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de
estar
de
acordo
com
ela,
de
fazer
parte
dela.
Pela crena na Natureza, o Mestre revela-se um poeta pago, que sabe ver
o mundo dos sentidos, ou melhor, sabe ver o mundo sensvel onde se revela o
divino, em que no precisa de pensar.
Ao procurar ver as coisas como elas realmente so, sublima o real, numa
atitude pantesta de divinizao das coisas da natureza.
Nesta atitude pantesta de que as coisas so divinas, desvaloriza a categoria
conceptual "tempo".
O poeta confessa no ter "ambies nem desejos". Ser poeta a sua
"maneira de estar sozinho".
Ricardo Reis
o neopaganismo; o epicurismo e o estoicismo
pag que lhe atenua o desassossego. Procura alcanar a quietude e a perfeio dos
deuses, desenhando um novo mundo sua medida, que se encontra por detrs das
aparncias.
Afirma uma crena nos deuses e nas presenas quase-divinas que habitam
todas as coisas. Afirma que os homens se devem considerar "deidades exiladas",
com direito a vida prpria.
Considera que sendo o destino "calmo e inexorvel" acima dos prprios
deuses, temos necessidade do autodomnio, de nos portarmos "altivamente" como
"donos de ns-mesmos", construindo o nosso "fado voluntrio". Devemos procurar,
voluntariamente, submetermo-nos, ainda que s possamos ter a iluso da liberdade.
Pago por carter e pela formao helnica e latina, h na sua poesia uma
atualizao de estoicismo e epicurismo, juntamente com uma postura tica e um
constante dilogo entre o passado e o presente.
lvaro de Campos
a vanguarda e o sensacionismo; a abulia e o tdio
2)
3)
Fase ablica: aps uma srie de desiluses com a existncia a sua escrita