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SÊ...

Nº 165/ Ano XIV


Agrupamento 1096 do CNE — Paróquia de Resende Junho de 2010

NESTE NÚMERO PODE LER:


EDITORIAL » Impressão digital - A lição das lágrimas… (pág. 2)
Maio foi o mês da Mãe e todo ele foi vivido em tor- » Aconteceu - A comunidade em notícia! (pág. 2)
no daquela que nós aclamamos como Mãe de Deus e a » Fora com Deus! (pág. 3)
quem recorremos como nossa mãe. Desde o terço reza-
do em mais de uma dezena de lugares, às peregrina- » De faca e garfo (Pão-de-Rala) (pág. 3)
ções à Senhora do Viso e a Cárquere, à Procissão das » Liturgia – Católico envergonhado! (pág. 4)
Velas… tudo foram manifestações de carinho e devo-
» Movimento paroquial (pág. 4)
ção àquela que melhor nos encaminha para seu Filho e
que nos faz sentir mais perto d’Ele. » Kim – As nossas Investiduras! (pág. 5)
Certamente Maria não ficou indiferente à forma
» O Uivo do Lobito – Os nossos Bandos (pág. 5)
como procurámos viver o seu mês… certamente a mãe
não nos deixará sem a recompensa da nossa proximi- » Junho em destaque… (pág. 5)
dade… Maio, mês da flores… e foram flores transforma- » A Chama – IX Festival da Cereja em Resende (pág. 6)
das em avé marias que oferecemos à Mãe. Mas o aro-
ma das pétalas perfumadas foi transformado em bên- » Rota Azul – Procissão e Peregrinação… (pág. 6)
çãos que ela fez derramar sobre nós. » O Agrupamento em notícia (pág. 6)
Se Maio foi o mês da Mãe, Junho é o mês do Filho. » Momentos de Descontracção (pág. 7)
Designado como o mês do Sagrado Coração de Jesus,
começou por ser o mês da Eucaristia e da Comunhão. » Corpo de Deus e Festa das Comunhões (pág. 8)
Foi precisamente com a Solenidade do Corpo de Deus » Festa de encerramento da Catequese (pág. 8)
que iniciámos este mês em que celebrámos a Festa da
1ª Comunhão e da Profissão de Fé das nossas crian-
ças. Uma jornada verdadeiramente eucarística que ter-
minaria com a solene Procissão do Santíssimo a percor-
rer as ruas da nossa vila.
Foi o que se pode chamar um início de mês em
grande, em verdadeiro clima festivo, centrado no misté-
rio central da nossa fé e vida cristã - a presença real de
Jesus na eucaristia. Continuamos com a celebração do
mês do Sagrado Coração de Jesus que nos recorda
esse coração cheio de misericórdia por nós revelando-
nos o verdadeiro rosto do Deus-Amor que como Pai
cheio de bondade é capaz de sacrificar o Seu próprio
Filho para nos salvar. Desse coração trespassado saem
sangue e água, símbolos do baptismo e da eucaristia,
porta de entrada na comunidade dos filhos de Deus e
mistério da nossa comunhão em Cristo. A um tal amor,
só podemos responder amando… um amor de adora-
ção a Deus e de caridade com os irmãos.
Junho é também mês de LOBIREG para os nossos
escuteiros mais pequeninos. Que este acampamento
regional seja mais uma oportunidade de crescimento e
enriquecimento pela partilha de experiências e pela
vivência de novas aventuras, sob o olhar atento e pro-
tector de S. Francisco de Assis e S. Domingos.

Pe. José Augusto (Chefe de Agrupamento)

Agrupamento 1096 C.N.E. – Largo da Igreja – 4660-227 Resende


Telefone – 254877457 * Fax. – 254878216
Páginas da internet – http://www.gotasdorvalho.com/ - http://agrupamento1096.no.sapo.pt/
Email do Agrupamento - geral@agr1096.cne-escutismo.pt
Impressão digital
A lição das lágrimas... A Comunidade em notícia

• Maio é sinónimo de Mês de Maria


“O importante é termos a capacidade de e, de facto, procurou sê-lo na nossa
sacrificar aquilo que somos para ser aquilo comunidade. Em quase todos os
que podemos ser”. lugares onde existe espaço de culto
foi celebrado em comunidade. Maria
Charles Dubois é a Mãe que congrega e reúne os
A nossa vida é um mundo de surpresas permanente… sentimo-nos envolvidos constante-
filhos da terra para os encaminhar
mente por desafios e realizações, sonhos e projectos, frustrações e recomeços… é uma apren- para o Filho do céu. Ela é a ponte e
dizagem contínua para quem se dispõe a colher lições dos acontecimentos… às vezes dos é por ela que mais facilmente eleva-
grandes acontecimentos, outras vezes das coisas, aparentemente, insignificantes… mos as nossas preces ao céu e
Recordo com frequência aquela chapada abençoada do meu pai na rebeldia dos meus 15 descem de lá as bênçãos para a
anos… como isso modificou a minha vida e a forma de a encarar… se não foi a maior lição da nossa vida. Que esta devoção não
minha vida, foi, sem dúvida, uma das mais importantes… tinha tido uma discussão com o meu se restrinja ao mês de Maio, mas se
irmão mais novo porque tinha invadido a minha privacidade, lendo uns poemas que eu tinha prolongue em todos os dias do ano.
escrito e fazendo chacota deles com os meus amigos… senti-me envergonhado e humilhado e
quis fazer justiça de imediato, mas os meus colegas não deixaram, protegendo o meu irmão.
A mãe merece.
Fiquei cego e regressei a casa histérico de raiva, descarregando o meu nervosismo sobre a • No dia 2 de Maio celebrámos a nos-
minha mãe, exigindo justiça… ela que estava ocupada com o jantar, não me ligava nenhuma e a sa Peregrinação à Senhora do
minha histeria aumentava, com ela a mandar-me calar insistentemente… como esta cena Viso. Era dia da mãe e quisemos
ganhava contornos de falta de respeito, o meu pai saiu da sala e pregou-me uma chapada, sem homenagear as mães da terra lou-
dizer uma palavra… fiquei paralisado momentaneamente sem compreender porquê e o meu
vando a mãe do céu. Fizemos a
orgulho fez-me estremecer misturando os meus sentimentos de vítima duplamente injustiçada.
Fechei-me no meu quarto misturando as lágrimas com a revolta que sentia dentro do caminhada até à capelinha onde
peito… a minha cabeça parecia um barril de pólvora prestes a explodir… ouvi ao fundo a voz da celebrámos a missa campal e a
minha mãe a chamar para jantar… nem respondi… a voz não se repetiu e o meu orgulho tornou procissão. No fim fizemos a consa-
-se o meu jantar naquela noite… de manhã o meu pai chamou-me para ir trabalhar com ele… gração das nossas mães à mãe do
quando me cruzei com ele na cozinha disse-me “bom dia”, mas eu não respondi e fiz questão de céu. Que ela as abençoe.
repetir a mesma atitude durante todo o dia… sentia-me magoado, ofendido, injustiçado… sentia
• No dia 22 e 23 de Maio decorreu no
o olhar de minha mãe triste, sem saber o que fazer… o olhar o meu pai austero e firme… o meu
irmão olhava para mim a medo, sabendo que tinha sido o causador de todo este ambiente… eu Seminário o VIII Curso de Acóli-
tentava aparentar um personagem superior, convencido das minhas razões e portanto olhando a tos. Estiveram presentes dois ele-
todos de cima do meu pedestal, mas no interior sentia que não conseguiria desempenhar aquele mentos da nossa comunidade e foi
papel por muito tempo… as refeições pareciam um velório e eu fazia questão de apresentar um mais uma etapa de formação para
rosto gelado pela indiferença… às vezes apetecia-me falar e esclarecer as minhas razões os nossos servidores do altar.
demonstrando a minha inocência, mas logo vinha ao de cima o orgulho egoísta que me dizia
que não podia ceder, que cedesse quem tinha as culpas…
• No dia 22 de Maio celebrámos a
Este ambiente permaneceu assim por dois dias… até que no final do segundo dia, ao nossa Procissão das Velas. Con-
regressar a casa, o inesperado aconteceu… o meu pai chamou-me para ir ao quarto, queria forme o trajecto habitual, percorre-
falar comigo… “é agora que lhe vou dizer meia dúzia de coisas para ver que não me pode tratar mos o caminho do hospital até à
assim”, pensava eu. Enganei-me… o meu pai pediu-me para me sentar na cama ao seu lado e igreja paroquial rezando e cantando
eu fiz questão de me sentar o mais afastado que pude… foi então que o inesperado aconte- os louvores da Mãe do Céu. Con-
ceu… o meu pai deu-me a maior lição de vida que podia dar… pegou-me na mão, pediu-me nosco transportávamos as velas
desculpa do estalo que me tinha dado e tentando fazer-me compreender o sentido da educação
acesas como chamas de fé que nos
foi abrindo o seu coração e deixando correr as lágrimas… eu, que nunca vira o meu pai a cho-
rar, não consegui conter-me e senti-me tão pequeno, tão pequeno que, como bebé ao colo do uniam ao céu por intermédio da
pai, inclinei a minha cabeça sobre os seus joelhos e as lágrimas nem me deixaram balbuciar o medianeira de todas as graças. Ter-
meu pedido de desculpas… permanecemos ali durante longos minutos… o meu pai ia dando minámos a caminhada com a euca-
alguns conselhos entrecortados pela emoção enquanto os seus dedos acariciavam os meus ristia na igreja paroquial, porque a
cabelos como nunca o fizera antes… foi neste estado que a minha mãe nos encontrou quando Mãe conduz-nos sempre para seu
nos foi chamar para o jantar… o jantar foi silencioso, mas num ambiente de ternura… o meu Filho Jesus.
irmão pediu-me desculpa pela brincadeira de mau gosto e todos nos abraçámos antes de ir
deitar-me… • No dia 23 de Maio celebrámos a
Tudo parecia ter terminado bem, mas eu não estava em paz… naquela noite não dormi Peregrinação do Concelho a San-
nada… não conseguia deixar de ver diante dos meus olhos a imagem do meu pai com as lágri- ta Maria de Cárquere. Mais uma
mas a correr num gesto de profunda humildade diante do meu orgulho prepotente… “como fui vez se juntou no santuário da Mãe
capaz de exigir esta humilhação do meu próprio pai?!”, pensava comigo… agora era eu que me uma enorme multidão para louvar
sentia mal… o meu orgulho atraiçoou-me e, aquilo que parecia uma grande vitória para mim, Maria, agradecer graças e renovar
tornou-se na maior de todas as derrotas… o meu pai derrotou-me com as lágrimas e o meu as preces que a Mãe não deixará
coração de gelo derreteu completamente… “porque é que não fui eu a tomar a iniciativa de ir
falar com ele?!” A mania de não dar o braço a torcer, faz-me sentir agora a pior pessoa do mun-
de atender. Acompanhámos tam-
do. Estes pensamentos tiraram-me o sono e, de manhã, antes que o meu pai se levantasse, fui bém mais de uma centena de
ao quarto e abracei-o… pedi-lhe perdão e prometi que não voltaria a acontecer… jovens que foram confirmados na fé,
num verdadeiro Pentecostes.
Continua na pag. 3
Página 2 Nº 165/ Ano
Fora com Deus! (mentalidade moderna)
De faca e
Fora com Deus do governo das nações,
Os seus chefes laicos estão preparados.
garfo
Vêem, de longe, as melhores soluções
Para os problemas mais complicados. (A nossa rubrica
Fora com Deus da escola; a cultura é humanista. de culinária)
Falar de Deus é alienante, não deixa voar a razão,
A liberdade é total, não pode ser restrita
E Deus seria para ela uma agressão.
Fora com Deus da família; para Quem não há lugar, PÃO--DE
PÃO DE--RALA
O casal, sem Deus, procura melhor sorte
Podendo discutir, compromissos violar,
Ser fonte de vida ou provocar a morte.
Ingredientes:
-4 dl de água e 400g de açúcar
Fora com Deus da vida de toda a gente.
-400 g de miolo de amêndoa
Cada um tem de enfrentar os problemas do futuro.
pelado e triturado
Convencer as pessoas que Deus está presente
-20 gemas
É enganá-las, pois o horizonte será sempre escuro.
-1 limão (raspa)
Sem Deus és nada!
Jovem, homem, mulher, não vos deixeis embalar Recheio:
Nesta onda de ateísmo que as pessoas pretende submergir; -200g de doce de gila de compra
Nunca ninguém é tão nobre como quando está a rezar -200g de fios de ovos de compra
E ninguém é tão rico, como quando junto de Deus se sentir. -200 g de ovos moles de compra
As páginas gloriosas que de um país marcaram o destino, -200 g de farinha para polvilhar
Sempre foram escritas mais à luz da fé do que da razão. Decoração:
Que o digam Alexandre, César Augusto ou Constantino, -Fios de ovos de compra
Carlos Magno, Vasco da Gama ou Napoleão. -Ovos moles de compra
A escola e a família não podem Deus dispensar; -Doce de gila de compra
A inteligência humana, por mais profunda que seja, -Canela em pó para polvilhar
Sem a luz do mesmo Deus, sempre o erro vai encontrar,
Pois, só Ele é a Verdade que toda a gente deseja.
Deus não tira a liberdade, pelo contrário, ensina o caminho Preparação:
Que liberta e conduz cada um à felicidade. Leve ao lume a água e o açúcar
até atingir o ponto de fio (mergulhe
É certo que a proposta de Deus pode ser um espinho, uma escumadeira na calda e ao
Mas sempre conduzirá à verdadeira realidade. levantá-la deve formar-se um fio
Pe. Martins pouco resistente). Incorpore a amên-
doa. Retire do calor e deixe amor-
nar. Junte as gemas batidas e a
A lição das lágrimas… (Cont. da pag. 2) raspa do limão. Leve novamente ao
lume mexendo sempre, até conse-
De facto, o meu pai nunca mais teve de me dar um estalo… e aquela lição de humildade guir ver o fundo do tacho. Retire e
tem-me acompanhado ao longo de toda a vida… foi a maior lição de autoridade que alguma vez deixe arrefecer. Para o recheio, mis-
recebi e hoje continua a fazer-me estremecer como aconteceu naquele dia… não sei se alguma ture o doce de gila com os fios de
vez tenho sabido ser digno desta lição ao longo dos meus anos, mas a aprendizagem que ela me ovos e os ovos moles. Numa super-
deu tem-me servido em muitas circunstâncias e em momentos diversos…
Muitas vezes, reflectindo sobre as coisas da vida, vamos conseguindo filtrar as mais e as
fície polvilhada com a farinha, tenda
menos importantes… vamos sobretudo tentando encontrar as essenciais. Não é raro nós chegar- a massa, dando-lhe uma forma arre-
mos à conclusão que as coisas essenciais da vida são as coisas mais simples e as que nos pren- dondada. Disponha o recheio no
dem ao cordão umbilical da família… o leite materno que sustentou a nossa vida no colo da mãe centro e cubra com a massa. Colo-
só tem paralelo com a seiva da educação que sustenta a nossa personalidade e nos faz ser aquilo que-o com a parte lisa voltada para
que somos… Num tempo em que se desvaloriza o sentido da família como um ambiente de com- cima num tabuleiro, untado com
plementaridade onde o masculino e o feminino se fundem na construção da personalidade huma- manteiga e polvilhado com bastante
na, quero agradecer ao Senhor pela família que me deu, por sempre ter encontrado neste ambien- farinha. Leve ao forno, a 2000 C, por
te o espaço de crescimento equilibrado e sadio… pelo pai e mãe que na complementaridade de
qualidades foram imprimindo em mim os valores e o sentido orientador da vida no respeito pela
35 minutos. Retire e deixe arrefecer.
diferença e na comunhão da igual dignidade… Decore com fios de ovos, ovos
Aos 15 anos compreendi que a grandeza da pessoa está na sua humildade e que a verda- moles, doce de gila e polvilhe com
de de nós mesmos não está naquilo que aparentamos, mas naquilo que sentimos e que só se canela.
transmite coração a coração!
Pe. José Augusto in “Cozinhar é fácil”

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Ao Ritmo da Liturgia Movimento Paroquial
CATÓLICO ENVERGONHADO! Maio/2010
O senhor Joaquim é um homem de cin- comum. Com dificuldade, Joaquim acompa-
quenta anos. É casado com a dona Patrícia.
Como fruto do casamento nasceram três
nhou a noiva na Confissão e na Comunhão.
Seria um escândalo outra atitude.
Baptismos:
filhos ainda estudantes, bem comportados, Uma vida nova. Novos horizontes. Felici-
óptimos alunos que muito honram a família. dade a toda a prova. Ainda não surgiram as Tornaram-se
Seus pais, católicos a toda a prova, tiveram o dificuldades. novos membros da
cuidado de o baptizar logo nos primeiros dias Patrícia continuava a frequentar a sua nossa Comunida-
após o nascimento, como era hábito na oca- igreja, mas com alguma repugnância da parte de:
sião. Prepararam-no convenientemente para do marido que egoisticamente lhe ia incutindo
a Primeira Comunhão bem como para a Pro- a ideia que em primeiro lugar estava ele e
fissão de Fé. Foram dias inesquecíveis. Ainda depois tudo o mais. E para evitar problemas,
• Dia 08 - Sara
hoje me recordo, afirma o senhor Joaquim e ela foi-se adaptando às exigências do Joa- Francisca Martins Loureiro, filha de
conservo algumas prendas que me oferece- quim, embora nunca abandonasse completa- José Joaquim Machado Patrício Lou-
ram. Acompanhava sempre os pais à igreja mente os seus deveres de cristã. reiro e de Ana Raquel Ferreira Mar-
para tomar parte nas cerimónias religiosas, Ele, porém, esqueceu completamente o tins, residentes em Penamaior (Paços
principalmente na Eucaristia. Quando chegou caminho que tantas vezes pisou quando era de Ferreira);
à idade, foi também crismado pelo Bispo da criança. E agora com cinquenta anos de ida-
• Dia 08 - Gustavo Simão Fernandes
diocese. Tinha então quinze anos. de, aquele menino de outros tempos tão amá-
A partir desta ocasião, começam a salti- vel, tão delicado que prometia ser um cristão Castanheira, filho de Victor Manuel
tar na sua cabeça certas interrogações a que autêntico, dando testemunho da sua fé, é da Silva Castanheira e de Rute
não sabia responder nem agora como tantos outros, Andreia Machado Fernandes da Silva
tinha coragem para pedir um indiferente que, embo- Castanheira, residentes em Póvoa de
explicações a ninguém. ra não hostilize a igreja, Santa Iria (Vila Franca de Xira);
Eis algumas perguntas julga que é inútil qualquer • Dia 08 - Afonso Manuel Fernandes
que ele fazia a si mesmo: acto religioso, com excep-
De que me vale ir à ção para aqueles que têm
Inácio, filho de Vitor Manuel Cardoso
igreja? Não deverei antes impacto na vida social Inácio e de Nádia Míriam Machado
pensar em arranjar um como o casamento, a Fernandes Inácio, residentes na vila;
emprego? Os domingos comunhão dos filhos e os • Dia 15 - Mário Luís Loureiro Reis e
são para descansar e funerais dos amigos e Maria Loureiro Reis, filhos de Bruno
para o desporto. Se uma conhecidos. Vive como se Ricardo Rodrigues Reis e de Célia de
grande parte dos rapazes Deus não existisse. Priva-
da minha idade e mais damente, em casa ao
Jesus Pinto Loureiro Reis, residentes
velhos nunca mais foram a qualquer acto deitar, ainda se benze. Mas, manifestar publi- em Loureiro;
religioso, porque hei-de ir eu? Já sei muitas camente a fé, não é capaz. Que diriam os • Dia 16 - João Miguel Rodrigues
coisas sobre religião. amigos se o vissem caminhar para a igreja. Pereira, filho de José Filipe Loureiro
Passaram-se alguns anos e o Joaquim Deus bem sabe quem é bom. Deus sabe Pereira e de Cândida Evangelho Lou-
começou a sentir os impulsos do coração. quem ajuda os pobres. Os outros não são reiro Rodrigues, residentes em Lau-
Tinha de arranjar uma namorada a quem melhores do que eu.
sanne, Suíça;
dedicasse o seu amor e que simultaneamente Amigo Joaquim, em resposta às tuas
o amasse também... afirmações que consideras uma desculpa
Na mesma localidade vivia uma menina para não participares nas cerimónias litúrgi- Para eles e seus pais, desejamos
muito simpática, bem educada, muito religio- cas, atende às seguintes afirmações: as maiores felicidades.
sa, catequista na sua igreja. Era a Patrícia. Despreza o que dirão os teus amigos,
Durante algum tempo sentira o desejo de lhe se te virem entrar para a igreja.
falar, mas não conseguia vencer o acanha- Esquece essa maldita vergonha. Casamentos:
mento. Um dia porém perdeu a vergonha e foi Envergonha-te sim, quando fazes o mal.
ao seu encontro, quando vinha da catequese. A porta da igreja está sempre aberta Celebra-
Neste momento começou um longo convívio para poderes entrar. ram o seu
de alguns anos. Patrícia continuava na sua Jesus Cristo presente no Sacrário
matrimónio
vida normal defendendo sempre com todo o aguarda com ansiedade a tua entrada.
cuidado a sua dignidade. Joaquim, embora já Se alguém se envergonhar de Mim durante o mês
com muito respeito humano, a pedido da sua diante dos homens, também Eu me enver- os seguintes
amada, lá ia à igreja mais para a vigiar do que gonharei dele diante do Pai do Céu. noivos:
por acreditar. Coragem…Recomeça. A nossa vida é
Chegou finalmente o dia do casamento. um recomeçar constante. • Dia 08 -
Muitos convidados. Um banquete fora do Pe. Martins José Joaquim Machado Patrício Lou-
reiro e Ana Raquel Ferreira Martins.
Pensamento do Mês
Para eles desejamos as maiores
Fé é o pássaro que sente a luz e canta quando a madrugada é
“Fé felicidades no novo estado de vida.
ainda escura”.
escura
Continua na pag. 5
Rabindranath Tagore
Página 4 Nº 165/ Ano
Junho
em
destaque
As nossas Investiduras!
No passado dia 29, os escuteiros do nosso Dia 01:
agrupamento, reuniram-se na capela da Senhora da - Memória de S. Justino;
Livração, pelas 15 horas, para realizar as investidu- Dia 03:
ras de guias das secções! - Solenidade do Corpo de Deus;
Em ambiente familiar e com uma cerimónia - Festa da 1ª Comunhão e Profissão de
Fé:
improvisada e simples, começámos a celebração! A - Eucaristia Solene - 10h;
cerimónia teve a duração de cerca de 45 minutos. - Procissão do Santíssimo - 18h;
Começámos, pelos mais novos, os lobitos. Dia 04:
No bando Castanho foram investidos Raquel como - 1ª Sexta Feira (Confissões);
guia e Inês Matos como sub guia. Já no bando Rui- Dia 05:
vo, o guia é o João António e a sub guia é a Maria - Memória de S. Bonifácio;
Dia 06:
João.
- Festa de Encerramento da Catequese
Na nossa secção dos exploradores foram investidos na patrulha - 16h;
Pantera, como guia eu (Miguel Saraiva) e sub guia Sara Alves, na Patrulha Dia 10:
Leão como guia José Pedro Fonseca e como sub guia Rui Botelho. - Memória do Santo Anjo da Guarda de
Na secção dos Pioneiros foram investidos: na equipa Castor, Tiago Portugal;
Oliveira como guia e Sub guia Cristiana Costa; na equipa lobo foram investi- Dia 11:
dos Rita Fonseca como guia e Sara Alves como sub guia. - Solenidade do Sagrado Coração de
Jesus;
Estes são os novos guias, que ao realizarem a investidura, compro-
- Início do LOBIREG (Acampamento
meteram-se a “honrar a confiança que esta nomeação implica”. Regional de Lobitos) - Fontelo;
Dia 12:
Miguel Saraiva (Guia da Patrulha Pantera) - Memória do Imaculado Coração de
Maria;
Dia 13:
- Festa de Santo António de Lisboa;
- 2º Domingo do mês - Missa dos Escu-
teiros;
Dia 21:
- Memória de S. Luís Gonzaga;
Os nossos Bandos Dia 24:
- Solenidade do Nascimento de S. João
Baptista;
A secção dos Lobitos foi dividida em dois Dia 28:
bandos, o bando Ruivo e o bando Castanho. - Memória de Santo Ireneu;
Em cada um destes bandos foi escolhido Dia 29:
um Guia e Sub-Guia. - Solenidade de S. Pedro e S. Paulo.
Cada bando é formado por seis elementos,
o bando Ruivo tem como Guia eu, João António, e
Sub-Guia a Maria João; o bando Castanho tem Funerais:
como Guia a Raquel e Sub-Guia a Inês Matos. Faleceram na
Cada em destes bandos vai dar o seu nossa Comuni-
dade:
melhor, para juntos formarmos uma boa equipa.
• Dia 06 - Ale-
João António (Guia do Bando Ruivo) xandre Pinto
Rodrigues, resi-
dente no Arco;
São aniversariantes no mês de Junho: • Dia 09 - Maria Rosa de Almeida Rodri-
gues, residente em Lousada;
• Dia 21 - José dos Santos, residente em
Lobito Toni Carvalho (24); Caminheiro Tiago Pinto (31); Dirigente Ana Sais de Cima.
Filipa (30); Aos seus familiares apresentamos as
P A R A B É N S!!! nossas sentidas condolências.

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O 1096
em
IX Festival da Cereja em Resende Notícia
Já vamos na nona edição do festival
da cereja e a magia e alegria continuam no • No passado dia 2 de Maio estivemos
ar desde então. Também nós, agrupamento presentes na Peregrinação da paró-
1096, continuamos com o nosso apoio de quia à Senhora do Viso. Mais uma
retaguarda, assegurando água a todas as vez quisemos demonstrar a nossa
crianças e colaborando na organização do
devoção à mãe dos escutas e colabo-
cortejo propriamente dito. Apesar das altas
temperaturas, com toda a boa disposição, o
rar no espírito de família comunitária
cortejo correu da melhor forma, tanto no que que somos. Celebrámos as mães
diz respeito às crianças que participaram terrenas (neste dia da mãe) e enco-
como à população em geral que ali se mendámo-las à mãe do céu para que
encontrava. Resende esteve repleto na tarde as abençoe e proteja.
do dia 30 de Maio. • No dia 22 de Maio participámos na
Desta vez, o tema em volta da cereja foi a Disney. A nossa cerejinha passou pela organização da Procissão das velas
história da Bela e o Monstro, com o primeiro carro alegórico. Mais à frente, num lindo bar- da comunidade paroquial. Em conjun-
quinho, a Pocahontas tomou conta dela, levando-a pela lindas florestas e rios. Continuan- to com algumas centenas de fiéis
do a aventura, também o Peter Pan, numa noite de luar a fez voar e com pó de fadas bri- fizemos a nossa caminhada desde o
lhar. O Pinóquio, esse, fê-la despertar de um tronco de cerejeira. Sem desistir do seu per- hospital até à igreja paroquial acom-
curso, a nossa cerejinha foi cair nas águas do mar, onde apenas a Pequena Sereia a con- panhando o andor de Nossa Senhora,
templou, enlaçando-a num colar, dançando e cantando com ela. Foi Mulan quem a levou a
rezando e cantando em honra da
cavalgar por entre cerejais floridos, chegando até Paris, alegrando o Corcunda de Notre
Mãe. Já na igreja, participámos na
Dame, fazendo dançar a cigana. E desta forma terminou o sonho encantado da nossa
pequena cerejinha, ganhando vida num cortejo colorido, animado e cheio de fantasia. eucaristia com que se encerrou mais
Recordando o fim de semana 29 e 30 de Maio, podemos afirmar que este foi o ponto esta jornada mariana.
alto do festival mais temático da nossa localidade. Ficamos felizes por sentir que tantas • No dia 23 de Maio demos continuida-
outras localidades se juntaram a nós para assim desfrutar de um domingo de tarde dife- de ao espírito mariano que percorreu
rente, ao sabor da Cereja de Resende. todo o mês ao participarmos na Pere-
Esperemos que em 2011 o mesmo Festival seja tão positivo como o deste ano e que grinação do 4º Domingo a Santa
o nosso contributo na comunidade, continue a ser um activo e pertinente contributo. Maria de Cárquere. Em conjunto com
várias centenas de cristãos do nosso
Fabiana Saraiva (Caminheiro) concelho, mais uma vez quisemos
marcar presença neste santuário
mariano para participarmos na pere-
grinação concelhia e acompanharmos
algumas dezenas de jovens que ali
foram confirmados na fé. Presidida
pelo nosso bispo, D. Jacinto, a pere-
grinação manteve a tradição de ser a
Procissão das velas e Peregrinação a Cárquere maior concentração de fé e devoção
mariana do nosso concelho. Que a
Foi no passado dia 22 de Maio que a comunidade cristã de Resende se jun-
Mãe dos Escutas continue a abençoar
tou para fazer a procissão das velas, como é habitual nesta altura do ano. Mais uma
as nossas actividades e a receber de
vez partimos junto ao hospital e acabámos na Igreja Matriz de Resende. Cada um
nós o carinho e devoção filial que
com a sua vela e a rezar o terço lá chegamos à igreja onde por fim houve uma missa
merece.
para completar esta peregrinação de fé e confiança.
No dia seguinte, 23 de Maio, pela manhã, saiu da igreja um pequeno grupo
de escuteiros e de mais algumas pessoas, com destino a Cárquere. O objectivo desta Próximas actividades:
actividade era uma caminhada em peregrinação. Durante a viagem a pé foi-se rezan-
do o terço e em cada marco sagrado que encontrávamos, fazíamos uma pequena
oração. Assim fizemos esta nossa peregrinação sempre com o pensamento em Deus • 03 de Junho – Festa das Comunhões
e em Sta. Maria de Cárquere. Quando chegámos a Cárquere tivemos uma pequena e Procissão do Corpo de Deus;
procissão até ao altar do carvalhal onde foi celebrada a missa, presidida pelo Sr. Bis- • 11 a 13 de Junho - LOBIREG Acam-
po de Lamego e concelebrada por todos os párocos do concelho. pamento Regional de Lobitos;
Assim durante um fim-de-semana participámos em duas actividades religio-
sas que nos marcaram profundamente e que não nos deixam indiferentes cada vez • 19 e 20 de Junho – Acampamento “A
que se realizam. Aventura é nossa” (Exploradores);
Cristiana Costa (Sub-Guia da equipa Castor) • 26 de Junho – Caminhada/Pista
Tiago Oliveira (Guia da equipa Castor) (Lobitos).

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A cultura é a única bagagem
que não ocupa espaço… Alivie o stress…
… sorria!
Curiosos do Saber!
O POMO DA DISCÓRDIA Professor: "Chovia" que
tempo é?
É a causa de uma disputa. A locução é de origem mitológica. Conta uma lenda Aluno: É tempo muito
grega que, no casamento de Tétis com Peleu, a deusa da discórdia, Éris, que não tinha mau, professor.
sido convidada, apareceu com o propósito deliberado de vingar-se. A fim de perturbar a ——————————— - -
festa, atirou sobre a mesa uma maçã de ouro e exclamou: "Para a mais bela!". Juno, Dois alunos chegam tarde
Minerva e Vénus, cada uma por si, reclamaram o fruto. Estabelecida a dúvida, a decisão à escola e justificam-se:
- O 1º Aluno diz: Acordei
foi entregue a Páris, que, no seu julgamento, a deu a Vénus. A sua atitude despertou a
tarde, professor! Sonhei
ira e a vingança de Juno e de Minerva, a cujos despeitos a queda de Tróia é atribuída. que fui à Polinésia e a viagem demorou muito.
O REVERSO DA MEDALHA - O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aero-
porto!
Mostrar o reverso da medalha é mostrar o lado mau, o aspecto desagradável de ———————————————————— -
uma pessoa ou de uma coisa. Todas as medalhas têm verso e reverso, o primeiro mais Professor: Pode dizer-me o nome de cinco
cuidado que o segundo. coisas que contenham leite?
Aluno: Sim, um queijo e quatro vacas.
A TEIA DE PENÉPOLE ————————————————————
Um aluno de Direito a fazer um exame oral: o
É um trabalho que nunca termina e que está sempre a principiar, o qual nunca é que é uma fraude?
inteiramente feito, apesar de não sair das mãos de quem o faz. Segundo a lenda grega, Responde o aluno: é o que o Sr. está a fazer.
narrada por Homero, Penélope, esposa de Ulisses, permaneceu fiel ao marido, graças à O professor muito indignado: Ora essa, expli-
habilidade com que soube manter à distância os numerosos pretendentes que aspira- que-se…
vam à sua mão. Diz o aluno: segundo o Código Penal comete
Ulisses teve de embarcar para participar na guerra de Tróia e, após muitos anos fraude todo aquele que se aproveita da igno-
de ausência e sem notícias de que estivesse vivo, os pretendentes começaram a impor- rância do outro para o prejudicar!
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tuná-la, mas ela prometia escolher um entre eles, quando terminasse um bordado que
PROFESSORA: Maria, aponte no mapa onde
andava a fazer. Todas as noites, porém, desmanchava, às escondidas, uma parte do fica a América do Norte.
bordado, de modo que por mais que trabalhasse não o concluia. Por fim, ao cabo de MARIA: aqui está.
vinte anos, chegou Ulisses, que a encontrou ainda entregue à tarefa, e foi por ela reco- PROFESSORA: correcto. Agora turma, quem
nhecido, apesar da longa ausência, porque só ele tinha força para fazer vergar o arco descobriu a América?
que deixara em Ítaca e nele desferir uma seta de doze anéis. TURMA: a Maria.
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(In “Livro das curiosidades”) PROFESSORA: Joãozinho, me diga sincera-
mente, você ora antes de cada refeição?
Joãozinho: não professora, não preciso... A
Adivinha... minha mãe é uma boa cozinheira.
———————————————————— -
PROFESSORA: Artur, a tua redacção "O Meu
• Numa casa de 12 Cão" é exactamente igual à do seu irmão.
meninas, cada uma Você copiou?
tem quatro quartos, ARTUR: Não, professora. O cão é que é o
todas elas usam mesmo.
meias, nenhuma usa ————————————————————-
sapatos. O que é? PROFESSORA: Bruno, que nome se dá a
uma pessoa que continua a falar, mesmo
• Porque é que as quando os outros não estão interessados?
rodas dos comboios são de ferro? BRUNO: Professora.
• O que será, que será, que é feito de ————————————————————-
vidro e mostra tudo o que vê? Sabiam que no sentido de fortalecer os clubes
da capital, vai haver uma fusão entre o Spor-
• O que será, que será, verde, branco ting e o Belenenses?
ou amarelo, pode ser frade sem A sério, já tem símbolo e tudo: vai ser um leão
convento, quando não carrapato? com a cruz às costas!!
• O que tem dois pés, duas pernas e
nada mais?
• O que existe três vezes em um Soluções do número anterior...
momento, duas vezes em um minu-
to e só uma vez em uma hora? - A roda da bicicleta;
• Quanto mais quente, mais fresco. O - A fechadura;
- O relógio;
que é? - O gato;
• O que está no exército, na vassou- - A planta;
ra e no mapa? - A música.

Sê... Página 7
Solenidade do Corpo de Deus e Festa das Comunhões
No passado dia 3 de Junho, decorreu na igreja paroquial a Solenidade do Corpo de Deus.
Este dia iniciou-se às 9:30h com uma procissão de Vinhós até à igreja paroquial. 38 crianças celebraram a sua primeira
comunhão e outras 34 crianças celebraram a sua comunhão solene. A missa foi animada por todas as crianças, bem como
pelos familiares, que não deixaram de estar presentes neste dia tão especial, e encheram a igreja.
Nesta celebração houve ainda 4 Baptizados, sendo um deles de uma menina que para além de ser Baptizada fez também
a Primeira Comunhão e a Profissão de Fé.
Depois da cerimónia da manhã, as crianças e
os seus familiares foram almoçar, para se juntarem
ao final do dia.
A minha primeira Comunhão
Por volta das 18h saiu a procissão da igreja No dia de 3 de Junho, na Igreja de Resende, fiz a minha primeira
até ao centro da vila, onde se celebrou uma missa Comunhão.
campal para toda a comunidade. A cerimónia iniciou-se com uma procissão entre Vinhós e a Igreja de
Foi uma experiência muito marcante para Resende. Já na Igreja, todos os momentos foram lindos pelo seu significa-
mim, e certamente para todas as crianças presen- do. No entanto, o mais especial, foi quando recebi Jesus e me senti muito
tes. Esta foi mais uma etapa na nossa vida Cristã feliz.
que certamente não será a última. No final da tarde realizou-se uma procissão entre a Igreja de Resen-
Queremos agradecer a todos aqueles que se de e o centro da vila. Durante esta procissão, rezei e agradeci ao Pai do
empenharam a fazer o tapete de flores no chão Céu o dia que me deu, não esquecendo a atenção, o carinho, a dedicação
para a passagem da procissão. Este ano estava e a paciência com que as catequistas, o Sr. Padre Martins e o Sr. Padre
muito bonito. José Augusto trataram todas as meninas e meninos que faziam a primeira
Queremos também agradecer aos catequistas Comunhão.
que nos ajudaram a preparar-nos para a nossa Agora que realizei um sonho, o meu maior desejo é que todos sin-
Comunhão, durante o ano todo. tam a alegria que eu senti quando recebi Jesus e que o amem, permitindo
Muito obrigada a todos os que ajudaram na assim que a “Luz pequenina” ilumine os nossos corações.
nossa festa.
Inês Matos (1ª Comunhão)
Ana Patrícia (Comunhão Solene)

“Dia do Corpo de Deus, dia de Comunhão”


No passado dia 3 de Junho, dia do Corpo de Deus, cerca de 70 crianças fizeram a primeira Comunhão e Comunhão Sole-
ne. Depois de alguns anos de catequese e algum sacrifício de ambas as partes estou certo que as nossas crianças viveram e
sentiram de uma forma muito especial a presença de Jesus em seus corações.
O dia teve início com a Eucaristia dinamizada pelas próprias crianças e terminou com a procissão solene com o Santíssimo
Sacramento.
Quão bom foi poder ver todo o entusiasmo daquelas crianças com o aproximar e o viver deste dia… foi, é e sempre será
um dia que marca.
Como catequista a maior prenda que recebi nesse dia foi a enorme gratificação sentida de olhar para cada criança e ver
em cada uma o sorriso contagiante como que a dizer: “valeu a pena”.
Aproveito apenas para, do mesmo modo, alertar todas as outras crianças que não frequentam a catequese. Vir à cateque-
se não é ser o “betinho” como há dias ouvia, mas sim é demonstrar predisposição para abrir as portas Àquele que quer entrar.
Ver a festa dos outros não basta, é preciso também que se participe nela.
Miguel Pinto (Catequista - Comunhão Solene)

Mais uma grande festa na nossa paróquia: a festa da catequese


Como é importante a catequese! Ir à catequese é uma prova de amor a Jesus. É na catequese que aprendemos muitas
coisas relacionadas com Jesus… é lá que aprendemos a rezar, a respeitar os outros, a conviver com as pessoas… enfim… a
catequese é uma escola… uma escola tão importante como a outra escola onde todos andamos… uma escola especial… uma
escola onde nos divertimos e onde ficamos a saber mais sobre Jesus.
Mais um ano de catequese que passou! Mais um ano de convívio e de muita aprendizagem! Mais um ano que muito
contribuiu para o nosso crescimento como pessoas, como cidadãos e, sobretudo, como cristãos. Foi muito bom tudo aquilo por
que passamos ao longo deste ano de catequese… as aprendizagens, a troca de experiências, a amizade e o espírito de compa-
nheirismo.
No dia 6 de Junho de 2010, com a festa da catequese, foi o culminar de todo o trabalho realizado ao longo do ano…
mais uma cerimónia fantástica, uma festa linda! Tantas crianças bonitas e felizes cantavam e rezavam! A igreja paroquial estava
cheia de pessoas emocionadas, pessoas que viam as suas crianças a viver o verdadeiro espírito cristão. Tanta alegria e tanta
emoção! Como é bom viver e sentir esta alegria, uma alegria que vem de dentro, uma alegria interior, uma alegria que vem, com
toda a certeza, de Deus. Como eu gostaria que todas as pessoas do mundo pudessem experimentar esta alegria! Como o mun-
do seria diferente se todas as pessoas tivessem a oportunidade de viver como eu e os meus amigos vivemos esta festa!
Como sempre, a paróquia de Resende dá cartas e mostra que neste Município pequenino a fé em Cristo está bem viva
e bem presente. Obrigada Senhor Padre Martins e Senhor Padre José Augusto pelo dinamismo, pelo testemunho e pela ale-
gria… obrigada sobretudo pela vossa amizade e pelo exemplo… o nosso muito obrigado.
Não poderia deixar de referir também a importância dos nossos e das nossas catequistas que sempre estiveram dispo-
níveis para nos ajudar e apoiar em todos os momentos. Sem eles esta festa não seria possível, por isso muito obrigada pelo cari-
nho, pela amizade, pelos conselhos, pela alegria, pelo testemunho e, sobretudo, pela disponibilidade e pela paciência!

Ana Carolina Matos Carvalho (8º ano de catequese)

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