Você está na página 1de 35

FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 1

Cap. II - CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA

1. FUNÇÕES SENOIDAIS, NÚMEROS COMPLEXOS E FASORES

1.1. Funções senoidais ou senóides


Uma função senoidal ou senóide pode ser representada genericamente pela expressão:

y = A cos( ω t + α ) = A cos θ

onde:
θ = (ω t + α) .

sendo:
y = valor instantâneo da função,
A = amplitude, valor máximo ou valor de pico da função,
θ = ângulo de fase instantâneo (rad),
ω = freqüência angular (rad/s),
t = tempo (s),
α = ângulo de fase inicial (rad).

Teorema Fundamental :
A soma algébrica de qualquer número de senóides de mesma freqüência angular ω
com suas derivadas de qualquer ordem é também uma senóide de mesma freqüência
angular ω .
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 2

y 1 = A 1 cos(ω t + α1)
y 2 = A 2 cos(ω t + α 2 )

y = y1 + y 2

y = A cos(ω t + α)

Com freqüências ω iguais, a posição relativa entre as senóides no decorrer do tempo


é constante (O paralelogramo resultante não é deformado).

DERIVADA DE UMA SENÓIDE:

y = A cos ω t

= (A cos ω t ) = − A ω senω t
dy d
dt dt

dy
= A ω cos( ω t + π 2 )
dt
A derivada provoca um avanço de 90 graus

INTEGRAL DE UMA SENÓIDE :

y = A cos ω t

∫ y dt = ∫ (A cos ω t ) dt = A
ω
sen ω t

∫ y dt = A cos( ω t _ π 2 )
ω
A integral provoca um atraso de 90 graus

VALOR MÉDIO DE UMA FUNÇÃO y = f(x)

Fórmula geral:
x2
_ 1
y = _
x 2 x1 ∫ y dx
x1
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 3
Exemplo: Cálculo do valor médio de uma função senoidal

Seja y = A senθ

Cálculo no intervalo 0 a π :
_ π
1
y = _
π 0 ∫ A sen θ dθ 
0
_ π
y = A [ _ cos θ ]0 = A ( _ ( _1) + 1) = 2A
π π π

2
y= A (Nota: y ≈ 0,64 A )
π

VALOR EFICAZ DE UMA FUNÇÃO y = f(x)

Fórmula geral:
x
1 2 2
y ef = ∫ y dx
x 2 − x1
x
1

Exemplo: Cálculo do valor eficaz (ou rms) de uma função senoidal

Seja y = A senθ ⇒ y2 = A2 sen2 θ

2π A 2 2π
y ef = 1
_ ∫ A sen θ dθ =
2 2
∫ sen 2 θ dθ
2π 0 0 2π 0
2π 2π 1
cos 2θ  θ 2 π 1 2 π cos u  1

Mas: ∫ sen 2 θ dθ = ∫ −
dθ =  − ∫ du = π − sen 2θ =π
0 0 2 2  2
 0
2 0 2 

4 0
_
1 cos 2θ
onde: sen 2 θ = u = 2θ  du = 2 dθ
2
A2 A2 y ef = A
y ef = ( π) =  (Nota: y ef ≈ 0,71 A
2π 2 2
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 4

1.2. Números complexos

O número complexo é representado aqui por uma letra maiúscula com um ponto colocado
em cima. A figura abaixo mostra a representação de um número complexo P& no plano.

FORMAS DE EXPRESSAR O NÚMERO COMPLEXO:

a) Forma cartesiana ou retangular:

P& = a + j b onde j= −1

b) Forma exponencial

P& = P e j α

c) Forma polar

P& = P ∠ α

TRANSFORMAÇÕES ENTRE NÚMEROS COMPLEXOS:

 Da forma exponencial ou polar para a forma cartesiana:


a = P cos α ( a = parte real do número complexo )
b = P senα ( a = parte imaginária do número complexo )

 Da forma cartesiana para a forma exponencial ou polar:

P = a2 + b2 ( P = módulo do número complexo )


b
α = arctg (α = ângulo do número complexo )
a
Nota: Deve-se analisar os sinais de a e b para evitar mais de uma resposta para α.

Propriedades do operador complexo “j“:

j= −1 ; j 2 = −1 ; j3 = − j ; j 4 = +1 ; 1 = − j
j

A multiplicação/divisão de um número complexo pela unidade imaginária “j“ produz um


novo número complexo adiantado/atrasado de 90° em relação ao número original.
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 5
Exemplo:

Seja: P& = a + j b

Multiplicando por j:
& = j P& = j (a + j b) = j a + j2 b = j a − b = − b + j a
Q

Dividindo por j:
P& a+ jb a _ _ ja
S& = = = +b= ja+b=b
j j j

1.3. Grandezas fasoriais ou fasores


Sempre que se trabalha com variáveis senoidais em função do tempo, as análises são
facilitadas caso fasores sejam empregados. Considere a tensão senoidal instantânea, v,
dada por:

v = Vmax sen(ωt + α) = 2 V sen(ωt + α ) [V]

onde:
Vmax = 2 V
V = Vmax / 2
ω = 2π f

sendo:
Vmax = valor máximo ou de pico da onda de tensão senoidal, em volts [V],
V = valor eficaz ou rms da tensão senoidal (valor lido pelo voltímetro CA) [V],
α = ângulo de fase da tensão instantânea [rad],
ω = freqüência angular [rad/s],
f = freqüência, em hertz [Hz].

Assim, define-se o fasor da tensão v, através do número complexo V& expresso nas
formas exponencial e polar pela expressão:

V& = Ve jα = V∠α

Pode-se observar o seguinte sobre qualquer fasor ou grandeza fasorial:


(a) É uma grandeza complexa representada com uma letra maiúscula e um ponto logo
acima;
(b) O módulo do fasor é o valor eficaz da grandeza instantânea original (tensão ou
corrente);
(c) A fase (ou ângulo) do fasor é o próprio ângulo de fase da grandeza instantânea
original;
(d) No fasor omite-se a freqüência ω que deve ser recuperada ao voltar à grandeza
original.
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 6
EXEMPLO DE SOMATÓRIO DE TENSÕES SENOIDAIS (E DE FASORES):

SOLUÇÃO USANDO FASORES:

E& 1 =
7,07
∠ − 36,9° = 5 ∠ − 36,9°
2

E& 2 =
14,14
∠53,1° = 10∠53,1°
2

E& 3 =
4
∠45° = 2 2 ∠45°
2

6447 a 448 644 47b 444 8


E1 = 5 cos(−36,9°) + j 5,0 sen(−36,9°) = 4 − j 3
&
E& 2 = 6 + j 8
E& = 2 + j 2
3

V& = E& 1 + E& 2 + E& 3


V& = 4 _ j 3 + 6 + j 8 + 2 + j 2
V& = (12 + j 7 )
V& = 12 2 + 7 2 ∠α = 13,9∠30,2° volts

onde: α = arctg 7 = 30,2°


12

Voltando para a forma senoidal:


v (t) = 13,9 × 2 cos ( ω t + 30,2° )

v (t) = 19,7 cos ( ω t + 30,2° )

OBSERVAÇÕES:
A amplitude resultante (19,7) é sempre menor ou igual à soma das amplitudes
individuais (7,07+14,14+4,0).
O voltímetro sempre fornece o valor eficaz da tensão e não o valor máximo ou de pico.
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 7

2. CONCEITO DE IMPEDÂNCIA COMPLEXA

L = indutância (Unidade: H - Henry)


C = capacitância [Unidade: F - Farad)

dq
No capacitor temos: q = C vC ; i=
dt

t
v L = L diL vC = 1
vR = R i
R ; dt ; C ∫− ∞iC dt

Nota: As expressões acima para o cálculo da tensão em cada elemento (resistência,


indutância e capacitância) são válidas para tensão e corrente em sentidos opostos.
Se estas tiverem o mesmo sentido, deve-se introduzir o sinal negativo.

Para o circuito RLC série acima:

v = vR + vL + vC

t
di 1
(1) v =R i+L +
dt C ∫ idt
−∞
(Forma instantânea)

1
( 2 ) V& = R I& + L ( j ω ) I& + I& (Forma fasorial)
C( j ω)

Teorema de Kennelly – Steinmitz :

( 1 ) e ( 2 ) são diferentes, mas o que vale para ( 1 ) vale também para ( 2 ), onde:

 Para a derivada : multiplica-se por ω e adianta 90o ( × jω )

 Para a integral : divide-se por ω e atrasa 90o ( ÷ j ω)

V& = [ R + j ( ω L _ 1 ωC ) ] I&  Z& = R + j ( ωL _ 1 ωC ) = Impedância


complexa [ Ω ]
 V& = Z& I&
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 8

 X L = ω L = reatância indutiva [ Ω ]

 XC = 1 = reatância capacitiva [ Ω ]
ωC

 X = ( ωL _ 1 ) = X L _ X C = reatância [ Ω ]
ωC

EXERCÍCIO :
Seja o circuito da figura abaixo onde ω = 100 rad s .
(a) Determinar a impedância complexa do circuito;
(b) Se é aplicada uma tensão v = 100 cos100 t , determinar a corrente i(t) resultante.
(c) Para esta tensão v = 100 cos100t, determinar as tensões v R , v L e v C .

(a) Impedância complexa


Z& = R + j ( ωL _ 1 )  Z& = 4 + j ( 100 × 0,1 _ 1 )
ωC 100 × 0,002

Observações sobre o sinal da reatância:


 Positivo significa que o indutor está sobrepondo ao capacitor.
 Se fosse negativo, o capacitor estaria sobrepondo ao indutor.
 Isso vale apenas para a freqüência dada.

(b) Corrente i(t) resultante – Usando fasores na forma retangular

v = 100 cos (100 t + α ) , sen do α = 0

V& = Z& I&  V& = 100 ∠0° = 100 + j 0


2 2
(4 _ j 5 )
∴ 100 = ( 4 + j 5 ) I&  I& = 100 = 100 × _ 
2 2 (4 + j5) 2 ( 4 + j 5 ) (4 j 5 )

4 _ j5
I& =
100
×
16 + 25
=
100
× (4 _ j 5 ) =
100
( 41 ∠_ 51,34° )
2 41 2 41 2

I& =
15,62 ∠_ 51,34° A ∴ i (t) = 15,62 cos( 100 t _ 51,34° ) A
2
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 9
OUTRA ALTERNATIVA: Usando fasores na forma polar

V& =
100 ∠0° volts ; Z& = (4 + j 5) Ω ; P = a2 + b2 = 41
2

 α = arctg 5 = 51,34°
4

∴ Z& = 41 ∠51,34° Ω

V& = Z& I&  100 ∠ 0° = 41 ∠51,34° I&


2

100 ∠0°
 I& =
2
=
100
×
1 ∠_ 51,34°
41 ∠51,34° 41 2

 I& =
15,62 ∠_ 51,34° A
2

∴ i (t) = 15,62 cos( 100t _ 51,34° ) A

(c) Tensões v R , v L e v C , usando fasores

Z& = (4 + j 5) Ω

100 ∠0°
v = 100 cos100t ⇒ V& = = 70,7 ∠ 0° volts
2

I& =
15,62
∠_ 51,34 = 11,05 ∠_ 51,34° Ampères ;
2

Z& = R + j ( ωL _ 1 )
ωC

Cálculo de v R :
V& R = Z& R I& ; Z& R = 4 
∠ ∠
V& R = 4 × 11,05 _ 51,34° = 44,2 _ 51,34° volts

Logo, v R ( t ) = 62,51 cos( 100t _ 51,34° ) V (Ver Nota)

Nota: Para se obter o valor instantâneo deve-se multiplicar o valor eficaz por 2 .
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 10
Cálculo de v L :
Z& L = j ωL = j 10 = 10 ∠90° 

V& = 10 90° × 11,05
L ∠_ 51,34° = 110,5 ∠38,66° volts
Logo, v L ( t ) = 156,27 cos( 100t + 38,66° ) V

Cálculo de v C :

V& C = Z& C I&  Z& C = _ j 1 = _ j 5 = 5


ωC

− 90° Ω

V& C = 5 ∠ ∠
_ 90° × 11,05 _ 51,34° = 55,25 ∠
_ 141,34° volts

Logo, v C ( t ) = 78,14 cos( 100t _ 141,34° ) V

Nota: Em valores eficazes temos 44,2 + 110,5 + 55,25 ≠ 70,71  Isso ocorre
devido a defasagem entre as tensões.

VR  Sempre em fase com a corrente.


VL  Sempre adiantada 90° em relação a corrente.
VC  Sempre atrasado 90° em relação a corrente.
∴ VL e VC são sempre opostos(180°).
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 11

Observações sobre a impedância complexa Z& :

V& = Z& &I ⇒ Z& =


V&
⇒ Z& = Z∠ γ =
∠ α = V ∠α − β
V
&I ∠β I
I

V
Módulo da impedância: Z =
I

Ângulo da impedância: γ = α−β (= Ângulo do fator de potência (fp) da carga)

Impedância complexa: Z&

 Se a impedância for puramente indutiva: γ = α _ β = 90°


Neste caso, a corrente atrasa da tensão de 90o.
fp = 0, atrasado ou indutivo.

 Se a impedância for puramente resistiva: γ = α _ β = 0° ,


Neste caso, a corrente está em fase com a tensão.
fp = 1 (unitário).

 Se a impedância for puramente capacitiva: γ = α _ β = _ 90°


Neste caso, a corrente adianta da tensão de 90o.
fp = 0, adiantado ou capacitivo.
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 12

3. CONCEITO DE ADMITÂNCIA COMPLEXA

dv
iG = G V ; iC = C C
dt

t
dv
i = G v + C + 1 v dt ∫
dt L
0

i = iG + iC + iL

Pelo teorema de Kennelly-Steinmitz:

V&
 I& = [ G + j ( ωC _
1
I& = G V& + C j ω V& + ) ] V&
Lωj ωL

& = admitância complexa = G + j (ωC − 1 )


Chamando: Y
ωL
Obtemos: I& = Y& V&
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 13

Os seguintes elementos podem ser definidos:

BC = ωC = susceptância capacitiva [ S ]

B L = 1 = susceptância indutiva [ S ]
ωL

B = B C _ B L = susceptância [ S ]

Relação entre admitância complexa e a impedância complexa:

I& = Y
& V&
1
 Z& =
V& = Z& I& &
Y

ÂNGULO ENTRE TENSÃO E CORRENTE NUMA ADMITÂNCIA


V& = V α
I& = Y& V&  ∠
I& = I β
Y ∠γ
& = Y

∠ γ = I ∠β = VI ∠ β − α  γ = β_ α
&
& = I
Y  Y Y = I ;
V& V ∠α V

Atenção:
 resistência impedância  Dificulta a passagem de corrente.
 condutãncia admitância  Facilita a condução de corrente.
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 14

EXERCÍCIO:

Escrever a impedância e a admitância do circuito da figura abaixo, sabendo-se que


ω = 10 rad s .

Z& = R + j (ωL _
1
)
ωC

1a Solução:

Z& 1 = 3 + j 10 × 0,4 = (3 + j 4) Ω

Z& 2 = _ j = _j = _j 5 Ω
1 1
10 × 0,02 0,2

Z& 3 = 5 Ω

1 1 1 Z& × Z& 2
Z& 4 = Z& 1 // Z& 2  = +  Z& 4 = 1
Z& 4 Z& 1 Z& 2 Z& 1 + Z&2

_ _ _ _
&Z = ( 3 + j 4 ) × ( j 5 ) = j 15 + 20 × ( 3 + j ) = j 45 + 60 + 15 + j 20 = 75 j 25
_
3 _ j1
4
3 + j4 j5 (3+ j) 9+1 10

 Z& 4 = (7,5 − j 2,5) Ω


FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 15

Z& = Z& 3 + Z& 4 = 5 + 7,5 _ j 2,5  Z& = (12,5 − j 2,5) Ω

& = 1 = 1 ( 12,5 + j 2,5 ) 12,5 + j 2,5


&Z 12,5 _ j 2,5 × ( 12,5 + j 2,5 ) = (12,5)2 + (2,5)2
Y 

Y& = ( 0,0769 + j 0,0154 ) S

2a Solução:

(1) (2)
_ _
( 1)  8 + j4 3 j 4 _
∆= _ _ _  = 35 j 20
(2)  3 j4 3 j 

(2)

∆' = 3 + j 4 _ j 5 = 3 _ j

∆ 35 _ j20 ( 3 + j ) Z& = (12,5 − j 2,5) Ω


Z& = = ×  
∆' 3_j ( 3 + j)

& = 1 = ( 0,0769 + j 0,0154 ) S


Y
Z&
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 16

EXEMPLO DE ANÁLISE DE PERCURSOS EM CORRENTE ALTERNADA:

Determine a tensão V& e a corrente I& indicadas na figura abaixo.

Notas sobre a figura acima:


• Utilizou-se a reatância capacitiva ( X C = 1 /(ωC) ) e a reatância indutiva ( XL = ωL ) ao
invés da capacitância (C) e indutância (L), respectivamente;
• Utilizaram-se valores eficazes para as tensões das fontes;
• Os sentidos das fontes são válidos para um dado instante;
 
• Para elementos em série utiliza-se: Z& = R + j  ωL _ 1  = R + j(XL − X C )
 ωC 

SOLUÇÃO:




4 0°  (3 + j )
 = 
2   I&1   4  (3 + j )
=
2   I&1 
∠ ∠     
   4 − j 2  2
2 − 90° + 4 0°   2 (3 − j 2) I& 2     (3 − j 2) I& 2 

I&1 = (0,6897 _ j 0,2759) A


 I& 2 = (0,8276 + j 0,0690) A

 I& = I1 = 0,6897 _ j 0,2759 = 0,7428 ∠_ 21,8° A

V& = Z& I& = ( 1 + j ) ( 0,7428 ∠_ 21,8° ) = (0,9655 + j 0,4138) volts

 V& = 1,05 ∠23,2° volts


FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 17

EXEMPLO DE ANÁLISE NODAL EM CORRENTE ALTERNADA:

Calcule V& A e V& B do circuito da figura abaixo, sabendo-se que ω = 10 rad/s.

SOLUÇÃO:

Nota: Para se transformar a fonte de tensão do circuito acima em fonte de corrente deve-
se utilizar a impedância equivalente dos elementos que estão em série, para evitar
o aparecimento de nós intermediários e conseqüentemente aumentar a ordem da
matriz de solução do sistema de equações.

Transformando a f.t. (fonte de tensão) em f.c. (fonte de corrente), bem como todas as
impedâncias em admitâncias, tem-se o circuito equivalente da figura abaixo, apropriado
para se realizar a análise nodal.

 _ 1  & = 1 & = G + j  ωC _ 1 
Fórmulas: Z& = R + j  ωL  e Y ou Y
 ωC  Z&  ωL 
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 18
Calculando as admitâncias:

& = 1 1 2+ j
Y1 = _ = = ( 0,4 + j 0,2 ) S
_ 1 2 j 5
2 j
10 × 0,1

& = 1 1 _
Y2 = = j 0,2 S
j 10 × 0,5 j5

_
& = 1 1 10 j 5 _
Y3 = = = ( 0,08 j0,04 ) S
10 + j 10 × 0,5 10 + j 5 125

_
I&F =
E&
Z& 3
ou I&F = E& Y
& = 10
3 ∠0° × ( 0,08 _ j 0,04 )  I&F = ( 0,8 j 0,4 ) [ A ]

Montando a equação (matricial) nodal:


_  V& A 
 10 ∠30°  ( 0,25 + 0,4 + j 0,2 ) (0,4 + j0,2 ) 
0,8 _ j0,4 =  _ _  & 
   ( 0,4 + j 0,2 ) ( 0,4 + j 0,2 j0,2 + 0,08 _ j 0,04 )  VB 


_
 8,66 + j 5  ( 0,65 + j 0,2 ) ( 0, 4 _ j 0,2 )   V& A 
0,8 _ j 0,4 = ( _ 0, 4 _ j 0,2 ) ( 0,48 _ j 0,04 )  V&  
     B 

∆ A 4,7568 + j 2,0536 5,1812∠ 23,35o V& A = 23,6261∠ 47,58o


VA =
& = =  [V]
∆ 0,2 − j 0,09 0,2193∠ − 24,23o

∆ 3,064 + j 3,632 4,7518∠ 49,85o V& B = 21,6680∠74,08 o


V& B = B = =  [V]
∆ 0,2 − j 0,09 0,2193∠ − 24,23o
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 19
EXERCÍCIO 1

Os valores eficazes das correntes I1 , I2 e I t do circuito abaixo são,


respectivamente, 18, 15 e 30 ampères. Determinar as impedâncias R e X L .

& & &


& = I1
Y ; & = I2
Y ; & = It
Y
1 & 2 & t
V V V

 & 1 1
 Y1 = R − j X


Y & = 1 + 1− j 1
t
 R 4 XL


Trabalhando apenas com módulos tem-se:

1 1 I1 18
 + = = (1)
R2 XL2 V V
2 It
 (R1 + 41) + 12 =
V
= 30 ( 2 )
V
XL

V& = Z& 2 I& 2 = (4 + j 0) I& 2  V = 4 I2 = 60

Elevando ambos os lados de ( 1 ) e ( 2 ) ao quadrado :

 1 1 18 18
 2
+ 2 = ( )2 = ( )2
V 60
 R XL

 1 1 1 1 30
 2 + + + 2 = ( )2
 R 2 R 16 X 60
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 20

R = 5,128 Ω
 X L  Tomar o valor (+)  indutor.
XL = ± 4,386 Ω

EXERCÍCIO 2
A resistência R corresponde a uma lâmpada especificada para 110 volts, 100 watts.
Determine o valor de C para que esta lâmpada funcione em suas condições nominais (f =
60 Hz).

ω = 2 π f = 2 π × 60 = 377 rad s

2 2
V V
P = R ===> R = R = 121 Ω
R P

100
P = V I ===> I= = 0,91 A
110

1a ) Solução:

_
Z& = R + j ( ωC1 ) ; V& = Z& I&
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 21

2 2
220 = R2 + ( ω1C ) × 0,91 =====> ( 0220
2
) = ( 121 )2 + ( ω1C )
,91

_5
C = 1,27 × 10 F ou C = 12,7 µF

2a ) Solução:

V = VR2 + VC2 ; 220 = 110 2 + VC2 ; VC = 190,5 volts

1 _5
V& C = Z& C I& ===> 190,5 = × 0,91 ===> C = 1,2671 × 10 F
ωC

EXERCÍCIO 3

V& Z = ?

SOLUÇÃO:

V& = V& S + V& Z ; V& S = ( 0,3 + j 4 ) I&


FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 22

Colocando a corrente na referência tem-se:

&I = I ∠0° = 40 ∠0° A ; V& S = (0,3 + j 0,4) × 40 ∠0° = (12 + j16) volts

γ γ = α _ β} ==> α = 30°
0
V ∠α
Se &I = I ∠0° então V& Z = VZ ∠30° pois Z ∠ = ==> 30° =
I ∠β

3
V& Z = VZ cos 30° + j VZ sen 30° =======> V& Z = VZ + j 1 VZ
2 2

3 1 3 1
V& = V& S + V& Z = 12 + j 16 + VZ + j VZ ====> V& = ( 12 + VZ ) + j ( 16 + VZ )
2 2 2 2

2 2 3 2
| V& | = (12 + 2
3
VZ) ( 1
+ 16 + VZ
2
)
= 220 ==> 220 2 = 12 +
2
( 1
VZ 2 + 16 + VZ
2
) ( )
2 1 2 2 _
220 2 = 144 + 12 3 VZ + 3 VZ + 256 + 16 VZ + VZ ==> VZ + (12 3 + 16) VZ 48000 = 0
4 4

_b± ∆
∆ = b2 _ 4 a c = 193.353,1075 ==> V = ==> VZ = 201,4674 ou VZ = _ 238,2520
Z
2a

 ∴ V& Z = 201,4674 ∠30° volts


FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 23
EXERCÍCIO 4
Determine a corrente I indicada no circuito da figura abaixo, sabendo-se que

& = Y 30° S .
Y

SOLUÇÃO:

I& F = I&1 + I& =====> I&1 = Y


& V& =
1 ( 201 _ j 151 ) V&

Colocando V& na referência tem − se: V& = 80 ∠0 ° 

 I&1 =
80 _ 80
20
j
15
= ( 4 _ j 5,333 ) A

I ∠α = Y∠30° V∠0° ===> α = 30° 

Se V& = 80 ∠ 0° ∴ I& = I ∠30° 

 I& = I ∠30° = I cos 30° + j I sen 30° = 2


3
I + j 0,5 I 
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 24

3 3
I&F = I&1 + I& = I+ 0,5 I j + 4 − j 5,333 ==> | I& F | = ( I+ 4 )2 + (0,5 I− 5,333)2 = 10
2 2

3 2
10 2 = I + 4 3 I+ 16 + 0,25 I2 − 5,333 I+ 5,333 2 ===> I2 + 1,5949 I− 55,555 = 0
4

−b ± ∆
∆ = b 2 − 4ac = 224,7658 ====> I=
2a

 I = 6,6987
=====>   O valor válido será I = 6,6987 A .
I = −8,2935

EXERCÍCIO 5

Determine o valor do capacitor C de forma que a tensão na carga Z& seja de 220 volts.

f = 60 Hz ; ω = 2 π f = 377 rad s

SOLUÇÃO:

Colocando a alimentação na referência:


FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 25
 Transformando a fonte de tensão em fonte de corrente:

& = 1
Y = (0,1216 − j 0,1134) S
4,4 + j 4,1

ANÁLISE NODAL :

1100 ∠ − 90 = (0,1216 − j 0,1134 − j 5 + j B C ) × 220∠α


1100 ∠ − 90 = 0,12 + j ( B − 5,1134 ) ==
220∠α
C

TOMANDO APENAS OS MÓDULOS TEM-SE :

5= (0,1216)2 + (B C − 5,1134)2 ===> 5 = 0,1216 2 + B C


2
− 2 × 5,1134 B C + 5,1134 2

2
BC − 10,2268 B C + 1,1616 = 0 ===> ∆ = b 2 − 4ac = 99,9409

−b± ∆ 10,1119 S
BC = ===> 
2a  0,1149 S

C = 26,82 mF
 B C = ωC ===> 
C = 0,305 mF
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 26
EXERCÍCIO 6

Determine a impedância Z& do circuito da figura abaixo, para que a potência


dissipada nela seja máxima. Determine Pmax . .

SOLUÇÃO:

CÁLCULO DE Z& th : Z& th é a impedância vista dos pontos a e b .

Z& th = ( 4,2466 + j 5,3424 ) Ω


FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 27

CÁLCULO DE E& th : E& th = Z& th × I&N

I&1 = (1,9178 − j1,7808) Ampères .

I& 2 = ( − 2,6027 + j 0,274 ) Ampères .

E&
CÁLCULO DE I&N : I& N = th
Z& th

I&N = (−1,7647 − j 2,9412 ) = 3,43 ∠ − 120,963° Ampères .


FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 28
EXERCÍCIO 7

Determine a tensão V& 2 do circuito da figura abaixo, de modo que seja nula a
corrente na impedância ( 2 + j3 ) Ω .

1a ) SOLUÇÃO:



30 0°  (5 + j 5)
 
− j5 0   I&1 
 
 0  =  − j5 (8 + j 8) − 6 0
 V&   0 −6 (10 + j 0) I& 3 
 2  



30 0° = (5 + j 5) I&
1
 I&1 = (3 − j 3) A
 &
 I2 = 0
 0 = ( − j 5) &
I 1 − 6 &
I 3   &
 V2 = 10 I3
& &  I3 = (−2,5 − j 2,5) A
  V& = −25 − j 25 = 35,355
2 ∠ − 135° volts

2a ) SOLUÇÃO:

Pela análise do circuito tem-se:

I& = 0 ===> V& A = V& B ; V& A = j 5 × I&1 ; V& B = − 6 I& 3


FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 29
Da malha 3 obtém-se:

V& 2 + V& B − 4 I& 3 = 0 ====> V& 2 = 4 I& 3 − V& B

Da malha 1 verifica-se que:

I&1 =
30 0° ∠ = (3 − j 3 ) A .
(5 + j 5)

Portanto:

V& A = V& B = j 5 × (3 − j 3) = (15 + j15) volts.

V&
I& 3 = B = (−2,5 − j 2,5) A 
−6

V& 2 = 4(−2,5 − j 2,5 ) − (15 + j15 ) = (−25 − j 25) volts


FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 30

TEOREMAS DA MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA

Os teoremas que se seguem determinam os valores de impedâncias de carga que


resultam em máxima transferência de potência entre os terminais de um circuito ativo.

Seja uma fonte e uma impedância complexa fixa, associadas em série, fornecendo
potência a uma carga constituída por uma resistência variável ou uma impedância
complexa variável.

CASO 1: A carga é uma resistência variável R L ( Figura 12-8 ). A corrente no circuito é:

&
V Vg
g
I& = Ampères  I = | I& | = Ampères
(R g + RL ) + j X g (R g + R L ) +
2
X 2g

A potência entregue a R L é, então:

Vg2 RL
P = I RL =
2
watts
(R g + R L )2 + X 2g

O valor de R L que determina a máxima potência transferida à carga é encontrado

igualando-se a zero a primeira derivada dP .


dRL

 Vg2 RL  [(R g + R L )2 + X 2g ] − RL (2)(R g + R L ) 


dP = d =   = Vg2  =0
dR L dR L  (Rg + R L ) + X g 
2 2
 [(R g + RL )2 + X 2g ]2 

ou R 2g + 2 R g RL + RL2 + X 2g − 2 R LR g − 2 RL2 = 0
e R 2g + X 2g = R L2

Então, temos: RL = R 2g + X 2g = | Z& g |


FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 31

Sendo a carga uma resistência variável pura entre os terminais da estrutura ativa, ocorre
a máxima transferência de potência se a resistência de carga for igual ao valor absoluto
da impedância do circuito.

Se a componente reativa da impedância em série com a fonte for nula, isto é, X g = 0 , a


máxima potência será transferida para a carga se as resistências da carga e da fonte
forem iguais, R L = R g .

CASO 2: A carga é uma impedância Z& L com resistência e reatância variáveis


(Figura 12-9).

A corrente do circuito é:

V& g Vg
I& = [A]  I = | I& | = [A]
(R g + RL ) + j (x g + X L ) (R g + RL ) + ( X g + X L )
2 2

A potência entregue pela fonte é:

Vg2 R L
P = I RL = 2
watts ( 11 )
(R g + R L )2 + (X g + XL )2

Fixando-se R L em ( 11 ), o valor de P é máximo quando X g = − XL .

A equação ( 11 ) torna-se:

Vg2 R L
P= [W]
(R g + RL )2

Considere-se, agora, R L variável. Como mostra o caso 1, a potência máxima é entregue


à carga quando R = R . Se R = R e X = − X , tem-se Z& = Z& .
L g L g L g L g
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 32
Se a impedância de carga é constituída de resistência e reatância variáveis, a máxima
transferência de potência, nos terminais do circuito ativo, dá-se quando a impedância de
carga Z& L é igual ao conjugado do complexo da impedância Z& g do circuito.

CASO 3: A carga é uma impedância Z& L com resistência variável e reatância fixa
( Figura 12-10 )

Obtêm-se as mesmas equações para I& e P já obtidas no caso 2, com a condição de que
X L permaneça constante. Quando se iguala a zero a primeira derivada de P em relação a
R L , tem-se:

R L2 = R 2g + (X g + XL )2  RL = | Z& g + j XL |

Como Z& g e X L são admitidas fixas, podem ser combinadas em uma impedância única.
Assim, com R L variável, o caso 3 reduz-se ao caso 1 e a máxima transferência de
potência ocorre quando R L é igual ao valor absoluto da impedância do circuito.
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 33

PROBLEMAS RESOLVIDOS
1o ) No circuito da Figura 12-26, a carga Z& L é constituída por uma resistência pura R L .
Determinar o valor de R L para o qual a fonte entrega a máxima potência à carga.
Determinar o valor dessa potência máxima, P .

A máxima transferência de potência ocorre quando R L = | Z& g | = | 10 + j 20 | = 22,4 Ω.

Assim,

I& =
V&
=

(50 0°)
= 1,31∠ − 31,7° [A]
(Z g + R L ) (10 + j 20 + 22,4)
&

e a potência máxima fornecida à carga é

P = I2 R L = (1,31)2 (22,4) = 38,5 watts.

2o ) Na hipótese de a carga da Figura 12-26 ser constituída por uma impedância


complexa Z& L , em que R L e X L sejam ambas variáveis, determinar o valor de Z& L
que resulta na máxima transferência de potência. Calcular o valor da potência
máxima.

A máxima transferência de potência ocorre quando Z& L = Z& g .


Como Z& = 10 + j 20 , teremos Z& = 10 − j 20 .
g L

A impedância total do circuito é Z& T = (10 + j 20) + (10 − j 20) = 20 Ω .

Conseqüentemente,

I& =
V&
=

(50 0°)
= 2,5 ∠0 ° A e P = I2 R = (2,5)2 (10) = 62,5 watts.
&
Z 20
T
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 34
3o ) Na estrutura da Figura 12-27 , a carga ligada entre os terminais AB é constituída por
uma resistência variável R L e uma reatância capacitiva X C variável entre 2 e 8
ohms. Determinar os valores de R L e X C que acarretam a máxima transferência de
potência. Calcular a potência máxima P fornecida à carga.

A tensão equivalente de Thevenin nos terminais AB é

V& ' =

50 45°
(2 + j 10) = 45,6 ∠60,3° volts.
5 + j 10

A impedância da estrutura ativa ligada nos terminais AB é

3(2 + j 10)
Z& ' = = ( 2,64 + j 0,72 ) Ω .
5 + j 10

No circuito dado, a máxima transferência de potência ocorre com uma impedância


Z& L = Z& ' = (2,64 − j 0,72) Ω. Nas condições do problema, X C é ajustável entre 2 e 8
ohms. O valor mais próximo para X C é, portanto, 2 ohms. Logo:

RL = | Z& g − j X C | = | 2,64 + j 0,72 − j 2 | = | 2,64 − j 1,28 | = 2,93 Ω

Z& = Z& ' + Z& L = (2,64 + 2,93) + j(0,72 − 2) = 5,57 − j1,28 = 5,70 ∠ − 13° Ω
Então, temos:

I& =
V& ' 456°∠60,3° = 8,0∠73,3° A e P = I2 R L = (8,0)2 2,93 = 187 watts.
&Z = 5,70 ∠ − 13°
T
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo II 35
4o ) A resistência R g do circuito da Figura 12-28 é ajustável entre 2 e 55 ohms. Qual o
valor de R g que acarreta a máxima transferência de potência nos terminais AB ?

No circuito dado, a resistência de carga R L é fixa. Os teoremas de máxima transferência


de potência não se aplicam, portanto. Obviamente, a maior corrente ocorre quando R g é
mínima.

Fazendo, portanto, R g igual a 2 ohms, temos:

∠22,6° Ω
Z& T = (2 + j 5 + 10) = 13 e

I& =
V&
=

100 0°
= 7,7 ∠ − 22,6° A
&
Z T ∠
13 22,6 °

A potência máxima é P = (7,7)2 × 10 = 593 watts.

Você também pode gostar