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REVISTA BRASILEIRA D Ferre) WR a m EXPEDIENTE REVISTA BRASILEIRA DE FERREOMODELISMO ANO I - NQ.1 - JAN/FEV/MAR 88 Publicagao Técnica de Ferreomodelismo editada por: INDS. REUNIDAS FRATESCHI LTDA. C.P.393 ~ 14075 - Ribeirao Preto ~ SP oli- + Jornalista resp:José Pinho de 9017) veira (MIPS - Redator _chefe:Celso Frateschi + Staff técnico:Alberto del Bianco Fabio Dardes Paulo Mauricio C.F. da Rosa = Colaboradores :Todos os _ferreomo- . delistas do Brasil. - Inpressao :Tipografia e Offset Sao Francisco Ltda. - Fotolitos aRibelito Studio de Fotolitos Ltda. R,José Bonifacio 783/795 Ribeirdo Preto - SP OS ARTIGOS PUBLICADOS NA REVISTA BRA- SILEIRA DE FERREOMODELISMO, SO PODERAO SER REPRODUZIDOS, DESDE QUE CITADA A PONTE. vee PREGO DA ASSINATURA ANUAL: 0.5 OTN PARA 4 EXEMPLARES Desejo tornar-me assinante da Editorial oO INFORMATIVO FRATESCHI virou re- vista, e REVISTA BRASILEIRA DE FERREQ- MODELISMO da FRATESCHI. Pensamos assim em poder dar mais um passo pioneiro no ferreomodelismo brasileiro, pois até hoje nao existiu, no Brasil, uma revista técnica, exclu- siva de ferreomodelismo, que contives- se, além do conteado téenico, os lan= camentos em primeira mao, com publici dade e rélacao de lojas, aqui especi- ficadas segundo seu tipo de atividade, fotos e ilustragoes a cores, e uma quantidade macissa de projetos _e su- gestoes de maquetes ¢ construgdes de ferreomodelismo. Achamos muito importante ressal- tar também que a REVISTA BRASILEIRA DE FERREOMODELISMO seria porta-voz da FRATESCHL. Isto porque, muitas vezes podemos observar opinides técnicas so- bre aspectos do ferreomodelismo, que sao emitidas sem levar em conta o "know-how" acumulado e o nf{vel técnico elevado de um fabricante experiente como a FRATESCHT, fator que considera~ mos da maior importancia. REVISTA BRASI- LEIRA DE FERREOMODELISMO, para receber os pré- ximos 4 Cz$ em: DINHEIRO[ ] Nome exemplares. pequivalentes a 0.5 CHEQUE[ ] enviando atual. Estou OTN VALE POSTAL[ ] Endere¢go Apto:—____ Bairro: CEP. Ww iG, ee Casa:____Quadra C.Postal: Est. ‘A FRATESCHT, cujo projeto nasceu a 35 anos, tem, «pelo menos 21 anos de vivencia industrial, definida atraves de projets, pesquisas, de investimen- tos, de lancamentos, de testes de pro- tétipos, e do muito progressso. Ora, 35 anos'de experiéncia em ferreomode~ lismo, com dedicagao exclusiva ao sunto, garantem um "back ground" poucos conseguem acumular. Queremos desta forma, dar~ conttanga de gue a REVISTA’ BRASTLEIRA DE FERREOMODELISMO @ altamente comfia- vel, publicando somente informacoes que possuam seguranga’total, @ 6 pra~ ticamente infalfvel, quando falar "em nome da FRATESCHT Além deste know-how acumulado pela FRATESCHI, a REVISTA BRASILEIRA DE FERREOMODELISMO foi buscar reforgos para consolidar uma equipe de trabalho séria e competente. Eo nosso "staff técnico", apresentado adiante, © que consideramos identificado ao ferreono- delismo verde-amarelo, e com gabaritc téenico suficientemente —consistente para lhe garantir uma excelente publi- cagao: que Isto € © que vocé ganha, quando recebe a RBF. Agora, aigumas palavras de orden pratica. Voc® que_assinou o INFORMATIVO FRATESCHI, esta automaticamente cadas~ trado para a RBF, © tera direito a quatro exemplares, a partir deste 2° 1, porque a RBF é uma continuacao do IF, nao havendo portanto solucao de continuidade, nem mesmo nos assuntos programados para publicagao. . Se yore nao assinou a REF, nic pera tempo, Envie-nos 0 valor corres~ pondente.2 0,5 SIN, em cheque, dinhei- ro ou vale postal. Ordens de paganento nao sav desejaveis mpre que enviar seu pagamento, envie junto a sua ficha de cadastra- mento completa, preenctida de forma clara, com letra de fe-na on dati to~ grafada, Se vocé mudou de endereco, comi~ nique-se imediatamente conosco. Da mesma forma se huuver incorregdes ein sua etiqueta de enderegamento. “Enfim, queremos ‘garantir-lhe © medhor padrao de atendimento, e pro- porcionar-Ihe muitas horas de satisfa~ slo, levando cada vez mais para frente © ferreomodelismo verde-amarelo. Conheca agora nosso "staff téc~ ao qua] permitinos nos incluir, como Redator Chere da RBF, © socio proprietario das Indistrias Reunidas FRATRSCHT Ltda. . CELSO FRATESCHI, 45 anos, sendo 35 de dicados ao ferreo- modelismo. _ Enge nheiro Mecdnico pe- la Escola de Enge- nharia de Sao Car- los (USP), e@ pro- fessor de Eng. Ne canica da mesma Es- cola, de 1969 a 1986. Mestrado em Eng. Mecanica e pos graduado a nivel de doutorado pela mes~ ma EESCUSP. Sécio propyietarie das Indistrias Reu~ nidas FRATESCHI Ltda., hoje como su- cessor de seu fundador GAi[LEU FRATES- cut. to do ferreomode- lismo verde-amarelo, abandonou toda: as formas de ferreomodelisme _importa~ do, para dedicar-se & iniciacdo de uma gensciéne cia pacional ferreomodelistica baseada exclusivamente em ferrovias ¢ prodatos brasileiros, ao que batizou de FERREOMODELISMC VERDE~AMARELO. ALBERTO —_HENRIQUE, DEL BIANCO, 3? anos iniciado no ferr. 2delismo na década de 60, ainda no tempo dos’ anti- gos sistemas de corrente alternada. Hoje coleciona ou modela trens das seguintes ferro~ via Paulista, Araraquarense, No~ roeste, Central, Sorecabana, Doura~ dense, Fepasae RFFSA, tendo aban- donado uma colecao da Union Pacific, para tornar-se de la, apenas admira- dor. Defensor eméri ee 1/2 ABPF, e@ é tendo sido entida- Participou da fundagdo da socio da SBF desde 1970, membro de diretorias das’ duas des. Estudioso das ferrovias brasi- letras, coleciona fotos, filmes, re- gistros e livros sobre as mesmas. Atualnente esta desenvolvendo pesquisa histérica sobre a C.E,F,Dourado, a Dou- radense. Na Grea profissional & Adminie- trador de Empresas, tendo trabalhado 9 anos no setor ferroviario, desempe- mhando hoje atividade administrativa em uma empresa comercial. FABIO DARDES, 3% anos, formada em Eng. Mecanica Auto- mobilistica pela FEI, em 1978, tra~ balha na__"ENGESA EQUIP. — ELEIRICOS S.A., no setor de Administracao de Contratos, na area de_Troleibus, Me- trés, Trens-Unidade © Locomotivas, ten= do participado da colocacao em marcha da segunda geracao de troleibus da CMTC (S40 Paulo). Comecou no ferreomodelismo em 1964, a partir de 1971 iniciou suas pesqui- sas de protétipos brasileiros, bem co- mo procurou aprimorar-se nas "técnicas de construgaoe pintura de modelos. Constroi, adapta e pinta os modelos de sua propria ferrovia particular UNIAO PAULISTANA. Foi vice-presidente da SBF, no bignio 83/84, sendo que, em sua gestao foi organizado o II Concurso de. Fer- reomodelismo da SBF, Procurou desde entao incentivar o ferreomodelismo brasileiro. £ sécio fundador da ABPF, tendo participado na elaboragdo do boletim e do grupo de trabalho de Paranapiacaba. PAULO MAURTCTO C. F. da ROSA, 34 anos, formado em Engenharia Civil pela Univ. Catélica de Petrdpolis, em 1978, tendo se_especializado em Engenharia Ferro- vidria em 1983, pela Univ, Bethencout da Silva. Sua atuacéo profissional foi: de 01/78 a 02/87, como engenheiro 13 da Cia. Industrial Sta. Matilde, sendo seu Gltimo cargo o de Chefe do Depto. de Projetos de Va~ goes. Em 03/87 pas- sou para a Mafersa S.A. ocupando 0 cargo de Coordena- dor Técnico da _En- genharia de Vagies, tambén Coordena~ dor do Programa de Normalizagao de Va~ kOes, da’ Comissao Técnica Consultiva da Associacéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNI), e representante da fersa na Conisso de Estudos de Va~ goes da ABNT, E sécio da ABPF e da Associagao Mineira de Ferreomodel Lancamento aprinorar nossa qualidade, © para _am= pliar nossa linha de produtos. Ao lon~ go de muitos anos de trabalho, pesqui- $a e desenvolvinento, temos conseguido muitas vitorias, Certamente a maior delas & proporcionar-Ihe a satisfagao de poder se divertir, tendo a segu- ranga de que o ferreomodelismo de hoje no Brasil, € um hobby adulto e sério, gracas a éssa oportunidade tinica, que 8 FRATESCHI ven construindo para’ voc®, a0 longo de mais de vinte anos, e @ légico, de sua resposta positiva, prestigiando e incentivando nossos animos para galgar degraus cada vez nais altos. Nio vamos anunciar aqui, todos os lancamentos de 88, mas ‘somente aqueles que estarao, a partir de ago- ra, a sua disposigao nas lojas, e al- gumas alteracoes que fizemos em nossa linha. 0 mais significativo, sem diivi- da, € 0 subirbio francés ‘da FEPASA, que é capa desse primetro exemplar da REVISTA BRASILEIRA DE FERREOMODELISMO, que @ também uma novidade! Atingimos nele um nivel de deta~ les muito significativo, Porémo que mais representa progresso no ferreomo- delismo FRATESCHI, @ a QUALIDADE, a DELICADEZA, ¢ a "FINESSE" desses deta~ Ihes. Vocd que & ferreomodelista, j deve ter aprendido a reconhecer,” que para um modelo ter "QUALIDADE", nao basta ter detaihes, mas @ preciso que esses detalhes nao sejam brutos, pes: dos e grosseiros. Detalhes brutes, sao paginas de um passado sem direito a retorno, Temos insistentemente criti- cado nosso trabalho, e evoluide para a espectativa de um nivel de qualidade cada vez mais exigente e apurado. Veja voed que estencs’ faiands ide ‘coisa mo va, no Brasil. Isto significa que vocé ficou mais exigente, ¢ nds estamos respon- dendo a altura, superando marcas | es- trangeiras, consideradas "vedetes im- bativeis". Falemos portanto do "GRANDE LAN- GAMENTO" O PROTOTIPO Quando da formagao da FEPASA, em 10.11.71, pela fuséo das cinco ferro- vias existentes no Estado de Sdo Pau- lo, a situagac do transporte metropo- litano de subirbie, vinculado a cla, encontrava-se em estado cadtico. As composigoes eram formadas por apenas trinta trens unidades japone- ses, fabricados pela Toshiba, que en- contravam-se prestando servigos desde 1957 na Sorocabana, em bitola métrica, e em quantidade insuficiente, dado 6 grande aumento populacional’ ocorrido na Grande Sao Paulo. Os trens-unidades japoneses eram compostos por 1 carro-reboque-comando, 1 carro-motor e@ 1 carro-reboque, © operavam em unidades miltiplas, com seis ou nove unidades, desenvolvendo pouca velocidade. A_FEPASA estabeleceu como_ meta prioritaria, logo apos sua criagdéo, a remodelacao de todo seu sistema de transporte suburbano, — objetivando prestar melhores servicos. Um projeto arrojado, que hoje tornou-se realida- de. Para consecugao de tal objetivo, foi assinado, em 26.12.7%, apds con= corréncia piblica, um contrato com o Conséreio Construtor de Trens-Unidades (CCTU), do qual participavan as empre- sas brasileiras, Cobrasma S.A. ¢ Ins- ddstrias Elétricas Brown Boveri, e as consoreiadas estrangeiras — Franco- rail-MIE e Traction Oerlikon, para o fornecimento de 60 trens~unidades, compostos de quatro carros, sendo dois carros-motores e dois carros-reboques, sendo 10 unidades fabricadas na Franga e 50 montadas no Brasil com componen- tes fornecidos pela MIF. 0 montante do projeto atingia as seguintes cifras: - Parte nacional: US$ 86,327.236,00 - Parte importada: US$ _86.228.632.00 TOTAL US$ 172,555,868 ,00 No interesse rec{proco das par~ tes, 0 referido contrato foi re- ti-Fatificado por um Termo Aditivo, assinado em 25.07.75, alterando a com posigao dos trens-unidades para dois carros-reboques € um carro-motor, que seriam mais adequados 4s condigoes de trafego pretendida pela FEPASA. 0 total de trens-unidades a se- rem adquirides, foi entao acrescido em 66%, passando de 60 para 100 unidades, conSequentemente de 240 para 300 car= ros, Tepresentando um acréscimo de 25% na Capacidade de transporte de passa- geiros, sendo 18 trensunidades produ- zidos na Europa e 82 montados no Bra- sil. Tal alteracdo provocou o reajus- tamento dos valores contratatos, pas- do par: = Parte nacional: US$ 111.965.879,00 - Parte importada: US$ _104.084.710,00 TOTAL. US$ 216.050.589,00 Esta alteragie técnica provocou © aumento no custo de aquisigao dos trens-unidades em 25%, compensada ‘com © aumento da capacidade de transporte ne mesmo percentual. No tocante a quantidade f{stea, pelo contrato, a industria nacional montaria 50 trens-unidades que repre- sentavam 83% do total, sendo que, pelo Termo Aditivo, este percentual fol r duzido para 82%. 114 Dos trens montados no Brasil, 52%_dos equipamentos seriam de fabri- cacao nacional, especificamente as se~ guintes partes: motores de tracdo, pantégrafos, fiagdo, rodeiros, reves- timento interno é externo, _ineluindo portas e janelas, ¢ tubulagao da par- te pneumatica. Aos fornecedores nacionais foram concedidos incentives fiscais, isen- tando das alf{quctas do IPI e do 1CM, as quais foram subtrafdas do preco contratado e repassado pelos fornece- dores 4 FEPASA, recursos para efetivagao de tal projeto foram obtidos de diversas instituigdes financeiras: - Parte nacional: BANESPA USS 38.764.418 (7%) FINANE S$_179.112.404 (32%) TOTAL USS _-217.876.822 (39%) - Parte estrangeira: CREDIT LYONNAIS US$ 128,512,448 (24%) SOCIETE CENERALE USS 189.188.960 (34%) Protecolo Br/Fr USS_16.351.405_ (3%) TOTAL US$ 334.052.813 (61%) TOTAL GERAL US§ 551,929,635 Em 31.12.87 restavam liquidar somente US$ 82, 214.677. A entrega dos 18 trens-unidades fabricados pela MIE, conforme crono- grama estipulado, foi efetivada no pe- riodo de 02.78 a'09.78, sendo que a parte nacional, correspondente a 82 trens-unidades e que, conforme crono- grama, deveria ser entregue a razao de trés unidades mensais, no perfodo de 04.78 a 07.80, ocorren no perfodo de 02.79 a 02.82, ocasionando 0 atraso de dez meses no infeio, e dezenove meses no final. Para cadastramento como bens pertencentes ao Patrimonio da FEPASA, os trens-unidades foram numerados obe~ decendo & cronologia de entrega: Carro motor: 9001 a 9100 12 carro reboque: 9201 a 9300 28 carro reboque: 9301 a 9400 15 Atualmente alterada para: esta numeragao foi Carro motor: UI 5001 a UI 5100 19 carro reboque: UI 5200 a UI 5299 22 carro reboque: UI 5300 a UI 5399 (UL = Unidade Inox) Os modernos trens metropolitanos correm em linha de bitola larga, con- trolados eletronicamente por uma cen- tral de comando de trafego, oferecendo conforto e seguranca aos ‘seus usua- rios. A velocidade maxima da unidade, em servico normal, atinge 100 km/h., transportando até 237 passageiros por carro. A poténcia demandada pelo _car- ro-motor atinge a 1300 kw., poténcia essa limitada por um dispositivo aco- plado ac Chopper. Seu comando se pro- cessa estaticamente por intermedio do Chopper, que substitui o sistema ori- ginal de resisténcia, e o sistema nor- mal de frenagem é elétrico, por recu- peracao de corrente, combinado com um sistema pneumatico, que permite a en- trada nas estagoes, em velocidade ade- quada 4 operacionalidade e seguranca. Todos os carros possuem quatro portas de cada lado, com sistema de abertura e fechamento automaticos por computador, acionado pelo maquinista através da cabine, deslizam-se longi- tudinalmente por sistema ele- tro-pneumatico, com sistema de blo- queio que inibe sua abertura pelos Passageiros, ou quando o trem esta em movimento. A malha ferroviaria_ suburbana reformulada, abrange a regiZo de maior densidade pépulacional da regiao Oeste e Sul da Grande Sao Paulo, possuindo as_seguintes estacdes: =Jilio Prestes - Barra Funda - Lapa - Domingos de Morais - Imperatriz Leo- poldina - Presidente Alting - Osasco - Comandante Sampaio - Quitaina - km. 21 - Carapicuiba - Sta.Terezinha - Anto- nio Joao - Barueri - Jardim Belval - Jardim Silveira - Jandira - Sagrado Coragao - Eng.Cardoso - Itapevi - Sta.Rita - Cimenrita - Ambuita ~ Ama- dor Bueno - Ceasa - Jaguaré - Cidade Universitaria - Pinheiros - Largo 13 e Jurubatuba. © MODELO DA FRATESCHI (Ref. 6314 e 6315) Conforme visto na descrigao do protétipo, a FEPASA possui 100 trens-unidades, cada um composto de: 1 carro-motor e 2 carros-reboque. Trafegam porém, em conjuntos de duas composicgoes basicas, sendo entao compostos de: 1 carro-motor, 2 car- ros-reboque, mais 2 carros-reboque, © um segundo ¢arro-motor, perfazendo um total de 6 carros. A FRATESCHI apresenta esse trem de acordo com sua formagdo real, sendo oferecidas duas caixas diferente Ref.6314, contendo 1 carro-motor (com motor) @ 2 carros-reboque, e a Ref.6315, contendo 2 carros-reboque e um carro-motor (sem motor). Assim, de posse das duas caixas, pode-se formar © trem completo, tal ¢ qual o que tra~ fega na FEPASA, apenas que, somente um carro motor traciona o trem, enquanto que_o outro funciona apenas como imi tagdo. Além da excepcional qualidade e do visual agradabilfssimo desse produ- to, a outra grande novidade fica por conta de ser este O PRIMEIRO TREM ELE- ‘TRICO FABRICADO NO BRASIL (PIONEIRTSMO FRATESCHI). Entenda-se aqui que o ter~ mo TREN ELETRICO significa agora um trem com pantégrafo operacional, que pode captar a energia elétrica a’ par- tir da rede aérea. Os .pontos altos desse langamento sao: -Pantégrafo operacional, no ca ro-motor com motor. Este pant grafo, inteiramente fabricado pela PRATESCHI, ¢ miniatura per- feita_do pantdgrafo original francés, Falveley AM 18, e sera também comercializado avulso sob a referencia n° 30079 . - Cabine de comando detalhada in- ternamente, com 6 maquinista em seu posto, uniformizado a cara- ter. 0 painel de controle pode ser visto logo atras do parabri~ sas. ~ Detalhes de mangueiras, tros, e engate dianteiro operacional), diafragmas regi (nao entre os carros, para serem fixados pelo proprio modelista. “Detalhamento excepcional dos truques e chas! onsERVACKO: Os carros constantes dessa composicao, ngo ser4o vendidos isoladamente, a’ nao ser, em casos exepcionais para manutengao. 2027 - GONDOLA DROP-BOTTON CVRD As gondolas 2025 e 2026 sfo cer- tamente o vagio mats perfeito que a FRATESCHI j4 produziu, embora nao im- pressionem tanto, ou nao causem tanto impacto quanto o tanque para transpor- te de cimento, ref. 2021, por exemplo. Nesmo assim, por ser a gondola, um vagdo de muita utilidade em qual- quer ferrovia, fomos buscar na E.F.Vitoria a Minas, a gondola drop-botton equivalente a nossa. A Vale possui dois tipos de gén- dolas drop-botton, sendo uma de bordas baixas, e outra dé bordas altas, con- forme © modelo da FRATESCHI. Desta gondola, especificamente, a Vale possui 106 unidades, e a numera~ g40 do nosso protétipo 6 GFE 220845-8. Um detalhe interessante € a cor dessas gondolas, ¢ também da maioria dos vagoes de fabricacao mais recente. Acontece que, até pouco tempo, usa~ varse pintar os vagoes com tinta pro- tetora, de uma tonalidade avermelhada, chamada "tuscan-reé", para proteger as chapas contra a corrosdo provocata pe- los agentes atmosféricos. A tendéncia atual, e assim sao construidos todos os vagées da E.F.Carajas, € de se uti- lizar um tipo de chapa de_ago, que por si $6, tenha maior resistencia 4 cor- rosdo, dispensando a pinturs. £ a cha~ pa CORTEN, que por possuir uma pequena percentagem de cobre em sua composicao quimica, impede o progresso da corro- 840. Por isso esses vagoes sao escu- ros, na cor da propria chapa, marrom, quase preto, com algumas manchas ama~ reladas, causadas por uma oxidacao apenas ‘superficial, causada__pelas Aguas da chuva. _Um dos objetivos desse langamen- to, & proporcionar-Ihe a oportunidade 16 de ter outras opgSes de vagdes, que nao somente da REFSA e da FEPASA, an- pliando assim suas alternativas de Construgéo de maquetes, ¢ anpliando tanbén seus conhecinentas sobre essa tao renomada ferrovia brasileira. 2018 E 2019 COM NUMERAGAO ABNT E por falar em CVRD, estamos tan- bém renumerando nossas gondolas de mi- nério, ref. 2018 e 2019, que até hoje eram identificadas com 6 prefixo "NI". Conforme fora anteriormente ex- plicado no IF n920, MAI/JUN 82, anta- ganente, cada ferrovia possuia sua propria codificacdo para ctassificar seus vagoes. A A.B.N.T.(Assoc.Bras. de Normas Técnicas), sugeriu uma classi- ficacao nacional, que na medida do possivel, foi sendo adotada pelas fer- rovias. Assim & que a_E.F.Vitéria a Minas alterou a. designacéo de suas antigas gondoias "MI", para "CDE", e a FRATES- CHI, para acompanhar os’ prototipos, vai fazer o mesmo. Esta sera a nova equivaléncia de numeragao: FRATESCHI NO ANTICO — NO ATUAL 2018 MI-3116 GDE-201120-4 2019 MI-3117 GDE-201121-2 RODETROS AVULSOS RP-25 Existem no mundo, duas padroniza~ gées para algumas construgdes basicas Se nodelismo ferroviario, sendo una de abrangéncia européla e. outra, norte americana. A padronizacao seguida pela FRATESCHT @ a curopeia, por diversos motives, inclusive histéricos, Nossos rodeiros, engates ¢ gabaritos seguem as dimenses européias, que, sob o as~ pecto modelfstico, s40’menos reais que as americanas, porém as superam em muito, se consideradas sob 0 aspecto da seguranga de funcionamento. Ocorre porém que os brasileiros trazem uma forte influen- cia norte-americana, segundo as pa- dronizages da. A.A.R.(American Asso- ciation of Railroads). WT protétipos A FRATESCHI nao vé possibilida~ des, e nem sentido pratico, de fabri car um mesmo modelo de vagao com dois tipos diferentes de rodas, uma de projeto europeu, e outra de projeto americano. Embora mais reais, em termos vi- suais, as rodas RP-25, da N.M,R.A., por possuirem as flanges mais proximas da escala real, e portanto muito mais baixas, exigem que a linha seja "impe- cavelmente bem assentada", ¢ com raios de curvatura bastante abertos, caso contrario aumenta-se em muito a inci- déncia de descarrilamentos, principal- mente nas manobras, Os fabricantes norte-americanos compensam essa defi- ciéneia através de um aumneto do peso dos vagées, o que passa a exigir um maior esforco por parte das locomoti- vas, Também e principalmente os des- vio8 devem ser bastante longos, 0 que a FRATESCHI podera resolver com faci- lidade. Esses inconvenientes se consti- tuem numa barreira para os ferreonode- listas novatos, que ainda encontram dificuldade em construir suas primei ras maquetes com perfeigao, e também Agueles que, por problemas de espaco, sao obrigadés a utilizar curvas de raio muito fechado. Existe também uma certa percentagem de ferreomodelistas que, estando a fim de ir a fundo na questao dos detalhes, requer 0 uso das rodas RP-25, Ora, a FRATESCHI, sentido-se na obrigagao de atender a TODOS OS FER- REOMODELISTAS, est lancando no merca~ do, © RODETRO AVULSO RP-25, na_medida correta para os truques FRATESCHT, plicando a ele o mesmo nivel tecnol gico que vocé j4 conhece: qualidade dimensional, acabamento perfeito com as rodas banhadas, eo que € mais im- portante, com a rolagem macia_e segura dos rodeiros FRATESCHI, que nao forcam as locomotivas, e rodam perfeitamente centralizados nos eixos, Portanto, os vagoes FRATESCHT continuardo sendo produzidos com rodas européias, de flange atual, conforme projeto introduzido em 01.01.87, «mais baixas portanto do que as antigas, produzidas até 31.12.86, Os modelistas_ que optarem pelo perfil RP-25 devero adquirir os ro- deiros avulsos, nas lojas de sua pre- Cont. pag. 1/17, ACESSORIO SINGULAR A REVISTA BRASILEIRA DE FERREO- MODELISMO publica um trabalho inédito: um virador para vagées em escala Hi A Ihou durante cinco anos em Sao Paulo, ugusto Cervi, 64 anos, imigrante antes de se transferir para a Vale, do norte da It4lia, aposentado da CVRD onde assumiu a incumbéncia de supervi~ hd tres anos, residente em Vitoria sionar a montagem dos viradores de va- (ES), @ um ex-chefe de divisao de mon- goes (car-dumpers), correias transpor- tadores mecanicos da Vale. tadoras de minério’e outros equipamen- ‘Ao imigrar para o Brasil, traba- tos pesados. Vista da maquete. Um trem com trés locomotivas se prepara para entrar no virador. Neste ponto as locomotivas abandonam o trem. 118 Trabalhou durante _vinte anos nos viradores, e sua experiéncia vai desde os tipos mais antigos, até os novos, hidraulicos, em ntimero de quatro, que operam hoje em Tubarao. (Veja reporta~ gem sobre o assunto no Informativo FRATESCHT 1925 de MAR/ABR/83) Aposentado inquieto, descobriu as gondolas MI (ref. 2018 'e 2019. da FRATESCHI), ¢ as G-12 da EFVM (ref. 3003 da FRATESCHI), e decidiu arrumar © que fazer. E conseguiu! Resolveu construir um virador em escala HO. O VIRADOR REAL Se este termo € novo para voc’, é bom explicar-lhe antes, sobre o que vanos tratar. Um trem de minério da EFVM tem 160 gndolas do tipo 2018/2019 da FRA~ ‘TESCHT. A cada intervalo de uma hora, a- proximadamente, chega um trem para ser descarregado no porto. Uma locomotiva coloca a composi~ 40 a postos, na entrada do virador, que faz, sozinho, sem aux{lio da loco- motiva, e automaticamente, a descarga completa do trem, de duas’em duas gon- dolas. A sequéncia operacional é a se- guinte: + Puxar duas gondolas, sem de- sengata-las do trem, e posi- ciond-las no interior do vira- dor; - Virar as duas gondolas de ca- beca para baixo, para descar- regar o minério; = Voltar as gondolas 4 sua posi- cio normal; - Puxar outro par de gondolas carregadas para dentro do vi- rador, empurrando para fora as duas anteriores. - Duragdo do ciclo: 90 segundos. - Tempo de descarga do trem: 2 horas. - Quatro viradores no porto. 119 A MAQUETE Em termos de maquete, nada de muito complicado. Sao apenas duas linhas, que se unem para formar uma dnica que passa por dentro do virador Portanto, ndo ha grandes mentacoes e trafego intenso_de trens. Ha uma Gnica e grande atragdo: um vi- rador HO, operando automatica ou ma~ nualmente. movi- Porém esta construgao & certa~ mente a dnica existente no Brasil. Foi um ano de trabalho duro, pa- rao qual o Sr. Augusto faz questao de afirmar: recebi muito apoio da Cia. Vale do Rio Doce. © material rodante € totalmente FRATESCHI, com cinco locomotivas 3003 motorizadas e cinco sem motor, que a FRATESCHI fez questao de doar ao Sr. Augusto, pelo alto valor do seu traba- Iho. Os vagdes sao 75 gondolas do tipo 2018/2019. O PROJETO E A CONSTRUCAO DO VIRADOR 0 sistema construtivo foi basea- do no antigo virador eletro-mecanico da Vale, instalado no cais de Atalaia. Portanto, este virador possui somente interruptores de fim de curso, disjuntores, inversores de polaridade, etc...Nao emprega circuitos logi- co-digitais e nem sensores avancados. Possui trés motores de corrente continua - Um para o movimento de subida e descida do brago empurrador dos vagées. (Veja seta indica~ dora na foto n@ 3); - Um para o movimento de tran- slagéo do carro empurrador de vagoes, funcionando com um sistema de tambor, cabos de aco e polias. - Um terceiro para o movimento de giro da gaiola principal do virador, Sincronizado a este movimento, esta o trava- mento dos vagoes, para que os mesmos nao se tombem, ao se- rem virados de cabeca para baixo. Ao lado do virador existe uma A instalacao elétrica foi casa de comando, que copia o estilo mente projetada e executada por Joac construtivo da ¢abine_real. Na laje de Otavio de Carli, também a cobertura da casa estéo todes os bo- Vale, e hoje ligado ao setor de Recur- de acionamento do sistema. sos Humanos, na area de Manutengao de Equipamento © conjunto empurrador do trem, e o virador logo a seguir. © braco empurrador dos vagées, pronto para entrar em agio, j4 posicio- nado sobre o engate de um par de gond 40 Vista do outro lado do virador, 4& esperando por um novo trem. construa vocé mesmo N. exemplar anterigr, haviamos definido sobre a construcgao da rotunda propriamente dita, utilizando a ponte ref. 1515 da FRATESCHI. Resta-nos agora subdividir_o as- sunto em duas etapas: a construgéo do deposito e a decoragao geral do am- biente, A CONSTRUCAO DO DEPOSITO Voc’ devera tirar quatro fotocé- pias, tamanho natural, do desenho da pagina central, fotocopias estas que irao servir como moldes ou gabaritos para a montagem dos quatro porticos (caso vocé tenha optado por um deposi- to de trés locomotivas, confort me o que aparece nas fotos), que formarao a es- trutura ou esqueleto do prédio. 2? PARTE Nao hd muito o que pois os desenhos © as fotos tante claros, e os materiais bem especificados. Reconendayoes so feitas no sen tido de que as varetas de aeromodelos sejam preparadas com lixa fina, corta- das e coladas bem no esquadro. ‘Use so mente cola de aeronodelismo. Enquanto vocé aguarda a secagem da cola, retone a base geral da rotun- da (peca n° 1 do projeto original, a- presentado no IF 44), constitufda pela chapa de compensado de 6,0 mm. de es- pessura, com 450 x 750 mm,,e faca a mareagao da posigdo dos trilhos e| dos furos onde serao encaixados os pilares dgs quatro porticos, segundo as dimen- ses indicadas no desenho da pagina 1/13. explicar, 0 bas- estao 12 750 se da Fixe os trilhos de modo que aproximen bem dos trilhos da ponte rotunda. . Observe atentamente a disposi¢ao angular dos mesmos (espagamento angu~ lar de 9 +9 = 182), e faca os oito furos de 3,0 mm, para encaixar os pi- lares dos porticos. Fixados os trilhos, solde os fios, um vermelho e um preto em cada un_deles, para efeito de alimentagao elétrica, passando os fios para a par- te de baixo da_chapa de compensado. Mais tarde voc® fara a instalagao ele: trica geral. © proximo passo & a montagem da estrutura do deposito, comecando pela fixacao dos quatro porticos construl- dos anteriormente, sobre a chapa de compensado de 6,0 mm, Cole-os com o maximo de cuidado, para que fiquem ri- gorosamente na vertical. 145 OBS MEDIDAS EM mm Complete a montagem do esqueleto do prédio, colando todas as varetas indicadas no desenho, e tendo sempre as fotos cono material de auxilio, Quando a cola estiver seca, vocé vera que a estrutura resultou bastante re- sistente. Chegou a vez da confeccdo do pi- so do deposito. Nos depositos redis, o piso & cimentado, e consequentemente no aparecem os dormentes dos trilhos. Nosso piso sera feito de chapa de bal- sa (madeira de aeromodelismo) , de 1,5 mm. de espessura. Com auxilio da capa do IF 44, ¢ das fotos contidas neste projeto, recorte as chapas de balsa, de acordo con a ajustagem necessaria ao seu depdsito, © fixe-as no local, calgando com retalhos da propria ma~ deira balsa, para que.o piso fique to- do no mesmo nivel e cobrindo os dor- 450 mentes. Cole também tiras de balsa so- bre os dormentes, no centro dos tri- lhos do_depdsito. Nao podemos laterais sem antes pintar esse piso na cor de cimento, Vamos utilizar Suvinil Concreto, vendido em latas de 1,0 kg. Aplique uma primeira demio. Passe uma lixa fina, de leve, sobre a superficie da madeira, e aplique a segunda demao. Pinte também todos os pilares e vare~ tas horizontais somente pelo lado de dentro, ena mesma cor do piso. Nao pinte as pecas que formam o telhado, pois permanecerao na cor natural da fechar as paredes madeira, Agora 6 © momento de se fechar as paredes laterais. Existem tres possibilidade: usar chapas de estireno com imitagao de tijolinho a vista, porem o_material que encontramos no comércio nao apre- sentava bom acabamento. A segunda al- ternativa utiliza papel cartao laranja recoberto com Letratone LT 1008, da Letraset, imitandg também o tijolo a vista. Esta solugao é boa, mas resulta bastante dispendiosa, pelo custo do Letratone. A terceira e Gltima_solucdo consiste em aplicar papel cartdo liso, colorido, nas cores bege, marfim ¢ cinza. Ha conveniéncia de se utilizar esta opcdo por ser a mais simples, a mais barata, que exige material mais comum, bom acamento e visual agrada- vel. Use por modelo as préprias late- rais da estrutura do seu depdsito, pa~ ra que as paredes de papelao fiquem perfeitamente ajustadas a elas. Antes de colar os painéis de papeldo na es- trutura, prepare as janelas. Nos uti- lizamos as janelas do depdsito de lo- comotivas ref, 1508 da FRATESCHT, re- cortando-as em suas dimensdes exter- nas, Pode-se também utilizar papel ve- getal ou transparéncias de retroproje- tores. Para esse sistema, faca diver- sos desenhos da janela, em papel _sul- fite, com tinta bem preta, e solicite uma transparéncia do seu desenko numa fotecopiadora. Se optar pelo primeiro processo, nao se esqueca de {mitar um ou dois vidros quebrados. _ Cole os painéis de papelao, re- vestindo toda a estrutura e as colunas centrais. 1/16 Se yoc® quizer iluminar_a cons- trugdo, nao se esquega de fazd-lo ago- ra, antes de fixar o telhado. © telhado é subdividido em seis pecas de forma trapezoidal, de papelao micro-onduladg, sendo tres na parte anterior e tres na parte posterior do mesmo. A forma exata de cada uma des- sas peas trapezoidais sera definida tirando-se o molde da propria estrutu- ra do telhado. Apos recortar e colar o papelao micro-ondulado sobre a estrutura que foi anteriormente preparada, _ resta agora pintar as telhas com Suvinil Concreto, adicionado com corante Uni- versal ou Xadrez preto, para formar uma tonalidade de cinza, compativel com as telhas de cimento amianto. A DECORACAO GERAL Um toque geral de envelhecimento é feito sempre com "giz pastel", en- contrado em lojas de material de dese~ nho. As cores sao: ocre, cinza e pre- to. 0 processo é simples. basto de giz pastel com uma lixa bem fina, para transformi-1o em po. _Tome un algodao, comprima-o contra o po pa- ra transferi-lo ao local determinado 4 aplicagao. 0 envelhecimento ¢ obtido esfregando-se 0 algodao, em movimentos circulares, contra a superficie a ser envelhecida, transferindo assim o giz, do algodao para ela. Raspe o Assim deve-se envelhecer 0 fundo eas laterais do "poco" onde funciona a rotunda. Também o piso do depésito, e as paredes laterais do prédio devem ser envelhecidas pelo mesmo processo. As telhas nado devem ser esquecidas, pois todo telhado antigo fica cada vez mais escuro. Colocamos trés postes ao redor da rotunda. Um velho vagao tanque foi utilizado para servir de depdsito de éleo, j4 que nossas locomotivas G-12, G-22-U" e U-20-C, necessitam ser abas~ tecidas com dleo diesel. A ponte tera nuances de ferru- gem, efeito que se obtem com o giz pastel ocre. Nao se esqueca de aplicar as le- tras de sua ferrovia na lateral da ponte, Nés aplicamos C.M.E.F. 47 Restam as pedras, matinhos,.tri- lhos velhos, rodeiros, tambores, figu- ras, etc Bem, essas_sdo as diretrizes ge- rais_da construcdo. Queremos deixd-lo bem 4 vontade para incrementar 0 pro- jeto segundo sua capacidade inventiva @ seus conhecimentos técnicos. Voce podera motorizar o conjunto, fazer uma instalacdo elétrica simples, com um interruptor para cada linha, ou com uma chave seletora de canais, ou mesmo com um sistema automatico, - comandado pela propria ponte. Vocé pode também aumentar a capacidade para armazenar um maior nimero de locomotivas. Enfim, 0_ ferreomodelismo que propomos a ‘vocé é esse af. Muitas idéias, muitas pistas, opcdes e um longo Camino para vocé trilhar, com a FRATESCHI, € claro. BOM TRABALHO! Continuagéo da pag. 1/7 feréncia, e substituf-los nos vagées, normais . Nossa opgao em continuar produ- zindo rodas com perfil_ europeu, como linha normal de produco, deve-se por- tanto 4 maior seguranga que ele confe- re ao modelo, quanto 4 incidencia de descarrilamentos, sendo que a maioria dos ferreomodelistas nao tem possibi- lidade de construir maquetes de curvas amplas, como egige a RP-25, ou nao conseguiram ainda a experiencia neces~- saria para um assentamento perfeito| dos trilhos, TEMOS QUE AGRADAR A GREGOS &| TROIANOS, NOVATOS E EXPERTS, F £ ISSO (QUE ESTAMOS FAZENDO! 0 rodeiro RP-25 da FRATESCHI tera como referencia o n° 20062 Postes faceis e baratos is de se fazer em casa, e seu custo & baixfssimo, equivalente mesmo a0 custo da lampada, pois o restante do material pode ser um retalho de fio de cobre de 1,0 mm, de diametro, e alguns pedacos de trilhos retos velhos, usa- dos, que vocé nao sabe como aproveitar na Sua maquete. Faga dezenas deles, pois eles servem nao somente para a rotunda, aqui projetada, mas também para o pa- tio, plataformas, e vocé podera também fazer variagdes em torno desse modelo, por exemplo, fazendo dois bracos, ou até trés. Podera também fazer ‘holofo- tes altos, para a iluminacao de gran- des patios de manobra. Enfim, dar asas sua vocagdo oculta de engenheiro. A lampada a ser utilizada é sem- pre a do tipo baioneta, 12 ou 15 volts, cuja configuracdo é a seguinte: 10,0 Este modelo de 1fimpada @ inte- ressante por propiciar ser apoiada por um arame ao redor do corpo, ou fixada através de solda pelo proprio _corpo central posterior de alimentacio da Vimpada. Se vocé aplicar uma voltagem aproximadamente 10 volts, nunca ee tera problemas de ter que substituir lampa- das gueimadas, podendo por isso até solda-las definitivamente em seu pro- prio local. COMO FAZER OS POSTES MATERIAIS: arame de cobre (fio desencapado com 1,0 mu. de dianetro) pedacos velhos de trilhos retos. DIMENSOES: DESENHO DO POSTE CONSTRUCAO - = Cortar o mastro do poste a par- tir de velhos pedacos de trilhos re- tos, com 110 mm, de comprimento. - Endireitar um pedaco de arame de cobre (fio desencapado com aproximada~ mente 1,0 mm. de diametro), suficiente para o brago do poste. -bobrar o brago Suporte da 1ampa- da, a partir do arame endireitado an- teriormente, de forma que o olhal, na ponta, exerca uma certa pressao sobre © corpo da lampada, para garantir o contato elétrico. OLHAL PARA _INSER- CKO DA LAMPADA A S ES BS N BS BN BS BS - Soldar 0 brago no mastro do pos- te, com solda de estanho, Evite exces- so de solda. Utilize solda de boa qua~ lidade. & bom passar uma lixa no mas- tro e no braco de poste, antes da sol- dagem. Um aquecimento ‘eficiente das pecas, com a ponta do soldador, € es~ sencial. - Se por acaso voce descuidou e depositou solda em demasia, remova o excesso com uma pequena lima, para dar acabamento. = Na parte inferior do poste, até mais ou menos uns 5,0 mm, da_ extremi- dade inferior do mastro, solde um ca~ binho flexivel n° 22 ou 24, de um dos lados da_alma do trilho, para servir de ligacao elétrica para um dos polos da lampada. Do outro lado da alma, co- le com Super Bonder, um pedago de'capa plastica de fio (espaguete), pelo in- terior do qual voce devera’ passar 0 outro fio de ligagao da lampada, que sera de cobre esmaltado n° 28 ou 30. = Insira a lampada no lugar, ga- rantindo que a mesma se encaixe no o- ihal com uma cérta pressao, para ga rantir 0 contato eletrico. = Tome um pedaco de fio de cobre esmaltado n9 28 ou 30, raspe o verniz de sua extremidade, e solde-o no ter- minal de ligacdo central da 1ampada. Utilize um minimo de solda, para nao prejudicar a estética. = Passando pelo brago do poste, com algumas gotinhas de Super _Bonder, aplicadas com um arame fino, va fixan- do 0 fio de cobre esmaltado ao poste, e depois faga-o descer, também colado, justaposto a alma do trilho, do lado em que vocé anteriormente colou a capa plastica de fio. Por fim faca o fio de cobre passar por dentro da capa plas- tica, para efeito de isolamento. - Pinte agora o poste com tinta esmalte sintético preto fosco. = Escolha os locais onde voc® quer instalar os postes, e fure o tablado com uma broca tal, que o poste entre com pressao no furo. = Insira os postes nos furos e li- gue-os a um conector, por baixo do ta~ blado. BOM DIVERTIMENTO! 119 SOLDAR FIO DE COBRE ESMALTADO N° 28 ou 30 BRACO SOLDA DE ESTANHO CAPA PLASTICA DE FIC COLADA NO POSTE CABINHO FLEXIVEL NO 22 ou 24 Ferrovia para operacoes reais Rama. (ARGURA: 00m COMPRIMENTO:2.000 RAO CURVAS : 42 mmm TABLADO: COMPENSADO DE IZ mm DisrRiro. INDUSTRIAL, JOSE AGENOR S.FERREIRA A. ferrovias reais tém por fina- quando estabelecemos que aquela indis~ lidade transportar mercadorias e pes- tria é um fato fisico, ainda que em soas de um lugar para outro. miniatura, estamos dando 4 nossa mi- Para que o ferreomodelismo se ni-ferrovia, um propdsito. torne completo, precisamos dar também Mais ainda, podemos mesclar ope- 4 nossa mini-ferrovia, um proposito. ragdes ferroviarias imaginarias, com JA que 0 objetivo das ferrovias reais as reais. A maquete que ilustra este @ transportar mercadorias de um lugar artigo @ um exemplo disso, para outro, e ja que nao podemos car- 0s modelistas que tém problemas regar e descarregar nossos vagées com de espaco, enquanto aguardam_a oportu~ mercadorias "de verdade ", precisamos nidade de construir aquele to sonhado criar a "ilusao" de o estarmos fazen- complexo ferroviario, com grandes pa- do. Certos elementos das maquetes, co- tios, tuneis e viadutos, devem ter os mo os trilhos, os cenarios, as ¢asi- pes no chao e optar, por enquanto, por nhas e estagoes, j4 contribuem para algo mais simples. essa ilusdo. Muito mais que isso, po- _ _—_Acredite, voc® pode obter opera~ rém, precisamos de um "conceito" que cées realistas em qualquer maguete, harmonize esses elementos. mesmo numa oval com alguns desvios, Quando deixamos de rodar nossos montada gobre um tablado de 1,00 x trens en cfrculos, ¢ desengatamos un 2,00 m, & preciso, porém, resistir 4 vagao para servir uma indastria, mesmo tentagao de colocar excesso de trilho que essa indistria sO exista en’ nossa cm pouco espago, mantendo un equilf~ imaginagao, estamos deixando de ser brig entre estes, as estruturas e os simplesmente "rodadores de trens" e cendrios, criando uma ferrovia com nos tornando "ferreomodelista: E propésito e que nao pareca apenas um 1120 bringued No projeto apresentado na ilus- tragdo, a estacdo serve imaginariamen- te como ponte de partida do trem - 0 infefo de um ramal, que sai de um en- troncamento, Do outro lado, ainda den- ro do oval, ficam_as rias, ou ontos finais, Voce ira a 36 ind’stria, mas interessante servir a duas ou tres, Assim, i ar seus movimentos, for- rretamente, para de- certos’ na ordem preciso plane j trens ¢ tar os vagoes certa. Continuando em nosso_prejeto, (0 rem de carga sai da estacdo, da va- ias voltas, percorrendo alguns "qui- lémetros", @ chega ao distrito indus- rial da Cidade. Ali existe um armazém deposito, de adubos, uma espécie de Ses fechados da onde podem chegar vagdes Fepasa ou da RFFSA, Ao lado, existe tria que necessita de enxdfre elemento é trazido em gondolas. Mais adlante, ou- ra indistria, que recebe dleo conbus- tfvel, om vagdes tanques, ou talvez, em Sabe, um terminal de cimento, ow frigorifico de bovina, Pronto. sta formado o As_operagdes con" sistem em deixar os \ carregados @ levar de volta os vazios, 0 tr stacao, defxando, no en- os vagdes vazios, que va0 mais tarde, engatados em longo percurso. xlemos variar ainda mais as peragées, colocando ocasionalmente no ma gondola carregada com brita, para reforcar o lastro, em algum ponto jo ramal, ou uma prancha levando_ dor- mentes lhos para manutengZo de algum lugar do trecho. Para as operagoes propostas aci- ma, podemes usar grande quantidade de material rodai Sendo vejamos: loco- wotivas G-12 (3001/3002 da FRATESCHI) , proprias para trens curtos; prancha ou plataforma 2000; vagoes fechados 2017 e 2024; tanques 2011 e 2013, gondolas Os prédios industriais podem ser fabricados em casa, usando-se madeira balsa e papel cartao. Procure nas 1o- jas especializadas as portas e janelas de plastico, para 0 acabamento, Para os modelistas mais exigentes, chapas de estireno e partes avulsas ‘de kits para montar. 1/24 Lembre-se, muitas vezes pequenos tragadés sao muito mais agra~ daveis de se operar, que_um grande conpiexo sistema ferroviario desprovi do de um minimo de operacionalidade real. fo que o Informativo FRATES- CHI, a tempos atras, chamou de "ferro- vilindia", ou seja: un enorme tablado, lotado de linhas concéntricas, onde trens rodam, rodam, rodam, est. © 1 NAO FIQUE POR FORA! ASSINE A RBF AS LOJAS ESTAO NA RBF Esta relacao de nomes contém Jojas onde vocé pode encontrar a RE- VISTA BRASILEIRA DE FERREOMODELISMO, © toda a linha de produtos FRATESCHT. As letras entre parenteses iden~ tificam o tipo de loja e o tipo de servico que a mesma presta . Veja como identificar os cédi- gos: . IM] - Loja de Modelismo [Bl (} tal Loja de Brinquedos Loja de Departamentos Assisténcia Técnica FRATESCHI. IR] ~ Atende por Reembolso ¢ Sedex. A — SALVADOR PIPA'S SKY HOBBIES Av. Dr, Antonio C. Magus - Pituba Editicio Cidadella Center (071) 248.6002 THTATIAD (GO — GOANIA (HAR RS — PORTO ALEGRE waaay ‘SP — SANTO ANDRE way aznobtano voney primoueDos \WieeNT HOBBIES fot Ne ere onan Bt pc terse pene 25 tense faneried anne MA — SAO LUIS F (BNA) RS — TAQUARA (o) ‘SP - SANTOS (8) -AMODELANDIA FOCOS CINE FOTO SOM . (CASA FUJIYAMA, atueinmeres tata Mkentat tenure, 28 eer ‘oon Bao ‘non 238 ‘oun e878 a aay |e ceantos m scram, ceimanoa o¢ neinaueDos caanoeRLNG an. tanta ina 239 weenemaic=2 Pee isan with aria fiers aan ae : cata Tana HEIOLAFAIETE (8) ‘SP — BAURU (MANRE ar - SKO José 008: le tom couse vana's CENTER acer 13 anny tazen ua Riou 98. Zo we ina 72309, ‘enna? 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Na realidade, trata-se da F-7, da General Motors, locomotiva que se tornou popular nos Estados Unidos, po- rém que jamais rodou no Brasil. Tivemos sim, duas locomotivas de rodagem B-B, com estilo apenas seme lhante as F-7, Sao elas: as FA-1, de fabricagao Alco (American Locomotive o.), que Todaram na RFFSA, num total de 13 unidades, adquiridas ainda no tempo da E.F.Central do Brasil, e as B-12, da General Motors, que s40 obje- to desse artigo. Poderfamos citar uma terceira, embora de rodagem A-1-A, que rodou_ na Companhia Paulista de Estradas de Fet- ro: eram_as tres locomotivas PA-2, de fabricacho Alco, para servico de trens de passageiros. 4 Oltima alternativa ficaria por conta das locomotivas ML-4000, da Va~ le. Num total de 16 unidades, ja foram todas demolidas. 0 Informativo FRATESCHI n° traz um bom esclarecimento sobre assunto, 4 pagina 40/13. Moral da_historia:" 0 BOM REONODELISIA NAO COMPRA GATO POR BRE: F-7 NUNCA EXISTIU NO BRASTL! 40, esse FER- LE- Bem, vamos as B-12. Podérfamos iniciar dizendo que a B-12 foi uma tentativa de se fazer uma locomotiva carenada, de bitola metri- ca, para exportacao, bem no estilo ca- racteristico da década de 50. Ela foi também uma antecessora da nossa popu lar G-12. As B-12 que vieram para o Brasil foram adquiridas pela Cia. Vale do Rio Doce, em nimero de 9 unidades, pata a E.F.Vitoria a Minas. Embora as pecas principais te- nham sido fabricadas em La Grange, E.U.A., pela General Motors, os estra- dos, truques, cabines e a montagem ge- ral, foram feitos no Canada, em Lon- 1/23 FABIO DARDES don, Ontario. Em 07/53, uma dessas locomotivas foi exibida numa exposicgao_ ferrovia- ria, em Atlantic City, apds o VIIT Congresso Pan-American de Estradas de Ferro. Ela representa um marco histéri- co em nossas ferrovias, por ter sido a primeira locomotiva G.M. exportada pa- rao Brasil, o que nos parace um bom motivo para que se preserve algumas unidades. Das 9 miquinas da Vitéria a Mi- nas, 4 foram usadas no servigo de transferéncia, na rampa do cais de mi- nério, em Vitéria, enquanto que as ou- tras puxavam trens de minério, carga geral e passageiros, na linha da Vale. Com a finalidade de bem avaliar © seu comportamento, uma delas foi du~ ramente testada durante algum tempo, puxando trens de diversas naturezas, em velocidades variadas, subindo ran pas severas, e percorrendo trechos de via permanente em bom e mau estado de conservacao. Todos esses testes deram resultados satisfatérios, garantindo o funcionamento perfeito das locomoti~ vas, sob as condigées mais diversas e adversas. Durante a utilizagdo das maqui- nas em servico, verificou-se porem que os truques originais nao tiveram o de- sempenho esperado, havendo casos de trincas, e foram substituidos pelos truques iguais aos das G-12. Com o recebimento das vas mais potentes, como a G-12, de 1310 HP., ea G-16, de 1950 HP., combinando coma melhor condicao de visibilidade para efeito de manobras, as B-1Z foram desativadas, posterior~ mente vendidas para a RFFSA, em 07/68, e alocadas na Viagao Férrea Rio Grande do Sul, onde receberam as cores e a numeragio da Rede. (Vide tabela). Baseadas na regiao de Santa Ma- ria, RS, onde puxavam trens de carga e eventuaimente de passageiros, andavam normalmente em tracao dupla, e estive- ram em funcionamento até 1984. Locomot i- g a bo a 3 9 a i 2 3 o a = 3 ° 2 Cogitou-se de transferf-las para 4 E.F.Dona Tereza Christina, onde iriam substituir as locomotivas a va- por. Porém isto nao ocorreu. A maioria das B-12 estado desativadas e estacio- nadas em Esteio, na Grande Porto Ale- gre, aguerdando baixa. Do lote inicial de $ locomotivas, restam ainda: = A 6001, que foi trés anos, e presta servico de manobras no depdsito de locomo~ tivas diesel de Diretor Pestana. = A 6008, foi transferida para o Centro de Formagao Profissional de Santa Maria, para aprendizado de alunos daquéle centro. recuperada a = A 6009, que foi restaurada, e embora sem condicdes de funcio- nar, estd exposta no patio terto do Museu Ferrovidrio de Sao Leopoldo, RS. As demais vo, aos poucos, sendo desmanchadas, e as pecas, quando pos- sivel, s4o novamente utilizadas em ou- tras locomotivas da SR-6. Construir uma B-12 em escala @ um bom exercicio de modelismo, A parte mecanica & da propria G-12 da FRATESCHI, com pequenas alte- Tagdes no acabamento lateral do tanque de combustivel. Muitos detalhes podem ser retiradoS também da G-12, como por exemplo, 0 ventilador do radiador, as grades do freio dinamico, luz de Clas- sificacao, number-boards e outros. Como nao existe nenhum modelo de B-12 fabricado industrialmente, a sai- da & construir a carcaca com chapas de estireno, tendo em vista que suas 1 nhas sdo retas. A maior dificuldade reside na existéncia dos trés planos, na altura da cabine. (Vide fotos) areas de ventilaca Radiadores e podem ser confeccionados com tela de malha n2 60. Os truques, assim como os da G-22-U da FRATESCHI, sio também os proprios da G-12. ‘una locomotiva interessante, pouco conhecida, diferente portanto, ¢ que, por sea estilo agradavel, vale” a pena ser construlda A B-12 n2 6009 no Museu de Sao Leopoldo (RS) 1/24 Nilson Rodrigues Foto: Nilson Rodrigues Foto: RFFSA em Porto Alegre .Poste' 3% cH cep wore pinata Fe cp - Brest

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