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NO DESCARTES
ESTAS IDEIAS
ESTRANHAS TEORIAS
DOS GRANDES FILSOFOS
Gary Hayden
ndice
introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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outras leituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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ndice remissivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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introduo
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Introduo
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A voz da razo
Claro que no seria de esperar que um filsofo do calibre de
Scrates fizesse uma afirmao to bizarra sem ter um motivo.
Com efeito, ele l tinha as suas razes. Em seguida, podemos ler
os argumentos que ele apresentou em sua defesa.
Todos somos hedonistas, ou seja, tudo o que fazemos obedece
ao desejo de sentir prazer ou de evitar a dor. Isso significa que tudo
o que se refere ao bem e ao mal acaba por se resumir a uma
questo de prazer e de dor. Chamamos bem a tudo o que leva ao
prazer e chamamos mal a qualquer coisa que resulte em dor.
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A voz da experincia
Scrates defendia, ento, que, quando sabemos concretamente o que o bem, iremos faz-lo; o conhecimento virtude.
A resposta bvia que o argumento do filsofo no pode estar
correto, j que a concluso claramente falsa. As pessoas escolhem
muitas vezes o mal, mesmo quando sabem que isso no correto.
Por exemplo, um indivduo que sofra de obesidade mrbida
pode no duvidar de que a alimentao elevada em gordura e em
acar que faz est a arruinar-lhe a sade, a torn-lo pouco
atraente e a diminuir-lhe a auto-estima. Contudo, esse conhecimento impotente. Uma e outra vez d consigo a escolher,
conscientemente, o mal em detrimento do bem.
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