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GE GRAFIA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SEVERIM DE FARIA

FICHAS DE CONSOLIDAO DOS CONHECIMENTOS Cad.


10LH- 2015/16 Atividades

A POPULAO: EVOLUO E DIFERENAS REGIONAIS

FICHA 1

1.1. No perodo intercensitrio 2001-2011 a populao portuguesa


aumentou cerca de 2%. Essa evoluo apresentou, contudo, diferenas
marcadas a nvel regional. As regies Centro e o Alentejo destacam-se pelo
crescimento negativo, o Algarve, a Regio Autnoma da Madeira e Lisboa
como as regies com o crescimento positivo mais elevado. O Norte com um
crescimento quase nulo e a Regio Autnoma dos Aores como a regio cujo
crescimento demogrfico mais se aproxima da mdia nacional.

1.2. Crescimento natural e saldo migratrio.

1.3. O Algarve e a Regio Autnoma da Madeira destacam-se como as


regies com o crescimento da populao mais elevado. O Centro e o Alentejo
so as duas regies com crescimento demogrfico negativo, logo mais baixo.

1.4. Na regio de Lisboa registou-se um aumento da populao ligeiramente


superior a 6%. Esta regio continua a ser atrativa e a ter uma dinmica de
crescimento, j que sendo a capital do pas oferece emprego ao nvel dos
servios centrais do estado. Tambm a localizao de numerosas empresas
industriais e de servios ligados ao setor tercirio atraem e ajudam a fixar
populao, especialmente de grupos etrios jovens.

1.5. O crescimento negativo registado no Alentejo explica o despovoamento,


o envelhecimento demogrfico e a falta e dinamismo econmico da regio.
1.6. O elevado saldo migratrio desta regio, procurada por estrangeiros de
classes etrias mais elevadas, oriundos de pases desenvolvidos que a
pretendem residir, depois da reforma, mas tambm o facto de ser procurada
por estrangeiros mais jovens, de pases a atravessar crises econmicas, que
a pretendem encontrar trabalho, direta ou indiretamente ligado ao turismo,
explica o crescimento registado na populao.

1.7. As assimetrias regionais ao nvel demogrfico podem ser combatidas


atravs da implementao de vrias medidas socioeconmicas,
nomeadamente atravs do aumento do abono de famlia, da criao de
servios de apoio s famlias, de incentivos fiscais, melhoria das
acessibilidades, melhoria no acesso instruo e qualificao profissional,
entre outras a considerar. S assim se conseguir um pas mais coeso, onde
os cidados tm igualdade de condies noque se refere ao acesso a bens e
servios e onde o desenvolvimento econmico poder ser mais equilibrado.

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