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Lei 11.340/2006.
Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher,
independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.
Art. 94 da Lei nº. 10.741/03 (Estatuto do Idoso) que dispõe: “aos crimes previstos nesta Lei, cuja
pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento
previsto na Lei no. 9.099, de 26 de setembro de 1995, e, subsidiariamente, no que couber, as
disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal.
ORDINÁRIO
Com o oferecimento da
Fim da audiência: Designação de AIJ, em resposta, pode ocorrer
requerimento de 60 dias; intimação dos absolvição sumária
diligências, se sujeitos processuais; (397, CPP)
necessário interrogatório
Com o oferecimento da
Fim da audiência: resposta, pode ocorrer
requerimento de Designação de AIJ, em 30
absolvição sumária (397,
diligências, se dias; intimação dos sujeitos
CPP)
necessário processuais
Denúncia
▪ conceito: petição inicial oferecida pelo representante do Ministério Público nas ações penais
públicas (incondicionada e condicionada)
baseada em elementos indiciários de autoria e de materialidade.
▪ Requisitos (art. 41, CPP)
narração fática com todas as suas circunstâncias
qualificação do responsável penal ou elementos pelos quais se possa identificá-lo
classificação do crime
rol de testemunhas
Denúncia – Rejeição Liminar
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:
I - for manifestamente inepta (295, único, CPC);
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da
ação penal; ou
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.
Recebimento da acusação
▪ Há dois “recebimentos”?
após oferecimento da denúncia – hipótese de não-rejeição (395)
após manifestação da defesa – impossibilidade de absolvição sumária (397)
EM QUAL DELES OCORRE A INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO?
Citação
▪ formação da relação processual (363, CPP)
▪ citação pessoal: preferível (citação real)
possibilidades devem ser esgotadas
▪ citação ficta:
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a
rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do
comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído. (Redação dada pela Lei nº 11.719,
de 2008).
Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. (Incluído pela Lei nº
11.719, de 2008).
§ 1o A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código.
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 2o Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor,
o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. (Incluído
pela Lei nº 11.719, de 2008).
Resposta do acusado
▪ alegação de toda matéria de defesa (processual e de mérito)
exceções processuais autuadas em apartado
defensor deve verificar melhor estratégia, desde que não se comprometa o direito de defesa
(Súmula 523, STF)
indicação de provas a serem produzidas, notadamente testemunhal e pericial
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá
absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído pela Lei nº 11.719, de
2008).
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo
inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
IV - extinta a punibilidade do agente.
Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando
a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do
assistente. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
o
§ 1 O acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, devendo o poder público
providenciar sua apresentação. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
o
§ 2 O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença. (Incluído pela Lei nº 11.719, de
2008).
Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta)
dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas
pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem
como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas,
interrogando-se, em seguida, o acusado. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 1o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas
irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes. (Incluído pela
Lei nº 11.719, de 2008).
Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8
(oito) pela defesa. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
o
§ 1 Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as
referidas. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
o
§ 2 A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado o
disposto no art. 209 deste Código. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
Art. 402. Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e o
assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine de
circunstâncias ou fatos apurados na instrução. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas
alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa,
prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença. (Redação dada pela Lei nº
11.719, de 2008).
§ 1o Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será individual.
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 2o Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desse, serão concedidos 10 (dez)
minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa. (Incluído pela Lei nº
11.719, de 2008).
§ 3o O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às
partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso,
terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
Art. 404. Ordenado diligência considerada imprescindível, de ofício ou a requerimento da parte, a
audiência será concluída sem as alegações finais. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de
2008).
Parágrafo único. Realizada, em seguida, a diligência determinada, as partes apresentarão, no
prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas alegações finais, por memorial, e, no prazo de 10 (dez) dias,
o juiz proferirá a sentença. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
Art. 405. Do ocorrido em audiência será lavrado termo em livro próprio, assinado pelo juiz e pelas
partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos. (Redação dada pela Lei nº
11.719, de 2008).