A decadência atinge o direito processual penal,
Direito das Famílias
Aula do dia 26/03/24
Proporcionalidade para o crime
Continuação ação penal pública e privada.
Ação penal publica incondicionada: A atuação
do MP não depende de ninguém para agir.
Ação penal pública condicionada: Depende de
representação do ofendido ou requisição do
ministro da Justiça.
A representação ou requisição são condições
específicas de algumas ações penais
Condição de processibilidade somente quando o
legislador mandar. Antes da ação penal.
A representação é uma manifestação de vontade.
O direito de representação é sucessório. sendo
ela substituída apenas no polo ativo do litígio
processual.
Existe uma ordem de preferência ao quesito
sucessório da ação, porém são direitos autônomos,
ou seja, que a ordem não implica na iniciação da
ação penal.
A requisição do Ministro da Justiça só dependerá
do próprio, não cabendo sucessão processual, por
se tratar de um movimento político.
Prazo de 6 meses contados do conhecimento do
autoria.
A decadência afeta o direito de ação, impedindo e
sendo extinta a punibilidade. recaindo sobre o
poder de punir do estado, incidindo sobre o direito
penal material.
Quanto a requisição, pode ser feito a qualquer
momento desde que o crime não esteja prescrito.
A representação pode caber retratação, se caso o
MP não tiver oferecido a denúncia. e na lei de
violência doméstica antes de chegar em juízo.
A representação e requisição tem eficácia
objetiva. se diz respeito ao fato e não a
investigação de uma pessoa.
A queixa subsidiária não admite perdão e
preempção.
não atinge o direito material, ou seja, o direito
penal.
A prescrição afeta o direito penal no sentindo em
que o poder de punir do Estado se fulmina.
Contumácia: Comportamento da desídia
processual/ Ausência injustificada de alguma
parte.
Desídia: "preguiça" de uma das partes.
A consequência da contumácia pelo MP
chamar-se-á outro promotor, substituindo
legalmente ocasionado pelo princípio da
indisponibilidade.
A contumácia do réu no processo tem como
consequência a revelia.
Na ação privada tem como norte o princípio da
indivisibilidade, ou seja, a vítima tem como
obrigação prestar queixa com todos os supostos
autores da infração.
Os tribunais têm entendimento que quando a
vítima deixa de fazer a queixa contra todos os
autores, é entendido como renúncia da ação.
Quanto a escolha dos crimes pela vítima não
gera efeitos, sendo apenas corrido o prazo de
prescrição para o direito de ação
Princípio da Intranscêndencia: Não existe
sucessão no polo passivo da ação, assim como
ocorre na ação penal pública.
O procedimento penal começará pela denúncia
ou pela queixa.
A tipicidade do processo é uma ideia que define
os atos processuais como típicos.
Requisitos essenciais art. 41
Queixa inepta é aquela que é produzida sem as
observações previstas no artigo 41 do CPP. A
mesma ideia acontece na denúncia.
Os fatos narrados na denúncia/queixa têm
como efeito a delimitação do juiz para atuar,
sendo inerente a sua atuação fora de qualquer
evento ocorrido fora da denúncia ou queixa. A
narração tem que ser individualizada.
Elementos essenciais para a denúncia
-Os fatos
-Identificação
-Requerer meios de prova
-O momento preclusivo para acusação é a
denúncia
-O momento preclusivo para a defesa é a
resposta a acusação
Competência Penal
Princípio do juiz natural: juiz
constitucionalmente competente. As regras de
definição e mudança da competência deve estar
em conformidade com a constituição.
Princípio da vedação dos tribunais de exceção:
Ex ante os tribunais em pos facto correm o risco
de ser parcial para o fato.
Existem critérios de competência em razão da
matéria, em razão da pessoa e em razão do lugar.
Racione muneres: definido pela missão por ele
praticado. Só existe prerrogativa enquanto tiver
cargo.
Razão do lugar: o critério principal é o local de
consumação do fato, e o critério de subsidiário é o
local de residência do réu e em casos específicos
domicílio da vítima.
Há a existência de competência absoluta e
relativa.
Os critérios em razão da matéria e da pessoa se
enquadra na competência absoluta, enquanto em
razão do lugar será de competência relativa.
A inobservância dos critérios de competência
absoluta gera nulidade total do processo, em
contrapartida a competência relativa gera
efeitos nulidade relativa
A nulidade absoluta gera Anulação do processo.
A nulidade relativa não gera anulação se não for
alegada no momento certo haverá prorrogação de
competência.
A nulidade relativa gera anulação apenas nos
atos decisórios.
O prazo da representação é fatal, não sofrem
adiamentos, nem suspende contagem de modo
integral