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(I)
Unil't'rsidade de So Paulo
_.
mental, foi e!IColhido para esta exposio por ser emblerruitico, por retratar uma
realidade mais ampla: "anjos" e "feras" tendem a alterna~-se na leitura social do
fenmeno da sexualidade de pessoas diferentes, sejam elas deficientes, negras,
ndias ou doentes mentais.
Alias, tendem a alternar-se na prpria leitura social da deficincia como
um todo pois, como ji!. discuti em outros textos, os preconceitos advindos das
atitudes frente deficincia terminam por corporificar-se em esteretipos das
pessoas nessas condies: "vitima", "her6i" ou "vilo". Esses estere6tipos contribuem fortemente para a cristalizao do estigma, impedindo, em decorrncia,
o relacionamento interpessoallegltimo, aut!ntico e menos conflitivo (Amaral,
1988; 1992); ou se quisermos: relaes em nveis conflitivos mais transparentes e
gerenciveis, mas, sobretudo, relaes menos metafricas.
Enfim, a temtica da sexualidade, em sua articulao com as questes da
adolescncia e da deficincia, no pode ser isolada quer dos movimentos
pulsionaishumanos, quer das estruturas de poder.
, acima de tudo, uma questo politica.
RefernciasBibliogrficas
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