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Vírus Ambiental ataca Países em Desenvolvimento

U m Vírus Ambiental altamente contagioso, originário dos países de primeiro mundo, tem
encontrado no Brasil, um ambiente propício à sua propagação, contaminando parcelas
significativas da população brasileira. Sem a existência de um antídoto eficaz, o Vírus
Ambiental disseminou-se por todo o País,
contaminando milhões de pessoas. O vírus,
pertencente à família do obscurantismo xenófobo,
se propaga através de comprometidos meios de
comunicação, penetrando nas mentes de leitores,
ouvintes e telespectadores, As pessoas mais
suscetíveis de contraírem o Vírus, são as que
apresentam uma baixa capacidade cognitiva ou que,
apresentam em suas personalidades, uma enorme
necessidade de projeção. Ao serem infectadas por este perigoso vírus, as pessoas tem a sua
capacidade de raciocínio diminuída e, a sua visão crítica comprometida, ficando apáticas ao seu
processo de domínio. No estágio mais avançado do processo infeccioso, o Vírus Ambiental destrói
completamente o bom senso, levando pessoas ao radicalismo extremo e ao fanatismo.

Categorias Profissionais mais expostas ao Vírus: O Vírus Ambiental não ataca apenas pessoas de
baixa cultura científica. No Brasil, ele contaminou grande parte da docência de nossas instituições
acadêmicas. Diante do quadro epidêmico, as instituições de pesquisa do país, se quer encorajam-se
em pesquisar suas causas e efeitos, embora haja, no exterior, uma enorme base científica sobre o
Vírus e suas conseqüências. Alheias a existência dessa base científica, nossas instituições de ensino
agem como se tivessem receio em atrair, para si, a ira dos milhões de contaminados e, assim,
limitam-se a conviver de forma apática e, sem esboçar qualquer resistência ao avanço do contagiante
Vírus que, já atingiu um quadro epidêmico.
O Vírus ataca todas as classes sociais, independente de cor e credo religioso. Contudo,
pesquisadores têm comprovado que, as ações do vírus, são altamente danosas quando infecciona
pessoas dotadas de altos cargos públicos. Nem a igreja católica está imune as ações do Vírus. A ala
progressista da igreja, por ser a que mais interage com as questões terrenas, é a que mais se expõe as
ações de contágio. Em conseqüência, as ações da CPT, tem se refletido nas atuações do MST que,
nada mais tem a ver com reforma agrária mas, ondas de multidões, voltadas contra seguimentos
produtivos e, obras estruturantes, absolutamente
indispensáveis ao país.

O preocupante é que, a ação do Vírus Ambiental é No estágio mais


silenciosa, quase não há sintomas de contágio, a não ser, avançado do processo
uma falsa sensação de Aquecimento. As pessoas não infeccioso, o Vírus
apercebem-se de estarem sendo enganadas pelo Vírus. Os Ambiental destrói
agentes disseminadores, jogam no ar, milhares de completamente o bom
terabytes de informação, fazendo os sintonizados
senso, levando pessoas
acreditarem que, o aumento da concentração atmosférica
de CO2, seja responsável pelo sentido aquecimento. Ainda
ao radicalismo extremo
que, a maioria absoluta dos cientistas do mundo, e, ao fanatismo.
informem sobre as verdadeiras causas deste súbito
aquecimento, estes não são levados em consideração, até
porque, estes não dispõem dos mesmos meios transmissores que o Vírus Ambiental dispõe e, assim,
seus precisos diagnósticos e, corretas informações, não atingem os infectados.

Em seu estágio intermediário, as pessoas sob o efeito do Vírus Ambiental, começam a


responsabilizar as ações antrópicas por tudo o que acontece com o clima do planeta; Aumento ou
queda de temperaturas; Incidência de Sêca; Chuvas intensas como as ocorridas no Sul e Sudeste,
vitimando pessoas que moravam em áreas de risco; Aumento de atividades sísmicas e, até,
ocorrência de Tufões, Ciclones, Furacões e, Tempestades Tropicais.

Os Estados Amazônicos são os que mais tem sofrido com a proliferação do Vírus Ambiental. É
que, as pessoas infectadas pelo Vírus, acusam a região de estar contribuindo para as variabilidades
climáticas globais(sic). Dessa forma, induzem a aprovação de Leis extremamente restritivas,
promovem o despovoamento através da criação de gigantescas unidades de conservação, mobilizam-
se contra a construção de obras estruturantes, falsificam dados de extinção de espécies, divulgam
falsos índices de desmatamento e, até, confundem a opinião pública, divulgado dados e imagens
ocorridas na Amazônia Legal, como se fora no bioma Floresta Amazônica. Tais fatos ocorrem, em
função do hospedeiro do Vírus (ONGs Ambientalistas Internacionais), terem contaminado
importantes pastas do Ministério do Meio Ambiente, principalmente, o seu órgão gestor o IBAMA,
com graves conseqüências à todos os seguimentos empresariais que utilizam recursos naturais em
seus processos produtivos.

O vírus disseminado pelos hospedeiros, já contaminou totalmente a FUNAI, importante órgão


do Ministério da Justiça. A população indígena, por ser a que menos tem condições de defesa
natural, está desenvolvendo uma variante mais danosa do Vírus Ambiental. Esta variante, está sendo
produzida pelo acasalamento de dois hospedeiros, (ONGs Ambientalistas Internacionais +
Antropologia da Ação). Esta variante, tenta transformar os Povos Indígenas em Nações Soberanas
Independentes e, promovem o ressurgimento de etnias extintas e, até, criam etnias que nunca
existiram. Os infectados por este Vírus, independente de seu estado de origem, acham-se
descendentes de extintas etnias Amazônicas e, populações natural da Amazônia, estão sendo
induzidas pelos hospedeiros a se auto declararem descendentes de extintas etnias antropófagas que
habitaram a costa brasileira a época de nosso descobrimento.

O mais grave é que, hospedeiros do Vírus Ambiental, conseguiram contaminar integrantes do


Ministério Público Federal, uma importante instituição que, poderia neutralizar a ação do Vírus em
qualquer uma de suas variantes mas que, também fortemente infectado, além de não o combater,
produz sob a ação deste, graves distorções funcionais, com enormes conseqüências à todo o país e,
em particular à Amazônia. Dessa forma, com vitais instituições do país agindo sob o efeito maléfico
do Vírus Ambiental, os hospedeiros agora partem para o ataque final, convencer os infectados sobre
a necessidade de se criar uma instituição Supra Nacional que, os controle, por estarem debilitados e,
incapacitados de se auto-gerirem ou seja, gerirem seus próprios recursos naturais.

Pela inexistência de pesquisa e, baixa discussão acadêmica, ainda não conseguimos


desenvolver um antídoto nacional que, contraponha-se ao ataque do Vírus. Até porque, temos um
conflito de competência para tratar das questões climáticas, área por onde dissemina-se a ação do
Vírus. Por Lei, as questões Meteorológicas e Climáticas, são de responsabilidade do Ministério da
Agricultura. Contudo, grande parte da base científica encontra-se no MCT e, quem discorre sobre
Mudanças Climáticas é o MMA que, composto por uma base científica de Gestão Ambiental, não
dispõe de adequado conhecimento científico para discorrer sobre Mudanças Climáticas, abrindo
espaço para disseminação do Vírus.

Como todo mal acaba por produzir um bem, o Vírus tem causado uma benéfica
conscientização sobre as relações entre o homem e a natureza, bem como, uma salutar mudança em
nosso padrão de consumo. Contudo, não podemos permitir que, uma benéfica mudança de
comportamento causada pelo Vírus, seja transformada em ideologia obscurantista, anti-civilizatória e
antinatural, como a apregoada por Julian Huxlei, ao afirmar que; “a proliferação do homem, deve
estar em segundo lugar, depois da conservação de outras espécies”. Tal ideologia, nega a vocação
inata do Homo Sapiens ao progresso e, a hierarquia ontológica que, nos coloca na vanguarda do
processo da evolução universal, inspirada na formulação do cientista francês Jean-Michel Dutuit.
Portanto, por atacar a produção de alimentos e, impedir a geração de bens e serviços, urge que essa
contaminação viral seja devidamente neutralizada.

É Pesquisador Ambiental e, Pós-Graduado em Mudanças


Climáticas pela Universidade Gama Filho.

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