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Teoria da Regulao
2. O Estado Regulador
(...)
Como bem salienta Marcelo Figueiredo (p. 201), em sua obra As Agncias
Reguladoras - O Estado Democrtico de Direito no Brasil e sua Atividade
Normativa; nesse novo sistema de participao do estado, onde esta
mnima, a competncia regulatria privilegiada. O Estado continua
presente no domnio econmico, mas desta vez no aparece em primeiro
plano. Pelo contrrio, ele se utiliza de permissivos legais do direito pblico
para intervir de forma leve, regulando o mercado, indicando as melhores
condutas para os particulares, para que o bem comum seja atingido. Esse
papel vem sendo desempenhado, desde os Estados Unidos do sculo XIX,
de forma satisfatria, pelas agncias reguladoras.
3. Agncias Reguladoras
Continua Bagnoli a dizer que desta forma, quando alguma lei que versasse
sobre questo de interesse pblico era editada, acompanharia a edio do
ato normativo a criao de um rgo para efetivar tal lei. Nesse contexto
surgem os entes autnomos, como por exemplo o Monopolies and Merger
Comission, atualmente denominado Competition Comission, ao qual
incumbe a defesa da concorrncia, bem como oBritish Council,
encarregado de promover a cultura britnica no exterior.
Para citar outro pas europeu que adota a figura das agncias, a Espanha
vem a calhar com este estudo, pois de acordo com o seu modelo, as
agncias so autoridades administrativas independentes criadas a partir
da dcada de 1980, no contexto supracitado de desestatizao, possuindo,
diferentemente do sistema francs, personalidade jurdica de Direito
Pblico e, agora alinhadas ao sistema francs, ocupando-se no s da
regulao econmica, como tambm da proteo dos direitos
fundamentais dos administrados.