Ação Penal Privada
Destino do IP
Após a conclusão das investigações
os autos deverão ser remetidos ao
juiz competente, onde aguardaram a
iniciativa do ofendido.
Podem ainda ser entregues ao
requerente, se o mesmo pedir,
mediante translado.
Se a ação Penal não for proposta no
prazo decadencial ou antes disso
ocorrer a renúncia, o juiz deve
declarar extinta a punibilidade e
determinar o arquivamento do
Inquérito.
Atuação do MP
O MP atua em todas as ações de iniciativa privada como custos
legis, ou seja, fiscal da lei. Sua função é verificar se estão
corretos os procedimentos adotados.
Sempre terá vista dos autos.
O Art. 45 do CPP permite que o MP adite a queixa, esse
aditamento porém é para correção de pequenas imperfeições,
nunca para inclusão de co-reu ou fato novo.
Ao Termino da instrução, o MP deve se manifestar
apresentando sua convicção em torno da absolvição ou
condenação do querelado.
Em caso de recurso por qualquer das partes e MP deve
apresentar manifestação após o querelante, se este é o
apelante, se o recurso é do querelado o MP é o ultimo a se
manifestar.
O MP pode recorrer em favor do querelado, porém, se houver
recurso idêntico da defesa o recurso do MP fica prejudicado.
O MP NÃO pode recorrer no lugar do querelante na ação
privada exclusiva e personalíssima, já que a legitimidade é
exclusiva do autor da ação.
Legitimidade Concorrente
Em duas hipóteses a ação penal pode ser
proposta pelo MP ou pelo ofendido:
1º - Caso de ação penal publica
subsidiária.
2º - Crimes contra a honra de funcionário
publico, a regra nos crimes contra a
honra é que a ação penal seja privada,
entretanto em se tratando de crime
contra a honra de funcionário publico em
razão de sua função a ação penal é
publica condicionada a representação. O
STF entendeu que o funcionário publico
pode abrir mão de tal prerrogativa, e
ingressar com a ação penal privada.
SÚMULA 714-
É CONCORRENTE A LEGITIMIDADE DO
OFENDIDO, MEDIANTE QUEIXA, E DO
MINISTÉRIO PÚBLICO, CONDICIONADA À
REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO, PARA A
AÇÃO PENAL POR CRIME CONTRA A
HONRA DE SERVIDOR PÚBLICO EM
RAZÃO DO EXERCÍCIO DE SUAS
FUNÇÕES.
Assim no prazo de 6 meses, o funcionário
publico pode apresentar a representação
ou propor a queixa crime.