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ningum aqui pode provar que aquilo que os outros esto vendo
surrealista, porque a percepo individual e a realidade
relativa. Portanto, em minhas visitas a esses locais, em
momento algum duvidei da minha sanidade ou da sanidade de
quem estava internado nesses locais, eles no so loucos, so
pessoas que interpretam a realidade a sua prpria maneira, por
isso, quando algo foge dos parmetros que considero fices
aceitas coletivamente, a primeira alternativa, internao,
agora, eu indago, quem est louco? Quem interna, ou quem foi
internado? No pelo motivo do outro ser diferente, que ele
possa ser obrigado ao isolamento isolado do convvio social, isso
somente deve ocorrer quando o ser humano comea a cometer
atrocidades contra o seu prximo, at que isso ocorra, vale a
pena analisar quem est realmente louco.
Genioso, to rpido no seu entendimento quanto um Q-code,
afirmar com satisfao: Dentro do contexto filosfico os loucos
tm f em tudo o que veem e ouvem, mas essa f no garante
que o que eles veem ou ouvem real, at por isso esto num
hospcio. = ]
Outro entrevistado: O conceito de f exprime crer
veementemente em algo, acreditar na absoluta realidade de tal
ou qual figura ou objeto. Desde que se observem os loucos,
deduz-se que nada podemos afirmar sobre a veracidade da
crena ou sobre a f desses indivduos. Que ela no pode ser
provada, pois a f existente em um louco mais intensa do que
a do fiel. Pessoalmente falando, e embora no seja comprovada,
tenho minha f particular. Posso ser um louco. Abrao.
Para Igor f e loucura sero quase tautolgicos: Loucos tem f
que so o que so, isso mostra que f no prova nada.
Salvador ir desvendar o enigma de nosso filsofo? Nem sabia
que essa frase era de Nietzsche, vivendo e aprendendo... Eu