Ver reconhecidos e
para o seu pleno valorizados o mérito, a
desenvolvimento físico,
dedicação, a assiduidade e o
intelectual, moral, cultural e
esforço no trabalho e no
cívico, para a formação da sua
desempenho escolar e ser
personalidade e da sua
capacidade de auto-
estimulado nesse sentido;
aprendizagem e de crítica
e) (anterior alínea d)
consciente sobre os valores, o f) Usufruir de um
conhecimento e a estética; horário escolar adequado ao
ano frequentado, bem como
c) Ver reconhecidos e de uma planificação
valorizados o mérito, a equilibrada das actividades
dedicação e o esforço no curriculares e
trabalho e no desempenho extracurriculares,
escolar e ser estimulado nesse nomeadamente as que
sentido; contribuem para o
desenvolvimento da
d) Ver reconhecido o
comunidade;
empenhamento em acções
meritórias, em favor da
g) Beneficiar, no âmbito

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comunidade em que está dos serviços de acção social


inserido ou da sociedade em escolar, de um sistema de
geral, praticadas na escola ou apoios que lhe permitam
fora dela, e ser estimulado superar ou compensar as
nesse sentido; carências do tipo sócio-
familiar, económico ou cultural
e) Usufruir de um horário
escolar adequado ao ano
que dificultam o acesso à
frequentado, bem como de escola ou o processo de
uma planificação equilibrada aprendizagem;
das actividades curriculares e h) Usufruir de apoios
extracurriculares, complementares que
nomeadamente as que premeiem o mérito;
contribuem para o i) (anterior alínea g)
desenvolvimento cultural da j) (anterior alínea i)
comunidade; k) (anterior alínea j)
l) (anterior alínea k)
f) Beneficiar, no âmbito dos m) (anterior alínea l)
serviços de acção social n) (anterior alínea m)
escolar, de apoios concretos o) (anterior alínea n)
que lhe permitam superar ou p) (anterior alínea o)
compensar as carências do q) Ser informado sobre
tipo sócio-familiar, económico
o Regulamento Interno da
ou cultural que dificultem o
Escola e, em termos
acesso à escola ou o processo
adequados à sua idade e ao
de aprendizagem;
ano frequentado, sobre todos
g) Beneficiar de outros apoios os assuntos que
específicos, necessários às justificadamente sejam do seu
suas necessidades escolares interesse, nomeadamente
ou às suas aprendizagens, sobre o modo de organização
através dos serviços de do plano de estudos ou curso,
psicologia e orientação ou de o programa e objectivos
outros serviços especializados essenciais de cada disciplina

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de apoio educativo; ou área disciplinar, os


processos e critérios de
h) Ser tratado com respeito e avaliação, bem como sobre
correcção por qualquer
matrícula, abono de família e
membro da comunidade
apoios sócio -educativos,
educativa;
normas de utilização e de
i) Ver salvaguardada a sua segurança dos materiais e
segurança na escola e equipamentos e das
respeitada a sua integridade instalações, incluindo o plano
física e moral; de emergência, e, em geral,
sobre todas as actividades e
j) Ser assistido, de forma iniciativas relativas ao projecto
pronta e adequada, em caso educativo da escola;
de acidente ou doença súbita, r) (anterior alínea q)
ocorrido ou manifestada no s) Participar no
decorrer das actividades
processo de avaliação,
escolares;
através dos mecanismos de
k) Ver garantida a auto e hetero-avaliação.
confidencialidade dos
elementos e informações
constantes do seu processo
individual, de natureza
pessoal ou familiar;

l) Participar, através dos seus


representantes, nos termos da
lei, nos órgãos de
administração e gestão da
escola, na criação e execução
do respectivo projecto
educativo, bem como na
elaboração do regulamento
interno;

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m) Eleger os seus
representantes para os
órgãos, cargos e demais
funções de representação no
âmbito da escola, bem como
ser eleito, nos termos da lei e
do regulamento interno da
escola;

n) Apresentar críticas e
sugestões relativas ao
funcionamento da escola e ser
ouvido pelos professores,
directores de turma e órgãos
de administração e gestão da
escola em todos os assuntos
que justificadamente forem
do seu interesse;

o) Organizar e participar em
iniciativas que promovam a
formação e ocupação de
tempos livres;

p) Participar na elaboração do
regulamento interno da
escola, conhecê-lo e ser
informado, em termos
adequados à sua idade e ao
ano frequentado, sobre todos
os assuntos que
justificadamente sejam do seu
interesse, nomeadamente

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sobre o modo de organização


do plano de estudos ou curso,
o programa e objectivos
essenciais de cada disciplina
ou área disciplinar, e os
processos e critérios de
avaliação, bem como sobre
matrícula, abono de família e
apoios sócio-educativos,
normas de utilização e de
segurança dos materiais e
equipamentos e das
instalações, incluindo o plano
de emergência, e, em geral,
sobre todas as actividades e
iniciativas relativas ao
projecto educativo da escola;

q) Participar nas demais


actividades da escola, nos
termos da lei e do respectivo
regulamento interno;

r) Participar no processo de
avaliação, nomeadamente
através dos mecanismos de
auto e hetero-avaliação.

Artigo 14.º
Artigo 14.º Artigo 14.º
(…)
[…]
Representação dos alunos 1 - […].
1 – (…)
2 -A associação de
1 - Os alunos podem reunir-se 2 — A associação de
estudantes tem o
em assembleia de alunos ou estudantes tem o direito a

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assembleia geral de alunos e direito de solicitar ao solicitar ao Director da Escola


são representados pela director do ou do Agrupamento de
associação de estudantes, agrupamento de Escolas, a realização de
delegado ou subdelegado de escolas ou escola não reuniões para apreciação de
turma e pela assembleia de agrupada a realização matérias relacionadas com o
delegados de turma, nos de reuniões para funcionamento da escola.
termos da lei e do apreciação de assuntos 3 - O delegado e o
regulamento interno da relacionados com o subdelegado de turma têm o
escola.
funcionamento da direito de solicitar a realização
2 - A associação de escola. de reuniões da turma para
estudantes, o delegado e o 3 - O delegado e o apreciação de matérias
subdelegado de turma têm o subdelegado de turma relacionadas com o
direito de solicitar a realização têm o direito de funcionamento da turma, sem
de reuniões da turma para solicitar a realização prejuízo do cumprimento das
apreciação de matérias de reuniões da turma actividades lectivas.
relacionadas com o para apreciação de 4 – (anterior número 3)
funcionamento da turma, sem matérias relacionadas
prejuízo do cumprimento das com o funcionamento
actividades lectivas. da turma, sem prejuízo
do cumprimento das
3 - Por iniciativa dos alunos ou
actividades lectivas.
por sua própria iniciativa, o
4 - Por iniciativa dos
director de turma ou o
alunos ou por sua
professor titular de turma
pode solicitar a participação
própria iniciativa, o
dos representantes dos pais e director de turma ou o
encarregados de educação professor titular de
dos alunos da turma na turma pode solicitar a
reunião referida no número participação dos
anterior. representantes dos pais
e encarregados de
educação dos alunos
da turma na reunião

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referida no número
anterior.

Artigo 15.º
Artigo 15.º Artigo 15.º Artigo 15.º
(…)
Deveres do aluno *…+ Deveres do aluno
(…)
O aluno tem o dever, sem O aluno tem o dever, sem a) Tratar com respeito O aluno tem o dever, sem
prejuízo do disposto no artigo prejuízo do disposto e correcção qualquer prejuízo do disposto no
7.º e dos demais deveres no artigo 7.º e dos membro da comunidade artigo 7.º e dos demais
previstos no regulamento demais deveres educativa; deveres previstos no
interno da escola, de: previstos no b) (anterior alínea a) regulamento interno da
regulamento interno c) Ser assíduo; escola, de:
a) Estudar, empenhando-se na
da escola, de: d) Ser pontual;
sua educação e formação
e) Ser empenhado no
integral; a) *…+; cumprimento de todos os a) (…);
b) Ser assíduo, pontual e b) *…+; seus deveres no âmbito das
empenhado no cumprimento actividades escolares; b) (…);
de todos os seus deveres no c) *…+; f) Ter uma atitude de c) Seguir as orientações
âmbito das actividades esforço e aplicação,
d) *…+; dos professores relativas
escolares; adequada à sua idade e ano
ao seu processo de ensino
e) *…+; de escolaridade que
c) Seguir as orientações dos frequenta visando aproveitar e aprendizagem,
professores relativas ao seu f) *…+; o processo de ensino respeitando a sua
processo de ensino e aprendizagem; autoridade;
aprendizagem; g) *…+;
g) Respeitar a d) (…);
h) *…+; autoridade do professor;
d) Tratar com respeito e
correcção qualquer membro i) Respeitar a h) Não praticar actos e) (…);
da comunidade educativa; violentos que atentem
integridade física e f) (…);
contra a integridade física,
psicológica de todos
e) Guardar lealdade para com moral ou patrimonial dos g) (…);
todos os membros da os membros da professores, pessoal não

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comunidade educativa; comunidade docente e alunos;


h) (…);
educativa; i) (anterior alínea c)
f) Respeitar as instruções dos j) (anterior alínea e) i) (…);
professores e do pessoal não j) Prestar auxílio e k) (anterior alínea f)
docente; assistência aos j) (…);
l) Contribuir para a
g) Contribuir para a harmonia
restantes membros da harmonia da convivência k) (…);
da convivência escolar e para comunidade escolar e para a plena
a plena integração na escola educativa, de acordo integração na escola de l) (…);
de todos os alunos; com as circunstâncias todos os alunos;
m) (…);
de perigo para a m) (anterior alínea h)
h) Participar nas actividades integridade física e n) Prestar auxílio e n) (…);
educativas ou formativas
psicológica dos assistência aos restantes
desenvolvidas na escola, bem membros da comunidade o) (…);
como nas demais actividades
mesmos;
educativa, de acordo com as p) (…);
organizativas que requeiram a k) *…+; circunstâncias de perigo
participação dos alunos; q) (…);
l) *…+; para a integridade física,
i) Respeitar a integridade física moral e patrimonial dos r) Não praticar qualquer
e moral de todos os membros m) *…+; mesmos;
acto ilícito.
da comunidade educativa; o) (anterior alínea k)
n) *…+; p) Respeitar a correcta
j) Prestar auxílio e assistência utilização das instalações da
aos restantes membros da escola e contribuir para a
comunidade educativa, de o) Conhecer e cumprir o preservação do seu
acordo com as circunstâncias estatuto do aluno, as património;
de perigo para a integridade normas de q) (anterior alínea m)
física e moral dos mesmos; funcionamento dos r) (anterior alínea n)
k) Zelar pela preservação, serviços da escola e o s) (anterior alínea o)
conservação e asseio das regulamento interno t) (anterior alínea p)
instalações, material da mesma, u) Não transportar
didáctico, mobiliário e espaços subscrevendo quaisquer materiais,
verdes da escola, fazendo uso declaração anual de equipamentos tecnológicos,
correcto dos mesmos; aceitação do mesmo e instrumentos, armas ou

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de compromisso engenhos, passíveis de


l) Respeitar a propriedade dos objectivamente perturbarem
activo quanto ao seu
bens de todos os membros da o normal funcionamento das
cumprimento integral;
comunidade educativa;
actividades lectivas, ou de
p) *…+; poderem causar danos
m) Permanecer na escola
durante o seu horário, salvo q) Não transportar físicos ou morais aos
autorização escrita do quaisquer materiais, alunos, pessoal docente e
encarregado de educação ou não docente ou a terceiros;
equipamentos
da direcção da escola; v) Não praticar
tecnológicos,
qualquer acto ilícito.
n) Participar na eleição dos instrumentos ou
seus representantes e prestar- engenhos, passíveis
lhes toda a colaboração; de, objectivamente,
perturbarem o normal
o) Conhecer e cumprir o
funcionamento das
estatuto do aluno, as normas
de funcionamento dos
actividades lectivas,
serviços da escola e o ou poderem causar
regulamento interno da danos físicos ou
mesma; psicológicos aos
alunos ou a terceiros;
p) Não possuir e não consumir
substâncias aditivas, em r) *…+.
especial drogas, tabaco e
bebidas alcoólicas, nem
promover qualquer forma de
tráfico, facilitação e consumo
das mesmas;

q) Não transportar quaisquer


materiais, equipamentos
tecnológicos, instrumentos ou
engenhos, passíveis de,
objectivamente, perturbarem

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o normal funcionamento das


actividades lectivas, ou
poderem causar danos físicos
ou morais aos alunos ou a
terceiros;

r) (Revogada.)
Artigo 16.º Artigo 16.º
Artigo 16.º Artigo 16.º
(…) Artigo 16.º […]
Processo individual do aluno Processo individual do 1 — *…+. […]
1 – (…) aluno 2 — São registadas no
1 - O processo individual do 2 – (…) 1 - […].
1 — (…). processo individual do
aluno acompanha-o ao longo 3 – O processo individual do 2 — São registadas no aluno as informações 2 - São registadas no
de todo o seu percurso aluno constitui-se como registo processo individual do relevantes do seu processo individual do
escolar, sendo devolvido aos oficial em termos disciplinares. aluno as informações
aluno as informações percurso educativo,
pais ou encarregado de 4 – (…) relevantes do seu
educação ou, se maior de relevantes do seu percurso designadamente as
educativo, relativas a percurso educativo,
idade, ao aluno, no termo da
designadamente as comportamentos designadamente as
escolaridade obrigatória, ou,
não se verificando interrupção relativas a meritórios e a medidas relativas a
no prosseguimento de comportamentos
comportamentos disciplinares aplicadas e
estudos, aquando da meritórios e medidas
meritórios e a medidas seus efeitos.
conclusão do ensino disciplinares aplicadas
disciplinares correctivas e 3 — *…+.
secundário. e seus efeitos.
sancionatórias aplicadas e 4 — *…+.
2 - São registadas no processo seus efeitos. 3 - O processo
individual do aluno as individual do aluno
informações relevantes do seu 3 — O processo individual constitui-se como
percurso educativo, do aluno constitui-se como registo exclusivo em
designadamente as relativas a registo exclusivo em termos disciplinares.
comportamentos meritórios e termos disciplinares.
a medidas disciplinares
4 - […].
4 — (…)
sancionatórias aplicadas e
seus efeitos.

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3 - (Revogado.)

4 - As informações contidas no
processo individual do aluno
referentes a matéria
disciplinar e de natureza
pessoal e familiar são
estritamente confidenciais,
encontrando-se vinculados ao
dever de sigilo todos os
membros da comunidade
educativa que a elas tenham
acesso.
CAPÍTULO IV Artigo 17.º
CAPÍTULO IV (…)
Artigo 17.º *…+
Dever de assiduidade […] Artigo 17.º
1 - […]. (…) 1- *…+.
Artigo 17.º 2 - […]. 2- *…+.
3-O dever de 1- (…) 3- *…+.
Frequência e assiduidade assiduidade implica 2- (…) 4- O facto de o aluno
para o aluno quer a 3- O dever de assiduidade
1 - Para além do dever de não se fazer
frequência da escolaridade presença e a implica, para o aluno,
acompanhar do material
obrigatória, nos termos da lei, pontualidade na sala quer a comparência
pontual na sala de aula, necessário às
os alunos são responsáveis de aula e demais
e nos demais locais actividades escolares é
pelo cumprimento do dever locais onde se
desenvolva o trabalho onde se desenvolvam as alvo de registo
de assiduidade.
escolar, quer uma actividades escolares de exclusivamente no
2 - Os pais e encarregados de atitude de empenho frequência obrigatória, âmbito da avaliação
educação dos alunos menores intelectual e quer uma atitude de contínua, sem lugar à
de idade são responsáveis comportamental empenho intelectual e marcação de falta.
conjuntamente com estes adequada, de acordo comportamental
pelo cumprimento dos com a sua idade, ao adequada, de acordo

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deveres referidos no número processo de ensino e com a sua idade e ao


anterior. aprendizagem. processo de ensino e
4 - […]; aprendizagem.
3 - O dever de assiduidade
5 - […].
implica para o aluno quer a
presença na sala de aula e
demais locais onde se
desenvolva o trabalho escolar,
quer uma atitude de empenho
intelectual e comportamental
adequadas, de acordo com a
sua idade, ao processo de
ensino e aprendizagem.

4 - (Revogado.)

5 - (Revogado.)

Artigo 18.º
Artigo 18.º
Faltas […]
1- […].
1 - A falta é a ausência do 2- […].
aluno a uma aula ou a outra 3- As faltas são
actividade de frequência registadas pelo
obrigatória, ou facultativa professor titular de
caso tenha havido lugar a turma ou pelo director
inscrição. de turma em suportes
2 - Decorrendo as aulas em
administrativos
tempos consecutivos, há adequados.
tantas faltas quantos os
tempos de ausência do aluno.

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3 - As faltas são registadas


pelo professor ou pelo
director de turma em suportes
administrativos adequados.

Artigo 18.ºA
Natureza das Faltas

1 - São previstas no presente


estatuto as faltas justificadas
e injustificadas, bem como os
seus efeitos.
2 - As faltas resultantes da
aplicação de medidas
correctivas ou de medidas
disciplinares sancionatórias,
consideram-se faltas
injustificadas.
3 - O Regulamento Interno da
Escola poderá qualificar como
falta, a comparência do aluno
às actividades escolares, sem
se fazer acompanhar do
material necessário.
4 - Para os efeitos do número
anterior o Regulamento
Interno da Escola deverá
prever os efeitos graduação e
o procedimento tendente à
respectiva justificação.

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Artigo 19.º Artigo 19.º


Artigo 19.º Artigo 19.º
Artigo 19.º Faltas Justificadas Artigo 19.º *…+
Justificação de faltas […] Justificação de faltas […]
1 - São consideradas 1- (…) 1 — (…) 1- São faltas justificadas 1 - […].
1 - São consideradas justificadas as faltas a) (…) 2 — (…) as dadas pelos seguintes a) - […];
justificadas as faltas dadas dadas pelos seguintes b) (…) 3 — (...) motivos: b) - […];
pelos seguintes motivos: motivos: c) (…) 4 — A justificação da falta a) *…+; c) - […];
a) […]; d) (…) d) - […];
a) Doença do aluno, devendo deve ser apresentada b) *…+;
b) […]; e) (…) e) - […];
esta ser declarada por médico previamente, sendo o c) *…+;
c) Falecimento de f) (…) f) - […];
se determinar impedimento
g) (…) motivo previsível, ou, nos d) *…+;
superior a cinco dias úteis;
familiar, durante o g) - Comparência a
h) Participação em restantes casos, até ao 3.º e) *…+;
período legal de consultas pré-natais,
justificação de faltas provas desportivas ou dia útil subsequente à f) Assistência na doença
b) Isolamento profiláctico, período de parto e
determinado por doença por falecimento de eventos culturais, nos verificação da mesma. a membro do agregado
amamentação, tal como
infecto-contagiosa de pessoa familiar previsto no termos da legislação em 5 — Nos casos em que, familiar;
definido na Lei n.º
que coabite com o aluno, regime do contrato de vigor, atendendo a que se decorrido o prazo referido g) *…+;
90/2001, de 20 de
comprovada através de trabalho dos efectuem no período das no número anterior, não h) *…+; Agosto;
declaração da autoridade trabalhadores que actividades lectivas; tenha sido apresentada i) *…+; h) - [anterior g)];
sanitária competente; exercem funções i) Participação em justificação para as faltas, j) *…+; i) - [anterior h)];
públicas; actividades associativas, ou a mesma não tenha k) *…+.
c) Falecimento de familiar, j) - [anterior i)];
d) […]; nos termos da lei, sido aceite, deve 2) *…+;
durante o período legal de k) - [anterior j)];
e) […]; atendendo a que se tal situação ser 3) *…+;
justificação de faltas por l) - [anterior k)].
f) […]; efectuem no período das comunicada no dia útil 4- [...].
falecimento de familiar
g) […]; actividades lectivas; 2 - […].
previsto no estatuto dos subsequente, pelo meio 5- *…+.
h) Preparação ou j) Cumprimento de
funcionários públicos; mais expedito, aos pais ou 6- *…+. 3 - […].
participação em obrigações legais, que não
encarregados de educação
d) Nascimento de irmão, competições possa efectuar-se fora do 4 - […].
período das actividades ou, quando maior de
durante o dia do nascimento e desportivas de alunos
o dia imediatamente lectivas; idade, ao aluno, 5 - […].
integrados no
posterior; k) (…) pelo director de turma ou
subsistema do alto 6 - […].
rendimento, nos termos 2 – (…) pelo professor de turma.
e) Realização de tratamento 3 – O director de turma, ou o 6 — (…)
da legislação em vigor,

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ambulatório, em virtude de bem como daqueles que professor titular da turma,


doença ou deficiência, que sejam designados para deve solicitar aos pais, ou
não possa efectuar-se fora do integrar selecções ou encarregado de educação, ou
período das actividades outras representações ao aluno, quando maior, os
lectivas; nacionais, nos períodos comprovativos adicionais que
de preparação e entenda necessárias à
f) Assistência na doença a
membro do agregado familiar,
participação justificação das faltas referidas
nos casos em que, competitiva, ou, ainda, nas alíneas a), b), c), d), e), h),
comprovadamente, tal a participação dos i) e j) do número 1 do presente
assistência não possa ser demais alunos em artigo;
prestada por qualquer outra competições 4 – As entidades que forem
pessoa; desportivas quando esta solicitadas a comprovar os
seja considerada motivos justificados das faltas,
g) Acto decorrente da religião relevante pelas nos termos do número
professada pelo aluno, desde respectivas autoridades anterior, têm o dever de
que o mesmo não possa escolares; colaborar com a escola;
efectuar-se fora do período i) […]; 5 – (anterior 4)
das actividades lectivas e j) […]; 6 - Nos casos em que,
corresponda a uma prática k) […]. decorrido o prazo referido no
comummente reconhecida 2 - […]. número anterior, não tenha
como própria dessa religião; sido apresentada justificação
3 - O director de
h) Participação em provas turma ou o professor para as faltas, ou a mesma
desportivas ou eventos titular da turma pode não tenha sido aceite, deve tal
culturais, nos termos da solicitar aos pais ou situação ser notificada por
legislação em vigor; encarregado de escrito, no dia seguinte ao fim
educação, ou ao aluno, do prazo estabelecido, pelo
i) Participação em actividades quando maior, os meio mais expedito, aos pais
associativas, nos termos da comprovativos ou encarregados de educação
lei; adicionais que entenda ou, quando maior de idade, ao
necessários à aluno, pelo director de turma
j) Cumprimento de obrigações
justificação da falta, ou pelo professor titular da
legais;
devendo, igualmente, turma e averbada ao processo

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qualquer entidade que individual do aluno.


k) Outro facto impeditivo da para esse efeito for
presença na escola, desde contactada, contribuir
que, comprovadamente, não
para o correcto
seja imputável ao aluno ou
apuramento dos factos.
seja, justificadamente,
4 - […].
considerado atendível pelo
director de turma ou pelo
5 - [Revogado].
professor titular de turma. 6 - O regulamento
interno da escola que
2 - O pedido de justificação qualifique como falta a
das faltas é apresentado por comparência do aluno
escrito pelos pais ou às actividades escolares,
encarregado de educação ou, sem se fazer
quando o aluno for maior de acompanhar do material
idade, pelo próprio, ao ou equipamento
director de turma ou ao necessário, deve prever
professor titular da turma, os seus efeitos e o
com indicação do dia, hora e procedimento tendente
da actividade em que a falta à respectiva
ocorreu, referenciando-se os justificação.
motivos justificativos da
mesma na caderneta escolar,
tratando-se de aluno do
ensino básico, ou em impresso
próprio, tratando-se de aluno
do ensino secundário.

3 - O director de turma, ou o
professor titular da turma,
deve solicitar, aos pais ou
encarregado de educação, ou
ao aluno, quando maior, os
comprovativos adicionais que

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entenda necessários à
justificação da falta, devendo,
igualmente, qualquer
entidade que para esse efeito
for contactada, contribuir para
o correcto apuramento dos
factos.

4 - A justificação da falta deve


ser apresentada previamente,
sendo o motivo previsível, ou,
nos restantes casos, até ao 3.º
dia útil subsequente à
verificação da mesma.

5 - Nos casos em que,


decorrido o prazo referido no
número anterior, não tenha
sido apresentada justificação
para as faltas, ou a mesma
não tenha sido aceite, deve tal
situação ser comunicada no
prazo máximo de três dias
úteis, pelo meio mais
expedito, aos pais ou
encarregados de educação ou,
quando maior de idade, ao
aluno, pelo director de turma
ou pelo professor de turma.

6 - O regulamento interno da
escola que qualifique como
falta a comparência do aluno
às actividades escolares, sem

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se fazer acompanhar do
material necessário, deve
prever os seus efeitos e o
procedimento tendente à
respectiva justificação.
Artigo 19.ºA
Artigo 19.º-A
Faltas injustificadas
Faltas injustificadas
As faltas são injustificadas
quando: As faltas são
a) Não tenha sido injustificadas quando
apresentada justificação, para elas não tenha
nos termos do número 1 sido apresentada
do artigo 19º; justificação, quando a
b) A justificação tenha sido justificação
apresentada fora do prazo apresentada o tenha
c) A justificação não tenha sido fora do prazo ou
sido aceite; não tenha sido aceite,
d) A marcação da falta que ou quando a marcação
resulte da aplicação de tenha decorrido da
medida correctiva ou ordem de saída da sala
disciplinar sancionatória. de aula.

Artigo 19.ºB
Limite de faltas
injustificadas

1- No 1º ciclo do ensino
básico o aluno não poderá dar
mais de 10 faltas
injustificadas.
2- Nos restantes ciclos ou

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níveis de ensino, as faltas


injustificadas não podem
exceder o dobro do número
de tempos lectivos semanais,
por disciplina.
3 - Quando for atingido
metade do limite de faltas
injustificadas, os pais ou
encarregados de educação
ou, quando maior de idade, o
aluno, são convocados, pelo
meio mais expedito, pelo
director de turma ou pelo
professor titular de turma.
4 – A notificação referida no
número anterior deverá alertar
para as consequências da
violação do limite de faltas
injustificadas e procurar
encontrar uma solução que
permita garantir o
cumprimento efectivo do
dever de assiduidade.
5 – O mesmo procedimento
previsto no número 4 deverá
ser tomada pela escola
quando for ultrapassado os
2/3 do limite de faltas
injustificadas.

Artigo 19.ºC
Efeitos da ultrapassagem do

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limite de faltas injustificadas

1- Para os alunos que


frequentam o 1.º ciclo do
Ensino Básico a violação do
limite de faltas injustificadas
previsto no número 1 do artigo
anterior obriga ao
cumprimento de um Plano
Individual de Trabalho que
incidirá sobre todo o programa
curricular do nível que
frequenta e que permita
recuperar o atraso das
aprendizagens.
2- Para os alunos que
frequentam os 2.º e 3.º ciclos
do Ensino Básico a violação
do limite de faltas injustificadas
previsto no número 2 do artigo
anterior obriga ao
cumprimento de um Plano
Individual de Trabalho que
incidirá sobre todas as
disciplinas do nível que
frequenta e que permita
recuperar o atraso das
aprendizagens.
3- Para os alunos que
frequentam o Secundário a
violação do limite de faltas
injustificadas previsto no

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número 2 do artigo anterior


obriga ao cumprimento de um
Plano Individual de Trabalho
que incidirá sobre a disciplina
ou disciplinas em que
ultrapassou o referido limite de
faltas e que permita recuperar
o atraso das aprendizagens.
4- O recurso ao Plano
Individual de Trabalho previsto
nos números anteriores,
apenas poderá ocorrer uma
única vez no decurso de cada
ano lectivo.
5- O cumprimento do Plano
Individual de Trabalho por
parte do aluno realiza-se em
período suplementar ao
horário lectivo, competindo ao
conselho pedagógico definir os
termos da sua realização;
6- O previsto no número
anterior não isenta o aluno da
obrigação de cumprir o horário
lectivo da turma em que se
encontra inserido.
7- O Plano Individual de
Trabalho deverá ser objecto
de avaliação, nos termos a
definir pelo conselho
pedagógico da escola ou
agrupamento de escolas.

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8- Sempre que cesse o


incumprimento do dever de
assiduidade por parte do
aluno, o conselho de turma de
avaliação do final do ano
lectivo pronunciar-se-á, em
definitivo, sobre o efeito da
ultrapassagem do limite de
faltas injustificadas verificado.
9- Após o estabelecimento do
Plano Individual de Trabalho, a
manutenção da situação do
incumprimento do dever de
assiduidade por parte do aluno
do ensino básico, abrangido
pela escolaridade obrigatória,
determina que o Director da
Escola na iminência de
abandono escolar, possa
propor a frequência de um
percurso curricular alternativo.
10- O incumprimento reiterado
do dever de assiduidade
determina:
a) No ensino básico a
retenção no ano de
escolaridade que o aluno se
encontra a frequentar;
b) No ensino secundário a
exclusão na disciplina ou
disciplinas sujeitas ao Plano
Individual de Trabalho.

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Artigo 20.º Artigo 20.º Artigo 20.º


Faltas injustificadas Faltas injustificadas
(Revogado.) 1 - As faltas são As faltas são injustificadas
injustificadas quando: quando para elas não
a) Não tenha sido tenha sido apresentada
apresentada justificação justificação, quando a
para elas; justificação apresentada o
b) A justificação tenha sido fora do prazo
tenha sido apresentada
ou não tenha sido aceite,
fora do prazo referido
ou quando a marcação
no n.º 4 do artigo
anterior; tenha decorrido da ordem
c) A justificação de saída da sala de aula.
não tenha sido aceite
pelo director de turma
ou pelo professor titular
de turma.
2 - Na situação
prevista na alínea c) do
número anterior, a não
aceitação da justificação
apresentada deve ser
devidamente
fundamentada.
3 - As faltas
injustificadas são
comunicadas aos pais
ou encarregados de
educação ou, quando
maior de idade, ao

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pela Lei nº 3/2008

aluno, pelo director de


turma ou pelo professor
titular de turma, no
prazo máximo de três
dias úteis, pelo meio
mais expedito.

Artigo 21.º Artigo 21.º Artigo 21.º Artigo 21.º Artigo 21.º

Excesso grave de faltas […] […] Limite de faltas […]


1 - Quando for injustificadas
1 - Quando for atingido o
1 - Verificada a
atingido o número de 1 - As faltas injustificadas existência de faltas
número de faltas (Revogado.)
correspondente a duas
faltas injustificadas não podem exceder, em injustificadas dos
semanas no 1.º ciclo do ensino correspondente a uma cada ano lectivo: alunos, a escola pode
básico, ou ao dobro do semana no 1.º ciclo do promover a aplicação
número de tempos lectivos ensino básico, ou ao a) O dobro do das medidas
semanais, por disciplina, nos número de tempos número de dias do disciplinares previstas
outros ciclos ou níveis de lectivos semanais, por horário semanal, nas alíneas a) e c) do
ensino, os pais ou o disciplina, nos outros no 1.º ciclo do artigo 26.º,
encarregado de educação ou, ciclos ou níveis de ensino básico, ou considerando
quando maior de idade, o ensino, ou, seja, 10 faltas igualmente o que
aluno, são convocados à independentemente da injustificadas; estiver estabelecido no
escola, pelo meio mais natureza das faltas, um b) O dobro do regulamento interno.
expedito, pelo director de número correspondente número de tempos
turma ou pelo professor a duas semanas no 1º lectivos semanais, 2 - Quando for atingido
titular de turma, com o ciclo do ensino básico, por disciplina, nos o número de faltas
objectivo de os alertar para as ou ao dobro de tempos outros ciclos ou injustificadas
consequências do excesso lectivos semanais, por níveis de ensino. correspondente a duas
grave de faltas e de se disciplina, nos 2º e 3º semanas no 1º ciclo do
encontrar uma solução que 2 - Quando for atingida
ciclos no ensino básico ensino básico, ou o
permita garantir o metade do limite de faltas
e no ensino secundário, dobro do número de
cumprimento efectivo do injustificadas, os pais e

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dever de frequência, bem os pais ou o encarregados de educação tempos lectivo


como o necessário encarregado de ou, quando maior de semanais, por
aproveitamento escolar. educação ou, quando idade, o aluno são disciplina, nos outros
maior de idade, o aluno, convocados, pelo meio ciclos ou níveis de
2 - Caso se revele impraticável
são convocados à mais expedito, pelo ensino, os pais e
o referido no número
escola, pelo meio mais director de turma ou pelo encarregados de
anterior, por motivos não
imputáveis à escola, a
expedito, pelo director professor titular de turma, educação ou, quando
respectiva comissão de de turma ou pelo maior de idade o aluno,
com o objectivo de se
protecção de crianças e jovens professor titular de são convocados, pelo
alertar para as
deverá ser informada do turma, com o objectivo meio mais expedito,
de os alertar e consequências da situação
excesso de faltas do aluno,
e de encontrar-se uma pelo director, com o
sempre que a gravidade responsabilizar pelas objectivo de se alertar
consequências do solução que permita
especial da situação o para as consequências
justifique. excesso grave de faltas, garantir o cumprimento
da situação e de se
bem como para se efectivo do dever de
encontrar uma solução
encontrar uma solução frequência. que permita garantir o
que permita garantir o cumprimento efectivo
3 – No momento referido
cumprimento efectivo do dever de frequência.
no número anterior, o
do dever de frequência
e o necessário director de turma ou o 3 - [anterior n.º 2].
aproveitamento escolar. professor titular de turma
informa a Equipa
2 - Caso se revele Multidisciplinar, para
impraticável o referido actuar no âmbito das suas
no número anterior, por competências.
motivos não imputáveis
à escola, e sempre que a
gravidade especial da
situação o justifique, a
respectiva comissão de
protecção de crianças e
jovens deve ser

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informada do excesso
de faltas do aluno,
assim como dos
procedimentos e
diligências até então
adoptados pela escola,
procurando em conjunto
soluções para
ultrapassar a sua falta
de assiduidade.
3 - Para efeitos do
disposto no n.º 1, são
também contabilizadas
como faltas
injustificadas as
decorrentes da
aplicação da medida
cautelar de ordem de
saída da sala de aula,
nos termos do n.º 5 do
artigo 26.º, bem como
as ausências decorrentes
da aplicação da medida
disciplinar
sancionatória de
suspensão prevista na
alínea c) do n.º 2 do
artigo 27.º.
Artigo 22.º
Artigo 22.º Artigo 22.º Artigo 22.º
Artigo 22.º *…+
Efeitos das faltas […] […] Artigo 22.º Efeitos da

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1 - Sempre que um Efeitos da ultrapassagem 1 - Verificada a ultrapassagem do


1 - Verificada a existência de aluno apresente excesso limite de faltas
(Revogado.) do limite de faltas existência de faltas dos
faltas dos alunos, a escola de faltas, tendo por injustificadas alunos, a escola pode injustificadas
pode promover a aplicação da
referência os limites do 1 — Verificada a existência promover a aplicação da
medida ou medidas
artigo anterior, deve ser 1 - Sempre que um
correctivas previstas no artigo de faltas injustificadas, a medida ou medidas aluno atinja um
objecto de medidas de escola pode promover a disciplinares previstas
26.º que se mostrem número total de faltas
adequadas, considerando
diferenciação aplicação da medida ou no artigo 26.º que se
pedagógica com o injustificadas
igualmente o que estiver medidas mostrem adequadas, correspondente a três
contemplado no regulamento objectivo de promover
correctivas previstas no considerando semanas no 1.º ciclo do
interno. aprendizagens que não
tenham sido realizadas artigo 26.º que se mostrem igualmente o que estiver ensino básico ou o
2 - Sempre que um aluno, em virtude da falta de adequadas, considerando contemplado no triplo de tempos
independentemente da assiduidade, devendo a igualmente o que estiver regulamento interno. lectivos semanais, por
natureza das faltas, atinja um respectiva família ser contemplado disciplina, nos
2 - Sempre que um
número total de faltas informada e co- no regulamento interno. restantes ciclos e níveis
aluno atinja um número
correspondente a três responsabilizada. 2 — Ultrapassado o de ensino, devem o
semanas no 1.º ciclo do ensino total de faltas professor da disciplina
2 - Ultrapassado um limite de faltas
básico, ou ao triplo de tempos injustificadas e sem injustificadas em causa, o director de
número total de faltas
lectivos semanais, por prejuízo do disposto no correspondente a duas turma e o conselho de
injustificadas
disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos correspondente a duas número anterior, deve ser semanas no 1.º ciclo do turma, ponderar a
no ensino básico, no ensino proposto ao aluno um ensino básico ou o aplicação de uma das
semanas no 1.º ciclo do
secundário e no ensino plano de acompanhamento dobro de tempos
ensino básico, ou ao seguintes medidas:
recorrente, ou, tratando-se, especial, previsto na alínea lectivos semanais, por
dobro de tempos
exclusivamente, de faltas
d) do artigo 6.º- A. disciplina, nos restantes a) O cumprimento de
injustificadas, duas semanas
lectivos semanais, por
3 — O aluno que recuse ciclos e níveis de ensino, um plano de
no 1.º ciclo do ensino básico disciplina, nos 2.º e 3.º
o plano que lhe é proposto acompanhamento
ou o dobro de tempos lectivos ciclos do ensino básico deve o Director de
fica numa das situações especial, relativo às
semanais, por disciplina, nos e do ensino secundário, Turma, o professor da
a escola deve promover enunciadas nas alíneas diferentes disciplinas
restantes ciclos e níveis de disciplina em causa e, se
a aplicação da medida seguintes, salvo decisão em em causa;
ensino, deve realizar, logo que necessário, o Conselho
avaliados os efeitos da ou medidas cautelares contrário do conselho de Turma, ponderar a b) A retenção do aluno
aplicação das medidas previstas no artigo 26.º pedagógico, precedendo aplicação de uma das inserido no âmbito da
correctivas referidas no que se mostrem parecer do conselho de escolaridade

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número anterior, uma prova adequadas, turma e considerando os seguintes medidas: obrigatória, a qual
de recuperação, na disciplina considerando resultados obtidos no consiste na sua
ou disciplinas em que igualmente o que conjunto das disciplinas e a) O cumprimento de
manutenção, no ano
ultrapassou aquele limite, estiver contemplado no os efeitos das medidas um plano de lectivo seguinte, no
competindo ao conselho regulamento interno da referidas no n.º 1: acompanhamento mesmo ano de
pedagógico fixar os termos escola. especial e a escolaridade que
dessa realização. 3 - Para os alunos a) (…) consequente realização frequenta;
abrangidos pela b) (…) de uma prova de
3 - Quando o aluno não obtém c) A sinalização do
aprovação na prova referida escolaridade c) Exclusão do aluno, a recuperação;
obrigatória, o insucesso aluno à equipa
no número anterior, o qual consiste na b) A retenção do aluno
das medidas a que se multidisciplinar do
conselho de turma pondera a impossibilidade desse inserido no âmbito da
referem o artigo 21.º e agrupamento escolar,
justificação ou injustificação aluno frequentar, até ao
os n.ºs 1 e 2 do presente escolaridade obrigatória, para esta elabore um
das faltas dadas, o período final do ano lectivo em
lectivo e o momento em que a artigo, bem como a a qual consiste na sua plano de
curso, a disciplina ou manutenção, no ano acompanhamento de
realização da prova ocorreu e, ultrapassagem, com
disciplinas em relação às lectivo seguinte, no acordo com as suas
sendo o caso, os resultados faltas injustificadas, de
obtidos nas restantes três semanas no 1.º quais ultrapassou o limite mesmo ano de competências, tal como
disciplinas, podendo ciclo do ensino básico, de faltas injustificadas. escolaridade que definidas no artigo 6.º -
determinar. ou do triplo de tempos frequenta; A.
lectivos semanais,
a) O cumprimento de um 3 - [Revogado]. 2 - Os efeitos da
determinam que a
plano de acompanhamento ultrapassagem do
escola pondere a 4 – Para efeitos do
especial e a consequente limite de faltas
aplicação de medida disposto no nº 2 do
realização de uma nova prova; injustificadas referidas
disciplinar presente artigo, o nos números
b) A retenção do aluno sancionatória. professor da disciplina anteriores não são
inserido no âmbito da 4 - Nos cursos
pode, sempre que aplicáveis aos alunos
escolaridade obrigatória ou a profissionais, de
considerar útil ou que beneficiem do
frequentar o ensino básico, a educação e formação e
qual consiste na sua de educação e formação necessário, submeter o estatuto de
manutenção, no ano lectivo de adultos, a conclusão aluno a processos trabalhador-estudante.
seguinte, no mesmo ano de do curso com específicos de avaliação 3 - A aplicação da
escolaridade que frequenta; aproveitamento complementar, medida referida na

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depende da frequência elaborados e concebidos alínea b) do n.º 2,


c) A exclusão do aluno que se de uma percentagem depende de parecer
segundo cada situação
encontre fora da escolaridade mínima de aulas ou específica. positivo do conselho de
obrigatória, a qual consiste na
actividades de turma disciplinar.
impossibilidade de esse aluno 5 – [Revogado].
formação, definida em
frequentar, até ao final do ano
legislação específica. 6- Os efeitos das faltas
lectivo em curso, a disciplina
ou disciplinas em relação às
5 - Em situações previstos nos números
quais não obteve aprovação excepcionais, quando a
anteriores não são
na referida prova. falta de assiduidade do
aplicáveis a
aluno dos cursos
referidos no número trabalhadores-
4 - Com a aprovação do aluno
na prova prevista no n.º 2 ou anterior for justificada, estudantes, que atestem
naquela a que se refere a as aulas ou actividades comprovadamente essa
alínea a) do n.º 3, o mesmo de formação podem ser situação junto da escola
retoma o seu percurso escolar prolongadas ou ou agrupamento de
normal, sem prejuízo do que desenvolvidos escolas.
vier a ser decidido pela escola, mecanismos de
em termos estritamente recuperação para
administrativos, relativamente permitir o cumprimento
ao número de faltas do número de horas
consideradas injustificadas.
estabelecido.
5 - A não comparência do 6 - Para efeitos do
aluno à realização da prova de disposto no n.º 1, são
recuperação prevista no n.º 2 também contabilizadas
ou àquela que se refere a sua as faltas:
alínea a) do n.º 3, quando não a) Decorrentes da
justificada através da forma aplicação da medida
prevista do n.º 4 do artigo cautelar de ordem de
19.º, determina a sua saída da sala de aula,
retenção ou exclusão, nos nos termos do n.º 5 do
termos e para os efeitos artigo 26.º; e
constantes nas alíneas b) ou c) b) As decorrentes

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do n.º 3. da aplicação da medida


disciplinar
sancionatória de
suspensão prevista na
alínea c) do n.º 2 do
artigo 27.º.

Artigo 23.º Artigo 23.º


CAPÍTULO V Capítulo V
Qualificação da infracção Artigo 23.º *…+
Disciplina
Qualificação da infracção […]
SECÇÃO I
1-A violação pelo aluno de A violação pelo aluno de A violação pelo aluno de
Infracção
algum dos deveres previstos Secção I
algum dos deveres algum dos deveres
Artigo 23.º no artigo 15.º, ou no previstos no artigo 15.º ou previstos no artigo 15.º Infracção disciplinar
regulamento interno da escola, no regulamento interno da ou no regulamento
Qualificação da infracção em termos que se revelem
escola, constitui infracção, interno da escola, em Artigo 23.º
perturbadores do
A violação pelo aluno de passível da aplicação de termos que se revelem
funcionamento normal das Qualificação de
algum dos deveres previstos
actividades da escola ou das medida correctiva ou perturbadores do
no artigo 15.º ou no medida funcionamento normal infracção disciplinar
relações no âmbito da
regulamento interno da disciplinar sancionatória, das actividades da
comunidade educativa, A violação pelo aluno
escola, em termos que se nos termos dos artigos escola ou das relações
revelem perturbadores do
constitui-se como infracção de algum dos deveres
funcionamento normal das passível da aplicação de seguintes. no âmbito da previstos no artigo 15.º
actividades da escola ou das medida correctiva ou medida comunidade educativa, ou no regulamento
relações no âmbito da disciplinar sancionatória, nos constitui infracção, interno da escola, em
comunidade educativa, termos dos artigos seguintes. passível da aplicação de termos que se revelem
constitui infracção, passível da 2 - Constituem condutas medida disciplinar, nos perturbadores do
aplicação de medida censuráveis e passíveis de termos dos artigos funcionamento normal
correctiva ou medida aplicação de medida seguintes. das actividades da
disciplinar sancionatória, nos disciplinar sancionatória, escola ou das relações
termos dos artigos seguintes. nomeadamente: no âmbito da
a) O incumprimento grave comunidade educativa,
dos deveres gerais constitui infracção

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previstos no n.º 1 disciplinar, a qual pode


b) A ausência sistemática às determinar à aplicação
actividades educativas de medida disciplinar.
promovidas pela escola;
c) A organização, no interior
da escola, de actividades
não autorizadas ou
perturbadoras do bom
ambiente escolar;
d) A prática de actos
violentos que atentem
contra a integridade física
ou moral dos professores,
pessoal não docente e
demais alunos;
e) A ofensa à dignidade e à
liberdade pessoal;
f) A ofensa ao património e
aos bens da escola e dos
elementos da comunidade
educativa;
g) A difamação e a injúria;
h) A falsificação de
documentos e a fraude;
i) O consumo e tráfico de
drogas, na escola ou nas
suas imediações;
j) A prática de outros actos
ilícitos no interior da
escola ou nas suas
imediações.

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«Artigo 23.º-A
Participação de
ocorrência
1 - O professor ou
membro do pessoal não
docente que presencie ou
tenha conhecimento de
comportamentos
susceptíveis de constituir
infracção disciplinar nos
termos do artigo anterior
deve participá-los
imediatamente ao director
do agrupamento de
escolas ou escola não
agrupada.
2- O aluno que presencie
comportamentos
referidos no número
anterior deve comunicá-
los imediatamente ao
professor titular de turma
ou ao director de turma,
o qual, no caso de os
considerar graves ou
muito graves, os
participa, no prazo de um
dia útil, ao director do
agrupamento de escolas
ou escola não agrupada.

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Artigo 24.º
SECÇÃO II Artigo 3.º(da PPL) Secção II
Finalidades das medidas
Medidas correctivas e Alteração Artigo 24.º disciplinares Medidas disciplinares
medidas disciplinares sistemática
sancionatórias Finalidades das medidas
1- Todas as medidas Artigo 24.º
A Secção II do correctivas e das
Artigo 24.º disciplinares
Capítulo V da Lei n.º disciplinares Finalidades das
Finalidades das medidas
prosseguem finalidades
30/2002, de 20 de sancionatórias medidas disciplinares
correctivas e das disciplinares pedagógicas e de
Dezembro, passa a
sancionatórias 1 — Todas as medidas integração, visando, de 1 - Todas as medidas
denominar-se:
correctivas e medidas forma sustentada, o disciplinares
1 - Todas as medidas
«Medidas cautelares disciplinares sancionatórias cumprimento dos prosseguem finalidades
correctivas e medidas
e medidas disciplinares prosseguem finalidades deveres do aluno, a pedagógicas,
disciplinares sancionatórias
prosseguem finalidades sancionatórias». pedagógicas, preventivas, preservação do preventivas e de
pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de reconhecimento da integração, visando, de
Artigo 24.º
dissuasoras e de integração, integração, visando, o autoridade e segurança forma sustentada, a
visando, de forma sustentada, Finalidades das cumprimento dos deveres dos professores no preservação do
o cumprimento dos deveres medidas cautelares e do aluno, o respeito pela exercício da sua respeito devido a
do aluno, a preservação do das disciplinares autoridade dos professores actividade profissional e, funcionários docentes e
reconhecimento da sancionatórias no exercício sua actividade de acordo com as suas não docentes, o normal
autoridade e segurança dos prosseguimento das
1 - Todas as profissional e dos demais funções, dos demais
professores no exercício sua actividades da escola, a
medidas cautelares e funcionários. funcionários, visando
actividade profissional e, de correcção do
acordo com as suas funções, medidas disciplinares ainda o normal
2 — (…) comportamento
dos demais funcionários, sancionatórias prosseguimento das
prosseguem finalidades 3 — (…) actividades da escola, a perturbador e o reforço
visando ainda o normal
pedagógicas, da formação cívica do
prosseguimento das correcção do
actividades da escola, a preventivas, dissuasoras aluno, com vista ao
comportamento
correcção do comportamento e de integração, desenvolvimento
perturbador e o reforço
perturbador e o reforço da visando, de forma equilibrado da sua
da formação cívica do
formação cívica do aluno, com sustentada, o personalidade, da sua
aluno, com vista ao capacidade de se
vista ao desenvolvimento cumprimento dos
equilibrado da sua
desenvolvimento relacionar com os
deveres do aluno, a

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personalidade, da sua preservação do equilibrado da sua outros, da sua plena


capacidade de se relacionar reconhecimento da personalidade, da sua integração na
com os outros, da sua plena autoridade dos capacidade de se comunidade educativa,
integração na comunidade professores e do pessoal do seu sentido de
relacionar com os
educativa, do seu sentido de não docente no responsabilidade e das
outros, da sua plena
responsabilidade e das suas exercício da respectiva integração na suas aprendizagens.
aprendizagens. actividade profissional, comunidade educativa, 2 - [Revogado].
2 - As medidas disciplinares bem como a segurança
do sentido de
sancionatórias, tendo em de toda a comunidade 3 - Nenhuma medida
responsabilidade e das
conta a especial relevância do educativa. disciplinar pode, por
suas aprendizagens.
dever violado e gravidade da qualquer forma,
infracção praticada, 2 – [Revogado].
ofender a integridade
prosseguem igualmente, para 2 - As medidas 3 - As medidas
física, psíquica e moral
além das identificadas no cautelares e as medidas disciplinares devem ser
do aluno, nem revestir
número anterior, finalidades disciplinares aplicadas em coerência
natureza pecuniária.
punitivas. sancionatórias visam com as necessidades
3 - As medidas correctivas e ainda garantir o normal educativas do aluno e 4 - As medidas
medidas disciplinares prosseguimento das com os objectivos da sua disciplinares devem ser
sancionatórias, devem ser actividades da escola, a educação e formação, aplicadas em coerência
aplicadas em coerência com correcção do no âmbito, tanto quanto com as necessidades
as necessidades educativas do comportamento possível, do educativas do aluno e
aluno e com os objectivos da perturbador e o reforço desenvolvimento do com os objectivos da
sua educação e formação, no da formação cívica do plano de trabalho da sua educação e
âmbito, tanto quanto possível, aluno, com vista ao turma e do projecto formação, no âmbito do
do desenvolvimento do plano desenvolvimento desenvolvimento do
de trabalho da turma e do
educativo da escola, e
equilibrado da sua plano de trabalho da
projecto educativo da escola, nos termos do
personalidade, da sua turma e do projecto
e nos termos do respectivo respectivo regulamento
capacidade de se educativo da escola, e
regulamento interno. interno.
relacionar com os nos termos do
outros, da sua plena 4- [Revogado]. respectivo regulamento
4 - (Revogado.)
integração na interno.
comunidade educativa,

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do seu sentido de
responsabilidade e das
suas aprendizagens.
3 - As medidas
disciplinares
sancionatórias, tendo
em conta a especial
relevância do dever
violado e a gravidade da
infracção praticada,
prosseguem igualmente,
para além das
identificadas no número
anterior, finalidades
punitivas.
4 - As medidas
cautelares e as medidas
disciplinares
sancionatórias devem
ser aplicadas em
coerência com as
necessidades educativas
do aluno e com os
objectivos da sua
educação e formação,
no âmbito, tanto quanto
possível, do
desenvolvimento do
plano de trabalho da
turma e do projecto
educativo da escola, nos

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termos do respectivo
regulamento interno.
Artigo 25.º Artigo 25.º
Artigo 25.º Artigo 25.º Artigo 25.º Artigo 25.º
Determinação da medida *…+
Determinação da medida *…+ disciplinar Determinação da medida […]
disciplinar disciplinar Na determinação da
1 - Na determinação 1 - Na determinação da Na determinação da
1 - Na determinação da da medida cautelar ou medida disciplinar medida disciplinar a
medida correctiva, ou medida 1 - Na determinação da
medida correctiva ou medida medida disciplinar aplicável deve ser tido aplicar deve ter-se em
disciplinar sancionatória disciplinar sancionatória medida disciplinar a aplicar
em conta, a gravidade
sancionatória aplicável aplicável, deve ser tido em deve ter-se em consideração a
aplicável deve ser tido em do incumprimento do
deve ser tido em consideração a gravidade no consideração a gravidade gravidade do
consideração, a gravidade do dever violado, a idade
incumprimento do dever
consideração, a incumprimento do dever do incumprimento do incumprimento do
gravidade do violado, as circunstâncias do aluno, o grau de dever, a idade e a
violado, a idade do aluno, o dever, as circunstâncias,
grau de culpa, o seu incumprimento do atenuantes e agravantes culpa, o seu maturidade do aluno, o
atenuantes e agravantes,
aproveitamento escolar dever violado, a idade apuradas, o grau de aproveitamento escolar grau de culpa, o seu
em que esse
anterior, o meio familiar e do aluno, o grau de responsabilidade do aluno, a anterior, o meio familiar aproveitamento escolar
culpa, o seu incumprimento se
social em que o mesmo se sua maturidade e demais verificou, o grau de culpa
e social em que o anterior, o meio
insere, os seus antecedentes aproveitamento escolar condições pessoais, familiares mesmo se insere, os familiar e social em que
anterior, o meio familiar do aluno, a sua maturidade
disciplinares e todas as demais e sociais. seus antecedentes o mesmo se insere, os
e social em que o e demais condições
circunstâncias em que a 2 - São circunstâncias disciplinares e todas as seus antecedentes
mesmo se insere, os pessoais, familiares e
infracção foi praticada que atenuantes da demais circunstâncias disciplinares, o seu
militem contra ou a seu favor. seus antecedentes responsabilidade disciplinar do sociais. reconhecimento, com
em que a infracção foi
disciplinares e todas as aluno o seu bom arrependimento, da
2 - (Revogado.) 2 - São circunstâncias praticada que militem
demais circunstâncias comportamento anterior, o seu natureza ilícita da sua
atenuantes da contra ou a seu favor.
3 - (Revogado.) em que a infracção foi aproveitamento escolar e o conduta, e todas as
praticada que militem responsabilidade
seu reconhecimento do erro disciplinar do aluno o seu demais circunstâncias
contra ou a seu favor. da conduta; em que a infracção foi
bom comportamento
2 - […]. 3 - São circunstâncias praticada que militem
anterior e o seu
agravantes da contra ou a seu favor.
3 - […]. responsabilidade disciplinar do reconhecimento, com
aluno a premeditação, o arrependimento, da
conluio, a reincidência e a natureza ilícita da sua

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gravidade do dano provocado conduta.


a terceiros.
3 - São circunstâncias
agravantes da
responsabilidade do aluno
a premeditação, o conluio,
bem como a acumulação
de infracções disciplinares
e a reincidência nelas, em
especial se no decurso do
mesmo ano lectivo.
Artigo 25.º-A
Competência na
determinação da
medida disciplinar
A determinação das
medidas disciplinares
previstas nas alíneas c),
d), e) e f) do n.º 2 do
artigo 26.º é da
responsabilidade do
conselho de turma
disciplinar.

Artigo 26.º Artigo 26.º


Artigo 26.º Artigo 26.º Artigo 26.º Artigo 26.º
(…) Medidas disciplinares
Medidas correctivas Medidas cautelares Medidas correctivas Medidas disciplinares
1 - As medidas correctivas
1 – (…) 1- [Revogado].
1 - As medidas 1 — (…) 1 - As medidas
prosseguem os objectivos 2 – (…) 2- São medidas
cautelares prosseguem disciplinares

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referidos no n.º 1 do artigo finalidades a) Advertência disciplinares, sem prosseguem os


2 — (…):
24.º, assumindo uma natureza pedagógicas, b) (…) prejuízo de outras que, objectivos referidos no
eminentemente cautelar. dissuasoras e de c) (…) a) (…) obedecendo ao disposto n.º 1 do artigo 24.º.
2 - São medidas correctivas, integração, nos termos d) A reparação dos no artigo anterior,
do n.º 1 do artigo 24.º, danos provocados b) (…) 2 - São medidas
sem prejuízo de outras que, venham a estar disciplinares:
obedecendo ao disposto no assumindo uma no património c) A realização trabalho contempladas no
número anterior, venham a natureza eminentemente escolar; comunitário a favor da regulamento interno da a) A advertência;
estar contempladas no preventiva. e) (anterior alínea d)
escola ou a favor de escola: b) […];
regulamento interno da f) (anterior alínea e)
2 - São medidas instituições de a) A advertência;
escola: 3 – (…) c) A realização de
cautelares, sem prejuízo
4 – A aplicação da medida solidariedade social com as b) A ordem de saída da
a) (Revogada.) de outras que, quais a escola ou o sala de aula; trabalho
correctiva de ordem de saída comunitário no
obedecendo ao disposto Agrupamento de Escolas c) A realização de tarefas
b) A ordem de saída da sala de da aula e demais locais onde âmbito das
no número anterior, tenha parcerias, podendo, e actividades de
aula, e demais locais onde se se desenvolva o trabalho actividades da
venham a estar para esse efeito, ser
desenvolva o trabalho escolar; escolar, é da exclusiva integração escolar;
escola, podendo
contempladas no
competência do professor aumentado o período de d) A repreensão
para o efeito ser
c) A realização de tarefas e regulamento interno da
actividades de integração
respectivo, implica a permanência obrigatória, registada; aumentado o
escola:
escolar, podendo, para esse permanência do aluno na diária ou semanal, do e) A realização de período de
efeito, ser aumentado o a) Repreensão; escola, e determina a aluno na escola; trabalhos suplementares permanência, diária
período de permanência marcação de uma falta com peso avaliativo.
b) […]; d) A reparação de danos ou semanal, do
obrigatória, diária ou semanal, injustificada ao aluno.
provocados pelo aluno no aluno na escola;
do aluno na escola; c) […]; 5 – O regulamento Interno da 3- *…+.
Escola definirá o tipo de património escolar; d) […];
d) O condicionamento no d) […]; 4- A aplicação da
tarefas a executar pelo aluno, e) anterior alínea d);
acesso a certos espaços medida disciplinar e) […];
e) […]. sempre que lhe seja aplicada
escolares, ou na utilização de prevista na alínea b) do
a medida correctiva prevista f) anterior alínea e). f) A transferência de
certos materiais e 3- A repreensão número 2, é da exclusiva
no número anterior. escola.
equipamentos, sem prejuízo consiste numa censura 3 — (…) competência do
6 - A aplicação, e posterior
dos que se encontrem afectos oral ao aluno perante professor respectivo e 3 - A advertência
a actividades lectivas.
execução, da medida 4 — A aplicação da medida
um comportamento correctiva prevista na alínea e) implica a permanência consiste numa
correctiva da ordem
e) A mudança de turma. perturbador do do n.º 2, não pode ultrapassar do aluno na escola, chamada verbal de
de saída da sala de aula e
funcionamento normal o período de tempo competindo aquele, atenção ao aluno,
3 - Fora da sala de aula, demais locais onde se

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qualquer professor ou das actividades respeitante a um ano lectivo. desenvolva o trabalho determinar, o período perante um seu
funcionário não docente, tem escolares ou das 7- (anterior número 6) escolar, é da exclusiva de tempo durante o qual comportamento
competência para advertir o relações entre os 8 - Obedece igualmente ao competência do o aluno deve perturbador do
aluno, confrontando-o presentes no local onde disposto no número anterior, professor respectivo e permanecer fora da sala funcionamento normal
verbalmente com o elas decorrem, com com as devidas adaptações, a implica a permanência do de aula, se a aplicação das actividades da
comportamento perturbador vista a alertá-lo para aplicação e posterior execução aluno na escola e de tal medida acarreta escola ou das relações
do normal funcionamento das que deve evitar tal tipo da medida correctiva, prevista determina a marcação de ou não a marcação de no âmbito da
actividades da escola ou das de conduta e a na alínea e) e do n.º 2.
relações no âmbito da uma falta injustificada ao falta ao aluno e quais as comunidade educativa
responsabilizá-lo pelo 9 - A execução da medida passível de ser
comunidade educativa, aluno. actividades, se for caso
cumprimento dos seus correctiva, prevista na alínea f) considerado infracção
alertando-o de que deve disso, que o aluno deve
deveres como aluno. do n.º 2 é da competência do 5 — A aplicação, e disciplinar.
evitar tal tipo de conduta. desenvolver no decurso
Director da escola ou posterior execução, da
4 - Na sala de aula, a desse período de tempo. 4 - A ordem de saída da
4 - A aplicação da medida agrupamento de escolas. medida correctiva prevista
repreensão é da 5- Anterior nº 6. sala de aula, e demais
correctiva da ordem de saída 10 - A aplicação das medidas na alínea e) do n.º 2, não
exclusiva competência locais onde se
da sala de aula e demais locais correctivas previstas nas pode ultrapassar o período
6- A aplicação de
do professor, enquanto desenvolva o trabalho
onde se desenvolva o trabalho alíneas b) c), d), e) e f) do n.º medidas disciplinares
que, fora dela, qualquer de tempo correspondente
escolar, é da exclusiva 2 é comunicada aos pais ou previstas em qualquer escolar, é aplicável ao
competência do professor professor ou membro a um ano lectivo.
ao encarregado de educação, das alíneas do número 2 aluno que aí se
respectivo e implica a do pessoal não docente
tratando-se de aluno menor de 6 — Compete à escola, no é comunicada ao comporte de modo que
permanência do aluno na tem competência para
idade. âmbito do regulamento encarregado de impeça o
escola, competindo aquele, repreender o aluno. prosseguimento do
determinar, o período de interno, identificar as educação.
5 - A aplicação da actividades, local e período processo de ensino e
tempo durante o qual o aluno
medida cautelar de de tempo durante o qual aprendizagem dos
deve permanecer fora da sala
de aula, se a aplicação de tal ordem de saída da sala as mesmas ocorrem e, restantes alunos.
medida correctiva acarreta ou de aula e demais locais bem assim, definir 5 - […].
não a marcação de falta ao onde se desenvolva o
as competências e
aluno e quais as actividades, trabalho escolar é da 6 - […].
procedimentos a observar,
se for caso disso, que o aluno exclusiva competência
do professor respectivo tendo em vista a aplicação 7 - A aplicação das
deve desenvolver no decurso
e implica a permanência e posterior execução, da medidas disciplinares
desse período de tempo.
do aluno na escola, medida correctiva prevista previstas nas alíneas c),
5 - A aplicação, e posterior
competindo àquele na alínea c) do n.º 2. d) e e) do n.º 2 é

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execução, da medida determinar o período de comunicada aos pais ou


correctiva prevista na alínea d) 7 — Obedece igualmente
tempo durante o qual o aos encarregados de
do n.º 2, não pode ultrapassar aluno deve permanecer ao disposto no número
educação, tratando-se
o período de tempo fora da sala de aula, se a anterior, com as devidas aluno menor de idade.
correspondente a um ano aplicação da medida adaptações, a aplicação e
lectivo. cautelar acarreta ou não posterior execução das
6 - Compete à escola, no marcação de falta e, se medidas correctivas,
âmbito do regulamento for caso disso, quais as previstas nas alíneas e) e f)
interno, identificar as actividades que o aluno do n.º 2.
actividades, local e período de deve desenvolver no
decurso desse período 8 — A aplicação das
tempo durante o qual as
mesmas ocorrem e, bem de tempo. medidas correctivas
assim, definir as competências previstas no n.º 2 é
e procedimentos a observar, 6 - A aplicação das comunicada aos pais ou
tendo em vista a aplicação e medidas cautelares ao encarregado de
posterior execução, da previstas nas alíneas c), educação, tratando-se de
medida correctiva prevista na d) e e) do n.º 2 é da aluno menor de idade.
alínea c) do n.º 2. competência do director
do agrupamento de
7 - Obedece igualmente ao escolas ou escola não
disposto no número anterior, agrupada que, para o
com as devidas adaptações, a
efeito, poderá ouvir o
aplicação e posterior execução
director de turma ou o
das medidas correctivas,
professor titular da
previstas nas alíneas d) e e) do
n.º 2.
turma a que o aluno
pertença.
8 - A aplicação das medidas
correctivas previstas nas 7 - A aplicação, e
alíneas c), d) e e) do n.º 2 é posterior execução, da
comunicada aos pais ou ao medida cautelar prevista
encarregado de educação, na alínea d) do n.º 2,
tratando-se de aluno menor não pode ultrapassar o
de idade. período de tempo

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correspondente a um
ano lectivo.
8 - Compete à
escola, no âmbito do
regulamento interno,
identificar as
actividades, local e
período de tempo
durante o qual as
mesmas ocorrem e, bem
assim, definir as
competências e
procedimentos a
observar, tendo em vista
a aplicação e posterior
execução, da medida
cautelar prevista na
alínea c) do n.º 2.
9 - Obedece
igualmente ao disposto
no número anterior,
com as devidas
adaptações, a aplicação
e posterior execução
das medidas cautelares
previstas nas alíneas d)
e e) do n.º 2.
10 - A aplicação das
medidas cautelares
previstas no n.º 2 é

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comunicada aos pais ou


ao encarregado de
educação, tratando-se
de aluno menor de
idade.
Artigo 26.º-A
Competência do
professor e do
professor titular de
turma
O professor pode
aplicar as medidas
disciplinares de
advertência, ordem de
saída da sala de aula e
demais locais onde se
desenvolva o trabalho
escolar.

Artigo 26.º-B
Competência do
director de turma
Fora das situações de
desenvolvimento do
plano de trabalho da
turma na sala de aula, o
comportamento do
aluno que possa vir a

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configurar infracção
disciplinar, nos termos
do artigo 23.º, deve ser
participado ao director
de turma, que pode
aplicar a medida
disciplinar de
condicionamento no
acesso a certos espaços
da escola, ou na
utilização de certos
materiais e
equipamentos, sem
prejuízo dos que se
encontrem afectos a
actividades lectivas,
nos termos do artigo
25.º.

Artigo 26.º-C
Competência do
conselho de turma
disciplinar
1 - O conselho de turma
disciplinar, que se
constitui nos termos do
artigo 44.º-A, é
competente para
nomear o instrutor, que

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deve ser um professor


da escola, salvo
qualquer impedimento.
2 - O conselho de turma
disciplinar é
competente, sem
prejuízo da sua
intervenção para
advertir, para aplicar as
medidas disciplinares
de realização de
trabalho comunitário
no âmbito das
actividades da escola,
de mudança de turma e
de transferência de
escola.
3 - O conselho de turma
disciplinar pode ainda
requerer o
acompanhamento do
aluno pela equipa
multidisciplinar.
4 - Na ponderação da
aplicação das medidas
disciplinares no âmbito
da competência do
conselho de turma
disciplinar, o aluno é
ouvido pelos membros.

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Artigo 27.º
Artigo 27.º Artigo 27.º Artigo 27.º Artigo 27.º Artigo 27.º
(…)
Medidas disciplinares […] Medidas disciplinares
sancionatórias 1 — As medidas disciplinares (Revogado.) (Revogado.)
1 - As medidas sancionatórias
1 - As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma
disciplinares
sancionatórias traduzem uma censura ao comportamento
sancionatórias traduzem imputado ao aluno, devendo a
censura disciplinar do uma sanção disciplinar 1 — As medidas
comportamento assumido ocorrência dos factos
do comportamento disciplinares sancionatórias
pelo aluno, devendo a susceptíveis de a
assumido pelo aluno. traduzem uma censura
ocorrência dos factos em que configurarem ser participada
pelo professor ou pelo disciplinar do
tal comportamento se traduz, 2 - […].
funcionário que a presenciou, comportamento imputado
ser participada, pelo professor
ou funcionário que a
3 - A aplicação da ou dela tiveram conhecimento, pelo aluno, devendo a
presenciou ou dela teve medida disciplinar de imediato, ao respectivo ocorrência dos factos em
conhecimento, de imediato, sancionatória de director de turma, com vista à que tal comportamento se
ao respectivo director de repreensão registada é ulterior comunicação ao traduz, ser participada,
turma, para efeitos da da competência do Director da escola. pelo professor
posterior comunicação ao professor respectivo, 2 — (…) ou funcionário que a
presidente do conselho quando a infracção for a) (…) presenciou ou dela teve
executivo ou ao director da praticada na sala de b) (…) conhecimento, de
escola. aula, ou do director do c) A suspensão por um dia;
agrupamento de escolas imediato, ao respectivo
2 - São medidas disciplinares d) A suspensão da escola de 2 director de turma, para
ou escola não agrupada, até 10 dias úteis;
sancionatórias: efeitos da posterior
nas restantes situações, e) (anterior alínea d)
a) (Revogada.) sendo averbado no comunicação ao director
3 — A aplicação da medida
respectivo processo da escola ou agrupamento
b) A repreensão registada; disciplinar sancionatória de
individual do aluno: de escolas.
repreensão registada, quando
c) A suspensão da escola até
a) A identificação a infracção for praticada na 2 — São medidas
10 dias úteis;
do autor do acto sala de aula, é da disciplinares
d) A transferência de escola; decisório; competência do professor sancionatórias:

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respectivo, sendo do Director


e) (Revogada.) b) A data em que o a) A repreensão registada;
da escola nas restantes
mesmo foi proferido; e
3 - A aplicação da medida situações, averbando -se no b) A suspensão da escola
disciplinar sancionatória de c) A respectivo processo individual até 10 dias úteis;
repreensão registada é da fundamentação de facto do aluno a identificação do
competência do professor e de direito da decisão. autor do acto decisório, a data c) A suspensão preventiva;
respectivo, quando a infracção em que o mesmo foi proferido d) A transferência de
for praticada na sala de aula, 4 - A decisão de e a fundamentação, de facto e
ou do presidente do conselho aplicar a medida escola;
de direito, que norteou tal
executivo ou do director, nas disciplinar decisão. e) Expulsão da Escola.
restantes situações, sancionatória de 4 – A aplicação da medida
averbando-se no respectivo suspensão da escola até disciplinar sancionatória de 3 — A aplicação da medida
processo individual do aluno, 10 dias úteis é da disciplinar sancionatória de
suspensão por um dia, é da
a identificação do autor do competência do director repreensão registada é da
competência do director,
acto decisório, data em que o do agrupamento de competência do
mesmo foi proferido e a
fundamentada no
escolas ou escola não incumprimento dos deveres professor respectivo,
fundamentação de facto e de agrupada, após a
direito que norteou tal legalmente previstos, de forma quando a infracção for
conclusão do que não justifique a praticada na sala de aula,
decisão. procedimento instauração de procedimento ou do director da escola
4 - A decisão de aplicar a disciplinar a que se disciplinar. ou Agrupamento de
medida disciplinar refere o artigo 43.º. 5 - A decisão de aplicar a Escolas, nas restantes
sancionatória de suspensão da medida disciplinar
5 - Sem prejuízo do situações, averbando-se no
escola até 10 dias úteis, é sancionatória de suspensão
disposto no número respectivo
precedida da audição em auto
seguinte, compete ao da escola entre 2 e 10 dias processo individual do
do aluno visado, do qual
director do úteis, é precedida da audição
constam, em termos aluno, a identificação do
agrupamento de escolas em auto do aluno visado, do
concretos e precisos, os factos autor do acto decisório,
que lhe são imputados, os ou escola não agrupada qual constam, em termos
concretos e precisos, os factos data em que o mesmo foi
deveres por ele violados e a fixar os termos e as
que lhe são imputados, os proferido e a
referência expressa, não só da condições em que a
deveres por ele violados e a fundamentação de facto e
possibilidade de se pronunciar aplicação da medida
disciplinar referência expressa, não só da de direito que norteou tal
relativamente àqueles factos,
como da defesa elaborada, sancionatória referida possibilidade de se pronunciar decisão.

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sendo competente para a sua no número anterior será relativamente àqueles factos,
4 — A decisão de aplicar a
aplicação o presidente do executada, garantindo como da defesa elaborada,
conselho executivo ou o ao aluno um plano de sendo competente para a sua medida disciplinar
director da escola, que pode, actividades pedagógicas aplicação o director da escola, sancionatória de
previamente, ouvir o conselho a realizar, se assim o que pode, previamente, ouvir o suspensão da escola até 10
de turma. entender, com recurso a conselho de turma. dias úteis, é precedida da
5 - Compete ao presidente do eventuais parcerias ou 6 - Compete ao director da audição em auto do aluno
conselho executivo ou ao acordos com entidades escola, ouvidos os pais ou o visado, sendo competente
director da escola, ouvidos os públicas ou privadas. encarregado de educação do para a sua aplicação o
pais ou o encarregado de aluno, quando menor de presidente do conselho
6 - Para efeitos do
educação do aluno, quando idade, fixar os termos e executivo ou o director da
disposto no número
menor de idade, fixar os condições em que a aplicação escola, que pode,
anterior, o director deve
termos e condições em que a da medida disciplinar previamente, ouvir o
ouvir os pais ou o
aplicação da medida sancionatória referida no conselho de turma.
encarregado de
disciplinar sancionatória número anterior será
educação do aluno,
referida no número anterior executada, podendo 5 — Compete ao director
quando menor de idade,
será executada, podendo igualmente, se assim o da escola ou do
igualmente, se assim o para a fixação dos
entender, e para aquele efeito, Agrupamento de Escolas,
entender, e para aquele termos e condições,
estabelecer eventuais sob proposta da Equipa
efeito, estabelecer eventuais bem como para
parcerias ou celebrar Multidisciplinar do
parcerias ou celebrar elaboração do plano de
protocolos ou acordos com Agrupamento de Escolas,
protocolos ou acordos com actividades
entidades públicas ou fixar os termos e condições
entidades públicas ou pedagógicas, co-
privadas. em que a aplicação da
privadas. responsabilizando-os
7 – (anterior número 6) medida
pela sua execução e
6 - Na impossibilidade dos pais 8 - Serão consideradas
acompanhamento. disciplinar sancionatória
ou o encarregado de educação injustificadas as faltas dadas
referida no número
do aluno poderem participar 7 - [Revogado]. pelo aluno no decurso do
na audição a realizar nos período de aplicação da anterior será executada.
termos do número anterior, a 8 - A aplicação da medida disciplinar
medida disciplinar 6 — Os efeitos decorrentes
associação de pais e sancionatória de suspensão
sancionatória de das faltas dadas pelo
encarregados de educação, da escola.
caso exista, deve ser ouvida, transferência de escola aluno no decurso do
9 - (anterior número 8) período de aplicação da

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preservando o dever de sigilo. compete ao director 10 – (anterior número 9) medida


regional de educação disciplinar sancionatória de
7 - Os efeitos decorrentes das
faltas dadas pelo aluno no
respectivo, após a suspensão da escola até 10
decurso do período de conclusão do dias úteis, no que respeita,
aplicação da medida procedimento nomeadamente, à sua
disciplinar sancionatória de disciplinar a que se assiduidade e avaliação,
suspensão da escola até 10 refere o artigo 43.º, e são determinados pela
dias úteis, no que respeita, reporta-se à prática de
escola.
nomeadamente, à sua factos notoriamente
assiduidade e avaliação, são impeditivos do 7 — A aplicação da medida
determinados pela escola. prosseguimento do disciplinar sancionatória
processo de ensino- da suspensão preventiva
8 - A aplicação da medida
aprendizagem dos reporta-se particularmente
disciplinar sancionatória da
transferência de escola
restantes alunos da à prática de actos violentos
reporta-se à prática de factos escola, ou do normal cometidos sobre outros
notoriamente impeditivos do relacionamento com elementos da comunidade
prosseguimento do processo algum ou alguns dos
escolar, sendo a sua
de ensino-aprendizagem dos membros da
aplicação determinada,
restantes alunos da escola, ou comunidade educativa.
com efeitos imediatos,
do normal relacionamento 9- A medida pelo director da Escola ou
com algum ou alguns dos
disciplinar do Agrupamento de
membros da comunidade
sancionatória de Escolas, a quem compete
educativa.
transferência de escola ainda encaminhar a
9 - A medida disciplinar apenas é aplicável a situação para a Equipa
sancionatória de transferência aluno de idade igual ou
de escola apenas é aplicada a
Multidisciplinar.
superior a 10 anos e,
aluno de idade não inferior a frequentando o aluno a 8 — A aplicação da medida
10 anos e quando estiver escolaridade disciplinar
assegurada a frequência de obrigatória, desde que sancionatória prevista no
outro estabelecimento e, esteja assegurada a número anterior despoleta
frequentando o aluno a frequência de outro
escolaridade obrigatória, se a abertura de um inquérito

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esse outro estabelecimento estabelecimento de com vista ao apuramento


de ensino estiver situado na ensino situado na das responsabilidades e
mesma localidade ou na mesma localidade ou na determinação de outras
localidade mais próxima, localidade mais medidas disciplinares
servida de transporte público próxima servida de sancionatórias previstas no
ou escolar. transporte público ou presente artigo.
escolar.
9 — A aplicação da medida
disciplinar sancionatória da
transferência de escola
reporta-se à prática de
factos notoriamente
impeditivos do
prosseguimento do
processo de ensino-
aprendizagem dos
restantes alunos da
escola ou do normal
relacionamento com algum
ou alguns dos membros da
comunidade educativa.
10 — A medida disciplinar
sancionatória de
transferência de escola
apenas é aplicada a aluno
de idade não inferior a 10
anos e quando estiver
assegurada a frequência de
outro estabelecimento e,
frequentando o aluno a

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escolaridade obrigatória,
se esse outro
estabelecimento de ensino
estiver situado na mesma
localidade ou na localidade
mais próxima, servida de
transporte público ou
escolar.
11 - A medida disciplinar
sancionatória de expulsão
da escola consiste na
proibição do acesso ao
espaço escolar e na
retenção do aluno no ano
de escolaridade que
frequenta quando a
medida é aplicada,
impedindo-o, salvo decisão
judicial em contrário, de se
matricular nesse ano
lectivo em qualquer outro
estabelecimento de ensino
público e não
reconhecendo a
administração educativa
qualquer efeito da
frequência, pelo mesmo
período, de
estabelecimento de ensino
particular ou cooperativo.

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12 - A medida disciplinar
de expulsão da escola
prevista no número
anterior só pode ocorrer
perante um
comportamento do aluno
que perturbe gravemente
o funcionamento normal
das actividades da escola
ou as relações no âmbito
da comunidade educativa,
constituinte de uma
infracção disciplinar muito
grave, quando
reconhecidamente se
constate não haver outro
modo de procurar
responsabilizá-lo no
sentido do cumprimento
dos seus deveres como
aluno.
13 - O disposto nos n.ºs 11
e 12 não impede o aluno
de realizar exames
nacionais ou de
equivalência à frequência,
na qualidade de candidato
autoproposto, nos termos
da legislação em vigor.

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14 – A aplicação das
medidas disciplinares
sancionatórias previstas no
presente artigo pressupõe
a audição dos pais ou
encarregados de educação
no sentido de os envolver
na resolução do problema,
bem como para o previsto
nos n.º 3, 4 e 5 do artigo
6.º
Artigo 28.º
Artigo 28.º Artigo 28.º
Artigo 28.º Artigo 28.º *…+
Cumulação de medidas Cumulação de medidas […]
disciplinares (Revogado.) disciplinares A aplicação das medidas A aplicação das
disciplinares previstas medidas disciplinares
1 - A aplicação das medidas 1 — (…) nas alíneas b), c) e d) do
correctivas previstas nas previstas nas alíneas a),
2 — A aplicação de uma ou n.º 2 do artigo 26.º da b), c), d), e) e f) do n.º 2
alíneas b) a e) do n.º 2 do
artigo 26.º é cumulável entre
mais das medidas presente lei é cumulável do artigo 26º é
si. correctivas é cumulável entre si. cumulável entre si.
apenas com a aplicação de
2 - A aplicação de uma ou uma medida disciplinar
mais das medidas correctivas sancionatória.
é cumulável apenas com a 3 — Eliminado
aplicação de uma medida
disciplinar sancionatória.

3 - Sem prejuízo do disposto


nos números anteriores, por
cada infracção apenas pode
ser aplicada uma medida

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disciplinar sancionatória.

Artigo 29.º

(Revogado.)

Artigo 30.º

(Revogado.)

Artigo 31.º

(Revogado.)

Artigo 32.º

(Revogado.)

Artigo 33.º

(Revogado.)

Artigo 34.º

(Revogado.)

Artigo 35.º

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(Revogado.)

Artigo 36.º

(Revogado.)

Artigo 37.º

(Revogado.)

Artigo 38.º

(Revogado.)

Artigo 39.º

(Revogado.)

Artigo 40.º

(Revogado.)

Artigo 41.º

(Revogado.)

Artigo 42.º

(Revogado.)

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Artigo 43.º Artigo 43.º


Secção IV Artigo 43.º
Competências disciplinares
Procedimento disciplinar (Revogado.)
1 — Sem prejuízo do disposto (Revogado.)
Artigo 43.º Artigo 43.º Artigo 43.º
no n.º 3 do artigo 27.º, em que
Competências disciplinares e Tramitação do a competência é do professor Competências
tramitação processual procedimento titular da turma, a competência disciplinares e tramitação
1 - Sem prejuízo do disposto disciplinar para a instauração de
processual
no n.º 3 do artigo 27.º, em procedimento disciplinar por
1 - A competência comportamentos susceptíveis 1 — Sem prejuízo do
que a competência é do
para a instauração de de configurarem a aplicação disposto no n.º 3 do artigo
professor titular da turma, a
competência para a
procedimento da medida disciplinar 27.º, em que a
instauração de procedimento disciplinar por sancionatória prevista na competência é do
disciplinar por comportamentos alínea c) e d) do n.º 2 do artigo professor titular da turma,
comportamentos susceptíveis susceptíveis de 27.º, é do director, devendo o
configurarem a a competência para a
de configurarem a aplicação despacho instaurador ser instauração de
de alguma das medidas aplicação de alguma das proferido no prazo de um dia
medidas previstas nas procedimento disciplinar
disciplinares sancionatórias útil, a contar do conhecimento
alíneas c) e d) do n.º 2 por comportamentos
previstas nas alíneas c) e d) do concreto e preciso da
n.º 2 do artigo 27.º, é do do artigo 27.º, é do situação. susceptíveis de
presidente do conselho director do 2 — A aplicação da medida configurarem a
executivo ou director, agrupamento de escolas disciplinar sancionatória de aplicação de alguma das
devendo o despacho ou escola não agrupada, transferência de escola é da medidas disciplinares
instaurador ser proferido no devendo o despacho competência do director sancionatórias
prazo de um dia útil, a contar instaurador e de regional de educação previstas nas alíneas c), d)
do conhecimento concreto e nomeação do instrutor, respectivo, observando -se, e e) do n.º 2 do artigo 27.º,
preciso da situação. que deve ser um em termos processuais, nas é do director da escola ou
2 - A aplicação da medida professor da escola, ser situações que, em abstracto, do Agrupamento de
disciplinar sancionatória de proferido no prazo de possam justificar aquela Escolas, devendo o
transferência de escola é da um dia útil, a contar do aplicação, as regras despacho instaurador ser
competência do director conhecimento da constantes artigo 46.º-A. proferido no prazo de um

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regional de educação situação. dia útil, a contar do


respectivo, observando-se, em conhecimento concreto e
termos processuais, nas 2 - O director do
agrupamento de escolas preciso da situação.
situações que, em abstracto,
possam justificar aquela ou escola não agrupada 2 — (…)
aplicação, as regras deve notificar o
constantes dos números instrutor da sua 3 — (…)
seguintes. nomeação no mesmo 4 — (…)
dia em que profere o
3 - As funções de instrutor, do 5 — (…)
despacho de instauração
professor que para o efeito é
do procedimento
nomeado, prevalecem 6 — (…)
disciplinar.
relativamente às demais,
devendo o processo ser 3 - A instrução do 7 — (…)
remetido para decisão do procedimento 8 — Depois de concluído, o
director regional de educação, disciplinar é efectuada processo é entregue
no prazo de oito dias úteis, no prazo máximo de
após a nomeação do instrutor. ao director da escola ou do
cinco dias úteis Agrupamento de Escolas,
4 - Finda a instrução, no contados da data de
que convoca o conselho de
decurso da qual a prova é notificação ao instrutor
turma para se pronunciar,
reduzida a escrito, é elaborada do despacho que
instaurou o quando a medida
a acusação, de onde consta,
de forma articulada e em procedimento disciplinar sancionatória
termos concretos e precisos, disciplinar, sendo proposta pelo instrutor for
os factos cuja prática é obrigatoriamente uma das referida nas
imputada ao aluno, realizada, para além das alíneas d) e e) do n.º 2 do
devidamente circunstanciados demais diligências artigo 27.º.
em termos de tempo, modo e consideradas
lugar e deveres por ele necessárias, a audiência
violados, com referência oral dos interessados,
expressa aos respectivos em particular do aluno
normativos legais ou e, sendo este menor de
regulamentares, seus
idade, do respectivo

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antecedentes disciplinares e encarregado de


medida disciplinar educação.
sancionatória aplicável.
4 - Os interessados
5 - Da acusação atrás referida, são convocados com a
é extraída cópia e entregue ao antecedência de um dia
aluno no momento da sua útil para a audiência
notificação, sendo de tal facto oral, não constituindo a
informados os pais ou o falta de comparência
respectivo encarregado de
motivo do seu
educação, quando o aluno for
adiamento, embora, se
menor de idade.
for apresentada
6 - Para efeitos do exercício do justificação da falta até
direito de defesa, o aluno ao momento fixado para
dispõe de dois dias úteis para a audiência, esta possa
alegar por escrito o que tiver ser adiada.
por conveniente, podendo
juntar documentos e arrolar 5 - No caso de o
testemunhas até ao limite de respectivo encarregado
três, sendo a apresentação de educação não
das mesmas, no dia, hora e comparecer, o aluno
local que para efeitos da sua menor de idade pode ser
audição for designado pelo ouvido na presença de
instrutor, da responsabilidade um docente que integre
do aluno, sob pena de não a comissão de protecção
serem ouvidas. de crianças e jovens
7 - Finda a fase da defesa é com competência na
elaborado um relatório final, área de residência do
do qual consta, a correcta aluno ou, no caso de
identificação dos factos que esta não se encontrar
haviam sido imputados ao instalada, na presença
aluno que se consideram do director de turma.
provados e a proposta da

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medida disciplinar
sancionatória a aplicar, ou do 6 - Da audiência é
arquivamento do processo, lavrada acta de que
devendo a análise e valoração consta o extracto das
de toda a prova recolhida ser alegações feitas pelos
efectuada ao abrigo do interessados.
disposto no artigo 25.º 7 - Finda a
8 - Depois de concluído, o instrução, o instrutor
processo é entregue ao elabora, no prazo de um
presidente do conselho dia útil, um documento
executivo ou ao director que do qual constam,
convoca o conselho de turma obrigatoriamente, em
para se pronunciar, quando a termos concretos e
medida disciplinar precisos:
sancionatória proposta pelo
instrutor for a referida no n.º a) Os factos cuja
2. prática é imputada ao
aluno, devidamente
circunstanciados quanto
ao tempo, modo e lugar;

b) Os deveres
violados pelo aluno,
com referência expressa
às respectivas normas
legais ou
regulamentares;
c) Os antecedentes
disciplinares do aluno; e
d) A medida

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disciplinar
sancionatória aplicável.
8 - Do documento
referido no número
anterior, é extraída
cópia que, no prazo de
um dia útil, é entregue
ao aluno, mediante
notificação pessoal,
sendo de tal facto, e
durante esse mesmo
período de tempo,
informados os pais ou o
respectivo encarregado
de educação, quando o
aluno for menor de
idade.
9 - Para efeitos do
exercício do direito de
defesa, o aluno dispõe
de dois dias úteis,
contados da data da
notificação referida no
número anterior, para
alegar por escrito o que
tiver por conveniente,
podendo juntar os
documentos ou
depoimentos escritos
que considere
relevantes.

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10 - Finda a fase de
defesa, o instrutor
dispõe de dois dias úteis
para elaborar um
relatório final
fundamentado, do qual
deve constar a correcta
identificação dos factos
considerados provados
e a proposta da medida
disciplinar
sancionatória a aplicar,
ou do arquivamento do
processo, devendo a
análise e valoração de
toda a prova recolhida
ser efectuada ao abrigo
do disposto no artigo
25.º.
11 - No prazo
referido no número
anterior, o instrutor
remete o relatório ao
director do
agrupamento de escolas
ou escola não agrupada,
que exerce o poder
disciplinar ou, no caso
de considerar que a
gravidade da infracção
pode implicar a

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pela Lei nº 3/2008

aplicação da medida
disciplinar de
transferência de escola,
remete o processo, no
prazo de um dia útil,
para decisão do director
regional de educação.
12 - O procedimento
disciplinar deve ser
concluído no prazo
máximo de 20 dias úteis
contados da data da sua
instauração, sob pena de
caducidade.
Artigo 43.º-A
Presunção da verdade
Os factos participados pelo
professor, no exercício das
suas competências
disciplinares, gozam de
presunção da verdade e
fazem fé, desde que
formalizados por escrito.

Artigo 44.º
Artigo 44.º Artigo 44.º (…)
Participação Artigo 44.º
(Revogado.) 1 — (…) Participação
1 - O professor ou funcionário 2 — O director de turma ou o 1 — (…)
da escola que entenda que o professor titular que entenda 2 — (…)

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comportamento presenciado que o comportamento 3 — O aluno que


é passível de ser qualificado presenciado ou participado é entenda que o
de grave ou de muito grave, passível de ser qualificado de comportamento
participa-o ao director de grave ou de muito grave presenciado é passível de
turma, para efeitos de participa-o ao director, para ser qualificado de grave ou
procedimento disciplinar. efeitos de procedimento de muito grave, participa-o
2 - O director de turma ou o
disciplinar. ao director de turma, para
professor titular que entenda efeitos de inquérito
que o comportamento disciplinar.
presenciado ou participado é
passível de ser qualificado de
grave ou de muito grave
participa-o ao presidente do
conselho executivo ou
director, para efeitos de
procedimento disciplinar.

Artigo 44.º-A
Constituição do
conselho de turma
disciplinar
1 - O conselho de turma
disciplinar constitui-se
no momento em que o
presidente do conselho
executivo ou o director
toma conhecimento da
infracção disciplinar do
aluno nos termos do n.º
2 do artigo 44º.

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2 - O conselho de turma
disciplinar é
constituído pelo
presidente do conselho
executivo ou pelo
director, que convoca e
preside, por um
membro do conselho
pedagógico, pelos
professores da turma
ou pelo professor
titular, pelo director de
turma, por um
representante dos pais
e encarregados de
educação dos alunos da
turma, designado pela
associação de pais e
encarregados de
educação da escola ou,
se esta não existir, nos
termos do regulamento
interno da escola, bem
como, tratando-se do
3.º ciclo do ensino
básico e do ensino
secundário, pelo
delegado ou
subdelegado de turma.
3 - O presidente do

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conselho executivo, ou
o director, pode
solicitar a presença no
conselho de turma
disciplinar de um
técnico da equipa
multidisciplinar, nos
termos do artigo 6.º - A.
4 - As pessoas que, de
forma directa ou
indirecta, detenham
uma posição de
interessados no objecto
de apreciação do
conselho de turma
disciplinar não podem
nele participar,
aplicando-se, com as
devidas adaptações, o
disposto no Código do
Procedimento
Administrativo sobre
garantias de
imparcialidade.
5 - As reuniões do
conselho de turma
disciplinar devem,
preferencialmente, ter
lugar em horário
posterior ao final do

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turno da tarde do
respectivo
estabelecimento de
ensino.
6 - A não comparência
dos representantes dos
pais e encarregados de
educação ou dos
alunos, quando
devidamente
notificados, não impede
o conselho de turma
disciplinar de reunir e
deliberar.»

Artigo 45.º Artigo 45.º


Artigo 45.º Artigo 45.º
(…)
Instauração do procedimento (Revogado.) […]
disciplinar 1- Presenciados que sejam, ou
participados, os factos Presenciados que
Presenciados que sejam ou passíveis de constituírem sejam ou participados
participados os factos infracção disciplinar, o director, os factos passíveis de
passíveis de constituírem tem competência para constituírem infracção
infracção disciplinar, o instaurar o procedimento disciplinar, o
presidente do conselho disciplinar, devendo fazê-lo no presidente do conselho
executivo, ou o director, tem prazo máximo de um dia útil, executivo ou o director,
competência para instaurar o nomeando logo o instrutor, tem competência para
procedimento disciplinar, que deve ser um professor da instaurar o
devendo fazê-lo no prazo de escola, salvo qualquer procedimento
um dia útil, nomeando logo o impedimento. disciplinar, devendo
instrutor, que deve ser um
2- Para efeitos do dever de fazê-lo no prazo de um

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professor da escola, salvo audição, no mesmo prazo, o dia útil, convocando o


qualquer impedimento. director notifica os pais ou conselho de turma
encarregados de educação disciplinar, nos termos
quando menor, pelo meio mais do artigo 44.º - A.
expedito, designadamente
electrónico, telefónico ou por
via postal simples para a
morada constante no seu
processo.
3- Tratando-se a aluno maior
de idade, a notificação é feita
ao próprio pessoalmente.

Artigo 46.º Artigo 46.º


Artigo 46.º Artigo 46.º
Tramitação processual da
Tramitação do procedimento (Revogado.) medida disciplinar […]
disciplinar sancionatória de suspensão
da escola de 2 até 10 dias 1 - A instrução do
1 - A instrução do úteis procedimento
procedimento disciplinar é disciplinar é reduzida a
reduzida a escrito e concluída 1 — A instrução e elaboração escrito e concluída no
no prazo máximo de cinco dias do relatório do procedimento prazo máximo de cinco
úteis contados da data de disciplinar para aplicação da dias úteis, contados da
nomeação do instrutor, sendo pena referida na alínea d) n.º 2 data de nomeação do
obrigatoriamente realizada, do art. 27.º é reduzida a instrutor pelo conselho
para além das demais escrito e concluída no prazo de turma disciplinar,
diligências consideradas máximo de três dias úteis sendo
necessárias, a audiência oral contados da data de obrigatoriamente
dos interessados, em
nomeação do instrutor, sendo realizada, para além
particular do aluno e, sendo
obrigatoriamente realizada, das demais diligências
menor, do respectivo
para além das demais consideradas
encarregado de educação.
diligências consideradas necessárias, a

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necessárias, a audiência oral audiência oral dos


2 - Aplica-se à audiência o dos interessados, em interessados, em
disposto no artigo 102.º do particular do aluno e, sendo particular do aluno e,
Código do Procedimento
menor, do respectivo sendo menor, do
Administrativo, sendo os
encarregado de educação. respectivo encarregado
interessados convocados com
2 - A falta de comparência do de educação.
a antecedência mínima de
dois dias úteis.
aluno, ou dos encarregados de
educação quando menor, feita 2 - […].
3 - Finda a instrução, o nos termos do artigo anterior, 3 - […].
instrutor elabora relatório não constitui motivo de
fundamentado, de que conste adiamento da audiência mas, 4 - O relatório do
a qualificação do se for apresentada justificação instrutor é remetido ao
comportamento, a da falta até ao momento fixado presidente do conselho
ponderação das circunstâncias para audiência, deve executivo ou ao
atenuantes e agravantes da proceder-se ao adiamento director, que convoca o
responsabilidade disciplinar, desta. conselho de turma
bem como a proposta de 3 - Da audiência será lavrada disciplinar, que deve
aplicação da medida acta da qual consta o extracto reunir no prazo
disciplinar considerada das alegações feitas pelo máximo de dois dias
adequada ou, em alternativa, aluno ou encarregado de úteis, e delibera nos
a proposta de arquivamento educação quando menor, termos do artigo 25º.
do processo.
podendo juntar quaisquer
5 - […].
4 - O relatório do instrutor é alegações escritas durante a
remetido ao presidente do diligência.
conselho executivo ou ao 4 — Do relatório referido no
director, que, de acordo com a n.º 1 consta a qualificação do
medida disciplinar a aplicar e comportamento, a ponderação
as competências para tal, das circunstâncias atenuantes
exerce por si o poder e agravantes da
disciplinar ou convoca, para responsabilidade disciplinar,
esse efeito, o conselho de bem como a proposta de
turma disciplinar, que deve aplicação da medida

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reunir no prazo máximo de disciplinar considerada


dois dias úteis. adequada ou, em alternativa, a
proposta de arquivamento do
5 - O procedimento disciplinar
processo.
inicia-se e desenvolve-se com
5 — O relatório do instrutor é
carácter de urgência, tendo
remetido ao director que, no
prioridade sobre os demais
procedimentos correntes da
prazo máximo de um dia,
escola. decide da medida disciplinar a
aplicar.
6- A decisão final do
procedimento é notificada
pessoalmente ao aluno no dia
útil seguinte aquele em que foi
proferida ou, quando menor de
idade, aos pais ou respectivo
encarregado de educação,
pela forma mais expedita,
designadamente electrónica,
telefónica ou via postal
simples.
7 — O procedimento
disciplinar inicia-se e
desenvolve-se com carácter
de urgência, tendo prioridade
sobre os demais
procedimentos correntes da
escola.

Artigo 46.ºA
Tramitação processual da
medida disciplinar
sancionatória de

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transferência de escola

1- No caso do director
ou instrutor propor a medida
disciplinar prevista na alínea
e) do n.º 2 do artigo 27.º, é
elaborada a acusação, de
onde consta, de forma
articulada e em termos
concretos e precisos, os
factos cuja prática é imputada
ao aluno, devidamente
circunstanciados em termos
de tempo, modo e lugar e
deveres por ele violados, com
referência expressa aos
respectivos normativos legais
ou regulamentares, seus
antecedentes disciplinares e
medida disciplinar
sancionatória aplicável.
2- Da acusação atrás
referida, é extraída cópia e
entregue ao aluno no
momento da sua notificação,
sendo de tal facto informados
os pais ou o respectivo
encarregado de educação,
quando o aluno for menor de
idade.
3- Para efeitos do
exercício do direito de defesa,

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o aluno dispõe de dois dias


úteis para alegar por escrito o
que tiver por conveniente,
podendo juntar documentos e
arrolar testemunhas até ao
limite de três, sendo a
apresentação das mesmas, no
dia, hora e local que para
efeitos da sua audição for
designado pelo instrutor, da
responsabilidade do aluno,
sob pena de não serem
ouvidas.
4- Finda a fase da
defesa, é elaborado um
relatório final, do qual consta,
a correcta identificação dos
factos que haviam sido
imputados ao aluno que se
consideram provados e a
proposta da medida disciplinar
sancionatória a aplicar, ou do
arquivamento do processo,
devendo a análise e valoração
de toda a prova recolhida ser
efectuada ao abrigo do
disposto no artigo 25.º
5- No mesmo dia do
previsto no n.º 2, o processo é
entregue ao director que
convoca o conselho de turma
para se pronunciar, no prazo

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máximo de dois dias, quando


a medida disciplinar
sancionatória proposta do
instrutor for a referida na
alínea e) do n.º 2 do artigo 27.
6- Após a pronúncia do
conselho de turma, o processo
é imediatamente enviado ao
director regional de educação,
que se deverá pronunciar no
prazo máximo de cinco dias
úteis.

Artigo 47.º
Artigo 47.º Artigo 47.º Artigo 47.º Artigo 47.º Artigo 47.º
(…)
[…] Suspensão preventiva do
Suspensão preventiva do […]
1 — No momento da aluno (Revogado.)
aluno 1 - Pela prática de 1 - Numa situação que
instauração do procedimento
actos passíveis de 1 — A suspensão o presidente do
1 - No momento da disciplinar, mediante decisão
constituir infracção conselho executivo ou
instauração do procedimento da entidade que o instaurou, preventiva, prevista no
disciplinar, o aluno o director considere
disciplinar, mediante decisão ou no decurso da sua artigo 27.º, tem a duração
pode ser suspenso estar criada uma
da entidade que o instaurou, instrução por proposta do que director da escola ou
preventivamente da situação de perigo
ou no decurso da sua instrutor, o director pode do agrupamento
frequência da escola, iminente para a
instrução, por proposta do decidir a suspensão preventiva considerar adequada na
instrutor, o aluno pode ser mediante despacho segurança dos
do aluno, mediante despacho situação em concreto, não
suspenso preventivamente da fundamentado a proferir membros da
fundamentado, se a presença podendo ser superior a
frequência da escola, pelo director do comunidade escolar,
dele na escola se revelar cinco dias úteis, nem
mediante despacho agrupamento de escolas este tem a competência
gravemente perturbadora da continuar para além da
fundamentado a proferir pelo ou escola não agrupada,
instrução do processo ou do para suspender
presidente do conselho sempre que: data da decisão do
funcionamento normal das preventivamente o
executivo ou pelo director, se a) A sua presença procedimento disciplinar.
actividades da escola, aluno, mediante
a presença dele na escola se na escola se revelar 2 — Os efeitos decorrentes
garantindo -se ao aluno um despacho

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revelar gravemente gravemente plano de actividades das faltas dadas pelo fundamentado e
perturbadora da instrução do perturbadora do normal pedagógicas durante o aluno no decurso do consulta ao director de
processo ou do funcionamento das período de ausência da período de suspensão turma do aluno.
funcionamento normal das actividades escolares; escola, nos termos a definir preventiva, no
actividades da escola, b) Tal seja pelo regulamento da escola. 2 - […].
que respeita,
garantindo-se ao aluno um necessário e adequado à 2 — A suspensão preventiva nomeadamente, à sua 3 - Da suspensão
plano de actividades garantia da paz pública tem a duração que o director assiduidade e avaliação, preventiva do aluno
pedagógicas durante o e da tranquilidade na considerar adequada na
período de ausência da escola, são determinados em decorre
escola; ou situação em concreto, não obrigatoriamente
nos termos a definir pelo função da decisão que a
c) A sua presença podendo ser superior a cinco procedimento
regulamento da escola. final vier a ser proferida no
na escola prejudique a dias úteis, nem continuar para disciplinar nos termos
instrução do além da data da decisão do procedimento disciplinar,
2 - A suspensão preventiva do artigo 45.º.
procedimento procedimento disciplinar. nos termos estabelecidos
tem a duração que o
presidente do conselho disciplinar. 3 — (…) no regulamento interno da 4 - A aplicação da
executivo ou o director 2- A suspensão escola. suspensão preventiva é
considerar adequada na preventiva tem a 3 - Eliminado comunicada aos pais ou
situação em concreto, não duração que o director encarregados de
podendo ser superior a cinco do agrupamento de educação do aluno,
dias úteis, nem continuar para escolas ou escola não tratando-se de menor
além da data da decisão do agrupada considerar de idade.
procedimento disciplinar. adequada na situação
5 - A suspensão
em concreto, sem
3 - Os efeitos decorrentes das preventiva é reavaliada
prejuízo de, por razões
faltas dadas pelo aluno no pelo conselho de turma
decurso do período de
devidamente
disciplinar, que reúne
suspensão preventiva, no que fundamentadas, poder
no dia útil seguinte à
respeita, nomeadamente, à ser prorrogada até à
data da decisão do sua aplicação, e que
sua assiduidade e avaliação, tem competência para
são determinados em função procedimento
disciplinar, não manter ou não a
da decisão que a final vier a
podendo, em qualquer suspensão.
ser proferida no procedimento
disciplinar, nos termos caso, exceder 10 dias 6 - Deve garantir-se ao
estabelecidos no regulamento úteis. aluno um plano de

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interno da escola. 3 - Os efeitos actividades


decorrentes da ausência pedagógicas durante o
do aluno no decurso do período de ausência da
período de suspensão escola, nos termos a
preventiva no que definir pelo
respeita à avaliação das regulamento da escola.
aprendizagens são
determinados em
função da decisão que
vier a ser proferida no
procedimento
disciplinar, nos termos
estabelecidos no
regulamento interno da
escola.

4 - Os dias de
suspensão preventiva
cumpridos pelo aluno
são descontados no
cumprimento da medida
disciplinar
sancionatória prevista
na alínea c) do n.º 1 do
artigo 27.º a que o aluno
venha a ser condenado
na sequência do
procedimento
disciplinar previsto no
artigo 43.º.
5 - No caso de a
suspensão preventiva

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ser decretada em
momento prévio à
instauração do
procedimento
disciplinar, mantêm-se
as condições previstas
no n.º 1 do artigo 43.º
para a instauração desse
procedimento.
6 - O encarregado
de educação é
imediatamente
informado da suspensão
preventiva aplicada ao
seu educando.
7 - Ao aluno
suspenso
preventivamente é
também fixado, durante
o período de ausência
da escola, o plano de
actividades previsto no
n.º 5 do artigo 27.º.
8 - Sempre que a
avaliação que fizer das
circunstâncias o
aconselhe, o director do
agrupamento de escolas
ou escola não agrupada
deve participar a
ocorrência à respectiva
comissão de protecção

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de crianças e jovens.

Artigo 47.º-A
Medidas de apoio
1- A suspensão
preventiva do aluno
decretada nos termos do
artigo anterior é
comunicada, por via
electrónica, pelo director
do agrupamento de
escolas ou escola não
agrupada ao Gabinete
Coordenador de
Segurança Escolar do
Ministério da Educação e
à direcção regional de
educação respectiva,
sendo identificados
sumariamente os
intervenientes, os factos e
as circunstâncias que
motivaram a decisão de
suspensão.
2- Recebida a
participação prevista no
número anterior, o
Ministério da Educação
diligencia a prestação de
apoio médico e
psicológico adequado aos

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envolvidos e seus
familiares, através de uma
equipa multidisciplinar
que funciona na
dependência da direcção
regional de educação
respectiva e actua em
articulação com o
agrupamento de escolas
ou escola não agrupada.»
Artigo 48.º Artigo 48.º
Artigo 48.º Artigo 48.º Artigo 48.º Artigo 48.º
(…) *…+
[…] Decisão final do
Decisão final do 1 - A decisão final […]
1- (revogado) procedimento disciplinar
procedimento disciplinar do procedimento 1- A decisão final do 1 - A decisão final do
2 — A execução da medida 1 — (…)
disciplinar, procedimento procedimento
1 - A decisão final do disciplinar sancionatória, com 2 — A execução da medida
devidamente disciplinar, devidamente disciplinar,
procedimento disciplinar, excepção da referida na alínea disciplinar sancionatória,
fundamentada é
fundamentada, é devidamente
devidamente fundamentada, e) do n.º 2 do artigo 27.º, com excepção da referida
proferida no prazo proferida no prazo fundamentada, é
podendo acolher, para o pode ficar suspensa pelo na alínea d) e e) do n.º 2
máximo de um dia útil, máximo de dois dias proferida no prazo
efeito, a fundamentação período de tempo e nos do artigo 27.º, pode ficar
a contar do momento úteis, a contar do máximo de dois dias
constante da proposta do termos e condições em que a suspensa pelo período de
instrutor aduzida nos termos em que a entidade momento em que a úteis, a contar do
entidade decisora considerar tempo e nos termos e
referidos no n.º 7 do artigo competente para o entidade competente momento em que a
justo, adequado e razoável, condições em que a
43.º, é proferida no prazo decidir receber o para o decidir o receber, entidade competente
cessando logo que ao aluno entidade decisora
máximo de dois dias úteis, a relatório do instrutor, para o decidir o
seja aplicada outra medida considerar justo, adequado
devendo constar da
contar do momento em que a sem prejuízo do
disciplinar sancionatória no decisão a indicação do receber, devendo
entidade competente para o disposto no n.º 4. e razoável, cessando logo
decurso dessa suspensão. momento a partir do constar dessa decisão a
decidir o receber, salvo na 2 - A decisão final que ao aluno seja aplicada
3 — (…) qual a execução da indicação do momento
situação prevista no n.º 3 em do procedimento outra medida disciplinar
4 — (…) medida disciplinar a partir do qual a
que esse prazo é de seis dias disciplinar fixa o sancionatória no decurso
úteis, devendo constar dessa começa a produzir execução da medida
momento a partir do dessa suspensão.
decisão a indicação do efeitos. disciplinar aplicada
qual se inicia a 3 — (…)
momento a partir do qual a 2- [Revogado]. começa a produzir

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execução da medida execução da medida 4 — (…) 3- [Revogado]. efeitos.


disciplinar sancionatória disciplinar 5 — (…) 4- [...].
começa a produzir efeitos, ou sancionatória, sem 2 - [Revogado.]
se, ao invés, essa execução prejuízo da 3 - [Revogado.]
fica suspensa, nos termos do possibilidade de
número seguinte. suspensão da execução 4 - […].

2 - A execução da medida
da medida, nos termos 5 - […].
disciplinar sancionatória, com do número seguinte.
excepção da referida na alínea
d) do n.º 2 do artigo 27.º, 3 - A execução da
pode ficar suspensa pelo medida disciplinar
período de tempo e nos sancionatória, com
termos e condições em que a excepção da referida na
entidade decisora considerar alínea d) do n.º 2 do
justo, adequado e razoável, artigo 27.º, pode ficar
cessando logo que ao aluno suspensa pelo período
seja aplicada outra medida de tempo e nos termos e
disciplinar sancionatória no condições em que a
decurso dessa suspensão. entidade decisora
considerar justo,
3 - Da decisão proferida pelo
adequado e razoável,
director regional de educação
respectivo que aplique a
cessando logo que ao
medida disciplinar aluno seja aplicada
sancionatória de transferência outra medida disciplinar
de escola, deve igualmente sancionatória no
constar a identificação do decurso dessa
estabelecimento de ensino suspensão.
para onde o aluno vai ser 4 - Quando esteja
transferido, para cuja escolha em causa a aplicação da
se procede previamente à medida disciplinar
audição do respectivo sancionatória de
encarregado de educação, transferência de escola,

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quando o aluno for menor de o prazo para ser


idade. proferida a decisão final
é de cinco dias úteis,
4 - A decisão final do
contados da recepção
procedimento é notificada
do processo disciplinar
pessoalmente ao aluno no dia
na direcção regional de
útil seguinte àquele em que
foi proferida, ou, quando
educação respectiva.
menor de idade, aos pais ou 5 - Da decisão
respectivo encarregado de proferida pelo director
educação, nos cinco dias úteis regional de educação
seguintes, sendo-o mediante respectivo que aplique a
carta registada com aviso de medida disciplinar
recepção, sempre que não for sancionatória de
possível realizar-se através transferência de escola,
daquela forma, considerando- deve igualmente constar
se, neste caso, a notificação a identificação do
efectuada na data da estabelecimento de
assinatura do aviso de ensino para onde o
recepção. aluno vai ser
transferido, para cuja
5 - (Revogado.)
escolha se procede
previamente à audição
do respectivo
encarregado de
educação, quando o
aluno for menor de
idade.
6 - A decisão final
do procedimento
disciplinar é notificada
pessoalmente ao aluno
no dia útil seguinte

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pela Lei nº 3/2008

àquele em que foi


proferida, ou, quando
menor de idade, aos
pais ou respectivo
encarregado de
educação, nos dois dias
úteis seguintes.
7 - Sempre que a
notificação prevista no
número anterior não
seja possível, é
realizada através de
carta registada com
aviso de recepção,
considerando-se o
aluno, ou, quando este
for menor de idade, os
pais ou o respectivo
encarregado de
educação, notificado na
data da assinatura do
aviso de recepção.
Artigo 49.º
Artigo 49.º Artigo 49.º Artigo 49.º Artigo 49.º
Execução das medidas
Execução das Execução das medidas
Execução das medidas disciplinares Execução da medida
medidas cautelares ou correctivas ou
correctivas ou disciplinares disciplinar
disciplinares disciplinares
sancionatórias 1- Compete ao director Compete ao conselho
sancionatórias sancionatórias
de turma ou ao de turma disciplinar o
1 - Compete ao director de 1 - Compete ao
director de turma ou ao professor titular de acompanhamento do
turma ou ao professor titular 1 — (…)
da turma, o acompanhamento professor titular de turma, o aluno na execução da
2 — A competência
do aluno na execução da turma, o acompanhamento do medida disciplinar a
referida no número

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medida correctiva ou acompanhamento do anterior é aluno na execução da que foi sujeito, em


disciplinar sancionatória a que aluno na execução da especialmente relevante medida disciplinar a que conformidade com o
foi sujeito, devendo aquele medida cautelar ou aquando da execução da foi sujeito, devendo disposto nos artigos
articular a sua actuação com disciplinar 13.º e 15.º.
medida correctiva de aquele articular a sua
os pais e encarregados de sancionatória a que foi actividades de integração actuação com os pais e
educação e com os sujeito, devendo aquele
professores da turma, em na escola ou no encarregados de
articular a sua actuação momento do regresso à educação e com os
função das necessidades com os pais e
educativas identificadas e de escola do aluno a quem foi professores da turma,
encarregados de
forma a assegurar a co- aplicada a em função das
educação e com os
responsabilização de todos os medida disciplinar necessidades educativas
professores da turma,
intervenientes nos efeitos sancionatória de identificadas e de forma
educativos da medida.
em função das
necessidades educativas suspensão ou expulsão da a assegurar a co-
2 - A competência referida no identificadas e de forma escola. responsabilização de
número anterior é a assegurar a co- 3 — (…) todos os intervenientes
especialmente relevante responsabilização de 4 — Na prossecução das nos efeitos educativos
aquando da execução da todos os intervenientes finalidades referidas no n.º da medida.
medida correctiva de nos efeitos educativos 1, a escola conta com a 2- A competência
actividades de integração na da medida. colaboração da Equipa referida no número
escola ou no momento do 2 - A competência Multidisciplinar nos termos anterior é
regresso à escola do aluno a referida no número a definir no regulamento especialmente relevante
quem foi aplicada a medida anterior é especialmente interno. aquando da execução da
disciplinar sancionatória de relevante aquando da
suspensão da escola. medida disciplinar de
execução da medida actividades de
3 - O disposto no número cautelar de actividades
integração na escola.
anterior aplica-se também de integração na escola
3- [Revogado].
aquando da integração do ou no momento do
regresso à escola do 4- Na prossecução das
aluno na nova escola para que
aluno a quem foi finalidades referidas no
foi transferido na sequência
aplicada a medida n.º 1, a escola conta
da aplicação dessa medida
disciplinar sancionatória. disciplinar com a colaboração dos
sancionatória de serviços especializados

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suspensão da escola. de apoio educativo e


4 - Na prossecução das 3 - […]. dos gabinetes
finalidades referidas no n.º 1, 4 - […]. pedagógicos de
a escola conta com a
colaboração dos serviços integração escolar, que
especializados de apoio funcionam nos termos
educativo e ou de equipas de do artigo seguinte.
integração a definir no
regulamento interno.
Artigo 49.º-A
Gabinete Pedagógico de
Integração Escolar

1- O Gabinete
Pedagógico de
Integração Escolar,
adiante designado por
GPIE, é, em todas os
agrupamentos com
escolas do segundo e
terceiro ciclos do ensino
básico e do ensino
secundário da rede
pública, composto por
um psicólogo, um
profissional das ciências
da educação, um
animador sócio-cultural,
um assistente social, um
professor da escola, um
funcionário da escola e

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um representante da
associação de
estudantes.
2- O GPIE pode, sempre
que entenda oportuno,
chamar a participar
outros agentes
educativos,
nomeadamente um
representante da
Associação de Pais e
Encarregados de
Educação.
3- Ao GPIE compete, em
articulação com os
órgãos pedagógicos e de
gestão da escola:
a) O acompanhamento
da execução de medidas
disciplinares, no
prosseguimento dos
objectivos da integração
e da boa vivência
escolares;
b) A realização,
promoção ou
dinamização de
iniciativas próprias, no
âmbito do combate à
exclusão, à violência e à

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indisciplina e da
promoção de um
ambiente de cidadania,
participação e
responsabilidade;
c) O acompanhamento
social e pedagógico do
aluno, a pedido deste ou
por recomendação do
conselho de turma.

Artigo 50.º Artigo 50.º


Artigo 50.º (…)
Artigo 50.º […]
Recurso hierárquico […] 1 — […+.
1 - […]. 1 — (…) 2 — [Revogado].
1 - Da decisão final do 2 - […]. 2 — (…) 3 – *…+.
procedimento disciplinar cabe 3 - […]. 3 — (…) 4 – *…+.
recurso hierárquico nos 4 - O despacho que 4 — O despacho que apreciar
termos gerais de direito, a apreciar o recurso o recurso hierárquico é
interpor no prazo de cinco hierárquico é remetido à remetido à escola, no prazo de
dias úteis. escola, no prazo de cinco dias úteis, cumprindo ao
cinco dias úteis, respectivo director a adequada
2 - O recurso hierárquico só
cumprindo ao notificação, nos termos do n.º
tem efeitos suspensivos
respectivo director a 4 do artigo 48.º
quando interposto de decisão
de aplicação das medidas adequada notificação,
disciplinares sancionatórias de nos termos dos n.ºs 6 e
suspensão da escola e de 7 do artigo 48.º.
transferência de escola.

3 - (Revogado.)

4 - O despacho que apreciar o

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recurso hierárquico é
remetido à escola, no prazo de
cinco dias úteis, cumprindo ao
respectivo presidente do
conselho executivo ou
director a adequada
notificação, nos termos do n.º
4 do artigo 48.º
Artigo 51.º
Artigo 51.º
*…+
Intervenção dos pais e
encarregados de educação Entre o momento da
Entre o momento da instrução do
instauração do procedimento procedimento disciplinar
disciplinar ao seu educando e ao seu educando e a sua
a sua conclusão, os pais e conclusão, os pais e
encarregados de educação
encarregados de
devem contribuir para o
correcto apuramento dos
educação devem
factos e, sendo aplicada contribuir para o
medida disciplinar correcto apuramento
sancionatória, diligenciar para dos factos e diligenciar
que a execução da mesma para que a execução de
prossiga os objectivos de eventual medida
reforço da formação cívica do disciplinar prossiga os
educando, com vista ao objectivos de reforço da
desenvolvimento equilibrado
formação cívica do
da sua personalidade, da sua
educando, com vista ao
capacidade de se relacionar
com os outros, da sua plena desenvolvimento
integração na comunidade equilibrado da sua
educativa, do seu sentido de personalidade, da sua
responsabilidade e das suas capacidade de se

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aprendizagens. relacionar com os


outros, da sua plena
integração na
comunidade educativa,
do seu sentido de
responsabilidade e das
suas aprendizagens.

É aditado o CAPITULO
VI ao Estatuto do Aluno
que passa a denominar-
se Mérito Escolar e é
composto pelos artigos --
-------------------

CAPÍTULO VI
Mérito Escolar
Artigo 51.º
Prémios de mérito

1-São criados, em todos os


ciclos de ensino, os prémios
de mérito a nível de escola ou
de agrupamento. 2 - Os
prémios de mérito podem ser
atribuídos aos alunos que
preencham pelo menos um ou
mais dos seguintes requisitos:
a) Revelem atitudes
exemplares de superação das

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suas dificuldades;
b) Alcancem excelentes
resultados escolares;
c) Produzam trabalhos
académicos de excelência ou
realizem actividades
curriculares ou de
complemento curricular de
relevância;
d) Desenvolvam
iniciativas ou acções
exemplares de voluntariado,
solidariedade ou auxílio social.

Artigo 52.º
Organização da atribuição dos
prémios de mérito

1-Cabe ao agrupamento ou
escolas elaborar o
regulamento próprio da
atribuição dos prémios de
mérito, o qual deverá fazer
parte integrante do
Regulamento Interno da
Escola.
2 - Cada escola pode procurar
estabelecer parcerias com
entidades ou organizações da
comunidade educativa no
sentido de garantir os fundos
necessários ao financiamento

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dos prémios de mérito.


3 – O regulamento previsto no
n.º1 é aprovado pelo conselho
geral do agrupamento ou
escola.

Artigo 53.º
Natureza dos prémios de
mérito

1- Os prémios de mérito
devem ter por função
distinguir, estimular e apoiar o
esforço, o trabalho e a
dedicação do aluno na escola
e perante a comunidade
educativa.
2 – Os prémios de mérito
devem ter uma natureza
simbólica ou material.
3 – Excepcionalmente, os
prémios de mérito podem ter
uma natureza financeira,
desde que, comprovadamente,
auxiliem a continuação do
percurso escolar do aluno.
4 – A lei poderá prever
majorações do apoio social
escolar em função do mérito e
dos resultados do aluno.

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Artigo 54.º
Publicidade dos prémios de
mérito
1- O Regulamento da escola
determinará os termos em que
anualmente serão anunciados
e divulgados os alunos
distinguidos por prémio de
mérito.
2- 2- Anualmente, a escola
organizará uma cerimónia
pública de entrega dos
prémios de mérito.

CAPÍTULO VII (artigos a


CAPÍTULO VI renumerar)
Regulamento interno da (…)
escola Artigo 52.º
Artigo 52.º (…)
Artigo 52.º *…+
1 - O regulamento 1 — Sem prejuízo das
Objecto do regulamento situações em que neste
interno da escola interno da escola tem
por objecto: Estatuto se remete
1 - Sem prejuízo das situações a) O expressamente para o
em que neste Estatuto se desenvolvimento do regulamento interno da escola,
remete expressamente para o disposto na presente lei este tem por objecto, o
regulamento interno da e demais legislação de desenvolvimento do disposto
escola, este tem por objecto, carácter estatutário; na presente lei e demais
o desenvolvimento do b) A adequação à legislação de carácter
disposto na presente lei e realidade da escola das estatutário e a adequação à
demais legislação de carácter regras de convivência e realidade da escola das regras
estatutário e a adequação à de resolução de de convivência e de resolução

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realidade da escola das regras conflitos na respectiva de conflitos na respectiva


de convivência e de resolução comunidade educativa; comunidade educativa, no que
de conflitos na respectiva c) As regras e se refere, nomeadamente, a
comunidade educativa, no procedimentos a direitos e deveres dos alunos
que se refere, observar em matéria de inerentes à especificidade da
nomeadamente, a direitos e delegação das vivência escolar, à adopção de
deveres dos alunos inerentes competências previstas uniformes, à utilização das
à especificidade da vivência neste Estatuto, do instalações e equipamentos,
escolar, à adopção de
director, nos restantes ao acesso às instalações e
uniformes, à utilização das
membros do órgão de espaços escolares, ao
instalações e equipamentos,
administração e gestão reconhecimento e à
ao acesso às instalações e
ou no conselho de valorização do mérito, da
espaços escolares, ao
reconhecimento e à turma. dedicação e do esforço no
valorização do mérito, da 2 - No trabalho escolar, bem como do
dedicação e do esforço no desenvolvimento do desempenho de acções
trabalho escolar, bem como disposto na alínea b) do meritórias em favor da
do desempenho de acções artigo anterior, o comunidade em que o aluno
meritórias em favor da regulamento interno da está inserido ou da sociedade
comunidade em que o aluno escola pode dispor, em geral, praticadas na escola
está inserido ou da sociedade entre outras matérias, ou fora dela, devendo ainda
em geral, praticadas na escola quanto: estar contemplados no
ou fora dela, devendo ainda a) A direitos e regulamento interno as regras
estar contemplados no deveres dos alunos e procedimentos a observar
regulamento interno as regras inerentes à em matéria de delegação das
e procedimentos a observar especificidade da competências previstas neste
em matéria de delegação das vivência escolar; Estatuto, do director, nos
competências previstas neste b) À utilização das restantes membros do órgão
Estatuto, do presidente do instalações e de gestão ou no conselho de
conselho executivo ou do equipamentos; turma.
director, nos restantes c) Ao acesso às
membros do órgão de gestão
instalações e espaços
ou no conselho de turma.
escolares; e

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d) Ao
2 - (Revogado.) reconhecimento e à
valorização do mérito,
da dedicação e do
esforço no trabalho
escolar, bem como do
desempenho de acções
meritórias em favor da
comunidade em que o
aluno está inserido ou
da sociedade em geral,
praticadas na escola ou
fora dela.
Artigo 53.º
Artigo 53.º Artigo 53.º
(…)
*…+
Elaboração do regulamento O regulamento
interno da escola O regulamento interno da
interno da escola é escola é elaborado nos termos
O regulamento interno da elaborado nos termos do regime de autonomia,
escola é elaborado nos termos do regime de administração e gestão dos
do regime de autonomia, autonomia, estabelecimentos da educação
administração e gestão dos administração e gestão pré-escolar e dos ensinos
estabelecimentos da educação dos estabelecimentos básico e secundário, aprovado
pré-escolar e dos ensinos da educação pré- pelo Decreto-Lei n.º 75/2008,
básico e secundário, aprovado
escolar e dos ensinos 22 de Abril, devendo nessa
pelo Decreto-Lei n.º 115-A/98, elaboração participar a
de 4 de Maio, devendo nessa
básico e secundário,
aprovado pelo Decreto- comunidade escolar, em
elaboração participar a especial através do
comunidade escolar, em Lei n.º 75/2008, de 22
funcionamento da assembleia
especial através do de Abril, devendo nessa
da escola.
funcionamento da assembleia elaboração participar a
da escola. comunidade educativa,

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em especial através do
funcionamento do
conselho geral.

Artigo 54.º Artigo 54.º


*…+
Divulgação do regulamento 1 - O regulamento
interno da escola interno é publicitado no
1 - O regulamento interno da Portal das Escolas e na
escola é publicitado na escola, escola, em local visível
em local visível e adequado, e e adequado, sendo
fornecido gratuitamente ao fornecido gratuitamente
aluno, quando inicia a ao aluno, quando inicia
frequência da escola e sempre a frequência da escola, e
que o regulamento seja sempre que o
objecto de actualização. regulamento seja
objecto de actualização.
2 - Os pais e encarregados de 2 - […].
educação devem, no acto da
matrícula, nos termos da
alínea k) do n.º 2 do artigo 6.º,
conhecer o regulamento
interno da escola e
subscrever, fazendo
subscrever igualmente aos
seus filhos e educandos,
declaração anual, em
duplicado, de aceitação do
mesmo e de compromisso
activo quanto ao seu
cumprimento integral.

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Artigo 55.º
CAPÍTULO VII Artigo 55.º
Disposições finais e [...]
transitórias […]
1 - A aplicação de 1 - A aplicação de
Artigo 55.º Artigo 55.º Artigo 55.º
medida disciplinar medida disciplinar
Responsabilidade civil e […] Responsabilidade civil e prevista na presente lei, prevista na presente
criminal criminal não isenta o aluno e o
1 - […]. lei, não isenta o aluno e
1 - A aplicação de medida respectivo o respectivo
2 - Sempre que os 1 — (…)
correctiva ou medida representante legal da representante legal da
factos referidos no 2 — Revogado responsabilidade civil a
disciplinar sancionatória, responsabilidade civil a
prevista na presente lei, não
artigo 10.º sejam que, nos termos gerais
3 — (…) que, nos termos gerais
isenta o aluno e o respectivo passíveis de constituir
de direito, haja lugar, de direito, haja lugar,
representante legal da crime, deve o director
4 — (…) sem prejuízo do sem prejuízo do
responsabilidade civil a que, do agrupamento de
apuramento da eventual apuramento da
nos termos gerais de direito, escolas ou escola não 5 — Quando o
agrupada comunicá-los responsabilidade eventual
haja lugar, sem prejuízo do comportamento do aluno
ao Ministério Público criminal daí decorrente. responsabilidade
apuramento da eventual maior de 16 anos, ofender
responsabilidade criminal daí junto do tribunal 2 – *…+. criminal daí
o corpo ou a saúde de um
decorrente. competente em matéria 3 – Quando o decorrente.
professor no exercício das
de família e menores ou comportamento do 2 - […].
2 - (Revogado.) suas funções ou por causa
às entidades policiais. aluno menor de 16 anos,
delas, tal prática constitui 3 - Quando o
3 - Quando o comportamento que for susceptível de
do aluno menor de 16 anos,
3 - […]. ofensa à integridade física comportamento do
desencadear a aplicação
qualificada, por relevar aluno menor de 16
que for susceptível de 4 - […]. de medida disciplinar, se
desencadear a aplicação de especial censurabilidade, anos, que for
puder constituir,
medida disciplinar nos termos do artigo 145.º susceptível de
simultaneamente, como
sancionatória, se puder do Código Penal. desencadear a
constituir, simultaneamente, facto qualificável de
aplicação de medida
como facto qualificável de crime, deve a direcção
disciplinar, se puder
crime, deve a direcção da da escola comunicar tal
constituir,
escola comunicar tal facto à facto à comissão de simultaneamente,
comissão de protecção de protecção de crianças e como facto qualificado

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pela Lei nº 3/2008

crianças e jovens ou ao jovens ou ao de crime, deve a


representante do Ministério representante do direcção da escola
Público junto do tribunal Ministério Público junto comunicar tal facto à
competente em matéria de comissão de protecção
do tribunal competente
menores, conforme o aluno de crianças e jovens ou
em matéria de menores,
tenha, à data da prática do
conforme o aluno tenha, ao representante do
facto, menos de 12 ou entre
à data da prática do Ministério Público
12 e 16 anos, sem prejuízo do
recurso, por razões de facto, menos de 12 ou junto do tribunal
urgência, às autoridades entre 12 e 16 anos, sem competente em matéria
policiais. prejuízo do recurso, por de menores, conforme
razões de urgência, às o aluno tenha, à data da
4 - Quando o procedimento prática do facto, menos
criminal pelos factos a que autoridades policiais.
de 12 anos ou entre 12
alude o número anterior 4 – *…+.
e 16 anos, sem prejuízo
depender de queixa ou de
do recurso, por razões
acusação particular,
competindo este direito à
de urgência, às
própria direcção da escola, autoridades policiais.
deve o seu exercício 4 - […].»
fundamentar-se em razões
que ponderem, em concreto,
o interesse da comunidade
educativa no desenvolvimento
do procedimento criminal
perante os interesses relativos
à formação do aluno em
questão.
Artigo 55.º- A
Adaptações
Terminológicas

A secção II do capítulo V

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Lei nº 30/2002, alterada PPL 14/XI- Gov. PJL 180/XI-CDS PJL 191/XI-PSD PJL 183-PCP PJL 239/XI-BE
pela Lei nº 3/2008

da Lei n.º 30/2002, de


20 de Dezembro,
alterada pela Lei n.º
3/2008, de 18 de
Janeiro, passa a ter a
seguinte epígrafe:
«Medidas disciplinares».

Artigo 56.º

Legislação subsidiária

Em tudo o que não se


encontrar especialmente
regulado na presente lei,
aplica-se subsidiariamente o
Código do Procedimento
Administrativo.

Artigo 57.º
Artigo 57.º
Divulgação do Estatuto […]
O presente Estatuto
O presente Estatuto deve ser deve ser do
do conhecimento de todos os conhecimento de todos
membros da comunidade os membros da
educativa, aplicando-se à sua comunidade educativa,
divulgação o disposto no aplicando-se à sua
artigo 53.º divulgação o disposto
no artigo 54.º. »

Artigo 58.º

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Mapa comparativo – Estatuto do Aluno

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pela Lei nº 3/2008

(Revogado.)

Artigo 59.º

Sucessão de regimes

O disposto na presente lei


aplica-se apenas às situações
constituídas após a sua
entrada em vigor.

Artigo 3º Artigo 3.º


Artigo 60.º Artigo 5.º
Artigo 5.º(da PPL) Norma revogatória Norma revogatória
Norma revogatória Norma revogatória Norma Revogatória
São revogados o n.º 5 São revogados os São revogados os artigos
É revogado o Decreto-Lei n.º artigos 21.º e 22º da Lei São revogados os
do artigo 19.º, o n.º 7 27.º, 43.º e 47.º da Lei artigos 27.º e 43.º.
270/98, de 1 de Setembro, do artigo 27.º, os 3/2008 de 18 de Janeiro. n.º 30/2002, de 20 de
sem prejuízo do disposto no
artigos 28.º, 44.º, 45.º e Dezembro, alterada pela
artigo anterior, e os artigos
13.º a 25.º do Decreto-Lei n.º
46.º da Lei n.º 30/2002, Lei n.º 3/2008, de 18 de
301/93, de 31 de Agosto. de 20 de Dezembro. Janeiro.

Artigo 4.º
Regulamentação
Compete ao Governo
regulamentar a
presente lei no prazo
de 30 dias após a sua
publicação.

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Mapa comparativo – Estatuto do Aluno

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pela Lei nº 3/2008

Artigo 4.º
Artigo 4.º (da PPL) Norma de aplicação no
Norma de aplicação no tempo
tempo
As alterações à Lei n.º As alterações à Lei n.º
30/2002, de 20 de 30/2002, de 20 de
Dezembro, operadas pela Dezembro operadas pela
presente lei aplicam-se
presente lei aplicam-se
apenas às situações
apenas às situações
ocorridas após a sua
ocorridas após a sua entrada em vigor.
entrada em vigor.

Artigo 5º
Artigo 6.º (da PPL) Republicação
Republicação É republicada, em
É republicada, em anexo anexo, que faz parte
à presente lei, da qual faz integrante da presente
parte integrante, a Lei n.º lei, a Lei n.º 30/2002, de
30/2002, de 20 de 20 de Dezembro, com as
alterações dados pela
Dezembro, com a
Lei n.º 3/2008 de 18 de
redacção actual.
Janeiro, com a redacção
actual.
Artigo 6.º
Entrada em vigor
A presente lei entra em
vigor no dia seguinte à
sua publicação.

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