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1.0 INTRODUO
A velocidade do crescimento populacional e urbano muitas vezes sem
planejamento, sobretudo em pases em desenvolvimento, assim como o no
cumprimento das normas legais de proteo ambiental atrelado aos hbitos e modo de
vida da populao, acarretam um dos principais problemas da sociedade e das cidades
modernas: O LIXO.
No Brasil, por exemplo, produzido diariamente cerca de 150 mil toneladas de
resduos slidos,mas apenas 13,4 mil, ou 9%, so recicladas, segundo o Informe
Analtico da Situao da Gesto Municipal de Resduos Slidos no Brasil, do Ministrio
das Cidades (IDEC, 2006). O restante, 135,6 mil toneladas, destinado a aterros
sanitrios (32%), aterros clandestinos (59%) ou lanados diretamente nas ruas e terrenos
baldios, causando problemas ao meio ambiente e gerando srios riscos sade pblica.
Neste caso, a sigla PET- Poli (Tereftalato de Etileno), polister, ou polmero
termoplstico, uma espcie de plstico extremamente resistente e 100% reciclvel cuja
composio qumica no produz nenhum produto txico, sendo formada apenas de
carbono, hidrognio e oxignio. De acordo com CEMPRE (2005) contabilizou que
somente as regies metropolitanas do Brasil com 15 milhes de domiclios e 50 milhes
de pessoas, consumiram em 2004, 6 bilhes de embalagens de PET.
Neste contexto, com o uso em grande escala das garrafas PET, principalmente a
partir da dcada de 1990, surgiu um problema ambiental srio. Esse produto tornou-se
um dos plsticos mais questionados pelos movimentos ambientalistas, sendo
considerado o grande vilo dos resduos slidos porque obstrui galerias, rios e
crregos, prejudicando o sistema de drenagem das guas das chuvas e agravando as
consequncias de enchentes. Muitas destas garrafas so descartadas e acabam parando
em terrenos, rios, esgotos, mares e matas. Como este material pode se manter at 750
anos na natureza, tornou-se de fundamental importncia a sua coleta, reciclagem e
reutilizao.