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DECISÃO
Assim, considerando o longo decurso de tempo sem que tenha sido alegado
qualquer erro na dosimetria, deve ser afastada a existência de flagrante ilegalidade a
justificar a concessão da ordem de ofício.
Por fim, cabe destacar, também, que a modificação das conclusões emitidas
pela instância ordinária, relativa aos fundamentos adotados para condenar o paciente e
para concretizar a dosimetria da pena, depende do reexame aprofundado do conjunto
fático-probatório, providência totalmente incompatível dentro dos estreitos limites da via
eleita, que é caracterizada pelo seu rito célere e cognição sumária.
Ante o exposto, com base no art. 210 do RISTJ, indefiro liminarmente o
presente habeas corpus.
Publique-se.
Intime-se.
Brasília, 30 de junho de 2023.