Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A cotidianidade familiar
A cotidianidade familiar se apresenta como um dos poucos lugares que os
sujeitos se confrontam e encontram possibilidades de manifestaes livres,
assim a famlia se manifesta como um espao fundamental de leitura e
codificao da televiso. Contudo, esse espao no pode ser examinado no
mbito da recepo apenas, mas sim analisadas pela: simulaoo do contato
e a retrica do direto.
Simulao do contato: necessidade de intermedirios que facilitem o trnsito
entre a realidade cotidiana e o espetculo ficcional. A televiso utiliza dois
intermedirios: um personagem animador/apresentador que recodfica as
mensagens para o receptor; e a necessidade de um tom coloquial que adquiri
credibilidade.
Retrica do direito: organiza a televiso no eixo proximidade e magia do ver.
Enquanto no cinema a funo comunicativa potica transfigurao da
realidade, na televiso ocorre uma proximidade construda mediante uma
montagem que no expressiva, e sim funcional, sistentada na base da
gravao ao vivo, real ou simulada(p.295). A televiso predomina a
linguagem do imediato. Os rostos so prximos e familizados. A inguagem
clara e simples.
A temporalidade social
Trata do tempo organizado pela televiso que insere uma rotina. O tempo
como organiza sua programaoo contm a forma de rentabilidade e do
palimpsesto, um emaranhado de gneros(p.296). A televiso remete sentido
ao cruzar gnero (tipo de produto) e tempo (sequencia horaria daquilo que
antecede e o segue).
A competncia cultural
Para muitos os produtos televisivos no so considerados cultura, mas o
autor aponta que a televiso pelo tamanho de sua audincia a prpria
noo de cultura, o que est sendo transformado pelo que a televiso produz
e em seu modo de reproduo(p.298).