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Produtividade da mao de obra e a vantagem comparativa: o modelo ricardiano Qs paises se engajam no camércia Internacional por dols motives bisi¢os, e cada um deles contribul para o5-ganhos de camércia. Primelro, os paises fazemn comércio porque sdo diferen tes uns dos outros. As nagdes, como os individucs, podem se beneficiar de suas diferengas. por ‘thegat 8 um acordo em que cada um faz as coisas que fazem relativamente bem. Segunda, pa ‘obter economias de escala na produgto. Ou seja, se cada pals produz apenas wma gama limitada ide bens, pode produzir cada um desses bens em maior escala e, portant, mais eficientemente do qué sé tentasse produrir tudo, No mundo real, os padres de comércio internacional refletem 2 Interacdo desses dois motivos. Em um primeico passo para a compreensdo das causas ¢ efel- 105 de comércio, na-entanta, € ati othar para modelas simplificados, em que apenas um desses motivas esteja presente ‘Os:proximos quatro cepitutos desenvolvem ferramentas para nos ajudar # entender como as diferencas entre 05 paises dao origem ao comércia entre eles e par que tal comercic-é mutua mente benéfico.O conceito essenciat nessa andlise ¢ 0 da vantagem comparativa. Embora a vantagem comparativa seja um concelto simples, a experiencia mostra que € um concelto surpreendentemente dificl para multas pessoas entenderem (ou aceltarem). Com fei ‘0 Falecido Paul Samuelson — 0 economista laureado com o Nobel, que fez muito para desenvol- ver os modelos de comércio Internacional, discutides nos Capitulos 4&5 — uma vez descreveu a ‘vantagem comparativa como a melhor exemplo que ele conhecia de um principio econémico que inegavelmente veidadeiro, embora néo seja evidente para as pessoas inteligentes, Neste capitulo, vamos comegar com uma introdugao geral ao conceito de vantagem com- parative, entéa prosseguiremos para désenvolver um modelo especifico de como a vantagem Comparativa determina o padréo do cométcio intetnacional. ETIVOS DE APRENDIZAGEM ‘aps a letura deste capitul, voce sed capa de: + Explicar come funciona.o modelo ticardiana, o modelo mais basico da comércio intemacianal, & ome ele usta o principio da vantagere comparative “» Demonstrar os ganhos do comércia e refutarfalacias comuns sobre comercia internacional. “+ Desciever 6 evidéncia empirica de que os saris refletem produtividade e que padroes de. comérco refietem produtividede relativa O conceito de vantagem comparativa No dia de Sao Valentim (NT: Comemoragio correspondent ao dia dos namorados to Brite sil que ocorre no dia Ld de fevereito} de 1996, que cathou de ser menos de uma semana antes das cruciais eleigdes primirias em New Harnp= shire (que aconteceram no dia 20 de fevercira}, © candidato presidencial republicane Patrick Buchanan parow em uma loja para comprar uma diizia de camélias para. sua mulher, Eke aproveitou a ocasile para fazer um discurso demuncianda as importagtes creseentes de flo- res para os Estados Unidos, que ele alegou esta- rem eolocando os plantadores do pais fora do negécio. E é verdade que uma parcela crescenie do mercado de camélias nos Estados. Unidos € fornecide pelas importagdes trazidas de paises sulamericanos, pela Colmbia em particular Mas isso & uma coisa ruim? 2 = _‘Beonomia internacional 9 caso das camias oferece um exeelenle exemple das raoBes pelas quais 0 comércio internacional pode sor bendfica, Consent primeio ores (Por autro lado, ees computadarss orem prods Bios em vet isi, 0 custo de opostunidade desses 190 til computadores sera 10-mithes de Mores) Os 10 miles de earnlins do dia de Sto Valentin poderiam em vez dst, te sido elivados aa ColGs- ia, Paoc extremamente proving) que @cusio de ofet- tunndade dessas cameliag em cermes de computadores veria menor do que nos Estados Unidos Por um lado, ‘ muito mais facil eakioar camelsas em fevereZ0 nO heeistérin sal, onde € vero nessa époea do ano, ARM ddiao, ov tabalhadores colombianca si tenos eficien- tesa que seuscorrespoadeates dos EUA na fabricagto dd bens sofisticadios come cormputadores, 0 que spnilica ue uma deteinada guantidads de recursos uss na produgie de compotadoresproduina menos comput ores na ColOmbia do que nos Estados Unides Assim, 9 tnul-offoa Cotdmbia pode ser vlgo eam 10 milo dle eaalias por apenas 30 mail computador. ‘Eva difereaca de eusios de oportunidad oferese a posnbiidade de um reszranjo mutuamente beniico da produdo mundial, Deice os Estados Unidos paratem de ‘Cultivar canny & dedicnre os recursos qu sso fbera para praduelrem computadores, Equant {2 Colbrabia cultivar as carmela, eS auieas ‘necessirios sua Indistra de computadoves. As alt ac ee produgio esto representadas na ‘Vein © que sennlsees! 0 thunds exté produ 0 et oe ee wine conrad ‘computadores © fas, aumenta tart Porque o mundo come wm todo esta p mi ve em principi.elerar a qualidade G8 vida. fh abo pela qual 0 comets internacional ese avmento da produsao mandlal vs le ‘eada puis esperiaixe-se produair a mencaday ca a anager eons Um pals 0 produgiio de um bem se 0 ‘este exemplo parativa em carmelias © 08 tagemn comparative em computadores © pad vr aumentado em ambos os teas #6 8.9 prodazit camélias para o mercado de ‘os Estados Unidos produzirem computadores: or roudo colombiano, Poriaito eres wena isla we ube a vaniagem comparativa ¢ 0 comets? tacionalo comércle entre ox dis paises rade vmibos, ae eoda wm exportar mercaderias Ma urna ventogencomparatina. ata € uma afirmagdo sobre possibilidades sobre 0 que cealmente vai acontecer. No mundo hie hd nenfumma autaridade central que decid 4 dine peodurir camelias ¢ qual deve produzir con adores Nem hf alguém distribuindo camétias © co putadores para os comutiidores eat ambos 05 Ts Em ver disso, coméreto ¢ producto internacional deicrminados no mercado, onde quem manda & Is fetta c da procura, Ha alglima razdo pare supor potencial de ganhos msutuos le coméscio sera reali be Beadoe Unidos ¢ 2 ColBenbia acobarlo mest produzindo os bens em que cada uh tem uma ‘gem comparativa? O eomércin enire cles ‘ambos 05 paises melhor? ‘Para responder a essas pergunias, evens 3et ais explicit ems nossa anise, Neste cupitulo, ‘volveremos unt modelo originalmente proposto pal Homista britinico David Ricardo, que introduaiu @. Capitulo 3 Produtividade de mio-de obra e avantagem comparativa:omodelariceriiana = 23 ceito de vantagem comparativa no inicio do século XIN.! Esta abordagem, em que © gomércio internacional ¢ uni- ‘camente decorrente das diferengas intarnacionais na rO- dutividade da mao de obra, ¢ conhecida como o modelo ricandiano de coméreio internacional, Economia de fator unic Parw introduzir 0 papel di vantagem comparativa ing determinag3e dos Muses comerciais intemacionais, ‘comegamos por imaginar que estamos lidunde com wna economia — que chamamos Domestic — que tem ape- has um fator de produgilo. (No Capitulo 4 estenderemos 4 amilise 40s modelos em que existem virios fatores.) ‘Yamos imaginar que somente dois bens, vinhos ¢ queijes, sejam producidos. A tecnologia da economia Doméstica, pode ser resumtida pela produtividade da mio de obra em cada seter, expressi em lerms de requisitns de mio de obra unitivia, o nimero de horas de trabalho neces- sario para produzir um quilo de queijo ou um galt dé ‘vinha, Por exemplo, pode ser preciso uma hora de traba- ho para produzir um quilo de queijo e duas horas para -produzir um gallo de vinho. Note, a propSsito, que esta- mos defininde 0s requisitos de miio de obra wnitiria coma iaverso da peodutividade — quanto mais queijo ou vinho tum trabathador puder produzit em tm hora, senares 08 requisitos de mia de obra unitaria, Para referéncia Futura definimos g,,¢ 4, 90m0 requisites de majo deobra uniti- tia na produsiio de vinho (wine) e queijo (cheese), respee- tivamente, Os recursos totais da econornia sie definidos como £.(labor), 0 suprimento de mlo-de obra total Posibilidades de producio Como qualquer economia fem recursos limitados, hA limites sobre 0 que se pode produzi, ¢ sempre hi iaie.offe bacicas. Para produzir mais de um bem, a economia deve sacrificar a produgho de algum outro bem, Esses trade-offs sto ilustrados gra- ficamente por uma fronteira de possibilidade de prod ‘g80 (linha #F na Figura 3.1), que mostra u quantidude ‘mixima de vinbo que pode ser produzido, uma vez que a decisio foi tomada para produsir determinada quanti- dade de queijo,e vice-versa. ‘Quando ha apenas um fator de produgio, « frantelra «de possibilidade de prodagio de uma economia & sim ‘plesmente uma linha reta, Pademos derivar esta linha ‘como segue: se 0, fora economia da penduciio de vinbo © @,.sua produgdo de queijo, entio, a mio de obra utili- ‘rads nix produgha de vinho seri «,,.Q,,€a mio de obra Uwilizada na produgio de quetjo sera a,,.0,.A fronteira ‘A veterénesa clini # Daved Ricardo, The Primcypies af Politica! ‘Eeanuney od Taxation, publicads pala prancita vee ez IKI? de possibilidade de produpie & determinada pelos ti tes sobre os recursos da economia — neste caso, a miko de obra. Como 0 fornccimente total de mio de obra da: ‘economia é Los limites de pradugdo sio definidus pela inequagios 0,0. +4,,0, £1 ay Suponiha, por exemplo, que @ fornecimento de mio de obra total da economia seja 1.000 horas, © que leve ‘uma hori de trabalho para produzir um quilo de queijo @ duas horas de trabalho para produzir um gallio de Vinho, Entio, a mio de obra total utilizada na produgio (1X quilos dequeijo produzido} + (2 x gales de vino produzida), ¢ este total no deve ser superior hs 1.000 horas de trabalho disponfvel. Se a economia dedicou toda a sua mio de obra para a produgdix de quetijo, ela paderia, como mostrado nu Figura 3.1, produzir Lla,. uilos de queijo (1 000 kg). Se ela dedicou toda sua mio de obra para a produgio de vinho em ver disso, pode- ria produit Lfa,,, aides — 1000/2 = $00 gales — de vino. E pode produrir qualquer praporgiio de vinho ¢ qucijo que se encontre em linha reta conectande os dais extremos Quando a fronteira de possibilidade de produce & ‘uma linha rela, 0 custa de oportunidade de um quilo de ‘queijo em termos de vinho & constante; Como vimos na segdo anterior, ese custo de oportunidade & definide pelo mimero de galdes de vinho que a economia teria Frontera de passiilidado de preducaa de Domestica Atinha PF mostras quantidace maxima de queljo que DDomostica pode produsir dada qualquer produgso ie ina © view vers, Prodgae de vinko em Damestia em gates, ‘itor sbsolutodaircingte att 59 ustade opamunade tmontiaee trmcn Sens un. (al paben seem) Ua, Proaugas te que (1.900 tyes em Oommen em ose entra) ulin. ese 24 © Economia international que desistir de fazer para predusit um quilo extra de tur, Neste caso, produit mais um guilo exigifia ide homens-hora, Cada um desses homens-hord por a",,la*,,, Doméstica ¢ Estrangeira se especializario na produyao de queijo. ‘Mio haverd nenhuma produgdo de-vinho, de modo que ‘woferta relativa de queijo se tornard infinita ‘Um exemplo numéro pode ajuda neste pont. Vamos ‘assumir, como fizemos antes que em Doméstica uma hora de trabatho sela necessiria para prodtuzir um quilo ide queijo © duas horas para produzir um galio de vinho. Bquanta isso, suponhamos que Esirangsira leve ses ‘horas para prodirir tm quilo de queijo — os trabalhiadores ‘de Estrangsira so muito menos produtives do que os de ‘Dooméstica quando se wata da produgdo de queijos —, mas ‘apenas tr horas para produsir um galio de vinbo ‘Neste caso, 0 custo de oporitinidade da produciio ide queijo- em termos de vinho & 1/2 em Doméstica — ‘ou seja, a mio de obra usada para produzir um quilo "de queiio poderia ter produzide dois galdes de vinho. -Entdo, a segdo inferior plana do RS corresponde a um prego relative de 172. Enquanto isso, ¢m Bstrangeira 0 custo de oportu- nidade de queije em termos de vinho & 2: as seis horas de mito de obra nevessirias para produzir um quilo de ‘ueiio poderiam ter produzide dois gales de vinho. Entio, a se¢io superior plana do RS corresponde a win prego relativo de 2 ‘Accurvade demanda relativa RD nao exige tal analise exaustiva, A inclinagio deseendente de RD reflete os efeitos da substituigio, Conforme 9 prego relative do queijo aumenta, 96 consumidores tendem a comprar menos queijo e mais vinho, entio a demanda relativa parr queijo cai. G prego relativo de equilihnio do: queiio € determi- nado pela intersegio das curves de oferta relativa ¢ de demanda relativa, A Figura 3,3 mostra. uma curva de demnanda relativa RD qucintercepta a curva RS no ponto 1. onde 6 prego relative do queijo fiea entre as pregos de pré-comercializagio dos dois paises — ou seja, & um prego relativo de 1, entre os pregos pré-comercializagio de 1/22, Neste caso, cada pais sc especializa na produ io da mercadoria em que tem uma Vantagem compara- tiva: Doméstica produz apenas queijo, enquanto Estran- ¢geira produz apenas vinko, Esse niio & no entanto, 0 nico resultado possivel. Se a curva de RD relevante fosse RD. por exemple, a oferta relativa e a demands felativa se cruzariam em uma das sevies horizontais de RS. No ponto 2, 0 prego rel mundial do qusijo depois da comercializagio € al, ‘mesmo que 6 custo de eportunidade do queijo etn ter mos de vinho em Doméstica. Qual é a importincia dese resultado? Se © prego relative do queijo for igual ao seu custo de oportuni- dade em Doméstica, s economia de Doméstica nto pre isa se especializar na produgie de queijo ou vinho. verdade, no ponto 2, Doméstica deve estar produzindo tanto um pouco de vinho quanto de queijo: podemas inferir isso do fato de que & oferta relativa de queijo (ponte Q’ no eixo horizontal) & menor de que seria se Doméstica foe de fato completamente especializada No entanto, uma vez que P. /P, esth abaixo do custo the opertunidade de queijo em termos de vinho em Estran- geira, el se especializa completamente na prodiugio de vinho. Portunto, continua a ser verdade-que, se um pals espectalizar-se, cle 6 fara no bem em que fem uma vane ‘ager comparativa. Por enquanto, vamos deixar de fado a possibifidade de um das dois paises ndo ser totalmente cepecializado, Séiqucneste caso, 6 resultade normal de comércio ¢ que © preco de um bem negociado (por exemplo, queijo) em relugio no de outro bem (vinho) acaba em algums higar entre seus nivcis pré-comercialiragio nos dois paises 28 = Exonomia internacional “Todo mundo sabe que Babe Ruth fol o maior cam- pio da histdria do belsebal, Somente os werdadeiros fas doesporte sabvem, no entanto, que Ruth também folum das maiores lancadores de todos os tempos, Coma Ruth pparay de lancar apés 1918 e jogou no campo exterior durante todo 0 tempo em que conquistou suas farnosas febatidas recordistas, a maioria das pessoas nde: sabe ‘que ele podia ser lancador O que explica a reputacio desiguol de Ruth como um batedar? A respesta ¢ forne- idl pelo principio da vantagern comparativa, ‘Coma um jogsdor do Boston Red Sox no inicio da carreira, Ruth tinha certamente uma vantagem abso- | uta nes langamentos. De acordo com o historiador Geoffrey C. Ward e 0 cineasta Ken Burns: ‘Nos melhores anos da Red Sex, ele (oi seu malar jogadr 0 melhor langador conhoto na liga americana, anhardo 89 jogas em seis temporadas. Em 1916, ele tem sua primeira opartunidade de langor na World Series e aproveitou ae maximo. Depots de desistir de ma corrita na primeira ete decid fazer a jogoda ele mesma, depois deixou 0 Brookiym Dodgers sem mar= car por onze entradas, até seus companhelos conse- puirem marcar 0 ponto decisiva. ¢.) Na série de 2918, ‘ete mostearia que ainda poderia dominar a situayto, aumentondo seu recarde da serie de 29 2/3 entradas, sem marear uma marca que perdurou.par 43 anos 2 grado batedar desmad, eto 2 ste Paya uma discuss “Did Babe Ruth Hive a Coenparatne O-efeito dessa convergEncia dos pregos relatives ¢.qve cada pais se especializa na producio daquele bem que em a exigéneia de roquisitos de- mio de obra wnitiria relativamente mais baixa. O aumento no prego relative ‘de queijo em Doméstica levari, Doméstica a se espe ializar na produgio de queijo, produzinde no ponto F rng Figura Ja, A queda tio prego relativo de queijo cm ‘Estrangeira vai levar Estrangsira a se espectalizar na pro- dugio de vinho, produzinde o ponte F* na Figura 3.4b, Ganhos do comeércio ‘Agora vimos que paises eujas produtividades relax fivas da mio de obea diferem de um produto para outro se especializarae na producto de bens diferentes. Em seguida, mostramos que ambos os paises derivam zanhos de consrcio a parlir desta especializagio, Esse Eanho mituo pode ser demonstrada de duas formas alternativas. Piiineks Lieu Deane ita edaicanel ‘Geotey © Wand ¢ Ken Burns Busehat: Aa Muses Hist i amadores da Amencan Leap, came 3 inrdoresdla National League da cto eves am (oemasampla 63 relagie de Babe Ruth com prnsipo da as ira ages a Pusher Arena of Bromo Eat 21m. 4 p402-A10, outans 1980 Gecorde de lancamentos de Bate na World {oi quebrad pete jogador do New York Yankees Wi tey Ford em 1961, no mesmo ano em que seu com. ppanheiro Roger Maris quebeau 0 recorde de 1927 de Ruth de 60 home runs em uma Unica temporada, Embora Ruth tivesse uma vantage absoluta langamentas, suahabilidede como um batedaremrela- ao bs habilidades dos seus campanhetras era ainda maior. sua vantagem comparativa foi decisiva, Coma um langador, na entante, Ruth precisava nsar braco entre as jogadas «, portanto, no paderia b em todos os jogos. Para explorar a vantagem compa rativa de Ruth, 0 Red Sox movimentou-© para o do campo em 1919 para que ele pudesse rebater: frequentemente © resultado de ter Ruth se especializando rebatidas era enorme, Em 1919, ele fex 29 home runs, mals. do que qualquer jogador tinha feito em un tinica temporada," de acordo com Ward € Burns. 05 Yankees mantiveram Ruth no campo exterior (¢ n- base} depois que eles compraram seu passe em 1920, Eles sabiam @ que era bom quando wiam. Naquele ano, Ruth fez 56 home runs, estabeleceu um recorde {bases divididas por tacadas) que permanece imbe- tivel até hoje-e transformou os Yankees na franquio mais renamada do beisebol. 1: Non York: Kno 1998 pESS. A curverade Rath pened a re age compara. tesa Pdward Salil A primeira mancira de mostrar que a especializagio ¢0 comércie sio bentiices ¢ pensar no comércio come: uum métedo indireto de produgio. Doméstica, pode ria prodwwir vinho diretamente, mas 0 comértio com Esirangeira permite que cla “produza” vinko prodve indo queijo ¢ comercializando em seguida 0 queija erm traea de vinbo, Este métoso indireto de *produait” ue Eilode vinho ¢ um método mais eficiente do que apes dugio diceta. Considere novamenté © nosso exerplo numérico: Doméstica, assumimes que pode Jevar uma hora de tra Ibo para produzir um quilo de queijo ¢ duas horas pant produzit um galio dé vinko: Isso significa que o custo de ‘oportunidide de queijo em termos de vinho € 1/2. Mat sulbemas que o prego relativo do quetjo depp de zado sera superior 4 isso, digamos |. Entiio, temos aul uma maneira de ver 05 ganhos do eomércio para Dames: tiea: em vez de sar duas horas de trabalho pac Capitulo’ Produtividade da mao ce obra ea vamagem comparativao modelo ncardiane =» 29) ‘Quartidide ti Unto, Oy ‘uanndato de vinba. Oy Bcomércia internactanal permite ‘ue Domsstica © Fstrangelea ‘consumam em qualquer lugar ‘dentro daslinas colors, quese ‘encantram fora das fronteres de producto dos paises Ouarticade ‘Quantisede de wueie.9, dequeie. a7 (at Doméstiea () Estrangeira it um gato de vinho, pode usar essa mii de obra para pmdurir um quilo de queijo ¢ tocar ewe quejo por dois galdes de vinta. ‘De mado mais geral, considere duas formas alterna ‘tivas de usar uma hora de trabalho. De um lado, Domés- tica poderia usar a hora diretamente para produzir 1? 4,y gildes de vino, Aliernativamente, Doméstica pode ‘usar a hora para produzir W/a,, quilos de queiia. Esse ‘queljo pode entio ser tracado por vinho, com cada quilo comercializado por P.1P, guldes, entda nossa hora ori- ginal de teabatho rende (1/a,,)(P_/,,) galdet de vinho. TTeremos mais vinho do que a hora podria ter produ- ‘tide dirctamente, enquanto: (a \RR Vay Be a Pilg >a ‘Mas, vimos que, no equilibrio internacional, x rnenhum pais produz umbas as mercadorias, teremos P, Py. Pajcldyy- [S80 mostea que Doméstica pode "produ- “at” vinho mais eficientemente ao fazer queiie © negosii- lo de.quemediante a produgio de vinho diretamente por simesma, Da mesma fornva, Esteanpeina pode “produ” gueijo mais eficientemente ao fazer vinho negovii-io. Essa d.uma maneira de ver que ambos os paises ganham. Ouira mancira de ver os ganbos miatuas do comér- ‘cio € examinar come 0 comércio afeta as passibilidades de consumo de cada pais Na auséneia de comércio, as possibilidades dé consume sto as mesmas possibilidades de producto (as linhas comtinuas PF ¢ P*F* na Figura 3.4), Noentanto, uma vee que o comércio € permitido, cada economia pode consumir tama mistura diferente de Queijo © vinko da mistura que produ As possibilida- des de consumo de Doméstica sao indicadas pela finba solorida 7 na Figura 34a, eoquanto as possibilidades de consumo de Estrangcira sio indicadas por T*#* na Figura 3.46. Em cada caso, o comércio ampliou e leque de opedes.e, portanto, deve fazer com que os meradores de cada pais prosperem, Uma nota sobre os salarios relatives ‘Discussdes politica do comércio internacional frequentemente enfocam comparagdes de saldrios em diferentes paises, Por exemplo, adversirios do comér- tio entre ns Estados Unidos e 0 Mexico muites vezes enfatizam o ponto de que os trabalhadores no Méxica sho pagos apenas cerca de USS 6,50 por hora, em com- paragilo com © salirio de mais de USS 35 por hora para 9 tabalhador médio nos Estades Unidos Nossa dis- cussio sobre © comércio internacional até este ponto ii tem comperade explicitamente os salirios nos dois paises, mas @ possivel. no contexto de nosso exemple numérico, determinar como se comparam as taxas de ‘salario thos dois paises: No nosso exemplo, uma vez que os paises s¢ espe- sializaram, todos os trabalhadores de Doméstica sto empregados produzinde queijo. Considerando que se leva wma hora de trabalho para produzir um quilo 30» Economia inteinacional = fox. Os trabalhadores em Domestica guns - oes a gaahom © De an ail de quo por ha do wx tala. asin form 9 abalhadores de Estrangscapro- em vino; como lev tt horas ara poder cada alk, eles panham 0 valor de 1/8 de um gulto de viaho por hora haa ee ‘estes mimeros em délases precist- ress do queijo cdo vinko. Suponba que tum quilo de queiio.© um galio de vinko sejam vendidos Anibos por USS 12, Entito, os trabulhadores de Domes- ‘tiea vao ganhar USS 12 por hora, enquanto os traball ores de Estrangeite ganhario USS 4 por hora. O sala Fin relativo dos trabalhadores de um pats é a quantidade que Feeebem por hora, em comparagio com a quanti dade que 0$ trabalhadores em outro pais reeebem pot hore. © salirio relativo dos trabalhadores de Domes tica, portanto, sera 3. ‘Claramente, esse salirio relativo nio denende de 0 prego de um quile de queijo ser USS I2.0u USS 20, desde que um gallo de vinho seja vendido pelo mesmo preve, Contanto que 0 proga relative do queijo — 0 prego de lum quilo de queije dividido pelo prego de um gala de vinho — seja 1, @ salirio des trabalhadores de Domés tica sera trés weres 0 dos trabalhaddores de Estrangeia, Observe que essa taxa siborial situase entre as proporcbes de produtividade das dois paises nas dus produgdex. Doméstica € seis yezes mais produtiva que AS PERDAS DE NAO COMERCIALIZAGAO Nossa discussie sobre os ganhos do comercia tomou a forma de uma “experiencia de pensamento” que comparou duas stuagBex: ums em que os palses nao comercializariam nado © outra em que eles tem & livre comercio, £ um casa hipetetico que nos ajuda» compreender os principlosda economafoteraacional. mas nao tem muite que ver com eventos reas. Afinal paises no vo pattir de epente denenhum sore:clo “go comeércio livre, ou vice-versa. Ou vio? ‘Como @ histeriador econémico Douglas Irwin” apontou, no Inicio da historia dor Estadas Unidos pals ven de fato algo muito proximo de maverr oP filesoficamente do livie comérclo para renhum ommércio, © context histrica era ¢ seguite: ro ink ho ao seculo HIK a GrB-Brotanhe e 2 Francs estavan ergs em wna lute rier mack, 25 guetas rerio ambos os pabes 8 exer pra faner e suportar as pressdes econbmicas: a Franca rare imped os pales euepsus de negocerem 3 Doweiar tafe Is} E1665 Fan The Welle Cot of Aart viene om se Sellrsonan Trade marge, (807-1809!" Reve of Intron Estrangeira no quejo, mas somente ema € mela yey thais produtiva em vinho,« ea teeMina. @M Uha tag alariad tr@s vazes mas at do que Estrangeira. B me, uamente porque 6 safimo relative fica entre produ. fividades relativas que cada pals aca com ma van. tagem a custo em wna mercudori. Por caus de iq fos taxa valaial, Estrangeira tem. wes vantager custo em vinho, mesmo que tena menor produtiidade, Domest tem urna vaniager de custo em ques, pe. arde sun maior taxa salarial, porque saldrlo roais alg. ‘émais do-que eompensido por sun mutior produtividade, remos 0 mais simples de todas |. Mesma que « ‘Agora, desenvel ‘os modelos de comércio internacional modelo ricardiano de um fator seja simples demais pars ser uma andlise completa das causas ou dos efeitos do oméneio internacional, um foco nas produtividadcs | felativacda mio de obra pode ser muito atil para pensar. em questdes comereiaix, Em particular, 0 modelo sim- piles de um fstor é uma boa maneira de lidar com varios ificado da vamtagem equivocos comuns sobre 0 5 comparativa ea natureza dos gankos do Ti E-sies equuivocas apatecem tie frequentemente no debate piblico sobre a politica econdmica internacional @ #88 — fhesmo nas demonsiragies por aqueles que s¢ conside- ram especialistas, qué fa proxima seeao- dedicaremos um alguns des equivocos mais camuns ure comércio. tempo para diseutir sobre 2 vantayem comparativa &luz de nosso medlelo. com a Grd-Bretanha, enquanto 2 Gra-Bretanha impos um blaquelo 2 Franca, Os jovens Estados Unidos -eram neutras no conflito, mas sofreram cansideravel- mente, Em particular, a marina britanica frequente- mente apreendia navies mercantes das Estados Uni- dos 2, a5 vezes, recrutava @ forga suas tripulagées a seu serviga. Em um esforco pare pressionar a Gri-Bretanha para cesar essas praticas, @ presidente Thomas Jef- fetson declarov uma proibigio completa ao trans porte ultramarino. Esse embargo privaria os Estadas Unides e a Gri-Bretanha dos ganhas do comércia, mas Jefferson esperava que a Gré-Bretanha fosse mais prejuditada © cancordaria em parar suas-depre= dagbes, Inwin apresenta evidencias sugerindo que 0 ‘embargo foi bastante efieaz: embora algum contre bande tenhe ocorrido, 0 comércio entre as Estados Unidos eo resto do mundo fei drasticamente reduridos as Capitulo 3 Produthidade da mao de bea ea vantage comparativa; a modelo ticardins = «31 om efeite, os Estados Unidos desistiram do. -coméccio internacional por wm tempo. ‘Qs custes foram substanciais, Embora muitas con- Jecturas estejam envolvidas,invin sere que a renda real nas Estadas Unidos pode ter caida em cerca de 64 tem consequincia do embargo, Quando wae tem em, mente que, no inicio do século XIX apenas uma fragio da producao poderia ser negociada — os eustos de ‘Wansparte vinda estavam muito altos, por exempla, para permitir que at remessas em targa escola de Equivocos sobre a vantagem comparativa Nio hii escasser de ideias confusas em economia. Politicos, empresirios © aié mesmo os economistas fazem com frequéncia declaragSes que nao resistem a -andlise econdmica. Par alguma rario, isso parece set sspecialmente verdadeito em economia internacional. ‘Nha a segao de negéeios de qualquer joroal de domingo ‘ou revista semanal de noticias ¢ voot provavelmente vat ‘encontrar pelo menos um astigo que far afirmagiestolag sobre o comdrcio internacional, Trés equivocos om par- ticular revelaram-sealtamente persistentcs. Nesta sep, ‘usaremos nosso modele simples de vaagsm compara- tiv para ver por que eles estio incorretos Produtividade e competitividade Mito 1: 0 lire comércio & benéfico somente se set pais for forie 0 suficente para enficnuar 1 concorréne ‘ia estrangrira, Esse argumento parece extremamente plausivel por muitas pessoas. Por exemplo, um hive foriador conhevido una vez eriticou o livre coméscio alirmande que ele pode nito ser capar de sc susten ‘na realidade: “O que asonteceed st aio howver nada ue voe# possa produrir mais barato ou de modo mais sficiente de que qualquer outro pais execto por cons fantemente Fazer um corte nos custos trabalhistas?”, ‘le disse preocupado.* © problema com © ponte de vista desse analista 6 ‘que cle nio conseguiu entender © ponte essencial do ‘modelo ricardiano —que os gunhos de cameércin depen- ‘dem de vantagem comparutiva, ao invés de vantagem «absaluca. Ele est preoeupado que seu pais possa acabar tio tendo nada para produrir mais eficentemente do que qualquer outro — ou seja, que voe# pade aio ter ‘vamtagem absoluta em nada. Mespnossim, por gue iso FP Rensedy. “The Threat of Modernization”, New Sepectnes hare B33 en 18, Us os rnin de on commodities, como 0 trigo, pelo Atlantica — esse & lum valor bastante substancial Infeliemente para 0 plano de Jefferson, w Gr -Bretanho no pareceu sentir prejuize igual e nao ‘mastrou nenhur inclinagbo pora ceder bs exigencias dos EUA Catarze meses depois que 0 embargo fol impasto, ele fol revagado, A Gra-Bretanna continuo slias praticas de apreender navios e marinhelras ame ricangs; {fs anos mais tarde, as dais paises entraram fm gue seria umn coisa tie terrvel? Em nosso exemple numd- rico simples de coméreio, Doméstica tem menores requi- Sitos de milo de obra unitiria e, portanto, maior pro- dutividage nos sctores do qucije ¢ do vino, Contudo, ‘como vimos, ambos 0 paises ganham com 0 comércio. {E sempretentadarsuporque a capacidade de exportar tum bem depende dé o seu pals ter uma vantagem abio- Juca em produtividade, Masa vantagem de produtividede absoluta sobre outros paises em produsie unas mereadoria ni € uma condicio necessiria nem suficiente para se ier luna vantage compuiradina nessa mercadoria, Em nosso modelo de um fator, « razto pela qual uma vuntagem uabsoluta de produtividade em uma indstria no € neces séria nem sufciente para getar vantagem competitiea & lara: a vantage competitive de wna indict depencte ‘ndo 16 ea ew produsnidade eva rela adver esteon- ‘sein, mar tor ala tare satura demméstive enn rola 8 tase scleral esieangeira. A taxa salarial de um pain, or sua vez, depeade di prodtutividade relotiva em suas ‘qutras indistrias, Em nosso exemplo numérico, Estran ira é menos cficiente do que Doméstica na fabrisage de vinho,.mas ésth em desvantagem de produtividade ‘elativa ainda maior no queija Por causa de sux meaor Produtiridade total, Fsrangeira deve pagar salarios mais baixos do que Doméstica, suifcientememte: mals baixos Pata que termine om menores custo na produgie de Vino. Da mesma forma, no mundo real, Portugal tem bisa produuividade em produzit, por exemplo, vestua- #io, em comparayio com os Extades Unidas, mis camo a ddesvantagem de produtividade de Portugal ¢ ainda maior cm ouutras indstrias, © pais paga salirios baixos 0 bas tans pata ter uma vantagem compuarativa na indkistria de roupas vobre os Estados Unidos Mas uma vantagem competitive baseads. cm baixos salirios ao é de algums forma injusta? Muitas pessoas Pensaun. assim; suis crengas sho resumidas por 11380 segundo equivoco. ——_—__ SEE — as Exohomia internacional ‘Argumente da mao de obra pobre ee Mite 2: « concorréneta estrumgeina & tute « fer rhs alse qin @ Bascula em hui xas satrton ESS RTBUMENIS, Por vezes referido come © argummento info de obra pobre, ¢ um anyumenio purhcula f= te dos sindieaton, tuseando protegdo contra 4 cor itrangeira, Ay pessoas que aderer a ssh ‘rena atgumentam que os industrias nis ever Isat ‘GOM industras estiagsitas que sam apemos efi tes mas pagum snldrios mais baivos Essa apinilia € generalizada © adquiriu considerivel infludncia poll> fea, Em 199%, Rats Perot, um seifomade bilioninio & exctandidate presidencal aimou que o ive con 0 tre os Estados Unidos ¢ 9 Mésico, corn os sli fies muito: mals baises do ution conduciiam a im “som de sega igante™ conforme a indistrit dos EUA se madasie para o sul. No mesmo ano, outro Diienario, Sir ames Goldsmith que era-um infucate membre do Parlanieato Europct, dow uma opine femelhante, embora expeessa menos pitorescamente, em seu listo The Trap, que se tornau um bes eller an Franca. Ounta ye2, nosse excep simples rovsla a fae sf desse argumento, No cxemplo, Doméxtica & mais produtiva do que Estiungeira em amibas as industria, a redugto dk custo de Exrangeira i produwis-é inh # inteiamente docortente de sua tase sili] Auto mienor. A menor taxa sslarial de Esirangeir no entanto, &ieevante para u qustio de Domés: tica ganar com 0 cométci. Nie itiporta ve 0 meace eu4t9 do vinho produzido cm Estrangeina for pel alts produtividade ou pelos «lire bataox Tudo 0 que importa para Domstca & que seit mais barato em er ‘mos ie sar prinria ma dle bra paca Dome. pro- ddazirqueifo « troedlo por vinho do ave para produit sinho por {sso 4 hom pari Demeuticn, mas e pars Estangira? Hi alge de errado em basen: as exportonis cm baitos salirios? Certamente nfo 6 uma posigio aaa para se estar, mas» ieia de que o comeio & bom apents we \oeé receber altos sales @ nasa uma facia Exploracio ‘Mite i: 0 camdrce explo ia pc 0 toma por se os seus colabaradares recebaram sarlarier tivite emis fain cb, que os truballadoves em extras nies. Ease “angurmento 6 ffequentemente expresso em termas emo- ona, Por otemplo, um colunists contastow a rend ‘de milhies de délares do diretor exeutiva da cadsia de westudrio Gap com os Baixcssalivios — muitas veres yaxos aostrabal Is$1 par horn re duzem algumas: das suas ‘América Cenirdl gue Pro ca cat i sea tn nou pos aos tebaladore Jo yon perguniando vobre # convent irgcoméri, 2oentani, 0 ponto noe pergentar sae one de Biscs saliosmerocesganhur arpa vee eit pis 0 POT 2 eeepc em salirios balay db gue seri mersssmy neater em tal coméree €ogadante. tasers ergata, tbs deveros pergunas a alereina Mor mais ubsirato que sia, nove exemplo feo donde gue nv podemos declarer que Um to bio epesenteexpanag#o, a MDS QE HE fhul¢ a alezpnva. Nese exempta, os tabal dk Earangsie aeeber muito menos do ai Domeveca, ¢ poseriames fasimente imaginar Caluninta ecrevande furieso sobre a exploragia Conta, se Estrangeis 56 recaosse 2 dea Ciplovada” por se reuse a negrcne com Dom (oulmitinds em receber salciosmto mais aks em tes solr de sspriagi, que fern o meso feito). Saliets reais seviam ainda menores:o poder agus do salirio por hora do trablhador ena de 13 p I dquo eau ‘cabal: gus spnlog o consisted te cot xine cron Ga Gop eos trabalhiiee protean: ai cue ipa Sages an dos trabaltadores eatorantercuaos: Maz nega sw opitilis folcguteds « Soules oil eo ees cli we pd Vantagem comparativa com muitos bens Eniposta discussio até azora, povlemos te in uum modelo em que sornente dois tens slo prods consuaidos. Essa andlisestmpiicada permite cap tuitis ponies escociissobee a vantage comps ¢ 0 somarciae,como ving na itm se, nos quantiade surpreendente de espags pus is questBes polis Pasa se uprosimaar da reatidade, -thtante,€ never compreender as fungies da fem comparatea em um ine com urn mimero a ‘demereadorias, 4 Bb ihe, “Scashon Bence: How 5 ari: How 1 et ich ah ‘nis Hon" Nev Tk Foes, pA, 24 186 Gani JO 3 Produtividade da mao de obrae a vantagemcamperative: emedelaricardiana. © 33 War acuta ours No exemple numérico que usame: para abardar 08 equivoros comuns sobre 3 vantagem comparative, asi rmirvos que o saliria relative dos dois pases refiete sua produtividede relativa — especifcamente. que a relacio ‘os salarios de Domeéstica para Estrangelra € em um inter- alo que d 9 cada pais uma vantagem de custo em um dos dois bens Essa @ uma implicagie necessina de nosso ‘modelo tsérea, Mas multas pessoas mio s8e convencidas pporeste modelo. Er particular, rapidas aumertos de pra- dutividade nas econamias‘emergentes" caro a China tém [Preccupade alguns observadtores acidentas, que argument tam que esses palses continua a pagar salivis habxos, mesmo 8 medida que sua produtividade aumentar — cala- ‘ande pises com salirios elevados em uma: desvantagem de custo. —€ descartom a5 prevstes contrérias dos wear inomistas ortodosns come especulagao tegrica ine. De srandasde lado a logica dessa posicdo, qual 2 evidéncia? A resposte € que no mundo real as taxas salarials nacionais, na verdade, reflever as diferengas na produth vvidade. A Figura 3.5 compara as estimatives de praduti- ‘vidade com as estimativas das taxas salarals para Juma selecéo de paises em 2011 (com excegio da ‘china, em que #5 dados s80 de 2009). Ambas as ‘medidas s30 expresses como porcentagens dos onivess dos EUA. Nossa estimativa de produtividade £918 por trabalhados, medida em dlares ameri os. Como weremas na segunda parte deste texts, ‘essa base deve inaicar 2 produtividade ne produ. 0 de mercadorias comercilieades. 03 salirios ‘Se 0s saldrios forem exatamiente proporcionals 4 produtividade, todos o pontas neste grafico: Na realidade, o ajuste nfo é ruim. Em particular 105 balxos salaries na China e na india refietem sua bbaixa produtividade, Ababa estimativa ds produtividade glatal chi- todas as histirias que se cuvem sobre o3 america 10s que esto competindo com as-exportagées chi- nesas, 0s trabalhadoreschineses produsindo es5@5 ‘exportacBes nan porecem ter produtividade extie- ‘mamenté baixa, Mas lembre-se do que a teorla da vantagem comparative diz-0s paises exportam as imercadorias-em que eles tm produtividade retati- vamente alta: nti, © de se esperar que a produt Vidade global relative ds China esteja muito abaino do nivel das suas industrias de expottagis. FEIEET sc strin ‘Ta de calirie de um pols # apraximadamente proportional 8 produtvidade da pai salar p01 nora, ‘Gamo parcantagem dos Buk Ro ‘so medidos por salarins na fabricageo. 100 recairiam a0 longo da linha de 45 graus indicads, * ness pase parecer surpreendente, tendoem cama sp >) © 6 & Oo BO Fare Free ment aca Departament de Ea ‘Sa Bsadas Ure i em A figura que se segue nos diz que'a visde dos eco- omistas ortoddoxas de que as taxas tle salario nacional refletom a produtividade nacional é na verdade, wer ficada pelos dagos em um ponto na tempo. Também @ werdade que, no pastado, 0 eumenta da produtividade relativa tevau a0 aumento de salirias. Considere, por exemplo, @ caso da Coreia do Sul, Em 2011, a pradutivi- dade do trabalho da Coreia da Sul foi um pouco menos dda metade do nivel dos EUA ¢ sua taxa salarial era na verdade um pouco: maior que iss. Mas.nem sempre fol assim: no passedo no muito distance, a Coreta da Sul cera una éconamla de balsa produtividade © baixos sald ris. Recentemente, erm 1975, 05 saldrias sul-careanos feram apenas Sth clos salirios das Estados Unidos. Mas quand a produtividade da Coreia do Sul aumentou, sua ta salarial também crescea Em suma, as evidencias apoiam firmemente esse isda, com base ern rpodelos econmicos, que 05 aumen- tas.de produtividede sdo refetidas em aumentas salariais: Produtvidade, como ‘orcentager das EUR totabans Ths Caner Bast Moe ‘Eesnomia intemacional wae ae pode sr rsrandas ats PROBA atidoas ie Assim, podernos * quer mereadoria pase 8 goal lc sida em Doméstica fa qual a J, < lw ser Mh abfahamsos ax: moreadorias cma OnE Ct de 0, , [Equa (7-6). Esse arte pars esp zack ngs moxira que hi um “corte” na has de tdo pea propor das taxas saariais dos dois p thlv#, Todos os bens a esquerda desse ponte sero produzidoscm Domestics: todas 08 hes feabam seado proguzidas em Estrangelsa (Bp ‘como veremos em um memento, que a relapdo de: fins ses exatamente igual a relago entre O& feq de mio de obra ualtiria para uma mertadoris, aso, ess mercadoria limite pode ser produaida ambosos paises) ‘A Tabela 1.2 oférece um exemplo mumaricg tanto Doméstien quanto. Estrangeira sonsomem © capazes de produzer cinco bene: mags, bananas, ‘imaras eenchiacs Capitula 3 Produtividade da mio de aba e.avantagem comparativa;e medela ricardiana «35 ‘As duas primeiras coluinas da tabela so autoexpli: scativas, A terceira € relacio entre 0s requisitos de mao de obra unitiria de Estrangeira © de Doméstien para ada mereadoria — ou, dito de forma diferente, van tagem de produtividade relativa. de Doméstiew em cada praduto. Nes rotulamos as merewdorias por ordem de vuntagem de peodutividade em Donéstica, sendo.a van tagem de Doméstica maior para magis © menor para enchiladas. Que puis produ quais mereadorias depensde da rel clo das taxas sabariais entre Domeéstica ¢ Estrangeira Doméstica terd ima vantagem de custo em qualquer preduto para qual ska produtividads relativa for maior que éeu salirio relativo, ¢ Esteangeira teri a van- tagem nos outros. Se, por exemplo, a taxa salarial de Doméstica for cinco vezes'a de Estrangeira (uma fela- io desalirio de Doméstica para salirio de Bstrangeira Ge cinco para um), magls © banasias serie produridas em Doméstiea ¢ eaviar, tamaras e enchiladas em Estran~ tela. Se a taxa salarial de Doméstica for apenas tts vezes a de Estrangeirs, Doméstica produit macs, bananas e caviar, enquanta Estrangein. produzirs ape- nas tirmaras ¢ enchiladas Tal padrao de-especializagio & henéfico para ambos ‘os paises? Podemos yer que sim, usando o mesmo métada jd utilizado: eomparando o custo da mle de ‘obra para produzir um bem diretamente em wn pais Coot ode “produzir” indiretamente, produzindo outro bem © comereializando-o pele bem desejado, Se a taxa salarial de Doméstica for trés vezesa saliio de Estrangeira (dite de outra forms, « taxa salatial de Estrangeira for wm tergo da de Doméstica), Doméstica importari tamaras enchiladas, Uma unidade de timaras requer 12 unida- es de mao de obra de Estrangeira para ser produzida, ‘mas su custo em termos de min de obra de Doméstica, dada & proporgio de saldrios de teés para um, ¢ de ape- nas 4 horas (12/4 = 3). Esse custo de 4 homens-hora & inferior as 6 horas que seriam mecessdrias para produzir a unidade de tamaras em Doméstica. Para as enchiladas, Estrangeira tem maior produtividade junto com salie ros mais baixos, vai custar para Doméstica apenas 3 homens-hora para adquirir ui tinidade de enchiladas pelo comércio, em comparugie com 12 homenshora ‘que seriam necassirios para produzi-ta intemamente Um edleulo semelhante mostrar que Estrangeira. tam- bém ganha; para todas as imporlagBes de mercadorias de Estrangeira, parece ser mais barato em termos de iniio de abra de Doméstica comercializar « mercadorii, ‘em vezde praduzir o bem. Por exemplo, levaria 10 horas de mio de obea-de- Estrangeira para produzie uma uni= dade de mags: miesmo com wma taxa salarial de apenas lum tryo que dos trabathadores de Doméstica, serio jas upenas 3 horas de mie de obra para ganhar 1 suficiente para comprar aquela unidade de mugits Domestic, ‘Aa fater esses calculos, no entanto, apenas assiitit- mos que a taxa salarial relutiva ¢ 3. Como & que es ‘axa sulurial relativa efetivamente pode ser deverminad: Determinagao do salario relativo ne modelo multimercadorias No modelo de duas mercudorias, determinamos ‘06 salrios relativos caleulando primeito 0 salirio de Doméstica em termos de queijo ¢ 0s silarias de Estran ‘teira em temas de winbo. Ento, usamos 0 prego do ‘queijo em relagda ao do vinho para dedusir a relagio dos. saldrios dos dois paises. Pudemos fazer isso porque sabiamos que Doméstica produziria queijo © Estran- _geira Vinho, No caso de muitos bens, quem produz 9 qué pode sec determinade somente depois que sabemos {axa-salarial relaiva, enti procisamos de um novo pro- cedimente, Para determingr os sarios relatives em uma economia multimereadorias, devemos olhar por tris da demanda relativa por bens, para a demanda implicita relativa para a mio de obra, Essa nic ¢ uma demande diretw por parte dos consumidores. Polo conisario, é uma demanda derivada que resulta da demand por bens produzidas.com mio de obra de cud pais ‘A demanda derivada relative para a mio de obra de Doméstica vai cair quande a proporpiio de salinios de Doméstica para Estrangeica subir, por duas razBex. Pre meiro, conforme a mio de obra de Doméstica fica mais cataem relagdo 4 de Estrangeira, 0s bens produzidosem Doméstica também se tornam relativarmemte mais caros a demanda mundial por esses produtos cai, Segundo, fi otedida que aumentam os salirios dhe Domeéstica, menos bens serio produzidos ali e muitos mais em Estrangeira, reduzindo ainda mais a demanda para & mao de obra de Doméstica. Podemos ilustrar esses dois efeitos usando nosso excmplo mumérico, conforme ilusteade na Tabela 3.2 ‘Talvez devéssemos comecar com a sexuinle situacao: 0 salério de Doméstica ¢ inicialmente 3,5 vetes o sa io de Estrangeira. Nesse nivel. Doméstica producitia magis, bananas ¢ caviar, enquanto Estrangeira pro- duziria timaras ¢ enchiladas, Se 0 salirio relative de Doméstica-aumentaase de 3,5 para 3,59,.0 padria de especializacio no mudaria, No entanio, como os bens produzidns em Domésticn ficarium relativamente mais caros, a demanda celativa por esses bent cairis.¢ 8 demanda relativa pela mio de obra we Daméstica eai- ria junto, VE ——— 36° © Eeoromia internacional cent psi aue sale relative: aumentou lige m de 3,99 pura 41, Esse pequenc creel” A SAlirio relativo de Domeéstice trania uma muse NO Pdi de espeealizagio, Como apore mas bel” roduzir caviar em Esirangeina do. que em Domestics. 8 produgio de caviar se destoca de here ee strangeita. 0 que isso implica pura a demas MF ‘iva por mag de abra cm ete Claramente, 180 mplita que, coma 9 salirio rclatio sete se menos de 4 para pouico mais de 4, ha uma queda Dr ‘na demandi relativa, conforme a prodiugie de cia cde Doméstica cat para zero ¢ Fstrangira adie v4 ‘nova indistria, Se o salirio relative continua # 86m" tar, a deminda relativa para a mo de obra de Domes tit vai aos poueos dectinas,entle cairt abruptanentt eM) umn salir relativo de 8, ponto em que a producto de bananas se destoca para Estrangeits. Padeimes ilustrar a @eterminagio de salarios rat Vox com um diagrama come 0 da Figura 36, Ao e0” ttitrio da Figura 3.3, este diagrama ado tem quanidades relativas das mercadorias ou das prevos relativos das mereadorias em seus eixos. Em vez dinso, «le mostra 4 quantidade relativa de mao de obra ea taxi salarialres- ‘fiva. A demanda mundial para mio de obra de Domes J icone. | Dieterminage de salir relativos Ermum modela ricardiono de mutes marcos, = ‘suldtiosretstivessBo determinados pela ntersecio.ss ‘curva de demand felatva-derivaia Ge mode ola, 8D, coma oferta rlatia, AS. ue Taxa saanat relative wn? ‘Quanticadereaivace mio de abc" relativa © Botpiee 0f2 obra expiea ® pevemas mental 2 Domestics sina * Domésticd 4 cic et abruplament 5 je Domstica oa! abr en deo Hep nino Wikio de Dowéatics hem nals barato de 8¢ produzit ex Estonia aie alerna eae soptes suavement= iaelia ano, onde nfo bi-atterasso do padra de fig e planas”, onde 9 demanda relative Trrmente pelas mudangas 0 PAGHO ce Como mostrado na figura, ssse8 “planos” eon cog salirios relotivos que igualam a prop ilovidade de Doméstica para Estrangeira tum dos cinga produtos © silisio relativa de equi interseydo de RD € RS, Came tragado, 0: iibrio ¢ 3, Com esse salirio, Domes rmagis, bananas ¢ caviar, enquanto Estrang tdmaras ¢ enchiladas O resultado depende d reltivo dos paises (que determina a pos demnanda celativa pelos bens (que det posigdo de RD), Sea intersecdo de RD-¢ RS recair em ue cosdois paises produzem o bem a0 qual se » sobre “sescalonada” de RD, discussie Adicionando os custos transporte e as me: nao comercializaveis Agora esiendemos nosso modelo: wm, Pata a realdade, considerando os efeitos di trinsporte, Esses custos nio alteram o Samentais de vantagem comparativa, Ou Somercio. No entanto, como 6 CUBIS presenta cntraves 4 cinculagio de: Gpitulea como uma ceonomia de comércio mundial éwfetada por uma varicdade de fatores, como problemas de balanea de pagamenios, investimentas internacionais © ajuda externa, Embora ainda no lidemos com os efeitos des- ses fatores, 0 madelo de um fator e nvultimercadorias ¢ um bom ponto para introduzirmos os efeitos dax-custos | detrunsporte. Primeiro, observe que a economia mundial, deverita pelo modelo di altima seo, € marcada por expeciae lizagio internacional muito extrema. No maxima, li lima mercadoria que ambos os paises produsem; todos os outres bens sio produzides em Deméstica ov em Estrangeira, masnfio-em ambos Existem teés tazdes principais por que a espeeiatiza- ioem-economia internacional raul nto €assin extrema: L. Acxisténcia de mais de um tutor de produgio reduz a tendéncia para a especializagio {coma veremos nos proximos dois capitulos), 2. Os paises, as vezes, protegem as indistrias da con- comincia estrangeira (diseutido longamente nos ca~ pitulos 9 a 12), 3. E caro transportar mercadorias ¢ servigos. Em al- uns casos, @ custo de transporte & suficiente para Jevar paises & autossuficigncia em certos stores No exemple multimercadarias da ultima segio, enconiramas que com um salirio relative de 3 om Doméstica, cla poderia produzis magas, bananas ¢ caviar ‘mais baratos do. que Estrangeira, enquanta Estrangeira poderia produxir tamaras e enchiladas mais baratas do que Doméstica, Na auséncia de custos se ianiporte; taa, Doméstica exportard as trés primcinas mercade- ‘rias.¢ importer us ehvayditimas. “Agora suponha que haja um custo para © transporte ‘de mercadorias © que este seja uma frayio unifarme do custo de produsio, digamos 100%, Tal custe de trans- porte desencorajara 0 comércio, Considers as tamaras, ‘por cxemplo, Uma unidade dessa mercadoria requer 6 ‘horas de irabalho de Doméstice ou 12 horas de Estran- ‘geira para produzi-la. Em um salério relativo de 3, 12 horas de mao de obra de Estrangeira custam tanto quanto “hors de trabalho de Doméstica. Eniio, na auséncia de “eustos de transporte. Doméstica importa tamaras Com ‘tim ctisto de transporte de 10014, no entanto, importar ‘custaria o equivalente a 8 horas de mao de obra : Doméstica (4 horas de milo de obra, mais equiva- “ad horas para as despesas de transporte}, ento produzini o bem para si mesma. ‘Uma comparacio de custo semelhante mostra que vii achar mais barato produzir seu proprio -do que importi-lo. Uma unidade de caviar requer de trabalho de Doméstica para ser produzida | | Produtividade da mao de obra‘e a vantagem comparative: o radelo ricadiano = 37 Mesmo com um Salério relative de Daméstica de 3, © que o toma equivalente a # horas de mao de obra de Estrangeira, o custa é mais barat do que ax 1 horas que sertam necessiias para Estrangeira produzir caviar para o mereado interno, Na auséneta de custos de trans- ports, entio, Extrangeira acharia mais barato importar co caviar do que produzi-o internamente, Cam umn custo de 100P% de transporte, ne entanto, @ caviar importado custaria © equivalente a 18 horas de mio de obra de Estrangeira ¢ seria, portanto, produrido localmente, -O- resultado da imtraducio dos custos de transporte neste exemplo, entio, ¢ que Doméstica ainda exportari magi ¢ bananas ¢ immportari enchiladas, mas timaras -eaviar se tornario bons na comorcializaveks, que cade pais produzica por si proprio. Neste-exemplo, partimos do principio de que os custas 4 transporte io 4 mesma frag do custo de producto cemtodos ossetores. Na pritica, hicuma grande variagio de custos de transporte. Em algunseasos.o transport épratica- ‘mente inspassivel: serviges come cortes de cabelo ¢ eonseri@ de earros no podem ser negocisdos intermacionalmente (ewseto onde hit uma drea metropolitans que atravessa umat ffonteira, como Detroit, Michigan-Windsor, Ontirio} ‘Tamibém ht pouco comércio internacional de mefeadoriis ‘com altas proponyies de peso-valor, coma- ciment (Sint- plesmente nio vale a pena o euisto de transporte da impor+ tngio de-cimento, mesmo-se ele puder ser produrido mits mais barate- no exterior) Muitos bens acabam sendo no ‘comercialiniveis por causa da auséncia de fortes vantagens -de custo nacional ois pelos custos clevados de transporte. ‘0 ponte: importante ¢ que-as nates gastam um grande parte de sux renda em bens nia comercializi veis, Esst observagio & de importancia surpreendente em nossa discussio posterior sobre economia monetiria ‘internacional Evidéncias empiricas sobre o modelo ricardiano (© modelo ricardiana de comércio intemacional é urna ferramenta extremamente itil para pensar sobre as razies peas quais o comércio pode aconiecer ¢ sobre 0s efeitos do comércio internacional no bem-

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