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Abstract. This work consists of discussing the direction in that wireless networks are
being used and to demonstrate current and future problems related the wireless
communications . In the Amazon area the carrier of the sign besides suffering losses for
attenuation in the free space and interferences, also suffers losses for other natural
factors that influence in a bad way on the carrier of the sign. In this sense it's necessary
the search of solutions for such problem as the project of a transceptor for wireless
nets specified in this research.
Resumo. Este trabalho consiste em discutir o rumo em que as redes sem fio estão
sendo empregadas e demonstrar problemas atuais e futuros, relacionados a
comunicação wireless. Na região Amazônica a portadora do sinal além de sofrer
perdas por atenuação no espaço livre e interferências, também sofre perdas por outros
fatores naturais que influem de forma negativa na portadora do sinal. Neste sentido é
necessária a busca de soluções para tal problema como o projeto de um transceptor
para redes wireless especificado nesta pesquisa.
Portadoras de sinal e o fator atenuação por chuva
Após a integração com as redes de telecomunicações, computadores e o advento
da telefonia móvel com poder computacional na década de 1980, várias técnologias vem
sendo desenvolvidas para acrescentarem funções a esta integração que exige maior
largura de banda e menor latência do tráfego de dados, Voz sobre IP e multimídia.
Na região amazônica, ocorre a atenuação do sinal por chuva. A atenuação por
chuvas é um dos fatores mais críticos no projeto de uma rede de comunicação sem fio.
A Anatel afirma que o estudo do ambiente é fundamental para comunicação[Sampaio
1998]. As redes wireless e os enlaces WAN não guiados são uma solução para a região,
pois há vários obstáculos naturais como florestas, rios e própriamente o meio urbano,
ficando inviável a idéia de conexão a cabo entre o centro e interiores no caso dos
enlaces WAN, estes por serem locais de difícil acesso e em Instalações antigas ou
estabelecimentos militares devido a impossibilidade de alterar sua infra-estrutura para
conexão em meio guiado. E a importante questão da não modificação do espaço natural,
diminuindo assim o rítimo de degradação do meio ambiente.
A característica da chuva tropical [Quesnel 2001] são do tipo:
Estratiforme
Convectiva
Na Amazônia é frequente o tipo de chuva de convecção. Em dias quentes, o ar
próximo à superfície fica leve e sobe para as camadas superiores da atmosfera,
carregando umidade. Ao atingir altitudes superiores, a temperatura diminui e o vapor se
condensa em gotículas tão pequenas que permanecem em suspensão, O ar fica mais
pesado e desce frio e seco em direção à superfície, iniciando novamente o ciclo
convectivo. Ao fim da tarde, a nuvem resultante está enorme, chegando a atingir 13Km
de altitude e provocando chuvas torrenciais. Após a chuva o céu fica claro novamente.
Devido a este problema cria-se uma barreira a sinais de altas frequências, aumentando
assim o problema da atenuação do sinal.
Imagem de satélite de chuva convectiva na região Amazônica [Quesnel 2001]
Fig 01
No atual cenário das redes de comunicação, o uso do ar atmosférico como mídia
de transmissão tem-se tornado cada vez comum e é usado para as diversas aplicações de
redes, desde redes de pequeno porte como uma WLAN (Wireless Local Area Network)
até redes de grande porte que utilizam enlaces para interconexões de grande alcance.
Exigindo extrema qualidade de comunicação para transmissão de dados, VoIP(Voz
sobre IP) e multimídia (video).
Isto exige qualidade da largura de banda para esta transmissão e baixa latência do
sinal, exigindo assim frequências cada vez maiores na faixa de Microondas e métodos
para obter-se menor atraso do sinal. Porém o fator da atenuação do espaço pelo ar
atmosférico juntamente com o fator desvanecimento pelas chuvas convectivas, limita a
largura de banda para transmissão em frequências microondas.
Este limite faz com que frequências acima de 10Ghz percam garantia de
integridade do sinal entre seus enlaces, pois o comprimento de onda de frequências
superiores não iriam ter potência para difratar com o comprimento de onda de uma gota
de chuva ocorrendo a evanescência do sinal. Logo é necessário realizar estudos sobre
faixas frequências adaptativas às chuvas tropicais para a diminuir o “fading”.
O IEEE ( Institute of Eletrical and Eletronics Engineers) Desenvolveu o padrão
802.11 usado para as aplicações sem fio que tem interoperabilidade como o padrão
802.3, padrão usado para meios guiados ETHERNET.
Tab 01. Padrões do 802.11x desenvolvidos pelo IEEE para as comunicações sem fio.
PADRÃO VELOCIDADE ALCANCE FREQUÊNCIA
802.11 2Mbps 250m 2.4GHz
802.11a 54Mbps 30m 5.0GHz
802.11b 11Mbps 60m 2.4GHz
802.11g 54Mbps 60m 2.4GHz
As bandas de frequência usadas pelos padrões 802.11(veja tab1) para as WLAN
pertencem ao ISM (Instrumentation, Scientific & Medical) e estão alocadas no
espectro(902 a 908MHz, 2.400 a 2.483,5MHz e 5.725 a 5.850MHz). Estão dentro da
faixa legal de uso tendo em algumas ocasiões que obter permissão do governo e orgãos
de telecomunicações para o uso destas bandas de frequências.
As redes sem fio podem ser divididas em três categorias [Tanenbaum 2003] de
principal aplicação:
LAN’s sem fio – WLAN( Wireless Local Area Network).
WAN’s sem fio – (Wireless Area Nework )
Interconexão de redes de comunicação por meios não guiados.
As WLAN e a interconexão de redes por meios não guiados, são as principais
aplicações usadas na Amazônia em termos de wireless. Nestas aplicações há problemas
causados pelas chuvas trópicais na transmissão do sinal.
WLAN ( Wireless Local Area Network – Rede Local sem fio).
São as redes locais sem fio, funcionam conforme ao padrão ETHERNET onde
cada nó é conectado à um concentrador através de um meio guiado(Cabo Par Trançado
e HUB). Em uma WLAN o meio não é guiado, ou seja, em cada nó há um transceptor,
aparelho composto de uma antena para transmissão de dados com os outros nós dotados
de transceptores. No caso tem-se uma Rede ad hoc(Basic Services Set). Caso o número
de nós se plorifere será necessário a presença de uma estação base chamada de Access
Point (Ponto de Acesso) para replicação do sinal e organização da tabela de roteamento,
pois quanto maior o número de nós, maior será o tráfego na rede(Extended Service Set).
Na Tabela 3 pode ser visto a faixa de frequências usadas nas redes de comunicação
definidas pelo IEEE (TELECO 2002). É possível encontrar enlaces operando na faixa
Ku porém os gastos com repetidores de sinal e a pequena distância entre as antenas são
uma desvantagem para esta faixa de frequência sendo difícil a sua utilização em locais
com clima tropical.
Tab 04. Modelo OSI com camada física Wireless
APLICAÇÃO
APRESENTAÇÃO
SESSÃO
TRANSPORTE
REDE
LINK DE DADOS
LLC
MAC
FÍSICO(PHY)
Frequency Hopping
Direct Sequence
Infrared Light
Caso o Transceptor funcione como uma placa Wireless Lan, seu nível de
uso das camadas vai até o sétimo nível(Camada de Aplicação – Veja Tab 04). Caso
funcione como roteador para interligar duas redes remotas, o Transceptor trabalhará até
a terceira camada(Rede). É necessário citar que nos transceptores Wireless Lan o
funcionamento até a sétima camada somente ocorre para o barramento do computador
com o transceptor, na comunicação entre os transceptores a comunicação ocorre até a
Segunda camada(Link de dados).
Conclusão
O principal objetivo do trabalho é demosntrar como é díficil e caro trabalhar com
enlaces não guiados em altas faixas frequências na região amazônica pelos fatores
naturais especificados ao longo deste trabalho. E buscar soluções através do projeto de
Hardware e técnicas de multiplexação, codificação e modulação que se adaptem melhor
a região.
Satélites são alternativas caras e apresentam limitações como baixas taxas de
transmissão e recepção de dados, quando comparado a redes de par metálico ou
rádioenlaces com frequências microondas. E de haver maior retardo do sinal e relativa
disponibilidade do enlace em comparação a redes wireless de bom desempenho que
estão sendo cada vez mais utilizadas em aplicações comerciais e científicas que a cada
instante sempre estarão exigindo mais largura de banda e menor latência
Regiões como a Amazônica, precisam de estudos especiais sobre seus fenômenos
naturais e suas repercussões sobre as tecnologias. Seria possível futuramente haver uma
força tarefa na área tecnológica para integrar este tipo de estudo ao IEEE.
O Modelo do transceptor dos três geradores de sinais é somente uma idéia ou
uma sugestão, sendo necessário estudo aprofundado e simulações que permitam
verificar a possibilidade prática de implementação de um sistema equivalente sugerido
nesta pesquisa.
Referências Bibliograficas
QUESNEL, M. C. (2001) “Atenuação por chuva em regiões tropicais”
UCP – Petrópolis RJ.
ALENCAR, M.S.(1998) “Telefonia Digital 3ª Edição”, Editora Érica
TANENBAUM, A. S.(2003) “Redes de Computadores 4º Edição”, Editora Campus.
DANTAS, M.(2002) “Tecnologia de Redes de Comunicação e Computadores”,
Editora Axcel Books.
BARRADAS, O.(1978) “Telecomunicações - Sistemas de Radiovisibilidade 2ª
Edição”, Editora LTC
TELECO.(2004)”Enlace de rádio digital ponto a ponto”, http://www.teleco.com.br.
TELECO.(2004)”Espectro de Frequências”, http://www.teleco.com.br.