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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
• Unidade – Só existe um Orçamento para cada ente federativo (no Brasil, existe um Orçamento
para a União, um para cada Estado e um para cada Município). Cada ente deve possuir o seu
Orçamento, fundamentado em uma política orçamentária e estruturado uniformemente. Não há
múltiplos orçamentos em uma mesma esfera. O fato do Orçamento Geral da União possuir três
peças, como o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de
Investimento não representa afronta ao princípio da unidade, pois o Orçamento é único, válido para
os três Poderes. O que há é apenas volumes diferentes segundo áreas de atuação do Governo.
• Universalidade – o Orçamento deve agregar todas as receitas e despesas de toda a administração
direta e indireta dos Poderes. A Lei orçamentária deve incorporar todas as receitas e despesas, ou
seja, nenhuma instituição pública que receba recursos orçamentários ou gerencie recursos federais
pode ficar de fora do Orçamento.
• Anualidade / Periodicidade – o Orçamento cobre um período limitado. No Brasil, este período
corresponde ao ano ou exercício financeiro, de 01/01 a 31/12. O período estabelece um limite de
tempo para as estimativas de receita e fixação da despesa, ou seja, o orçamento deve se realizar
no exercício que corresponde ao próprio ano fiscal.
• Legalidade – O Orçamento é objeto de uma lei específica (Lei ordinária no Brasil), e como tal, deve
cumprir o rito legislativo próprio, com o cumprimento de todos os quesitos, inclusive seu
sancionamento e publicação pelo Presidente da República ou Congresso Nacional.
• Exclusividade – O Orçamento só versa sobre matéria orçamentária, podendo conter autorização
para abertura de créditos suplementares e operações de crédito, ainda que por antecipação da
receita.
• Especificação ou discriminação ou especialização – São vedadas autorizações globais no
Orçamento. As despesas devem ser especificadas no Orçamento, no mínimo, por modalidade de
aplicação.
• Publicidade – O Orçamento de um país deve ser sempre divulgado quando aprovado e
transformado em lei. No Brasil, o Orçamento Federal é publicado no Diário Oficial da União.
• Equilíbrio – As despesas autorizadas no Orçamento devem ser, sempre que possível, iguais às
receitas previstas. Não pode haver um desequilíbrio acentuado nos gastos.
• Orçamento-Bruto - A receita e despesa constante no Orçamento, exceto os descontos
constitucionais (ex.transferências constitucionais), devem aparecer no Orçamento pelo valor total
ou valor bruto, sem deduções de nenhuma espécie.
• Não-afetação ou não-vinculação – É vedada a vinculação dos impostos a órgão, fundo ou
despesa, exceto as próprias transferências constitucionais para manutenção e desenvolvimento do
ensino (FPE, FPM, etc). e as garantias às operações de crédito por antecipação da receita.
• Programação, tipicidade e atipicidade – Durante a fase de consolidação da proposta de
Orçamento, geralmente se seguem determinadas classificações orçamentárias existentes. Há uma
tabela de classificação funcional de despesas, por exemplo, que classifica a despesa em funções,
subfunções, programas e ações. Há outra tabela de classificação da despesa por fontes de
recursos e outra por unidade orçamentária, por exemplo. No processo de programação da despesa
no Orçamento, em primeiro lugar é preciso identificar a função a que pertence a despesa (se é uma
despesa classificável na função Educação, Saúde, Ciência e Tecnologia, Transportes, ou qualquer
outra). A função é o nível mais elevado de agregação de despesas, representando quase que uma
área de atuação do Governo. As diferentes funções se dividem em subfunções, que, por sua vez,
comportam diferentes programas de Governo, compostos por ações (projetos, atividades ou
operações especiais) a realizar no exercício. Programar uma despesa é classificar a despesa de
maneira a ficar evidenciado onde será utilizado o recurso (em qual função, subfunção, programa ou
ação do Governo). Porém, no processo de programação, pode ocorrer de um programa não se
vincular á sua respectiva subfunção da tabela de classificação funcional. OU uma subfunção não se
vincular à sua função típica, constante da tabela de classificação funcional. Ou seja, em termos
práticos, nem sempre se programa a despesa respeitando-se a classificação funcional existente
nas tabelas orçamentárias. Quando um programa é vinculado a uma subfunção que não aquela
correspondente à da tabela de classificação, dizemos que ocorreu atipicidade na programação da
despesa, ou seja, não há uma classificação típica. O mesmo acontece quando uma despesa
classificada no Orçamento em uma subfunção está vinculada a outra função que não a função
correspondente, segundo a tabela de classificação orçamentária. A tabela de classificação
funcional da despesa por funções e subfunções está consignada no livro “Manual Técnico de
Orçamento” publicado pela Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (MPOG).
Orçamento na constituição de 1988: LDO, LOA e PPA
O Plano Plurianual (PPA) é uma lei ordinária, sendo votada por maioria simples
nas duas Casas do Congresso Nacional (Câmara e Senado), sob a forma do regimento
comum. É válido a partir do ano seguinte ao ano de início do mandato presidencial até
um ano depois do fim do mandato (já no próximo governo). O PPA estabelece, de
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital (e outras
dela decorrentes) e para os programas de duração continuada.
RECEITA PÚBLICA
DESPESA PÚBLICA
a) DESPESAS CORRENTES
b) DESPESAS DE CAPITAL
FUNÇÃO
SUBFUNÇÃO
A subfunção representa uma partição da função, visando agregar
determinado subconjunto de despesas do setor público. Na nova classificação,
a subfunção identifica a natureza básica das ações que se aglutinam em torno
das funções.
PROGRAMAS
Programas Finalísticos
AÇÕES
Operação Especial: são ações que não contribuem para a manutenção das
ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Representam,
basicamente, o detalhamento da função “Encargos Especiais”. Porém um
grupo importante de ações com a natureza de operações especiais quando
associadas a programas finalísticos podem apresentar produtos associados.
LOCALIZAÇÃO DO GASTO
A - CATEGORIAS ECONÔMICAS
3 - Despesas Correntes
4 - Despesas de Capital
3 - Despesas Correntes
Classificam-se nesta categoria todas as despesas que não contribuem,
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
4 - Despesas de Capital
B - GRUPOS DE DESPESA
4 - Investimentos (18)
4 - Investimentos
6 - Amortização da Dívida
C - MODALIDADES DE APLICAÇÃO
20 - Transferências à União
40 - Transferências a Municípios
20 - Transferências à União
40 - Transferências a Municípios
90 - Aplicações Diretas
D - ELEMENTOS DE DESPESA
01 - Aposentadorias e Reformas
03 - Pensões
09 - Salário-Família
10 - Outros Benefícios de Natureza Social
13 - Obrigações Patronais
14 - Diárias - Civil
15 - Diárias - Militar
19 - Auxílio-Fardamento
30 - Material de Consumo
35 - Serviços de Consultoria
36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física
37 - Locação de Mão-de-Obra
38 - Arrendamento Mercantil
41 - Contribuições
42 - Auxílios
43 - Subvenções Sociais
44 - Subvenções Econômicas
46 - Auxílio-Alimentação
49 – Auxílio – Transporte
51 - Obras e Instalações
61 - Aquisição de Imóveis
67 - Depósitos Compulsórios
81 - Distribuição de Receitas
91 - Sentenças Judiciais
93 - Indenizações e Restituições
94 - Indenizações Trabalhistas
Para se classificar uma despesa quanto à natureza, deve ser identificado primeiro a
categoria econômica, depois o grupo de despesa e a modalidade de aplicação dos
recursos. Para esta classificação, é utilizado um conjunto de tabelas, cada qual associada
a um número. A agregação destes números constitui um código referente à classificação
da despesa quanto à natureza.
1o dígito - indica a categoria econômica da despesa;
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA
CAPÍTULO ÚNICO
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
CAPÍTULO II
II - órgãos setoriais;
Seção I
Do Planejamento Federal
VIII - estabelecer políticas e diretrizes gerais para a atuação das empresas estatais.
Parágrafo único. Consideram-se empresas estatais, para efeito do disposto no inciso VIII,
as empresas públicas, as sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e
demais empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social
com direito a voto.
Seção II
Do Orçamento Federal
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
II - órgãos setoriais.
VII - manter controle dos compromissos que onerem, direta ou indiretamente, a União
junto a entidades ou organismos internacionais;
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
Art. 15. O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade registrar os atos e fatos
relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS
II - órgãos setoriais.
II - estabelecer normas e procedimentos para o adequado registro contábil dos atos e dos
fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da
Administração Pública Federal;
III - com base em apurações de atos e fatos inquinados de ilegais ou irregulares, efetuar
os registros pertinentes e adotar as providências necessárias à responsabilização do agente,
comunicando o fato à autoridade a quem o responsável esteja subordinado e ao órgão ou
unidade do Sistema de Controle Interno;
VII - consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
com vistas à elaboração do Balanço do Setor Público Nacional;
TÍTULO V
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
Art. 19. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal visa à avaliação da
ação governamental e da gestão dos administradores públicos federais, por intermédio da
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, e a apoiar o controle
externo no exercício de sua missão institucional.
Art. 20. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes
finalidades:
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos
e haveres da União;
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS
II - órgãos setoriais.
§ 3o O órgão de controle interno da Casa Civil tem como área de atuação todos os órgãos
integrantes da Presidência da República e da Vice-Presidência da República, além de outros
determinados em legislação específica.
Art. 23. Fica instituída a Comissão de Coordenação de Controle Interno, órgão colegiado
de coordenação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, com o objetivo de
promover a integração e homogeneizar entendimentos dos respectivos órgãos e unidades.
Art. 24. Compete aos órgãos e às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal:
VII - apurar os atos ou fatos inquinados de ilegais ou irregulares, praticados por agentes
públicos ou privados, na utilização de recursos públicos federais e, quando for o caso,
comunicar à unidade responsável pela contabilidade para as providências cabíveis;
TÍTULO VI
II - profissão liberal;
Art. 26. Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado aos servidores
dos Sistemas de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no
exercício das atribuições inerentes às atividades de registros contábeis, de auditoria,
fiscalização e avaliação de gestão.
§ 3o O servidor deverá guardar sigilo sobre dados e informações pertinentes aos assuntos
a que tiver acesso em decorrência do exercício de suas funções, utilizando-os, exclusivamente,
para a elaboração de pareceres e relatórios destinados à autoridade competente, sob pena de
responsabilidade administrativa, civil e penal.
Art. 27. O Poder Executivo estabelecerá, em regulamento, a forma pela qual qualquer
cidadão poderá ser informado sobre os dados oficiais do Governo Federal relativos à execução
dos orçamentos da União.
Art. 28. Aos dirigentes dos órgãos e das unidades do Sistema de Controle Interno do
Poder Executivo Federal e dos órgãos do Sistema de Contabilidade Federal, no exercício de
suas atribuições, é facultado impugnar, mediante representação ao responsável, quaisquer
atos de gestão realizados sem a devida fundamentação legal.
I - responsáveis por atos julgados irregulares por decisão definitiva do Tribunal de Contas
da União, do tribunal de contas de Estado, do Distrito Federal ou de Município, ou ainda, por
conselho de contas de Município;
Art. 31. Os incisos I, II, IV, V e VI do art. 1o e o inciso I do art. 30 da Lei no 9.625, de 7 de
abril de 1998, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1o ................................................................
............................................................................
....................................................................." (NR)
...................................................................." (NR)
§ 1º Na hipótese de provimento dos cargos de que trata este artigo por não integrantes da
carreira de Finanças e Controle, será exigida a comprovação de experiência de, no mínimo,
cinco anos em atividades de auditoria, de finanças públicas ou de contabilidade pública.
(Redação dada pelo Decreto nº 4.427, de 17.10.2002)
Art. 34. Fica acrescido ao art. 15 da Lei no 8.460, de 17 de setembro de 1992, parágrafo
único com a seguinte redação:
"Parágrafo único. Nas unidades setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo
Federal, poderá, excepcionalmente, ser designado para o exercício de FG servidor efetivo dos
quadros de órgãos em que a unidade tiver atuação." (NR)
Art. 39. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória no 2.112-
87, de 27 de dezembro de 2000.
Disciplina a celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a execução
de projetos ou realização de eventos e dá outras providências.
Observação: IN STN nº 1/2005 _ Portaria MF nº 409/2005 _ Acórdão TCU Plenário Item 9.2 nº
1070/2003
O Secretário do Tesouro Nacional, no uso das atribuições, que lhe confere a Portaria/GM nº 71,
de 08 de abril de 1996, combinada com os artigos 155 do Decreto nº 93.872, de 23 de
dezembro de 1986 e 9º do Decreto nº 1.745, de 13 de dezembro de 1995, resolve:
CAPÍTULO I
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VII - auxílio - transferência de capital derivada da lei orçamentária que se destina a atender a
ônus ou encargo assumido pela União e somente será concedida a entidade sem finalidade
lucrativa;
VIII - subvenção social - transferência que independe de lei específica, a instituições públicas
ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, com o objetivo de cobrir
despesas de custeio;
X - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação de convênio já celebrado,
formalizado durante sua vigência, vedada a alteração da natureza do objeto aprovado.
§ 2º A descentralização da execução mediante convênio ou Portaria somente se efetivará para entes que disponham
de condições para consecução do seu objeto e tenham atribuições regimentais ou estatutárias relacionadas com o
mesmo.
CAPÍTULO II
Art. 2º O convênio será proposto pelo interessado ao titular do Ministério, órgão ou entidade
responsável pelo programa, mediante a apresentação do Plano de Trabalho (Anexo I), que
conterá, no mínimo, as seguintes informações:
III-A - licença ambiental prévia, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que
exijam estudos ambientais, como previsto na Resolução no 001, de 23 de janeiro de 1986, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), publicada no Diário Oficial da União de 17
de fevereiro daquele ano; (Acórdão 1572/2003–TCU–Plenário) _ IN nº 5, de 7.10.2004
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V - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e a contrapartida
financeira do proponente, se for o caso, para cada projeto ou evento;
VI - cronograma de desembolso;
a.1) em área desapropriada ou em desapropriação por Estado, por Município, pelo Distrito
Federal ou pela União; IN STN nº 4, de 17.5.2007
c) imóvel que, embora ainda não haja sido devidamente consignado no cartório de registro de
imóveis competente, pertence a Estado que se instalou em decorrência da transformação de
Território Federal, ou mesmo a qualquer de seus Municípios, por força de mandamento
constitucional ou legal; IN STN nº 4, de 17.5.2007
d) imóvel pertencente a outro ente público que não o proponente, desde que a intervenção
esteja autorizada pelo proprietário, por meio de ato do chefe do poder executivo ou titular do
órgão detentor de delegação para tanto; IN STN nº 4, de 17.5.2007
f.1) cópia da publicação, em periódico da Imprensa Oficial, da lei estadual, municipal ou distrital
federal instituidora da Zeis; IN STN nº 4, de 17.5.2007
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f.2) demonstração de que o imóvel beneficiário do investimento encontra-se na Zeis instituída
pela lei referida no item anterior; e IN STN nº 4, de 17.5.2007
f.3) declaração firmada pelo chefe do poder executivo (governador ou prefeito) do ente
federativo a que o convenente seja vinculado de que os habitantes da Zeis serão beneficiários
de ações visando à regularização fundiária da área habitada para salvaguardar seu direito à
moradia; IN STN nº 4, de 17.5.2007
h) imóvel tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde que
haja aquiescência do Instituto. IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 7º Quando o convênio envolver montante igual ou inferior ao previsto na alínea 'a' do inciso II
do "caput" do art. 23 da Lei nº 8.666, de 1993, poderá integrar o Plano de Trabalho projeto
básico simplificado, contendo especificações mínimas, desde que essa simplificação não
comprometa o acompanhamento e controle da execução da obra ou instalação. IN STN nº 4,
de 17.5.2007
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§ 8º Para fins de celebração do convênio, admite-se projeto básico sob a forma de pré-projeto,
desde que do termo de convênio conste cláusula específica suspensiva que condicione a
liberação da parcela única ou da primeira das parcelas de recursos do convênio à prévia
apresentação do projeto básico na forma prevista nos §§ 1º ou 7o- deste artigo, conforme o
caso. IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 9º O pré-projeto de que trata o § 8o- deste artigo deverá conter o cronograma de execução
da obra ou serviço (metas, etapas ou fases), o plano de aplicação dos recursos envolvidos no
convênio, discriminando-se, inclusive, os valores que correrão à conta da contrapartida, e o
cronograma de desembolso dos recursos, em quotas pelo menos trimestrais, permitida, na
hipótese de o pré-projeto não ser aceito pelo concedente, a apresentação dos detalhes de
engenharia no projeto básico. IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 11. Nas hipóteses previstas no item 'a.1' da alínea 'a' do inciso IX do "caput" deste artigo,
quando o processo de desapropriação não estiver concluído, é permitida a comprovação do
exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel via Termo de Imissão Provisória
de Posse ou alvará do juízo da vara onde o processo estiver tramitando, admitindo-se, ainda,
caso esses documentos não hajam sido emitidos, a apresentação, pelo proponente do
convênio, de cópia da publicação, na Imprensa Oficial, do decreto de desapropriação e do
Registro Geral de Imóveis (RGI) do imóvel, acompanhado do acordo extrajudicial firmado com
o expropriado. IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 12. Na hipótese prevista na alínea 'b' do inciso IX do "caput" deste artigo, é imperativa a
apresentação da promessa formal de doação (termo de doação), irretratável e irrevogável,
caso o processo de registro da doação ainda não haja sido concluído. IN STN nº 4, de
17.5.2007
§ 13. Quando o convênio tiver por objeto obras habitacionais ou urbanização de interesse
público ou social, deverá constar no instrumento de autorização ou, se for o caso, no contrato
ou compromisso, de que tratam as alíneas 'd' e 'e' do inciso IX do "caput" deste artigo, a
obrigação de se realizar a regularização fundiária em favor das famílias moradoras ou a cessão
do imóvel ao proponente do convênio a fim de que este possa promovê-la. IN STN nº 4, de
17.5.2007
Parágrafo único. A comprovação de que trata o "caput" deste artigo deve ser realizada no ato
de celebração (assinatura) do convênio ou respectivos aditamentos, se houver, e quando da
liberação de cada parcela de recursos envolvidos. IN STN nº 4, de 17.5.2007
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II - documentos comprobatórios da capacidade jurídica do proponente e de seu representante
legal; da capacidade técnica, quando for o caso, e da regularidade fiscal, nos termos da
legislação específica;
III - comprovante pertinente à pesquisa do concedente junto aos seus arquivos e aos cadastros
a que tiver acesso, em especial ao Cadastro do Sistema Integrado de Administração Financeira
do Governo Federal - SIAFI e ao Cadastro Informativo - CADIN, demonstrando que não há
quaisquer pendências do proponente junto à União, à entidade da Administração Pública
Federal Indireta ou a entidade a elas vinculada; e
§ 2º A pesquisa referida no inciso III deste artigo processar-se-á com a utilização apenas dos
oito dígitos que constituem o número base do Cadastro Geral de Contribuintes - CGC - MF.
Art. 5º É vedado:
I - não apresentar a prestação de contas, final ou parcial, dos recursos recebidos, nos prazos
estipulados por essa Instrução Normativa;
II - não tiver a sua prestação de contas aprovada pelo concedente por qualquer fato que resulte
em prejuízo ao erário.
CAPÍTULO III
DA FORMALIZAÇÃO
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Art. 6º O preâmbulo do termo de convênio conterá a numeração seqüencial; o nome e o C.G.C
dos órgãos ou entidades que estejam firmando o instrumento; o nome, endereço, número e
órgão expedidor da carteira de identidade e o C.P.F. dos respectivos titulares dos órgãos
convenentes, ou daqueles que estiverem atuando por delegação de competência, indicando-
se, ainda, os dispositivos legais de credenciamento; a finalidade, a sujeição do convênio e sua
execução às normas da Lei nº 8.666, de 21.06.93, no que couber, bem como do Decreto nº
93.872, de 23.12.86, e a esta Instrução Normativa.
III - a vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para consecução do
objeto do convênio, em função das metas estabelecidas, e as demais exigências legais
aplicáveis; IN STN nº 4, de 17.5.2007
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b) quando não for apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas parcial ou final; e
XV - a indicação, quando for o caso, de cada parcela da despesa relativa à parte a ser
executada em exercícios futuros, com a declaração de que serão indicados em Termos
Aditivos, os créditos e empenhos ou nota de movimentação de crédito para sua cobertura;
XVI - a indicação de que os recursos, para atender às despesas em exercícios futuros, no caso
de investimento, estão consignados no plano plurianual, ou em prévia lei que o autorize e fixe o
montante das dotações, que, anualmente, constarão do orçamento, durante o prazo de sua
execução;
XVIII - o livre acesso de servidores do Sistema de Controle Interno ao qual esteja subordinado
o concedente, a qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados direta ou
indiretamente com o instrumento pactuado, quando em missão de fiscalização ou auditoria;
Art. 8º É vedada a inclusão, tolerância ou admissão, nos convênios, sob pena de nulidade do
ato e responsabilidade do agente, de cláusulas ou condições que prevejam ou permitam:
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VI - atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos;
VII - realização de despesas com taxas bancárias, com multas, juros ou correção monetária,
inclusive, referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;
Art. 9º Quando o valor da transferência for igual ou inferior ao previsto na alínea "a", inciso II,
do artigo 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, corrigido na forma do art. 120, do mesmo
diploma legal, a formalização poderá realizar-se mediante termo simplificado de convênio, na
forma regulamentada pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Art. 11. Assinado o convênio, a entidade ou órgão concedente dará ciência do mesmo à
Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva do convenente, quando for o caso.
Art. 12. Nos convênios em que os partícipes sejam integrantes dos orçamentos fiscal e da
seguridade social, a participação financeira se processará mediante a prévia descentralização
dos créditos orçamentários, segundo a natureza das despesas que devam ser efetuadas pelo
convenente, mantida a Unidade Orçamentária e a classificação funcional programática,
respeitando-se integralmente os objetivos preconizados no orçamento.
Art. 14. O processo, contendo termo de convênio e seus aditivos, bem como Plano de
Trabalho e suas eventuais reformulações, será encaminhado ao respectivo órgão de
contabilidade analítica, no prazo de 5(cinco) dias, a contar da data da assinatura dos
instrumentos e da aprovação da reformulação pelo concedente, respectivamente.
CAPÍTULO IV
DA ALTERAÇÃO
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Art. 15. O convênio, ou Plano de Trabalho, este quando se tratar de destinação por Portaria
Ministerial, somente poderá ser alterado mediante proposta do convenente, devidamente
justificada, a ser apresentada em prazo mínimo, antes do término de sua vigência, que vier a
ser fixado pelo ordenador de despesa do concedente, levando-se em conta o tempo necessário
para análise e decisão. Redação alterada p/IN STN nº 2/2002
Art. 16. As alterações de que trata o artigo anterior sujeitam-se ao registro, pelo concedente,
no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal-SIAFI.
CAPÍTULO V
DA PUBLICAÇÃO
Art. 17. A eficácia dos convênios e de seus aditivos, qualquer que seja o seu valor, fica
condicionada à publicação do respectivo extrato no "Diário Oficial" da União, que será
providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura,
devendo esta ocorrer no prazo de vinte dias a contar daquela data, contendo os seguintes
elementos:
IV - crédito pelo qual correrá a despesa, número e data da Nota de Empenho ou Nota de
Movimentação de Crédito;
CAPÍTULO VI
I - se o convenente for órgão da Administração Direta Federal, a remessa dos recursos será
feita pelo órgão setorial de programação financeira, como conseqüência da descentralização
do crédito;
III - sendo o convenente órgão ou entidade da Administração Pública Federal, não integrante
da conta única, ou instituição de direito privado os recursos ficarão depositados e geridos no
Banco do Brasil S/A, na Caixa Econômica Federal ou em outra instituição bancária cujo
controle acionário a União detenha; IN STN nº 1/99
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IV - quando o convenente integrar a administração estadual, municipal ou do Distrito Federal,
os recursos serão depositados e geridos, a seu critério, alternativamente: Redação alterada
p/IN nº 6/2001
c - em outra instituição financeira oficial, inclusive de caráter regional; Redação alterada p/IN nº
6/2001
§ 1º Nas hipóteses dos incisos III e IV, deste artigo, quando o órgão convenente for sediado em
localidade que não possua agência do Banco do Brasil S/A, da Caixa Econômica Federal ou do
banco oficial que se lhe aplicar, conforme o caso, será observada a seguinte ordem de
preferência:
Art. 19. A liberação de recursos financeiros por força de convênio, nos casos em que o
convenente não integre os orçamentos fiscal e da seguridade social, constituirá despesa do
concedente; e o recebimento, receita do convenente.
I - repasse:
b) das entidades da administração indireta para órgãos da administração direta, ou entre estes,
se de outro órgão ou Ministério;
Art. 20. Os recursos serão mantidos em conta bancária específica somente permitidos saques para
pagamento de despesas constantes do Programa de Trabalho ou para aplicação no mercado financeiro, nas hipóteses
previstas em lei ou nesta Instrução Normativa, devendo sua movimentação realizar-se, exclusivamente, mediante
cheque nominativo, ordem bancária, transferência eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autorizada pelo
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Banco Central do Brasil, em que fiquem identificados sua destinação e, no caso de pagamento, o credor. IN STN nº
1/2004
I - em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual
ou superior a um mês; e
II- em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada
em título da dívida pública federal, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores.
§ 3º As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não poderão ser
computadas como contrapartida, devida pelo convenente.
§ 1º As unidades gestoras que transferirem recursos em desacordo com o disposto neste artigo
terão as suas Propostas de Programação revistas pelo órgão central de programação
financeira.
§ 2º Quando a liberação dos recursos ocorrer em 3 (três) ou mais parcelas, a terceira ficará
condicionada à apresentação de prestação de contas parcial referente à primeira parcela
liberada, composta da documentação especificada nos itens III a VII do art. 28, e assim
sucessivamente. Após a aplicação da última parcela, será apresentada a prestação de contas
do total dos recursos recebidos;
§ 3º Caso a liberação dos recursos seja efetuada em até duas parcelas, a apresentação da
Prestação de Contas se fará no final da vigência do instrumento, globalizando as parcelas
liberadas.
§ 4º A liberação das parcelas do convênio será suspensa até a correção das impropriedades
ocorridas, nos casos a seguir especificados:
I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente
recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização
local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão concedente e/ou pelo órgão
competente do sistema de controle interno da Administração Pública;
12
II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados
no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios
fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na
execução do convênio;
III - quando for descumprida, pelo convenente ou executor, qualquer cláusula ou condição do
convênio.
CAPÍTULO VII
DA EXECUÇÃO
Art. 22. O convênio deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas
pactuadas e a legislação pertinente, respondendo cada uma pelas conseqüências de sua
inexecução total ou parcial.
Art. 23. A função gerencial fiscalizadora será exercida pelo concedente, dentro do prazo
regulamentar de execução/prestação de contas do convênio, ficando assegurado a seus
agentes qualificados o poder discricionário de reorientar ações e de acatar, ou não,
justificativas com relação às disfunções porventura havidas na execução. Redação alterada
p/IN nº 2/2002
Art. 24. Sem prejuízo da prerrogativa da União, mencionada no inciso IV, do art. 7º desta
Instrução Normativa, o ordenador de despesas do órgão ou entidade concedente poderá
delegar competência para acompanhamento da execução do convênio, a dirigentes de órgãos
ou entidades pertencentes à Administração Federal que se situem próximos ao local de
aplicação dos recursos.
Art. 25. As unidades da Federação e os municípios que receberem transferências dos órgãos
ou entidades, mencionados no art. 1º desta Instrução Normativa, para execução de programa
de trabalho que requeira nova descentralização ou transferência, subordinará tais
transferências às mesmas exigências que lhe foram feitas, conforme esta Instrução Normativa.
13
Art. 27. O convenente, ainda que entidade privada, sujeita-se, quando da execução de despesas com os recursos
transferidos, às disposições da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, especialmente em relação a licitação e contrato,
admitida a modalidade de licitação prevista na Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, nos casos em que especifica.
Redação alterada p/IN nº 3/2003 - Acórdão TCU nº 1070, de 6.8.2003 - Plenário, item 9.2
CAPÍTULO VIII
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
SEÇÃO I
Art. 28. O órgão ou entidade que receber recursos, inclusive de origem externa, na forma
estabelecida nesta Instrução Normativa, ficará sujeito a apresentar prestação de contas final do
total dos recursos recebidos, que será constituída de relatório de cumprimento do objeto,
acompanhada de:
VII - Extrato da conta bancária específica do período do recebimento da 1ª parcela até o último
pagamento e conciliação bancária, quando for o caso;
14
§ 4º A contrapartida do executor e/ou do convenente será demonstrada no Relatório de
Execução Físico-Financeira, bem como na prestação de contas.
§ 5º A prestação de contas final será apresentada ao concedente até sessenta dias após o
término da vigência do convênio, definida conforme disposto no inciso III do art. 7º desta
Instrução Normativa. Redação alterada p/IN nº 2/2002
Art. 29. Incumbe ao órgão ou entidade concedente decidir sobre a regularidade, ou não, da
aplicação dos recursos transferidos, e, se extinto, ao seu sucessor.
Art. 31. A partir da data do recebimento da prestação de contas final, o ordenador de despesa
da unidade concedente, com base nos documentos referidos no art. 28 e à vista do
pronunciamento da unidade técnica responsável pelo programa do órgão ou entidade
concedente, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para pronunciar-se sobre a aprovação ou não
da prestação de contas apresentada, sendo 45 ( quarenta e cinco ) dias para o pronunciamento
da referida unidade técnica e 15 ( quinze ) dias para o pronunciamento do ordenador de
despesa.
I - técnico - quanto à execução física e atingimento dos objetivos do convênio, podendo o setor
competente valer-se de laudos de vistoria ou de informações obtidas junto a autoridades
públicas do local de execução do convênio;
§ 2º-A - O descumprimento do prazo previsto no § 5º do art. 28 desta Instrução Normativa obriga o ordenador de
despesa da unidade concedente à imediata instauração de tomada de contas especial e ao registro do fato no
Cadastro de Convênios do SIAFI. § acrescido p/IN STN nº 1/2004
15
§ 5º O órgão de contabilidade analítica examinará, formalmente, a prestação de contas e,
constatando irregularidades procederá a instauração da Tomada de Contas Especial, após as
providências exigidas para a situação, efetuando os registros de sua competência.
§ 9º Aplicam-se as disposições dos §§ 5º, 6º e 7º deste artigo aos casos em que o convenente
não comprove a aplicação da contrapartida estabelecida no convênio, bem como dos
rendimentos da aplicação no mercado financeiro.
SEÇÃO II
Art. 32. A prestação de contas parcial é aquela pertinente a cada uma das parcelas de
recursos liberados e será composta da documentação especificada nos itens III a VII, VIII e X,
quando houver, do Art. 28 desta Instrução Normativa.
Parágrafo único. Decorrido o prazo de que trata o “caput” deste artigo sem que a irregularidade
haja sido sanada ou adimplida a obrigação, o ordenador de despesas do concedente, sob pena
de responsabilidade no caso de omissão, comunicará o fato ao órgão de controle interno a que
estiver jurisdicionado, providenciará, junto à unidade de contabilidade analítica competente, a
instauração de Tomada de Contas Especial e procederá, no âmbito do Siafi, no cadastro de
Convênios, ao registro de inadimplência. IN STN nº 2, de 31.5.2006
CAPÍTULO IX
DA RESCISÃO
16
Art. 36. Constitui motivo para rescisão do convênio independentemente do instrumento de sua
formalização, o inadimplemento de quaisquer das cláusulas pactuadas, particularmente quando
constatadas as seguintes situações:
II - aplicação dos recursos no mercado financeiro em desacordo com o disposto no art. 18; e
III - falta de apresentação das Prestações de Contas Parciais e Final, nos prazos
estabelecidos.
CAPÍTULO X
Art. 38. Será instaurada a competente Tomada de Contas Especial, visando a apuração dos
fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano, pelos órgãos encarregados da
contabilidade analítica do concedente, por solicitação do respectivo ordenador de despesas ou,
na sua omissão, por determinação do Controle Interno ou TCU, quando:
c) desvio de finalidade;
d) impugnação de despesas;
17
a) aprovada a prestação de contas ou comprovado o recolhimento, tal circunstância deverá ser
imediatamente comunicada ao órgão onde se encontre a Tomada de Contas Especial, visando
o arquivamento do processo e mantendo-se a baixa da inadimplência e efetuando-se o registro
da baixa da responsabilidade, sem prejuízo de ser dado conhecimento do fato ao Tribunal de
Contas da União, em relatório de atividade do gestor, quando da tomada ou prestação de
contas anual do ordenador de despesas do órgão/entidade concedente;
b) não aprovada a prestação de contas, o fato deverá ser comunicado ao órgão onde se
encontre a Tomada de Contas Especial para que adote as providências necessárias ao
prosseguimento do feito, sob esse novo fundamento, reinscrevendo-se a inadimplência, no
caso de a Tomada de Contas Especial referir-se ao atual administrador, tendo em vista a sua
permanência à frente da administração do órgão convenente.
CAPÍTULO XI
Art. 39. Não se aplicam as exigências desta Instrução Normativa aos instrumentos:
II - celebrados anteriormente à data da sua publicação, devendo ser observadas, neste caso,
as prescrições normativas vigentes à época da sua celebração, podendo, todavia, se lhes
aplicar naquilo que beneficiar a consecução do objeto do convênio;
18
Parágrafo único. As disposições desta Instrução Normativa aplicam-se no que couber ao
“contrato de repasse” a que se refere o Decreto nº 1.819, de 16.02.96, que se equipara à figura
do convênio, conceituada no inciso I, do art. 1º.
Art. 40. A inobservância do disposto nesta Instrução Normativa constitui omissão de dever
funcional e será punida na forma prevista em lei.
Art. 41. Ficam aprovados os formulários que constituem os anexos I a VI desta Instrução
Normativa, que serão utilizados pelos convenentes para formalização do instrumento, e da
respectiva prestação de contas.
Art. 42. Aplicam-se, no que couber, aos instrumentos regulamentados por esta Instrução
Normativa as demais legislações pertinentes, e em especial:
- Lei nº 8.931, de 22 de setembro de 1994; (com a redação dada pela Lei nº 9.057 de
06.06.95);
Art. 43. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as
Instruções Normativas STN nº 02, de 19 de abril de 1993 e nº 06, de 13 de outubro de 1993.
19
EDUARDO AUGUSTO GUIMARÃES
ANEXO I
1- DADOS CADASTRAIS
Endereço
Cidade
UF
CEP
DDD/Telefone
E.A
Conta Corrente
Banco
Agência
Praça de Pagamento
CI/Órgão Exp
Cargo
Função
Matrícula
Endereço CEP
2 - OUTROS PARTÍCIPES
Nome
CGC/CPF
E.A
Endereço CEP
3 - DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO
Título do Programa/Ação
20
Período de Execução
Início
Término
Justificativa da Proposição
ANEXO I
4 - METAS
Nº
Quantidade
Estimativa de Custo
Valor Unitário
Valor Total
Total Geral
ANEXO I
1- DADOS CADASTRAIS
2 - OUTROS PARTÍCIPES
21
3 - DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO
ANEXO I
4 - METAS
Total Geral
ANEXO I
Concedente
Proponente (contrapartida)
7 - Declaração
Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto ao (à) ----
22
------------------ para os efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer débito em mora ou
situação de inadimplência com o Tesouro Nacional ou qualquer órgão ou entidade da
Administração Pública Federal, que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações
consignadas nos orçamentos da União, na forma deste plano de atendimento.
Pede deferimento,
Aprovado
ANEXO I
1- DADOS CADASTRAIS
2 - OUTROS PARTÍCIPES
3 - DESCRIÇÃO DO PROJETO
ANEXO I
23
5 - Plano de Aplicação (R$ 1.000,00)
Total Geral
ANEXO I
Concedente
Proponente (contrapartida)
7 - Declaração
Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto ao (à)
................................. para os efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer débito em
mora ou situação de inadimplência com o Tesouro Nacional ou qualquer órgão ou entidade da
Administração Pública Federal, que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações
consignadas nos orçamentos da União, na forma deste plano de trabalho.
Pede deferimento,
Aprovado
ANEXO II
24
TERMO SIMPLIFICADO DE CONVÊNIO
1. Título do Programa/Ação Nº do Convênio
2. Concedente Código CGC
1.
Objeto
Valor R$ Vigência
Condições Essenciais
I - Integra este convênio, independentemente de transcrição, o Anexo I cujos dados ali contidos
acatam as partes e se comprometem a cumprir, sujeitam-se às normas da Lei nº 8.666/93, no
que couber, Decreto nº 93.872 e IN nº 03/93.
II - O convenente se compromete:
d) manter cadastro dos usuários do programa (prontuários, relatórios individualizados por tipo
de atendimento);
f) observar e exigir, na prestação dos serviços, o cumprimento das normas específicas que
regem o programa;
25
comprobatórios dos serviços prestados ou colocados à disposição do convênio.
III - Para solução das pendências é eleito o foro da Justiça Federal desta capital.
Concedente (Nome/CPF)
ANEXO II
TERMO SIMPLIFICADO DE CONVÊNIO
1. Título do Projeto Nº do Convênio
1.
Objeto
Valor R$ Vigência
Condições Essenciais
I - Integra este convênio, independentemente de transcrição, o Anexo I cujos dados ali contidos
acatam as partes e se comprometem a cumprir, sujeitam-se às normas da Lei nº 8.666, no que
couber, Decreto nº 93.872 e IN nº /97.
II - O convenente se compromete:
f) comprovar o bom e regular emprego dos recursos recebidos, bem como os resultados
alcançados;
26
h) manter o órgão concedente informado sobre quaisquer eventos que dificultem ou
interrompam o curso normal de execução do convênio;
j) prestar contas de cada parcela tempestividade até 30 dias da data fixada para a sua
aplicação, bem assim do total recebido, de acordo com a Instrução Normativa nº /97;
k) devolver o saldo não aplicado mediante depósito na conta bancária da unidade concedente
ou ao Tesouro Nacional, conforme o caso, até a data prevista; e
III - Para solução das pendências é eleito o foro da Justiça Federal desta capital.
Concedente (Nome/CPF)
ANEXO III
RELATÓRIO DE ATENDIMENTO
27
VALORES EM R$ 1.000,00
Local e Data: , / / .
Assinatura Assinatura
ANEXO III
Executor Convênio nº
Período
de / / a / /
Físic
o
Meta Etapa Descrição Unid No período Até o
período
Fase Prog Exec Prog Exec
Total
Financeir
o (Cr$
1.000,00)
Meta Etapa Realizado Realizad
no período o até o
período
Fase Concedente Executor Outros Total Concedente Executor Outros Total
Total
Executor Responsável
pela
Execução
28
Local e Data , / / .
ANEXO IV
Executor Convênio nº
Receita Despesa
Valores Recebidos inclusive os rendimentos Despesas Realizadas
Pagamentos
Saldo (recolhido/recolher)
Total Total
Assinatura Assinatura
ANEXO V
RELAÇÃO DE PAGAMENTOS
2 - Executor
3 - Outros
Rec Item Credor CGC/CPF Nat.Desp. CH/OB Data Tít.Crédito Data Valor
Total
ANEXO VI
29
TOTAL GERAL
30
DECRETO Nº 6.170, DE 25 DE JULHO DE 2007
DECRETA:
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
III - entre órgãos e entidades da administração pública federal, caso em que deverá ser
observado o art. 1o, § 1o, inciso III; (Redação dada pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
IV - com entidades privadas sem fins lucrativos que não comprovem ter desenvolvido,
durante os últimos três anos, atividades referentes à matéria objeto do convênio ou contrato de
repasse; e (Incluído pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
V - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham, em suas relações anteriores
com a União, incorrido em pelo menos uma das seguintes condutas: (Incluído pelo Decreto nº
7.568, de 2011)
Art. 3o As entidades privadas sem fins lucrativos que pretendam celebrar convênio ou
contrato de repasse com órgãos e entidades da administração pública federal deverão realizar
cadastro prévio no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV,
conforme normas do órgão central do sistema. (Redação dada pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)
a) acerca da não existência de dívida com o Poder Público, bem como quanto à
sua inscrição nos bancos de dados públicos e privados de proteção ao crédito; e
VI - comprovante do exercício nos últimos três anos, pela entidade privada sem fins
lucrativos, de atividades referentes à matéria objeto do convênio ou contrato de repasse que
pretenda celebrar com órgãos e entidades da administração pública federal. (Incluído pelo
Decreto nº 7.568, de 2011)
Art. 3o-A. O cadastramento da entidade privada sem fins lucrativos no SICONV, no que
se refere à comprovação do requisito constante do inciso VI do § 2o do art. 3o, deverá ser
aprovado pelo órgão ou entidade da administração pública federal responsável pela matéria
objeto do convênio ou contrato de repasse que se pretenda celebrar. (Incluído pelo Decreto
nº 7.568, de 2011)
III - nos casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto do convênio ou contrato de
repasse já seja realizado adequadamente mediante parceria com a mesma entidade há pelo
menos cinco anos e cujas respectivas prestações de contas tenham sido devidamente
aprovadas. (Incluído pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
Art. 6o-A. Os convênios ou contratos de repasse com entidades privadas sem fins
lucrativos deverão ser assinados pelo Ministro de Estado ou pelo dirigente máximo da entidade
da administração pública federal concedente. (Incluído pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
§ 3º Toda movimentação de recursos de que trata este artigo, por parte dos
convenentes, executores e instituições financeiras autorizadas, será realizada
observando-se os seguintes preceitos:
Art. 11. Para efeito do disposto no art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993, a aquisição de produtos e a contratação de serviços com recursos da União
transferidos a entidades privadas sem fins lucrativos deverão observar os princípios da
impessoalidade, moralidade e economicidade, sendo necessária, no mínimo, a
realização de cotação prévia de preços no mercado antes da celebração do contrato.
CAPÍTULO III
§ 1o Fica criada a Comissão Gestora do SICONV, que funcionará como órgão central do
sistema, composta por representantes dos seguintes órgãos: (Redação dada pelo Decreto nº
6.428, de 2008.)
II - sugerir alterações no ato a que se refere o art. 18 deste Decreto; e (Incluído pelo
Decreto nº 6.428, de 2008 )
III - auxiliar os órgãos setoriais na execução das normas estabelecidas neste Decreto e
no ato a que se refere o art. 18 deste Decreto. (Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008 )
§ 2o Deverá ser dada publicidade à relação de que trata o caput por intermédio da sua
divulgação na primeira página do Portal dos Convênios. (Incluído pelo Decreto nº 7.568, de
2011)
CAPÍTULO IV
Art. 14. Os órgãos concedentes são responsáveis pela seleção e padronização dos
objetos mais freqüentes nos convênios.
Art. 15. Nos convênios em que o objeto consista na aquisição de bens que possam
ser padronizados, os próprios órgãos e entidades da administração pública federal
poderão adquiri-los e distribuí-los aos convenentes.
CAPÍTULO V
Art. 16. Os órgãos e entidades concedentes deverão publicar, até cento e vinte dias
após a publicação deste Decreto, no Diário Oficial da União, a relação dos objetos de
convênios que são passíveis de padronização.
Parágrafo único. O ato conjunto previsto no caput poderá dispor sobre regime de
procedimento específico de acompanhamento e fiscalização de obras e serviços de engenharia
de pequeno valor, aplicável àqueles de até R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil
reais). (Incluído pelo Decreto nº 7.594, de 2011)
Art. 18-B. A partir de 16 de janeiro de 2012, todos os órgãos e entidades que realizem
transferências de recursos oriundos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União por
meio de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria, ainda não interligadas ao SICONV,
deverão utilizar esse sistema. (Incluído pelo Decreto nº 76.41, de 2011)
I - os arts. 16 e 17, que terão vigência a partir da data de sua publicação; e (Incluído pelo
Decreto nº 6.428, de 2008 )
II - os arts. 1o a 8o, 10, 12, 14 e 15 e 18 a 20, que terão vigência a partir de 15 de abril de
2008. (Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008 )
III - o art. 13, que terá vigência a partir de 1o de setembro de 2008. (Incluído pelo
Decreto nº 6.497, de 2008)
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2007 e retificado no DOU de 14.9.2007.
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 507, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011
TÍTULO I
CONCEITOS
CONVÊNIO
CONSÓRCIO PÚBLICO
MANDATÁRIA DA UNIÃO
XIV - dirigente: aquele que possua vínculo com entidade privada sem fins
lucrativos e detenha qualquer nível de poder decisório, assim entendidos os
conselheiros, presidentes, diretores, superintendentes, gerentes, dentre outros;
ETAPA/FASE
INTERVENIENTE
META
OBJETO
XIX - objeto: produto do convênio, contrato de repasse ou termo de cooperação,
observados o programa de trabalho e as suas finalidades;
PADRONIZAÇÃO
PROJETO BÁSICO
TERMO DE COOPERAÇÃO
TERMO DE PARCERIA
TERMO DE REFERÊNCIA
XXVI - termo de referência: documento apresentado quando o objeto do
convênio, contrato de repasse ou termo de cooperação envolver aquisição de bens ou
prestação de serviços, que deverá conter elementos capazes de propiciar a avaliação do
custo pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços
praticados no mercado da região onde será executado o objeto, a definição dos métodos
e o prazo de execução do objeto.
ORÇAMENTAÇÃO
INTERVENIÊNCIA
ACORDOS INTERNACIONAIS
I - aos convênios:
COOPERAÇÃO TÉCNICA
PROGRAMAS DESCENTRALIZADOS
PROGRAMAS DELEGADOS
ACORDOS INTERNACIONAIS
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
b) do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, instituído pela Medida
Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001;
TRANSPORTE ESCOLAR
JOVENS E ADULTOS
BRASIL ALFABETIZADO
INCLUSÃO DE JOVENS
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
III - aos contratos de gestão celebrados com Organizações Sociais - OS, na forma
estabelecida pela Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998;
TRANSFERÊNCIAS DO S U S
ASSISTÊNCIA SOCIAL
...................
Art. 30. É condição para os repasses, aos Municípios, aos Estados e ao Distrito
Federal, dos recursos de que trata esta lei, a efetiva instituição e funcionamento de:
AÇÕES DO PA C
§ 1º Os atos que, por sua natureza, não possam ser realizados no SICONV, serão
nele registrados.
§ 2º Para a celebração dos instrumentos regulados por esta Portaria, os órgãos,
entidades e entes a que se refere o art. 1º devem estar cadastrados no SICONV.
DIGITALIZAÇÃO - 5 ANOS
PROGRAMAS DE GOVERNO
CONCEDENTE - COMPETÊNCIAS
CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO
CPS - OBRIGAÇÕES
CPS - FISCALIZAÇÃO
ART - EXIGÊNCIA
CONVENENTE - COMPETÊNCIAS
LICITAÇÃO - RESPONSABILIDADE
VII - realizar, sob sua inteira responsabilidade, o processo licitatório nos termos
da Lei nº 8.666, de 1993, e demais normas pertinentes à matéria, assegurando a correção
dos procedimentos legais, a suficiência do projeto básico, da planilha orçamentária
discriminativa do percentual de Bonificação e Despesas Indiretas - BDI utilizado e o
respectivo detalhamento de sua composição, por item de orçamento ou conjunto deles, e
a disponibilidade de contrapartida, quando for o caso, sempre que optar pela execução
indireta de obras e serviços, ressalvada a exceção contida no art. 57 desta Portaria.
LICITAÇÃO - DECLARAÇÃO
CONTROLE SOCIAL
...................
PRESTAR INFORMAÇÕES
REGISTROS NO SICONV
APURAR REPONSABILIDADES
CAPÍTULO II
CHAMAMENTO PÚBLICO
Art. 7º Para a celebração dos instrumentos regulados por esta Portaria com entes
públicos, o órgão ou entidade da Administração Pública Federal poderá, com vista a
selecionar projetos e órgãos ou entidades públicas que tornem mais eficaz a execução
do objeto, realizar chamamento público no SICONV, que deverá conter, no mínimo:
Parágrafo único. Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, pelo prazo
mínimo de 15 (quinze) dias, especialmente por intermédio da divulgação na primeira
página do sítio oficial do órgão ou entidade concedente, bem como no Portal dos
Convênios.
CAPÍTULO III
DAS VEDAÇÕES
PROIBIÇÕES
II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente
político de Poder ou do Ministério Público, tanto quanto dirigente de órgão ou entidade
da administração pública, de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou
companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo
grau;
INADIMPLENTES
VII - com entidades públicas ou privadas cujo objeto social não se relacione às
características do programa ou que não disponham de condições técnicas para executar
o convênio; e
VIII - com entidades privadas sem fins lucrativos que não comprovem ter
desenvolvido, nos últimos três anos, atividades referentes à matéria objeto do convênio;
e
IX - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham, em suas relações
anteriores com a União, incorrido em pelo menos uma das seguintes condutas:
CONSÓRCIO
JUNÇÃO DE OBJETOS
II - celebração de convênios com objeto que englobe vários programas e ações
federais a serem executados de forma descentralizada, devendo o objeto conter a
descrição pormenorizada e objetiva de todas as atividades a serem realizadas com os
recursos federais.
[Lei 10.522/02 - Dispõe sobre o Cadastro Informativo dos créditos não quitados
de órgãos e entidades federais e dá outras providências]
CAPÍTULO IV
DO PROTOCOLO DE INTENÇÕES
PROTOCOLO DE INTENÇÕES
V - a duração do ajuste.
CAPÍTULO V
DA PLURIANUALIDADE
Art. 12. Nos instrumentos regulados por esta Portaria, cuja duração ultrapasse um
exercício financeiro, indicar-se-á o crédito e respectivo empenho para atender à despesa
no exercício em curso, bem como cada parcela da despesa relativa à parte a ser
executada em exercício futuro, mediante registro contábil.
CAPÍTULO VI
DO CONSÓRCIO PÚBLICO
CONSÓRCIO PÚBLICO
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DO CREDENCIAMENTO
CREDENCIAMENTO
DA PROPOSTA DE TRABALHO
PROPOSTA DE TRABALHO
I - no caso da aceitação:
PRÉ-EMPENHO
a) o concedente realizará o pré-empenho, que será vinculado à proposta e só
poderá ser alterado por intermédio do SICONV;
II - no caso de recusa:
CAPÍTULO III
DO CADASTRAMENTO
CADASTRAMENTO - SICAF
CADASTRAMENTO - DOCUMENTAÇÃO
RG e CPF
INVESTIDURA NO CARGO
ONG's - CADASTRAMENTO
Art. 22. Para a realização do cadastramento das entidades privadas sem fins
lucrativos será exigido:
ONG's - ESTATUTO
VII - comprovante do exercício nos últimos 3 (três) anos, pela entidade privada
sem fins lucrativos, de atividades referentes à matéria objeto do convênio ou contrato de
repasse que pretenda celebrar com órgãos e entidades da administração pública federal.
§ 5º Deverá ser dada publicidade à relação de que trata o inciso II deste artigo por
intermédio da sua divulgação na primeira página do Portal dos Convênios.
Art. 23. Para o cadastramento dos órgãos e entidades públicas dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, será exigida a atualização das informações constantes
do credenciamento, respeitadas as exigências do art. 18 desta Portaria.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DA CONTRAPARTIDA
CONTRAPARTIDA - CÁLCULO
Art. 24. A contrapartida, quando houver, será calculada sobre o valor total do
objeto e poderá ser atendida por meio de recursos financeiros e de bens ou serviços, se
economicamente mensuráveis.
CONTRAPARTIDA - DEPOSITAR NA CONTA CONVÊNIO
CONTRAPARTIDA - L.D.O.
CONTRAPARTIDA - COMPROVAR
§ 6º A contrapartida não financeira para os entes públicos poderá ser aceita, salvo
disposição legal em contrário.
CAPÍTULO II
DO PLANO DE TRABALHO
PLANO DE TRABALHO
Art. 25. O Plano de Trabalho, que será avaliado após a efetivação do cadastro do
proponente, conterá, no mínimo:
Art. 26. O Plano de Trabalho será analisado quanto à sua viabilidade e adequação
aos objetivos do programa e, no caso das entidades privadas sem fins lucrativos, será
avaliada sua qualificação técnica e capacidade operacional para gestão do instrumento,
de acordo com critérios estabelecidos pelo órgão ou entidade repassador de recursos.
CAPÍTULO III
DA COMPOSIÇÃO DE PREÇOS
IV - taxa de lucro; e
Art. 28. O preço orçado será proposto pelo convenente com vistas à execução do
objeto conveniado.
BDI - ANÁLISE
I - a análise do custo orçado, realizada por meio da seleção das parcelas de custos
mais relevantes, identificadas por meio da aplicação do método denominado curva
ABC, contemplando no mínimo 10% (dez por cento) do número de itens da planilha
que somados correspondam ao valor mínimo de 80% (oitenta por cento) do valor total
das obras e serviços de engenharia orçados; e
Parágrafo único. O custo global orçado pelo convenente não poderá ultrapassar o
custo global de referência.
SINAPI e SICRO
§ 1º O custo de referência será obtido a partir de composições de custos unitários,
previstas no projeto, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes no Sistema
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI, mantido e
divulgado, na internet, pela Caixa Econômica Federal, e, no caso de obras e serviços
rodoviários, à tabela do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias - SICRO.
Art. 31. O preço global orçado, bem como o preço global contratado não poderão
ultrapassar o preço de referência em qualquer regime de execução indireta.
Art. 32. No regime de execução indireta por preço unitário, o preço de cada item
da planilha vencedora do processo licitatório deverá ser igual ou inferior ao de
referência.
OBRAS - ACOMPANHAMENTO
[VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob
qualquer dos seguintes regimes: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas
justificativas, nos seguintes casos:
§ 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte
e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de
reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para
os seus acréscimos.]
Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das
tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição
interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou
entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras
financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições
federais; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)]
Art. 36. Poderá ser aceita licitação realizada antes da assinatura do convênio,
desde que observadas as seguintes condições:
III - que o projeto básico, no caso de obras de engenharia, tenha sido elaborado de
acordo com o que preceitua a Lei nº 8.666, de 1993;
CAPITULO IV
Art. 37. Nos convênios, o projeto básico ou o termo de referência deverá ser
apresentado antes da celebração do instrumento, sendo facultado ao concedente exigi-lo
depois, desde que antes da liberação da primeira parcela dos recursos.
PB e/ou TR - APROVAÇÃO
TÍTULO IV
DA CELEBRAÇÃO
CAPÍTULO I
DOCUMENTAÇÃO - CELEBRAÇÃO
Art. 38. São condições para a celebração de convênios, a serem cumpridas pelo
convenente, conforme previsto na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, na
Lei de Diretrizes Orçamentárias e nas demais normas aplicáveis:
C R P - REGULARIDADE
.....................
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência
voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a
título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
IV - regularidade fiscal.
Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios,
acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da
Administração.]
I N S S - REGULARIDADE
[CF, Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições
sociais:
......................
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência
voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a
título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
[Lei 10.522/02 - Dispõe sobre o Cadastro Informativo dos créditos não quitados
de órgãos e entidades federais e dá outras providências.
F G T S - REGULARIDADE
....................
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência
voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a
título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência
voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a
título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência
voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a
título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência
voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a
título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
§ 1o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das
estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:
[CF, Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com
as seguintes diretrizes:
[CF, ADCT, Art. 77. Até o exercício financeiro de 2004, os recursos mínimos
aplicados nas ações e serviços públicos de saúde serão equivalentes: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, doze por cento do produto da
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts.
157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos
respectivos Municípios; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, quinze por cento do produto da
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts.
158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de
2000)]
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência
voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a
título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes
montantes:
c) concessão de garantias;
1) liquidadas;
Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil
habitantes optar por:
II - divulgar semestralmente:
a) (VETADO)
Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20,
ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no
art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes,
sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências
previstas nos §§ 3o e 4o do art. 169 da Constituição.
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência
voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a
título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a
consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação
relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de
acesso público.
I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta
de abril;
PUBLICAÇÃO DO RREO
V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores
inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.
II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos
servidores públicos;
I - da limitação de empenho;
Art. 28. A União não poderá conceder garantia e realizar transferência voluntária
aos Estados, Distrito Federal e Municípios se a soma das despesas de caráter continuado
derivadas do conjunto das parcerias já contratadas por esses entes tiver excedido, no ano
anterior, a 1% (um por cento) da receita corrente líquida do exercício ou se as despesas
anuais dos contratos vigentes nos 10 (dez) anos subseqüentes excederem a 1% (um por
cento) da receita corrente líquida projetada para os respectivos exercícios.
[CF, ADCT, Art. 97. Até que seja editada a lei complementar de que trata o § 15
do art. 100 da Constituição Federal, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que,
na data de publicação desta Emenda Constitucional, estejam em mora na quitação de
precatórios vencidos, relativos às suas administrações direta e indireta, inclusive os
emitidos durante o período de vigência do regime especial instituído por este artigo,
farão esses pagamentos de acordo com as normas a seguir estabelecidas, sendo
inaplicável o disposto no art. 100 desta Constituição Federal, exceto em seus §§ 2º, 3º,
9º, 10, 11, 12, 13 e 14, e sem prejuízo dos acordos de juízos conciliatórios já
formalizados na data de promulgação desta Emenda Constitucional. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 62, de 2009)
§ 10. No caso de não liberação tempestiva dos recursos de que tratam o inciso II
do § 1º e os §§ 2º e 6º deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de
2009)
Art. 73-C. O não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-
B, das determinações contidas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e no art.
48-A sujeita o ente à sanção prevista no inciso I do § 3o do art. 23. (Incluído pela Lei
Complementar nº 131, de 2009).]
Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20,
ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no
art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes,
sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências
previstas nos §§ 3o e 4o do art. 169 da Constituição.
VERIFICAÇÃO NA ASSINATURA
ENTREGAR A DOCUMENTAÇÃO
§ 7º Não se aplicam aos convênios celebrados com entidades privadas sem fins
lucrativos, as exigências previstas nos incisos I, II, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII do
caput.
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência
voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a
título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
§ 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias
constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação,
saúde e assistência social.]
[Lei 10.522/02 - Dispõe sobre o Cadastro Informativo dos créditos não quitados
de órgãos e entidades federais e dá outras providências.
§ 2o Não se aplica o disposto neste artigo aos débitos com o Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS, exceto quando se tratar de transferências relativas à assistência
social. (Redação dada pela Lei nº 10.954, de 2004)]
Capítulo I
IMPOSTO DE RENDA - PESSOA JURÍDICA
Seção I
Apuração da Base de Cálculo
Art. 1º A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das pessoas jurídicas será
determinado com base no lucro real, presumido, ou arbitrado, por períodos de apuração
trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro
de cada ano-calendário, observada a legislação vigente, com as alterações desta Lei.
Art. 2º A pessoa jurídica sujeita a tributação com base no lucro real poderá optar pelo
pagamento do imposto, em cada mês, determinado sobre base de cálculo estimada, mediante
a aplicação, sobre a receita bruta auferida mensalmente, dos percentuais de que trata o art. 15
da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, observado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 29 e
nos arts. 30 a 32, 34 e 35 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, com as alterações da Lei
nº 9.065, de 20 de junho de 1995. (Regulamento)
§ 1o O imposto a ser pago mensalmente na forma deste artigo será determinado mediante
a aplicação, sobre a base de cálculo, da alíquota de quinze por cento.
§ 3o A pessoa jurídica que optar pelo pagamento do imposto na forma deste artigo deverá
apurar o lucro real em 31 de dezembro de cada ano, exceto nas hipóteses de que tratam os
§§ 1º e 2º do artigo anterior.
III - do imposto de renda pago ou retido na fonte, incidente sobre receitas computadas na
determinação do lucro real;
Seção II
Pagamento do Imposto
Art. 3º A adoção da forma de pagamento do imposto prevista no art. 1º, pelas pessoas
jurídicas sujeitas ao regime do lucro real, ou a opção pela forma do art. 2º será irretratável para
todo o ano-calendário.
Parágrafo único. A opção pela forma estabelecida no art. 2º será manifestada com o
pagamento do imposto correspondente ao mês de janeiro ou de início de atividade.
......................................................................................"
Art. 5º O imposto de renda devido, apurado na forma do art. 1º, será pago em quota única,
até o último dia útil do mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração.
§ 1º À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até três quotas
mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subseqüentes ao de
encerramento do período de apuração a que corresponder.
§ 2º Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e o imposto de valor
inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única, até o último dia útil do mês
subseqüente ao do encerramento do período de apuração.
Art. 6º O imposto devido, apurado na forma do art. 2º, deverá ser pago até o último dia útil
do mês subseqüente àquele a que se referir.
I - pago em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano subseqüente, se
positivo, observado o disposto no § 2º;
II - compensado com o imposto a ser pago a partir do mês de abril do ano subseqüente,
se negativo, assegurada a alternativa de requerer, após a entrega da declaração de
rendimentos, a restituição do montante pago a maior.
Disposições Transitórias
§ 1º Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e o imposto de valor
inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única, até o último dia útil do mês de
março de 1997.
§ 3º Havendo saldo de imposto pago a maior, a pessoa jurídica poderá compensá-lo com
o imposto devido, correspondente aos períodos de apuração subseqüentes, facultado o pedido
de restituição.
Art. 8º As pessoas jurídicas, mesmo as que não tenham optado pela forma de pagamento
do art. 2º, deverão calcular e pagar o imposto de renda relativo aos meses de janeiro e
fevereiro de 1997 de conformidade com o referido dispositivo.
Parágrafo único. Para as empresas submetidas às normas do art. 1º o imposto pago com
base na receita bruta auferida nos meses de janeiro e fevereiro de 1997 será deduzido do que
for devido em relação ao período de apuração encerrado no dia 31 de março de 1997.
Seção III
Perdas no Recebimento de Créditos
Dedução
a) até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por operação, vencidos há mais de seis meses,
independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
b) acima de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) até R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por operação,
vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para
o seu recebimento, porém, mantida a cobrança administrativa;
c) superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), vencidos há mais de um ano, desde que
iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
III - com garantia, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os
procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias;
§ 3º Para os fins desta Lei, considera-se crédito garantido o proveniente de vendas com
reserva de domínio, de alienação fiduciária em garantia ou de operações com outras garantias
reais.
§ 5º A parcela do crédito cujo compromisso de pagar não houver sido honrado pela
empresa concordatária poderá, também, ser deduzida como perda, observadas as condições
previstas neste artigo.
Art. 10. Os registros contábeis das perdas admitidas nesta Lei serão efetuados a débito de
conta de resultado e a crédito:
I - da conta que registra o crédito de que trata a alínea a do inciso II do § 1º do artigo
anterior;
§ 1º Ocorrendo a desistência da cobrança pela via judicial, antes de decorridos cinco anos
do vencimento do crédito, a perda eventualmente registrada deverá ser estornada ou
adicionada ao lucro líquido, para determinação do lucro real correspondente ao período de
apuração em que se der a desistência.
Art. 11. Após dois meses do vencimento do crédito, sem que tenha havido o seu
recebimento, a pessoa jurídica credora poderá excluir do lucro líquido, para determinação do
lucro real, o valor dos encargos financeiros incidentes sobre o crédito, contabilizado como
receita, auferido a partir do prazo definido neste artigo.
Créditos Recuperados
Art. 12. Deverá ser computado na determinação do lucro real o montante dos créditos
deduzidos que tenham sido recuperados, em qualquer época ou a qualquer título, inclusive nos
casos de novação da dívida ou do arresto dos bens recebidos em garantia real.
Disposição Transitória
Art. 14. A partir do ano-calendário de 1997, ficam revogadas as normas previstas no art.
43 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, com as alterações da Lei nº 9.065, de 20 de
junho de 1995, bem como a autorização para a constituição de provisão nos termos dos artigos
citados, contida no inciso I do art. 13 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
Seção IV
Rendimentos do Exterior
Art. 15. A pessoa jurídica domiciliada no Brasil que auferir, de fonte no exterior, receita
decorrente da prestação de serviços efetuada diretamente poderá compensar o imposto pago
no país de domicílio da pessoa física ou jurídica contratante, observado o disposto no art. 26
da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
Lucros e Rendimentos
Art. 16. Sem prejuízo do disposto nos arts. 25, 26 e 27 da Lei nº 9.249, de 26 de
dezembro de 1995, os lucros auferidos por filiais, sucursais, controladas e coligadas, no
exterior, serão:
II - arbitrados, os lucros das filiais, sucursais e controladas, quando não for possível a
determinação de seus resultados, com observância das mesmas normas aplicáveis às pessoas
jurídicas domiciliadas no Brasil e computados na determinação do lucro real.
Art. 17. Serão computados na determinação do lucro real os resultados líquidos, positivos
ou negativos, obtidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em mercados de
liquidação futura, diretamente pela empresa brasileira, em bolsas no exterior.
Seção V
Preços de Transferência
Art. 18. Os custos, despesas e encargos relativos a bens, serviços e direitos, constantes
dos documentos de importação ou de aquisição, nas operações efetuadas com pessoa
vinculada, somente serão dedutíveis na determinação do lucro real até o valor que não exceda
ao preço determinado por um dos seguintes métodos:
b) dos impostos e contribuições incidentes sobre as vendas; (Vide Lei nº 12.715, de 2012)
d) da margem de lucro de: (Redação dada pela Lei nº 9.959, de 2000) (Vide Lei nº 12.715,
de 2012)
1. sessenta por cento, calculada sobre o preço de revenda após deduzidos os valores
referidos nas alíneas anteriores e do valor agregado no País, na hipótese de bens importados
aplicados à produção; (Incluído pela Lei nº 9.959, de 2000) (Vide Lei nº 12.715, de 2012)
2. vinte por cento, calculada sobre o preço de revenda, nas demais hipóteses. (Incluído
pela Lei nº 9.959, de 2000) (Vide Lei nº 12.715, de 2012)
III - Método do Custo de Produção mais Lucro - CPL: definido como o custo médio de
produção de bens, serviços ou direitos, idênticos ou similares, no país onde tiverem sido
originariamente produzidos, acrescido dos impostos e taxas cobrados pelo referido país na
exportação e de margem de lucro de vinte por cento, calculada sobre o custo apurado. (Vide
Lei nº 12.715, de 2012)
§ 3º Para efeito do disposto no inciso II, somente serão considerados os preços praticados
pela empresa com compradores não vinculados.
§ 6º Integram o custo, para efeito de dedutibilidade, o valor do frete e do seguro, cujo ônus
tenha sido do importador e os tributos incidentes na importação. (Vide Lei nº 12.715, de 2012)
§ 7º A parcela dos custos que exceder ao valor determinado de conformidade com este
artigo deverá ser adicionada ao lucro líquido, para determinação do lucro real.
Art. 19. As receitas auferidas nas operações efetuadas com pessoa vinculada ficam
sujeitas a arbitramento quando o preço médio de venda dos bens, serviços ou direitos, nas
exportações efetuadas durante o respectivo período de apuração da base de cálculo do
imposto de renda, for inferior a noventa por cento do preço médio praticado na venda dos
mesmos bens, serviços ou direitos, no mercado brasileiro, durante o mesmo período, em
condições de pagamento semelhantes.
II - nas exportações, será tomado pelo valor depois de diminuído dos encargos de frete e
seguro, cujo ônus tenha sido da empresa exportadora.
§ 3º Verificado que o preço de venda nas exportações é inferior ao limite de que trata este
artigo, as receitas das vendas nas exportações serão determinadas tomando-se por base o
valor apurado segundo um dos seguintes métodos:
I - Método do Preço de Venda nas Exportações - PVEx: definido como a média aritmética
dos preços de venda nas exportações efetuadas pela própria empresa, para outros clientes, ou
por outra exportadora nacional de bens, serviços ou direitos, idênticos ou similares, durante o
mesmo período de apuração da base de cálculo do imposto de renda e em condições de
pagamento semelhantes;
III - Método do Preço de Venda a Varejo no País de Destino, Diminuído do Lucro - PVV:
definido como a média aritmética dos preços de venda de bens, idênticos ou similares,
praticados no mercado varejista do país de destino, em condições de pagamento semelhantes,
diminuídos dos tributos incluídos no preço, cobrados no referido país, e de margem de lucro de
trinta por cento sobre o preço de venda no varejo;
§ 7º A parcela das receitas, apurada segundo o disposto neste artigo, que exceder ao
valor já apropriado na escrituração da empresa deverá ser adicionada ao lucro líquido, para
determinação do lucro real, bem como ser computada na determinação do lucro presumido e
do lucro arbitrado.
Art. 20-A. A partir do ano-calendário de 2012, a opção por um dos métodos previstos nos
arts. 18 e 19 será efetuada para o ano-calendário e não poderá ser alterada pelo contribuinte
uma vez iniciado o procedimento fiscal, salvo quando, em seu curso, o método ou algum de
seus critérios de cálculo venha a ser desqualificado pela fiscalização, situação esta em que
deverá ser intimado o sujeito passivo para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar novo cálculo
de acordo com qualquer outro método previsto na legislação. (Incluído pela Lei nº 12.715, de
2012)
§ 1o A fiscalização deverá motivar o ato caso desqualifique o método eleito pela pessoa
jurídica. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)
III - deixar de oferecer quaisquer elementos úteis à verificação dos cálculos para
apuração do preço parâmetro, pelo método escolhido, quando solicitados pela autoridade
fiscal. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)
Art. 21. Os custos e preços médios a que se referem os arts. 18 e 19 deverão ser
apurados com base em:
§ 2º Admitir-se-ão margens de lucro diversas das estabelecidas nos arts. 18 e 19, desde
que o contribuinte as comprove, com base em publicações, pesquisas ou relatórios elaborados
de conformidade com o disposto neste artigo.
Juros
Art. 22. Os juros pagos ou creditados a pessoa vinculada, quando decorrentes de contrato
não registrado no Banco Central do Brasil, somente serão dedutíveis para fins de determinação
do lucro real até o montante que não exceda ao valor calculado com base na taxa Libor, para
depósitos em dólares dos Estados Unidos da América pelo prazo de seis meses, acrescida de
três por cento anuais a título de spread, proporcionalizados em função do período a que se
referirem os juros. (Vide Lei nº 12.715, de 2012)
§ 2º Para efeito do limite a que se refere este artigo, os juros serão calculados com base
no valor da obrigação ou do direito, expresso na moeda objeto do contrato e convertida em
reais pela taxa de câmbio, divulgada pelo Banco Central do Brasil, para a data do termo final
do cálculo dos juros.
§ 3º O valor dos encargos que exceder o limite referido no caput e a diferença de receita
apurada na forma do parágrafo anterior serão adicionados à base de cálculo do imposto de
renda devido pela empresa no Brasil, inclusive ao lucro presumido ou arbitrado.
Art. 23. Para efeito dos arts. 18 a 22, será considerada vinculada à pessoa jurídica
domiciliada no Brasil:
IV - a pessoa jurídica domiciliada no exterior que seja caracterizada como sua controlada
ou coligada, na forma definida nos §§ 1º e 2º do art. 243 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976;
VII - a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior, que seja sua
associada, na forma de consórcio ou condomínio, conforme definido na legislação brasileira,
em qualquer empreendimento;
VIII - a pessoa física residente no exterior que for parente ou afim até o terceiro grau,
cônjuge ou companheiro de qualquer de seus diretores ou de seu sócio ou acionista
controlador em participação direta ou indireta;
Art. 24. As disposições relativas a preços, custos e taxas de juros, constantes dos arts. 18
a 22, aplicam-se, também, às operações efetuadas por pessoa física ou jurídica residente ou
domiciliada no Brasil, com qualquer pessoa física ou jurídica, ainda que não vinculada,
residente ou domiciliada em país que não tribute a renda ou que a tribute a alíquota máxima
inferior a vinte por cento.
§ 1º Para efeito do disposto na parte final deste artigo, será considerada a legislação
tributária do referido país, aplicável às pessoas físicas ou às pessoas jurídicas, conforme a
natureza do ente com o qual houver sido praticada a operação.
III - será considerado como rendimento tributável o preço dos serviços prestados apurado
de conformidade com o disposto no art. 19;
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, considera-se regime fiscal privilegiado
aquele que apresentar uma ou mais das seguintes características: (Redação dada pela Lei nº
11.941, de 2009)
I – não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento);
(Incluído pela Lei nº 11.727, de 2008)
III – não tribute, ou o faça em alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento), os
rendimentos auferidos fora de seu território; (Incluído pela Lei nº 11.727, de 2008)
Art. 24-B. O Poder Executivo poderá reduzir ou restabelecer os percentuais de que tratam
o caput do art. 24 e os incisos I e III do parágrafo único do art. 24-A, ambos desta Lei. (Incluído
pela Lei nº 11.727, de 2008)
Parágrafo único. O uso da faculdade prevista no caput deste artigo poderá também ser
aplicado, de forma excepcional e restrita, a países que componham blocos econômicos dos
quais o País participe. (Incluído pela Lei nº 11.727, de 2008)
Seção VI
Lucro Presumido
Determinação
Art. 25. O lucro presumido será o montante determinado pela soma das seguintes
parcelas:
I - o valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei nº 9.249, de
26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta definida pelo art. 31 da Lei nº 8.981, de 20 de
janeiro de 1995, auferida no período de apuração de que trata o art. 1º desta Lei;
Opção
Art. 26. A opção pela tributação com base no lucro presumido será aplicada em relação a
todo o período de atividade da empresa em cada ano-calendário.
§ 1º A opção de que trata este artigo será manifestada com o pagamento da primeira ou
única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-
calendário.
§ 3º A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que, em
relação ao mesmo ano-calendário, alterar a opção, passando a ser tributada com base no lucro
real, ficará sujeita ao pagamento de multa e juros moratórios sobre a diferença de imposto
paga a menor.
Seção VII
Lucro Arbitrado
Determinação
Art. 27. O lucro arbitrado será o montante determinado pela soma das seguintes parcelas:
I - o valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata o art. 16 da Lei nº 9.249, de
26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta definida pelo art. 31 da Lei nº 8.981, de 20 de
janeiro de 1995, auferida no período de apuração de que trata o art. 1º desta Lei;
Capítulo II
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO
Seção I
Apuração da Base de Cálculo e Pagamento
Normas Aplicáveis
Art. 29. A base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido, devida pelas
pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado e pelas demais
empresas dispensadas de escrituração contábil, corresponderá à soma dos valores:
Art. 30. A pessoa jurídica que houver optado pelo pagamento do imposto de renda na
forma do art. 2º fica, também, sujeita ao pagamento mensal da contribuição social sobre o lucro
líquido, determinada mediante a aplicação da alíquota a que estiver sujeita sobre a base de
cálculo apurada na forma dos incisos I e II do artigo anterior.
Capítulo III
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
Contribuinte Substituto
Art. 31. O art. 35 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, passa a vigorar com a
seguinte redação:
"Art.35. .................................................................................
.............................................................................................
§ 1º Nos casos das alíneas a e b do inciso II deste artigo, o pagamento do imposto não exclui a
responsabilidade por infração do contribuinte originário quando este for identificado, e será
considerado como efetuado fora do prazo, para todos os efeitos legais.
Capítulo IV
PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO
Seção I
Suspensão da Imunidade e da Isenção
§ 11. Somente se inicia o procedimento que visa à suspensão da imunidade tributária dos
partidos políticos após trânsito em julgado de decisão do Tribunal Superior Eleitoral que julgar
irregulares ou não prestadas, nos termos da Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral. (Incluído
pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 12. A entidade interessada disporá de todos os meios legais para impugnar os fatos
que determinam a suspensão do benefício. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Seção II
Regimes Especiais de Fiscalização
Art. 33. A Secretaria da Receita Federal pode determinar regime especial para
cumprimento de obrigações, pelo sujeito passivo, nas seguintes hipóteses:
III - evidências de que a pessoa jurídica esteja constituída por interpostas pessoas que
não sejam os verdadeiros sócios ou acionistas, ou o titular, no caso de firma individual;
VII - incidência em conduta que enseje representação criminal, nos termos da legislação
que rege os crimes contra a ordem tributária.
Seção III
Documentação Fiscal
Acesso à Documentação
Art. 34. São também passíveis de exame os documentos do sujeito passivo, mantidos em
arquivos magnéticos ou assemelhados, encontrados no local da verificação, que tenham
relação direta ou indireta com a atividade por ele exercida.
Lacração de Arquivos
Guarda de Documentos
Art. 38. O sujeito passivo usuário de sistema de processamento de dados deverá manter
documentação técnica completa e atualizada do sistema, suficiente para possibilitar a sua
auditoria, facultada a manutenção em meio magnético, sem prejuízo da sua emissão gráfica,
quando solicitada.
Seção IV
Omissão de Receita
Art. 40. A falta de escrituração de pagamentos efetuados pela pessoa jurídica, assim
como a manutenção, no passivo, de obrigações cuja exigibilidade não seja comprovada,
caracterizam, também, omissão de receita.
Art. 41. A omissão de receita poderá, também, ser determinada a partir de levantamento
por espécie das quantidades de matérias-primas e produtos intermediários utilizados no
processo produtivo da pessoa jurídica.
§ 1º Para os fins deste artigo, apurar-se-á a diferença, positiva ou negativa, entre a soma
das quantidades de produtos em estoque no início do período com a quantidade de produtos
fabricados com as matérias-primas e produtos intermediários utilizados e a soma das
quantidades de produtos cuja venda houver sido registrada na escrituração contábil da
empresa com as quantidades em estoque, no final do período de apuração, constantes do livro
de Inventário.
Depósitos Bancários
§ 2º Os valores cuja origem houver sido comprovada, que não houverem sido computados
na base de cálculo dos impostos e contribuições a que estiverem sujeitos, submeter-se-ão às
normas de tributação específicas, previstas na legislação vigente à época em que auferidos ou
recebidos.
§ 3º Para efeito de determinação da receita omitida, os créditos serão analisados
individualizadamente, observado que não serão considerados:
Seção V
Normas sobre o Lançamento de Tributos e Contribuições
Parágrafo único. Sobre o crédito constituído na forma deste artigo, não pago no respectivo
vencimento, incidirão juros de mora, calculados à taxa a que se refere o § 3º do art. 5º, a partir
do primeiro dia do mês subseqüente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do
pagamento e de um por cento no mês de pagamento.
Art. 44. Nos casos de lançamento de ofício, serão aplicadas as seguintes multas:
(Redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007)
b) na forma do art. 2o desta Lei, que deixar de ser efetuado, ainda que tenha sido apurado
prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa para a contribuição social sobre o lucro líquido, no
ano-calendário correspondente, no caso de pessoa jurídica. (Incluída pela Lei nº 11.488, de
2007)
§ 1o O percentual de multa de que trata o inciso I do caput deste artigo será duplicado nos
casos previstos nos arts. 71, 72 e 73 da Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964,
independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis. (Redação
dada pela Lei nº 11.488, de 2007)
V - (revogado pela Lei no 9.716, de 26 de novembro de 1998). (Redação dada pela Lei nº
11.488, de 2007)
III - apresentar a documentação técnica de que trata o art. 38 desta Lei. (Renumerado da
alínea "c", com nova redação pela Lei nº 11.488, de 2007)
§ 3º Aplicam-se às multas de que trata este artigo as reduções previstas no art. 6º da Lei
nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, e no art. 60 da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991.
§ 4º As disposições deste artigo aplicam-se, inclusive, aos contribuintes que derem causa
a ressarcimento indevido de tributo ou contribuição decorrente de qualquer incentivo ou
benefício fiscal.
Seção VI
Aplicação de Acréscimos de Procedimento Espontâneo
Art. 47. A pessoa física ou jurídica submetida a ação fiscal por parte da Secretaria da
Receita Federal poderá pagar, até o vigésimo dia subseqüente à data de recebimento do termo
de início de fiscalização, os tributos e contribuições já declarados, de que for sujeito passivo
como contribuinte ou responsável, com os acréscimos legais aplicáveis nos casos de
procedimento espontâneo. (Redação dada pela Lei nº 9.532, de 1997) (Produção de efeito)
Capítulo V
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Processo Administrativo de Consulta
§ 4º As soluções das consultas serão publicadas pela imprensa oficial, na forma disposta
em ato normativo emitido pela Secretaria da Receita Federal.
§ 6º O recurso de que trata o parágrafo anterior pode ser interposto pelo destinatário da
solução divergente, no prazo de trinta dias, contados da ciência da solução.
§ 10. O sujeito passivo que tiver conhecimento de solução divergente daquela que esteja
observando em decorrência de resposta a consulta anteriormente formulada, sobre idêntica
matéria, poderá adotar o procedimento previsto no § 5º, no prazo de trinta dias contados da
respectiva publicação.
§ 11. A solução da divergência acarretará, em qualquer hipótese, a edição de ato
específico, uniformizando o entendimento, com imediata ciência ao destinatário da solução
reformada, aplicando-se seus efeitos a partir da data da ciência.
Art. 49. Não se aplicam aos processos de consulta no âmbito da Secretaria da Receita
Federal as disposições dos arts. 54 a 58 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972.
§ 3º Em relação aos atos praticados até a data da ciência ao consulente, nos casos de
que trata o § 1º deste artigo, aplicam-se as conclusões da decisão proferida pelo órgão regional
da Secretaria da Receita Federal.
Seção II
Normas sobre o Lucro Presumido e Arbitrado
Art. 51. Os juros de que trata o art. 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, bem
como os rendimentos e ganhos líquidos decorrentes de quaisquer operações financeiras, serão
adicionados ao lucro presumido ou arbitrado, para efeito de determinação do imposto de renda
devido.
Parágrafo único. O imposto de renda incidente na fonte sobre os rendimentos de que trata
este artigo será considerado como antecipação do devido na declaração de rendimentos.
Art. 52. Na apuração de ganho de capital de pessoa jurídica tributada pelo lucro
presumido ou arbitrado, os valores acrescidos em virtude de reavaliação somente poderão ser
computados como parte integrante dos custos de aquisição dos bens e direitos se a empresa
comprovar que os valores acrescidos foram computados na determinação da base de cálculo
do imposto de renda.
Art. 54. A pessoa jurídica que, até o ano-calendário anterior, houver sido tributada com
base no lucro real, deverá adicionar à base de cálculo do imposto de renda, correspondente ao
primeiro período de apuração no qual houver optado pela tributação com base no lucro
presumido ou for tributada com base no lucro arbitrado, os saldos dos valores cuja tributação
havia diferido, controlados na parte B do Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR.
Seção III
Normas Aplicáveis a Atividades Especiais
Sociedades Civis
Parágrafo único. Para efeito da incidência da contribuição de que trata este artigo, serão
consideradas as receitas auferidas a partir do mês de abril de 1997.
Parágrafo único. O imposto incidente na forma deste artigo será considerado tributação
definitiva.
Empresas de Factoring
Art. 58. Fica incluído no art. 36 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, com as
alterações da Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995, o seguinte inciso XV:
........................................................................................
Atividade Florestal
Art. 59. Considera-se, também, como atividade rural o cultivo de florestas que se destinem
ao corte para comercialização, consumo ou industrialização.
Seção IV
Acréscimos Moratórios
Multas e Juros
§ 1º A multa de que trata este artigo será calculada a partir do primeiro dia subseqüente
ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia
em que ocorrer o seu pagamento.
§ 3º Sobre os débitos a que se refere este artigo incidirão juros de mora calculados à taxa
a que se refere o § 3º do art. 5º, a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao vencimento do
prazo até o mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês de pagamento. (Vide Lei
nº 9.716, de 1998)
Pagamento em Quotas-Juros
Art. 62. Os juros a que se referem o inciso III do art. 14 e o art. 16, ambos da Lei nº 9.250,
de 26 de dezembro de 1995, serão calculados à taxa a que se refere o § 3º do art. 5º, a partir
do primeiro dia do mês subseqüente ao previsto para a entrega tempestiva da declaração de
rendimentos.
Parágrafo único. As quotas do imposto sobre a propriedade territorial rural a que se refere
a alínea "c" do parágrafo único do art. 14 da Lei nº 8.847, de 28 de janeiro de 1994, serão
acrescidas de juros calculados à taxa a que se refere o § 3º do art. 5º, a partir do primeiro dia
do mês subseqüente àquele em que o contribuinte for notificado até o último dia do mês
anterior ao do pagamento e de um por cento no mês do pagamento.
Seção V
Arrecadação de Tributos e Contribuições
§ 6º O valor da contribuição social sobre o lucro líquido, a ser retido, será determinado
mediante a aplicação da alíquota de um por cento, sobre o montante a ser pago.
Art. 65. O Banco do Brasil S.A. deverá reter, no ato do pagamento ou crédito, a
contribuição para o PIS/PASEP incidente nas transferências voluntárias da União para suas
autarquias e fundações e para os Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias e
fundações.
Art. 66. As cooperativas que se dedicam a vendas em comum, referidas no art. 82 da Lei
nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que recebam para comercialização a produção de suas
associadas, são responsáveis pelo recolhimento da Contribuição para Financiamento da
Seguridade Social - COFINS, instituída pela Lei Complementar nº 70, de 30 de dezembro de
1991 e da Contribuição para o Programa de Integração Social - PIS, criada pela Lei
Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, com suas posteriores modificações.
Art. 67. Fica dispensada a retenção de imposto de renda, de valor igual ou inferior a R$
10,00 (dez reais), incidente na fonte sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo
do imposto devido na declaração de ajuste anual.
Utilização de DARF
Art. 68-A. O Poder Executivo poderá elevar para até R$ 100,00 (cem reais) os limites e
valores de que tratam os arts. 67 e 68 desta Lei, inclusive de forma diferenciada por tributo,
regime de tributação ou de incidência, relativos à utilização do Documento de Arrecadação de
Receitas Federais, podendo reduzir ou restabelecer os limites e valores que vier a fixar.
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Seção VI
Casos Especiais de Tributação
Art. 70. A multa ou qualquer outra vantagem paga ou creditada por pessoa jurídica, ainda
que a título de indenização, a beneficiária pessoa física ou jurídica, inclusive isenta, em virtude
de rescisão de contrato, sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de
quinze por cento.
§ 4º O imposto retido na fonte, na forma deste artigo, será considerado como antecipação
do devido em cada período de apuração, nas hipóteses referidas no parágrafo anterior, ou
como tributação definitiva, no caso de pessoa jurídica isenta.
Art. 71. Sem prejuízo do disposto no art. 74 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, os
ganhos auferidos por qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, nas demais
operações realizadas em mercados de liquidação futura, fora de bolsa, serão tributados de
acordo com as normas aplicáveis aos ganhos líquidos auferidos em operações de natureza
semelhante realizadas em bolsa.
§ 1º Não se aplica aos ganhos auferidos nas operações de que trata este artigo o disposto
no § 1º do art. 81 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995.
Remuneração de Direitos
Art. 72. Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à alíquota de quinze por cento, as
importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas para o exterior pela
aquisição ou pela remuneração, a qualquer título, de qualquer forma de direito, inclusive à
transmissão, por meio de rádio ou televisão ou por qualquer outro meio, de quaisquer filmes ou
eventos, mesmo os de competições desportivas das quais faça parte representação brasileira.
Seção VII
Restituição e Compensação de Tributos e Contribuições
Art. 73. Para efeito do disposto no art. 7º do Decreto-lei nº 2.287, de 23 de julho de 1986,
a utilização dos créditos do contribuinte e a quitação de seus débitos serão efetuadas em
procedimentos internos à Secretaria da Receita Federal, observado o seguinte:
Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado,
relativo a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, passível de
restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios relativos
a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele Órgão.(Redação dada pela Lei nº
10.637, de 2002)
§ 1o A compensação de que trata o caput será efetuada mediante a entrega, pelo sujeito
passivo, de declaração na qual constarão informações relativas aos créditos utilizados e aos
respectivos débitos compensados.(Incluído pela Lei nº 10.637, de 2002)
§ 3o Além das hipóteses previstas nas leis específicas de cada tributo ou contribuição, não
poderão ser objeto de compensação mediante entrega, pelo sujeito passivo, da declaração
referida no § 1o: (Redação dada pela Lei nº 10.833, de 2003)
V - o débito que já tenha sido objeto de compensação não homologada, ainda que a
compensação se encontre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa; e (Redação
dada pela Lei nº 11.051, de 2004)
§ 12. Será considerada não declarada a compensação nas hipóteses: (Redação dada pela
Lei nº 11.051, de 2004)
d) seja decorrente de decisão judicial não transitada em julgado; ou (Incluída pela Lei nº
11.051, de 2004)
1 – tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em ação direta
de inconstitucionalidade ou em ação declaratória de constitucionalidade; (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)
2 – tenha tido sua execução suspensa pelo Senado Federal; (Incluído pela Lei nº 11.941,
de 2009)
4 – seja objeto de súmula vinculante aprovada pelo Supremo Tribunal Federal nos termos
do art. 103-A da Constituição Federal.(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 15. Será aplicada multa isolada de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do crédito
objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido. (Incluído pela Lei nº 12.249, de
2010)
§ 16. O percentual da multa de que trata o § 15 será de 100% (cem por cento) na
hipótese de ressarcimento obtido com falsidade no pedido apresentado pelo sujeito passivo.
(Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)
§ 17. Aplica-se a multa prevista no § 15, também, sobre o valor do crédito objeto de
declaração de compensação não homologada, salvo no caso de falsidade da declaração
apresentada pelo sujeito passivo. (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)
Seção VIII
UFIR
Seção IX
Competências dos Conselhos de Contribuintes
Art. 76. Fica o Poder Executivo autorizado a alterar as competências relativas às matérias
objeto de julgamento pelos Conselhos de Contribuintes do Ministério da Fazenda.
Seção X
Dispositivo Declarado Inconstitucional
I - abster-se de constituí-los;
III - formular desistência de ações de execução fiscal já ajuizadas, bem como deixar de
interpor recursos de decisões judiciais.
Seção XI
Juros sobre o Capital Próprio
Art. 78. O § 1º do art. 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar com
a seguinte redação:
"Art. 9º...........................................................................
§ 1º O efetivo pagamento ou crédito dos juros fica condicionado à existência de lucros,
computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em
montante igual ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados.
................................................................................"
Seção XII
Admissão Temporária
Art. 79. Os bens admitidos temporariamente no País, para utilização econômica, ficam
sujeitos ao pagamento dos impostos incidentes na importação proporcionalmente ao tempo de
sua permanência em território nacional, nos termos e condições estabelecidos em
regulamento.
Capítulo VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Empresa Inidônea
§ 1o Poderão ainda ter a inscrição no CNPJ baixada, nos termos e condições definidos
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, as pessoas jurídicas: (Redação dada pela Lei nº
11.941, de 2009)
II – que, declaradas inaptas, nos termos do art. 81 desta Lei, não tenham regularizado sua
situação nos 5 (cinco) exercícios subsequentes. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Art. 80-A. Poderão ter sua inscrição no CNPJ baixada, nos termos e condições definidos
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, as pessoas jurídicas que estejam extintas,
canceladas ou baixadas nos respectivos órgãos de registro. (Incluído pela Lei nº 11.941, de
2009)
Art. 80-B. O ato de baixa da inscrição no CNPJ não impede que, posteriormente, sejam
lançados ou cobrados os débitos de natureza tributária da pessoa jurídica. (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)
Art. 80-C. Mediante solicitação da pessoa jurídica, poderá ser restabelecida a inscrição
no CNPJ, observados os termos e condições definidos pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Art. 81. Poderá ser declarada inapta, nos termos e condições definidos pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil, a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica que, estando obrigada,
deixar de apresentar declarações e demonstrativos em 2 (dois) exercícios consecutivos.
(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 1o Será também declarada inapta a inscrição da pessoa jurídica que não comprove a
origem, a disponibilidade e a efetiva transferência, se for o caso, dos recursos empregados em
operações de comércio exterior.(Incluído pela Lei nº 10.637, de 2002)
§ 5o Poderá também ser declarada inapta a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica que
não for localizada no endereço informado ao CNPJ, nos termos e condições definidos pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos em que o adquirente de
bens, direitos e mercadorias ou o tomador de serviços comprovarem a efetivação do
pagamento do preço respectivo e o recebimento dos bens, direitos e mercadorias ou utilização
dos serviços.
Art. 83. A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem
tributária previstos nos arts. 1o e 2o da Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes
contra a Previdência Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 (Código Penal), será encaminhada ao Ministério Público depois de proferida
a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário
correspondente. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)
§ 1o Na hipótese de concessão de parcelamento do crédito tributário, a representação
fiscal para fins penais somente será encaminhada ao Ministério Público após a exclusão da
pessoa física ou jurídica do parcelamento. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 2011).
Art. 84. Nos casos de incorporação, fusão ou cisão de empresa incluída no Programa
Nacional de Desestatização, bem como nos programas de desestatização das Unidades
Federadas e dos Municípios, não ocorrerá a realização do lucro inflacionário acumulado
relativamente à parcela do ativo sujeito a correção monetária até 31 de dezembro de 1995, que
houver sido vertida.
Fretes Internacionais
Art. 85. Ficam sujeitos ao imposto de renda na fonte, à alíquota de quinze por cento, os
rendimentos recebidos por companhias de navegação aérea e marítima, domiciliadas no
exterior, de pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil.
Parágrafo único. O imposto de que trata este artigo não será exigido das companhias
aéreas e marítimas domiciliadas em países que não tributam, em decorrência da legislação
interna ou de acordos internacionais, os rendimentos auferidos por empresas brasileiras que
exercem o mesmo tipo de atividade.
Art. 87. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos financeiros
a partir de 1º de janeiro de 1997.
Revogação
XXIV - o art. 33, o § 4º do art. 37 e os arts. 38, 50, 52 e 53, o § 1º do art. 82 e art. 98,
todos da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995;
XXV - o art. 89 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, com a redação dada pela Lei nº
9.065, de 20 de junho de 1995;
XXVI - os §§ 4º, 9º e 10 do art. 9º, o § 2º do art. 11, e o § 3º do art. 24, todos da Lei nº
9.249, de 26 de dezembro de 1995;
CAPÍTULO I
DA OBRIGATORIEDADE DE RETENÇÃO DOS TRIBUTOS
Art. 2º Ficam obrigados a efetuar as retenções na fonte do Imposto sobre a Renda (IR),
da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre
os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou
prestação de serviços em geral, inclusive obras, os seguintes órgãos e entidades da
administração pública federal:
II - as autarquias;
IV - as empresas públicas;
§ 5º Para fins do § 3º, as pessoas jurídicas amparadas por isenção, não incidência ou
alíquota zero devem informar essa condição no documento fiscal, inclusive o
enquadramento legal, sob pena de, se não o fizerem, sujeitarem-se à retenção do IR e
das contribuições sobre o valor total do documento fiscal, no percentual total
correspondente à natureza do bem ou serviço.
CAPÍTULO II
DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS
Art. 3º A retenção será efetuada aplicando-se, sobre o valor a ser pago, o percentual
constante da coluna 06 do Anexo I a esta Instrução Normativa, que corresponde à soma
das alíquotas das contribuições devidas e da alíquota do IR, determinada mediante a
aplicação de 15% (quinze por cento) sobre a base de cálculo estabelecida no art. 15 da
Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, conforme a natureza do bem fornecido ou do
serviço prestado.
II - partidos políticos;
III - instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, a que se refere
o art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997;
IX - condomínios edilícios;
XIX - título de aquisição de petróleo, gasolina, gás natural, óleo diesel, gás liquefeito de
petróleo, querosene de aviação, demais derivados de petróleo, gás natural, álcool,
biodiesel e demais biocombustíveis efetuados pelas pessoas jurídicas dispostas nos
incisos IV a VI do caput do art. 2º, conforme disposto no parágrafo único do art. 34 da
Lei nº 10.833, de 2003; e
XIX - título de aquisição de petróleo, gasolina, gás natural, óleo diesel, gás liquefeito de
petróleo, querosene de aviação, demais derivados de petróleo, gás natural, álcool,
biodiesel e demais biocombustíveis efetuados pelas pessoas jurídicas dispostas nos
incisos IV a VI do caput do art. 2º, conforme disposto no parágrafo único do art. 34 da
Lei nº 10.833, de 2003; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.244, de 30
de janeiro de 2012) (Vide art. 3º da IN RFB nº 1.244/2012)
c) pela aquisição no mercado interno dos seguintes produtos, conforme disposto nos
incisos III, V e VI do art. 28 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004:
1. de produtos hortícolas e frutas, classificados nos Capítulos 7 e 8, e ovos, classificados
na posição 04.07, todos da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados (Tipi);
e) pela aquisição no mercado interno dos seguintes produtos, de que tratam os incisos
IV e X do art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004, e os arts. 6º, 6º-A e 6º-B do Decreto nº
5.171, de 6 de agosto de 2004:
g) pela aquisição no mercado interno dos seguintes produtos, de que tratam os incisos
XI, XII e XIV do art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004:
h) pela aquisição dos produtos a que se refere o art. 1º da Lei nº 10.925, de 23 de julho
de 2004, e o art. 1º do Decreto nº 5.630, de 22 de dezembro de 2005, a seguir:
11. queijos tipo mozarela, minas, prato, coalho, ricota, requeijão, provolone, parmesão e
queijo fresco não maturado;
14. trigo classificado na posição 10.01 da Tipi, adquirido até 31 de dezembro de 2011;
15. pré-misturas próprias para fabricação de pão comum e pão comum classificados,
respectivamente, nos códigos 1901.20.00 Ex 01 e 1905.90.90 Ex 01 da Tipi, adquiridos
até 31 de dezembro de 2011; e
2. nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18 da NCM, relacionados no Anexo III
ao Decreto. nº 6.426, de 2008, destinados ao uso em hospitais e campanhas de saúde
realizadas pelo poder público;
k) pela aquisição de comerciantes atacadistas e varejistas, conforme disposto no § 2º do
art. 3º e no parágrafo único do art 5º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, dos
seguintes produtos:
2. dos produtos relacionados nos Anexos I e II à Lei nº 10.485, de 2002, tratados no seu
art. 3º; e
3. dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13
(câmaras de ar de borracha) da Tipi de que trata o art. 5º da Lei nº 10.485, de 2002, pela
aquisição de outros produtos ou serviços não listados nas alíneas de "a" a "j" que vierem
a ser amparados com isenção, não incidência ou alíquotas zero da Cofins e da
Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no § 5º do art. 2º;
Art. 6º Para efeito do disposto nos incisos III, IV e XI do art. 4º a pessoa jurídica deverá
apresentar, a cada pagamento, ao órgão ou à entidade declaração, na forma dos Anexos
II, III e IV a esta Instrução Normativa, conforme o caso, em 2 (duas) vias, assinadas
pelo seu representante legal.
CAPÍTULO IV
DO PRAZO DE RECOLHIMENTO
Art. 7º Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, mediante Darf:
CAPÍTULO V
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
CAPÍTULO VI
DO TRATAMENTO DOS VALORES RETIDOS
Art. 9º Os valores retidos na forma desta Instrução Normativa poderão ser deduzidos,
pelo contribuinte que sofreu a retenção, do valor do imposto e das contribuições de
mesma espécie devidos, relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da
retenção.
CAPÍTULO VII
DAS OPERAÇÕES COM CARTÕES DE CRÉDITO OU DE DÉBITO
Art. 11. Nas notas fiscais, nas faturas, nos boletos bancários ou em quaisquer outros
documentos de cobrança dos bens ou dos serviços, de que trata o art. 3º, que contenham
código de barras, deverão ser informados o valor bruto do preço do bem fornecido ou do
serviço prestado e os valores do IR e das contribuições a serem retidos na operação,
devendo o seu pagamento ser efetuado pelo valor líquido deduzido das respectivas
retenções, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destas ao órgão ou à entidade
adquirente do bem ou tomador dos serviços.
CAPÍTULO IX
DAS SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
Seção I
Das Agências de Viagens e Turismo
§ 4º O valor do imposto e das contribuições retido poderá ser deduzido pelas empresas
prestadoras do serviço e, quando for o caso, pela Infraero, na forma do art. 9º, na
proporção de suas receitas, devendo o comprovante anual de retenção de que trata o art.
37 ser fornecido em nome de cada um desses beneficiários.
§ 9º A dedução a que se refere o § 4º poderá ser efetuada pelas empresas que sofreram a
retenção, a partir do mês seguinte ao da contabilização dos fatos referidos nos §§ 6º e
7º.
Seção II
Dos Seguros
Art. 13. Nos pagamentos de seguros, ainda que por intermédio de corretora, a retenção
será feita sobre o valor do prêmio que estiver sendo pago à seguradora, não deduzida
qualquer parcela correspondente à corretagem.
Parágrafo único. O direito à dedução, prevista no art. 9º, do imposto e das contribuições
retidos é da companhia seguradora, em nome da qual será emitido o comprovante de
retenção.
Seção III
Do Telefone
Art. 14. Nos pagamentos de contas de telefone, a retenção será efetuada sobre o valor
total a ser pago, devendo o valor retido ser deduzido pela companhia emissora da fatura,
em nome da qual será emitido o comprovante de retenção.
Seção IV
Da Propaganda e Da Publicidade
§ 2º No caso de diversas notas fiscais de uma mesma empresa, os dados a que se refere
o inciso I do § 1º poderão ser indicados apenas na linha correspondente à 1ª (primeira)
nota fiscal listada.
§ 3º O valor do imposto e das contribuições retido poderá ser deduzido pela empresa
emitente da nota fiscal, na forma do art. 9º, na proporção de suas receitas, devendo o
comprovante anual de retenção de que trata o art. 37 ser fornecido em nome de cada
empresa beneficiária.
Seção V
Do Consórcio
Seção VI
Da Refeição-Convênio, do Vale-Transporte e do Vale-Combustível
§ 6º O disposto neste artigo aplica-se a quaisquer outros serviços ou bens adquiridos sob
o sistema de tíquetes, vales ou créditos eletrônicos.
Seção VII
Dos Combustíveis, dos demais Derivados de Petróleo, do Álcool Hidratado e do
Biodiesel
Art. 19. Nos pagamentos efetuados pelos órgãos da administração pública federal
direta, pelas autarquias e pelas fundações federais, relativos à aquisição de gasolina,
inclusive gasolina de aviação, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP) e querosene
de aviação (QAV), diretamente de refinarias de petróleo, demais produtores e de
importadores será devida a retenção do IR, da CSLL, da Cofins e da Contribuição para
o PIS/Pasep, utilizando-se o código 9060.
Parágrafo único. Nos pagamentos efetuados aos comerciantes varejistas pela aquisição
de álcool etílico hidratado nacional, inclusive para fins carburantes, será efetuada a
retenção do IR e da CSLL, utilizando-se o código 8739, ficando dispensada a retenção
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.
Seção VIII
Dos Produtos Farmacêuticos, de Perfumaria, de Toucador e de Higiene Pessoal
§ 3º Na hipótese do § 2º, a não emissão de notas fiscais distintas para os produtos que
gerem direito ao regime especial de utilização do crédito presumido, de que trata o
inciso II do caput e o § 1º do art. 90 da Instrução Normativa SRF nº 247, de 21 de
novembro de 2002, sujeitará a retenção do imposto e das contribuições mediante o
código 6147.
Seção IX
Dos Bens Imóveis
Art. 23. Nos pagamentos efetuados na aquisição de bens imóveis serão observadas as
seguintes regras:
I - quando o vendedor for pessoa jurídica que exerce a atividade de compra e venda de
imóveis, ou quando se tratar de imóveis adquiridos de entidades abertas de previdência
complementar com fins lucrativos cabe a retenção prevista no art. 2º, sobre o total a ser
pago;
Subseção I
Das Disposições Gerais
I - no caso das associações profissionais, serão retidos sobre o valor total do documento
fiscal os valores correspondentes à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep,
respectivamente, as alíquotas de 1% (um por cento), de 3% (três por cento) e de 0,65%
(sessenta e cinco centésimos por cento), perfazendo o percentual de 4,65% (quatro
inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento), utilizando-se o código de arrecadação
8863; e
Art. 25. Não serão retidos os valores correspondentes à Contribuição para o PIS/Pasep,
à Cofins e à CSLL nos pagamentos efetuados a sociedade cooperativa de produção, em
relação aos atos decorrentes da comercialização ou da industrialização de produtos de
seus associados.
Subseção II
Das Cooperativas de Trabalho e das Associações Profissionais
I - 5,85% (cinco inteiros e oitenta e cinco centésimos por cento), mediante o código de
arrecadação 6147, no caso de serviços prestados com emprego de materiais, nos termos
dos incisos I e II do § 7º do art. 2º; ou
II - 9,45% (nove inteiros e quarenta e cinco centésimos por cento), mediante o código
de arrecadação 6190, para os demais serviços.
§ 2º Para efeito das retenções de que trata o caput e o § 1º, as cooperativas de trabalho e
as associações de profissionais ou assemelhadas deverão emitir faturas distintas,
segregando as importâncias relativas:
a) de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) de IR sobre a quantia relativa aos
serviços pessoais prestados por seus cooperados ou associados, conforme o caput do
art. 26;
II - aos serviços prestados por terceiros não cooperados ou não associados, contratados
ou conveniados, para atendimento de demandas contratuais, cabendo a retenção
conforme o § 1º; e
III - à comissão, taxa de administração ou de adesão ao plano, cabendo a retenção de
9,45% (nove inteiros e quarenta e cinco centésimos por cento), mediante o código de
arrecadação 6190.
Subseção III
Das Associações e das Cooperativas de Médicos e de Odontólogos
a) de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) de IR sobre a quantia relativa aos
serviços pessoais prestados por seus associados e cooperados, pessoas físicas, conforme
o caput do art. 26; e
II - fatura referente aos serviços de terceiros não associados e não cooperados (pessoas
físicas ou jurídicas), a qual deverá segregar as importâncias referentes aos serviços
prestados, da seguinte forma:
b) serviços hospitalares nos termos do art. 30 e dos serviços médicos referidos no art.
31, cabendo a retenção de 5,85% (cinco inteiros e oitenta e cinco centésimos por cento),
relativos ao IR, à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep, a ser recolhido
mediante o código de arrecadação 6147; ou
I - 9,45% (nove inteiros e quarenta e cinco centésimos por cento), mediante o código de
arrecadação 6190, para os planos de saúde humana, veterinária e odontológicos; e
II - 7,05% (sete inteiros e cinco centésimos por cento), mediante o código 6188, para o
seguro saúde.
I - se o associado for pessoa jurídica, a retenção será efetuada sobre o total pago a cada
pessoa jurídica prestadora dos serviços, observado os seguintes percentuais:
a) 5,85% (cinco inteiros e oitenta e cinco centésimos por cento), mediante o código de
arrecadação 6147, no caso de serviços hospitalares, de que trata o art. 30, e dos serviços
médicos referidos no art. 31; e
b) 9,45% (nove inteiros e quarenta e cinco centésimos por cento), mediante o código de
arrecadação 6190, para os demais serviços médicos, veterinários ou odontológicos;
II - se o associado for pessoa física, caberá a retenção do imposto sobre a renda na fonte
calculado com base na tabela progressiva mensal, sobre o total pago a cada pessoa
física;
III - no caso de importâncias recebidas a título de comissão, taxa de administração ou de
adesão ao plano, caberá a retenção de 9,45% (nove inteiros e quarenta e cinco
centésimos por cento), mediante o código de arrecadação 6190.
§ 1º Para efeito das retenções de que tratam os incisos I, II e III do caput, as associações
de médicos, de veterinários ou de odontólogos deverão apresentar documento de
cobrança de sua emissão ao órgão ou à entidade pagadora, com os valores segregados,
relativo à taxa de administração, se for o caso, e acompanhado das respectivas notas
fiscais ou recibos, correspondentes aos valores dos fornecimentos dos serviços de cada
pessoa jurídica ou física, do qual deverão constar, no mínimo:
§ 4º Aplicam-se às demais associações que atuam nos moldes das associações médicas,
veterinárias ou de odontologia, de que trata o caput, as disposições contidas neste
artigo.
Seção XI
Dos Serviços Hospitalares e Outros Serviços de Saúde
Art. 30. Para os fins previstos nesta Instrução Normativa, são considerados serviços
hospitalares aqueles prestados por estabelecimentos assistenciais de saúde que dispõem
de estrutura material e de pessoal destinados a atender à internação de pacientes
humanos, garantir atendimento básico de diagnóstico e tratamento, com equipe clínica
organizada e com prova de admissão e assistência permanente prestada por médicos,
que possuam serviços de enfermagem e atendimento terapêutico direto ao paciente
humano, durante 24 (vinte e quatro) horas, com disponibilidade de serviços de
laboratório e radiologia, serviços de cirurgia e parto, bem como registros médicos
organizados para a rápida observação e acompanhamento dos casos.
Parágrafo único. São também considerados serviços hospitalares, para fins desta
Instrução Normativa, aqueles efetuados pelas pessoas jurídicas:
I - prestadoras de serviços pré-hospitalares, na área de urgência, realizados por meio de
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel instalada em ambulâncias de suporte
avançado (Tipo "D") ou em aeronave de suporte médico (Tipo "E"); e
Seção XII
Dos Planos Privados de Assistência à Saúde e Odontológica
§ 3º Para fins da retenção de que trata o caput deverá ser observado o seguinte:
I - no caso de pessoa jurídica, a retenção será efetuada sobre o total pago a cada pessoa
jurídica prestadora dos serviços, observado os seguintes percentuais:
a) 5,85% (cinco inteiros e oitenta e cinco centésimos por cento), mediante o código de
arrecadação 6147, no caso de serviços hospitalares, de que trata o art. 30, e dos serviços
médicos referidos no art. 31; e
b) 9,45% (nove inteiros e quarenta e cinco centésimos por cento), mediante o código de
arrecadação 6190, para os demais serviços médicos, veterinários ou odontológicos;
I - 9,45% (nove inteiros e quarenta e cinco centésimos por cento), mediante o código de
arrecadação 6190, para os planos de saúde humano, veterinário e odontológico; e
II - 7,05% (sete inteiros e cinco centésimos por cento), mediante o código 6188, para o
seguro saúde.
a) 5,85% (cinco inteiros e oitenta e cinco centésimos por cento), mediante o código de
arrecadação 6147, no caso de serviços hospitalares, de que trata o art. 30, e dos serviços
médicos referidos no art. 31; e
b) 9,45% (nove inteiros e quarenta e cinco centésimos por cento), mediante o código de
arrecadação 6190, para os serviços de assistência odontológica, veterinária e demais
serviços médicos não incluídos na alínea "a";
Seção XIII
Do Aluguel de Imóveis
Art. 34. Nos pagamentos de aluguel de imóvel, quando o proprietário for pessoa
jurídica, será feita retenção do IR e das contribuições sobre o total a ser pago.
Art. 35. No caso de pagamento a pessoa jurídica domiciliada no exterior, não será
efetuada retenção na forma do art. 3º.
§ 1º Sobre o pagamento de que trata o caput incidirá o IR na fonte, a ser retido pelo
órgão pagador, calculado conforme as alíquotas vigentes à época do fato gerador.
§ 3º No caso em que o pagamento aos beneficiários de que trata este artigo for efetuado
pelo órgão, por intermédio de agência de propaganda ou publicidade, a obrigação de
reter e recolher o IR na fonte é da agência.
Seção XV
Da Pessoa Jurídica Amparada por Medida Judicial
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 37. O órgão ou a entidade que efetuar a retenção deverá fornecer, à pessoa jurídica
beneficiária do pagamento, comprovante anual de retenção, até o último dia útil de
fevereiro do ano subsequente, podendo ser disponibilizado em meio eletrônico,
conforme modelo constante do Anexo V a esta Instrução Normativa, informando,
relativamente a cada mês em que houver sido efetuado o pagamento, os códigos de
retenção, os valores pagos e os valores retidos.
Art. 39. A dispensa de retenção prevista no art. 4º não isenta as entidades ali
mencionadas do pagamento do IR e das contribuições a que estão sujeitas, como
contribuintes ou responsáveis, em decorrência da natureza das atividades desenvolvidas,
na forma da legislação tributária vigente.
Art. 40. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e contrôle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acôrdo
com o disposto no art. 5º, inciso XV, letra b, da Constituição Federal.
TÍTULO I
Da Lei de Orçamento
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por
antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no
ativo e passivo financeiros .
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá tôdas as despesas próprias dos órgãos do
Govêrno e da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar,
observado o disposto no artigo 2°.
Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais,
vedadas quaisquer deduções.
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão,
como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no
orçamento da que as deva receber.
§ 2º Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o calculo das cotas terá por
base os dados apurados no balanço do exercício anterior aquele em que se elaborar a
proposta orçamentária do governo obrigado a transferência.
§ 3° O código geral estabelecido nesta lei não prejudicará a adoção de códigos locais.
CAPÍTULO II
Da Receita
RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Impostos
Taxas
Contribuições de Melhoria
RECEITA DE CONTRIBUIÇOES
RECEITA PATRIMONIAL
RECEITA AGROPECUÁRIA
RECEITA INDUSTRIAL
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
OUTRAS RECEITAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
CAPÍTULO III
Da Despesa
Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: (Vide
Decreto-lei nº 1.805, de 1980)
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos
Transferências Correntes
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
Salário Família e Abono Familiar
Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou
Agrícolas
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou
Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras
Transferências de Capital
SEÇÃO I
SUBSEÇÃO ÚNICA
Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base
em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados
obedecidos os padrões mínimos de eficiência prèviamente fixados.
Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das emprêsas públicas, de natureza
autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas
despesas correntes do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.
Art. 19. A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a emprêsa
de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido
expressamente autorizada em lei especial.
SEÇÃO II
SUBSEÇÃO PRIMEIRA
Dos Investimentos
Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos
de obras e de outras aplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser
custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
SUBSEÇÃO SEGUNDA
Art. 21. A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam
incorporar ao patrimônio das emprêsas privadas de fins lucrativos.
TÍTULO II
Da Proposta Orcamentária
CAPÍTULO I
Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo
nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-
á:
III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão,
em colunas distintas e para fins de comparação:
a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou
a proposta;
CAPÍTULO II
SEÇÃO PRIMEIRA
III - em anexos, as despesas de capital das entidades referidas no Título X desta lei, com
indicação das respectivas receitas, para as quais forem previstas transferências de capital.
Art. 26. A proposta orçamentária conterá o programa anual atualizado dos investimentos,
inversões financeiras e transferências previstos no Quadro de Recursos e de Aplicação de
Capital.
SEÇÃO SEGUNDA
Art. 27. As propostas parciais de orçamento guardarão estrita conformidade com a política
econômica-financeira, o programa anual de trabalho do Govêrno e, quando fixado, o limite
global máximo para o orçamento de cada unidade administrativa.
Parágrafo único. Quando houver órgão central de orçamento, essas demonstrações ser-
lhe-ão remetidas mensalmente.
Art. 30. A estimativa da receita terá por base as demonstrações a que se refere o artigo
anterior à arrecadação dos três últimos exercícios, pelo menos bem como as circunstâncias de
ordem conjuntural e outras, que possam afetar a produtividade de cada fonte de receita.
TÍTULO III
Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas
Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de
Orçamento vigente.
Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:
a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse
ponto a inexatidão da proposta;
b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos
competentes;
TÍTULO IV
Do Exercício Financeiro
Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal,
que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de
vigência do crédito.
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão
escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas
orçamentárias. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979)
§ 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para
pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro
próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse
título. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979)
TÍTULO V
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por
decreto executivo.
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo
das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada,
considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que
dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem
abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.
Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a
classificação da despesa, até onde fôr possível.
TÍTULO VI
Da Execução do Orçamento
CAPÍTULO I
Da Programação da Despesa
Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites
nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada
unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.
Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes
objetivos:
Art. 49. A programação da despesa orçamentária, para feito do disposto no artigo anterior,
levará em conta os créditos adicionais e as operações extra-orçamentárias.
Art. 50. As cotas trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício, observados o limite
da dotação e o comportamento da execução orçamentária.
CAPÍTULO II
Da Receita
Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nenhum
será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a tarifa
aduaneira e o impôsto lançado por motivo de guerra.
Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com
vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Art. 54. Não será admitida a compensação da observação de recolher rendas ou receitas
com direito creditório contra a Fazenda Pública.
Art. 55. Os agentes da arrecadação devem fornecer recibos das importâncias que
arrecadarem.
Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3. desta lei serão classificadas
como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, tôdas as receitas arrecadadas, inclusive
as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.
CAPÍTULO III
Da Despesa
Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para
o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.
(Redação dada pela Lei nº 6.397, de 10.12.1976)
§ 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer
forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito.
(Parágrafo incluído pela Lei nº 6.397, de 10.12.1976)
§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa
determinar.
Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho"
que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a
dedução desta do saldo da dotação própria.
Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular
liquidação.
Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor
tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
II - a nota de empenho;
Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente
instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio
de adiantamento.
Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária,
far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo
proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos
adicionais abertos para êsse fim.
Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois
adiantamento.
TÍTULO VII
Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se
vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas
peculiares de aplicação.
Art. 72. A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a turnos especiais far-se-á
através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditos adicionais.
Art. 73. Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivo do fundo
especial apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo
fundo.
Art. 74. A lei que instituir fundo especial poderá determinar normas peculiares de contrôle,
prestação e tomada de contas, sem de qualquer modo, elidir a competência específica do
Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
TÍTULO VIII
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Do Contrôle Interno
Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de contrôle a que se refere o artigo 75,
sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
concomitante e subseqüente.
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou por
fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas
de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
Parágrafo único. Êsse controle far-se-á, quando fôr o caso, em têrmos de unidades de
medida, prèviamente estabelecidos para cada atividade.
Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata
observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro
do sistema que fôr instituído para êsse fim.
CAPÍTULO III
Do Contrôle Externo
Art. 81. O contrôle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo
verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprêgo dos dinheiros públicos e o
cumprimento da Lei de Orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo
estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
TÍTULO IX
Da Contabilidade
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 86. A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo
método das partidas dobradas.
Art. 87. Haverá contrôle contábil dos direitos e obrigações oriundos de ajustes ou
contratos em que a administração pública fôr parte.
CAPÍTULO II
III - os depósitos;
IV - os débitos de tesouraria.
Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor
distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
Art. 93. Tôdas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira,
não compreendidas na execução orçamentária, serão também objeto de registro, individuação
e contrôle contábil.
CAPÍTULO III
Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com
indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um dêles e dos
agentes responsáveis pela sua guarda e administração.
Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário
analítico de cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na
contabilidade.
Art. 97. Para fins orçamentários e determinação dos devedores, ter-se-á o registro contábil
das receitas patrimoniais, fiscalizando-se sua efetivação.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que
permitam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos
serviços de amortização e juros.
Art. 99. Os serviços públicos industriais, ainda que não organizados como emprêsa
pública ou autárquica, manterão contabilidade especial para determinação dos custos,
ingressos e resultados, sem prejuízo da escrituração patrimonial e financeiro comum.
CAPÍTULO IV
Dos Balanços
I - O Ativo Financeiro;
II - O Ativo Permanente;
IV - O Passivo Permanente;
V - O Saldo Patrimonial;
VI - As Contas de Compensação.
I - os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a
conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do balanço;
TÍTULO X
I - como receita, salvo disposição legal em contrário, de saldo positivo previsto entre os
totais das receitas e despesas;
Art. 109. Os orçamentos e balanços das entidades compreendidas no artigo 107 serão
publicados como complemento dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal a que estejam vinculados.
Art. 110. Os orçamentos e balanços das entidades já referidas, obedecerão aos padrões e
normas instituídas por esta lei, ajustados às respectivas peculiaridades.
Parágrafo único. Dentro do prazo que a legislação fixar, os balanços serão remetidos ao
órgão central de contabilidade da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal,
para fins de incorporação dos resultados, salvo disposição legal em contrário.
TÍTULO XI
Disposições Finais
§ 2 O quadro baseado nos orçamentos será publicado até o último dia do primeiro
semestre do próprio exercício e o baseado nos balanços, até o último dia do segundo semestre
do exercício imediato àquele a que se referirem.
Art. 113. Para fiel e uniforme aplicação das presentes normas, o Conselho Técnico de
Economia e Finanças do Ministério da Fazenda atenderá a consultas, coligirá elementos,
promoverá o intercâmbio de dados informativos, expedirá recomendações técnicas, quando
solicitadas, e atualizará sempre que julgar conveniente, os anexos que integram a presente lei.
Parágrafo único. Para os fins previstos neste artigo, poderão ser promovidas, quando
necessário, conferências ou reuniões técnicas, com a participação de representantes das
entidades abrangidas por estas normas.
Art. 114. Os efeitos desta lei são contados a partir de 1º de janeiro de 1964 para o fim da
elaboração dos orçamentos e a partir de 1º de janeiro de 1965, quanto às demais atividades
estatuídas. (Redação dada pela Lei nº 4.489, de 19.11.1964)
JOÃO GULART
Abelardo Jurema
Sylvio Borges de Souza Motta
Jair Ribeiro
João Augusto de Araújo Castro
Waldyr Ramos Borges
Expedito Machado
Oswaldo Costa Lima Filho
Júlio Forquim Sambaquy
Amaury Silva
Anysio Botelho
Wilson Fadul
Antonio Oliveira Brito
Egydio Michaelsen
Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.3.1964, retificada no DOU de 9.4.1964 e
retificada no DOU de 3.6.1964
Seu principal objetivo está explicitado no seu art. 1º, e consiste em estabelecer “normas
de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal”.1[1][1] Visa melhorar a
administração das contas públicas no Brasil, pois a partir dela todos os governantes passarão a ter
compromisso com orçamento e com metas, que devem ser apresentadas e aprovadas pelo
respectivo Poder Legislativo.
Nascida mediante grande pressão da sociedade para moralizar o setor público financeiro,
esta lei trouxe melhoras significativas nos gastos públicos de todo o país, melhoras no sentido de
responsabilidade e moralidade no trato com a coisa pública, dentro dos princípios de razoabilidade,
eficiência, moralidade e probidade administrativa. Esta lei, longe de ser apenas “mais uma” no rol
da legislação brasileira veio para organizar o País e trazer-lhe um caráter de eficiência e seriedade
que a sociedade brasileira há muito almeja. A partir dela, todos os agentes públicos assumem um
compromisso para com o orçamento e com metas, que devem ser apresentadas e aprovadas pelo
respectivo Poder Legislativo.
Assim, diante de cada despesa criada, os agentes da administração pública precisam
prever uma nova fonte de receita que compense o gasto, o que obriga a Administração a somente
aumentar as despesas com salário dos funcionários, criação de cargos públicos, endividamento
público, renúncia de receita, dentre outras, mediante previsão, dentro do Orçamento, de
compensação da verba perdida. Isto pode se dar por meio de novos impostos, de respeito no trato
com a coisa pública, de aumento de arrecadação e combate à sonegação, dentre outros
instrumentos.
Eis a grande inovação nunca antes vista no país: a fixação de limites para despesas com
pessoal, para dívida pública e a determinação de que sejam elaboradas metas para o controle de
receitas e despesas.
Ela obriga o agente público, por exemplo, a não estabelecer uma nova despesa
continuada (por mais de dois anos), sem que antes seja criada uma fonte de receita ou sem reduzir
outras despesas já existentes. É uma maneira de obrigar o agente a honrar os compromissos
assumidos em forma de despesas, contudo sem comprometer o orçamento ou orçamentos futuros.
Ocorre uma salvaguarda da receita, que não pode ser utilizada sem um mecanismo que a
compense.
Nada mais evidente, então, do que um grande avanço trazido não apenas para o
saneamento eficaz das finanças da União, dos Estados e dos Municípios, como também para a
realização de um ajuste fiscal definitivo, indispensável ao crescimento econômico sustentável, à
geração de renda e ao bem-estar social.
Um detalhe importante sobre esta lei é que, de acordo com a nossa jurisprudência, por se
tratar de uma Lei de Ordem Pública, seus efeitos são imediatos a partir de sua promulgação sobre
os atos e contratos cuja execução já se encontram em andamento. Por este motivo não há como se
falar ato jurídico perfeito, no que diz respeito às licitações e contratos celebrados antes da
promulgação da lei.
Diante de seu caráter moralizador, a nova lei foi recebida como um conjunto de medidas
eficazes para o País alcançar o ajuste fiscal necessário à definitiva estabilidade monetária, mas não
se pode esquecer de que ocorre a necessidade de que seja rigorosamente seguida para sua total
eficácia.
Natureza da lei
Com quase um ano e meio de vida, esta lei a Lei já produziu significativos resultados no
sentido de direcionar os dirigentes públicos para que não gastem mais do que recebem.
Tendo caráter e natureza complementar, seu objetivo principal é obrigar todos os
governantes a obedecerem às normas e limites para administrar as finanças, prestando contas
sobre quanto e como gastam os recursos da sociedade e melhorando a administração das contas
públicas no Brasil. Como bem esclarecem NASCIMENTO e DEBUS 2[2][2]
“A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, Lei Complementar n º 101, de 4 de maio de
2000, destina-se a regulamentar a Constituição Federal, na parte da Tributação e do Orçamento
(Título VI), cujo Capítulo II estabelece as normas gerais de finanças públicas a serem observadas
pelos três níveis de governo: Federal, Estadual e Municipal.”
A norma trouxe amplas novidades para as três esferas administrativas, que agora devem
estabelecer metas fiscais para garantir o equilíbrio entre receita e despesa no Orçamento.
Em particular, a Lei de Responsabilidade Fiscal vem atender à prescrição do artigo 163 da
Constituição Federal de 1988, que determina:3[3][3]
“Lei complementar disporá sobre:
I - finanças públicas; (grifamos)
II - dívida pública externa e interna, incluída a das
autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo poder
público;
III - concessão de garantias pelas entidades públicas;
IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;
V - fiscalização das instituições financeiras;
VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de
crédito da União, resguardadas as características e condições
operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.”
A Lei de Responsabilidade Fiscal também visa atender ao disposto no artigo 169, da
mesma Carta Magna, o qual determina o estabelecimento de limites para as despesas com pessoal
ativo e inativo da União a partir de Lei Complementar. Também atende ao disposto no artigo 165,
inciso II do parágrafo 9º, que dispõe:
“...Cabe à Lei Complementar estabelecer normas de gestão
financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como
condições para a instituição e funcionamento de Fundos”.4[4][4]
Finalmente, seu artigo 68 atende ao disposto no artigo 250 da Constituição Federal:
“Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento
dos benefícios concedidos pelo regime geral de previdência social, em
adição aos recursos de sua arrecadação, a União poderá constituir
fundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza,
mediante lei, que disporá sobre a natureza e administração desse
fundo.” 5[5][5]
RESOLVE:
Art. 1º Dispor sobre normas gerais de tributação das contribuições sociais destinadas à
Previdência Social e das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos; e
estabelecer os procedimentos aplicáveis à arrecadação dessas contribuições pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
TÍTULO I
CAPÍTULO I
Seção I
Dos Conceitos
II - a cooperativa, conforme definida no art. 208 desta Instrução Normativa e nos arts.
1.093 a 1096 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil);
I - empregado;
II - trabalhador avulso;
IV - contribuinte individual;
V - segurado especial.
Art. 5º Segurado facultativo é a pessoa física maior de 16 (dezesseis) anos que, por ato
volitivo, se inscreva como contribuinte da Previdência Social, desde que não exerça
atividade remunerada que implique filiação obrigatória a qualquer regime de
Previdência Social no País.
§ 1º Poderiam ter contribuído facultativamente, dentre outros:
I - aquele que exerceu mandato eletivo estadual, distrital ou municipal até janeiro de
1998;
Seção II
I - aquele que presta serviços de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não-
eventual, com subordinação e mediante remuneração;
VIII - aquele que presta serviços no Brasil à missão diplomática ou à repartição consular
de carreiras estrangeiras ou a órgãos a elas subordinados ou a membros dessa missão ou
repartição, excluído o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro
amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou da
repartição consular;
XIII - o servidor civil titular de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados e do
Distrito Federal, incluídas suas autarquias e fundações de direito público, desde que,
nessa qualidade, não esteja amparado por RPPS;
a) até julho de 1993, quando não amparado por RPPS, nessa condição;
XVI - o servidor dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, incluídas suas
autarquias e fundações de direito público, assim considerado o ocupante,
exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração; o ocupante de emprego público bem como o contratado por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público:
a) até 15 de dezembro de 1998, desde que não amparado por RPPS, nessa condição;
XVII - o servidor considerado estável por força do art. 19 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADCT), mesmo quando submetido a regime estatutário,
desde que não amparado por RPPS;
XVIII - o servidor admitido até 5 de outubro de 1988, que não tenha cumprido, naquela
data, o tempo previsto para aquisição da estabilidade no serviço público:
a) mesmo que a natureza das atribuições dos cargos ou funções ocupados seja
permanente e esteja submetido a regime estatutário, desde que não amparado por regime
previdenciário próprio;
b) quando a natureza das atribuições dos cargos ou funções ocupados seja temporária ou
precária;
XXIX - o Agente Comunitário de Saúde com vínculo direto com o poder público local:
XXX - o trabalhador rural por pequeno prazo, contratado por produtor rural pessoa
física proprietário ou não, que explore diretamente atividade agroeconômica, para o
exercício de atividades de natureza temporária por prazo não superior a 2 (dois) meses
dentro do período de 1 (um) ano, nos termos do art. 14-A da Lei nº 5.889, de 8 de junho
de 1973.
I - até 15 de dezembro de 1998, contribuía para o RGPS caso não fosse amparado por
RPPS no órgão cessionário ou requisitante, relativamente à remuneração recebida neste
órgão ou entidade;
III - somente receber auxílio financeiro, se for o caso, sob a forma de bolsa de
aprendizagem, nos termos da Lei nº 9.615, de 1998 (Lei Pelé), com a redação dada pela
Lei nº 10.672, de 2003.
§ 12. O servidor cedido ou requisitado para outro órgão público integrante da mesma
esfera de governo, amparado por RPPS, permanecerá vinculado a esse regime.
I - aquele que presta serviços, de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma
ou mais empresas, sem relação de emprego;
II - aquele que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com
fins lucrativos ou não;
III - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer
título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos
fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade
pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos;
ou ainda nas hipóteses dos §§ 8º e 9º do art. 10;
VII - o marisqueiro que, sem utilizar embarcação pesqueira, exerce atividade de captura
dos elementos animais ou vegetais, com o auxílio de empregado;
XI - o brasileiro civil que trabalha para órgão ou entidade da Administração Pública sob
intermediação de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no
Brasil, desde que não-existentes os pressupostos que o caracterizem como segurado
empregado;
b) qualquer sócio nas sociedades em nome coletivo; (Redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.027, de 20 de abril de 2010)
XXII - o apenado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nessa
condição, presta serviços remunerados, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais
empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou
que exerce atividade artesanal por conta própria;
XXVIII - o diarista, assim entendida a pessoa física que, por conta própria, presta
serviços de natureza não-contínua à pessoa, à família ou à entidade familiar, no âmbito
residencial destas, em atividade sem fins lucrativos;
XXX - a pessoa física que habitualmente edifica obra de construção civil com fins
lucrativos;
XXXIII - o membro do conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de
julho de 1990, quando remunerado;
XXXIV - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de
instituição financeira, conceituada no § 3º do art. 3º; e
XXXV - o Micro Empreendedor Individual (MEI) de que tratam os arts. 18-A e 18-C da
Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos
impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.
§ 1º Para os fins previstos nos incisos III a V do caput, entende-se que a pessoa física,
proprietária ou não, explora atividade por meio de prepostos quando, na condição de
parceiro outorgante, desenvolve atividade agropecuária, pesqueira ou de extração de
minerais por intermédio de parceiros ou meeiros.
§ 2º No mês em que não for paga nem creditada remuneração, ou não houver retribuição
financeira pela prestação de serviço, os segurados contribuintes individuais poderão, por
ato volitivo, contribuir facultativamente para a Previdência Social.
III - cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou
a este equiparado, do segurado de que tratam os incisos I e II, que, comprovadamente,
tenham participação ativa nas atividade rurais do grupo familiar.
II - utilize embarcação de até 6 (seis) toneladas de arqueação bruta, ainda que com
auxílio de parceiro;
I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50%
(cinquenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro)
módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva
atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;
IV - ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que
seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo;
VIII - atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de
prestação continuada da Previdência Social.
d) prazo de duração do contrato a que se refere o inciso XXX do art. 6º.(Incluído pela
Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
§ 10. O segurado especial, além da contribuição obrigatória de que trata o caput, poderá
usar da faculdade de contribuir individualmente, mantendo a qualidade de segurado
especial no RGPS, devendo, para tanto, cadastrar-se na forma do art. 43, na qualidade
de segurado especial, observado o disposto no inciso V e nos §§ 8º e 9º do art. 55.
§ 17. Quando o grupo familiar a que o segurado especial estiver vinculado não tiver
obtido, no ano, por qualquer motivo, receita proveniente de comercialização de
produção deverá comunicar a ocorrência à Previdência Social.
§ 18. Quando o segurado especial tiver comercializado sua produção do ano anterior
exclusivamente com empresa adquirente, consignatária ou cooperativa, tal fato deverá
ser comunicado à Previdência Social pelo respectivo grupo familiar.
Seção III
Art. 12. O aposentado por qualquer regime de previdência social que exerça atividade
remunerada abrangida pelo RGPS é segurado obrigatório em relação a essa atividade,
nos termos do § 4º do art. 12 da Lei nº 8.212, de 1991, ficando sujeito às contribuições
de que trata a referida Lei.
Art. 14. O estrangeiro não domiciliado no Brasil e contratado para prestar serviços
eventuais, mediante remuneração, não é considerado contribuinte obrigatório do RGPS,
salvo se existir acordo internacional com o seu país de origem.
Art. 15. O segurado, inclusive o segurado especial, eleito para o cargo de dirigente
sindical ou nomeado magistrado da Justiça Eleitoral na forma do inciso II do art. 119 ou
do inciso III do § 1º do art. 120 da Constituição Federal, mantém durante o exercício do
mandato o mesmo enquadramento no RGPS de antes da investidura no cargo.
Art. 16. O segurado eleito para cargo de direção de conselho, de ordem ou de autarquia
de fiscalização do exercício de atividade profissional, mesmo que pertencente à
categoria de segurado empregado, durante o período de seu mandato, no tocante à
remuneração recebida em razão do cargo, será considerado contribuinte individual,
incidindo as contribuições de que trata esta Instrução Normativa sobre a remuneração a
ele paga ou creditada pelo órgão representativo de classe.
CAPÍTULO II
Seção I
Parágrafo único. A inscrição a que se refere o inciso III é disciplinada por ato do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Seção II
Art. 18. Os cadastros da Previdência Social são constituídos dos dados das empresas,
dos equiparados a empresas e das pessoas físicas seguradas.
c) a empresa construtora, quando contratada para execução de obra por empreitada total,
observado o disposto no art. 27;
h) a pessoa física não-produtor rural que adquire produção rural para venda, no varejo, a
consumidor pessoa física, nos termos do inciso II do § 7º do art. 200 do Regulamento da
Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
Art. 21. O sujeito passivo poderá eleger qualquer de seus estabelecimentos como
estabelecimento matriz e poderá alterá-lo por meio de requerimento.
Seção III
§ 4º A matrícula de ofício será emitida nos casos em que for constatada a não-existência
de matrícula de estabelecimento ou de obra de construção civil no prazo previsto no
inciso II do caput do art. 19, sem prejuízo da autuação cabível.
III - de ofício.
Subseção I
Art. 24. A matrícula de obra de construção civil deverá ser efetuada por projeto,
devendo incluir todas as obras nele previstas.
V - construção e ampliação de redes de transportes por dutos, exceto para água e esgoto
(CNAE 4223-5/00);
II - por adquirente pessoa jurídica que tenha por objeto social a construção, a
incorporação ou a comercialização de imóveis.
Art. 26. No ato do cadastramento da obra, no campo "nome" do cadastro, será inserida
a denominação social ou o nome do proprietário do imóvel, do dono da obra ou do
incorporador, devendo ser observado que:
III - nos contratos em que a empresa contratada não seja construtora, assim definida no
inciso XIX do art. 322, ainda que execute toda a obra, a matrícula será de
responsabilidade da contratante e, no campo "nome" do cadastro, constará a
denominação social ou o nome do proprietário do imóvel, dono da obra ou
incorporador;
IV - para a edificação de construção em condomínio, na forma da Lei nº 4.591, de 1964,
no campo "nome" do cadastro constará a denominação social ou o nome de um dos
condôminos, seguido da expressão "e outros" e a denominação atribuída ao condomínio;
Art. 28. Tratando-se de contrato de empreitada total de obra a ser realizada por
empresas em consórcio, conforme disposto no § 1º do art. 322, a matrícula da obra será
efetuada no prazo de 30 (trinta) dias do início da execução, na ARF ou no CAC
jurisdicionante do estabelecimento matriz da empresa líder e será expedida com a
identificação de todas as empresas consorciadas e do próprio consórcio, observados os
seguintes procedimentos:
Art. 28. Tratando-se de contrato de empreitada total de obra a ser realizada por
empresas em consórcio, conforme disposto no § 1º do art. 322, a matrícula da obra será
efetuada na ARF ou no CAC jurisdicionante do estabelecimento matriz da empresa líder
ou do endereço do consórcio e será expedida com a identificação de todas as empresas
consorciadas e do próprio consórcio, observados os seguintes procedimentos: (Redação
dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
g) a identificação da obra;
g) ART no Crea;
h) alvará de concessão de licença para construção, sempre que exigível pelos órgãos
competentes, observado o disposto no inciso III do caput e no § 5º do art. 383.
Art. 29. A matrícula será única, quando se referir à edificação precedida de demolição,
desde que a demolição e a edificação sejam de responsabilidade da mesma pessoa física
ou jurídica.
Art. 30. Para cada obra de construção civil no mesmo endereço será emitida nova
matrícula, não se admitindo a reutilização da anterior, exceto se a obra já executada,
inclusive a constante de um outro projeto, não tiver sido regularizada na RFB.
Parágrafo único. Será efetuada uma única matrícula CEI para a obra que envolver,
concomitantemente, obra nova, reforma, demolição ou acréscimo.
Art. 31. As obras executadas no exterior por empresas nacionais, das quais participem
trabalhadores brasileiros vinculados ao RGPS, serão matriculadas na RFB na forma
prevista nesta Instrução Normativa.
Subseção II
Art. 32. Deverá ser emitida matrícula para cada propriedade rural de um mesmo
produtor rural, ainda que situadas no âmbito do mesmo Município.
Art. 33. Deverá ser atribuída uma matrícula para cada contrato com produtor rural,
parceiro, meeiro, arrendatário ou comodatário, independente da matrícula do
proprietário.
Art. 35. Ocorrendo a venda da propriedade rural, deverá ser emitida outra matrícula
para o seu adquirente.
Parágrafo único. O produtor rural que vender a propriedade rural deverá providenciar o
encerramento da matrícula sob sua responsabilidade relativa à propriedade vendida,
mediante solicitação de alteração cadastral.
Subseção III
Art. 39. Ocorrendo a venda da propriedade rural deverá ser observado o disposto no art.
35.
Seção IV
Art. 42. Ocorrendo matrícula indevida, deverá ser providenciado seu cancelamento na
ARF ou no CAC jurisdicionante da localidade da obra de responsabilidade de pessoa
física ou do estabelecimento matriz da pessoa jurídica responsável pela obra, mediante
requerimento do interessado justificando o motivo e com apresentação de documentação
que comprove suas alegações.
Seção V
Seção VI
Seção VII
Art. 45. A senha para autoatendimento deverá ser requerida nas unidades da RFB
competentes, ou por meio do sítio da RFB na Internet, no endereço
<http://www.receita.fazenda.gov.br>.
CAPÍTULO III
Art. 46. Constitui fato gerador da obrigação acessória qualquer situação que, na forma
da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não constitua a
obrigação principal.
Seção Única
Das Obrigações
VII - exibir à fiscalização da RFB, quando intimada para tal, todos os documentos e
livros com as formalidades legais intrínsecas e extrínsecas, relacionados com as
contribuições sociais;
III - a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, de acordo com a
Legislação Tributária Federal, e a pessoa jurídica optante pelo Sistema Integrado de
Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte (SIMPLES) ou pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Nacional), desde que escriturem Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário.
§ 8º Para fins do disposto nos incisos III e IV do caput, a empresa deve manter à
disposição da fiscalização da RFB os códigos ou abreviaturas que identifiquem as
respectivas rubricas utilizadas na elaboração das folhas de pagamento, bem como as
utilizadas na escrituração contábil.
§ 11. Para o fim do inciso VIII do caput, considera-se informado à RFB quando da
entrega da GFIP, conforme definição contida no Manual da GFIP.
§ 12. O contribuinte que deixar de apresentar a GFIP no prazo fixado ou que a
apresentar com incorreções ou omissões será intimado a apresentá-la ou a prestar
esclarecimentos e sujeitar-se-á às multas por descumprimento da obrigação acessória,
aplicadas na forma do art. 476.
§ 13. A empresa deve manter à disposição da RFB, pelo prazo decadencial previsto na
legislação tributária, os documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações
acessórias referidas neste artigo, ressalvado o disposto no art. 48 e observadas as
normas estabelecidas pelos órgãos competentes.
§ 14. Nas situações previstas nos §§ 3º e 4º do art. 6º, quando o servidor civil for filiado
ao RGPS no órgão ou entidade de sua origem, as obrigações previstas neste artigo,
especialmente quanto à elaboração da folha de pagamento, do desconto e recolhimento
da contribuição do segurado e da contribuição patronal devida, bem como da prestação
de informações em GFIP, são de responsabilidade:
§ 17. A falta de entrega da GFIP na forma, prazo e condições estabelecidos pela RFB,
impede a expedição da certidão de prova de regularidade fiscal perante a Fazenda
Nacional.
Art. 48. A empresa que utiliza sistema de processamento eletrônico de dados para o
registro de negócios e atividades econômicas, escrituração de livros ou produção de
documentos de natureza contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária está obrigada a
arquivar e a armazenar, certificados, os respectivos arquivos e sistemas, em meio digital
ou assemelhado, mantendo-os à disposição da RFB, pelo prazo decadencial previsto na
legislação tributária.
Art. 49. A pessoa jurídica que utilizar os sistemas referidos no caput do art. 48, quando
intimada pela fiscalização da RFB, deverá apresentar, no prazo estipulado na intimação,
a documentação técnica completa e atualizada dos sistemas e arquivos solicitados.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Seção I
Seção II
Art. 52. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador da
obrigação previdenciária principal e existentes seus efeitos:
I - em relação ao segurado:
a) no mês em que for paga, devida ou creditada a remuneração, o que ocorrer primeiro,
a segurado empregado ou a trabalhador avulso em decorrência da prestação de serviço;
Seção I
Art. 53. Base de cálculo da contribuição social previdenciária é o valor sobre o qual
incide uma alíquota definida em lei para determinar o montante da contribuição devida.
Seção II
a) filiado até 28 de novembro de 1999, que tenha perdido a qualidade de segurado após
essa data, considerando os fatos geradores ocorridos a partir da nova filiação, a
remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de atividade por
conta própria, durante o mês, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-
contribuição;
V - para o segurado especial que optar por contribuir na forma do § 10 do art. 10, o
valor por ele declarado, observado o disposto nos §§ 8º e 9º.
§ 3º Para os fins do § 2º, não integra o valor do frete a parcela correspondente ao Vale-
Pedágio, desde que seu valor seja destacado em campo específico no documento
comprobatório do transporte, nos termos do art. 2º da Lei nº 10.209, de 23 de março de
2001.
§ 4º O percentual de 20% (vinte por cento), referido no § 2º, foi fixado pela
Portaria/MPAS nº 1.135, de 5 de abril de 2001, expedida por força do art. 267 do RPS,
em relação aos fatos geradores ocorridos desde 5 de julho de 2001, aplicando-se até 4 de
julho de 2001, o percentual de 11,71% (onze inteiros e setenta e um centésimos por
cento) para os serviços de transporte e o percentual de 12% (doze por cento) para os
serviços de operação de máquinas.
Seção III
Seção IV
II - os valores totais pagos ou creditados aos sócios, ainda que a título de antecipação de
lucro da pessoa jurídica, quando não houver discriminação entre a remuneração
decorrente do trabalho e a proveniente do capital social, ou tratar-se de adiantamento de
resultado ainda não apurado por meio de demonstração de resultado do exercício ou
quando a contabilidade for apresentada de forma deficiente.
§ 9º O valor das diárias para viagens, quando excedente a 50% (cinquenta por cento) da
remuneração mensal do empregado, integra a base de cálculo pelo seu valor total,
ressalvado o disposto no inciso XXVIII do art. 58.
§ 10. Para efeito de verificação do limite de que tratam o § 9º e o inciso VIII do art. 58,
não será computado, no cálculo da remuneração, o valor das diárias.
§ 11. O valor pago à segurada empregada gestante, conforme disposto na alínea "b" do
inciso II do art. 10 do ADCT da Constituição Federal, integra a remuneração, no mês da
rescisão do contrato de trabalho, excluídos os casos de conversão em indenização
previstos nos arts. 496 e 497 da CLT.
Seção V
Art. 58. Não integram a base de cálculo para fins de incidência de contribuições:
I - os benefícios da Previdência Social, nos termos e limites legais, salvo o salário-
maternidade;
c) indenização por dispensa sem justa causa de empregado nos contratos por prazo
determinado, conforme estabelecido no art. 479 da CLT;
e) incentivo à demissão;
f) indenização por dispensa sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede
à correção salarial a que se refere o art. 9º da Lei nº 7.238, de 28 de outubro de 1984;
j) licença-prêmio indenizada; e
XIX - o valor relativo ao plano educacional que vise à educação básica, nos termos do
art. 21 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e a cursos de capacitação e de
qualificação profissionais vinculados às atividades desenvolvidas pela empresa, desde
que não seja utilizado em substituição de parcela salarial e desde que todos empregados
e dirigentes tenham acesso a esse valor;
XXIV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo ao
prêmio de seguro de vida em grupo, desde que previsto em acordo ou convenção
coletiva de trabalho e disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes,
observados, no que couber, o disposto nos arts. 9º e 468 da CLT;
Seção VI
Das Disposições Especiais
Art. 60. Para o segurado filiado ao RGPS até 28 de novembro de 1999, no período de
vigência da escala transitória de salários-base, observa-se o seguinte:
Seção I
Subseção Única
Art. 64. O segurado empregado, inclusive o doméstico, que possuir mais de 1 (um)
vínculo, deverá comunicar a todos os seus empregadores, mensalmente, a remuneração
recebida até o limite máximo do salário-de-contribuição, envolvendo todos os vínculos,
a fim de que o empregador possa apurar corretamente o salário-de-contribuição sobre o
qual deverá incidir a contribuição social previdenciária do segurado, bem como a
alíquota a ser aplicada.
Seção II
2. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços
prestados a entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais;
b) 11% (onze por cento), em face da dedução prevista no § 1º, incidente sobre:
1. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços
prestados a empresa;
4. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços
prestados a outro contribuinte individual, a produtor rural pessoa física, a missão
diplomática ou repartição consular de carreiras estrangeiras, observado o disposto no §
2º.
§ 3º A dedução de que trata o § 1º, que não tenha sido efetuada em época própria,
poderá ser feita por ocasião do recolhimento em atraso, incidindo acréscimos legais
sobre o saldo a recolher após a dedução.
§ 6º O segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de
trabalho com empresa ou equiparado, a partir da competência em que fizer opção pela
exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, contribuirá
à alíquota de 11% (onze por cento) sobre o valor correspondente ao limite mínimo
mensal do salário-de-contribuição a que se refere o inciso III do § 1º do art. 54.
§ 10. O recolhimento complementar a que se refere o § 7º deverá ser feito nos códigos
de pagamento usuais do contribuinte individual.
§ 11. O MEI de que trata o inciso XXXV do art. 9º contribuirá à Previdência Social na
forma regulamentada pelo CGSN na Resolução CGSN nº 58, de 27 de abril de 2009.
§ 11. O MEI de que trata o inciso XXXV do art. 9º contribuirá à Previdência Social na
forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) na Resolução
CGSN nº 58, de 27 de abril de 2009, à alíquota de: (Redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
I - 11% (onze por cento) até a competência abril de 2011; e (Incluído pela Instrução
Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
II - 5% (cinco por cento) a partir da competência maio de 2011. (Incluído pela Instrução
Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
Art. 66. Quando o total da remuneração mensal recebida pelo contribuinte individual
por serviços prestados a uma ou mais empresas for inferior ao limite mínimo do salário-
de-contribuição, o segurado deverá recolher diretamente a complementação da
contribuição incidente sobre a diferença entre o limite mínimo do salário-de-
contribuição e a remuneração total por ele recebida ou a ele creditada, aplicando sobre a
parcela complementar a alíquota de 20% (vinte por cento).
Subseção Única
Art. 67. O contribuinte individual que prestar serviços a mais de uma empresa ou,
concomitantemente, exercer atividade como segurado empregado, empregado
doméstico ou trabalhador avulso, quando o total das remunerações recebidas no mês for
superior ao limite máximo do salário-de-contribuição deverá, para efeito de controle do
limite, informar o fato à empresa em que isto ocorrer, mediante a apresentação:
§ 5º O contribuinte individual deverá manter sob sua guarda cópia das declarações que
emitir na forma prevista neste artigo juntamente com os comprovantes de pagamento,
para fins de apresentação ao INSS ou à RFB, quando solicitado.
Art. 68. O contribuinte individual que, no mesmo mês, prestar serviços a empresa ou a
equiparado e, concomitantemente, exercer atividade por conta própria, deverá recolher a
contribuição social previdenciária incidente sobre a remuneração auferida pelo exercício
de atividade por conta própria, respeitando o limite máximo do salário-de-contribuição.
Art. 69. As disposições contidas nesta Seção são aplicáveis ao contribuinte individual
que prestar serviços à empresa optante pelo SIMPLES ou pelo Simples Nacional.
Art. 70. As disposições contidas nesta Seção aplicam-se, no que couber, ao aposentado
por qualquer regime previdenciário que retornar à atividade como segurado contribuinte
individual, ao síndico de condomínio isento do pagamento da taxa condominial e ao
ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada, de
congregação ou de ordem religiosa, desde que a remuneração paga ou creditada pela
entidade religiosa ou pela instituição de ensino vocacional dependa da natureza e da
quantidade do trabalho executado, observado o disposto no inciso III do art. 55.
Seção III
§ 1º Será de 11% (onze por cento), sobre o valor correspondente ao limite mínimo
mensal do salário-de-contribuição a que se refere o inciso III do § 1º do art. 54, a
alíquota de contribuição do segurado facultativo que optar pela exclusão do direito ao
benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, observado o disposto no § 9º do
art. 65.
§ 1º Em caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo
de contribuição, observado o disposto no § 9º do art. 65, a alíquota de contribuição
incidente sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-
contribuição a que se refere o inciso III do § 1º do art. 54 será de: (Redação dada pela
Instrução Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
I - 5% (cinco por cento) para o segurado facultativo sem renda própria que se dedique
exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que
pertencente a família de baixa renda; e (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº
1.238, de 11 de janeiro de 2012)
II - 11% (onze por cento), para os demais segurados facultativos. (Incluído pela
Instrução Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
Seção IV
I - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a
qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que
lhes prestam serviços, observado o disposto no inciso I do art. 57;
III - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a
qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhes
prestam serviços, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2000;
IV - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços, relativamente aos serviços que lhes são prestados por cooperados
por intermédio de cooperativas de trabalho, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º
de março de 2000.
III - a obra de construção civil edificada por empresa, cujo objeto social não se constitua
na construção ou prestação de serviços na construção civil, está sujeita tanto à matrícula
no CEI, como ao enquadramento próprio na CNAE e no correspondente grau de risco,
não sendo considerados os segurados da obra na apuração da atividade econômica
preponderante da empresa, aplicando-se, em relação a esses, a alíquota correspondente
ao grau de risco da obra, independentemente daquela a ser utilizada em função da
atividade econômica preponderante da empresa, apurada em relação aos demais
segurados;
III - a obra de construção civil edificada por empresa cujo objeto social não seja
construção ou prestação de serviços na área de construção civil será enquadrada no
código CNAE e grau de risco próprios da construção civil, e não da atividade
econômica desenvolvida pela empresa; os trabalhadores alocados na obra não serão
considerados para os fins do inciso I; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº
1.080, de 3 de novembro de 2010)
IV - o grau de risco apurado na forma dos incisos I a III será aplicado a todos os
estabelecimentos da pessoa jurídica, exceto à obra de construção civil, para a qual será
considerado o grau de risco da atividade; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB
nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
b) 8% (oito por cento), 6% (seis por cento) e 4% (quatro por cento), para fatos geradores
ocorridos no período de 1º de setembro de 1999 a 29 de fevereiro de 2000;
c) 12% (doze por cento), 9% (nove por cento) e 6% (seis por cento), para fatos
geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2000;
III - sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços, emitida por
cooperativa de trabalho em relação aos serviços prestados por cooperados a ela filiados,
9% (nove por cento), 7% (sete por cento) e 5% (cinco por cento), para fatos geradores
ocorridos a partir de 1º de abril de 2003, observado o disposto no art. 222, conforme o
tempo exigido para a aposentadoria especial seja de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte
e cinco) anos, respectivamente.
Seção V
Seção VI
Art. 74. As contribuições sociais devidas pelos produtores rurais, pessoa física e pessoa
jurídica, à Previdência Social e as contribuições devidas a outras entidades ou fundos,
encontram-se disciplinadas no Capítulo I do Título III.
Seção VII
Da Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições Sociais Previdenciárias
Parágrafo único. O disposto neste artigo se aplica ao brasileiro civil que trabalha no
exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, bem
como ao consultor técnico contratado por organismo internacional para atuar em acordo
de cooperação internacional com a Administração Pública Federal, nos termos do
Decreto nº 5.151, de 22 de julho de 2004, ambos enquadrados na categoria de
contribuinte individual.
§ 1º O disposto no inciso III do caput não se aplica: (Redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.027, de 20 de abril de 2010)
a) caso a soma das remunerações recebidas não ultrapasse o limite máximo do salário-
de-contribuição, cada empresa aplicará, isoladamente, a alíquota de contribuição
definida nas alíneas "a" ou "b" do inciso II do art. 65, conforme o caso;
Art. 79. O desconto da contribuição social previdenciária e a retenção prevista nos arts.
112 e 145, por parte do responsável pelo recolhimento, sempre se presumirão feitos,
oportuna e regularmente, não lhe sendo lícito alegar qualquer omissão para se eximir da
obrigação, permanecendo responsável pelo recolhimento das importâncias que deixar de
descontar ou de reter.
Subseção Única
Art. 80. As contribuições de que tratam os incisos I a VII do art. 78 deverão ser
recolhidas pela empresa:
I - para as competências anteriores a janeiro de 2007, até o dia 2 (dois) do mês seguinte
ao da ocorrência do seu fato gerador; e
III - a partir da competência outubro de 2008, até o dia 20 (vinte) do mês subsequente
ao da competência.
Parágrafo único. Quando não houver expediente bancário na data definida para o
pagamento:
I - os prazos definidos nos incisos I e II do caput serão prorrogados para o dia útil
subsequente;
II - o prazo definido no inciso III do caput será antecipado para o dia útil imediatamente
anterior.
Art. 81. A contribuição de que trata o inciso VIII do art. 78 deverá ser recolhida pela
empresa até o 2º (segundo) dia útil ao da realização do evento, prorrogando-se o
vencimento para o dia útil subsequente quando não houver expediente bancário no 2º
(segundo) dia.
Art. 83. O vencimento do prazo para pagamento das contribuições previstas no item "1"
da alínea "a" do inciso I e no item "4" da alínea "b" do inciso II do caput, e no § 4º,
todos do art. 65, as do art. 66 e as previstas no § 8º do art. 111, estas quando recolhidas
pelo contribuinte individual, dar-se-á no dia 15 (quinze) do mês subsequente ao da
ocorrência do seu fato gerador, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente
quando não houver expediente bancário no dia 15 (quinze).
Art. 83. O vencimento do prazo para pagamento das contribuições previstas no item "1"
da alínea "a" do inciso I e no item "4" da alínea "b" do inciso II do caput, e no § 4º,
todos do art. 65, no art. 66 e no art. 111-I, estas quando recolhidas pelo contribuinte
individual, dar-se-á no dia 15 (quinze) do mês subsequente ao da ocorrência do seu fato
gerador, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não houver
expediente bancário no dia 15 (quinze). (Redação dada pela Instrução Normativa RFB
nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
CAPÍTULO IV
DO SALÁRIO-FAMÍLIA E DO SALÁRIO-MATERNIDADE
Seção I
Do Salário-Família
Art. 84. As cotas do salário-família, de que tratam os arts. 65 e 66 da Lei nº 8.213, de
1991, serão pagas ao(à) segurado(a) junto com o salário mensal ou com o último
pagamento relativo ao mês, quando esse não for mensal:
III - pelo OGMO ou pelo sindicato, mediante convênio, ao trabalhador avulso portuário;
Seção II
Do Salário-Maternidade
Subseção I
Subseção II
§ 1º Para fins da dedução da parcela de décimo terceiro salário, de que trata o caput,
proceder-se-á da seguinte forma:
§ 2º Para efeito de dedução, o valor pago a título de salário-maternidade não poderá ser
superior ao subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
conforme dispõe o art. 248 da Constituição Federal.
III - quando a remuneração paga pela empresa, proporcional aos dias trabalhados no
mês de início da licença, e o salário-de-benefício, proporcional aos dias de licença-
maternidade no mês do fim da licença, correspondiam ao limite máximo do salário-de-
contribuição, a responsabilidade pelo desconto, previsto no inciso II, era da empresa em
relação aos dias trabalhados no início da licença e do INSS em relação aos dias de
licença no final.
Art. 93. A empresa deverá manter arquivados, à disposição da RFB, pelo prazo
decadencial previsto na legislação tributária, os comprovantes de pagamento do salário-
maternidade, com a respectiva quitação dada pela segurada à empresa, e os
correspondentes atestados médicos ou certidões de nascimento, à disposição da
fiscalização da RFB.
CAPÍTULO V
Seção I
Art. 94. O décimo terceiro salário integra a base de cálculo, sendo devidas as
contribuições sociais quando do pagamento ou crédito da última parcela ou na rescisão
de contrato de trabalho.
Seção II
Art. 98. As contribuições sociais incidentes sobre a parcela do décimo terceiro salário,
proporcional aos meses de salário-maternidade, inclusive nos casos em que o benefício
seja pago diretamente pelo INSS à segurada, devem ser recolhidas pela empresa ou
empregador doméstico, juntamente com as contribuições relativas ao décimo terceiro
salário do ano em que o benefício foi pago, observado o disposto nos arts. 96 e 97,
conforme o caso.
Seção III
Art. 99. Para o recolhimento das contribuições sociais incidentes sobre o décimo
terceiro salário, deverão ser informados, no documento de arrecadação, a competência
13 (treze) e o ano a que se referir, exceto no caso de décimo terceiro salário pago em
rescisão de contrato de trabalho, cuja competência será a do mês da rescisão.
CAPÍTULO VI
Seção I
Da Reclamatória Trabalhista
Art. 100. Decorrem créditos previdenciários das decisões proferidas pelos Juízes e
Tribunais do Trabalho que:
Seção II
Art. 101. Compete à Justiça do Trabalho, nos termos do § 8º do art. 114 da Constituição
Federal, promover de ofício a execução dos créditos das contribuições previdenciárias
devidas em decorrência de decisões condenatórias ou homologatórias por ela proferidas,
devendo a fiscalização apurar e lançar o débito verificado em ação fiscal, relativo às:
Seção III
d) quando inexistente qualquer outro critério, o valor do salário mínimo vigente à época.
§ 2º A base de cálculo das contribuições sociais a cargo do reclamado não está sujeita a
qualquer limitação, e para a sua apuração deverão ser excluídas apenas as parcelas que
não integram a remuneração.
Art. 103. Serão adotadas as competências dos meses em que foram prestados os
serviços pelos quais a remuneração é devida, ou dos abrangidos pelo reconhecimento do
vínculo empregatício, quando consignados nos cálculos de liquidação ou nos termos do
acordo.
Seção IV
Art. 107. Comissão de Conciliação Prévia é aquela instituída na forma da Lei nº 9.958,
de 12 de janeiro de 2000, no âmbito da empresa ou do sindicato representativo da
categoria, podendo ser constituída por grupos de empresas ou ter caráter intersindical,
com o objetivo de promover a conciliação preventiva do ajuizamento de demandas de
natureza trabalhista.
Seção V
Art. 108. Sobre os valores pagos em razão de acordos, convenções e dissídios coletivos
de trabalho, de que tratam os arts. 611 e 616 da CLT, quando implicarem reajuste
salarial, incide a contribuição previdenciária e contribuições devidas a outras entidades
ou fundos.
II - constar em folha de pagamento distinta, elaborada nos termos do inciso III do art.
47, na qual fique identificado o valor da diferença de remuneração de cada mês.
§ 4º Observado o prazo a que se refere o § 2º, não incidirão juros ou multas moratórias
sobre os valores das contribuições calculadas na forma desta Seção.
CAPÍTULO VII
III - pelo segurado especial, pelo produtor rural, pessoa física e jurídica, em relação à
comercialização da sua produção rural e pela agroindústria em relação à
comercialização da sua produção.
Parágrafo único. Para fins de não-incidência prevista no caput, o sujeito passivo deverá
prestar suas informações na GFIP com a identificação do código FPAS 590, conforme
Tabela de Códigos FPAS, prevista no Anexo II, e preencher o campo "Código de Outras
Entidades (Terceiros)" da GFIP com a sequência "0000".
Art. 110. As contribuições destinadas ao Salário-Educação (SE), Serviço Social da
Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social
do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra), não incidem sobre a remuneração paga, devida
ou creditada ao brasileiro contratado no Brasil ou transferido por seus empregadores
para prestar serviços no exterior, conforme disposto no art. 11 da Lei nº 7.064, de 6 de
dezembro de 1982. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 20 de
abril de 2010)
Parágrafo único. Para fins de não-incidência prevista no caput, o sujeito passivo deverá
prestar suas informações na GFIP com a identificação do código FPAS 590, conforme
Tabela de Códigos FPAS, prevista no Anexo I, e preencher o campo "Código de Outras
Entidades (Terceiros)" da GFIP com a sequência "0000".(Redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.027, de 20 de abril de 2010)
Seção II
Art. 111. Compete à RFB, nos termos do art. 3º da Lei nº 11.457, de 2007, arrecadar e
fiscalizar as contribuições devidas a outras entidades ou fundos, conforme alíquotas
discriminadas na Tabela de Alíquotas por Códigos FPAS, prevista no Anexo II.
IV - as organizações de fins culturais que, para este fim, vierem a ser definidas na
regulamentação daquela Lei;
§ 9º A contribuição referida no § 8º, para cujo cálculo não se observará o limite máximo
do salário-de-contribuição, deverá ser:
II - no código FPAS 833 (setor industrial) e FPAS 604 (setor rural) as atividades não
relacionadas no Decreto-Lei nº 1.146, de 1970.
CAPÍTULO VII
DA CONTRIBUIÇÃO DESTINADA A TERCEIROS
Seção I
Das Entidades e Fundos (Terceiros)
Art. 109. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), nos termos do art.
3º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, as atividades relativas a tributação,
fiscalização, arrecadação e cobrança da contribuição devida por lei a terceiros,
ressalvado o disposto no § 1º do art. 111. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB
nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
§ 2º A contribuição de que trata este artigo sujeita-se aos mesmos prazos, condições,
sanções e privilégios das contribuições sociais destinadas ao financiamento da
seguridade social, inclusive no que diz respeito à cobrança judicial.
§ 3º O disposto no caput aplica-se, exclusivamente, à contribuição cuja base de cálculo
seja a mesma das que incidem sobre a remuneração paga, devida ou creditada a
segurados do RGPS ou instituídas sobre outras bases a título de substituição.
§ 4º A retribuição pelos serviços referidos no caput será de 3,5% (três inteiros e cinco
décimos por cento) do montante arrecadado, salvo percentual diverso estabelecido em
lei específica, e será creditada ao Fundo Especial de Desenvolvimento e
Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF), instituído pelo Decreto-
Lei nº 1.437, de 17 de dezembro de 1975.
III - pelo segurado especial, pelo produtor rural pessoa física e jurídica, em relação à
comercialização da sua produção rural, e pela agroindústria, em relação à
comercialização da sua produção, de acordo com as alíquotas constantes do Anexo IV.
Seção II
Da Não-Incidência da Contribuição
Art. 109-A. Não estão sujeitos à contribuição de que trata o art. 109: (Redação dada
pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
VII - as entidades a que se refere o inciso I, do art. 109, constituídas sob a forma de
serviço social autônomo, exceto quanto à contribuição social do salário-educação e à
contribuição adicional devida ao Incra.
VII - as entidades a que se refere o inciso I do § 1º do art. 109, constituídas sob a forma
de serviço social autônomo, exceto quanto à contribuição social do salário-educação e à
contribuição devida ao Incra. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.238, de
11 de janeiro de 2012)
§ 3º A contribuição de que trata o art. 109 não incide sobre a remuneração paga, devida
ou creditada ao brasileiro contratado no Brasil para prestar serviços no exterior, ou para
lá transferido, nos termos do art. 11 da Lei nº 7.064, de 6 de dezembro de 1982.
Seção III
Da Classificação da Atividade para fins de Atribuição do Código FPAS
Art. 109-C. A classificação de que trata o art. 109-B terá por base a principal atividade
desenvolvida pela empresa, assim considerada a que constitui seu objeto social,
conforme declarado nos atos constitutivos e no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica -
CNPJ, observadas as regras abaixo, na ordem em que apresentadas:
I - a classificação será feita de acordo com o Quadro de Atividades e Profissões a que se
refere o art. 577 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943 (CLT), ressalvado o disposto nos arts.
109-D e 109-E e as atividades em relação às quais a lei estabeleça forma diversa de
contribuição;
Art. 109-D. Para fins de contribuição a terceiros, classificam-se como industriais, não
exclusivamente, as atividades a seguir enumeradas, desenvolvidas em conjunto ou
isoladamente, sobre as quais aplicam-se as alíquotas previstas no Anexo II, desta
Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 507: (Incluído pela Instrução
Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
XIV - cozinha industrial, assim considerada a pessoa jurídica cuja atividade consista na
fabricação e acondicionamento de alimentos congelados, fornecimento de pratos
prontos ou preparação, em qualquer local, de refeições para empresas ou instituições de
internação ou atendimento coletivo;
Parágrafo único. Aplica-se às atividades de que trata este artigo o disposto nos incisos
III e IV do art. 109-C."
Art. 109-D. Para fins de contribuição a terceiros, classificam-se como industriais, não
exclusivamente, as atividades a seguir enumeradas, desenvolvidas em conjunto ou
isoladamente, sobre as quais aplicam-se as alíquotas previstas no Anexo II, desta
Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 507: (Incluído pela Instrução
Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
Parágrafo único. Aplica-se às atividades de que trata este artigo o disposto nos incisos
III e IV do art. 109-C.
XII - serviços de engenharia consultiva não enquadrados no inciso XVI do art. 109-D
(FPAS 515, se pessoa jurídica, e 566, se pessoa física); (Incluído pela Instrução
Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
Art 109-F. As atividades de que tratam os arts. 109-C (Quadros 1 a 6), 109-D e 109-E,
se desenvolvidas por pessoa jurídica constituída sob a forma de cooperativa, sujeitam-se
à contribuição devida ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo -
Sescoop, calculada mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II, desta
Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS da atividade e o código de terceiros
4163. (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
Seção IV
Da Incidência sobre Atividades Rurais
Art. 110-A. A contribuição instituída pelo art. 6º, da Lei nº 2.613, de 23 de setembro de
1955, devida ao Incra, destina-se ao custeio de ações que visem ao desenvolvimento
agrário, ao assentamento de famílias no campo e ao combate ao êxodo rural, e incide
sobre a folha de salários das empresas que atuam nas seguintes atividades: (Incluído
pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
I - indústria de cana-de-açúcar;
II - indústria de laticínios;
IV - indústria da uva;
§ 1º As atividades de que trata este artigo são autônomas e restringem-se à fase primária
do processo produtivo, as quais aperfeiçoam-se com o emprego de técnicas rústicas e
mão de obra predominantemente artesanal, que independem de qualificação profissional
a cargo das entidades a que se refere o inciso I do § 1º do art. 109.
§ 4º Se as atividades de que trata este artigo forem parte de atividade econômica mais
abrangente ou constituírem fase de processo industrial mais complexo, à qual se
agregam tecnologia, mão de obra qualificada e outros fatores que convirjam para a
consecução do objeto social do empreendimento, na forma do § 2º do art. 581 da CLT,
vinculam-se à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e fazem parte do 1º
(Primeiro), 3º (Terceiro) ou 5º (Quinto) Grupo Econômico - conforme a natureza do
produto - do Quadro de Atividades a que se refere o art. 577 da CLT.
Seção V
Da Contribuição Adicional Destinada ao Incra e da Contribuição Social do
Salário-Educação
Art. 110-B. A contribuição adicional instituída pelo § 4º, do art. 6º, da Lei nº 2.613, de
1955, devida ao Incra, é calculada mediante aplicação da alíquota de 0,2% (dois
décimos por cento) sobre a folha de salários das empresas em geral e equiparados,
vinculados ao RGPS, assim considerados o empresário individual, a sociedade
empresária, a sociedade de economia mista e a empresa pública, inclusive das empresas
de que trata o art. 110-A, ressalvado o disposto no art. 109-A. (Incluído pela Instrução
Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
Seção VI
Da Arrecadação e da Aplicação do Código FPAS - Regras Especiais
Art. 111-A. Cabe à empresa prestadora de serviços mediante cessão de mão de obra
(art. 112) calcular e recolher a contribuição devida a terceiros, de acordo com o código
FPAS correspondente à atividade, mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo
II, desta Instrução Normativa." (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15
de setembro de 2010)
Seção VII
Da Contribuição devida pela Agroindústria e pelo Produtor Rural Pessoa Jurídica
(Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
b) de cana de açúcar;
c) de laticínios;
e) da uva; e
Código de Total
Base de cálculo da contribuição Código FPAS
terceiros Terceiros
Receita bruta da comercialização da 744 - 0,25%
produção
Folha de salários do setor rural 604 0003 2,7%
Folha de salários do setor industrial 833 0079 5,8%
Código de Total
Base de cálculo da contribuição Código FPAS
terceiros Terceiros
Receita bruta da comercialização da 744 - 0,25%
produção
Folha de salários (rural e industrial) 825 0003 2,7%
Art. 111-G A contribuição devida a terceiros pela pessoa jurídica que tenha como fim
apenas a atividade de produção rural incide sobre a receita bruta da comercialização da
produção rural, em substituição às instituídas pelos incisos I e II do art. 22, da Lei nº
8.212, de 1991, e é calculada de acordo com a seguinte tabela: (Incluído pela Instrução
Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
I - 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a
empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço;
II - 20% (vinte por cento) sobre a remuneração de contribuintes individuais
(trabalhadores autônomos) a seu serviço;
III - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de
serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por ntermédio
de cooperativas de trabalho;
Art. 111-H. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e
a terceiros, a cooperativa de produção, que atua nas atividades a que se referem os
incisos I, II e III do art. 111-F e o art. 111-G, observará as seguintes regras: (Incluído
pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
I - a que atua nas atividades a que se referem os incisos I e II, do art. 111-F, informará
os mesmos códigos FPAS das demais agroindústrias e o código de terceiros 4099; e
(Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
II - a que atua nas atividades a que se refere o inciso III, do art. 111-F, informará os
mesmos códigos FPAS das demais agroindústrias e o código de terceiros
4163.(Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
Art. 111-H. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e
a terceiros, a cooperativa de produção que atua nas atividades de que tratam os incisos I
e II do art. 111-F e o art. 111-G informará o código de terceiros 4099 e a que atua nas
demais atividades informará o código de terceiros 4163. (Redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
I - a base de cálculo da contribuição corresponde a 20% (vinte por cento) do valor bruto
do frete, carreto ou transporte, vedada qualquer dedução, ainda que figure
discriminadamente na nota fiscal, fatura ou recibo (art. 55, § 2º); (Redação dada pela
Instrução Normativa RFB nº 1.080, de 3 de novembro de 2010)
III - não se aplica à base de cálculo o limite a que se refere o § 2º do art. 54;
Art. 111-K. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e
a terceiros, a empresa de trabalho temporário, assim definida pelo § 1º do art. 3º,
observará as seguintes regras: (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15
de setembro de 2010)
Art. 111-L. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e
a terceiros, o Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) (art. 263, IV) e o operador
portuário observarão as seguintes regras: (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº
1.071, de 15 de setembro de 2010)
V - o Ogmo apresentará uma GFIP para cada operador portuário, com as informações
relativas aos trabalhadores avulsos portuários contratados por este;
Seção XII
Da Representação"
CAPÍTULO VIII
DA RETENÇÃO
Seção I
§ 1º Para fins do disposto no caput, a empresa contratada deverá emitir nota fiscal,
fatura ou recibo de prestação de serviços específica para os serviços prestados em
condições especiais pelos segurados ou discriminar o valor desses na nota fiscal, na
fatura ou no recibo de prestação de serviços.
§ 2º A partir da competência junho de 2009, quando a retenção prevista no caput for
efetuada em nome de consórcio, constituído na forma dos arts. 278 e 279 da Lei nº
6.404, de 15 de dezembro de 1976, aplica-se o disposto no parágrafo único do art. 113;
no § 2º do art. 125; no § 3º do art. 127; no art. 128 e nos §§ 2º e 3º do art. 129 desta
Instrução Normativa.
§ 3º Quando a retenção for efetuada pela contratante diretamente sobre o valor bruto da
nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviço da empresa consorciada que
participou dos serviços prestados pelo consórcio, o recolhimento da retenção será na
forma prevista no caput, observadas as demais disposições deste Capítulo para as
empresas em geral.
Art. 113. O valor retido na forma do art. 112 poderá ser compensado, por qualquer
estabelecimento da empresa contratada, com as contribuições devidas à Previdência
Social ou ser objeto de pedido de restituição, na forma prevista em ato próprio da RFB,
ressalvado o disposto no parágrafo único deste artigo.
Art. 113.O valor retido na forma do art. 112 poderá ser compensado com as
contribuições devidas à Previdência Social ou ser objeto de pedido de restituição por
qualquer estabelecimento da empresa contratada, na forma da Instrução Normativa RFB
nº 900, de 2008. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de
setembro de 2010)
Art. 114. A empresa optante pelo SIMPLES, que prestou serviços mediante cessão de
mão-de-obra ou empreitada, durante a vigência da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de
1996, está sujeita à retenção sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços emitido.
Seção II
Seção III
VIII - corte ou ligação de serviços públicos, que tenham como objetivo a interrupção ou
a conexão do fornecimento de água, de esgoto, de energia elétrica, de gás ou de
telecomunicações;
Art. 119. É exaustiva a relação dos serviços sujeitos à retenção, constante dos arts. 117
e 118, conforme disposto no § 2º do art. 219 do RPS.
Parágrafo único. A pormenorização das tarefas compreendidas em cada um dos
serviços, constantes nos incisos dos arts. 117 e 118, é exemplificativa.
Seção IV
Da Dispensa da Retenção
I - o valor correspondente a 11% (onze por cento) dos serviços contidos em cada nota
fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços for inferior ao limite mínimo
estabelecido pela RFB para recolhimento em documento de arrecadação;
Seção V
I - 50% (cinquenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços;
II - 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços para os serviços de transporte de passageiros, cujas despesas de
combustível e de manutenção dos veículos corram por conta da contratada;
III - 65% (sessenta e cinco por cento) quando se referir a limpeza hospitalar, e 80%
(oitenta por cento) quando se referir aos demais tipos de limpeza, do valor bruto da nota
fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços.
c) 45% (quarenta e cinco por cento) para obras de arte (pontes ou viadutos);
e) 35% (trinta e cinco por cento) para os demais serviços realizados com a utilização de
equipamentos, exceto os manuais.
Seção VI
Art. 124. Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as parcelas que
estiverem discriminadas na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços,
que correspondam:
I - ao custo da alimentação in natura fornecida pela contratada, de acordo com os
programas de alimentação aprovados pelo MTE, conforme Lei nº 6.321, de 1976;
Art. 125. O valor relativo à taxa de administração ou de agenciamento, ainda que figure
discriminado na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não poderá
ser objeto de dedução da base de cálculo da retenção, inclusive no caso de serviços
prestados por trabalhadores temporários. (Revogado pela Instrução Normativa RFB nº
1.071, de 15 de setembro de 2010)
Seção VII
Do Destaque da Retenção
§ 1º O destaque do valor retido deverá ser identificado logo após a descrição dos
serviços prestados, apenas para produzir efeito como parcela dedutível no ato da
quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, sem alteração do
valor bruto da nota, da fatura ou do recibo de prestação de serviços.
I - retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11% (onze por
cento) do valor bruto dos serviços, rassalvado o disposto no § 1º do art. 112, no § 2º do
art. 125 e no art. 145;
I - retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11% (onze por
cento) do valor bruto dos serviços, observado o disposto no § 1º do art. 112 e no art.
145; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de
2010)
III - valor retido para a Previdência Social: informar o valor correspondente à diferença
entre a retenção, apurada na forma do inciso I, e a dedução efetuada conforme disposto
no inciso II, que indicará o valor a ser efetivamente retido pela contratante.
I - das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das
subcontratadas com o destaque da retenção;
III - das GFIP, elaboradas pelas subcontratadas, onde conste no campo "CNPJ/CEI do
tomador/obra", o CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no campo
"Denominação social do tomador/obra", a denominação social da empresa contratada.
Art. 128. Se os serviços forem prestados por meio de consórcio constituído na forma
dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 1976, sujeito à retenção de que trata o § 2º do art.
112, a empresa responsável por sua administração deverá destacar na nota fiscal, na
fatura ou no recibo de prestação de serviços, emitidos em nome do consórcio, a retenção
para a Previdência Social correspondente a 11% (onze por cento) do valor bruto dos
serviços prestados por todas as consorciadas participantes, ressalvadas as disposições
contidas no § 1º do art. 112, no § 2º do art. 125 e no art. 145. (Revogado pela Instrução
Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
I - cópia das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das
consorciadas com o destaque da retenção correspondente;
II - cópia das GFIP, elaboradas pelas consorciadas com o seu CNPJ identificador, onde
conste no campo "CNPJ/CEI do tomador/obra", o CNPJ do consórcio ou a matrícula
CEI da obra e, no campo "Denominação social do tomador/obra", a denominação social
do consórcio ou o nome da obra contratada; e
Seção VIII
Art. 129. A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o dia
20 (vinte) do mês seguinte ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços, antecipando-se esse prazo para o dia útil imediatamente anterior
quando não houver expediente bancário naquele dia, informando, no campo
identificador do documento de arrecadação, o CNPJ do estabelecimento da empresa
contratada ou a matrícula CEI da obra de construção civil, conforme o caso e, no campo
nome ou denominação social, a denominação social desta, seguida da denominação
social da empresa contratante.
§ 1º A multa de mora devida no caso de recolhimento em atraso do valor retido será
aquela prevista no art. 35 da Lei nº 8.212, de 1991. (Revogado pela Instrução
Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
Art. 130. O órgão ou a entidade integrante do Siafi deverá recolher os valores retidos
com base na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, respeitando
como data limite de pagamento o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da
nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, observado o disposto no art.
120.
Art. 131. Quando, por um mesmo estabelecimento da contratada, forem emitidas mais
de uma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços para um mesmo
estabelecimento da contratante, na mesma competência, sobre as quais houve retenção,
a contratante deverá efetuar o recolhimento dos valores retidos, em nome da contratada,
num único documento de arrecadação.
Art. 132. A falta de recolhimento, no prazo legal, das importâncias retidas configura,
em tese, crime contra a Previdência Social previsto no art. 168-A do Código Penal,
introduzido pela Lei nº 9.983, de 14 de julho de 2000, ensejando a emissão de
Representação Fiscal para Fins Penais (RFFP).
Seção IX
III - demonstrativo mensal por contratante e por contrato, assinado pelo seu
representante legal, contendo:
c) o valor bruto, o valor retido e o valor líquido recebido relativo à nota fiscal, à fatura
ou ao recibo de prestação de serviços; e
d) a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil ou por
estabelecimento da contratante, conforme o caso.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à empresa prestadora de serviços por
intermédio de consórcio, em relação à sua participação no empreendimento, ainda que o
faturamento se dê em nome do consórcio, observados os procedimentos previstos neste
Capítulo em relação à retenção e ao seu recolhimento.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à empresa prestadora de serviços por
intermédio de consórcio, em relação à sua participação no empreendimento, e ao
consórcio, conforme o caso, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de
outubro de 2011, que dispõe sobre procedimentos fiscais dispensados aos consórcios, e
observado o disposto neste Capítulo em relação à retenção e seu recolhimento.
(Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
Art. 135. A empresa contratada fica dispensada de elaborar folha de pagamento e GFIP
com informações distintas por estabelecimento ou obra de construção civil em que
realizar tarefa ou prestar serviços, quando, comprovadamente, utilizar os mesmos
segurados para atender a várias empresas contratantes, alternadamente, no mesmo
período, inviabilizando a individualização da remuneração desses segurados por tarefa
ou por serviço contratado.
Art. 137. O lançamento da retenção na escrituração contábil, de que trata o art. 136,
deverá discriminar:
II - o valor da retenção; e
Parágrafo único. Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas
fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção,
por mês, por contratante, a empresa contratada deverá manter em registros auxiliares a
discriminação desses valores, por contratante, conforme disposto no inciso III do art.
134.
Seção X
Art. 138. A empresa contratante fica obrigada a manter em arquivo, por empresa
contratada, em ordem cronológica, à disposição da RFB, pelo prazo decadencial
previsto na legislação tributária, as correspondentes notas fiscais, faturas ou recibos de
prestação de serviços, cópia das GFIP e, se for o caso, dos documentos relacionados no
§ 2º do art. 127 e, no caso de serviços contratados por meio de consórcio, os
relacionados no § 2º do art. 128.
Art. 138 A empresa contratante fica obrigada a manter em arquivo, por empresa
contratada, em ordem cronológica, à disposição da RFB, até que ocorra a prescrição
relativa aos créditos decorrentes das operações a que se refiram, as correspondentes
notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de serviços, cópia das GFIP e, se for o
caso, dos documentos relacionados no § 2º do art. 127. (Redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
Art. 140. O lançamento da retenção na escrituração contábil de que trata o art. 139,
deverá discriminar:
II - o valor da retenção;
III - o valor líquido a pagar.
Parágrafo único. Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas
fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção,
por mês, por contratada, a empresa contratante deverá manter em registros auxiliares a
discriminação desses valores, individualizados por contratada.
III - o valor bruto, a retenção e o valor líquido pago relativo à nota fiscal, à fatura ou ao
recibo de prestação de serviços;
IV - a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil e por
estabelecimento da contratada, conforme o caso.
Seção XI
Art. 142. Na construção civil, sujeita-se à retenção de que trata o art. 112, observado o
disposto no art. 145:
IX - serviços de topografia;
Parágrafo único. Quando na prestação dos serviços relacionados nos incisos XII e XIII
do caput, houver emissão de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços
relativa à mão-de-obra utilizada na instalação do material ou do equipamento vendido,
os valores desses serviços integrarão a base de cálculo da retenção.
Art. 144. Caso haja, para a mesma obra, contratação de serviço relacionado no art. 143
e, simultaneamente, o fornecimento de mão-de-obra para execução de outro serviço
sujeito à retenção, aplicar-se-á a retenção apenas a este serviço, desde que os valores
estejam discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços.
Seção XII
Art. 145. Quando a atividade dos segurados na empresa contratante for exercida em
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física destes, de forma a
possibilitar a concessão de aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25
(vinte e cinco) anos de trabalho, o percentual da retenção aplicado sobre o valor dos
serviços prestados por estes segurados, a partir de 1º de abril de 2003, deve ser
acrescido de 4% (quatro por cento), 3% (três por cento) ou 2% (dois por cento),
respectivamente, perfazendo o total de 15% (quinze por cento), 14% (quatorze por
cento) ou 13% (treze por cento).
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, a empresa contratada deverá emitir nota
fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços específica para os serviços prestados em
condições especiais pelos segurados ou discriminar o valor desses na nota fiscal, na
fatura ou no recibo de prestação de serviços.
Parágrafo único. A contratada deve elaborar o PPP dos trabalhadores expostos a agentes
nocivos com base, dentre outras informações, nas demonstrações ambientais da
contratante ou do local da efetiva prestação de serviços.
Seção XIII
Art. 150. Caso haja decisão judicial que vede a aplicação da retenção, prevista no art.
31 da Lei nº 8.212, de 1991, observar-se-á o seguinte:
CAPÍTULO IX
DA SOLIDARIEDADE
Seção I
Art. 151. São solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na
situação que constitua o fato gerador da obrigação previdenciária principal e as
expressamente designadas por lei como tal.
Seção II
I - as empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza, entre si, conforme
disposto no inciso IX do art. 30 da Lei nº 8.212, de 1991;
II - o operador portuário e o OGMO, entre si, relativamente à requisição de mão-de-obra
de trabalhador avulso, ressalvado o disposto no § 1º, conforme disposto no art. 2º da Lei
nº 9.719, de 27 de novembro de 1998;
VII - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador
da obrigação previdenciária principal, conforme dispõe o art. 224 do Código Tributário
Nacional (CTN);
X - as empresas integrantes de consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da
Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, observado o art. 1º da Lei nº 12.402, de 2 de
maio de 2011, e a Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 2011, que dispõe sobre
procedimentos fiscais dispensados aos consórcios. (Incluído pela Instrução Normativa
RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
Seção III
b) por outro critério de rateio, deliberado em assembleia geral por 2/3 (dois terços) dos
votos dos adquirentes, de acordo com o disposto na Lei nº 4.591, de 1964, com a
redação dada pela Lei nº 10.931, de 2004.
Art. 155. No contrato de empreitada total de obra a ser realizada por empresas reunidas
em consórcio, nos termos da alínea "a" do inciso XXVII do art. 322, o contratante
responde solidariamente, com as empresas consorciadas, pelo cumprimento das
obrigações perante a Previdência Social, em relação às operações praticadas pelo
consórcio, em nome deste ou da empresa líder, ressalvado o disposto no inciso IV do §
2º do art. 151. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro
de 2012)
Art. 158. Nas licitações, o contrato com a Administração Pública efetuado pelo regime
de empreitada por preço unitário ou por tarefa, conforme disposto nas alíneas "b" e "d"
do inciso VIII do art. 6º da Lei nº 8.666, de 1993, será considerado de empreitada total,
quando se tratar de contratada empresa construtora definida no inciso XIX do art. 322,
admitindo-se o fracionamento de que trata o § 1º do art. 24 e observado, quanto à
solidariedade, o disposto no inciso IV do § 2º do art. 151, entendendo-se por:
I - empreitada por preço unitário, aquela em que o preço é ajustado por unidade, seja de
parte distinta da obra ou por medida (metro, quilômetro, dentre outros);
Art. 159. A entidade beneficente de assistência social que usufrua da isenção das
contribuições sociais, na contratação de obra de construção civil, na forma dos incisos I
e II do art. 154, responde solidariamente apenas pelas contribuições sociais
previdenciárias a cargo dos segurados que laboram na execução da obra.
§ 2º O disposto no caput não implica isenção das contribuições sociais devidas pela
empresa construtora.
d) a partir da competência outubro de 2002, cópia das notas fiscais, das faturas ou dos
recibos emitidos por subempreiteiras, com vinculação inequívoca à obra, dos
correspondentes documentos de arrecadação da retenção e da GFIP das subempreiteiras
com comprovante de entrega, com informações específicas do tomador da obra;
Seção IV
b) incidentes sobre o valor indiretamente aferido na forma prevista nos arts. 450 e 451,
quando não for apresentada a folha de pagamento.
Art. 163. Na contratação de obra de construção civil mediante empreitada total, a partir
de fevereiro de 1999, observado o disposto no art. 157, a responsabilidade solidária do
proprietário do imóvel, do dono da obra, do incorporador ou do condômino da unidade
imobiliária, com a empresa construtora, será elidida com a comprovação do
recolhimento, conforme o caso:
IV - das retenções efetuadas com base nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de
prestação de serviços emitidos pelas subempreiteiras, que tenham vinculação inequívoca
à obra.
§ 2º O valor retido poderá ser compensado pela empresa contratada, ou ser objeto de
restituição, observadas as regras definidas em ato próprio da RFB.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
Seção I
Dos Conceitos
VI - adquirente, a pessoa física ou jurídica que adquire a produção rural para uso
comercial, industrial ou para qualquer outra finalidade econômica;
VII - consignatário, o comerciante a quem a produção rural é entregue para que seja
comercializada, de acordo com as instruções do fornecedor;
VIII - consumidor, a pessoa física ou jurídica que adquire a produção rural no varejo ou
diretamente do produtor rural, para uso ou consumo próprio;
IX - arrematante, a pessoa física ou jurídica que arremata ou que adquire produção rural
em leilões ou praças;
XI - parceria rural, o contrato agrário pelo qual uma pessoa se obriga a ceder a outra,
por tempo determinado ou não, o uso de imóvel rural, de parte ou de partes de imóvel
rural, incluindo ou não benfeitorias e outros bens, ou de embarcação, com o objetivo de
nele exercer atividade agropecuária ou pesqueira ou de lhe entregar animais para cria,
recria, invernagem, engorda ou para extração de matéria-prima de origem animal ou
vegetal, mediante partilha de risco, proveniente de caso fortuito ou de força maior, do
empreendimento rural e dos frutos, dos produtos ou dos lucros havidos, nas proporções
que estipularem;
XIV - parceria de produção rural integrada, o contrato entre produtores rurais, pessoa
física com pessoa jurídica ou pessoa jurídica com pessoa jurídica, objetivando a
produção rural para fins de industrialização ou de comercialização, sendo o resultado
partilhado nos termos contratuais;
XV - arrendamento rural, o contrato pelo qual uma pessoa se obriga a ceder a outra, por
tempo determinado ou não, o uso e o gozo de imóvel rural, de parte ou de partes de
imóvel rural, incluindo ou não outros bens e outras benfeitorias, ou embarcação, com o
objetivo de nele exercer atividade de exploração agropecuária ou pesqueira mediante
certa retribuição ou aluguel;
XVI - arrendatário, aquele que, comprovadamente, utiliza o imóvel ou embarcação,
mediante retribuição acertada ou pagamento de aluguel ao arrendante, com o objetivo
de nele desenvolver atividade agropecuária ou pesqueira;
XXII - atividade econômica autônoma a que não constitui parte de atividade econômica
mais abrangente ou fase de processo produtivo mais complexo, e que seja exercida
mediante estrutura operacional definida, em um ou mais estabelecimentos. (Redação
dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
§ 1º Não se considera atividade de industrialização, para efeito do enquadramento do
produtor rural pessoa jurídica como agroindústria:
II - da produção rural do produtor rural pessoa jurídica, exceto daquele que, além da
atividade rural, exerce atividade econômica autônoma do ramo comercial, industrial ou
de serviços, observado o disposto nos §§ 4º e 5º do art. 175;
Art. 168. Na parceria de produção rural integrada, o fato gerador, a base de cálculo das
contribuições e as alíquotas serão determinadas em função da categoria de cada parceiro
perante o RGPS no momento da destinação dos respectivos quinhões.
Art. 169. Nos contratos de compra e venda para entrega futura, que exigem cláusula
suspensiva, o fato gerador de contribuições dar-se-á na data de emissão da respectiva
nota fiscal, independentemente da realização de antecipações de pagamento.
Seção II
Da Exportação de Produtos
Art. 170. Não incidem as contribuições sociais de que trata este Capítulo sobre as
receitas decorrentes de exportação de produtos, cuja comercialização ocorra a partir de
12 de dezembro de 2001, por força do disposto no inciso I do § 2º do art. 149 da
Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional nº 33, de 11 de dezembro de
2001.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente quando a produção é
comercializada diretamente com adquirente domiciliado no exterior.
Seção III
Art. 171. A base de cálculo das contribuições sociais devidas pelo produtor rural é:
c) preço de pauta, o valor comercial mínimo fixado pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios para fins tributários.
Art. 172. Integra também a receita bruta de que trata o inciso I do art. 171, além dos
valores decorrentes da comercialização da produção relativa aos produtos a que se
refere o § 1º do art. 171, a receita proveniente:
I - da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria ou meação
de parte do imóvel rural;
Seção IV
Seção V
a) que prestam serviços em escritório mantido por produtor rural, pessoa física ou
pessoa jurídica, exclusivamente para a administração da atividade rural;
b) exercer outra atividade econômica autônoma, definida no inciso XXII do art. 165,
seja comercial, industrial ou de serviços, em relação à remuneração de todos os
empregados e trabalhadores avulsos;
§ 4º O produtor rural pessoa jurídica que produz ração exclusivamente para alimentação
dos animais de sua própria produção, contribui com base na receita bruta da
comercialização da produção, sendo que, se produzir ração também para fins
comerciais, caracterizar-se-á como empresa agroindustrial.
Seção VI
Art. 177. O produtor rural, inclusive a agroindústria, deverá recolher, além daquelas
incidentes sobre a comercialização da produção rural, as contribuições:
II - a seu cargo, incidentes sobre o total das remunerações ou das retribuições pagas ou
creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes
individuais, para os fatos geradores ocorridos nos seguintes períodos:
III - incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços
de cooperados emitida por cooperativa de trabalho, a partir de 1º de março de 2000,
início da vigência da Lei nº 9.876, de 1999, para as agroindústrias, e a partir de 1º de
novembro de 2001, início da vigência da Lei nº 10.256, de 2001, para os produtores
rurais;
Parágrafo único. Nos casos em que não houver a substituição prevista no art. 175, o
produtor rural pessoa jurídica e a agroindústria, em relação a remuneração paga, devida
ou creditada aos segurados empregados e trabalhadores avulsos, contribuirão com as
mesmas alíquotas e demais regras estabelecidas para as empresas em geral, nos termos
desta Instrução Normativa.
Art. 178. O produtor rural pessoa física, que represente o consórcio simplificado de
produtores rurais, deverá recolher as contribuições previstas no art. 177, relativamente
aos segurados contratados exclusivamente para a prestação de serviços aos integrantes
do consórcio.
IV - pelo produtor rural pessoa jurídica que, além da atividade rural, explorar também
outra atividade econômica autônoma, definida no inciso XXII do art. 165, no mesmo ou
em estabelecimento distinto, independentemente de qual seja a atividade preponderante.
Seção VII
I - pessoa jurídica, mediante a apresentação de via da nota fiscal de entrada emitida pelo
adquirente ou de nota fiscal emitida pelo produtor rural ou pela repartição fazendária;
II - outra pessoa física ou com outro segurado especial, mediante a apresentação de via
da nota fiscal emitida pelo produtor rural ou pela repartição fazendária.
§ 10. Sem prejuízo do disposto no inciso I do caput, o produtor rural pessoa física e o
segurado especial são obrigados a recolher, diretamente, a contribuição incidente sobre
a receita bruta proveniente:
I - da comercialização de artigos de artesanato elaborados com matéria-prima produzida
pelo respectivo grupo familiar;
Seção VIII
Art. 186. O garimpeiro que remunera segurados contribui sobre a folha de pagamento
desses segurados, pois não é considerado produtor rural.
CAPÍTULO II
Seção I
Art. 189. A microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP) optantes pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) contribuem na forma
estabelecida nos arts. 13 e 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006, em substituição às
contribuições de que tratam os arts. 22 e 22-A da Lei nº 8.212, de 1991, o § 6º do art. 57
da Lei nº 8.213, de 1991, o art. 25 da Lei nº 8.870, de 15 de abril de 1994, e o § 1º do
art. 1º da Lei nº 10.666, de 2003.
§ 1º A substituição referida no caput não se aplica às seguintes hipóteses:
I - para fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008, às pessoas jurídicas que
se dediquem às atividades de prestação de serviços previstas nos incisos I a VI do § 5º-
C e nos incisos I a XIV do § 5º-D do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006;
Seção II
Art. 190. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional são obrigadas a arrecadar e
recolher, mediante desconto ou retenção, as contribuições devidas:
II - pelo contribuinte individual, a partir de abril de 2003, na forma dos arts. 65 a 70;
IV - pelo produtor rural pessoa física ou pelo segurado especial, incidentes sobre o valor
bruto da comercialização de produto rural, na condição de sub-rogadas;
VI - pela empresa contratada, incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou
do recibo de prestação de serviço mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, na
forma dos arts. 112 e 145.
Art. 191. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços
mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada não estão sujeitas à retenção referida no
art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do
recibo de prestação de serviços emitidos, excetuada:
Seção III
Seção IV
Da Tributação
Art. 195. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deverão elaborar folha de
pagamento mensal, nos termos do inciso III do art. 47, destacando a remuneração dos
trabalhadores que se dediquem:
I - exclusivamente, a atividade enquadrada nos Anexos I a III e V da Lei Complementar
nº 123, de 2006;
Art. 196. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deverão informar mensalmente,
em GFIP, a remuneração dos trabalhadores, destacando-a por estabelecimento, na forma
dos incisos I a III do art. 195, de acordo com as regras estabelecidas no Manual da
GFIP.
III - na competência janeiro, uma vez apurada a receita bruta referente à competência
dezembro do ano anterior, a ME ou a EPP deverá efetuar o cálculo do valor devido da
contribuição na forma do caput deste parágrafo, comparando-o com o recolhimento
efetuado na forma do inciso I, descontado o valor relativo aos acréscimos legais, e
recolher o valor encontrado das possíveis diferenças da contribuição devida ou
compensá-las.
Art. 199. O disposto nesta Seção se aplica, inclusive, à contribuição prevista no inciso
IV do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, relativa aos trabalhadores que prestam serviços
por intermédio de cooperativa de trabalho à ME ou à EPP, levando-se em consideração
o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviço.
II - no caso do inciso II, calculada à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o
montante correspondente; e
III - no caso do inciso III, calculada à alíquota de 15% (quinze por cento),
multiplicando-se o resultado pela fração a que se refere o § 1º do art. 198.
Art. 202. O MEI que contratar um único empregado que receba exclusivamente 1 (um)
salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional, na forma do art. 18-C da Lei
Complementar nº 123, de 2006:
III - fica obrigado a prestar informações relativas ao segurado empregado a seu serviço,
na forma estabelecida pelo CGSN.
CAPÍTULO III
Seção I
I - empresa que atua na área da saúde, aquela que tem como atividade principal a
prestação de serviços médicos, odontológicos e serviços técnicos de medicina;
II - entidade hospitalar, o estabelecimento de saúde pertencente à empresa da área da
saúde onde são prestados os serviços de atendimento médico e os serviços técnicos de
medicina;
III - residência médica, conforme disposto na Lei nº 6.932, de 1981, com a redação dada
pela Lei nº 10.405, de 2002, a modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a
médicos, sob a forma de cursos de especialização, caracterizada por treinamento em
serviço, funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias ou
não, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e
profissional;
Seção II
Das Contribuições
Art. 204. A empresa que atua na área da saúde está sujeita às normas de tributação e de
arrecadação aplicáveis às empresas em geral, previstas no Título I, em relação à
remuneração paga, devida ou creditada, no decorrer do mês, aos profissionais da saúde
por ela contratados, de acordo com o enquadramento daqueles segurados no RGPS,
conforme definido no art. 6º, quando se tratar de segurado empregado, ou no art. 9º,
quando se tratar de segurado contribuinte individual.
Art. 205. Na atividade odontológica, quando houver prestação de serviços por pessoa
física a pessoa jurídica, na impossibilidade de discriminação do valor dos serviços e dos
materiais empregados, a base de cálculo da contribuição social previdenciária
corresponderá a 60% (sessenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do
recibo de prestação de serviços.
Art. 206. A utilização das dependências ou dos serviços da empresa que atua na área da
saúde, pelo médico ou profissional da saúde, para atendimento de seus clientes
particulares ou conveniados, percebendo honorários diretamente desses clientes ou de
operadora ou seguradora de saúde, inclusive do SUS, com quem mantenha contrato de
credenciamento ou convênio, não gera qualquer encargo previdenciário para a empresa
locatária ou cedente.
I - com base nos valores registrados nas contas de receitas e de despesas de sua
escrituração contábil;
CAPÍTULO IV
Seção I
Dos Conceitos
Art. 208. Cooperativa, urbana ou rural, é a sociedade de pessoas, sem fins lucrativos,
com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeita a falência,
constituída para prestar serviços a seus associados na forma da Lei nº 5.764, de 16 de
dezembro de 1971.
Art. 212. Considera-se cooperado o trabalhador associado à cooperativa, que adere aos
propósitos sociais e preenche as condições estabelecidas no estatuto dessa cooperativa.
Parágrafo único. O cooperado, definido no caput, é enquadrado no RGPS como
segurado obrigatório na categoria de contribuinte individual.
Seção II
Art. 215. As bases de cálculo previstas nos arts. 213 e 214, observados os limites
mínimo e máximo do salário-de-contribuição, definidos nos §§ 1º e 2º do art. 54,
correspondem:
II - aos valores totais pagos, distribuídos ou creditados aos cooperados, ainda que a
título de sobras ou de antecipação de sobras, exceto quando, comprovadamente, esse
rendimento seja decorrente de ganhos da cooperativa resultantes de aplicação
financeira, comercialização de produção própria ou outro resultado cuja origem não seja
a receita gerada pelo trabalho do cooperado;
III - aos valores totais pagos ou creditados aos cooperados, quando a contabilidade for
apresentada de forma deficiente.
Seção III
II - o valor total dos serviços cobrados conforme inciso I constitui a base de cálculo da
contribuição a cargo da empresa contratante;
Seção IV
Das Bases de Cálculo Especiais
Subseção Única
Art. 219. Nas atividades da área de saúde, para o cálculo da contribuição de 15%
(quinze por cento) devida pela empresa contratante de serviços de cooperados
intermediados por cooperativa de trabalho, as peculiaridades da cobertura do contrato
definirão a base de cálculo, observados os seguintes critérios:
a) inferior a 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal ou da fatura, quando se
referir a contrato de grande risco ou de risco global, sendo este o que assegura
atendimento completo, em consultório ou em hospital, inclusive exames
complementares ou transporte especial;
b) inferior a 60% (sessenta por cento) do valor bruto da nota fiscal ou da fatura, quando
se referir a contrato de pequeno risco, sendo este o que assegura apenas atendimento em
consultório, consultas ou pequenas intervenções, cujos exames complementares possam
ser realizados sem hospitalização;
II - nos contratos coletivos por custo operacional, celebrados com empresa, onde a
cooperativa médica e a contratante estipulam, de comum acordo, uma tabela de serviços
e honorários, cujo pagamento é feito após o atendimento, a base de cálculo da
contribuição social previdenciária será o valor dos serviços efetivamente realizados
pelos cooperados.
Parágrafo único. Se houver parcela adicional ao custo dos serviços contratados por
conta do custeio administrativo da cooperativa, esse valor também integrará a base de
cálculo da contribuição social previdenciária.
Art. 220. Na atividade odontológica, a base de cálculo da contribuição social
previdenciária de 15% (quinze por cento) devida pela empresa contratante de serviços
de cooperados intermediados por cooperativa de trabalho não será inferior a 60%
(sessenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços, caso os serviços prestados pelos cooperados, os prestados por demais pessoas
físicas ou jurídicas e os materiais fornecidos não estejam discriminados na respectiva
nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços.
Parágrafo único. Caso sejam emitidas faturas específicas contra a empresa e faturas
individuais contra os beneficiários do plano de saúde, cada qual se responsabilizando
pelo pagamento da respectiva fatura, somente as faturas emitidas contra a empresa serão
consideradas para efeito de contribuição.
Seção V
Seção VI
Art. 226. A cooperativa de trabalho está obrigada a informar em GFIP, por tomador, os
dados cadastrais dos cooperados e os valores a eles pagos ou creditados,
correspondentes aos serviços prestados às empresas contratantes.
CAPÍTULO V
Seção I
Da Isenção
Art. 227. Fica isenta das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei nº 8.212, de
1991, bem como das contribuições devidas a outras entidades ou fundos, a pessoa
jurídica de direito privado constituída como Entidade Beneficente de Assistência Social
(Ebas) que, cumulativamente comprove:
CAPÍTULO V
DAS ENTIDADES ISENTAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Seção I
Da Isenção
Art. 228. Ressalvados os direitos adquiridos, a isenção de que trata o art. 227 deverá ser
requerida à RFB.
§ 2º A isenção de que trata este artigo não abrange empresa ou entidade que, tendo
personalidade jurídica própria, seja mantida por outra que esteja no exercício da
isenção.
§ 5º Considera-se entidade em débito, para os efeitos dos §§ 3º e 4º, quando contra ela
constar débito com o sistema da seguridade social.
Subseção I
Do Pedido
§ 4º A Ebas que atua no ensino superior e que teve o seu pedido de renovação do Ceas
indeferido nos 2 (dois) últimos triênios, unicamente por não ter atendido ao percentual
mínimo de aplicação em gratuidade exigido pelo Decreto nº 2.536, de 6 de abril de
1998, que adotar as regras do Programa Universidade para Todos (Prouni), instituído
pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, podia, até 15 de março de 2005, requerer
novo Ceas ao CNAS.
IV - cópia da Resolução expedida pelo CNAS ou, quando for o caso, do Parecer da
Consultoria Jurídica do MPS aprovado pelo Ministro, para comprovar que o motivo do
indeferimento do último pedido de renovação do Ceas foi exclusivamente pelo não-
atendimento ao percentual mínimo exigido de aplicação em gratuidade.
§ 7º A Ebas cuja isenção for obtida na forma dos §§ 4º e 5º fica obrigada a comprovar à
RFB, até o dia 30 do mês de abril subsequente a cada um dos 3 (três) próximos
exercícios fiscais, o efetivo cumprimento das obrigações assumidas com a adesão ao
Prouni, sob pena de cancelamento da isenção, com efeitos retroativos à data da
publicação da Medida Provisória nº 213, de 2004, ainda que tenha atendido os
requisitos do art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991.
Subseção II
Art. 232. Não sendo proferida qualquer decisão no prazo estabelecido no art. 230, o
interessado poderá reclamar à autoridade imediatamente superior, que apreciará o
pedido de concessão da isenção e promoverá a apuração das causas do não-
cumprimento do prazo pelo servidor responsável e, se for o caso, a eventual
responsabilidade funcional.
Seção II
Do Cancelamento da Isenção
Seção III
Do Recurso
Art. 234. Caberá recurso à Segunda Seção do CARF das decisões de indeferimento de
pedido de reconhecimento de isenção, bem como contra a emissão de Ato Cancelatório
de Isenção.
§ 2º Não caberá recurso à Segunda Seção do CARF da decisão que cancelar a isenção
com fundamento nos incisos I a III do art. 227.
Seção IV
Da Representação Administrativa
III - nos arts. 1º, 2º e 11 da Lei nº 11.096, de 2005, que instituiu o Prouni, a ser
encaminhada ao Ministério da Educação.
CAPÍTULO V
DAS ENTIDADES ISENTAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Seção I
Da Isenção
III - manter em boa ordem e à disposição da RFB, pelo prazo de 10 (dez) anos, contados
da data de emissão, os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus
recursos e os relativos a atos ou operações que impliquem modificação da situação
patrimonial;
IV - manter em boa ordem e à disposição da RFB as demonstrações contábeis e
financeiras devidamente auditadas por auditor independente habilitado nos Conselhos
Regionais de Contabilidade, quando a receita bruta anual auferida for superior ao limite
máximo estabelecido pelo inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 2006;
V - não remunerar diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores e não lhes
conceder vantagens ou benefícios a qualquer título, direta ou indiretamente, em razão
das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos
atos constitutivos;
VII - apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos
relativos aos tributos administrados pela RFB;
VII - manter regularidade fiscal em relação a todos os tributos administrados pela RFB
durante todo o período de gozo da isenção; (Redação dada pela Instrução Normativa
RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
§ 1º Para efeito do disposto no inciso I, a entidade que atua em mais de uma das áreas a
que se refere o art. 1º da Lei nº 12.101, de 2009, deverá manter escrituração contábil
segregada por área, de modo a evidenciar o patrimônio, as receitas, os custos e as
despesas de cada atividade desempenhada.
Seção II
Do reconhecimento e da suspensão do direito à isenção
Art. 228 Observado o disposto no art. 227, o direito à isenção poderá ser exercido pela
entidade a contar da data da publicação da concessão de sua certificação no Diário
Oficial da União, independentemente de requerimento à RFB. (Redação dada pela
Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
§ 1º A isenção das contribuições sociais usufruída pela entidade é extensiva às suas
dependências e estabelecimentos, e às obras de construção civil, quando por ela
executadas e destinadas a uso próprio.
§ 2º A isenção de que trata este artigo não abrange empresa ou entidade com
personalidade jurídica própria e mantida por entidade isenta nem entidade não-
certificada que tenha celebrado contrato de parceria na forma do § 3º do art. 3º do
Decreto nº 7.237, de 20 de julho de 2010.
Seção III
Do Descumprimento de Requisitos Necessários à Isenção
III - na hipótese de descumprimento do inciso III do art. 227, o mês em que se constatar
falta de documentos que comprovem a origem e a aplicação de recursos ou operações
que impliquem modificação da situação patrimonial da entidade, e os meses
subsequentes em que ocorrer o efeito financeiro deles decorrente;
V - na hipótese de descumprimento dos incisos VII e VIII do art. 227, o período durante
o qual a irregularidade verificada impeça a emissão da certidão ou do certificado
correspondente;
VI - o mês em que a obrigação prevista no inciso IX do art. 227 deixou de ser cumprida.
Seção IV
Da Representação
Seção V
Das Disposições Especiais
Art. 231. A isenção de que trata este Capítulo não dispensa o cumprimento de
obrigações acessórias a que a entidade está sujeita na condição de contribuinte ou
responsável. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro
de 2010)
Art. 231. A isenção de que trata este Capítulo não dispensa o cumprimento de
obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária a que a entidade está sujeita
na condição de contribuinte ou responsável. (Redação dada pela Instrução Normativa
RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
§ 1º Além das obrigações previstas no art. 47, a entidade em gozo regular de isenção se
obriga ao cumprimento das seguintes obrigações:
I - reter o valor das contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a
seu serviço, mediante dedução da respectiva remuneração, observados os limites a que
se refere o art. 54, e efetuar o recolhimento no prazo previsto no art. 80;
V - reter o valor da contribuição da empresa que lhe prestar serviços mediante cessão de
mão de obra ou empreitada, correspondente a 11% (onze por cento) do valor bruto da
nota fiscal, fatura ou recibo, e recolher o valor retido em nome da empresa contratada,
conforme disposto nos arts. 129 e 131, observado o disposto no art. 145.
Seção VI
Das Disposições Transitórias em Relação às Entidades Isentas
Art. 232. A Ebas certificada até 29 de novembro de 2009 fará jus à isenção, até a
validade do respectivo certificado: (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº
1.238, de 11 de janeiro de 2012)
Art. 233.A partir de 30 de novembro de 2009, deixam de ser emitidos ato declaratório e
ato cancelatório de isenção. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de
15 de setembro de 2010)
§ 3º Na hipótese do § 2º, será aberto prazo de 30 (trinta) dias para a entidade interessada
se manifestar.
Seção V
Do Relatório de Atividades
Art. 237. O relatório de atividades, previsto no art. 236, deverá ser instruído com os
seguintes documentos:(Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 20 de
abril de 2010)
I - cópia do Ceas vigente ou prova de haver requerido sua renovação, caso tenha
expirado o prazo de validade desse Certificado;
VII - cópia do convênio com o SUS, para a entidade que atua na área da saúde;
VIII - relação nominativa dos alunos bolsistas contendo filiação, endereço, telefone (se
houver), Cadastro da Pessoa Física (CPF) (dos pais/responsáveis e bolsistas), custo e
percentual da bolsa, para a entidade que atua na área da educação;
Art. 239. A simples entrega do relatório anual de atividades pela entidade e o respectivo
protocolo na RFB não implica reconhecimento do direito à isenção.(Revogado pela
Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 20 de abril de 2010)
Seção VI
Do Direito Adquirido
Art. 240. O direito à isenção foi assegurado até 31 de outubro de 1991 à entidade que,
em 1º de setembro de 1977, data da publicação do Decreto-Lei nº 1.572, de 1º de
setembro de 1977, atendia aos requisitos abaixo: (Revogado pela Instrução Normativa
RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
§ 2º O disposto no caput também se aplica à entidade que não era detentora do Título de
Utilidade Pública Federal, mas que o tenha requerido até 30 de novembro de 1977 e
esse requerimento não tenha sido indeferido.
§ 4º O direito à isenção adquirido pela entidade não a exime, para a manutenção dessa
isenção, do cumprimento, a partir de 1º de novembro de 1991, das disposições do art. 55
da Lei nº 8.212, de 1991, com exceção do disposto no seu § 1º.
Seção VII
Da Remissão
Art. 242. Nos termos da Lei nº 9.429, de 26 de dezembro de 1996, são extintos os
créditos decorrentes de contribuições sociais devidas em razão de fatos geradores
ocorridos no período de 25 de julho de 1981 até a data da publicação da referida Lei,
pelas entidades beneficentes de assistência social que atendiam, naquele período, a
todos os requisitos dispostos no art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991, independentemente da
existência de pedido de isenção. (Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de
15 de setembro de 2010)
Seção VIII
Art. 243. A isenção só poderá ser concedida pela unidade da RFB da jurisdição do
estabelecimento matriz da entidade, onde ficará arquivada a respectiva documentação.
(Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010)
V - efetuar a retenção prevista nos arts. 112 e 145, se for o caso, quando da contratação
de serviços mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada e recolher o valor retido em
nome da empresa contratada, conforme disposto nos arts. 129 e 131.
Art. 245. A entidade beneficente de assistência social em gozo de isenção, além das
outras obrigações previstas neste Capítulo, é também obrigada: (Revogado pela
Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 20 de abril de 2010)
I - até janeiro de 2006 - 20% (vinte por cento) da quota patronal devida à previdência
social;
II - de fevereiro de 2006 a janeiro de 2007 - 40% (quarenta por cento) da quota patronal
devida à previdência social;
III - de fevereiro de 2007 a janeiro de 2008 - 60% (sessenta por cento) da quota patronal
devida à previdência social;
IV - de fevereiro de 2008 a janeiro de 2009 - 80% (oitenta por cento) da quota patronal
devida à previdência social; e
V - a partir de fevereiro de 2009 - 100% (cem por cento) da quota patronal devida à
previdência social.
§ 1º Para os fins do caput, entende-se por cota patronal para a Previdência Social o
conjunto das contribuições descritas no art. 72.
§ 4º A isenção concedida nos termos do art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991, usufruída pela
entidade de que trata o caput, será cancelada, com consequente expedição de Ato
Cancelatório, a partir do 1º (primeiro) dia do mês de realização da assembleia geral que
alterar a sua natureza jurídica.
Seção I
Seção II
Das Contribuições
Art. 250. A associação desportiva que mantém clube de futebol profissional fica sujeita
ao cumprimento das obrigações acessórias previstas no art. 47, no que couber, bem
como às obrigações principais previstas nos incisos III e IV do art. 72 e no art. 78, e
também ao pagamento das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos,
observado o seu enquadramento no código FPAS, em conformidade com o Anexo I.
Art. 250. Além das contribuições devidas na forma do art. 249 e das obrigações a que
está sujeita na condição de contribuinte ou responsável (arts. 47 e 78), a associação
desportiva que mantém clube de futebol profissional fica obrigada ao pagamento das
seguintes contribuições: (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15
de setembro de 2010)
I - 20% (vinte por cento) sobre os valores pagos a contribuintes individuais que lhe
prestem serviços;
II - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de
serviços prestados por cooperados, por intermédio de cooperativas de trabalho;
Seção III
b) os delegados e os fiscais; e
Seção IV
Art. 255. O recolhimento das contribuições sociais previdenciárias a que se refere o art.
250 obedece ao prazo estabelecido para recolhimento das empresas em geral.
Seção V
I - número do boletim;
Art. 258. As demais entidades desportivas que não mantêm clube de futebol
profissional contribuem na forma das empresas em geral.
CAPÍTULO VII
Seção Única
Parágrafo único. Para o recebimento do FPE e do FPM, bem como para a consecução
dos demais instrumentos citados no caput, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios deverão apresentar aos órgãos ou às entidades responsáveis pela liberação
de fundos, pela celebração de acordos, de contratos, de convênios ou de ajustes, pela
concessão de empréstimos, de financiamentos, de avais ou de subvenções em geral, os
comprovantes de recolhimento das suas contribuições à Previdência Social referentes
aos 3 (três) meses imediatamente anteriores ao mês previsto para a efetivação daqueles
procedimentos.
CAPÍTULO VIII
Seção I
Dos Conceitos
III - trabalhador avulso portuário, aquele que presta serviços de capatazia, estiva,
conferência de carga, conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações na área dos
portos organizados e de instalações portuárias de uso privativo, com intermediação
obrigatória do OGMO, assim conceituados na alínea "a" do inciso VI do art. 9º do RPS,
podendo ser:
b) de uso privativo, quando explorada por pessoa jurídica de direito público ou privado,
podendo ser de uso exclusivo para movimentação de carga própria ou misto para
movimentação de carga própria e de terceiros;
Subseção I
Art. 264. Cabe ao OGMO, observada a data de sua efetiva implementação em cada
porto, na requisição de mão-de-obra de trabalhador avulso portuário, efetuada em
conformidade com a Lei nº 8.630, de 1993, e com a Lei nº 9.719, de 1998, além de
outras obrigações previstas na legislação previdenciária, adotar as seguintes
providências:
II - elaborar listas de escalação diária dos trabalhadores avulsos portuários, por operador
portuário e por navio, e mantê-las sob sua guarda para exibição à fiscalização da RFB,
quando solicitadas, cabendo a ele, exclusivamente, a responsabilidade pela exatidão dos
dados lançados nessas listas;
IV - elaborar folha de pagamento, na forma prevista no inciso III do caput do art. 47,
observado o disposto nos §§ 1º e 2º;
IX - enviar ao operador portuário cópia da GFIP, bem como das folhas de pagamento
dos trabalhadores avulsos portuários;
X - comunicar ao INSS os acidentes de trabalho ocorridos com trabalhadores avulsos
portuários;
XII - exibir os livros Diário e Razão, quando exigidos pela fiscalização, com os
registros escriturados após 90 (noventa) dias contados da ocorrência dos fatos geradores
das contribuições devidas, na forma prevista no inciso IV e no § 5º do art. 47.
Art. 265. O OGMO deverá manter registrada a informação dos valores correspondentes
às compensações de contribuições sociais previdenciárias realizadas, de forma
discriminada, mensalmente e por operador portuário.
Parágrafo único. A informação de que trata o caput, quando solicitada pela fiscalização,
deverá ser prestada de forma clara e precisa quanto aos valores originais, aos
coeficientes de atualização aplicados, aos valores compensados e, se ainda houver, ao
saldo a ser utilizado em competências subsequentes.
Art. 267. Além das obrigações previstas nos arts. 264 a 266, o OGMO responsabiliza-se
pelo recolhimento das contribuições arrecadadas pela RFB destinadas a outras entidades
ou fundos devidas pelo operador portuário, observado o disposto no art. 79.
Subseção II
Do Operador Portuário
Art. 270. O operador portuário deverá exigir do OGMO a folha de pagamento das
remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados que estejam a seu serviço
registrados naquele órgão.
Art. 271. O operador portuário deverá manter registrada a informação dos valores
correspondentes às compensações de contribuições sociais previdenciárias realizadas,
de forma discriminada mensalmente, por OGMO, quando for o caso.
Subseção III
Art. 273. No prazo de 24 (vinte e quatro) horas após a realização do serviço, o operador
portuário repassará ao OGMO:
Art. 274. No prazo de 48 (quarenta e oito) horas após o término do serviço, o OGMO
efetuará o pagamento da remuneração ao trabalhador avulso portuário, descontando
desta a contribuição social previdenciária devida pelo segurado.
Art. 275. Os prazos previstos nos arts. 273 e 274 podem ser alterados mediante
convenção coletiva firmada entre entidades sindicais representativas dos trabalhadores e
operadores portuários, observado o prazo legal para recolhimento dos encargos fiscais,
trabalhistas e previdenciários.
Subseção IV
Seção III
Art. 279. Caberá ao sindicato da classe, mediante convênio com o INSS, efetuar o
pagamento do salário-família devido ao trabalhador avulso.
Art. 280. A emissão e a entrega da GFIP, na forma prevista no inciso VIII do art. 47,
referente ao trabalhador avulso contratado com intermediação do sindicato, são de
responsabilidade do tomador de serviço.
Subseção Única
Art. 281. A empresa contratante ou requisitante dos serviços de trabalhador avulso, cuja
contratação de pessoal não for abrangida pela Lei nº 8.630, de 1993, e pela Lei nº 9.719,
de 1998, é responsável pelo recolhimento de todas as contribuições sociais
previdenciárias e das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos, bem como
pelo preenchimento e pela entrega da GFIP, observadas as demais obrigações previstas
no RPS.
Seção IV
Art. 283. A contribuição devida pelo segurado trabalhador avulso é calculada na forma
do art. 63 e dos incisos I e III do § 2º do art. 78, observado o disposto no § 5º do art. 78.
Subseção Única
Art. 285. A não apresentação das informações sobre a compensação na forma descrita
nos arts. 265 e 271 ensejará a lavratura do Auto de Infração ou da Notificação de
Lançamento em nome do OGMO ou do operador portuário, respectivamente.
Seção V
Art. 287. O disposto neste Capítulo também se aplica aos requisitantes de mão-de-obra
de trabalhador avulso portuário junto ao OGMO, que não sejam operadores portuários.
CAPÍTULO IX
Seção I
Art. 289. Para efeito de cobrança das alíquotas adicionais constantes do § 6º do art. 57
da Lei nº 8.213, de 1991, serão considerados apenas os fatores de riscos ambientais
referidos na Norma Regulamentadora (NR) nº 9 do MTE.
Seção II
Parágrafo único. As representações de que trata este artigo deverão ser comunicadas ao
sindicato representativo da categoria do trabalhador.
Seção III
I - PPRA, que visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, por meio
da antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das
características dos riscos e das necessidades de controle, devendo ser elaborado e
implementado pela empresa, por estabelecimento, nos termos da NR-9, do MTE;
§ 1º Os documentos previstos nos incisos II e III do caput deverão ter ART, registrada
no Crea.
I - por fornecer cópia dos documentos, dentre os previstos nos incisos I a III e V do
caput, que permitam à contratada prestar as informações a que esteja obrigada em
relação aos riscos ambientais a que estejam expostos seus trabalhadores;
Seção IV
Art. 293. A contribuição adicional de que trata o art. 292, é devida pela empresa ou
equiparado em relação à remuneração paga, devida ou creditada ao segurado
empregado, trabalhador avulso ou cooperado sujeito a condições especiais, conforme
disposto no § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991, e nos §§ 1º e 2º do art. 1º da Lei nº
10.666, de 2003.
§ 2º Não será devida a contribuição de que trata este artigo quando a adoção de medidas
de proteção coletiva ou individual neutralizarem ou reduzirem o grau de exposição do
trabalhador a níveis legais de tolerância, de forma que afaste a concessão da
aposentadoria especial, conforme previsto nesta Instrução Normativa ou em ato que
estabeleça critérios a serem adotados pelo INSS, desde que a empresa comprove o
gerenciamento dos riscos e a adoção das medidas de proteção recomendadas, conforme
previsto no art. 291.
Seção V
Art. 294. A empresa que não apresentar LTCAT ou apresentá-lo com dados divergentes
ou desatualizados em relação às condições ambientais existentes estará sujeita à
autuação com fundamento no § 2º do art. 33 da Lei nº 8.212, de 1991.
Art. 296. A contribuição adicional de que trata o art. 292, será lançada por
arbitramento, com fundamento legal previsto no § 3º do art. 33 da Lei nº 8.212, de 1991,
combinado com o art. 233 do RPS, quando for constatada uma das seguintes
ocorrências:
Parágrafo único. Nas situações descritas neste artigo, caberá à empresa o ônus da prova
em contrário.
CAPÍTULO X
Seção I
I - regime especial:
a) até 8 de junho de 2005, a falência e a concordata, nos termos do Decreto-Lei nº
7.661, de 21 de junho de 1945, bem como a intervenção e a liquidação extrajudicial, nos
termos da Lei nº 6.024, de 13 de março de 1974;
III - concordata, o favor legal pelo qual o devedor propõe aos credores dilatação do
prazo de vencimento de créditos, com o pagamento integral ou parcial, a fim de prevenir
a falência ou suspendê-la, admitidas legalmente as seguintes modalidades:
a) preventiva, aquela requerida pelo devedor ao juiz competente, para evitar que lhe seja
declarada a falência;
IV - recuperação judicial, a concessão legal pela qual o devedor que tenha preenchido
os requisitos do art. 48 da Lei nº 11.101, de 2005, visando promover a preservação da
empresa, executa o plano de recuperação aprovado em juízo, elaborado na forma do art.
53 da mesma Lei;
VII - intervenção, o ato decretado exclusivamente pelo Banco Central do Brasil, que
importa em um conjunto de medidas administrativas, de natureza cautelar, aplicadas a
empresas não-federais, componentes do Sistema Financeiro Nacional, na hipótese de as
mesmas sofrerem prejuízos relevantes oriundos de má administração, de violações à lei
ou em caso de caracterizada a sua insolvência;
VIII - foro do juízo competente para decretar a falência, deferir a recuperação judicial
ou homologar o plano de recuperação extrajudicial, o da jurisdição do principal
estabelecimento do devedor ou da filial de empresa situada fora do Brasil;
Seção II
Da Falência
Art. 298. Na falência são devidas, pela massa falida, as contribuições sociais
previdenciárias e as contribuições destinadas a outras entidades ou fundos na forma
estabelecida para as empresas em geral, seja na condição de contribuinte, seja na de
responsável pelo seu recolhimento.
I - para créditos constituídos contra empresas, cujo processo falimentar tenha se iniciado
até 8 de junho de 2005, não incidirão multas de qualquer espécie;
Art. 300. No caso de continuidade de fato do negócio, ou seja, sem autorização judicial,
os créditos em favor da Previdência Social em decorrência do não recolhimento das
contribuições na forma prevista no art. 299, serão lançados em nome do responsável
pela continuação do negócio, incluindo juros de mora e multa.
Seção III
Da Concordata
Seção IV
Art. 304. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do
pedido, ainda que não vencidos.
Art. 309. Não se aplica a recuperação extrajudicial, conforme dispõe o § 1º do art. 161
da Lei nº 11.101, de 2005, aos créditos previdenciários.
Seção V
Parágrafo único. Enquanto não for aprovada a lei específica, a Lei nº 11.101, de 2005, é
aplicada subsidiariamente, no que couber, aos regimes de intervenção e de liquidação
extrajudicial, previstos na Lei nº 6.024, de 1974.
II - as cooperativas de crédito;
V - as companhias de seguros;
VI - as usinas de açúcar;
III - não-atendimento das cláusulas penais dos contratos unilaterais vencidos em virtude
da decretação da liquidação extrajudicial;
Seção VI
Art. 315. Serão emitidos autos de infração ou notificações de lançamento distintos para
créditos que ensejam pedido de restituição (parte reivindicante) e ajuizamento de
execução fiscal (parte privilegiada).
§ 1º Serão objeto de pedido de restituição, perante o juízo da falência:
§ 2º Serão objeto de execução fiscal com penhora no rosto dos autos do processo
falimentar os créditos relativos às contribuições sociais previdenciárias a cargo da
empresa e às contribuições destinadas a outras entidades ou fundos, devidas pela massa
falida, assim como as oriundas de lançamento por aferição indireta.
Seção VII
Art. 317. A falta de recolhimento das contribuições referidas no art. 315, além de
caracterizar violação aos dispositivos da Lei nº 9.983, de 2000, acarretará a
responsabilização pessoal dos sócios gerentes, administradores, procuradores ou
representantes legais, caso o ativo apurado não suporte o pagamento dos créditos
previdenciários devidos.
Art. 319. O prazo para apresentação de defesa na esfera administrativa , aplica-se aos
débitos levantados em empresa falida e em processo de liquidação extrajudicial.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
Seção Única
Dos Conceitos
VII - obra inacabada, a parte executada de um projeto que resulte em edificação sem
condições de habitabilidade, ou de uso, para a qual não é emitido habite-se, certidão de
conclusão da obra emitida pela prefeitura municipal ou termo de recebimento de obra,
quando contratada com a Administração Pública;
X - serviço de construção civil, aquele prestado no ramo da construção civil, tais como
os discriminados no Anexo VII;
XII - unidade autônoma, a parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno e
coisas comuns, constituída de dependências e instalações de uso privativo e de parte das
dependências e instalações de uso comum da edificação, destinada a fins residenciais ou
não, assinalada por designação especial numérica ou alfabética, para efeitos de
identificação e discriminação, observado o disposto no § 4º;
XIII - bloco, cada um dos edifícios de um conjunto de prédios pertencentes a um
complexo imobiliário, constantes do mesmo projeto;
XVI - área construída, a correspondente à área total do imóvel, definida no inciso XVII,
submetida, quando for o caso, à aplicação dos redutores previstos no art. 357;
XVII - área total, a soma das áreas cobertas e descobertas de todos os pavimentos do
corpo principal do imóvel, inclusive subsolo e pilotis, e de seus anexos, constantes do
mesmo projeto de construção, informada no habite-se, certidão da prefeitura municipal,
planta ou projeto aprovados, termo de recebimento da obra, quando contratada com a
Administração Pública ou em outro documento oficial expedido por órgão competente;
XVIII - pilotis, a área aberta, sustentada por pilares, que corresponde à projeção da
superfície do pavimento imediatamente acima;
XIX - empresa construtora, a pessoa jurídica legalmente constituída, cujo objeto social
seja a indústria de construção civil, com registro no Crea, na forma do art. 59 da Lei nº
5.194, de 24 de dezembro de 1966;
XXIII - construção em nome coletivo, a obra de construção civil realizada, por conjunto
de pessoas físicas ou jurídicas ou a elas equiparadas, ou por conjunto de pessoas físicas
e jurídicas, na condição de proprietárias do terreno ou na condição de donas dessa obra,
sem convenção de condomínio nem memorial de incorporação arquivados no cartório
de registro de imóveis;
XXX - empreiteira, a empresa que executa obra ou serviço de construção civil, no todo
ou em parte, mediante contrato de empreitada celebrado com proprietário do imóvel,
dono da obra, incorporador ou condômino;
XXXIV - incorporador, a pessoa física ou jurídica, que, embora não executando a obra,
compromisse ou efetive a venda de frações ideais de terreno, objetivando a vinculação
de tais frações a unidades autônomas, em edificações a serem construídas ou em
construção sob regime condominial, ou que meramente aceite propostas para efetivação
de tais transações, coordenando e levando a termo a incorporação e responsabilizando-
se, conforme o caso, pela entrega da obra concluída, com prazo, preço e determinadas
condições previamente acertadas;
XXXVII - empresa com escrituração contábil regular, aquela que mantém livros Diário
e Razão escriturados e formalizados;
XXXIX - repasse integral, o ato pelo qual a construtora originalmente contratada para
execução de obra de construção civil, não tendo empregado nessa obra qualquer
material ou serviço, repassa o contrato para outra construtora, que assume a
responsabilidade pela execução integral da obra prevista no contrato original;
III - a empreitada por preço unitário e a tarefa, cuja contratação atenda aos requisitos
previstos no art. 158.
Art. 324. A obra de construção civil deverá ser matriculada no CEI, conforme disposto
na Subseção I da Seção III do Capítulo II do Título I.
CAPÍTULO II
Seção I
Parágrafo único. A pessoa física, dona da obra ou executora da obra de construção civil,
é responsável pelo pagamento de contribuições em relação à remuneração paga, devida
ou creditada aos segurados que lhe prestam serviços na obra, na mesma forma e prazos
aplicados às empresas em geral.
Seção II
Art. 327. O responsável por obra de construção civil está obrigado a recolher as
contribuições arrecadadas dos segurados e as contribuições a seu cargo, incidentes sobre
a remuneração dos segurados utilizados na obra e por ele diretamente contratados, de
forma individualizada por obra e, se for o caso, a contribuição social previdenciária
incidente sobre o valor pago à cooperativa de trabalho, em documento de arrecadação
identificado com o número da matrícula CEI.
Art. 328. O responsável pela obra de construção civil, pessoa jurídica, está obrigado a
efetuar escrituração contábil relativa a obra, mediante lançamentos em centros de custo
distintos para cada obra própria ou obra que executar mediante contrato de empreitada
total, conforme disposto no inciso IV do art. 47, observado o disposto nos §§ 5º, 6º e 8º
do mesmo artigo.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, entende-se por responsáveis pela obra as
pessoas jurídicas relacionadas no art. 325.
Art. 329. Na contratação de empreitada sujeita à retenção prevista nos arts. 112 e 145, a
contratada deve destacar na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços o
valor da retenção, observando o disposto no art. 126.
§ 1º Na escrituração contábil em que houver lançamento pela soma total das notas
fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção,
por mês, por prestador de serviços ou por tomador, a empresa responsável pela obra ou
a empresa contratada deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses
valores, individualizados por prestador de serviços ou por tomador, conforme o caso.
Art. 332. A empresa contratada deverá elaborar folha de pagamento específica para a
obra de responsabilidade da empresa contratante e o respectivo resumo geral, bem como
a GFIP com as informações específicas para a obra, relacionando todos os segurados
alocados na prestação de serviços, observado o disposto no art. 135.
Parágrafo único. Para os fins do caput, a empresa contratante deverá exigir as cópias das
GFIP emitidas pelas empresas contratadas, com informações específicas para a obra e
identificação de todos os segurados que executaram serviços na obra e suas respectivas
remunerações.
CAPÍTULO III
Seção Única
CAPÍTULO IV
Seção I
Dos Documentos
Subseção I
Subseção II
I - uma via do ARO deverá ser assinada pelo responsável pela obra ou por seu
representante legal e anexada à DISO;
II - uma via será entregue ao responsável pela obra ou ao seu representante legal.
§ 3º O ARO deverá ser emitido até o último dia útil da competência seguinte ao da
protocolização da DISO, caso em que serão usadas as tabelas do CUB da competência
de emissão do ARO referentes ao CUB apurado para o mês anterior.
Art. 341. Será preenchida uma única DISO e emitido um único ARO consolidado,
quando a regularização da obra envolver, concomitantemente, 2 (duas) ou mais das
seguintes espécies: obra nova, reforma, demolição ou acréscimo.
Seção II
Subseção I
II - na competência da emissão das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação
de serviços, quando a aferição indireta se der com base nesses documentos;
III - em qualquer competência abrangida pela Auditoria-Fiscal de obra para a qual não
houve a emissão do ARO.
Subseção II
Do Enquadramento
Art. 345. O enquadramento da obra de construção civil, em se tratando de edificação,
será realizado de ofício, de acordo com a destinação do imóvel, o número de
pavimentos, o padrão e o tipo da obra, e tem por finalidade definir o CUB aplicável à
obra e o procedimento de cálculo a ser adotado.
a) residência unifamiliar;
b) edifício residencial;
a) pavilhão industrial;
b) oficina mecânica;
c) posto de gasolina;
f) telheiro;
h) barracão;
i) hangar;
k) estacionamento térreo;
l) estábulo;
§ 4º A obra que caracterize acréscimo de área será enquadrada na forma do art. 369.
§ 5º O enquadramento de obra não prevista nas tabelas dos incisos I a V do caput deverá
ser feito com aquela que mais se aproxime de suas características, seja pela destinação
do imóvel ou por sua semelhança com as construções constantes do rol das
mencionadas tabelas.
§ 8º As edificações listadas nas alíneas do inciso IV, que contenham, no mesmo projeto,
outras instalações, além das referidas neste inciso, serão enquadradas na tabela projeto
comercial - salas e lojas.
IV - CAL-8, para projeto comercial - andar livre, para edificações com mais de 1 (um)
pavimento superposto;
V - CSL-8, para projeto comercial - salas e lojas até 10 (dez) pavimentos, incluídos os
pavimentos de garagem e pilotis, se existirem;
a) prevalecendo uma das tabelas previstas no art. 346, o número de pavimentos será o
da edificação comercial ou residencial, conforme seja a prevalência;
I - projetos residenciais:
III - no caso de coincidência das áreas, o enquadramento da edificação será pelo projeto
residencial e o padrão será de acordo com o número de banheiros das unidades
residenciais prevalecente.
a) 50% (cinquenta por cento) das paredes externas, pelo menos, for de madeira, de
metal, pré-moldada ou pré-fabricada;
§ 5º Toda obra que não se enquadrar no tipo 12 (doze) será necessariamente enquadrada
no tipo 11 (onze), mesmo que empregue significativamente outro material que não
alvenaria, como por exemplo: plástico, vidro, isopor, fibra de vidro, policarbonato e
outros materiais sintéticos.
Subseção III
Art. 350. O Custo Global da Obra (CGO) será calculado pela RFB, a partir do
enquadramento da obra conforme procedimentos descritos nos arts. 345 e 349, mediante
a multiplicação do CUB correspondente ao tipo da obra pela sua área total, submetida,
quando for o caso, à aplicação de redutores, conforme disposto no art. 357.
III - acima de 200m2 (duzentos metros quadrados) e até 300m2 (trezentos metros
quadrados), será aplicado o percentual de 14% (quatorze por cento) para a obra tipo 11
(alvenaria) e 11% (onze por cento) para a obra tipo 12 (madeira/mista);
I - para obra em alvenaria (Tipo 11), o percentual de 12% (doze por cento);
II - para obra em madeira ou mista (Tipo 12), o percentual de 7% (sete por cento).
Art. 352. Caso haja mais de uma edificação no mesmo projeto, aplicar-se-á o
escalonamento da tabela prevista no art. 351 uma única vez para a área total do projeto,
submetida, quando for o caso, à aplicação dos redutores previstos no art. 357, e não por
edificação isoladamente, independentemente do padrão da unidade, ressalvado o
disposto no § 3º do art. 345.
§ 2º A remuneração relativa ao período decadencial não poderá ser aproveitada para fins
da dedução prevista neste artigo.
Art. 356. Será, ainda, aproveitada para fins de dedução da RMT, a remuneração:
Art. 357. Será aplicado redutor de 50% (cinquenta por cento) para áreas cobertas e de
75% (setenta e cinco por cento) para áreas descobertas, desde que constatado que as
mesmas integram a área total da edificação, definida no inciso XVII do art. 322, nas
obras listadas a seguir:
I - quintal;
II - playground;
V - quiosque;
VII - jardim;
VIII - piscinas;
IX - telheiro;
X - estacionamento térreo;
XV - casa de máquinas.
§ 4º Jardins, quintais e playgrounds sobre terreno natural não são considerados área
construída e não deverão ser incluídos no cálculo da remuneração.
Art. 358. A redução prevista no art. 357 servirá apenas para o cálculo da remuneração
por aferição, devendo constar na Certidão Negativa de Débito (CND) para fins de
averbação a área total da edificação indicada no habite-se, certidão da prefeitura
municipal, planta ou projeto aprovados, termo de recebimento da obra, quando
contratada com a Administração Pública, ou em outro documento oficial expedido por
órgão competente, e não a área reduzida.
Art. 359. A remuneração apurada de acordo com os arts. 354 a 356, será deduzida da
RMT, definida no art. 351, e, havendo diferença, sobre ela serão exigidas as
contribuições sociais previdenciárias e as contribuições destinadas a outras entidades ou
fundos, observado o disposto no art. 360.
Art. 360. Para apuração das contribuições sociais devidas, serão aplicadas sobre a
remuneração obtida na forma do art. 359 as alíquotas definidas para a empresa,
utilizando-se a alíquota mínima de 8% (oito por cento) para a contribuição dos
segurados empregados, sem limite, desconsiderando-se qualquer redução relativa à
incidência de Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores
e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), no período de sua vigência.
Art. 361. Não se aplica o disposto nesta Seção à remuneração paga, devida ou creditada
aos segurados não-vinculados à obra ou cuja função não integre o cálculo do CUB,
ainda que constem de GFIP referente à obra.(Revogado pela Instrução Normativa RFB
nº 980, de 17 de dezembro de 2009)
Art. 363. Quando a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviços forem
emitidos na competência seguinte à da prestação dos serviços, será considerada na
regularização da obra, a remuneração contida na GFIP correspondente à competência da
efetiva prestação de serviços, desde que haja vinculação inequívoca entre as
informações prestadas na GFIP e o faturamento dos serviços.
Seção III
Subseção I
Art. 364. A obra de construção civil que utilize componentes pré-fabricados ou pré-
moldados será enquadrada de acordo com o disposto nos arts. 346 a 348 e terá redução
de 70% (setenta por cento) no valor da remuneração apurada de acordo com o art. 359,
desde que:
II - o somatório dos valores brutos das notas fiscais ou das faturas previstas no inciso I,
em cada competência, atualizado com a aplicação das taxas de juros previstas na alínea
"b" do inciso II e no inciso III do art. 402, desde a data da emissão desses documentos
até o mês anterior ao da emissão do ARO, seja igual ou superior a 40% (quarenta por
cento) do CGO, calculado conforme o art. 350, observado o enquadramento no tipo 11
(alvenaria), previsto no § 2º.
§ 2º O percentual a ser aplicado sobre a tabela CUB para apuração da remuneração por
aferição indireta será sempre o correspondente ao tipo 11 (alvenaria).
Art. 365. Para fins de apuração do valor da mão-de-obra por aferição indireta, será
aproveitada a remuneração contida em nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de
serviços, relativa aos serviços de instalação hidráulica, de instalação elétrica e a outros
serviços complementares não relacionados com a fabricação ou com a montagem do
pré-fabricado ou do pré-moldado, quando realizados por empresa diversa daquela
contratada para a fabricação ou para a montagem, ou cuja execução tenha sido
contratada de forma expressa, com discriminação dos serviços e respectivos preços, na
forma prevista nos arts. 355 e 356.
Subseção II
§ 2º Tendo sido verificado que a área original do imóvel não está regularizada, serão
exigidas do proprietário ou do responsável pela sua execução as contribuições
correspondentes àquela área, além das referentes à reforma, à demolição ou ao
acréscimo.
§ 3º Para fins do disposto no § 1º, exclusivamente em caso de obra pública não averbada
em cartório de registro de imóveis, será considerada área regularizada a área da
edificação existente, podendo a mesma ser definida por laudo técnico de profissional
habilitado pelo Crea, acompanhado da ART.
Art. 369. O acréscimo de área em obra de construção civil já regularizada, para fins de
apuração do montante da remuneração da mão-de-obra da área acrescida, será
enquadrado, quanto ao padrão, de acordo com a sua destinação, na forma do art. 348.
Subseção III
Art. 370. Nenhuma contribuição social é devida em relação à obra de construção civil
que atenda às seguintes condições:
I - o proprietário do imóvel ou dono da obra seja pessoa física, não possua outro imóvel
e a construção seja:
a) residencial e unifamiliar;
b) com área total não superior a 70m2 (setenta metros quadrados);
II - seja destinada a uso próprio e tenha sido realizada por intermédio de trabalho
voluntário, não remunerado, prestado por pessoa física à entidade pública de qualquer
natureza, ou à instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos,
culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive
mutualidade, nos termos da Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, observado o
disposto no art. 371;
§ 1º Para a regularização das obras de que trata o caput, o interessado deverá apresentar
os documentos previstos nos incisos I, III, IV e V do caput e no § 2º do art. 383, e os
documentos citados no § 2º deste artigo, conforme o caso.
I - termo de adesão previsto na Lei nº 9.608, de 1998, relativo a cada colaborador que
preste serviços sem remuneração, na obra executada na forma do inciso II do art. 370,
devendo dele constar o endereço e a matrícula CEI da obra, o nome, o número do
Registro Geral (RG), o número do CPF ou do NIT, o endereço residencial completo, a
função e as condições de exercício nessa obra;
Subseção IV
Art. 372. Na regularização de construção parcial, definida no inciso VIII do art. 322,
efetuar-se-á o enquadramento pela área construída, definida no inciso XVI do mesmo
artigo, apurando-se as contribuições proporcionalmente à área já construída, constante
em documento oficial emitido por órgão competente.
I - a RMT será obtida na forma do art. 351, observado o disposto no art. 352,
considerando-se, nesse cálculo, a área construída, constante do documento referido no
caput;
II - a área proporcional a regularizar será dividida pela área construída, e esse quociente
será multiplicado pelo valor da RMT, apurada na forma do inciso I, obtendo-se, assim, a
remuneração correspondente à área a regularizar;
VI - a cada regularização parcial deverá ser confrontada a área já realizada com todas as
remunerações da mão-de-obra utilizada na sua execução, desde o início da obra até a
data do último documento apresentado, dentre aqueles referidos no caput.
§ 2º Caso o somatório das áreas constantes dos documentos utilizados pelo sujeito
passivo para comprovação das áreas parciais, mencionados no caput, for menor do que a
área total do projeto aprovado, a diferença será apurada juntamente com a última
regularização, ao final da obra.
Subseção V
Art. 373. No caso de obra inacabada, deverá ser solicitado ao responsável pela sua
regularização o laudo de avaliação técnica de profissional habilitado pelo Crea,
acompanhado da respectiva ART, no qual seja informado o percentual da construção já
realizada, em relação à obra total, observando-se, quanto à matrícula, o disposto no § 2º
do art. 379.
§ 4º A obra para a qual não foi emitida CND de obra inacabada, ao final da construção,
poderá ser regularizada em nome do adquirente ou do proprietário do imóvel e emitida a
CND com a área total da obra ou por unidade adquirida, conforme o caso, desde que
sejam recolhidas as contribuições correspondentes, apuradas com base na área
construída total.
Subseção VI
Art. 374. Na regularização de obra de construção civil, cuja execução tenha ocorrido
parte em período decadencial e parte em período não-decadencial serão devidas
contribuições sociais sobre a remuneração de mão-de-obra correspondente à área
executada em período não-decadente, considerando-se, para efeito de enquadramento, a
área total do projeto, submetida, quando for o caso, à aplicação dos redutores previstos
no art. 357, observado o disposto no art. 390.
V - o número total de meses de execução da obra (NT), a que se refere o inciso II,
corresponde à soma do número de meses do período não-decadencial (MND), conforme
definido no inciso IV, com o número de meses do período decadencial a partir do início
da obra comprovado na forma prevista no § 2º do art. 390;
VI - a remuneração correspondente aos recolhimentos com vinculação inequívoca à
obra, efetuados em período não-decadencial, será deduzida da RMT, observando-se os
critérios previstos nos arts. 353 a 356;
Subseção VII
Art. 377. Para fins do disposto nos arts. 375 e 376, o adquirente de unidade imobiliária
ou o condômino deverá apresentar documentos que demonstrem a área total da
edificação e a fração ideal correspondente à sua unidade.
§ 1º A comprovação de que trata o caput será feita por meio da apresentação de habite-
se, certidão da prefeitura municipal, planta ou projeto aprovados, escritura lavrada em
cartório, memorial descritivo registrado, contrato de compra e venda da unidade,
convenção de condomínio ou outro documento oficial expedido por órgão competente.
I - o produto da multiplicação da respectiva fração ideal pela RMT, definida no art. 351,
quando não existirem recolhimentos relativos à obra ou a remuneração correspondente
aos recolhimentos efetuados não seja passível de aproveitamento na forma dos arts. 354
a 356;
Subseção VIII
Art. 379. Caso haja rescisão de contrato de empreitada total, a construtora responsável
pela obra deverá regularizar a área construída na unidade de atendimento da RFB,
observado o disposto nos arts. 372 e 373.
§ 1º Para a continuação de obra inacabada, ainda que parte esteja regularizada, será
mantida a mesma matrícula, desde que o responsável seja o mesmo.
§ 2º Tendo sido emitida a CND de obra parcial ou a CND de obra inacabada, o contrato
com empresa construtora para finalizar a obra incompleta poderá ser considerado de
empreitada total se a empresa construtora matricular em seu nome a área da obra a ser
finalizada.
§ 3º O contrato entre o proprietário do imóvel, o dono da obra ou o incorporador e uma
outra construtora, com o objetivo de finalizar a obra, será considerado de empreitada
parcial, caso não tenha sido emitida CND parcial ou de obra inacabada, observado o
disposto nos §§ 2º e 4º.
§ 4º Caso a empreitada parcial seja caracterizada, deverá ser emitida nova matrícula em
nome do proprietário do imóvel, dono da obra ou incorporador.
§ 5º Inexistindo CND de obra parcial ou CND de obra inacabada que demonstre a área
construída pela 1ª (primeira) construtora, a regularização da área total da obra, para fins
de obtenção da CND respectiva, será efetuada pelo proprietário do imóvel, pelo dono da
obra ou pelo incorporador, observando-se o seguinte:
CAPÍTULO V
Seção Única
§ 1º Os livros Diário e Razão, com os lançamentos relativos à obra, serão exigidos pela
fiscalização após 90 (noventa) dias contados da ocorrência dos fatos geradores.
I - mediante a aplicação dos percentuais previstos nos arts. 336, 451 e 455, sobre o valor
da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços ou sobre o valor total do
contrato de empreitada ou de subempreitada;
III - por outra forma julgada apropriada, com base em contratos, informações prestadas
aos contratantes em licitação, publicações especializadas ou em outros elementos
vinculados à obra, quando não for possível a aplicação dos procedimentos previstos nos
incisos I e II.
IV - retenção.
§ 3º No lançamento por responsabilidade solidária, de que trata o inciso III do § 1º, não
serão cobradas as contribuições devidas a outras entidades ou fundos, as quais deverão
ser cobradas diretamente da empresa contratada.
CAPÍTULO VI
Seção I
Da Documentação
III - alvará de concessão de licença para construção ou projeto aprovado pela prefeitura
municipal, este quando exigido pela prefeitura ou, na hipótese de obra contratada com a
Administração Pública, não sujeita à fiscalização municipal, o contrato e a ordem de
serviço ou a autorização para o início de execução da obra;
VII - a nota fiscal ou a fatura relativa aos serviços prestados por cooperados
intermediados por cooperativa de trabalho, que, de forma inequívoca, esteja vinculada à
matrícula CEI da obra e a GFIP do responsável pela obra referente à matrícula CEI da
referida obra, na qual foi declarado o valor pago à cooperativa de trabalho, observado o
disposto no inciso II do art. 356.
§ 1º O responsável pessoa física, além dos documentos previstos nos incisos I a VII do
caput deverá, conforme o caso, apresentar documento de identificação, CPF e
comprovante de residência, observado o disposto no inciso III do art. 354.
§ 1º O responsável, pessoa física, além dos documentos previstos nos incisos I a VII do
caput deverá, conforme o caso, apresentar documento de identificação, CPF e
comprovante de residência, observado o disposto no inciso II do art. 354. (Redação
dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 20 de abril de 2010)
§ 2º O responsável pessoa jurídica, além dos documentos previstos nos incisos I a VII
do caput deverá, conforme o caso, apresentar:
II - se referir a pessoa jurídica cuja CND foi emitida com base no disposto no art. 385.
§ 5º A falta dos documentos previstos nos incisos III e IV do caput pode ser suprida por
outro documento capaz de comprovar a veracidade das informações prestadas na DISO
em relação à área da obra ou às datas de início e de término, tais como o contrato, as
notas fiscais ou as faturas de prestação de serviços.
§ 8º Somente será emitida CND ou CPD-EN contendo, além das áreas mencionadas no
§ 7º, a área original da construção, para a qual ainda não tenha sido emitida certidão, se
o interessado na CND ou na CPD-EN fizer prova de que aquela área encontra-se
regularizada.
§ 11. No caso de obra realizada por empresas em consórcio, contratadas por empreitada
total, para fins do disposto no art. 385, a empresa líder deverá apresentar toda a
documentação relativa à sua participação na obra, bem como toda a documentação das
demais consorciadas, na unidade de atendimento da RFB jurisdicionante do seu
estabelecimento matriz.
§ 11. No caso de obra realizada por empresas em consórcio, contratadas por empreitada
total, para fins do disposto no art. 385, o responsável pela matrícula da obra deverá
apresentar toda a documentação relativa à sua participação, bem como toda a
documentação das consorciadas, na unidade de atendimento da RFB jurisdicionante do
estabelecimento matriz da empresa líder ou do endereço do consórcio, quando for o
caso. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.238, de 11 de janeiro de 2012)
§ 12. Para fins de enquadramento da obra quanto ao padrão e à destinação, deverá ser
apresentado o projeto arquitetônico, a planta baixa, ou outro documento que permita o
seu correto enquadramento, desde que assinado pelo responsável técnico pelo projeto,
caso a aprovação no órgão competente tenha sido com base na planta de projeção da
área de forma simplificada.
Art. 384. Para fins de expedição de CND de obra de construção civil realizada na forma
do inciso III do art. 370, exigir-se-á a apresentação de todos os elementos do projeto,
com as especificações da forma de execução da obra do conjunto habitacional pelo
sistema de mutirão.
Seção II
II - cumpra, ainda que somente em relação a esta obra, os requisitos previstos no art.
411;
§ 2º A DISO relativa a obra cuja CND seja liberada na forma deste artigo será
encaminhada à unidade da RFB competente para o planejamento da ação fiscal.
Art. 389. A CND de obra de construção civil executada sem a utilização de mão-de-
obra remunerada, em qualquer das hipóteses previstas nos incisos II e III do art. 370,
será emitida desde que atendidos os requisitos estabelecidos no art. 371.
Seção III
V - notas fiscais de compra de material, nas quais conste o endereço da obra como local
de entrega;
§ 6º A falta dos documentos relacionados nos §§ 3º e 4º, poderá ser suprida pela
apresentação de documento expedido por órgão oficial ou documento particular
registrado em cartório, desde que seja contemporâneo à decadência alegada e nele
conste a área do imóvel.
CAPÍTULO VII
Art. 391. O Município ou o Distrito Federal, por intermédio de seu órgão competente,
deverá fornecer à RFB, mensalmente, até o dia 10 (dez) do mês seguinte, a relação de
todos os alvarás, dos habite-se ou dos Certificados de Conclusão de Obra (CCO)
expedidos no mês, por disposição expressa do art. 50 da Lei nº 8.212, de 1991.
§ 2º A isenção das contribuições sociais estende-se à obra executada por pessoa jurídica
de direito privado beneficente de assistência social isenta, desde que destinada a uso
próprio.
Art. 394. A pessoa jurídica de direito público que executar obra de construção civil com
mão-de-obra própria deverá emitir GFIP usando o código FPAS 582, constante no
Anexo I, informando apenas os trabalhadores vinculados ao RGPS.
§ 1º Ainda que a obra seja executada exclusivamente por servidores amparados por
RPPS, deverá ser observado o disposto no inciso X do caput do art. 47 e emitida GFIP
identificada com a matrícula CEI constando a informação de ausência de fato gerador
(GFIP sem movimento), conforme Manual da GFIP.
§ 2º Quando a obra for realizada com trabalhadores vinculados ao RGPS, aplicam-se as
disposições do art. 385, no que couber.
TÍTULO V
CAPÍTULO I
Seção I
Do Documento de Arrecadação
Seção II
III - "competência", com 2 (dois) dígitos para o mês e 4 (quatro) dígitos para o ano;
Seção III
Do Recolhimento Trimestral
§ 2º A contribuição trimestral deve ser recolhida até o dia 15 (quinze) do mês seguinte
ao do encerramento de cada trimestre civil, prorrogando-se para o 1º (primeiro) dia útil
subsequente, quando não houver expediente bancário no dia 15 (quinze).
Seção IV
III - não havendo, na competência em que foi atingido o valor mínimo, outro
recolhimento sob o mesmo código de pagamento, o valor acumulado poderá ser
adicionado a recolhimento a ser efetuado em documento de arrecadação com código de
pagamento diverso.
Seção V
Subseção I
Da Atualização Monetária
IV - de janeiro de 1995 em diante, para fatos geradores até dezembro de 1994: Ufir,
conversão para real com base no valor desta, fixado para o trimestre do pagamento (art.
5º da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995).
Subseção II
a) até janeiro de 1991: 1% (um por cento), conforme o disposto no art. 161 da Lei nº
5.172, de 1966 (CTN) e no art. 82 da Lei nº 3.807, de 1960;
c) de janeiro de 1992 até dezembro de 1994: 1% (um por cento) conforme o disposto no
art. 54 da Lei nº 8.383, de 1991;
d) de janeiro de 1995 até dezembro de 1996: 1% (um por cento) conforme o disposto no
§ 5º do art. 84 da Lei nº 8.981, de 1995;
e) de janeiro de 1997 a 2 de dezembro de 2008: Taxa Referencial de Sistema Especial
de Liquidação e de Custódia (Selic) conforme o disposto no art. 30 da Lei nº 10.522, de
2002, resultado da conversão da Medida Provisória nº 1.542, de 18 de dezembro de
1996, e reedições até a Medida Provisória nº 2.176-79, de 23 de agosto de 2001,
combinado com o art. 34 da Lei nº 8.212, de 1991;
II - para fatos geradores ocorridos a partir de janeiro de 1995 até 2 de dezembro de 2008
será aplicado 1% (um por cento) no mês de vencimento, 1% (um por cento) no mês de
pagamento, e nos meses intermediários:
III - para fatos geradores ocorridos a partir de 3 de dezembro de 2008 será aplicada a
variação da Selic a partir do 1º (primeiro) dia do mês subsequente ao vencimento do
prazo até o mês anterior ao do pagamento e 1% (um por cento) no mês de pagamento,
nos termos do § 3º do art. 61 da Lei nº 9.430, de 1996, combinado com o art. 35 da Lei
nº 8.212, de 1991.
Subseção III
Da Multa
Art. 404. Não se aplica a multa de mora aos créditos de responsabilidade das massas
falidas de que trata o art. 192 da Lei no 11.101, de 2005, missões diplomáticas
estrangeiras no Brasil e membros dessas missões quando assegurada a isenção em
tratado, convenção ou outro acordo internacional de que o Estado estrangeiro ou
organismo internacional e o Brasil sejam partes, observado o disposto no inciso II do §
1º do art. 298.
CAPÍTULO II
Seção I
§ 1º Caso haja créditos não vencidos, ou créditos em curso de cobrança executiva para
os quais tenha sido efetivada a penhora regular e suficiente à sua cobertura, ou créditos
cuja exigibilidade esteja suspensa, será expedida CPD-EN, com os mesmos efeitos da
certidão prevista no caput.
Seção II
Art. 406. A autoridade responsável por órgão do poder público, por órgão de registro
público ou por instituição financeira em geral, no âmbito de suas atividades, exigirá,
obrigatoriamente, a apresentação de CND ou de CPD-EN, fornecida pela RFB, nas
seguintes hipóteses:
I - da empresa:
§ 1º O produtor rural pessoa física ou o segurado especial, que declarar, sob as penas da
lei, que não tem trabalhadores a seu serviço e que não comercializa a própria produção
na forma prevista no inciso I do art. 166, está dispensado da apresentação das certidões
previstas nos incisos I e IV a VI do caput.
Seção III
III - na averbação, prevista no inciso II do art. 406, relativa ao imóvel cuja construção
tenha sido concluída antes de 22 de novembro de 1966;
IV - na transação imobiliária referida na alínea "b" do inciso I do art. 406, que envolva
empresa que explore exclusivamente atividade de compra e venda de imóveis, locação,
desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de
imóveis destinados à venda, desde que o imóvel objeto da transação esteja
contabilmente lançado no ativo circulante e não conste, nem tenha constado, do ativo
permanente da empresa, fato que será relatado no registro da respectiva transação no
cartório de Registro de Imóveis;
Parágrafo único. A dispensa de CND ou de CPD-EN nas hipóteses previstas nos incisos
VI e VII não impede que, posteriormente, sejam lançadas ou cobradas as contribuições
previdenciárias e as devidas a outras entidades ou fundos, aplicadas as penalidades
decorrentes da falta de recolhimento ou da prática de outras irregularidades praticadas
pelos empresários, pelas microempresas, pelas empresas de pequeno porte ou por seus
sócios ou administradores, conforme § 3º do art. 78 da Lei Complementar nº 123, de
2006, e observado o disposto no inciso IX do caput e no § 4º do art. 152, ou pelo
responsável pela obra de construção civil.
Seção IV
Da Validade e da Aceitação
Art. 408. O prazo de validade da CND ou da CPD-EN é de 180 (cento e oitenta) dias,
contados da data de sua emissão.
Art. 409. A CND de que trata o caput do art. 405 será emitida pelo sistema
informatizado da RFB, ficando sua aceitação, quando apresentada em meio impresso,
condicionada à verificação da autenticidade e da validade do documento no sítio da
RFB na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br.
Seção V
§ 1º As obras de construção civil encerradas, com CND ou com CPD-EN emitidas, não
serão impeditivas à liberação da CND ou da CPD-EN para o estabelecimento a que
estiverem vinculadas.
Art. 412. Constando restrições, em decorrência da verificação de que trata o art. 411, o
Relatório de Restrições será:
Seção VI
§ 3º Caso haja restrições em decorrência de crédito inscrito em dívida ativa, deverá ser
efetuada consulta prévia à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), quanto à
situação desse crédito e quanto à existência ou não de impedimento à liberação da
certidão.
Art. 414. A análise de restrições que exigir exame de escrituração contábil deverá,
obrigatoriamente, ser feita por AFRFB.
Seção VII
a) baixa de firma individual, denominada empresário pelo art. 931 da Lei nº 10.406, de
2002 (Código Civil); ou
Art. 416. A emissão de certidão para as finalidades previstas no inciso III do art. 415,
dependerá de prévia verificação da regularidade do sujeito passivo no Sistema Baixa de
Empresas, disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço
<http://www.receita.fazenda.gov.br>.
§ 1º Será indispensável senha para a utilização do Sistema Baixa de Empresas via
Internet.
§ 3º O Sistema Baixa de Empresas não poderá ser utilizado quando o sujeito passivo:
I - estiver enquadrado nos códigos FPAS 531, 582, 620, 639, 647, 655, 663, 671, 680,
698, 701, 710, 728, 744, 760, 779, 795, 809, 817, 868, em razão da atividade da
empresa conforme definido no Anexo I;(Revogado pela Instrução Normativa RFB nº
1.027, de 20 de abril de 2010)
V - for identificado por CNPJ ou por matrícula CEI e tiver registro da marca de expurgo
no seu cadastro no sistema da RFB;
Art. 417. A CPD-EN será expedida quando houver débito em nome do sujeito passivo:
a) e for solicitada dentro do prazo regulamentar de defesa, ou, findo este prazo, se o
débito estiver pendente de decisão administrativa em face de apresentação de defesa
tempestiva;
III - em relação ao qual tenha sido efetivada a penhora suficiente garantidora do débito
em curso de execução fiscal;
Art. 418. A entrega da CND ou da CPD-EN expedida por unidade da RFB competente
independe de apresentação de procuração emitida pelo sujeito passivo.
Art. 419. A certidão emitida para empresa, cujo identificador seja o CNPJ, será válida
para todos os seus estabelecimentos, matriz e filiais, exceto para as obras de construção
civil, e será expedida exclusivamente com a identificação do CNPJ da matriz.
Art. 420. A CND ou a CPD-EN será emitida no prazo previsto no art. 442.
Seção VIII
Art. 421. Será expedida CPD, mediante solicitação do sujeito passivo, se constatadas as
situações impeditivas à emissão de CND ou de CPD-EN e não regularizadas no prazo
previsto no § 2º do art. 413.
Art. 422. A CPD será emitida em uma única via e será identificada com o número do
pedido a que corresponder, sendo ela entregue ao representante legal da empresa ou do
consórcio de empresas ou às pessoas por eles autorizadas.
Seção IX
Da Certidão Negativa de Débito e da Certidão Positiva de Débito com Efeitos de
Negativa para Obra de Construção Civil
Art. 424. A CND ou a CPD-EN, quando solicitada para matrícula CEI de obra de
construção civil não passível de averbação no Registro de Imóveis, será expedida para
quaisquer finalidades, conforme inciso IV do art. 415.
Seção X
Art. 426. No caso de decisão judicial, em favor do sujeito passivo, que determine a
expedição de CND ou de CPD-EN, a RFB dará imediato cumprimento à determinação
judicial, expedindo a CND ou a CPD-EN, para a finalidade referida na decisão.
Art. 427. Após a expedição da CND ou da CPD-EN, na forma do art. 426, a unidade da
RFB deverá comunicar o fato à PGFN, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas,
encaminhando cópias da certidão e da decisão judicial e prestando informação sobre a
situação dos débitos existentes.
Seção XI
Art. 431. Para os fins do art. 430, deverá ser apresentado número da conta Refis para a
verificação da regularidade da empresa no programa, no sítio da RFB na Internet, no
endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>.
Seção XII
Da Interveniência
Art. 432. A RFB poderá intervir em instrumento que dependa de prova de regularidade
de situação do contribuinte, desde que fique assegurada a regularização do débito
impeditivo, na forma do art. 433.
Parágrafo único. Não será emitida qualquer certidão para fins de interveniência.
II - haja vinculação das parcelas do preço do bem ou dos serviços a serem negociados a
prazo às parcelas do saldo do débito, observado o disposto no art. 434;
III - o débito seja amortizado até o valor do crédito liberado, inclusive o crédito
decorrente de incentivos fiscais.
Art. 434. Na hipótese prevista no inciso II do art. 433, o débito remanescente será
formalizado por parcelamento, observado o disposto na Lei nº 10.522, de 19 de julho de
2002.
Art. 436. Tratando-se de alienação de bem, cujo valor obtido com a transação seja igual
ou superior ao valor do débito, a PGFN poderá autorizar a lavratura do respectivo
instrumento, desde que fique assegurado, no próprio instrumento lavrado, que o valor
total obtido com a transação, ou o que for necessário, com preferência a qualquer outra
destinação, seja utilizado para amortização do débito.
Art. 437. Nos casos em que a interveniência seja efetuada para alienação de bem do
ativo das empresas em regime de liquidação extrajudicial, visando à obtenção de
recursos necessários ao pagamento dos credores, a PGFN poderá autorizar a lavratura
do respectivo instrumento, independentemente da regularização do débito impeditivo na
forma do art. 433, desde que o valor do débito conste regularmente do quadro geral dos
credores, observada a ordem de preferência legal, ressalvado o direito de a PGFN
verificar a totalidade dos débitos e o de promover as impugnações ou as habilitações
retardatárias, se necessárias.
Art. 438. A interveniência será efetivada pelo titular da unidade da RFB competente, do
estabelecimento matriz da empresa, com anuência da PGFN.
Seção XIII
III - do conhecimento do fato, na hipótese de ter havido liberação de CND por erro do
sistema ou por erro involuntário do responsável pela liberação e emissão de CND com
erro de cadastro;
Seção XIV
Art. 440. Fica dispensada a guarda da certidão, cuja autenticidade tenha sido
confirmada via Internet ou mediante ofício da RFB, bastando que constem o número e a
data de sua emissão no instrumento público ou privado.
Art. 441. O pedido de certidão efetuado com erro de finalidade ou de dados cadastrais
será indeferido.
Art. 442. A CND ou a CPD-EN será sempre expedida nos termos em que tenha sido
requerida e, por disposição expressa no parágrafo único do art. 205 da Lei nº 5.172, de
1966 (CTN), será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do pedido.
Parágrafo único. Caso haja restrições para a emissão da certidão requerida, o prazo de
10 (dez) dias será contado a partir da data da regularização dos fatos impeditivos
apontados no relatório de restrições de que trata o art. 412.
CAPÍTULO III
DA DECADÊNCIA E da PRESCRIÇÃO
Art. 443. A extinção do direito de a RFB apurar e constituir os créditos tributários, bem
como o prazo de prescrição da ação para cobrança desses créditos obedecerão ao
disposto no CTN.
TÍTULO VI
CAPÍTULO ÚNICO
Seção Única
Da Aferição Indireta
Art. 446. Aferição indireta é o procedimento de que dispõe a RFB para apuração
indireta da base de cálculo das contribuições sociais.
Art. 448. Na aferição indireta da remuneração paga pela execução de obra, ou serviço
de construção civil, observar-se-ão as regras estabelecidas nos termos dos arts. 336, 337,
450, 451, 454 e 455 ou nos termos do Capítulo IV do Título IV.
Subseção Única
I - 40% (quarenta por cento) do valor dos serviços constantes da nota fiscal, da fatura ou
do recibo de prestação de serviços;
II - 50% (cinquenta por cento) do valor dos serviços constantes da nota fiscal, da fatura
ou do recibo, no caso de trabalho temporário.
II - 32% (trinta e dois por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços, nos demais serviços de limpeza.
Art. 454. O valor do material fornecido ao contratante, bem como o valor da locação do
equipamento de terceiros utilizado no serviço, discriminado na nota fiscal, na fatura ou
no recibo de prestação de serviços, não poderá ser superior ao valor de aquisição ou de
locação, respectivamente.
Art. 455. Na prestação dos serviços de construção civil abaixo relacionados, havendo
ou não previsão contratual de utilização de equipamento próprio ou de terceiros, o valor
da remuneração da mão-de-obra utilizada na execução dos serviços não poderá ser
inferior ao percentual, respectivamente estabelecido para cada um desses serviços,
aplicado sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços:
TÍTULO VII
§ 2º Quando o valor devido pelo sujeito passivo, referente à parcela de que trata o § 1º,
for superior ao recolhimento parcial efetuado, a diferença constituirá o débito decorrente
da responsabilidade sobre as contribuições descontadas.
III - lançados com base na folha de pagamento, mas não reconhecidos pelo sujeito
passivo;
§ 4º A apropriação de que trata este artigo aplica-se, somente, aos recolhimentos feitos
por GPS.
§ 5º A apropriação de valores recolhidos por GRPS (até 23 de julho de 1999) será feita
na ordem dos respectivos campos, observado, quanto ao campo "empresa", a prioridade
das contribuições previdenciárias em relação às destinadas ao custeio de benefícios
concedidos em razão do GILRAT.
Art. 458. Para fins do contencioso relativo aos fatos geradores ocorridos até 31 de
dezembro de 1998, quando constatado o recolhimento parcial das contribuições sociais
relacionadas ao mesmo código de classificação FPAS, de acordo com o Anexo I, não
havendo demonstrativo dos valores pagos, o crédito referente ao recolhimento parcial
será apropriado, na seguinte ordem: (Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1.071,
de 15 de setembro de 2010)
Art. 459. A apropriação de créditos prevista nos §§ 1º e 2º do art. 457 aplica-se somente
nos recolhimentos efetuados por meio de GPS.
CAPÍTULO II
Seção I
II - o endereço eletrônico para acesso aos relatórios com detalhamento dos valores
apurados e obtenção de instruções para regularização da situação; e
III - o endereço da unidade da RFB onde o sujeito passivo poderá comparecer, caso
manifeste interesse em obter informações adicionais.
§ 3º O DCG será emitido caso as divergências, contidas na intimação de que trata o § 1º,
não sejam regularizadas no prazo previsto no documento.
Parágrafo único. Caso a obrigação tributária incluída no LDCG não seja quitada nem
parcelada no prazo de 30 (trinta) dias, bem como no caso de rescisão de parcelamento, o
processo administrativo de lançamento, instruído com seus relatórios anexos e
comprovante de entrega da correspondência que comunica ao sujeito passivo a sujeição
de inclusão no Cadastro Informativo de Créditos Não-Quitados do Setor Público
Federal (Cadin), será encaminhado à PGFN, para fins de inscrição do crédito tributário
em dívida ativa e cobrança.(Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 20 de
abril de 2010)
Subseção Única
Subseção Única
Da Alteração das Informações Prestadas em GFIP Referentes a Competências
Incluídas no DCG
(Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 20 de abril de 2010)
Art. 463. A alteração nas informações prestadas em GFIP será formalizada mediante a
apresentação de GFIP retificadora, elaborada com a observância das normas constantes
do Manual da GFIP.
§ 5º A retificação não produzirá efeitos tributários quando tiver por objeto alterar os
débitos em relação aos quais o sujeito passivo tenha sido intimado do início de
procedimento fiscal, salvo no caso de ocorrência de recolhimento anterior ao início
desse procedimento:
I - quando não houve entrega de GFIP, hipótese em que o sujeito passivo poderá
apresentar GFIP, em atendimento a intimação fiscal e nos termos desta, para sanar erro
de fato, sem prejuízo das penalidades cabíveis;
Seção II
§ 3º Caso a obrigação tributária não seja quitada nem parcelada no prazo de 30 (trinta)
dias, contados da assinatura do LDC, bem como no caso de rescisão de parcelamento, o
processo administrativo será encaminhado à PGFN, para fins de inscrição do crédito
tributário em dívida ativa e cobrança, juntamente com cópia da comunicação ao sujeito
passivo sobre sua inclusão no Cadin.
Art. 465. Nos casos de confissão de dívida, não se aplica o contencioso administrativo.
Seção III
Art. 467. Será lavrado Auto de Infração ou Notificação de Lançamento para constituir o
crédito relativo às contribuições de que tratam os arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de 2007.
Seção IV
Do Auto de Infração
Art. 471. O inventariante será autuado sempre que ocorrer a hipótese prevista no art.
470, bem como pelos atos infracionais praticados durante o período da administração do
espólio em relação ao período de gestão do inventariante.
Art. 472. Caso haja denúncia espontânea da infração, não cabe a lavratura de Auto de
Infração para aplicação de penalidade pelo descumprimento de obrigação acessória.
I - cada segurado empregado não inscrito, com exercício de atividade após 6 de março
de 1997, independentemente da data de admissão no trabalho;
II - cada PPP não emitido para trabalhador exposto aos agentes nocivos, ou não
atualizado;
IV - cada obra de construção civil não matriculada no CEI no prazo estabelecido em lei.
Parágrafo único. O termo ocorrência citado no caput significa infrações isoladas que,
por economia processual, poderão integrar um único Auto de Infração ou Notificação de
Lançamento.
Art. 474. Nas situações abaixo, cada competência em que seja constatado o
descumprimento da obrigação, independentemente do número de documentos não
entregues na competência, é considerada como uma ocorrência:
Parágrafo único. A GFIP tratada nos incisos I e II do caput deve ser considerada como
um documento único, independentemente da quantidade de documentos entregues nos
termos do Manual da GFIP, e ainda que se refiram a estabelecimentos distintos, sendo
que:
I - caso haja informação a ser prestada, a entrega de qualquer GFIP, inclusive a sem
movimento, descaracteriza, exclusivamente para a competência a que se refere, a
infração prevista no inciso I do caput, devendo, nos casos em que haja omissão de fatos
geradores, ser caracterizada a infração prevista no inciso II do caput;
II - caso não haja informação a ser prestada, a entrega da GFIP sem movimento tem
validade para a competência a que se refere e para as seguintes, até a competência
imediatamente anterior àquela na qual tenha ocorrido fato gerador de contribuições
previdenciárias.
Subseção I
Das Multas
Art. 475. Por infração a qualquer dispositivo da Lei nº 8.212, de 1991, exceto no que se
refere aos prazos de recolhimento de contribuições, da Lei nº 8.213, de 1991 e da Lei nº
10.666, de 2003, fica o responsável sujeito a multa variável, conforme a gravidade da
infração, limitada a um valor mínimo e um valor máximo previstos no RPS e
atualizados mediante Portaria Interministerial, aplicada da seguinte forma:
III - no valor mínimo, por segurado não inscrito, para a infração prevista no § 2º do art.
283 do RPS;
V - à empresa que estiver em débito não garantido com a União, no valor de 50%
(cinquenta por cento) das quantias distribuídas ou pagas a título de quaisquer
bonificações ou participação nos lucros, conforme disposto no art. 32 da Lei nº 4.357,
de 16 de julho de 1964;
§ 2º Consideram-se débitos, para fins das multas previstas nos incisos V e VI do caput,
desde que não estejam com a exigibilidade suspensa, a NFLD, a Notificação de
Lançamento e o Auto de Infração transitados em julgado na fase administrativa, o LDC
inscrito em dívida ativa, o valor lançado em documento de natureza declaratória não
recolhido e a provisão contábil de contribuições sociais não recolhidas.
Art. 476. Por infração ao disposto no inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, fica
o responsável sujeito à multa variável, conforme a gravidade da infração, aplicada,
observado o disposto nos §§ 9º e 10, da seguinte forma:
Art. 476. O responsável por infração ao disposto no inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212,
de 1991, fica sujeito à multa variável, conforme a gravidade da infração, aplicada da
seguinte forma, observado o disposto no art. 476-A: (Redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.027, de 20 de abril de 2010)
I - para GFIP não entregue relativa a fatos geradores ocorridos até 31 de outubro de
2008, bem como para GFIP entregue até 3 de dezembro de 2008, a multa é limitada a
um valor mínimo e a um valor máximo previstos no art. 92 da Lei nº 8.212, de 1991,
atualizados mediante Portaria Interministerial, editada pelos Ministros de Estado da
Previdência Social e da Fazenda, e o seu valor será: (Redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.027, de 20 de abril de 2010)
b) 100% (cem por cento) do valor das contribuições sociais previdenciárias devidas e
não declaradas, conforme disposto no § 5º, limitada aos valores previstos no § 4º do art.
32, ambos da Lei nº 8.212, de 1991, com a redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997,
antes da sua revogação pela Lei nº 11.941, de 2009, por competência, em face da
apresentação de GFIP ou GRFP com dados não correspondentes a todos os fatos
geradores, seja em relação às bases de cálculo, seja em relação às informações que
alterem o valor das contribuições, seja em relação ao valor que seria devido se não
houvesse isenção ou substituição, observado o disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo;
c) 5% (cinco por cento) do valor mínimo, por campo com informação inexata ou
incompleta ou por campo com omissão de informação na GFIP ou GRFP, não
relacionada com os fatos geradores das contribuições sociais previdenciárias, conforme
disposto no § 6º, limitada aos valores previstos no § 4º, ambos do art. 32 da Lei nº
8.212, de 1991, com a redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997, antes da sua revogação
pela Lei nº 11.941, de 2009, por competência, observado o disposto no § 2º deste artigo;
II - a partir da competência dezembro de 2008, fica o responsável sujeito a multa
variável aplicada da seguinte forma:
a) R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de até 10 (dez) informações incorretas ou
omitidas; e
§ 4º O valor que seria devido se não houvesse isenção ou substituição previsto na alínea
"b" do inciso I do caput refere-se à:
I - pessoa jurídica de direito privado beneficente de assistência social em gozo de
isenção das contribuições sociais; ou
§ 5º Para efeito de aplicação da multa prevista na alínea "b" do inciso II do caput, será
considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo fixado para entrega
da declaração, e como termo final, a data da efetiva entrega ou, no caso de não-
apresentação, a data da lavratura do Auto de Infração ou da Notificação de Lançamento.
§ 10. A comparação de que trata o § 9º não será feita no caso de entrega da GFIP com
atraso, por se tratar de conduta para a qual não havia antes penalidade
prevista.(Revogado pela Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 20 de abril de 2010)
b) multa aplicada de ofício nos termos do art. 35-A da Lei nº 8.212, de 1991, acrescido
pela Lei nº 11.941, de 2009.
§ 2º A comparação de que trata este artigo não será feita no caso de entrega de GFIP
com atraso, por se tratar de conduta para a qual não havia antes penalidade prevista."
Art. 477. Por infração aos incisos I e II do art. 6º, ao art. 10 e ao art. 12 da Lei nº 8.870,
de 1994, fica o responsável sujeito à multa aplicada de acordo com os valores fixados
no art. 287 do RPS, atualizados periodicamente mediante Portaria Ministerial,
observado o disposto no inciso I do art. 474.
Art. 478. Por infração ao art. 7º da Lei nº 9.719, de 1998, fica o OGMO sujeito à multa
aplicada de acordo com os valores fixados no art. 288 do RPS, atualizados
periodicamente mediante Portaria Ministerial.
Art. 480. O limite máximo da multa é por ocorrência nas hipóteses previstas nos arts.
473 e 474 e por competência na hipótese prevista no § 8º do art. 476.
Art. 481. Os valores mínimo e máximo da multa previstos nesta Subseção são
estabelecidos periodicamente mediante Portaria Interministerial.
Subseção II
V - incorrido em reincidência.
§ 4º Nas infrações referidas nos incisos I, II e III do art. 284, no art. 285 e nos incisos I e
II do parágrafo único do art. 287 do RPS, a ocorrência de circunstância agravante não
produz efeito para a gradação da multa.
§ 5º Para as infrações referidas no art. 288 do RPS, cometidas por OGMO, serão
consideradas apenas as agravantes previstas nos incisos III, IV e V do caput.
Subseção III
III - as agravantes previstas nos incisos III e IV do art. 482 elevam a multa em 2 (duas)
vezes;
IV - a agravante prevista no inciso V do art. 482 eleva a multa em 3 (três) vezes, a cada
reincidência específica, e, em 2 (duas) vezes, a cada reincidência genérica;
V - cada reincidência das infrações referidas no art. 288 do RPS, cometidas por OGMO,
seja ela genérica ou específica, eleva a multa em 2 (duas) vezes;
VI - caso haja concorrência entre as agravantes previstas nos incisos I a IV do art. 482,
prevalecerá aquela que mais eleva a multa;
VII - caso haja concorrência entre a agravante prevista no inciso V e quaisquer das
demais do art. 482, ambas serão consideradas na aplicação da multa.
Subseção IV
Da Fixação da Multa
Art. 484. Na ausência de agravantes, as multas serão aplicadas nos valores mínimos
estabelecidos nos incisos I e II e no § 3º do art. 283 e nos arts. 286 e 288 do RPS,
conforme o caso.
Art. 485. Caso haja agravante, o valor da multa será obtido mediante a multiplicação do
valor mínimo estabelecido pelos fatores de elevação previstos nos incisos II a VII do
art. 483.
§ 3º Se houver a materialização das infrações referidas nos arts. 473, 474 e no inciso I
do § 8º do art. 476, a multa será calculada separadamente para cada ocorrência,
devendo-se totalizar os valores obtidos em todas essas ocorrências para calcular o valor
final da multa a ser aplicada.
§ 4º Se houver a materialização das demais infrações não referidas nos arts. 473, 474 e
no inciso I do § 8º do art. 476, a multa será fixada por Auto de Infração ou Notificação
de Lançamento, independentemente do número de ocorrências.
CAPÍTULO III
TÍTULO VIII
CAPÍTULO I
Art. 487. Domicílio tributário é aquele eleito pelo sujeito passivo ou, na falta de eleição,
aplica-se o disposto no art. 127 da Lei nº 5.172, de 1966 (CTN).
CAPÍTULO II
Art. 489. A partir do 91º (nonagésimo primeiro) dia após a publicação desta Instrução
Normativa:
Art. 490. Até o 90º (nonagésimo) dia da publicação desta Instrução Normativa, os
dispositivos que mencionam estabelecimento matriz devem ser entendidos como
mencionando estabelecimento centralizador, com exceção do art. 489.
Art. 491. O estabelecimento matriz será alterado de ofício pela RFB, quando for
constatado que os elementos necessários à Auditoria-Fiscal na empresa se encontram,
efetivamente, em outro estabelecimento.
CAPÍTULO III
do GRUPO ECONÔMICO
Art. 494. Caracteriza-se grupo econômico quando 2 (duas) ou mais empresas estiverem
sob a direção, o controle ou a administração de uma delas, compondo grupo industrial,
comercial ou de qualquer outra atividade econômica.
CAPÍTULO IV
da SUCESSÃO DE EMPRESAS
CAPÍTULO V
Art. 499. Não integra a remuneração, a parcela in natura, sob forma de utilidade
alimentação, fornecida pela empresa regularmente inscrita no PAT aos trabalhadores
por ela diretamente contratados, de conformidade com os requisitos estabelecidos pelo
órgão gestor competente.
Art. 500. O direito à inscrição no PAT alcança as empresas, bem como os contribuintes
equiparados à empresa na forma do § 4º do art. 3º.
Art. 502. O formulário oficial registrado na ECT e remetido ao órgão gestor do PAT é o
instrumento hábil para fins de prova para a fiscalização da RFB da condição de empresa
inscrita no programa.
Parágrafo único. A análise de mérito do conteúdo e da adequação do formulário é de
competência do órgão gestor.
Art. 503. Para a execução do PAT, a empresa inscrita poderá manter serviço próprio de
refeição ou de distribuição de alimentos, inclusive os não preparados (cesta de
alimentos), bem como firmar convênios com entidades que forneçam ou prestem
serviços de alimentação coletiva, desde que essas entidades estejam registradas no
programa e se obriguem a cumprir o disposto na legislação do PAT, condição que
deverá constar expressamente do texto do convênio entre as partes interessadas.
TÍTULO IX
Art. 506. Fica alterada a tabela de contribuição sobre a folha de pagamento a partir de
1º de novembro de 1991 para o setor rural, conforme Anexo IV.
Parágrafo único. Quanto aos fatos geradores ocorridos anteriormente à vigência desta
Instrução Normativa, a observância da tabela constante da Instrução Normativa
MPS/SRP nº 3, de 2005, exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de
mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.
Art. 507. Aplicam-se às contribuições de que trata esta Instrução Normativa, no que
couber, as normas referentes aos demais tributos administrados pela RFB.
Art. 508. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , usando das atribuições que lhe confere o art. 9°, § 2º,
do Ato Institucional nº 4, de 7 de dezembro de 1966, decreta:
TÍTULO I
DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
a) Autarquias;
b) Emprêsas Públicas;
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
TÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I - Planejamento.
II - Coordenação.
III - Descentralização.
IV - Delegação de Competência.
V - Contrôle.
CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO
c) orçamento-programa anual;
d) programação financeira de desembôlso.
CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO
10) com os órgãos estaduais e municipais que exerçam atividades idênticas, os órgãos
federais buscarão com êles coordenar-se, para evitar dispersão de esforços e de investimentos
na mesma área geográfica.
CAPÍTULO III
DA DESCENTRALIZAÇÃO
Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente
descentralizada.
CAPÍTULO IV
DA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA
CAPÍTULO V
DO CONTRÔLE
b) o contrôle, pelos órgãos próprios de cada sistema, da observância das normas gerais
que regulam o exercício das atividades auxiliares;
c) o contrôle da aplicação dos dinheiros públicos e da guarda dos bens da União pelos
órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
TÍTULO III
DO PLANEJAMENTO, DO ORÇAMENTO-PROGRAMA E DA PROGRAMAÇÃO
FINANCEIRA
Art. 15. A ação administrativa do Poder Executivo obedecerá a programas gerais, setoriais
e regionais de duração plurianual, elaborados através dos órgãos de planejamento, sob a
orientação e a coordenação superiores do Presidente da República.
TÍTULO IV
DA SUPERVISÃO MINISTERIAL
(Vide Lei nº 6.036, de 1974)
Art . 19. Todo e qualquer órgão da Administração Federal, direta ou indireta, está sujeito à
supervisão do Ministro de Estado competente, excetuados unicamente os órgãos mencionados
no art. 32, que estão submetidos à supervisão direta do Presidente da República.
Art. 21. O Ministro de Estado exercerá a supervisão de que trata êste título com apoio nos
Órgãos Centrais. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
Parágrafo único. No caso dos Ministros Militares a supervisão ministerial terá, também,
como objetivo, colocar a administração, dentro dos princípios gerais estabelecidos nesta lei, em
coerência com a destinação constitucional precípua das Fôrças Armadas, que constitui a
atividade afim dos respectivos Ministérios. (Incluído pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
Art. 22. Haverá na estrutura de cada Ministério Civil os seguintes Órgãos Centrais: (Vide
Lei nº 6.228, de 1975)
Art. 23. Os órgãos a que se refere o item I do art. 22, têm a incumbência de assessorar
diretamente o Ministro de Estado e, por fôrça de suas atribuições, em nome e sob a direção do
Ministro, realizar estudos para formulação de diretrizes e desempenhar funções de
planejamento, orçamento, orientação, coordenação, inspeção e contrôle financeiro,
desdobrando-se em: (Vide Decreto nº 64.135, de 25.12.1969) (Vide Lei nº 6.228, de 1975)
Art. 24. Os Órgãos Centrais de direção superior (art. 22, item II) executam funções de
administração das atividades específicas e auxiliares do Ministério e serão, preferentemente,
organizados em base departamental, observados os princípios estabelecidos nesta lei. (Vide
Lei nº 6.228, de 1975)
Art . 25. A supervisão ministerial tem por principal objetivo, na área de competência do
Ministro de Estado:
a) indicação ou nomeação pelo Ministro ou, se fôr o caso, eleição dos dirigentes da
entidade, conforme sua natureza jurídica;
Art. 27. Assegurada a supervisão ministerial, o Poder Executivo outorgará aos órgãos da
Administração Federal a autoridade executiva necessária ao eficiente desempenho de sua
responsabilidade legal ou regulamentar.
I - Prestar contas da sua gestão, pela forma e nos prazos estipulados em cada caso.
Art. 29. Em cada Ministério Civil, além dos órgãos Centrais de que trata o art. 22, o
Ministro de Estado disporá da assistência direta e imediata de:
I - Gabinete.
TíTULO V
DOS SISTEMAS DE ATIVIDADES AUXILIARES
Art. 30. Serão organizadas sob a forma de sistema as atividades de pessoal, orçamento,
estatística, administração financeira, contabilidade e auditoria, e serviços gerais, além de
outras atividades auxiliares comuns a todos os órgãos da Administração que, a critério do
Poder Executivo, necessitem de coordenação central. (Vide Decreto nº 64.777, de 1969)
§ 1º Os serviços incumbidos do exercício das atividades de que trata êste artigo
consideram-se integrados no sistema respectivo e ficam, conseqüentemente, sujeitos à
orientação normativa, à supervisão técnica e à fiscalização específica do órgão central do
sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem
integrados.
§ 2º O chefe do órgão central do sistema é responsável pelo fiel cumprimento das leis e
regulamentos pertinentes e pelo funcionamento eficiente e coordenado do sistema.
§ 3º É dever dos responsáveis pelos diversos órgãos competentes dos sistemas atuar de
modo a imprimir o máximo rendimento e a reduzir os custos operacionais da Administração.
Art. 31. Aestruturação dos sistemas de que trata o artigo 30 e a subordinação dos
respectivos Órgãos Centrais serão estabelecidas em decreto. (Redação dada pelo Decreto-Lei
nº 900, de 1969)
TíTULO VI
DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
III - o Conselho de Desenvolvimento Social; (Redação dada pela Lei nº 7.232, de 1984)
VI - o Estado-Maior das Forças Armadas; (Redação dada pela Lei nº 7.232, de 1984)
VII - o Departamento Administrativo do Serviço Público; (Redação dada pela Lei nº 7.232,
de 1984)
IX - o Alto Comando das Forças Armadas; (Redação dada pela Lei nº 7.232, de 1984)
TíTULO VII
DOS MINISTÉRIOS E RESPECTIVAS ÁREAS DE COMPETÊNCIA
Art. 35 - Os Ministérios são os seguintes: (Redação dada pela Lei nº 6.036, de 1974)
Vide: Lei nº 7.739, de 20.3.1989, Lei nº 7.927, de 1989, Lei nº 8.422, de 1992, Lei nº 8.490,
de 1992, Lei nº 9.649, de 1998, Lei nº 10.683, de 28.5.2003
Ministério das Relações Exteriores (Redação dada pela Lei nº 6.036, de 1974)
Ministério das Minas e Energia (Redação dada pela Lei nº 6.036, de 1974)
Ministério da Previdência e Assistência Social (Redação dada pela Lei nº 6.036, de 1974)
Parágrafo único. Os titulares dos Ministérios são Ministros de Estado (Art. 20). (Incluído
pela Lei nº 6.036, de 1974)
§ 1º O Ministro Coordenador, sem prejuízo das atribuições da Pasta ou órgão de que for
titular atuará em harmonia com as instruções emanadas do Presidente da República, buscando
os elementos necessários ao cumprimento de sua missão mediante cooperação dos Ministros
de Estado em cuja área de competência estejam compreendidos os assuntos objeto de
coordenação. (Redação dada pela Lei nº 6.036, de 1974) (Vide Lei nº 10.683, de 28.5.2003)
Art. 37. O Presidente da República poderá prover até 4 (quatro) cargos de Ministro
Extraordinário para o desempenho de encargos temporários de natureza relevante. (Redação
dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969) (Vide Lei nº 10.683, de 28.5.2003)
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
IV - Ministério Público.
VI - Organização administrativa.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
II - Administração tributária.
III - Arrecadação.
IV - Administração financeira.
V - Contabilidade e auditoria.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
V - Meteorologia; climatologia.
VI - Pesquisa e experimentação.
II - Comércio exterior.
V - Turismo.
III - Mineração.
IV - Indústria do petróleo.
MINISTÉRIO DO INTERIOR
I - Desenvolvimento regional.
IV - Saneamento básico.
IV - Desportos.
V - Política de imigração.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
V - Pesquisas médico-sanitárias.
I - Telecomunicações.
II - Serviços postais.
MINISTÉRIO DA MARINHA
(Art. 54)
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
(Art. 59)
MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
(Art. 63)
TíTULO VIII
DA SEGURANÇA NACIONAL
CAPÍTULO I
DO CONSELHO DE SEGURANÇA NACIONAL
Art. 41. Caberá, ainda, ao Conselho o cumprimento de outras tarefas específicas previstas
na Constituição.
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO NACIONAL DE INFORMAÇÕES
Art. 44. O Serviço Nacional de Informações tem por finalidade superintender e coordenar,
em todo o território nacional, as atividades de informação e contra-informação, em particular as
que interessem à segurança nacional.
TíTULO IX
DAS FÔRÇAS ARMADAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 45. As Fôrças Armadas, constituídas pela Marinha de Guerra, pelo Exército e pela
Aeronáutica Militar, são instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base
na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e dentro
dos limites da lei. As Fôrças Armadas, essenciais à execução da Política de Segurança
Nacional, destinam-se à defesa da Pátria e à garantia dos Podêres constituídos, da Lei e da
Ordem. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
Parágrafo único. As Fôrças Armadas, nos casos de calamidade pública, colaborarão com
os Ministérios Civis, sempre que solicitadas, na assistência às populações atingidas e no
restabelecimento da normalidade. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
Art. 46. O Poder Executivo fixará a organização pormenorizada das Fôrças Armadas
singulares - Fôrças Navais, Fôrças Terrestres e Fôrça Aérea Brasileira - e das Fôrças
Combinadas ou Conjuntas, bem como dos demais órgãos integrantes dos Ministérios Militares,
suas denominações, localizações e atribuições.
Parágrafo único. Caberá, também, ao Poder Executivo, nos limites fixados em lei, dispor
sôbre as Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, como fôrças auxiliares, reserva do
Exército.
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO DIRETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
SEçãO I
Do Alto Comando das Fôrças Armadas
Art. 48. Integram o Alto Comando das Fôrças Armadas os Ministros Militares, o Chefe do
Estado-Maior das Fôrças Armadas e os Chefes dos Estados-Maiores de cada uma das Fôrças
singulares.
Art. 49. O Alto Comando das Fôrças Armadas reúne-se quando convocado pelo
Presidente da República e é secretariado pelo Chefe do Gabinete Militar da Presidência da
República.
SEçãO II
Do Estado-Maior das Fôrças Armadas
VI - Proceder aos estudos e preparar as decisões sôbre assuntos que lhe forem
submetidos pelo Presidente da República. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
Art. 51. A Chefia do Estado-Maior das Fôrças Amadas é exercida por um oficial-general
do mais alto pôsto nomeado pelo Presidente da República, obedecido, em princípio, o critério
de rodízio entre as Fôrças Armadas. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
Art. 52. As funções de Estado-Maior e Serviços no Estado-Maior das Fôrças Armadas são
exercidas por oficiais das três Fôrças singulares.
CAPÍTULO III
DOS MINISTÉRIOS MILITARES
SEçãO I
Do Ministério da Marinha
Art. 54. O Ministério da Marinha administra os negócios da Marinha de Guerra e tem como
atribuição principal a preparação desta para o cumprimento de sua destinação constitucional.
- Gabinete do Ministro.
- Consultoria Jurídica.
- Conselho de Almirantes.
IV - Órgãos de Apoio.
- Distritos Navais.
SEçãO II
Do Ministério do Exército
Art. 59. O Ministério do Exército administra os negócios do Exército e tem, como atribuição
principal a preparação do Exército para o cumprimento da sua destinação constitucional.
Art. 60. O Ministro do Exército exerce a direção geral das atividades do Ministério e é o
Comandante Superior do Exército.
- Estado-Maior do Exército.
- Gabinete do Ministro.
- Consultoria Jurídica.
- Secretaria Geral.
IV - Órgãos de Apoio
V - Fôrças Terrestres
- Órgãos Territoriais.
SEçãO III
Do Ministério da Aeronáutica
I - Estudar e propor diretrizes para a Política Aeroespacial Nacional. (Redação dada pelo
Decreto-Lei nº 991, de 1969)
III - Orientar, coordenar e controlar as atividades da Aviação Civil, tanto comerciais como
privadas e desportivas. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)
VI - Operar o Correio Aéreo Nacional. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)
Art. 64. O Ministro da Aeronáutica exerce a direção geral das atividades do Ministério e é
o Comandante-em-Chefe da Fôrça Aérea Brasileira. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 991,
de 1969)
Art. 65. A Fôrça Aérea Brasileira é a parte da Aeronáutica organizada e aparelhada para o
cumprimento de sua destinação constitucional. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 991, de
1969)
Art. 66. O Ministério da Aeronáutica compreende: (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 991,
de 1969)
- Comandos, Diretorias, Institutos, Serviços e outros órgãos (Redação dada pelo Decreto-
Lei nº 991, de 1969)
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 67. O Almirantado (Alto Comando da Marinha de Guerra), o Alto Comando do Exército
e o Alto Comando da Aeronáutica, a que se referem os arts 57, 62 e 66 são órgãos integrantes
da Direção Geral do Ministério da Marinha, do Exército e da Aeronáutica cabendo-lhes
assessorar os respectivos Ministros, principalmente:
TíTULO X
DAS NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E DE CONTABILIDADE
Art. 71. A discriminação das dotações orçamentárias globais de despesas será feita:
Art. 73. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito que a
comporte ou quando imputada a dotação imprópria, vedada expressamente qualquer atribuição
de fornecimento ou prestação de serviços cujo custo exceda aos limites prèviamente fixados
em lei.
Art. 74. Na realização da receita e da despesa pública será utilizada a via bancária, de
acôrdo com as normas estabelecidas em regulamento.
§ 3º Em casos excepcionais, quando houver despesa não atendível pela via bancária, as
autoridades ordenadoras poderão autorizar suprimentos de fundos, de preferência a agentes
afiançados, fazendo-se os lançamentos contábeis necessários e fixando-se prazo para
comprovação dos gastos.
Art. 79. A contabilidade deverá apurar os custos dos serviços de forma a evidenciar os
resultados da gestão.
§ 3º As despesas feitas por meio de suprimentos, desde que não impugnadas pelo
ordenador, serão escrituradas e incluídas na sua tomada de contas, na forma prescrita; quando
impugnadas, deverá o ordenador determinar imediatas providências administrativas para a
apuração das responsabilidades e imposição das penalidades cabíveis, sem prejuízo do
julgamento da regularidade das contas pelo Tribunal de Contas.
Art. 81. Todo ordenador de despesa ficará sujeito a tomada de contas realizada pelo
órgão de contabilidade e verificada pelo órgão de auditoria interna, antes de ser encaminhada
ao Tribunal de Contas (artigo 82 ).
§ 3° Sempre que possível, desde que não ret ardem nem dificultem as tomadas de contas,
estas poderão abranger conjuntamente a dos ordenadores e tesoureiros ou pagadores.
Art. 83. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa dos
saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da
respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados os prazos
assinalados pelo ordenador da despesa.
Art. 84. Quando se verificar que determinada conta não foi prestada, ou que ocorreu
desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo para a Fazenda
Pública, as autoridades administrativas, sob pena de co-responsabilidade e sem embargo dos
procedimentos disciplinares, deverão tomar imediatas providência para assegurar o respectivo
ressarcimento e instaurar a tomada de contas, fazendo-se as comunicações a respeito ao
Tribunal de Contas.
Art. 85. A Inspetoria Geral de Finanças, em cada Ministério, manterá atualizada relação de
responsáveis por dinheiros, valôres e bens públicos, cujo rol deverá ser transmitido anualmente
ao Tribunal de Contas, comunicando-se trimestralmente as alterações.
Art. 87. Os bens móveis, materiais e equipamentos em uso ficarão sob a responsabilidade
dos chefes de serviço, procedendo-se periòdicamente a verificações pelos competentes órgãos
de contrôle.
Art. 89. Todo aquêle que, a qualquer título, tenha a seu cargo serviço de contabilidade da
União é pessoalmente responsável pela exatidão das contas e oportuna apresentação dos
balancetes, balanços e demonstrações contábeis dos atos relativos à administração financeira
e patrimonial do setor sob sua jurisdição.
Art. 90. Responderão pelos prejuízos que causarem à Fazenda Pública o ordenador de
despesas e o responsável pela guarda de dinheiros, valôres e bens.
Parágrafo único. Os saques contra a Caixa do Tesouro só poderão ser efetuados dentro
dos limites autorizados pelo Ministro da Fazenda ou autoridade delegada.
Art. 93. Quem quer que utilize dinheiros públicos terá de justificar seu bom e regular
emprêgo na conformidade das leis, regulamentos e normas emanadas das autoridades
administrativas competentes.
TíTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES REFERENTES AO PESSOAL CIVIL
CAPÍTULO I
DAS NORMAS GERAIS
II - Aumento da produtividade.
IV - Conduta funcional pautada por normas éticas cuja infração incompatibilize o servidor
para a função.
Art . 96. Nos têrmos da legislação trabalhista, poderão ser contratados especialistas para
atender às exigências de trabalho técnico em institutos, órgãos de pesquisa e outras entidades
especializadas da Administração Direta ou autarquia, segundo critérios que, para êsse fim,
serão estabelecidos em regulamento.
CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS DE APLICAÇÃO IMEDIATA
Art. 98. Cada unidade administrativa terá, no mais breve prazo, revista sua lotação, a fim
de que passe a corresponder a suas estritas necessidades de pessoal e seja ajustada às
dotações previstas no orçamento (art. 94 inciso IX).
§ 4° Com relação ao pessoal ocioso que não puder ser utilizado na forma dêste artigo,
será observado o seguinte procedimento:
§ 6º Não se exonerará, por fôrça do disposto neste artigo, funcionário nomeado em virtude
de concurso.
Art. 102. É proibida a nomeação em caráter interino por incompatível com a exigência de
prévia habilitação em concurso para provimento dos cargos públicos, revogadas tôdas as
disposições em contrário.
Art. 103. Todo servidor que estiver percebendo vencimento, salário ou provento superior
ao fixado para o cargo nos planos de classificação e remuneração, terá a diferença
caracterizada como vantagem pessoal, nominalmente identificável, a qual em nenhuma
hipótese será aumentada, sendo absorvida progressivamente pelos aumentos que vierem a ser
realizados no vencimento, salário ou provento fixado para o cargo nos mencionados planos.
III - A partir da data da presente lei, fica extinto o regime de remuneração instituído a favor
dos Exatores Federais, Auxiliares de Exatorias e Fiéis do Tesouro.
Art . 105. Aos servidores que, na data da presente lei estiverem no gôzo das vantagens
previstas nos incisos III, IV e V do artigo anterior fica assegurado o direito de percebê-las,
como diferença mensal, desde que esta não ultrapasse a média mensal que, àquele título,
receberam durante o ano de 1966, e até que, por fôrça dos reajustamentos de vencimentos do
funcionalismo, o nível de vencimentos dos cargos que ocuparem alcance importâncias
correspondente à soma do vencimento básico e da diferença de vencimento. (Vide Lei nº
5.421, de 1968)
Art. 107. A fim de permitir a revisão da legislação e das normas regulamentares relativas
ao pessoal do Serviço Público Civil, nos têrmos do disposto no art. 94, da presente lei,
suspendem-se nesta data as readaptações de funcionários que ficam incluídas na competência
do DASP.
Parágrafo único. Incorrerá em falta grave, punível com demissão, o funcionário que
perceber a vantagem de que trata êste artigo e não prestar serviços correspondentes e bem
assim o chefe que atestar a prestação irregular dos serviços.
Art. 109. Fica revogada a legislação que permite a agregação de funcionários em cargos
em comissão e em funções gratificadas, mantidos os direitos daqueles que, na data desta lei,
hajam completado as condições estipuladas em lei para a agregação, e não manifestem,
expressamente, o desejo de retornarem aos cargos de origem.
Parágrafo único. Todo agregado é obrigado a prestar serviços, sob pena de suspensão
dos seus vencimentos.
Art. 110. Proceder-se-á à revisão dos cargos em comissão e das funções gratificadas da
Administração Direta e das autarquias, para supressão daqueles que não corresponderem às
estritas necessidades dos serviços, em razão de sua estrutura e funcionamento.
Art. 112. O funcionário que houver atingido a idade máxima (setenta anos) prevista para
aposentadoria compulsória não poderá exercer cargo em comissão ou função gratificada, nos
quadros dos Ministérios, do DASP e das autarquias.
Art. 114. O funcionário público ou autárquico que, por fôrça de dispositivo legal, puder
manifestar opção para integrar quadro de pessoal de qualquer outra entidade e por esta aceita,
terá seu tempo de serviço anterior, devidamente comprovado, averbado na instituição de
previdência, transferindo-se para o INPS as contribuições pagas ao IPASE.
CAPÍTULO III
DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DO PESSOAL CIVIL
Art. 116. Ao Departamento Administrativo do Pessoal Civil (DASP) incumbe: (Vide Lei nº
6.228, de 1975)
I - Cuidar dos assuntos referentes ao pessoal civil da União, adotando medidas visando
ao seu aprimoramento e maior eficiência.
VII - Zelar pela criteriosa aplicação dos princípios de administração de pessoal com vistas
ao tratamento justo dos servidores civis, onde quer que se encontrem.
VIII - Promover medidas visando ao bem-estar social dos servidores civis da União e ao
aprimoramento das relações humanas no trabalho.
Parágrafo único. O Departamento deverá colaborar com o Ministério Público Federal nas
causas que envolvam a aplicação da legislação do pessoal.
Art. 119. O Conselho Federal de Administração de Pessoal será presidido pelo Diretor-
Geral do Departamento Administrativo do Pessoal Civil e constituído de quatro membros, com
mandato de três anos, nomeados pelo Presidente da República, sendo: dois funcionários, um
da Administração Direta e outro da Indireta, ambos com mais de vinte anos de Serviço Público
da União, com experiência em administração e relevante fôlha de serviços; um especialista em
direito administrativo; e um elemento de reconhecida experiência no setor de atividade privada.
§ 2° O Conselho contará com o apoio do Depa rtamento, ao qual ficarão afetos os estudos
indispensáveis ao seu funcionamento e, bem assim, o desenvolvimento e a realização dos
trabalhos compreendidos em sua área de competência.
Art. 120. O Departamento prestará tôda cooperação solicitada pelo Ministro responsável
pela Reforma Administrativa.
CAPÍTULO IV
DO ASSESSORAMENTO SUPERIOR DA ADMINISTRAÇÃO CIVIL
§ 2º O exercício das atividades de que trata êste artigo revestirá a forma de locação de
serviços regulada mediante contrato individual, em que se exigirá tempo integral e dedicação
exclusiva, não se lhe aplicando o disposto no artigo 35 do Decreto-lei número 81, de 21 de
dezembro de 1966, na redação dada pelo artigo 1º do Decreto-Iei número 177, de 16 de
fevereiro de 1967. (Incluído pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
§ 3º A prestação dos serviços a que alude êste artigo será retribuída segundo critério
fixado em regulamento, tendo em vista a avaliação de cada função em face das respectivas
especificações, e as condições vigentes no mercado de trabalho. (Incluído pelo Decreto-Lei nº
900, de 1969)
Art. 123. O servidor público designado para as funções de que trata o artigo anterior ficará
afastado do respectivo cargo ou emprêgo enquanto perdurar a prestação de serviços, deixando
de receber o vencimento ou salário correspondente ao cargo ou emprego público. (Redação
dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969) (Vide Lei nº 7.419, de 1985) (Vide Decreto-lei nº
2.310, de 1986) (Vide Decreto-lei nº 2.367, de 1987)
Parágrafo único. Poderá a designação para o exercício das funções referidas no artigo
anterior recair em ocupante de função de confiança ou cargo em comissão diretamente
subordinados ao Ministro de Estado, caso em que deixará de receber, durante o período de
prestação das funções de assessoramento superior, o vencimento ou gratificação do cargo em
comissão ou função de confiança. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
Art. 124. O disposto no presente Capítulo poderá ser estendido, por decreto, a funções da
mesma natureza vinculadas aos Ministérios Militares e órgãos integrantes da Presidência da
República. (Redação dada pela Lei nº 6.720, de 1979) (Vide Lei nº 7.419, de 1985) (Vide
Decreto-lei nº 2.310, de 1986) (Vide Decreto nº 2.365, de 1987)
TíTULO XII
(Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300, de 1986)
TíTULO XIII
DA REFORMA ADMINISTRATIVA
Art. 145. A Administração Federal será objeto de uma reforma de profundidade para
ajustá-la às disposições da presente lei e, especialmente, às diretrizes e princípios
fundamentais enunciados no Título II, tendo-se como revogadas, por fôrça desta lei, e à
medida que sejam expedidos os atos a que se refere o art. 146, parágrafo único, alínea b , as
disposições legais que forem com ela colidentes ou incompatíveis.
Art. 146. A Reforma Administrativa, iniciada com esta lei, será realizada por etapas, à
medida que se forem ultimando as providências necessárias à sua execução.
Parágrafo único. Para os fins dêste artigo, o Poder Executivo: (Redação dada pelo
Decreto-Lei nº 900, de 1969)
Art . 147. A orientação, coordenação e supervisão das providências de que trata êste
Título ficarão a cargo do Ministério do Planejamento e Coordenação Geral, podendo,
entretanto, ser atribuídas a um Ministro Extraordinário para a Reforma Administrativa, caso em
que a êste caberão os assuntos de organização administrativa.
Art. 148. Para atender às despesas decorrentes de execução da Reforma Administrativa,
fica autorizada a abertura pelo Ministério da Fazenda do crédito especial de
NCr$20.000.000,00 (vinte milhões de cruzeiros novos), com vigência nos exercícios de 1967 a
1968.
Art. 150. Até que os quadros de funcionários sejam ajustados à Reforma Administrativa, o
pessoal que os integra, sem prejuízo de sua situação funcional para os efeitos legais,
continuará a servir nos órgãos em que estiver lotado, podendo passar a ter exercício, mediante
requisição, nos órgãos resultantes de desdobramento ou criados em virtude da presente lei.
Art. 153. Para implantação da Reforma Administrativa poderão ser ajustados estudos e
trabalhos técnicos a serem realizados por pessoas físicas ou jurídicas, nos têrmos das normas
que se estabelecerem em decreto.
Art . 154. Os decretos e regulamentos expedidos para execução da presente lei disporão
sôbre a subordinação e vinculação de órgãos e entidades aos diversos Ministérios, em
harmonia com a área de competência dêstes, disciplinando a transferência de repartições e
órgãos.
TíTULO XIV
DAS MEDIDAS ESPECIAIS DE COORDENAÇÃO
CAPÍTULO I
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Art. 155. As iniciativas e providências que contribuem para o estímulo e intensificação das
atividades de ciência e tecnologia, serão objeto de coordenação com o propósito de acelerar o
desenvolvimento nacional através da crescente participação do País no progresso científico e
tecnológico. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE
CAPÍTULO III
DO ABASTECIMENTO NACIONAL
CAPÍTULO IV
DA INTEGRAÇÃO DOS TRANSPORTES
Art. 161. Ficam extintos os Conselhos Setoriais de Transportes que atualmente funcionam
junto às autarquias do Ministério da Viação e Obras Públicas, sendo as respectivas funções
absorvidas pelo Conselho Nacional de Transportes, cujas atribuições, organização e
funcionamento serão regulados em decreto. (Expressão substituída pelo Decreto-Lei nº 900, de
1969)
Art. 162. Tendo em vista a integração em geral dos transportes, a coordenação entre os
Ministérios da Aeronáutica e dos Transportes será assegurada pelo Conselho Nacional de
Transportes que se pronunciará obrigatòriamente quanto aos assuntos econômico-financeiros
da aviação comercial e, em particular, sôbre:
b) tarifas;
c) subvenções;
Art. 163. O Conselho será presidido pelo Ministro de Estado dos Transportes e dêle
participará, como representante do Ministério da Aeronáutica, o chefe do órgão encarregado
dos assuntos da aeronáutica civil.
Art. 164. O Poder Executivo, se julgar conveniente, poderá formular a integração no
Ministério dos Transportes, das atividades concernentes à aviação comercial, compreendendo
linhas aéreas regulares, subvenções e tarifas, permanecendo sob a competência da
Aeronáutica Militar as demais atribuições constantes do item IV e as do item V do Parágrafo
único do art. 63 e as relativas ao contrôle de pessoal e das aeronaves.
CAPÍTULO V
DAS COMUNICAÇÕES
Art. 167. Fica o Poder Executivo autorizado a transformar o Departamento dos Correios e
Telégrafos em entidade de Administração Indireta, vinculada ao Ministério das Comunicações.
(Vide Decreto-Lei nº 509, de 20.3.1969)
CAPÍTULO VI
DA INTEGRAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS
TíTULO XV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 170. O Presidente da República, por motivo relevante de interêsse público, poderá
avocar e decidir qualquer assunto na esfera da Administração Federal.
Art. 173. Os atos de provimento de cargos públicos ou que determinarem sua vacância
assim como os referentes a pensões, aposentadorias e reformas, serão assinados pelo
Presidente da República ou, mediante delegação dêste, pelos Ministros de Estado, conforme
se dispuser em regulamento.
Art. 174. Os atos expedidos pelo Presidente da República ou Ministros de Estado, quando
se referirem a assuntos da mesma natureza, poderão ser objeto de um só instrumento, e o
órgão administrativo competente expedirá os atos complementares ou apostilas.
Art . 175. Para cada órgão da Administração Federal, haverá prazo fixado em regulamento
para as autoridades administrativas exigirem das partes o que se fizer necessário à instrução
de seus pedidos.
§ 1º As partes serão obrigatòriamente notificadas das exigências, por via postal, sob
registro, ou por outra forma de comunicação direta.
§ 2º Satisfeitas as exigências, a autoridade administrativa decidirá o assunto no prazo
fixado pelo regulamento, sob pena de responsabilização funcional.
Art. 176. Ressalvados os assuntos de caráter sigiloso, os órgãos do Serviço Público estão
obrigados a responder às consultas feitas por qualquer cidadão, desde que relacionadas com
seus legítimos interêsses e pertinentes a assuntos específicos da repartição.
Art . 177. Os conselhos, comissões e outros órgãos colegiados que contarem com a
representação de grupos ou classes econômicas diretamente interessados nos assuntos de
sua competência, terão funções exclusivamente de consulta, coordenação e assessoramento,
sempre que àquela representação corresponda um número de votos superior a um têrço do
total.
Art . 180. As atribuições previstas nos arts. 111 a 113, da Lei número 4.320, de 17 de
março de 1964, passam para a competência do Ministério do Planejamento e Coordenação
Geral.
Art . 181. Para os fins do Título XIII desta Lei, poderá o Poder Executivo:
IV - Declarar extintos os cargos em comissão que não tiverem sido mantidos, alterados ou
reclassificados até 31 de dezembro de 1968.
Art . 182. Nos casos dos incisos II e III do art. 5º e no do inciso I do mesmo artigo, quando
se tratar de serviços industriais, o regime de pessoal será o da Consolidação das Leis do
Trabalho; nos demais casos, o regime jurídico do pessoal será fixado pelo Poder Executivo.
Art. 184. Não haverá, tanto em virtude da presente lei como em sua decorrência, aumento
de pessoal nos quadros de funcionários civis e nos das Fôrças Armadas.
Art. 188. Tôda pessoa natural ou jurídica - em particular, o detentor de qualquer cargo
público - é responsável pela Segurança Nacional, nos limites definidos em lei. Em virtude de
sua natureza ou da pessoa do detentor, não há cargo, civil ou militar, específico de segurança
nacional, com exceção dos previstos em órgãos próprios do Conselho de Segurança Nacional.
CAPÍTULO II
DOS BANCOS OFICIAIS DE CRÉDITO
Art. 189. Sem prejuízo de sua subordinação técnica à autoridade monetária nacional, os
estabelecimentos oficiais de crédito manterão a seguinte vinculação:
I - Ministério da Fazenda
- Banco do Brasil
II - Ministério da Agricultura
CAPÍTULO III
DA PESQUISA ECONÔMICO-SOCIAL APLICADA E DO FINANCIAMENTO DE PROJETOS
Art. 190. É o Poder Executivo autorizado a instituir, sob a forma de fundação, o Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com a finalidade de auxiliar o Ministro de Estado da
Economia, Fazenda e Planejamento na elaboração e no acompanhamento da política
econômica e promover atividade de pesquisa econômica aplicada nas áreas fiscal, financeira,
externa e de desenvolvimento setorial. (Redação dada pela Lei nº 8.029, de 1990)
CAPÍTULO IV
DOS SERVIÇOS GERAIS
CAPÍTULO V
DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
CAPÍTULO VI
DOS NOVOS MINISTÉRIOS E DOS CARGOS
Art. 201. O Ministério da Viação e Obras Públicas passa a denominar-se Ministério dos
Transportes.
Art. 204. Fica alterada a denominação dos cargos de Ministro de Estado da Justiça e
Negócios Interiores, Ministro de Estado da Viação e Obras Públicas e Ministro de Estado da
Guerra, para, respectivamente, Ministro de Estado da Justiça, Ministro de Estado dos
Transportes e Ministro de Estado do Exército.
II - Em comissão:
Art. 206. Ficam fixados da seguinte forma os vencimentos dos cargos criados no Art. 205:
III - Consultor Jurídico: igual ao dos Consultores Jurídicos dos Ministérios existentes.
Art. 207. Os Ministros de Estado Extraordinários instituídos no Artigo 37 desta Lei terão o
mesmo vencimento, vantagens e prerrogativas dos demais Ministros de Estado.
Art . 208. Os Ministros de Estado, os Chefes dos Gabinetes Civil e Militar da Presidência
da República e o Chefe do Serviço Nacional de Informações perceberão uma representação
mensal correspondente a 50% (cinqüenta por cento) dos vencimentos.
TíTULO XVI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 209. Enquanto não forem expedidos os respectivos regulamentos e estruturados seus
serviços, o Ministério do Interior, o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral e o
Ministério das Comunicações ficarão sujeitos ao regime de trabalho pertinente aos Ministérios
Extraordinários que antecederam os dois primeiros daqueles Ministérios no que concerne ao
pessoal, à execução de serviços e à movimentação de recursos financeiros.
Art. 211. O Poder Executivo introduzirá, nas normas que disciplinam a estruturação e
funcionamento das entidades da Administração Indireta, as alterações que se fizerem
necessárias à efetivação do disposto na presente Lei, considerando-se revogadas tôdas as
disposições legais colidentes com as diretrizes nela expressamente consignadas.
Art. 213. Fica o Poder Executivo autorizado, dentro dos limites dos respectivos créditos, a
expedir decretos relativos às transferências que se fizerem necessárias de dotações do
orçamento ou de créditos adicionais requeridos pela execução da presente Lei.
TíTULO XVII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 214. Esta Lei entrará em vigor em 15 de março de 1967, observado o disposto nos
parágrafos do presente artigo e ressalvadas as disposições cuja vigência, na data da
publicação, seja por ela expressamente determinada.
§ 2º Nos Ministérios Militares, cabe aos órgãos que forem discriminados em decreto as
atribuições indicadas neste artigo.
H. CASTELLO BRANCO
Carlos Medeiros Silva
Zilmar Araripe Macedo
Ademar de Queiroz
Manoel Pio Corrêa Júnior
Octavio Gouveia de Bulhões
Juarez do Nascimento Tavora
Severo Gomes Fagundes
Raimundo Moniz de Aragão
Luiz Gonzaga do Nascimento Silva
Eduardo Gomes
Raimundo de Brito
Mauro Thibau
Paulo Egydio Martins
Roberto de Oliveira Campos
João Gonçalves de Souza
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o artigo 81,
itens Ill e V, da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 92, do Decreto-lei nº 200, de
25 de fevereiro de 1967,
DECRETA:
CAPÍTULO I
Art. 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita
observância ao princípio de unidade de caixa (Lei nº 4.320/64, art. 56 e Decreto-lei nº 200/67,
art. 74).
§ 1º Para os fins deste decreto, entende-se por receita da União todo e qualquer ingresso
de caráter originário ou derivado, ordinário ou extraordinário e de natureza orçamentária ou
extra-orçamentária, seja geral ou vinculado, que tenha sido decorrente, produzido ou realizado
direta ou indiretamente pelos órgãos competentes.
§ 3º A posição líquida dos recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A. será
depositada no Banco Central do Brasil, à ordem do Tesouro Nacional.
Parágrafo único. O Banco do Brasil S.A. fará o crédito em conta dos beneficiários
mencionados neste artigo tendo em vista a apuração e a classificação da receita arrecadada,
bem assim os percentuais de distribuição ou índices de rateio definidos pelos órgãos federais
competentes, observados os prazos e condições estabelecidos na legislação específica
(Decreto-lei nº 1.805/80, § 1º, do art. 2º).
CAPÍTULO II
Da Programação Financeira
Parágrafo único. Os saques para atender as despesas de que trata este artigo e para as
de fundos especiais custeados com o produto de receitas próprias, só poderão ser efetuados
após a arrecadação da respectiva receita e de seu recolhimento à conta do Tesouro Nacional.
CAPÍTULO III
Da Administração Financeira
SEÇÃO I
Parágrafo único. Somente serão admitidas dotações globais quando se tratar de projetos
ou atividades novos, sem similares que possibilitem experiências quanto ao desdobramento da
despesa em seus respectivos elementos.
a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho
tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente,
mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;
b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a
pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;
SEÇÃO II
Empenho da Despesa
Art . 23. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito que a
comporte ou quando imputada a dotação imprópria, vedada expressamente qualquer atribuição
de fornecimento ou prestação de serviços, cujo custo excede aos limites previamente fixados
em lei (Decreto-lei nº 200/87, art. 73).
Art . 24. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho (Lei nº 4.320/64, art.
60).
Art . 25. O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a
realizar, por força do compromisso assumido.
Art . 26. O empenho não poderá exceder o saldo disponível de dotação orçamentária,
nem o cronograma de pagamento o limite de saques fixado, evidenciados pela contabilidade,
cujos registros serão acessíveis às respectivas unidades gestoras em tempo oportuno.
Art . 29. Para cada empenho será extraído um documento denominado Nota de
Empenho que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem
como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária.
I - aprovação pela autoridade superior, ainda que essa condição não tenha sido
expressamente estipulada no edital e no contrato firmado;
§ 2º O extrato a que se refere este artigo, para publicação, deverá conter os seguintes
elementos:
a) espécie;
g) valor a ser pago no exercício corrente e em cada um dos subseqüentes, se for o caso;
h) prazo de vigência.
§ 4º Será dispensada a publicação quando se tratar de despesa que deva ser feita em
caráter sigiloso (Decreto-lei nº 199/67, art. 44).
Art . 34. Dentro de 5 (cinco) dias da assinatura do contrato, convênio acordo ou ajuste, e
aditivos de qualquer valor, deverá ser remetida cópia do respectivo instrumento ao órgão de
contabilidade, para as verificações e providências de sua competência.
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da
despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida
pelo credor;
SEÇÃO III
Liquidação da Despesa
Art . 36. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor
ou entidade beneficiaria, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo
crédito ou da habilitação ao benefício (Lei nº 4.320/64, art. 83).
b) a Nota de Empenho;
Art . 39. Responderão pelos prejuízos que acarretarem à Fazenda Nacional, o ordenador
de despesas e o agente responsável pelo recebimento e verificação, guarda ou aplicação de
dinheiros, valores e outros bens públicos (Decreto-lei nº 200/67, art. 90).
Art . 40. A assinatura, firma ou rubrica em documentos e processos deverá ser seguida
da repetição completa do nome do signatário e indicação da respectiva função ou cargo, por
meio de carimbo, do qual constará, precedendo espaço destinado à data, e sigla da unidade na
qual o servidor esteja exercendo suas funções ou cargo.
Art . 41. Quando autorizado pelo Ministro de Estado, poderá ser usado chancela
mecânica, mediante a reprodução exata, por máquina a esse fim destinada, da assinatura,
firma ou rubrica de autoridade administrativa competente, na expedição de documentos em
série ou de emissão repetitiva.
Parágrafo único. A autoridade administrativa fixará em ato próprio as condições técnicas
de controle e segurança do sistema, e será responsável pela legitimidade e valor dos
processos, documentos e papéis autenticados na forma deste artigo.
SEÇÃO IV
Pagamento da Despesa
Art . 42. O pagamento da despesa só poderá ser efetuado quando ordenado após sua
regular liquidação (Lei nº 4.320/64, art. 62).
Art . 43. A ordem de pagamento será dada em documento próprio, assinado pelo
ordenador da despesa e pelo agente responsável pelo setor financeiro.
Art . 44. O pagamento de despesa será feito mediante saque contra o agente financeiro,
para crédito em conta bancária do credor, no banco por ele indicado, podendo o agente
financeiro fazer o pagamento em espécie, quando autorizado.
SEÇÃO V
I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que
exijam pronto pagamento; (Redação dada pelo Decreto nº 6.370, de 2008)
III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em
cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.
b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo
quando não houver na repartição outro servidor;
c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado
contas de sua aplicação; e
Art . 46. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa dos
saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da
respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados os prazos
assinalados pelo ordenador da despesa (Decreto-lei nº 200/67, art. 83).
SEÇÃO VI
SEÇÃO VII
a) ter sido fundada em ano anterior e organizada até o ano da elaboração da Lei de
Orçamento;
§ 4º A subvenção social será paga através da rede bancária oficial, ficando a beneficiaria
obrigada a comprovar no ato do recebimento, a condição estabelecida na alínea ‘’c’’ , do
parágrafo anterior, mediante atestado firmado por autoridade publica do local onde sejam
prestados os serviços.
Art . 62. Somente será concedida subvenção a entidade privada que comprovar sua
capacidade jurídica e regularidade fiscal.
Art . 63. Os auxílios e as contribuições se destinam a entidades de direito publico ou
privado, sem finalidade lucrativa.
Art . 64. A concessão de subvenção social ou auxílio será feita mediante solicitação da
entidade interessada, com apresentação de plano de aplicação dos recursos
pretendidos. (Revogado pelo Decreto nº 93.968, de 1987)
§ 1º Quando a subvenção social ou auxílio se destinar a projeto cuja realização exija
recursos em montante superior ao da concessão, esta ficará condicionada à comprovação,
pela entidade interessada, de que os recursos complementares estejam assegurados por
fontes certas e determinadas.
§ 2º Não poderá haver mais de uma unidade orçamentária ou unidade administrativa
concedendo subvenção ou auxílio para a mesma finalidade.
Art . 65. Os recursos provenientes de subvenções ou auxílios não poderão ter aplicação
diversa daquela prevista no respectivo plano de aplicação aprovado. (Revogado pelo Decreto
nº 93.968, de 1987)
Art . 66. Quem quer que receba recursos da União ou das entidades a ela vinculadas,
direta ou indiretamente, inclusive mediante acordo, ajuste ou convênio, para realizar pesquisas,
desenvolver projetos, estudos, campanhas e obras sociais ou para qualquer outro fim, deverá
comprovar o seu bom e regular emprego, bem como os resultados alcançados (Decreto-lei nº
200/67, art. 93).
SEÇÃO VIII
Restos a Pagar
Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31
de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (Lei nº 4.320/64,
art. 36).
Art . 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art.
178, § 10, VI).
SEÇÃO IX
Fundos Especiais
Art . 71. Constitui Fundo Especial de natureza contábil ou financeira, para fins deste
decreto, a modalidade de gestão de parcela de recursos do Tesouro Nacional, vinculados por
lei à realização de determinados objetivos de política econômica, social ou administrativa do
Governo.
Art . 72. A aplicação de receitas vinculadas a fundos especiais farse-á através de dotação
consignada na Lei de Orçamento ou em crédito adicional (Lei nº 4.320/64, art. 72).
Art . 73. É vedado levar a crédito de qualquer fundo recursos orçamentários que não lhe
forem especificamente destinados em orçamento ou em crédito adicional (Decreto-lei nº
1.754/79, art. 5º).
Art . 74. A aplicação de recursos através de fundos especiais constará de programação e
será especificada em orçamento próprio, aprovado antes do início do exercício financeiro a que
se referir.
Art . 75. Somente poderá ser contemplado na programação financeira setorial o fundo
especial devidamente cadastrado pela Secretaria do Tesouro Nacional, mediante
encaminhamento da respectiva Secretaria de Controle Interno, ou órgão de atribuições
equivalentes.
Art . 77. Não será permitida a utilização de recursos vinculados a fundo especial para
despesas que não se identifiquem diretamente com a realização de seus objetivos ou serviços
determinados.
Art . 78. A contabilização dos fundos especiais geridos na área da administração direta
será feita pelo órgão de contabilidade do Sistema de Controle Interno, onde ficarão arquivados
os respectivos documentos para fins de acompanhamento e fiscalização.
Art . 79. O saldo financeiro apurado em balanço de fundo especial poderá ser utilizado
em exercício subseqüente, se incorporado ao seu orçamento (Lei nº 4.320/64, art. 73).
Art . 80. Extinguir-se-á o fundo especial inativo por mais de dois exercícios financeiros.
Art . 81. É vedada a constituição de fundo especial, ou sua manutenção, com recursos
originários de dotações orçamentárias da União, em empresas publicas, sociedades de
economia mista e fundações, salvo quando se tratar de estabelecimento oficial de crédito.
SEÇÃO X
Depósitos e Consignações
Art . 82. Os depósitos para garantia, quando exigida, das obrigações decorrentes de
participação em licitação e de execução de contrato celebrado com órgãos da administração
federal centralizada e autarquias, serão obrigatoriamente efetuados na Caixa Econômica
Federal, à ordem da autoridade administrativa competente (Decreto-lei nº 1.737/79, art. 1º, IV).
Art . 83. Será também feito na Caixa Econômica Federal, voluntariamente pelo
contribuinte, depósito em dinheiro para se eximir da incidência de juros e outros acréscimos
legais no processo administrativo fiscal de determinação e exigência de créditos tributários.
Parágrafo único. O depósito de que trata este artigo, de valor atualizado do litígio, nele
incluídos a multa e os juros de mora devidos nos termos da legislação específica, será feito à
ordem da Secretaria da Receita Federal, podendo ser convertido em garantia de crédito da
Fazenda Nacional, vinculado à propositura de ação anulatória ou declaratória de nulidade do
débito, à ordem do Juízo competente.
Art . 84. Não vencerão juros os depósitos em dinheiro e os juros dos títulos depositados
reverterão à Caixa Econômica Federal como remuneração de serviços (Decreto-lei nº 1.737/79,
art. 3º).
Art . 85. Mediante ordem da autoridade administrativa ou, quando for o caso, do juízo
competente, o depósito será devolvido ao depositante ou recolhido à conta do Tesouro
Nacional, no Banco do Brasil S.A., se em dinheiro, ou entregue ao órgão designado, se em
títulos (Decreto-lei nº 1.737/79, art. 7º).
Art . 87. As consignações em folha de pagamento dos servidores civis e militares, ativos
e inativos, constituem depósitos especificados para efeito de contabilização, não podendo o
seu recolhimento, ou entrega aos consignatários, exceder às importâncias descontadas.
Parágrafo único. A consignação cuja entrega tenha sido feita mediante ordem bancária
de pagamento, individual ou coletiva, não procurada no prazo legal de validade e devolvida
pelo agente financeiro, ficará à disposição do consignatário pelo prazo de cinco anos, findo o
qual será convertido em receita orçamentária da União.
SEÇÃO XI
Art . 89. A Lei de Orçamento poderá conter autorização para operações de crédito por
antecipação de receita, a fim de atender a insuficiências de caixa (Lei nº 4.320/64, art. 7º).
Art . 92. Excetuadas as operações da dívida pública, a lei que autorizar operação de
crédito, a qual devam ser liquidada em exercício financeiro subseqüente, fixará desde logo as
dotações que hajam de ser incluídas no orçamento anual, para os respectivos serviços de
juros, amortização e resgate, durante o prazo para a sua liquidação, nos termos das
disposições constitucionais vigentes.
Parágrafo único. A realização de despesas custeadas pelos recursos de que trata este
artigo, dependem de autorização na Lei de Orçamento ou em crédito adicional, e os
respectivos saques só poderão ser feitos com obediência aos limites fixados na programação
financeira aprovada.
Art . 95. Não será concedida garantia da União para operação de crédito, interna ou
externa:
I - a entidade em débito para com a Previdência Social ou para com o Tesouro Nacional;
Parágrafo único. A vedação de que trata este artigo não abrange a concessão de
garantia entre pessoa jurídica e suas controladas ou subsidiárias (Decreto-lei nº 2.307/86, art.
2º, parágrafo único).
§ 1o A vedação de que trata este artigo não abrange a concessão de garantia por
empresa controlada direta ou indiretamente pela União a suas controladas ou
subsidiárias, inclusive a prestação de garantia por empresa pública ou sociedade de
economia mista que explore atividade econômica a sociedade de propósito específico
por ela constituída para cumprimento do seu objeto social, limitada ao percentual de sua
participação na referida sociedade. (Incluído pelo Decreto nº 7.058, de 2009)
Art . 97. Compete privativamente ao Ministro da Fazenda aprovar e firmar pela União
quaisquer instrumentos de operações de crédito internas ou externas, inclusive operações de
arrendamento mercantil, bem assim de concessão de avais e outras garantias, autorizadas em
lei, e observadas as condições estipuladas para as respectivas operações, podendo delegar a
competência para firmar os instrumentos de que se trata, ao Procurador-Geral, a Procurador da
Fazenda Nacional ou, no caso de contratações externas, a representante diplomático do País.
SEÇÃO XII
Art . 99. Salvo nos casos de órgãos ou entidades da Administração Federal, ou seus
agentes financeiros, a garantia da União somente será outorgada quando autorizada em lei, e
se o mutuário oferecer contragarantias julgadas suficientes para o pagamento de qualquer
desembolso que o Tesouro Nacional possa vir a fazer, se chamado a honrar a garantia.
Parágrafo único. Quando, pela sua natureza e tendo em vista o interesse nacional, a
negociação de um empréstimo no exterior aconselhar manifestação prévia sobre a concessão
da garantia da União, o Ministro da Fazenda poderá expedir carta de intenção nesse sentido.
Art . 100. A cobrança da taxa, pela concessão da garantia da União a título de comissão,
execução ou fiscalização, diretamente pelo Ministério da Fazenda ou por intermédio de
instituição financeira oficial, não poderá ser superior aos limites fixados pelo Conselho
Monetário Nacional, nos termos do artigo 4º, IX, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964
(Decreto-lei nº 1.312/74, art. 7º).
Art . 103. O pagamento, pelo Banco do Brasil S.A., autorizado pela Secretaria do Tesouro
Nacional, de compromissos em moeda estrangeira, não saldados pelos devedores nas datas
contratuais de vencimento, importará na indisponibilidade dos recursos existentes, ou que
venham a ingressar, nas contas dos órgãos ou entidades devedoras abertas em quaisquer
instituições financeiras até o quanto baste para compensar o valor equivalente, em moeda
nacional, à data do efetivo pagamento, do principal, juros e demais despesas financeiras
(Decreto-lei nº 1.928/82, art. 2º, com a redação dada pelo Decreto-lei nº 2.169/84).
c) no principal.
§ 6º A conversão, em moeda nacional, dos valores a que se refere este artigo, será feita
com base na taxa de câmbio, para venda, vigente na data da notificação feita pelo Banco do
Brasil S.A.
§ 7º A partir da data da notificação, e até seu efetivo pagamento, o débito estará sujeito a
reajuste, na forma da legislação em vigor, e vencerá juros à taxa de 1 % (um por cento) ao
mês.
§ 8º O débito inscrito como Dívida Ativa da União, na forma ora estabelecida, ficará
sujeito ao encargo de que tratam o artigo 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969,
o artigo 3º do Decreto-lei nº 1.569, de 8 de agosto de 1977, e o artigo 3º do Decreto-lei nº
1.645, de 11 de dezembro de 1978.
Art . 104. Dentro de 90 (noventa) dias do vencimento do prazo a que se refere a alínea b
, do § 2º, do artigo anterior, o Banco do Brasil S.A.:
Art . 105. A Secretaria do Tesouro Nacional velará para que, da relação de responsáveis
por dinheiros, valores e outros bens públicos, de que trata o artigo 85 do Decreto-lei nº 200, de
25 de fevereiro de 1967, a ser anualmente transmitida ao Tribunal de Contas da União,
constem os nomes dos que incorrerem na hipótese prevista no parágrafo único, do artigo 102.