O poema descreve a vida de um peão no sertão brasileiro, com referências às mudanças que ocorreram na região com a modernização e a venda das terras. O poeta fala com nostalgia sobre os tempos em que trabalhava como boiadeiro, percorrendo trilhas por quilômetros, e sobre como os ventos arrebentavam janelas e porteiras. Agora, a boiada é transportada por caminhões e a vida no sertão mudou, embora o tempo não mude o coração de um homem.
O poema descreve a vida de um peão no sertão brasileiro, com referências às mudanças que ocorreram na região com a modernização e a venda das terras. O poeta fala com nostalgia sobre os tempos em que trabalhava como boiadeiro, percorrendo trilhas por quilômetros, e sobre como os ventos arrebentavam janelas e porteiras. Agora, a boiada é transportada por caminhões e a vida no sertão mudou, embora o tempo não mude o coração de um homem.
O poema descreve a vida de um peão no sertão brasileiro, com referências às mudanças que ocorreram na região com a modernização e a venda das terras. O poeta fala com nostalgia sobre os tempos em que trabalhava como boiadeiro, percorrendo trilhas por quilômetros, e sobre como os ventos arrebentavam janelas e porteiras. Agora, a boiada é transportada por caminhões e a vida no sertão mudou, embora o tempo não mude o coração de um homem.
Conheo essas trilhas Quilmetro, milhas Que vem e que vo Pelo alto serto Que agora se chama No mais de serto Mas de terra vendida Civilizao Ventos que arrombam janelas E arrancam porteiras Espora de prata riscando as fronteiras Selei meu cavalo Matula no fardo Andando ligeiro Um abrao apertado E um suspiro dobrado No tem mais serto Os caminhos mudam com o tempo S o tempo muda um corao Segue seu destino boiadeiro Que a boiada foi no caminho A fogueira, a noite Redes no galpo O paiero, a moda, O mate, a prosa A saga, a sina O "causo" e ona Tem mais no peo.... Tempos e vidas cumpridas P, poeira, estrada Estrias contidas Nas encruzilhadas Em noites perdidas No meio do mundo Mundo cabeludo Onde tudo floresta E campina silvestre Mundo "caba" no Sabe, "prum" bom viajante Nada distante "Prum" bom companheiro No conto dinheiro Existe uma vida Uma vida vivida Sentida e sofrida De vez por inteiro E esse o preo "preu" ser brasileiro