Se um governo quer reduzir o ndice de abortos e o risco para as mulheres em idade
reprodutiva, no deveria proibi-los, nem restringir demais os casos em que permitido. Um estudo publicado em The Lancet revela que o ndice de abortos menor nos pases com leis mais permissivas, e maior onde a interveno ilegal ou muito limitada. Aprovar leis restritivas no reduz o ndice de abortos, afirma Gilda Sedgh (Instituto Guttmacher, Nova York), lder do estudo, mas sim aumenta a morte de mulheres. Condenar, estigmatizar e criminalizar o aborto so estratgias cruis e falidas, afirma Richard Horton, diretor de The Lancet. preciso investir mais em planejamento familiar, pediu a pesquisadora, que assina o estudo com a Organizao Mundial da Sade (OMS). Os seis autores concluemque as leis restritivas no esto associadas a taxas menores de abortos. Por exemplo, o sul da frica, onde a frica do Sul, que o legalizou em 1997, dominante, tem a taxa mais baixa do continente. (http://noticias.uol.com.br, 22.01.2012. Adaptado.) Na reportagem, o tema do aborto tratado sob um ponto de vista (A) fundamentalista-religioso, defendendo a validade de sua proibio por motivos morais. (B) poltico-ideolgico, assumindo um vis ateu e materialista sobre essa questo. (C) econmico, considerando as despesas estatais na rea da sade pblica em todo o mundo. (D) filosfico-feminista, defendendo a autonomia da mulher na relao com o prprio corpo. (E) estatstico, analisando a ineficcia das restries legais que probem o aborto.
Alternativa: E
CURSO E COLGIO
O texto destaca pontos de vista estratgicos para concluir que o proibicionismo no s
ineficiente para coibir o aborto, como resulta em maiores prejuzos s mulheres.