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GRUPO DA COMISSÃO DE DIREITO INTERNACIONAL SOBRE

JURISPRUDÊNCIAS - REGIÃO NORDESTE

Tribunais de Justiça - Região Nordeste


3.5

2.5

1.5

0.5

0
TJ-CE TJ-MA TJ-PI TJ-RN TJ-PE TJ-PB

Antes de 2010 Ausência de conflito de Conflito de lei no espaço Caso de conflito de lei
lei no espaço + outras discussões no espaço

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO CEARÁ - 03 DECISÕES1

Processos

1º Antes 2010
2º Ausência de conflito de lei
no espaço
3º Conflito de lei no espaço +
outras dicusssões
4º Caso de conflito de lei no
espaço

100%

1
Há 3 decisões, porém duas são referentes ao mesmo processo, qual seja, proc: 0621596-22.2018.8.06.0000
1-
Proc: 0624112-15.2018.8.06.0000
Classe/Assunto: Agravo de Instrumento / Inventário e Partilha
Relator(a): CARLOS ALBERTO MENDES FORTE
Comarca: Fortaleza
Órgão julgador: 2ª Câmara Direito Privado
Data do julgamento: 12/09/2018
Data de publicação: 12/09/2018
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INVENTÁRIO. RENÚNCIA DE
HERANÇA JUNTO À JUSTIÇA DA SUIÇA. EXTENÇÃO DOS EFEITOS AO
BRASIL. IMPOSSIBILIDADE NA ESPÉCIE. RECURSO IMPROVIDO. 1. A
pretensão do recorrente de estender os efeitos da renúncia ocorrida na Suíça ao
Brasil não merece guarida, tendo em vista que tal anseio olvida a legislação
infraconstitucional e a Constituição Federal, uma vez que "a sucessão de bens de
estrangeiro situados no País será regulada pela brasileira em benefício do cônjuge
ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do
de cujus" (art. 5º, XXXI, CF/88). 2. Ademais, lembra-se que a renúncia à herança,
de acordo com o art. 1.806 do Código Civil de 2002, somente é válida se efetuada
através de instrumento público ou termo judicial, sendo que a renúncia, ora em
debate, foi praticada perante autoridade judicial na Suíça. Dito isto, há uma
aparente validade do termo de renúncia efetuado pela genitora da menor impúbere,
entretanto, com uma análise mais detida da legislação pátria, vislumbra-se que este
termo de abdicação não pode ser exigido no Brasil, por dois motivos, primeiro
porque o ato judicial exarado pela autoridade Suíça para ser executado no Brasil
deve ser obrigatoriamente homologado pelo Superior Tribunal de Justiça, o que não
ocorreu no caso em comento, violando, desta forma, o art. 105, I, i, da CF/88 e o
art. 15 da Lei de Introdução das Normas do Direito Brasileiro. O segundo empecilho
a impossibilitar a sua exigência no Brasil é a exclusiva competência da autoridade
judiciária brasileira para conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil e
as questões concernentes ao inventário e a partilha dos bens situados em território
nacional, como se pode observar pelo disposto no art. 23 do Código de Processo
Civil. 3. Sendo assim, o Juízo a quo agiu com o costumeiro acerto ao não
considerar válida a renúncia realizada em inventário que tramita junto à justiça da
Suíça, sobretudo porque a renúncia à herança possui um requisito de validade
específico de índole processual, a saber, a exigência legal de que ocorra por meio
de termo judicial exarado por autoridade com a adequada competência territorial. 4.
Recurso improvido. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acorda a
2ª Câmara Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por
unanimidade, conhecer do recurso, mas para negar-lhe provimento, nos termos do
voto do relator. Fortaleza, 12 de setembro de 2018 CARLOS ALBERTO MENDES
FORTE Presidente do Órgão Julgador DESEMBARGADOR CARLOS ALBERTO
MENDES FORTE Relator. (CLASSIFICAÇÃO D)

MATÉRIA: SUCESSÕES

2-
Proc: 0621596-22.2018.8.06.0000
Classe/Assunto: Agravo de Instrumento / Posse
Relator(a): FRANCISCO BEZERRA CAVALCANTE
Comarca: Fortaleza
Órgão julgador: 4ª Câmara Direito Privado
Data do julgamento: 19/06/2018
Data de publicação: 20/06/2018
Ementa: Processo: 0621596-22.2018.8.06.0000 - Agravo de Instrumento Agravante:
Daniela Esteves Barros Diggelmann Agravado: Hans Diggelmann
EMENTA:DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS E MATERIAIS.
PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA ACOLHIDA. EXECUÇÃO DE DECISÃO
TOMADA POR TRIBUNAL ESTRANGEIRO. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
ESTADUAL. ARTS. 105, I, ALÍNEA "I", E 109, X, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. I –
Cuida-se os autos de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo
interposto por Daniela Esteves Barros Diggelmann, em face da decisão
interlocutória acostada às fls. 52/53, prolatada pelo MM. Juiz da 33ª Vara Cível da
Comarca de Fortaleza, nos autos da Ação Obrigação de Fazer nº 0101442-
37.2018.8.06.0001 proposta pelo ora Agravado, Hans Diggelmann, que deferiu, a
este, o direito de usufruir do imóvel em disputa, localizado à Rua Joaquim Nabuco,
nº 133, apto 501, Meireles, Ed. Firenze, com base em sentença prolatada pelo
Judiciário Suíço. II – De acordo com os ditames dos arts. 105, I, alínea "i" e 109, X,
da Constituição Federal de 1988, para valer no território nacional, a sentença
estrangeira deve passar pelo crivo da Corte Superior e só depois de por ela
homologada, pode ser executada sob a responsabilidade do magistrado singular
federal. III – Agravo de Instrumento conhecido e provido. Preliminar acolhida.
Incompetência da Justiça Estadual reconhecida. Remetam-se os autos à Justiça
Federal. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, ACORDAM
os Desembargadores integrantes do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará,
reunidos à 4ª Câmara de Direito Privado, à unanimidade, conhecer do presente
agravo de instrumento para, acolhendo a preliminar nele arguida, DECLARAR A
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DA JUSTIÇA ESTADUAL para trabalhar no feito, em
razão de competência firmada na Carta Magna de 1988, nos termos do voto do
relator. Deixo de conhecer do Agravo Regimental por perda de objeto. Fortaleza, 19
de junho de 2018 Presidente do Órgão Julgador DESEMBARGADOR FRANCISCO
BEZERRA CAVALCANTE Relator (CLASSIFICAÇÃO B)

MATÉRIA: FAMÍLIA

3-
Classe/Assunto: Agravo Interno Cível / Posse
Relator(a): FRANCISCO BEZERRA CAVALCANTE
Comarca: Fortaleza
Órgão julgador: 4ª Câmara Direito Privado
Data do julgamento: 19/06/2018
Data de publicação: 20/06/2018
Outros números: 621596222018806000050000
Ementa: Processo: 0621596-22.2018.8.06.0000/50000 - Agravo Agravante: Hans
Diggelmann Agravado: Daniela Esteves Barros Diggelmann EMENTA:DIREITO
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS E MATERIAIS. PRELIMINAR DE
INCOMPETÊNCIA ACOLHIDA. EXECUÇÃO DE DECISÃO TOMADA POR
TRIBUNAL ESTRANGEIRO. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. ARTS.
105, I, ALÍNEA "I", E 109, X, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. I – Cuida-se os autos
de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por Daniela
Esteves Barros Diggelmann, em face da decisão interlocutória acostada às fls.
52/53, prolatada pelo MM. Juiz da 33ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, nos
autos da Ação Obrigação de Fazer nº 0101442-37.2018.8.06.0001 proposta pelo
ora Agravado, Hans Diggelmann, que deferiu, a este, o direito de usufruir do imóvel
em disputa, localizado à Rua Joaquim Nabuco, nº 133, apto 501, Meireles, Ed.
Firenze, com base em sentença prolatada pelo Judiciário Suíço. II – De acordo com
os ditames dos arts. 105, I, alínea "i" e 109, X, da Constituição Federal de 1988,
para valer no território nacional, a sentença estrangeira deve passar pelo crivo da
Corte Superior e só depois de por ela homologada, pode ser executada sob a
responsabilidade do magistrado singular federal. III – Agravo de Instrumento
conhecido e provido. Preliminar acolhida. Incompetência da Justiça Estadual
reconhecida. Remetam-se os autos à Justiça Federal. ACÓRDÃO: Vistos, relatados
e discutidos os presentes autos, ACORDAM os Desembargadores integrantes do
Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, reunidos à 4ª Câmara de Direito Privado, à
unanimidade, conhecer do presente agravo de instrumento para, acolhendo a
preliminar nele arguida, DECLARAR A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DA JUSTIÇA
ESTADUAL para trabalhar no feito, em razão de competência firmada na Carta
Magna de 1988, nos termos do voto do relator. Deixo de conhecer do Agravo
Regimental por perda de objeto. Fortaleza, 19 de junho de 2018 Presidente do
Órgão Julgador DESEMBARGADOR FRANCISCO BEZERRA CAVALCANTE
Relator (CLASSIFICAÇÃO B)

MATÉRIA: FAMÍLIA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO - 0 DECISÕES

Processos

1º Antes 2010
2º Ausência de conflito de lei
no espaço
3º Conflito de lei no espaço +
outras dicusssões
4º Caso de conflito de lei no
espaço

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PIAUI - 0 DECISÕES


Processos

1º Antes 2010
2º Ausência de conflito de lei
no espaço
3º Conflito de lei no espaço +
outras dicusssões
4º Caso de conflito de lei no
espaço

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO NORTE - 1 DECISÃO

Processos

1º Antes 2010
2º Ausência de conflito de lei
no espaço
3º Conflito de lei no espaço +
outras dicusssões
4º Caso de conflito de lei no
espaço

100%

Proc: 2009.005384-0/0001.00
Classe/Assunto: Embargos de Declaração / Divórcio
Relator(a): FRANCISCO BEZERRA CAVALCANTE
Comarca: Natal
Órgão julgador: 2ª Câmara Cível
Data do julgamento: 10/11/2009
Data de publicação: 20/06/2018
Ementa: Processo: 2009.005384-0/0001.00 - Embargos de Declaração
Embargante: Sylvie Gradel Vicente Embargados: Fábio Carratu e Victor Antônio
Carratu "DIREITO CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E
MORAIS. LEGITIMIDADE DA ESPOSA PARA SER CO-RESPONSÁVEL NA
DEMANDA. LEGALIDADE DE CASAMENTO REALIZADO NO EXTERIOR SOB O
REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS. INCIDÊNCIA DO ARTIGO 7º, § 4º, DA LEI
DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL. NECESSIDADE DE AVERBAÇÃO DAS
CONVENÇÕES NUPCIAIS PARA FINS DE VALIDADE PERANTE TERCEIROS, A
TEOR DO DISPOSTO NO ARTIGO 167, INCISO II, DA LEI Nº 6.015/73. 
PRECEDENTES DESTA CORTE. RESÍDUO RELATIVO A DESPESAS DE
COBRANÇA DE INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONFISSÃO DE DÍVIDA JÁ
OBJETO DE AÇÃO DE EXECUÇÃO.  POSSIBILIDADE APENAS EM TESE.  NÃO
COMPROVAÇÃO DO LIAME CAUSAL. DANO MORAL INEXISTENTE.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO." (TJ-RN - ED:
53840000100 RN 2009.005384-0/0001.00, Relator: Des. Aderson Silvino, Data de
Julgamento: 10/11/2009, 2ª Câmara Cível) (CLASSIFICAÇÃO A)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO - 2 DECISÕES

Processos

1º Antes 2010
2º Ausência de conflito de lei
no espaço
3º Conflito de lei no espaço +
outras dicusssões
4º Caso de conflito de lei no
espaço

100%

1-
Processo: Agravo Interno Cível 214521-7/01
0018188-47.2010.8.17.0000
Classe CNJ
Agravo Interno Cível
Assunto CNJ
ICMS/Importação
Relator(a)
Luiz Carlos de Barros Figueirêdo
Órgão Julgador
1ª Câmara de Direito Público
Data de Julgamento
29/10/2010
Data da Publicação/Fonte
12/11/2010
Ementa
DIREITO TRIBUTÁRIO. ICMS. BACALHAU. ISENÇÃO EQUIVALENTE AO DO
SIMILAR NACIONAL (PEIXE SECO E SALGADO). GATT. CONVÊNIO 60/91.
DESEMBARAÇO ADUANEIRO DURANTE A VIGÊNCIA DO CONVÊNIO. DIREITO
À ISENÇÃO. RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. POR UNANIMIDADE.1. A
isenção em debate tem origem em norma de Direito Internacional que determina
seja dado aos bens importados de países signatários do Acordo Geral de Tarifas e
Comércio - GATT o mesmo tratamento fiscal aplicado aos similares nacionais.2.
Firma-se, assim, como requisitos para que um produto importado esteja incluído no
campo da isenção em tela: a) seja proveniente de país signatário do GATT; b) exista
um similar nacional; c) esteja o similar sob regime de isenção. 3. Destarte,
condicionada a aplicabilidade da citada regra às normas vigentes em cada país
signatário, ou seja, se o produto nacional goza, nas operações internas, de isenção
ou qualquer outro incentivo ou benefício, o mesmo tratamento fiscal deverá ser
dispensado à mercadoria similar importada, não sendo admissível a concessão de
qualquer desses benefícios fiscais ao produto estrangeiro, por outro lado, acaso
inexista igual previsão em favor do nacional, sob pena de estabelecer-se um
privilégio à importação em detrimento da produção e do mercado internos.4.
Seguiu-se à assinatura de tal Acordo a edição de inúmeros convênios que
regularam a incidência do ICMS sobre as saídas de pescados em nosso país,
excetuando a isenção, em geral, em relação ao crustáceo, molusco, adoque (sic),
bacalhau, merluza, pirarucu, salmão e a rã.6. Após o advento do Convênio 60/91, o
Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula nº 20, em 04 de dezembro de 1990,
segundo a qual "A mercadoria importada de país signatário do GATT é isenta do
ICM, quando contemplado com esse favor o similar nacional" e, em 15 de dezembro
de 1992, a Súmula nº 71, que dispõe, in verbis, "O bacalhau importado de país
signatário do GATT é isento do ICM".7. Isto, porque inexistentes o bacalhau e o
salmão em águas territoriais brasileiras, esses pescados eram equiparados aos
gêneros "peixe seco e salgado" ou "peixe filetado e congelado", para os quais
existia regra isentiva. Assim, isento o similar nacional, igual tratamento deveria ser
dado ao produto estrangeiro, ainda que houvesse exceção expressa em cláusula de
convênios interestaduais.8. É de relevo que se destaque que o Convênio nº 60/91
teve suas disposições prorrogadas pelos Convênios nº 148/92, até 31 de dezembro
de 1995 e nº 23/98, até 30 de abril de 1999, após o que perderam a validade, já que
não endossadas nas posteriores reuniões do CONFAZ.9. No entanto, em dezembro
de 1995, foi editado o Convênio nº 102, através do qual autorizou-se os Estados de
Pernambuco e Rio Grande do Sul a revogar a isenção nas operações internas com
pescados, concedida com base no Convênio nº 60/91.10. Ocorre que o Convênio nº
102/95, que entrou em vigor em 02 de janeiro de 1996, somente produziu efeitos no
período de 01 de janeiro de 1996 a 30 de abril de 1997, de modo que as operações
mercantis envolvendo pescado seco e salgado havidas após esta data voltaram a
ser disciplinadas pelas disposições do Convênio nº 60/91 e, conseqüentemente,
beneficiadas com a isenção nele estabelecida, situação que persistiu até abril de
1999.11. Conclui-se, pois, que o tratamento que deverá prevalecer nas operações
com bacalhau, merluza ou salmão, dependerá da época em que se deu a
importação do pescado e, conseqüentemente do convênio vigente. Se o
desembaraço aduaneiro se deu no período de 30 de setembro de 1991 a 30 de abril
de 1999, conceder-se-á isenção do ICMS incidente, ressalvado, todavia, o período
de 01 de janeiro de 1996 a 30 de abril de 1997, quando vigente o Convênio 102/95
que autorizou a revogação do benefício em apreço.12. A despeito do artigo 4º da Lei
Complementar nº 24/75 disponha, expressamente, que a ratificação dos convênios
pelas Unidades Federadas dar-se-á por meio de Decreto do Poder Executivo, não
exigindo, pois, que o ingresso da norma convenial no direito interno se dê por meio
de lei em sentido amplo - Decreto do Legislativo, é de se frisar que a Doutrina mais
abalizada majoritariamente defende a inconstitucionalidade desse dispositivo, por
manifesta ofensa ao princípio da legalidade.13. A despeito do artigo 4º da Lei
Complementar nº 24/75 disponha, expressamente, que a ratificação dos convênios
pelas Unidades Federadas dar-se-á por meio de Decreto do Poder Executivo, não
exigindo, pois, que o ingresso da norma convenial no direito interno se dê por meio
de lei em sentido amplo - Decreto do Legislativo, é de se frisar que a Doutrina mais
abalizada majoritariamente defende a inconstitucionalidade desse dispositivo, por
manifesta ofensa ao princípio da legalidade.14. Na hipótese dos autos, tendo o
desembaraço aduaneiro sido efetuado antes de expirado o prazo do Convênio nº
60/91, conclui-se que às mercadorias importadas (bacalhau da Noruega) pelas
impetrantes/recorridas devem ser aplicada a Súmula nº 71/STJ, sem qualquer
ressalva.15. Recurso de agravo não provido. Por unanimidade. (CLASSIFICAÇÃO
B)

2-
Processo: Agravo de Instrumento 130439-2
0008238-87.2005.8.17.0000
Classe CNJ
Agravo de Instrumento
Assunto CNJ
-
Relator(a)
Frederico Ricardo de Almeida Neves
Órgão Julgador
4ª Câmara Cível
Data de Julgamento
13/07/2006
Data da Publicação/Fonte
11/08/2006
Ementa
PROCESSO CIVIL. COMPETÊNCIA RELATIVA. FORO DE ELEIÇÃO. DIREITO
INTERNACIONAL PRIVADO. CONTRATO DE TRANSPORTE MARÍTIMO. SUB-
ROGAÇÃO DE EMPRESA SEGURADORA. Válida é a cláusula de eleição de foro
fixada em contrato de transporte marítimo. Precedentes do STJ (RESP 379949).
Transfere-se à empresa seguradora, por sub-rogação, a relação jurídica contratual
intacta, incluindo os créditos e suas peculiaridades contratuais.
Acórdão
QUARTA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 130439-2 Agravante: Aliança
Navegação e Logística Ltda Cia Agravada: Bradesco Seguros S/A Relator: Des.
Frederico Ricardo de Almeida Neves EMENTA - PROCESSO CIVIL.
COMPETÊNCIA RELATIVA. FORO DE ELEIÇÃO. DIREITO INTERNACIONAL
PRIVADO. CONTRATO DE TRANSPORTE MARÍTIMO. SUB-ROGAÇÃO DE
EMPRESA SEGURADORA. Válida é a cláusula de eleição de foro fixada em
contrato de transporte marítimo. Precedentes do STJ (RESP 379949). Transfere-se
à empresa seguradora, por sub-rogação, a relação jurídica contratual intacta,
incluindo os créditos e suas peculiaridades contratuais. ACÓRDÃO Vistos, relatados
e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento 130439-2, acordam os
Desembargadores componentes da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, na conformidade da ata de julgamento e das notas
taquigráficas respectivas, à unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso,
determinando o envio dos autos do processo originário ao juízo de direito da
Comarca do Rio de Janeiro. Recife, 13 de julho de 2006. Des. Jones Figueiredo
Alves Presidente Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves Relator
(CLASSIFICAÇÃO B)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA - 1 DECISÃO

Processos

1º Antes 2010
2º Ausência de conflito de lei
no espaço
3º Conflito de lei no espaço +
outras dicusssões
4º Caso de conflito de lei no
espaço

100%

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DANO MORAL COLETIVO. PADRE. RELAÇÕES


SEXUAIS. MENORES DE 18 E MAIOR DE 14 ANOS. IGREJA. VÍNCULO
EMPREGATÍCIO. INEXISTÊNCIA. TRATADO INTERNACIONAL. BRASIL E
VATICANO. LEI PREVALENTE. PREPOSTO. INEXISTÊNCIA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DESCABIMENTO. CONDUTA LIBIDINOSA.
COMUM ACORDO. ATIVIDADE PRIVADA. NÃO UTILIZAÇÃO DAS FUNÇÕES
SACERDOTAIS. LOCAL. CASA PAROQUIAL. INTIMIDADE DO LAR. VIDA
PRIVADA. REPROVAÇÃO PENAL. INEXISTÊNCIA. DIREITO HOMOGÊNEO
INDIVIDUAL. DIREITO TRANSINDIVIDUAIS. INDEMONSTRAÇÃO. DIREITO
COLETIVO. INOCORRÊNCIA. APELO. DESPROVIMENTO. REMESSA
DESPROVIDA. - A existência de Tratado Internacional celebrado entre Brasil e
Vaticano no qual consta que o sacerdote não é empregado da Igreja, mas que
prestar serviço voluntário e assistencial, promulgado aprovado pelo Parlamento e
promulgado pelo Poder Executivo tem eficácia de lei, que prevalece sobre norma
que o contrarie. - A responsabilidade objetiva (art. 931 e 932, III, do CC) por ato
ilícito exige para a sua configuração a condição de preposto, típica de relação de
emprego, e sem esta não subsiste aquela. - A conduta de um sacerdote de manter
relações libidinosas com adolescente maiores de 14 e menores de 18 anos, não
constitui tipicidade, logo inexistindo reprovação penal. - Esse comportamento de
comum acordo com os protagonistas, às escondidas, nas caladas da noite, revela
uma faceta da vida privadas, se
(TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 00014854420148151071, 1ª Câmara
Especializada Cível, Relator ALUIZIO BEZERRA FILHO , j. em 30-04-2019)
(CLASSIFICAÇÃO D)

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