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• Matemática – Prismas e

pirâmides
pg. 02
• Matemática – Sólidos circulares
pg. 04
• Física – Eletrodinâmica I
pg. 06
• Física – Eletrodinâmica II
pg. 08
• Português – Parnasianismo
pg. 10

Trichechus inungui, o peixe boi


4,5 metros e vive entre –as da Amazônia, pode chegar aos 750kg e
bacias dos rios Amazonas e
Orinoco

ir a
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Ol tras, no
de Le
Matemática
Sábado é dia
A(lateral) = n . A(face lateral)
– Uma forma alternativa para obter a área lateral
de um prisma reto tendo como base um
polígono regular de n lados é tomar P como o
Professor CLÍCIO perímetro desse polígono e h como a altura

de Simuladão
do prisma.
A(lateral) = P.h

Prismas e pirâmides
Aplicação
Prisma é um sólido geométrico delimitado por
3
faces planas, no qual as bases se situam em Um prisma reto, de volume igual a 36cm , tem
planos paralelos. como base um triângulo retângulo de hipotenusa
Quanto à inclinação das arestas laterais, os igual a cm e como catetos números inteiros
prismas podem ser retos ou oblíquos. consecutivos, medidos em centímetros. Calcule,
No próximo sábado, dia 8, às 17h, a UEA em centímetros, a altura H deste prisma.
Solução:
realiza o primeiro SIMULADÃO de 2007, Catetos do triângulo: x, x + 1
2 2
x + (x + 1) = 13 , então x = 2. Logo os catetos
com as disciplinas ministradas nos dois são 2 e 3;
primeiros módulos: Português, Geografia Vp = Ab . H, então 36=3H, então H=12cm
Cubo
e História. É uma oportunidade de você
Um paralelepípedo retângulo com todas as
avaliar o aprendizado adquirido até arestas congruentes ( a= b = c) recebe o nome
Quanto à base, os prismas mais comuns estão de cubo. Dessa forma, as seis faces são
agora e testar seus conhecimentos. quadrados.
mostrados na tabela:
Participe. A entrada é gratuita.
Além disso, é uma chance para você tirar
suas dúvidas com os próprios professores
que ministraram as disciplinas. Ao término
da prova, todas as questões serão
analisadas por eles, e as respostas Diagonais da base e do cubo
Considere a figura a seguir:
Seções de um prisma
exibidas nos telões.
Na página 11, você vai encontrar uma a) Seção transversal – a
região poligonal obtida pela
ficha que deve ser preenchida e entregue interseção do prisma com um
plano paralelo às bases,
no dia do teste. O SIMULADÃO terá 30 sendo que esta região
questões, sendo 10 de Português e poligonal é congruente a cada
uma das bases.
Literatura, 10 de História e 10 de b) Seção reta (seção normal)
– É uma seção determinada por um plano
Geografia. perpendicular às arestas laterais.
dc=diagonal do cubo
O gabarito oficial será publicado na
Princípio de Cavalieri – Consideremos um
Apostila número 23, que circula no plano P sobre o qual estão apoiados dois db = diagonal da base

próximo domingo, dia 16, encartada nos sólidos com a mesma altura. Se todo plano
paralelo ao plano dado interceptar os sólidos
Área lateral
jornais Diário do Amazonas, O Estado do com seções de áreas iguais, então os volumes
A área lateral AL é dada pela área dos
dos sólidos também serão iguais.
Amazonas, Jornal do Commercio e quadrados de lado a:
Prisma regular AL=4a2
Amazonas em Tempo, podendo também É um prisma reto cujas bases são regiões poli- Área total
ser acessado pelos sites e gonais regulares. A área total AT é dada pela área dos seis
Exemplos: Um prisma triangular regular é um quadrados de lado a: AT=6a2
www.linguativa.com.br, onde você vai 1. prisma reto cuja base é um triângulo Volume
equilátero. De forma semelhante ao paralelepípedo
encontrar, também, números anteriores 2. Um prisma quadrangular regular é um prisma retângulo, o volume de um cubo de aresta a é
de apostilas e todas as informações reto cuja base é um quadrado. dado por: V = a3
3. Um prisma é um sólido formado por todos os Paralelepípedo retângulo
sobre o Aprovar. pontos do espaço localizados dentro dos Seja o paralelepípedo retângulo de dimensões
planos que contêm as faces laterais e os a, b e c da figura:
Na contracapa desta apostila, você vai planos das bases.
encontrar uma relação com os endereços As faces laterais e as bases formam a envoltória
deste sólido. Esta envoltória é uma “superfície”
das 13 escolas da capital onde será que pode ser planificada no plano cartesiano.
Tal planificação realiza-se como se cortássemos
aplicado o SIMULADÃO. No interior, a com uma tesoura esta envoltória exatamente
prova será nos Núcleos e Centros da sobre as arestas para obter uma região plana
formada por áreas congruentes às faces laterais
UEA e nas escolas que recebem e às bases. A planificação é útil para facilitar os
cálculos das áreas lateral e total.
regularmente as transmissões das aulas
do Aprovar. Temos quatro arestas de medida a, quatro
arestas de medida b e quatro arestas de medida
Para os deficientes visuais, a prova será c; as arestas indicadas pela mesma letra são
aplicada na Biblioteca Braille do Estado paralelas.
Diagonais da base e do paralelepípedo
do Amazonas, instalada na Biblioteca db = diagonal da base
Pública (Rua Barroso, 57, Centro). Mas é
a) O volume de um prisma é dado por: dp = diagonal do paralelepípedo
preciso agendar previamente com o sr. V(prisma) = A(base).h
Gilson Pereira pelo telefone 3234-0588. b) A área lateral de um prisma reto que tem por
base uma região poligonal regular de n lados Área lateral
Prepare-se e boa sorte! é dada pela soma das áreas das faces laterais. Sendo AL a área lateral de um paralelepípedo
Como nesse caso todas as áreas das faces retângulo, temos:
laterais são iguais, basta tomar a área lateral AL= ac + bc + ac + bc = 2ac + 2bc =AL =
como: 2(ac + bc)

2
Área total resulta num octaedro. Quando as faces das

Desafio
Planificando o paralelepípedo, verificamos que a pirâmides são triângulos eqüiláteros, o
área total é a soma das áreas de cada par de octaedro é regular.
faces opostas:
AT= 2(ab + ac + bc)
Volume

Matemático
Como o produto de duas dimensões resulta
sempre na área de uma face e como qualquer
face pode ser considerada como base,
podemos dizer que o volume do paralelepípedo
retângulo é o produto da área da base AB pela
medida da altura h:

Secção paralela à base de uma pirâmide z01. Calcule a área lateral de um


Um plano paralelo à base que intercepte todas prisma reto cuja base é um triângulo
as arestas laterais determina uma secção
de lados medindo 4cm, 6cm e 8cm e
poligonal de modo que:
a) as arestas laterais e a altura sejam divididas cuja altura mede 2cm:
na mesma razão; 2 2 2
V =AB.h ⇒ V = abc a) 24cm b) 34cm c) 36cm
b) a secção obtida e a base sejam polígonos d) 38cm
2
e) 22cm
2
Pirâmides
semelhantes;
Dados um polígono convexo R, contido em um
plano α, e um ponto V ( vértice) fora de α, c) as áreas desses polígonos estejam entre si 02. Um prisma triangular regular tem
chamamos de pirâmide o conjunto de todos os assim como os quadrados de suas distâncias cm de aresta da base. Sabendo que a
segmentos VP, com P∈R. ao vértice.
medida da aresta lateral é o dobro da
Elementos da pirâmide
medida da aresta da base, calcule a
área lateral do prisma.
2 2 2
a) 18cm b) 32cm c) 22cm
2 2
d) 16cm e) 26cm

03. Um prisma triangular regular tem 60cm


de perímetro da base. Se o volume do
Dada a pirâmide a seguir, temos os seguintes prisma é de 800 cm3, calcule a
elementos: VA’ VB’ VC’ VD’ VE’ h
––– = ––– = ––– = ––– = ––– = ––– medida da altura.
VA VB VC VD VE H
2 a) 6cm b) 10cm c) 4cm
área A’B’C’D’E’ h
–––––––––––––– = ––––
2 d) 8cm e) 12cm
área ABCDE H
Relações entre os elementos de uma 04. Num paralelepípedo retângulo, o volume
pirâmide regular é 600cm3. Uma das dimensões da base
Vamos considerar uma pirâmide regular é igual ao dobro da outra, enquanto a
hexagonal, de aresta lateral l e aresta da base a: altura é 12cm. Calcule as dimensões da
• base: o polígono convexo R base desse paralelepípedo.
• arestas da base: os lados do polígono AB,
BC, CD, DE, EA a) 5cm e 10cm b) 7cm e 10cm
• arestas laterais: os segmentos VA, VB, VC, a c) 4cm e 7cm d) 5cm e 8cm
VD, VE. MC = ––––– e) 10cm e 12cm
2
• faces laterais: os triângulos VAB, VBC, VCD, 2 2 2
h =l –a
VDE, VEA 05. Um paralelepípedo retângulo tem
• altura: distância h do ponto V ao plano arestas medindo 5, 4 e k. Sabendo que
Classificação sua diagonal mede , calcule k.
Uma pirâmide é reta quando a projeção a) k = 6 b) k = 7 c) k = 5
ortogonal do vértice coincide com o centro do
polígono da base. d) k = 9 e) k = 8
Toda pirâmide reta, cujo polígono da base é a) A base da pirâmide é um polígono regular
regular, recebe o nome de pirâmide regular. Ela 06. Calcule a área total de um prisma reto,
inscritível em um círculo de raio OB=R.
pode ser triangular, quadrangular, pentagonal, de 6 metros de altura, tendo por base
etc., conforme sua base seja, respectivamente, um retângulo de área 12m2 e cuja
um triângulo, um quadrilátero, um pentágono, etc. diagonal mede 5 metros.
b) A face lateral da pirâmide é um triângulo 2 2 2
isósceles. a) 96m b) 89m c) 67m
2 2
é o apótema da pirâmide (altura de uma d) 108m e) 112m
face lateral).
07. Uma caixa-d’água tem forma cúbica
Áreas
com 1m de aresta. Quanto baixa o
Numa pirâmide, temos as seguintes áreas: nível da água ao retirarmos 1 litro de
a) área lateral (AL): reunião das áreas das faces
água da caixa?
laterais.
b) área da base (AB): área do polígono convexo a) 0,1cm b) 0,3cm c) 0,2cm
(base da pirâmide). d) 0,4cm e) 0,6cm
Observações: c) área total (AT): união da área lateral com a
1.a Toda pirâmide triangular recebe o nome do área da base: 08. Calcule a área lateral de uma pirâmide
tetraedro. Quando o tetraedro possui como AT = AL +AB. triangular regular, cuja aresta lateral
faces triângulos eqüiláteros, ele é denominado Para uma pirâmide regular, temos: mede 13cm e o apótema da pirâmide
regular (todas as faces e todas as arestas são bg
AL = n. ––– AB =pa em que: mede 12cm.
congruentes). 2 2 2 2
b é a aresta; g é o apótema; n é o número de a) 100cm b) 110cm c) 140cm
2 2
arestas laterais; p é o semiperímetro da base; d) 160cm e) 180cm
a é o apótema do polígono da base.
09. Determine o volume de uma pirâmide
Volume
hexagonal regular, cuja aresta lateral
O princípio de Cavalieri assegura que um cone tem 10m e o raio da circunferência
e uma pirâmide equivalentes possuem volumes
iguais:
circunscrita à base mede 6m.
3 3 3
a) 144m b) 124m c) 134m
3 3
2.a A reunião, base com base, de duas d) 154m e) 104m
pirâmides regulares de bases quadradas

3
Desafio Matemática
At= 2Ab + Al
At= 2.π. r2 + 2.π. r. h
At= 2.π .r (r + h)

Matemático
Professor CLÍCIO

Aplicação
(UFAM) O raio de um cilindro de revolução
mede 1,5m. sabe- se que a área da base do
Sólidos circulares cilindro coincide com a área da secção
1. Cilindros determinada por um plano que contém o eixo
do cilindro. Então, a área total do cilindro, em
O conceito de cilindro é muito importante. Nas 2
m , vale:
cozinhas, encontramos aplicações intensas do a) 3π2/4 b) 9π(2 + π)/4 c) π(2 + π)
uso de cilindros. Nas construções, observamos d) π2/2 e) 3π(1 + π)/2
01. (MACK)Num cilindro, a alturaé igual ao caixas d’água, ferramentas, objetos, vasos de Solução:
raio da base. Sabe- se também, que a plantas, todos eles com formas cilíndricas. r = 1,5m
2
área lateral desse cilindro é 16cm2. Classificação quanto à inclinação AB = AS ⇒ π r = 2rh ⇒ π r = 2h ⇒ h = 3π/4m
Em função da inclinação do segmento AB em AT = 2π r (r + h)
Calcule a área total do cilindro.
relação ao plano do “chão”, o cilindro será AT = 2π.1,5.(1,5 + 3π/4)
2 2 2
a) 32cm b) 22cm c) 16cm chamado reto ou oblíquo, respectivamente, se o AT = 9π (2 + π )/4
2 2
d) 30cm e) 32cm segmento AB for perpendicular ou oblíquo ao 2. Cones
plano que contém a curva diretriz. O conceito de cone
02. (FGV)Uma seringa tem a forma cilíndrica Considere uma região plana limitada por uma
com 2cm de diâmetro por 8cm de curva suave (sem quinas), fechada e um ponto
comprimento. Quando o êmbolo se P fora desse plano. Chamamos de cone ao
afastar 5cm da extremidade da seringa sólido formado pela reunião de todos os
próxima à agulha,qual o volume,em segmentos de reta que têm uma extremidade
em P e a outra num ponto qualquer da região.
ml,de remédio líquido que a seringa
pode conter.
a) 15ml b) 15,7ml c) 14ml
d) 10ml e) 18,7ml Principais elementos
• Base: É a região plana contendo a curva
03. (FGV)Um retângulo gira em torno de diretriz e todo o seu interior. Num cilindro
um dos seus lados, que mede 6cm.O existem duas bases.
volume do sólido gerado por esse • Eixo: É o segmento de reta que liga os Elementos do cone
retângulo é de 600cm3. Calcule a área centros das bases do "cilindro". • Base: A base do cone é a região plana
• Altura: A altura de um cilindro é a distância contida no interior da curva, inclusive a
total desse sólido. entre os dois planos paralelos que contêm as
2 2 2
própria curva.
a) 1004,8cm b) 1032cm c) 1024cm bases do "cilindro". • Vértice: O vértice do cone é o ponto P.
d) 1122cm
2
e) 1234cm
2 • Superfície Lateral: É o conjunto de todos os • Eixo: Quando a base do cone é uma região
pontos do espaço, que não estejam nas que possui centro, o eixo é o segmento de
04. (PUC)O raio de um cilindro circular reto bases, obtidos pelo deslocamento paralelo da reta que passa pelo vértice P e pelo centro da
é aumentado em 25%; para que o geratriz sempre apoiada sobre a curva diretriz. base.
volume permaneça o mesmo, a altura • Superfície Total: É o conjunto de todos os • Geratriz: Qualquer segmento que tenha uma
pontos da superfície lateral reunido com os extremidade no vértice do cone e a outra na
do cilindro deve ser diminuída em k%. pontos das bases do cilindro. curva que envolve a base.
Então k vale: • Área lateral: É a medida da superfície lateral • Altura: Distância do vértice do cone ao plano
a) 36 b) 28 c) 25 do cilindro. da base.
• Área total: É a medida da superfície total do • Superfície lateral: A superfície lateral do cone
d) 30 e) 32
cilindro. é a reunião de todos os segmentos de reta
05. (PUC)Uma caixa cúbica de aresta • Seção meridiana de um cilindro: É uma que tem uma extremidade em P e a outra na
região poligonal obtida pela interseção de um curva que envolve a base.
medindo 20cm está totalmente cheia de plano vertical que passa pelo centro do
mercúrio. Despeja- se o seu conteúdo • Superfície do cone: A superfície do cone é a
cilindro com o cilindro. reunião da superfície lateral com a base do
num tubo cilíndrico de 10cm de raio. A Classificação dos cilindros circulares cone que é o círculo.
que altura chega o mercúrio no tubo? • Seção meridiana: A seção meridiana de um
• Cilindro circular oblíquo – Apresenta as
a) 20/cm b) 30/cm c) 40/cm geratrizes oblíquas em relação aos planos cone é uma região triangular obtida pela
das bases. interseção do cone com um plano que
d) 60/cm e) 80/cm
• Cilindro circular reto – As geratrizes são contem o eixo do mesmo.
06. (UEA)A área lateral de um cone é perpendiculares aos planos das bases. Este
24πcm2 e o raio de sua base é 4cm. tipo de cilindro é também chamado de
Qual é a área total do cone? cilindro de revolução, pois é gerado pela
rotação de um retângulo.
2 2 2
a) 125,6cm b) 120,6cm c) 135,6cm • Cilindro eqüilátero – É um cilindro de revo-
2 2
d) 130,8cm e) 120,3cm lução cuja seção meridiana é um quadrado.
Volume de um “cilindro”
07. (UFPA) Um cone e um prisma
Em um cilindro, o volume é dado pelo produto
quadrangular regular retos têm bases
da área da base pela altura.
de mesma área. O prisma tem altura 12 V = A(base) h
e volume igual ao dobro do volume do Se a base é um círculo de raio r, e π=3,141593...,
cone. Então, a altura do cone vale: então: V = π r² h Classificação do cone
a) 18 b) 16/3π c) 36 Área lateral e área total de um cilindro circular Quando observamos a posição relativa do eixo
reto em relação à base, os cones podem ser
d) 24 e) 8
Em um cilindro circular reto, a área lateral é classificados como retos ou oblíquos. Um cone é
08. (UFMG) Um pedaço de cartolina possui dada por A(lateral)=2π.r.h, onde r é o raio da dito reto quando o eixo é perpendicular ao plano
a forma de um semicírculo de raio 20cm. base, e h é a altura do cilindro. A área total da base, e é oblíquo quando não é um cone
corresponde à soma da área lateral com o reto. Abaixo, apresentamos um cone oblíquo.
Com essa cartolina um menino constrói
dobro da área da base.
um chapéu cônico e o coloca com a
base apoiada sobre uma mesa. Qual a
distância do bico do chapéu à mesa?
a) b) c)
d) 20 cm e) 10 cm

4
Observações sobre um cone circular reto

Desafio
Um cone circular reto é chamado cone de
revolução por ser obtido pela rotação
(revolução) de um triângulo retângulo em torno
de um de seus catetos

Matemático
A seção meridiana do cone circular reto é a
interseção do cone com um plano que contem o
eixo do cone. No caso acima, a seção meridiana
é a região triangular limitada pelo triângulo A área da superfície esférica é dada por:
isósceles VAB. S = 4.π.R2
Em um cone circular reto, todas as geratrizes
Calota esférica
são congruentes entre si. Se g é a medida de
cada geratriz então, pelo Teorema de Pitágoras, É a parte da esfera gerada do seguinte modo:
temos: g2 = h2 + R2
01. (USP)A altura e o raio da base de um
cone circular reto medem 4cm e 15cm,
respectivamente. Aumenta- se a altura
e diminui- se o raio da base desse
cone, de uma mesma medida x, x ≠ 0,
A Área Lateral de um cone circular reto pode ser para obter- se outro cone circular reto,
obtida em função de g (medida da geratriz) e R A área da calota esférica é dada por: de mesmo volume que o original.
(raio da base do cone): ALat = π R g
S = 2.π.R.h Determine x em centímetros.
Fuso esférico a) 2cm b) 3cm c) 4cm
O fuso esférico é uma parte da superfície d) 5cm e) 6cm
esférica que se obtém ao girar uma semi-
02. (USP)O volume de um cone é 400m3 e
circunferência de um ângulo (0< x <2π )em
A Área total de um cone circular reto pode ser torno de seu eixo: o raio de sua base é 5m. Calcule a área
obtida em função de g (medida da geratriz) e R lateral desse cone.
(raio da base do cone): ATotal = π . R . g + π R2 2 2 2
a) 230,5m b) 241,5m c) 225,5m
2 2
d) 222,5m e) 240,5m
Aplicação
03. (PUC-SP) Qual é o raio de uma esfera
Os catetos de um triângulo retângulo medem b
2
e c e a sua area mede 2m . O cone obtido pela 1milhão de vezes maior (em volume)
rotação do triângulo em torno do cateto b tem que uma esfera de raio 1?
3
volume 16πm . Determine o comprimento do
cateto c. a) 100 000 b) 10 c) 10 000
A área do fuso esférico pode ser obtida por uma d) 1 000 e) 100
regra de três simples:
As → 2π 04. (UFMG) Duas bolas metálicas, cujos
2
⇒ Af= 2R α (α em radianos) raios medem 1cm e 2cm, são fundidas
Af → α
2
e moldadas em forma de um cilindro
As → 360° πR α circular cuja altura mede 3cm. O raio
⇒ Af= ––––– (α em graus)
Solução: 90°
2 Af → α do cilindro, em cm, é:
Como a área do triangulo mede 2m , segue que
(1/2)bc = 2, implicando que b.c = 4. Cunha esférica a) 3/2 b) 2 c) 6
V =(1/3) Abase h
2
16π R b Parte da esfera que se obtém ao girar um semi-
16π = (1/3) πc.c.b círculo em torno de seu eixo de um ângulo d) 2 e)2
16 = c(4/3) α (0< α <2π ):
c = 12 m 05. (UFPE) Uma esfera de centro O e raio
3. Esferas igual a 5cm é cortada por um plano P,
Chamamos de esfera de centro O e raio R o resultando desta interseção uma
conjunto de pontos do espaço cuja distância ao circunferência de raio igual a 4cm.
centro é menor ou igual ao raio R. Assinale, então, a alternativa que
Considerando a rotação completa de um
semicírculo em torno de um eixo e, a esfera é o fornece a distância de O a P.
sólido gerado por essa rotação. Assim, ela é a) 10cm b) 5cm c) 2cm
limitada por uma superfície esférica e formada
por todos os pontos pertencentes a essa d) 1cm e) 3cm
superfície e ao seu interior. O volume da cunha pode ser obtido por uma
regra de três simples: 06. (UFPA) O círculo máximo de uma
esfera mede 6πcm. Qual o volume da
esfera?
Aplicação a) 12πcm
3
b) 24πcm
3
c) 36πcm
3

Seja 36π o volume de uma esfera circunscrita a d) 72πcm


3
e) 144πcm
3

um cubo. Então, a razão entre o volume da


esfera e o volume do cubo é: 07. (UFRS) Uma panela cilíndrica de 20cm
Volume
O volume da esfera de raio R é dado por: a) 8π/3 b) 2π/3 c) π/4 de diâmetro está completamente cheia
4 3 d) π e) π/2 de massa para doce, sem exceder a
V = –– .πR
3 Solução: sua altura de 16cm. O número de
Partes da esfera doces em formato de bolinhas de 2cm
Superfície esférica de raio que se podem obter com toda a
A superfície esférica de centro O e raio R é o
conjunto de pontos do espaço cuja distância ao massa é:
ponto O é igual ao raio R. a) 300 b) 250 c) 200
Se considerarmos a rotação completa de uma
semicircunferência em torno de seu diâmetro, a d) 150 e) 100
superfície esférica é o resultado dessa rotação.

5
Desafio Física
a) Qual a intensidade e o sentido da corrente
elétrica i4 no fio 4?
b) Quantos elétrons passam por uma seção
transversal do fio 4 em cada segundo? (carga
–19
Professor CARLOS Jennings elétrica elementar = e = 1,6 . 10 C).

Físico
Solução:
a) A soma das correntes que chegam ao nó é
igual à soma das que saem dele. Saindo do
Eletrodinâmica I nó temos:
i2 + i3 = 15A+ 21A = 36A
Leis de OHM Chegando ao nó:
Corrente elétrica – É o movimento ordenado de i1 = 20A
portadores de carga elétrica, ou seja, um fluxo Então, pelo fio 4 deve chegar uma corrente
de portadores de carga num determinado i4 = 16A, para totalizar também 36A.
sentido. b)16A = 16C/s
–19
01. (Desafio da TV) Um chuveiro de 2400W, 1,6 . 10 C → 1 elétron
funcionando 4 horas por dia durante 30 16C → n elétrons
20
n = 1,0 . 10
dias, consome a energia elétrica, em
Gerador elétrico
kWh, de:
Diz-se de todo sistema capaz de gerar correntes
a) 288 b) 320 c) 18.000 elétricas, operando para converter alguma
Intensidade da corrente elétrica
d) 288.000 e) 0,32 modalidade de energia não-elétrica em energia
Seja Q a soma dos módulos de todas as cargas elétrica. Pilhas, baterias e usinas hidroelétricas
02. (UFPE) Alguns cabos elétricos são feitos que atravessam uma seção transversal de um são exemplos de geradores.
de vários fios finos trançados e condutor, num certo intervalo de tempo:
Diferença de potencial elétrico (ddp)
recobertos com um isolante. Um certo Considere o fio metálico representado abaixo,
cabo tem 150 fios e a corrente total cujas extremidades estão ligadas ao pólo de um
transmitida pelo cabo é de 0,75A gerador. Entre elas, existe uma diferença de
potencial (ddp) ou tensão elétrica, cujo valor
quando a diferença de potencial é 220V. absoluto vamos representar por U.
A intensidade i da corrente elétrica nesse
Qual é a resistência de cada fio condutor é definida por:
individualmente, em kΩ? Q
i = –––
∆t
03. (Unifesp) A linha de transmissão que Unidade no SI: C/s = ampère = A.
Uma intensidade de corrente de 10A, por
leva energia elétrica da caixa de relógio exemplo, significa que passam 10C de carga
até uma residência consiste de dois fios pela seção em cada segundo.
de cobre com 10,0m de comprimento e Sentido convencional da corrente elétrica
seção reta com área 4,0mm2 cada um. O sentido que se convencionou para a corrente A ddp indica:
Considerando que a resistividade elétrica no condutor é o sentido dos potenciais • a energia potencial elétrica que cada coulomb
elétrica do cobre é ρ = 1,6 . 10-6Ω.m: decrescentes, como indica a figura anterior. de carga entrega ao fio na forma de energia
Note que esse sentido é oposto ao sentido real térmica, quando se desloca pelo fio, de uma
a) calcule a resistência elétrica r de do movimento dos elétrons livres. No caso de extremidade à outra;
cada fio desse trecho do circuito. portadores móveis positivos (como íons Ou
positivos em soluções eletrolíticas), o sentido do
b) Se a potência fornecida à residência • a energia potencial elétrica que o gerador
movimento dos portadores coincide com o repõe em cada coulomb de carga que se
for de 3.300W a uma tensão de 110V, sentido convencional. desloca pelo gerador, de um terminal a outro.
calcule a potência dissipada P nesse Relação entre as correntes elétricas em um nó Se, num certo intervalo de tempo, o fio recebe do
trecho do circuito. Nó é o ponto de um circuito elétrico em que gerador uma quantidade de energia elétrica E, a
mais de dois fios condutores estão interligados potência elétrica Pot, consumida ou dissipada
04. (UFRS) Quando uma diferença de (ponto P da figura abaixo). pelo fio (ou fornecida pelo gerador), é dada por:
potencial é aplicada aos extremos de E
Pot =––––
um fio metálico, de forma cilíndrica, uma ∆t
Unidade no SI: J/s = watt = W.
corrente elétrica i percorre esse fio. A Uma lâmpada operando numa potência de
mesma diferença de potencial é 100W, por exemplo, consome 100J de energia
aplicada aos extremos de outro fio, do elétrica em cada segundo.
mesmo material, com o mesmo Por outro lado, se há uma ddp igual a U volts
entre as extremidades do fio, isso significa que 1
comprimento mas com o dobro do coulomb de carga entrega ao fio U joules de
diâmetro. Supondo os dois fios à energia. Se, num certo intervalo de tempo,
mesma temperatura, qual será a Em qualquer intervalo de tempo, a quantidade passa uma carga de módulo Q coulombs pelo
de elétrons que chega ao nó é igual à que sai fio, a energia E entregue a ele será:
corrente elétrica no segundo fio?
dele. Então, a soma das intensidades das 1 coulomb → U joules
a) i b) 2 i c) i / 2 correntes elétricas que chegam ao nó também é Q coulombs → E joules
d) 4 i e) i / 4 igual à soma das que dele saem: E=Q.U
i1 + i 2 = i 3 + i 4 Então:
05. (Cesgranrio) O gráfico a seguir E Q.U Q
Pot =–––– = –––– = U. ––– ⇒ Pot = U. i
∆t ∆t ∆t
representa as intensidades das
correntes elétricas que percorrem dois Aplicação Quilowatt-hora (kWh)
A figura mostra quatro fios condutores É uma importante unidade de medida de
resistores ôhmicos R1 e R2 em função
interligados no ponto P. Em três desses fios, energia. Equivale à energia consumida, por
da ddp aplicada em cada um deles. estão indicados os sentidos (convencionais) das exemplo, por um aparelho que opera com
Abaixo do gráfico, há o esquema de um correntes elétricas: potência de 1kW durante 1h.
3 6
circuito no qual R1 e R2 estão ligados 1kWh = 1kW . 1h = 10 W . 3600s = 3,6 . 10 J
em série a uma fonte ideal de 12V. Resistência elétrica
Neste circuito, a intensidade, da Considere um condutor submetido a uma
corrente elétrica que percorre R1 e R2 diferença de potencial U e percorrido por uma
corrente elétrica de intensidade i:
vale:
a) 0,8A b) 1,0A c) 1,2A
d)1,5A e) 1,8A
i1 = 20A, i2 = 15A e i3 = 21A (constantes).

6
Caiu no
Sua resistência elétrica R é definida por:
U
R = ––––
i
Unidade no SI: V/A = ohm = Ω.
Se a resistência elétrica de um fio metálico é,

Vestibular
por exemplo, igual a 5Ω, são necessários 5V
para produzir cada ampère de corrente. Assim, Em esquemas de circuitos, um resistor é
no SI, a resistência informa quantos volts são simbolizado por:
necessários para produzir 1A nesse fio.
Em esquemas de circuitos, a resistência elétrica
é simbolizada por:

A potência dissipada no resistor é a energia


Condutor ideal elétrica que nele se converte em energia térmica
por unidade de tempo. Como já sabemos, essa
Diz-se de todo condutor cuja resistência elétrica
é igual a zero. Seu símbolo em esquemas de energia é dada por:
Pot = U . i
circuitos é:
Mas como U = R . i:
Caiu no vestibular
Pot = R . i . i ⇒ Pot = R . i2 01. (UEA) Um chuveiro submetido a uma tensão
Entre os terminais de um condutor ideal, a U U = 220V opera com potência Pot = 4400W.
Como i = –––:
diferença de potencial é igual a zero, seja ele R Calcule:
2
percorrido por corrente ou não. U U
Pot = U. ––– = ⇒ Pot =––– a) a intensidade de corrente no chuveiro;
Mas é bom que se diga: excluindo o fenômeno R R
da supercondutividade, não existe condutor b) a resistência elétrica do resistor do chuveiro
Segunda Lei de Ohm
ideal. Há, entretanto, condutores cujas resistên- em funcionamento;
Considere um condutor de comprimento L e
cias podem ser desprezadas em relação a c) a energia elétrica E consumida pelo chuveiro
seção transversal uniforme de área A. A
outras: os fios de cobre usados na instalação de em 15 minutos de funcionamento, em J e em
resistência elétrica R desse condutor é
uma lâmpada, por exemplo, têm resistências
diretamente proporcional ao seu comprimento kWh.
desprezíveis em comparação com a da lâmpada.
Os fusíveis de proteção de circuitos e os L, e inversamente proporcional à área A. Sendo Solução:
interruptores também possuem resistências ρ uma constante de proporcionalidade a) Pot = U . i
desprezíveis. denominada resistividade elétrica ou resistência
4400 = 220 . i ⇒ i = 20A
Símbolos de um interruptor simples: específica do material que constitui o condutor,
temos: b)U = R . i
L 220 = R . 20 ⇒ R = 11Ω
Interruptor aberto (não passa corrente: i = 0).
R = ρ. ––––
A Ou:
Ao se estabelecer uma corrente no condutor, L Pot = R2 . i
Interruptor fechado (passa corrente: i ¹ 0). é a distância percorrida pelos portadores de
4400 = R . 202 ⇒ R = 11Ω
Símbolo de um fusível: carga livres, e A é a área através da qual eles
fluem. Numericamente, no SI, o valor de ρ é Ou ainda:
2
igual ao da resistência de um condutor em que U
2 Pot =–––
L = 1m e A = 1m . R
Se um fusível for de 30A, por exemplo, ele Da expressão anterior, temos: 2
220
deverá queimar quando passar ele uma corrente A 4400 = –––– ⇒ R = 11Ω
ρ = R. –––– R
i superior a 30A. Ao queimar, o circuito ficará L
2
aberto e teremos i = 0. Unidade de ρ no SI: Ω . m /m = Ω . m c) Pot = 4400W = 4,4kW
2
Valores nominais Unidade prática de ρ: Ω . mm /m ∆t = 15min = 900s = 1/4 h
Valores nominais de um aparelho elétrico Reostato E
(lâmpada, chuveiro, ferro de passar roupa, etc.) Pot = ––––
É um resistor de resistência variável (ajustável ∆t
são os valores de tensão e potência especifica- mecanicamente). Por exemplo, quando giramos
dos pelo seu fabricante para que funcione E = Pot . ∆t
o potenciômetro de volume de um rádio, aumen- 6
corretamente. Considere, por exemplo, uma E = 4400W . 900s = 3,96 . 10 J
tamos ou diminuímos uma certa corrente elétrica,
lâmpada cujos valores nominais são: 100W – e, assim, aumentamos ou diminuímos o volume Ou:
220V. Isso significa que ela opera com potência do som. Veja detalhes internos de um potenciô- E = 4,4kW . 1/4 h = 1,1kWh
de 100W desde que seja ligada a 220V. metro: Observe que é muito mais simples calcular o
CONDUTORES ÔHMICOS
consumo em kWh.
Primeira Lei de Ohm
Para alguns condutores (metais e grafite, por 02. (UEA) Um fio de cobre sem a cobertura
exemplo), mantidos em temperaturas constantes, isolante (desencapado) tem seção transversal
a ddp U e a intensidade de corrente i são 2
de área A = 6,0mm e é percorrido por uma
diretamente proporcionais. A constante de corrente elétrica de intensidade i = 30A. O
proporcionalidade é a sua resistência R: -2
U cobre possui resistividade ρ = 1,8 . 10 Ω.
––– = constante = R 2
mm /m. Considere dois pontos, P e Q, desse
i
Podemos escrever também: fio, separados por 10cm:
U = R . i (sendo R constante em temperatura O cursor é uma pequena haste metálica em
constante). contato com a película de grafite. Dependendo
da posição do cursor, a corrente elétrica percor-
Curva característica de um condutor ôhmico
rerá uma parte mais longa ou menos longa Calcule a diferença de potencial entre P e Q.
Gráfico que relaciona a intensidade de corrente i dessa película. Assim, para cada posição do Solução:
no condutor com a ddp U entre seus terminais. cursor, o potenciômetro terá uma resistência A resistência elétrica entre P e Q, aplicando a
elétrica diferente.
Segunda Lei:
Em esquemas de circuitos, um reostato é
simbolizado por: L
RPQ = ρ. ––––
A
–2
–2 2
10.10 m
RPQ = 1,8.10 mm /m. –––––––––– 2
6,0mm
4
RPQ = 3,0 . 10 Ω
Resistores Agora, calculemos UPQ pela Primeira Lei:
4
São condutores em que a energia elétrica UPQ = RPQ . i = 3,0 . 10 . 30
–3
converte-se exclusivamente em energia térmica. UPQ = 9,0 . 10 V
Essa conversão (dissipação) é denominada
efeito Joule.

7
Física
R

Caiu no
Req = ––––
n
• A resistência equivalente à de uma
associação de resistores em paralelo é menor
Professor CARLOS Jennings que a menor das resistências associadas.

Vestibular
3. Associação mista:
Associação mista é aquela em que existem
resistores associados em série e em paralelo,
Eletrodinâmica II como na associação esquematizada abaixo:
Associação de Resistores
1. Em série:
Resistores estão associados em série quando
estão interligados de modo a estabelecer um
Na montagem, temos três resistores de resistências único caminho para a corrente elétrica. Assim, a
R1 = 100Ω, R2 = 30Ω, R3 = 60Ω, um reostato de corrente que passa por um deles é a mesma que
resistência R4 (variável de 0 a 80Ω) e um fio ideal F. passa pelos demais. Esse tipo de associação é
freqüentemente utilizado na iluminação de
árvores de natal. Curto-circuito
Consideremos n resistores de resistências R1, R2, Dois pontos estão em curto-circuito quando
..., Rn associados em série. Estabelecendo uma existe um condutor ideal conectado entre eles. A
ddp U entre os terminais A e B da associação, os ddp entre esses dois pontos é igual a zero. Por
resistores são percorridos por uma mesma isso, em cálculos de circuitos, os dois pontos
a) Determine a resistência equivalente RAB entre corrente de intensidade i e ficam submetidos à podem ser considerados coincidentes.
os terminais A e B, considerando R4 = 80Ω. ddp U1, U2, ..., Un, respectivamente, sendo cada
b) Determine a intensidade de corrente elétrica uma delas uma parte de U.
em R1, R2 e R3, quando é aplicada uma ddp U Resistência equivalente à da associação (Req)
= 300V entre A e B, com R4 = 0. é aquela que um único resistor deveria ter para
Solução: que a mesma ddp U produzisse nele uma
a) Como as extremidades de um fio ideal estão no corrente de mesma intensidade.
mesmo potencial, associando uma letra a cada
nó, cuidando para que nós interligados por um fio
ideal recebam a mesma:
GERADOR ELÉTRICO EM CIRCUITOS
Grandezas características de um gerador
elétrico
Quando um gerador não participa de um
circuito, ou seja, quando ele não é percorrido
Então: por uma corrente elétrica, existe entre seus
Em seguida, marcamos todos os pontos que A intensidade de corrente i é igual em todos os terminais (pólos), A e B, uma ddp ε,
receberam letras, sem repetição, mantendo os resistores. denominada “força” eletromotriz (fem). No
terminais em posições extremas. U = U1 + U2 + ...+ Un caso das pilhas comuns, ε = 1,5V, e, no caso
Req . i = R1 . i + R2 . i+ ...+ Rn . i de baterias de automóvel, ε = 12V. É bom que
Req = R1 + R2 + ...+ Rn (resistência equivalente se diga: a denominação de “força” eletromotriz
entre os pontos A e B). é inadequada, pois não se trata de força, mas
Agora, redesenhamos o esquema, observando que
(na figura 1) R1 está entre A e B, R2 está entre B e 2. Em paralelo: de energia por unidade de carga.
C, R3 está entre C e B, e R4, entre A e C. Resistores estão associados em paralelo Como todo condutor real, o gerador apresenta
quando estão interligados de modo a se uma resistência elétrica r, denominada
submeterem a uma mesma ddp U, resistência interna do gerador.
estabelecendo mais de um caminho para a
corrente elétrica. Esse tipo de associação é
usado, por exemplo, na iluminação de uma
residência.
Consideremos n resistores de resistências R1,
R2.R3 30.60 R2, ..., Rn associados em série. Estabelecendo
RCB = –––––––– = –––––– ⇒ RCB = 20Ω
R 2 + R3 30+60 uma ddp U entre os terminais A e B da
associação, a ddp será igual a U em todos os
resistores, e neles serão estabelecidas correntes Circuito simples
elétricas de intensidades i1, i2, ..., in: Assim denomina-se um circuito em que um
gerador alimenta um resistor.

80Ω + 20Ω = 100Ω


Essa resistência de 100Ω está em paralelo com
R1, que também é igual a 100Ω :
100 100
RAB = ––––– = ––––– ⇒ RAB = 50Ω
n 2
b) R4 = 0 significa que o reostato tornou-se um
condutor ideal: O gerador estabelece entre os terminais do
resistor uma ddp U que é menor que a força
Então: eletromotriz ε, como veremos adiante. Note que
A ddp U é igual em todos os resistores. o sentido (convencional) da corrente é de (–)
i = i1 + i2 + ... + in para (+) dentro do gerador, e de (+) para (–)
U U U U fora dele, ou seja, é de (+) para (–) no resistor.
–––– = –––– + –––– + ... + –––– ⇒
Redesenhando o esquema, temos: Req R1 R2 Rn Generalizando a informação:
1 1 1 1 Elementos em que a corrente passa de (–) para
⇒ –––– = ––– + –––– + ... + ––––
Req R1 R2 Rn (+) estão fornecendo energia elétrica (são os
Essa expressão dá a resistência equivalente geradores).
entre os pontos A e B. Elementos em que a corrente passa de (+) para
Anote aí: (–) estão recebendo energia elétrica (são os
• Cálculo prático para apenas dois resistores resistores e os receptores).
em paralelo: Anote aí: quando um gerador alimenta dois ou
U = R1 . i1 → 300 = 100 . i1 → i1 = 3A R1.R2 mais resistores, temos um circuito que pode ser
U = R2 . i2 → 300 = 30 . i2 → i2 = 10A Req = –––––––––
R 1 + R2 reduzido a um circuito simples, bastando
U = R3 . i3 → 300 = 60 . i3 → i3 = 5A • n resistores de resistências iguais a R, em calcular a resistência equivalente à da
paralelo: associação dos vários resistores alimentados.

8
Desafio
Equação do gerador U
também η = –––)
ε
Gerador ideal
Diz-se de um gerador hipotético cuja resistência

Físico
interna r é igual a zero. É simbolizado por:

U=ε–r.i
U = ddp aproveitada pela lâmpada. Nesse gerador não há desperdício de energia,
ε = ddp gerada. por isso, seu rendimento é igual a 1, ou seja,
r . i = ddp “perdida” dentro do gerador. 100%.
Potências no gerador Anote aí: na resolução de exercícios, muitas
Potd: é a potência elétrica desperdiçada pelo vezes somos obrigados a considerar o gerador
gerador, em razão de sua resistência interna. ideal, quando não temos informação sobre sua
resistência interna. 01. Determine o gerador equivalente entre
Significa quantos joules de energia elétrica são
dissipados inutilmente dentro do gerador, em Associação de geradores
os pontos A e B:
cada segundo. 1. Em série:
2
Potd = r . i O pólo positivo de um gerador é ligado ao pólo
Potu: é a potência elétrica útil do gerador, ou negativo do gerador seguinte. Considere n
seja, a potência que o gerador fornece a quem geradores de forças eletromotrizes ε1, ε2, ..., εn,
ele alimenta. Significa quantos joules de energia e resistências internas r1, r2, ..., rn, respectiva-
elétrica o gerador efetivamente fornece, em mente, associados em série:
cada segundo.
Potu = U . i
Pott: é a potência elétrica total produzida pelo
gerador, obtida pela soma da potência útil com Sendo εeq e req a força eletromotriz e
a desperdiçada. Significa quantos joules de resistência interna do gerador equivalente à
algum tipo de energia (química, no caso das associação, temos:
pilhas) são transformados em energia elétrica, εeq = ε1 + ε2 + ...+ εn
em cada segundo.
Caiu no vestibular
req = r1 + r2 +... + rn
Pott = Potu + Potd = U . i + r . i2 Calcule a resistência R para que a resistência
2. Em paralelo:
Pott = (U + r . i) . i → Pott = ε . i
Os pólos positivos dos geradores são ligados equivalente entre A e B seja RAB = 35Ω.
Rendimento elétrico de um gerador
juntos, o mesmo ocorrendo com os pólos
É a grandeza adimensional (sem unidade, negativos. Considere n geradores iguais, cada
porque resulta da razão entre grandezas de um deles com força eletromotriz ε e resistência
mesma natureza) ç que informa qual a fração interna r, associados em paralelo.
da potência total é aproveitada como potência
útil.
Pot U.i U
η = ––––u = ––––
ε .i = ––––
ε (0 ≤ η < 1)
Pott
Intensidade de corrente elétrica num circuito
simples Solução:
Num circuito simples, temos: As resistências de 10Ω, 20Ω e 30Ω estão em série,
No gerador: U = ε – r . i Sendo εeq e req a força eletromotriz e
resistência interna do gerador equivalente à uma vez que são atravessadas pela mesma
No resistor: U = R . i
Então: ε – r . i = R . i → ε = (R + r) . i associação, temos: corrente elétrica.
ε = Σ Resistências . i εeq = ε Essas resistências equivalem a:
A resistência R pode ser a resistência equivalente r
req = –––
n 10Ω + 20Ω + 30Ω = 60Ω
à associação de uma quantidade qualquer de
Anote aí: na prática, não é comum associar, em
resistores.
paralelo, geradores de diferentes forças
eletromotrizes, porque podemos ter geradores
alimentando outros geradores. Os alimentados
Aplicação funcionariam como receptores elétricos.
Um gerador de fem ε = 12V, e resistência Vantagens e desvantagens das associações
interna r = 1Ω está ligado a um resistor de
de geradores As resistências de 40Ω e 60Ω estão em paralelo
resistência R = 3Ω.
Nas associações (I) e (II), cada pilha tem "força" porque se ligam aos mesmos pontos, C e D,
eletromotriz e e resistência interna r. estando submetidas à mesma ddp. A resistência
equivalente é dada por:
1 1 1
–––– = ––– + –––– ⇒ RCD = 24Ω
RCD 40 60
Calcule:
Poderíamos também usar o cálculo prático para
a) a intensidade da corrente elétrica no circuito;
b) a ddp U entre os terminais do gerador (ou do dois resistores em paralelo:
resistor, pois é a mesma); 40.60 2400
c) a potência útil do gerador; Vamos discutir a vantagem e a desvantagem de RCD = ––––––– = –––––– ⇒ RCD = 24Ω
40+60 100
d) a potência desperdiçada dentro do gerador; cada uma:
e) a potência elétrica total gerada; Em (I), as pilhas estão associadas em série.
f) o rendimento elétrico do gerador. Então:
Solução: εeq = ε1 + ε2 + ...+ εn
a) ε = Σ Resistências . i εeq = ε + ε + ε → εeq = 3ε (vantagem:
12 = (3 + 1) . i → i = 3A multiplica a força eletromotriz).
b)No gerador: U = ε – r . i = 12 – 1 . 3 = 9V req = r1 + r2 +... + rn
Ou no resistor: U = R . i = 3 . 3 = 9V req = r + r + r → req = 3r (desvantagem:
c) Potu = U . i = 9 . 3 = 27W (poderia ser aumenta a resistência interna).
2 2
também R . i ou U /R) Em (II), as pilhas estão associadas em paralelo: As três resistências que restaram estão em série:
2 2
d)Potd = r . i = 1 . 3 = 9W εeq = ε (desvantagem: mantém a força RAB = R + 24 + 1
e) Pott = ε . i = 12 . 3 = 36W (poderia ser eletromotriz dos geradores associados). Como RAB = 35Ω:
também Potu + Potd) r r
req = ––– → req = ––– (vantagem: diminui a 35 = R + 24 + 1→ RAB = 10Ω
Potu 27 n 3
f) η = ––––– = ––– = 0,75 = 75% (poderia ser
Pott 36 resistência interna).

9
Desafio Literatura 3. AUTORES E OBRAS
ALBERTO DE OLIVEIRA

Professor João BATISTA Gomes


Nascimento e morte – Antônio Mariano
Alberto de Oliveira nasce em Palmital de

literário
Saquarema (RJ), em 28 de abril de 1857.
Falece em Niterói (RJ), em 19 de janeiro de
1937.
Parnasianismo
Popularidade – Alberto de Oliveira, demons-
trando a um só tempo talento e técnica na
1. ASPECTOS GERAIS arte de compor versos, torna-se um dos mais
Cronologia – Cronologicamente, o Parnasia- populares poetas da literatura brasileira.
nismo dura no Brasil de 1880 a 1893. A Atividades profissionais – Para sobreviver
influência do movimento, entretanto, ultrapas- (a situação de escritor profissional é sonho
01. (Desafio do Rádio) Identifique o sa a primeira fase do Modernismo (1922 a na época), Alberto torna-se farmacêutico e
autor do excerto de poema seguinte. 1930). professor. Diploma-se em Farmácia, em 1884,
Longe do estéril turbilhão da rua, Início no Brasil – As primeiras obras do Par- e cursa a Faculdade de Medicina até o tercei-
Beneditino, escreve! No aconchego nasianismo brasileiro são: ro ano, onde se torna amigo de Olavo Bilac.
Do claustro, na paciência e no sossego, Estréia – Em 1878, estréia em livro, com as
a) Sonetos e Rimas (poesias, 1880), de Luís
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! Canções Romântiicas, mostrando-se ainda
Guimarães Júnior.
a) Castro Alves preso aos cânones do Romantismo.
b) Fanfarras (poesias, 1882), de Teófilo Dias.
b) Alberto de Oliveira Melhor livro – Nas páginas de Meridionais
c) Raimundo Correia Poesia realista – A denominação “poesia
(1884), está o seu momento mais alto no que
d) Olavo Bilac realista” não vinga. Por influência européia,
concerne à ortodoxia parnasiana, concretizan-
e) Francisca Júlia dá-se o nome Parnasianismo à produção
do-se o forte pendor pelo objetivismo e pelas
poética do Realismo-Naturalismo.
02. Leia as informações seguintes. Opte, cenas exteriores.
Oposição ao Romantismo – As manifesta-
depois, pela alternativa coerente. Trindade parnasiana – Com Raimundo Cor-
ções poéticas durante a vigência do Realis-
reia e Olavo Bilac, constitui a trindade parna-
I Olavo Bilac, apesar de ser considerado mo-Naturalismo opõem-se radicalmente ao
siana no Brasil.
um poeta parnasiano, apresenta Romantismo.
Príncipe dos poetas – No concurso organi-
pequenos traços românticos. Origem – O movimento parnasiano surge na
zado pela revista Fon-Fon, em 1924, é eleito
II A fama de Raimundo Correia provém França, com a publicação de uma série de
“Príncipe dos Poetas Brasileiros”.
antologias denominada Parnaso Contempo-
mais dos sonetos antológicos (As
râneo. Por meio delas, prega-se um modo OBRAS
Pombas, Mal Secreto) do que do
novo de fazer poemas: sem a emoção e sem
sucesso de obras poéticas publicadas. 1. Canções românticas (poesias,1878)
o subjetivismo da época romântica.
III Vicente de Carvalho ficou conhecido 2. Meridionais (poesias, 1884)
Origem do nome – O nome Parnasianismo 3. Sonetos e poemas (poesias, 1885)
pelo epíteto de “Poeta do Mar”.
é inspirado na mitologia grega. Parnaso é o 4. Versos e rimas (poesias, 1895)
a) Todas são verdadeiras. monte consagrado a Apolo (o deus da bele-
b) Todas são falsas. za) e às musas (divindades inspiradoras da Sonetos famosos:
c) São verdadeiras apenas a I e a III. poesia). 1. Vaso Grego
d) São verdadeiras apenas a I e a II. 2. Vaso Chinês
Cultura grega – Tomando a cultura grega
e) Apenas a I é verdadeira. como modelo, os parnasianos retornam à RAIMUNDO CORREIA
03. (Desafio da TV) Somente uma das época clássica. Fugem, assim, da influência
romântica e adotam uma linguagem menos Nascimento e morte – Raimundo da Mota
afirmações abaixo não se aplica ao
brasileira, com gosto por termos rebuscados de Azevedo Correia nasce em 13 de maio
Parnasianismo.
e eruditos. de 1859, a bordo do navio brasileiro São Luís,
a) Concepção objetiva da vida. ancorado na baía de Mogúncia (MA). Falece
Influência duradoura – A poesia com gosto
b) Busca da perfeição formal. em Paris, França, em 13 de setembro de
refinado, mostrando perfeição, agrada o pú-
c) Valorização de elementos da mitologia 1911.
blico leitor brasileiro da época. Prova disso é
grega. Faculdade – Na Faculdade de Direito de São
a extensão da influência parnasiana: não
d) Espiritualismo e misticismo. Paulo, conhece Raul Pompéia, Teófilo Dias,
desaparece nem com as primeiras manifes-
e) Apego excessivo à métrica e à rima. tações modernistas. Eduardo Prado, Afonso Celso, Augusto de
04. Leia a estrofe seguinte: Lima, Valentim Magalhães, Fontoura Xavier –
2. CARACTERÍSTICAS DO todos destinados a ser grandes figuras das
“Se se pudesse, o espírito que chora, PARNASIANISMO letras, do jornalismo e da política.
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez que inveja agora Arte pela arte – É a arte pelo simples prazer Estréia – Começa na literatura em 1879, com
de fazer arte, sem a influência dos sentimen- o volume de poesias Primeiros sonhos, expe-
Nos causa, então piedade nos causasse!”
tos, das emoções. riência ainda romântica.
(Raimundo Correia, Mal Secreto)
Perfeição formal – O poeta busca, a qual- As Pombas – Em 1883, publica as Sinfonias,
Assinale a alternativa que exprime a
quer custo, a perfeição exterior dos poemas. em cujas páginas se encontra um dos mais
oposição fundamental desse quarteto.
Passam a ter valor os seguintes aspectos: conhecidos sonetos da língua portuguesa:
a) Matéria versus espírito. As Pombas.
a) rimass ricas e raras;
b) Infelicidade versus felicidade. b) vocabulário erudito, às vezes técnico-
c) Piedade versus falsidade. OBRAS
científico;
d) Essência do ser versus aparência. 1. Primeiros Sonhos (poesias, 1879)
c) composição de soneto (2 quartetos e 2
e) Tristeza versus alegria. 2. Sinfonias (poesias, 1883)
tercetos);
3. Versos e Versões (poesias, 1887)
05. A que período da Literatura Brasileira d) clareza e lógica;
4. Aleluias (poesias, 1891)
o texto seguinte faz referência? e) poesia descritiva;
f) ausência de emoção. Sonetos famosos:
“A poesia com gosto refinado, mostrando
Retomada do Classicismo – Valoriza-ção 1. As Pombas
perfeição, agradou o público leitor
da cultura grega, com referência a obras de 2. Mal Secreto
brasileiro da época. Prova disso é a
arte e a nomes de deuses. 3. Anoitecer
extensão da influência do período: não
desapareceu nem com as primeiras Amor carnal e erótico – O amor, ao contrário
da postura ingênua adotada no Romantismo, OLAVO BILAC
manifestações modernistas.”
ganha o erotismo. Os poemas falam da nu- Nascimento e Morte – Olavo Braz Martins
a) Pré-Modernimso. dez feminina, destacando partes do corpo dos Guimarães Bilac nasce no Rio de Janei-
b) Simbolismo. da mulher cuja descrição era proibida no pe- ro (RJ), em 16 de dezembro de 1865, onde
c) Romantismo. ríodo anterior. Falece, em 28 de dezembro de 1918.
d) Parnasianismo.
e) Realismo. Impassibilidade – O poeta tenta abster-se do Medicina – Matricula-se na Faculdade de Me-
sentimento, da emoção, preocupando-se mais dicina do Rio de Janeiro, mas é expulso no
com os aspectos técnicos da composição. quarto ano, acusado de necrofilia. Tenta, a

10
Leitura
seguir, o curso de Direito em São Paulo, mas Direito – Em 1882, aos 16 anos, ingressa na
não passa do primeiro ano. Faculdade de Direito, bacharelando-se aos
Jornalista e poeta – Dedica-se, desde cedo, 21 anos incompletos.
ao jornalismo e à literatura. Tem intensa par- Faz parte da chamada Boêmia Abolicionista,
ticipação na vida política do Brasil e em cam-

obrigatória
cujas reuniões muitas vezes se realizam nos
panhas cívicas, das quais a mais famosa é
em favor do serviço militar obrigatório. bancos das praças públicas, impedidos que
são pelas autoridades policiais de irem à sede.
Perseguido por Floriano – Fazendo jornalis-
mo político nos começos da República, é Estréia – Em 1885, publica seu primeiro livro
um dos perseguidos por Floriano Peixoto. de versos, Ardêntias, nome inspirado na fos-
Briga com Pompéia – Fica famosa a briga forescência das ondas. A obra faz sucesso,
entre Olavo Bilac e Raul Pompéia. Os dois consagrando-o aos 19 anos.
chegam a comparecer em praça pública para As Pombas
Muitas atividades – Em Santos, assume a
um duelo de espadas, que, felizmente, não Raimundo Correia
chefia da imprensa republicana, militando em
acontece.
todos os jornais. Depois de casado, vira polí- Vai-se a primeira pomba despertada...
Estréia – Publica a primeria obra em 1888,
tico, fazendeiro, empresário, mas faz carreira Vai-se outra mais... mais outra... enfim
Poesias, tornando-se o mais típico dos parna-
de verdade na área jornalística. Colabora, du- [dezenas
sianos brasileiros. Na obra, encontram-se os
famosos sonetos de Via-Láctea e a antológi- rante muitos anos, em O Estado de S. Paulo, De pombas vão-se dos pombais, apenas
ca Profissão de Fé, na qual codifica o seu em A Tribuna, e funda, em 1905, O Jornal. Raia sanguínea e fresca a madrugada...
credo estético, que se distingue pelo culto Sucesso literário – Publica, em 1908, o livro
do estilo, pela pureza da forma e da lingua- E à tarde, quando a rígida nortada
Poemas e Canções, com enorme sucesso.
gem e pela simplicidade como resultado do Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
lavor. Apelido – Pela obsessão que tinha de falar Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Poeta épico – Ao lado do poeta lírico, há em do mar, ganha o apelido de “Poeta do Mar”. Voltam todas em bando e em revoada...
Bilac um poeta de tonalidade épica, de que OBRAS
é expressão o poema O Caçador de Esmeral- Também dos corações onde abotoam,
das, celebrando os feitos, a desilusão e a 1. Ardêntias (poesias, 1885) Os sonhos, um por um, céleres voam,
morte do bandeirante Fernão Dias Pais Leme. 2. Relicário (pesias, 1888) Como voam as pombas dos pombais;
Príncipe dos poetas – Bilac é, no seu tempo, 3. Rosa, rosa de amor (poesias, 1901).
um dos poetas brasileiros mais populares e 4. Poemas e canções (poesias, 1908). No azul da adolescência as asas soltam,
mais lidos, tendo sido eleito o “Príncipe dos Fogem... Mas aos pombais as pombas
Poetas Brasileiros”, no concurso da revista Poemas famosos: [voltam,
Fon-Fon (1913). 1. Velho Tema E eles aos corações não voltam mais...
Hino à Bandeira – Na linha patriótica, com- 2. Palavras ao Mar 1. ENJAMBEMENT – Processo poético de pôr
põe a letra do Hino à Bandeira. 3. Pequenino Morto (elegia) no verso seguinte uma ou mais palavras que
4. A Flor e a Fonte completam o sentido do verso anterior. O ter-
OBRAS
mo francês pode ser substituído por caval-
1. Poesias (poesias, 1888) FRANCISCA JÚLIA gamento ou encadeamento. No poema As
2. Crônicas e Novelas (prosa, 1894) Pombas, o processo em questão ocorre en-
3. Sagres (poesias, 1898) Nascimento e morte – Francisca Júlia nasce tre os versos 2/3 e 5/6
4. Poesias Infantis (poesias, 1904) em Xiririca, hoje Eldorado (SP), em 1871. Mor-
2. VERSOS DECASSÍLABOS – Todos os ver-
Poemas famosos: re em São Paulo (SP), em 1920.
sos do soneto têm dez sílabas métricas.
1. Ouvir Estrelas ESTRÉIA – Em 1895, publico sua primeira Vamos verificar o 13.o verso:
2. Profissão de Fé obra, Mármores, um livro de sonetos que cau-
Fo/gem/... Mas/ aos/ pom/bais/ as/
3. Língua Portuguesa sa sensação nas rodas culturais de São Paulo 1 2 3 4 5 6 7
Língua Portuguea e do Rio de Janeiro. Olavo Bilac faz-lhe elo- pom/bas/ vol/tam
Última flor do Lácio, inculta e bela, gios emocionados. 8 9 10
És, a um tempo, esplendor e sepultura: Talento feminino – Num universo inteiramen- 3. RIMAS MASCULINAS – São masculinas as
Ouro nativo, que na ganga impura te dominado por poetas do chamado sexo rimas que ocorrem entre palavras oxítonas
A bruta mina entre os cascalhos vela... forte, Francisca Júlia prova que mulher tam- ou monossílabas. Em todo o soneto, há
Amo-te assim, desconhecida e obscura. bém sabe fazer poesia de qualidade. Cria ver- apenas uma rima masculina:
Tuba de alto clangor, lira singela, sos perfeitos, elevando-se ao nivel da “trinda- pombais/mais.
Que tens o trom e o silvo da procela, de parnasiana” (Olavo Bilac, Raimundo Cor- 4. RIMAS RICAS – Ocorrem entre palavras de
E o arrolo da saudade e da ternura! reia e Alberto de Oliveira), que são seus admi- classes diferentes. Encontramo-las nos se-
Amo o teu viço agreste e o teu aroma radores e principais incentivadores. guintes pares de versos: 1/4 (despertada:
De virgens selvas e de oceano largo! Última obra – Seu segundo e último livro de adjetivo; madrugada: substantivo), 2/3 (deze-
Amo-te, ó rude e doloroso idioma, nas: numeral; apenas: advérbio), 6/7
poesias, Esfinges, só vem a lume em 1903,
(serenas: adjetivo; penas: substantivo) e
em que da voz materna ouvi: “meu filho!”, merecendo os mesmos aplausos do primeiro.
11/14 (pombais: substantivo; mais: advérbio).
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho! OBRAS 5. SÍMILE – É figura que consiste em compa-
1. Mármores (poesias, 1895) rar, de maneira comum, coisas semelhantes.
VICENTE DE CARVALHO 2. Esfinges (poesias, 1903) Note a comparação que o poeta faz entre o
fenômeno que ocorre com as pombas
Nascimento e morte – Vicente Augusto de
Poemas famosos: (saem dos pombais, mas voltam) e o que
Carvalho nasce em Santos (SP), em 5 de
abril de 1866. Falece em São Paulo (SP), em 1. Musa Impassível ocorre no coração dos seres humanos (os
22 de abril de 1924. 2. Esfinges sonhos saem e não voltam mais).
Encarte referente ao curso pré-vestibular
Aprovar da Universidade do Estado do
Amazonas. Não pode ser vendido.
Confira as escolas onde será rea
lizado o Simuladão do Aprovar UEA
Governador
:
Eduardo Braga
Vice-Governador
Omar Aziz
Reitor
Lourenço dos Santos Pereira Braga
Vice-Reitor
Carlos Eduardo Gonçalves
Pró-Reitor de Planejamento e Administração
Antônio Dias Couto
Pró-Reitor de Extensão e
Assuntos Comunitários
Ademar R. M. Teixeira
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Walmir Albuquerque
Coordenadora Geral
Munira Zacarias Rocha
Coordenador de Professores
João Batista Gomes
Coordenador de Ensino
Carlos Jennings
Coordenadora de Comunicação DESAFIO MATEMÁTI
CO (p. 3)
Liliane Maia 01. A; 02. B; 03. C; 04.
D; 05. D;
06. B; 07. C; 08. D;
Coordenador de Logística e Distribuição
DESAFIO MATEMÁTI
Raymundo Wanderley Lasmar CO (p. 4)
01. B; 02. E; 03. E; 04.
B; 05. E;
Produção 06. A;
Renato Moraes DESAFIO MATEMÁTI DESAFIO FÍSICO (p.
CO (p. 5) 7)
01. C; 02. C; 03. E; 04. 01. a) errada, b)certa
Projeto Gráfico – Jobast C; 05. E; , c)errada, d)
06. A; errada e e)errada;
Alberto Ribeiro 02. a) Q/3, b) FAC=0
DESAFIO FÍSICO (p. ;
6) 03. B;
Antônio Carlos 01. III;
DESAFIO FÍSICO (p.
Aurelino Bentes 02. a) I – aumenta, II 8)
– diminui; 01. P = 1,2 . 10-2N;
b) A distribuição de
Heimar de Oliveira cargas
esfera cria um novo camna 02. A;
Mateus Borja elétrico po 03. a) “Saindo da par
tíicula;
Paulo Alexandre 03. E; 2.105N/C,
DESAFIO FÍSICO (p.
EXERCÍCIOS (p. 7) b) “Chegando” à partícu 9)
Rafael Degelo la; 01. 85V; 02. D; 03. E
01. E; 02. D; 5.104N/C;
Tony Otani 04. E; DESAFIO LITERÁRIO
(p. 10)
01. D; 02. D; 03. D; 04.
C; 05. E;
Editoração Eletrônica
Horácio Martins

Este material didático, que será distribuído nos Postos de Atendimento (PAC) na capital e Escolas da Rede Estadual de Ensino, é
base para as aulas transmitidas diariamente (horário de Manaus), de segunda a sábado, nos seguintes meios de comunicação:
• TV Cultura (7h às 7h30); sábados: reprise às 23h Postos de distribuição:
• Amazon Sat (21h30 às 22h)
• RBN (13h às 13h30) reprise: 5h30 e 7h (satélite) • PAC São José – Alameda Cosme Ferreira – Shopping São José
• Rádio Rio Mar (19h às 19h30) • PAC Cidade Nova – Rua Noel Nutles, 1350 – Cidade Nova I
• Rádio Seis Irmãos do São Raimundo • PAC Compensa – Av. Brasil, 1325 – Compensa
(8h às 9h e reprise de 16h às 16h30) • PAC Porto – Rua Marquês de Santa Cruz, s/n.°
• Rádio Panorama de Itacoatiara (11h às 11h30) armazém 10 do Porto de Manaus – Centro
• Rádio Difusora de Itacoatiara (8h às 8h30) • PAC Alvorada – Rua desembargador João
• Rádio Comunitária Pedra Pintada de Itacoatiara Machado, 4922 – Planalto
(10h às 10h30) • PAC Educandos – Av. Beira Mar, s/nº – Educandos
• Rádio Santo Antônio de Borba (18h30 às 19h)
• Rádio Estação Rural de Tefé (19h às 19h30) – horário local
• Rádio Independência de Maués (6h às 6h30)
• Rádio Cultura (6h às 6h30 e reprise de 12h às 12h30)
• Centros e Núcleos da UEA (12h às 12h30)

www.uea.edu.br e www.linguativa.com.br
Endereço para correspondência: Projeto Aprovar - Reitoria da UEA - Av. Djalma Batista,
3578 - Flores. CEP 69050-010. Manaus-AM

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