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Processo Penal
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Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem
Processo Penal
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Processo Penal
Revisão Turbo | 39° Exame da OAB
Sumário
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1. Ação penal
1.1. Conceito
Direito subjetivo de pedir/requerer ao Estado-juiz a aplicação do direito objetivo no caso
concreto.
Espécies
Pública Privada
Requisição do
Representação
Ministro da Justiça
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Atenção:
Art. 24, do CPP
(...)
§ 2o - Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse
da União, Estado e Município, a ação penal será pública.
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
1.3. Princípios
*Para todos verem: esquema.
PÚBLICA PRIVADA
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Quando ofertado
Após o início
PERDÃO: Ato bilateral a um, atinge os
da ação penal
demais.
1.5. Perdão
• Se um aceitar e os outros não, o processo segue contra os que não aceitaram;
• Aceitação: expressa ou tácita (se o réu não se manifestar em 3 dias).
Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado
será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser
cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.
Parágrafo único. Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.
A) é possível o processo como ele deseja e quem nem mesmo procuração com poderes específicos será
necessário.
B) infelizmente isso não será possível, pois para a ação penal privada vige o princípio da indivisibilidade
e, por conta disso, ou se processa a todos ou não será possível processar nem um deles.
C) seria possível, desde que Nidal e Arnaldo concordassem com o perdão em relação a Letícia.
D) seria possível, pois sendo ação privada cabe apenas ao querelante decidir quem deseja processar
não sendo possível ao Estado trazer, ainda que por meio de lei, regras a esse respeito.
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Art. 363. O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do
acusado.
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz,
se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Real Ficta
Observações:
a) A citação por edital deve ocorrer quando o destinatário está em local incerto e não
sabido. O Edital terá um prazo de 15 dias. Se o acusado, citado por edital, (1) não comparecer,
(2) nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o
caso, decretar prisão preventiva.
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b) A citação por hora certa deve ocorrer nos casos em que o oficial de justiça perceber
que o destinatário está se ocultando para não ser citado. Segue as regras do CPC. Uma vez
citado por hora certa o processo deve ter seguimento normal (não ficará suspenso).
2.6. Intimações
Súmulas importantes:
Súmula 310 do STF - Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com
efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda-feira imediata,
salvo se não houver expediente, caso em que começará no primeiro dia útil que se seguir.
Súmula 710 do STF - No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e
não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem.
3. Provas
• Prova ilegal/ilícita deve ser desentranhada;
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Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os
vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos
utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em
locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu
reconhecimento até o descarte.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial,
portador de diploma de curso superior.
§ 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas,
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as
que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
§ 3o Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
§ 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão
dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os
peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele
prazo, o que declararão no auto.
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou
em parte.
Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial
negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento
da verdade.
Art. 185, § 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no
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4. Recursos criminais
Além dos recursos criminais em espécies (como por exemplo: apelação, recurso no
sentido estrito, agravo em execução, entre outros), é muito importante conhecer dois pontos
relacionados à matéria, quais sejam: a) proibição de reformatio in pejus quando o recurso
interposto for exclusivo da defesa (art. 617, parte final, do CPP); e b) o efeito extensivo dos
recursos criminais (art. 580 do CPP).
a) Proibição de reformatio in pejus quando o recurso for exclusivo da defesa (art.
617, parte final, do CPP)1: no processo penal quando apenas a defesa interpor recurso, o
julgamento não poderá prejudicar o acusado. Portanto, a resposta deverá ser melhor para o
acusado ou manter a situação como está, sob pena de nulidade.
Por exemplo, Fábio condenado à pena de 6 anos, apenas a defesa interpõe apelação, o
julgamento pelo Tribunal somente poderá melhorar a situação ou deixá-la igual, se piorar de
alguma forma, estaremos diante de uma ilegalidade, que gerará a nulidade do acórdão.
1Art. 617 do CPP. O tribunal, câmara ou turma atenderá nas suas decisões ao disposto nos arts. 383, 386 e 387,
no que for aplicável, não podendo, porém, ser agravada a pena, quando somente o réu houver apelado da
sentença.
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b) Efeito extensivo dos recursos criminais (art. 580 do CPP)2: no processo penal
quando estivermos diante do caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por
um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal,
aproveitará aos outros.
Desta forma, se a questão versar sobre questões processuais, como por exemplo, o
afastamento de uma qualificadora, em razão da ausência de perícia, aproveitará a todos os
demais, ainda que não tenham recorrido.
A) Caso o Tribunal reconheça a prescrição da pretensão punitiva, em razão de Mauro na data da sentença
possuir mais de 70 anos e por isso o prazo prescricional ficar reduzido pela metade, esta decisão somente
produzirá efeitos para ele, pois se trata de um motivo pessoal.
B) Como os demais corréus não recorreram, jamais poderiam ser beneficiados por qualquer decisão que
sobrevier a partir do recurso interposto pelo réu Mauro, independente do motivo.
C) Caso seja reconhecida a prescrição da pretensão punitiva, com o argumento de Mauro na data da
sentença possuir mais de 70 anos, e por isso o prazo prescricional ficar reduzido pela metade, esta
decisão produzirá efeito a todos os corréus visto que se trata de matéria que envolve o direito de punir do
Estado.
D) As decisões no processo penal sempre se estendem a todos os réus, independentemente dos motivos,
em razão do princípio do favor rei.
2Art. 580 do CPP. No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão do recurso interposto por um
dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros.
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Suspensão
Art. 89 da Lei
condicional do
9.099/95
processo
Vou chamar atenção para a composição civil dos danos e para a transação penal.
Somente serão ofertados esses institutos para as chamadas infrações de menor potencial
ofensivo (art. 61 da Lei 9.099/95), crimes com pena máxima não superior a 2 anos e as
contravenções penais (Decreto 3.688/41).
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A) Caso não arque com os danos acordados, como se comprometeu em audiência, Fabrício poderá
propor queixa-crime no âmbito do Juizado Especial Criminal pela prática do crime de dano, visando
processá-lo criminalmente.
B) O acordo de Victor e Fabrício será reduzido a escrito e homologado pelo juiz mediante sentença
irrecorrível, o qual terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente, em caso de
descumprimento.
C) Após a realização do acordo, Victor poderá interpor apelação para discutir o valor ajustado.
D) O acordo realizado em audiência deverá ser homologado pelo Ministério Público.
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Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a
transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver
cumprido ao menos:
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A) Carlos não terá direito à progressão de regime, visto que praticou crime hediondo com resultado morte.
B) Carlos terá direito à progressão de regime quando completar ao menos 40% do cumprimento da pena,
considerando que é primário e praticou crime hediondo.
C) Carlos deverá cumprir ao menos 25% da pena, visto que é primário e praticou crime com violência à
pessoa.
D) Carlos deverá cumprir ao menos 50% da pena, visto que é primário e praticou crime hediondo com
resultado morte.
7. Revisão criminal
Trata-se de ação penal de impugnação, prevista no artigo 621 do CPP, que visa modificar
a coisa julgada penal em prol do acusado. As hipóteses de cabimento estão no artigo 621 do
CPP, vejamos:
1. Competência
• Limite da jurisdição;
• Advém de uma regra legal.
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• Militar Eleitoral;
• Comum (Estadual ou Federal).
*Para todos verem: esquema.
3 Território/jurisdição
Quando incerta
dívida
PREVENÇÃO
Crime permanente
(sequestro)
Infração
continuada
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CONEXÃO CONTINÊNCIA
Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a
infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de
execução.
[...]
§ 4º Nos crimes previstos no art. 171 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de
1940 (Código Penal), quando praticados mediante depósito, mediante emissão de
cheques sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado ou com o pagamento
frustrado ou mediante transferência de valores, a competência será definida pelo local do
domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a competência firmar-se-á pela
prevenção.
Infrações da mesma
Júri + outro crime Conexão e continência
categoria
Atenção: no processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente
o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver
residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.
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3. Bens, interesses ou
1. Nunca julga 2. Julga crimes serviços da União, autarquia
Juiz Federal:
contravenção (crime político) e empresa pública
2. Prisão
*Para todos verem: esquema
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2.2. Flagrante
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal (próprio);
II - acaba de cometê-la (próprio);
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração (impróprio);
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração (presumido).
Art. 304 § 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização
criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a
liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.
2.3. Preventiva
• Cabe na fase do IP ou da ação penal;
• Não pode ser decretada de ofício pelo juiz;
• Quando ilegal deve ser relaxada (art. 5º, LXV da CF);
• Quando não mais necessária deve ser revogada (art. 316 do CPP);
• Admissibilidade prevista no art. 313 do CPP.
Cabível:
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Ordem pública;
Ordem econômica;
Preventiva
A) não poderá ser decretada a prisão de Vitor, pois não há situação de flagrância.
B) não poderá ser decretada a prisão preventiva de Vitor, pois o crime de ameaça tem pena inferior a 04
anos e ele é tecnicamente primário.
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C) poderá ser decretada a prisão preventiva de Vitor, pois, apesar de o crime de ameaça ter pena máxima
inferior a 04 anos, o autor do fato é reincidente.
D) poderá ser decretada a prisão preventiva de Vitor, mesmo sendo tecnicamente primário, tendo em
vista a existência de medida protetiva de urgência anterior descumprida.
3. Inquérito policial
3.1. Conceito
Procedimento administrativo com a finalidade de buscar elementos de autoria (quem fez)
e de materialidade (qual o delito) para que uma futura ação penal seja proposta.
Presidido pelo Delegado de Polícia.
Ao advogado é exigida
procuração quando for caso
de segredo de justiça.
Artigo 4º do CPP. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território
de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua
autoria. Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de
autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.
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Formas de
início
Ação penal
Ação penal Ação penal
pública
incondicionada privada
condicionada
Requerimento da Representação
Requisição do Se a vítima buscar a
vítima ou de seu Notícia de Auto de prisão da vítima ou
Ex officio juiz ou Ministério delegacia de polícia
representante qualquer pessoa em flagrante representante
Público autorizando o início
legal legal
da investigação
• Em caso de denúncia anônima, deve ser realizada uma investigação prévia para
ver a viabilidade da denúncia;
• Elementos informativos são diferentes de provas? Sim! (art. 155 do CPP).
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Obrigatório
Discricionário
Dispensável
Informativo
Características Escrito
Sigiloso
Inquisitivo
Indisponível
Temporário
3.6. Encerramento do IP
*Para todos verem: esquema.
Requer novas
diligências
Juiz encaminha Ministério
ao MP Público
Delegado Concorda com o
Oferece arquivamento
encaminha os denúncia
autos ao juiz
Discorda do
Encaminha ao arquivamento,
Juiz concorda
chefe do MP determinando
Arquivamento que outro
Juiz discorda ofereça a
denúncia ou ele
mesmo oferece
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A) o inquérito policial não poderia ser instaurado, de imediato, com base em denúncia anônima
isoladamente, sendo exigida a realização de diligências preliminares para confirmar as informações
iniciais.
B) o indiciado não poderá ser obrigado a fornecer seu material sanguíneo para a autoridade policial, ainda
que seja possível constrangê-lo a participar da reprodução simulada dos fatos, independentemente de
sua vontade.
C) o vício do inquérito policial, no que tange ao reconhecimento de pessoa, invalida a ação penal como
um todo, ainda que baseada em outros elementos informativos, e não somente no ato viciado.
D) a autoridade policial, como regra, deverá identificar criminalmente o indiciado, ainda que civilmente
identificado, por meio de processo datiloscópico, mas não poderia fazê-lo por fotografias.
4. Instrução criminal
4.1. Procedimento comum3 ordinário (arts. 394 a 405 do CPP)4
3 De acordo com o art. 394 do CPP, o procedimento penal será: comum (ordinário, sumário ou sumaríssimo) ou
especial (Ex.: Procedimento do Júri; Procedimento da Lei de Drogas; Lei 8.038/90; Procedimento para apuração
dos crimes imateriais – art. 524 do CPP, entre outros).
4 Aplicado aos crimes cuja PENA MÁXIMA prevista seja IGUAL ou SUPERIOR a 4 anos – art. 394, §1º, I, CPP,
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Rejeita
liminarmente Resposta à
a denúncia ou Absolve
acusação: art. sumariamente:
queixa-crime. 396-A do CPP;
Oferecimento art. 397 do CPP;
da denúncia Prazo 10 dias; OU
ou queixa- Juiz
Recebe a Poderá sustentar
crime denúncia ou tudo que interesse Juiz
Citação Designa a
queixa-crime: a defesa, até audiência de Sentença:
art. 396, CPP. mesmo postular a instrução e arts. 386 e
rejeição tardia da julgamento: art. 387 do CPP.
peça acusatória. 400 do CPP.
Recursos:
• Apelação: art. 593 do CPP;
• Embargos declaratórios: art. 382 do CPP.
A classificação do crime;
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Súmula 707 do STF. Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer
contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação
de defensor dativo.
4.5. Citação
*Para todos verem: esquema.
Real/pessoal
Hora certa: acusado se oculta
Citação para não ser citado.
Ficta/presumida
Edital: acusado não é
encontrado para ser citado.
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Art. 397 do CPP. A decisão de absolvição sumária, após transitar em julgado, produz
efeito de coisa julgada material, não podendo mais ser modificada.
Atipicidade da conduta
Extinção da punibilidade
4.8. Audiência
Art. 400 do CPP.
*Para todos verem: esquema.
Peritos/
Debates
Oitiva da acareações/
Oitiva do orais/
acusação/ reconhecimento Interrogatório
ofendido alegações
defesa de pessoas e
orais
coisas
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10) FGV - 2020 - OAB - 31º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase
Caio foi denunciado pela suposta prática do crime de estupro de vulnerável. Ocorre que, apesar da
capitulação delitiva, a denúncia apresentava-se confusa na narrativa dos fatos, inclusive não sendo
indicada qual seria a idade da vítima. Logo após a citação, Caio procurou seu advogado para
esclarecimentos, destacando a dificuldade na compreensão dos fatos imputados.
O advogado de Caio, constatando que a denúncia estava inepta, deve esclarecer ao cliente que, sob o
ponto de vista técnico, com esse fundamento poderia buscar
A) a rejeição da denúncia, podendo o Ministério Público apresentar recurso em sentido estrito em caso
de acolhimento do pedido pelo magistrado, ou oferecer, posteriormente, nova denúncia.
B) sua absolvição sumária, podendo o Ministério Público apresentar recurso de apelação em caso de
acolhimento do pedido pelo magistrado, ou oferecer, posteriormente, nova denúncia.
C) sua absolvição sumária, podendo o Ministério Público apresentar recurso em sentido estrito em caso
de acolhimento do pedido pelo magistrado, mas, transitada em julgado a decisão, não poderá ser
oferecida nova denúncia com base nos mesmos fatos.
D) a rejeição da denúncia, podendo o Ministério Público apresentar recurso de apelação em caso de
acolhimento do pedido pelo magistrado, mas, uma vez transitada em julgado a decisão, não caberá
oferecimento de nova denúncia.
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pronúncia.
*Para todos verem: esquemas.
Pronúncia
Impronúncia
Apelação - art.
416 do CPP
Absolvição
sumária
Apelação - art.
416 do CPP
Desclassificação
11) FGV – 2022 - OAB – 34° Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase
Ao término da instrução criminal no processo em que Irineu foi denunciado pelo crime de homicídio doloso
consumado que vitimou Alberto, o advogado de Irineu teve a palavra em audiência para fazer suas
alegações finais (juízo de admissibilidade da acusação). No curso do inquérito policial o Delegado de
Polícia representou ao juízo competente pelo incidente de insanidade mental, cujo laudo afirmou que, na
data em que o crime foi praticado, Irineu era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.
Ouvidas as testemunhas arroladas na denúncia, Roberta, cliente que estava no bar em que aconteceu o
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crime, declarou que Irineu tinha traços semelhantes àqueles da pessoa que efetuou o disparo de arma
de fogo, mas não poderia afirmar com certeza a autoria. No mesmo sentido foi o depoimento de Laércio,
que era garçom daquele estabelecimento comercial. Rui, que estava no caixa do bar, e Ana, a gerente,
disseram não ter condições de reconhecer o réu. Irineu sempre negou a autoria do homicídio. Você, como
advogado(a) de defesa de Irineu, em alegações finais, deve sustentar a tese de
A) nulidade do processo desde a decisão que determinou o exame de insanidade mental, pois o Delegado
de Polícia não poderia representar pelo incidente de insanidade mental, por não ter qualidade de parte.
B) absolvição sumária, em razão do laudo do exame de insanidade mental ter afirmado que Irineu era
absolutamente incapaz, por doença mental, sem condições, à época, de entender o caráter ilícito do fato.
C) impronúncia de Irineu, posto que a prova testemunhal não revelou a existência de indícios suficientes
de autoria.
D) despronúncia, em razão das declarações de Rui e Ana, que não reconheceram Irineu como autor do
disparo de arma de fogo.
Sessão plenária
Preparação do - Sorteio do -Debates orais: - Sentença do
processo para conselho de art. 476, CPP; juiz presidente;
julgamento em sentença (arts. 425 - Réplica e
plenário: art. e 463 do CPP); tréplica; - Apelação: art.
422 - 431 do - Instrução em -Votação dos 593, III, do CPP.
CPP. plenário: art. 472 jurados: quesitos.
do CPP.
Poderá ocorrer o desaforamento – nos termos dos arts. 427 e 428 do CPP – que resulta
na alteração da competência territorial, ou seja, determinado processo será julgado em comarca
diversa daquela inicialmente competente. Muita atenção: quem decide sobre o
desaforamento é o Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal.
Para fins de estudo, é muito importante retomar os artigos que podem resultar em nulidade
do julgamento, quando não observados. Vejamos:
Art. 478. Durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer
referências
I – à decisão de pronúncia, às decisões posteriores que julgaram admissível a acusação
ou à determinação do uso de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou
prejudiquem o acusado
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Ao final do julgamento, após a decisão dos jurados, o juiz irá sentenciar. Lembre-se que
da sentença proferida pelo juiz Presidente do Tribunal do Júri, caberá o recurso de
apelação, previsto no art. 593, III, do CPP.
6. Recursos
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Prazo único.
Não se aplica o art. 600, §4º do
10 dias (interposição CPP.
Apelação no Art. 82 da Lei e razões em conjunto) Julgado pela TRC (Turma
JECRIM 9.099/96 Recursal Criminal).
10 dias Cabimento contra a rejeição da
(contrarrazões) peça acusatória.
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Recurso Ordinário
em mandado de Art.105, II, “b” da CF Cabível de decisão denegatória
segurança e 15 dias de mandado de segurança no
Art.33 da lei 8.038/90 âmbito do TJ’S e TRF’S.
Exigência do prequestionamentoda
Recurso matéria objeto de recurso.
Art. 102, III, da CF 15 dias
extraordinário Demonstração da repercussão
geral.
12) FGV – 2019 - OAB – 28° Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase
Marcus, advogado, atua em duas causas distintas que correm perante a Vara Criminal da Comarca de
Fortaleza. Na primeira ação penal, Renato figura como denunciado em ação penal por crime de natureza
tributária, enquanto, na segunda ação, Hélio consta como denunciado por crime de peculato.
Entendendo pela atipicidade da conduta de Renato, Marcus impetra habeas corpus, perante o Tribunal
de Justiça, em busca do “trancamento” da ação penal. Já em favor de Hélio, impetra mandado de
segurança, também perante o Tribunal de Justiça, sob o fundamento de que o magistrado de primeira
instância, de maneira recorrente, não estava permitindo o acesso aos autos do processo.
Na mesma data são julgados o habeas corpus e o mandado de segurança por Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Ceará, sendo que a ordem de habeas corpus não foi concedida por maioria de
votos, enquanto o mandado de segurança foi denegado por unanimidade.
Intimado da decisão proferida no habeas corpus e no mandado de segurança, caberá a Marcus
apresentar, em busca de combatê-las,
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8–D 9–A 10 – A 11 – C 12 – A
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