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NOTAS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
o N.º 3, Art. 3º - princípio da constitucionalidade;
o Art. 9º - típico do Estado Social de Direito;
 Alínea b) – non facere;
 Alínea d) – facere
 PARTE I – Direitos e deveres fundamentais
o Promoção de maior número de direitos do que deveres, visto
que a CRP foi elaborada num período precedido por um
regime autoritário;
o N.º 1, Art. 12º - entende-se por “cidadãos”, portugueses e
não-portugueses;
o N.º 2, Art. 12º - as pessoas colectivas possuem personalidade
jurídica e gozam apenas dos direitos necessários à
prossecução dos seus fins;
o N.º2, Art. 13º - cláusula suspeita que apresenta um elenco
exemplificativo de razões que não justificam discriminação;
o N.º1, Art. 15º - princípio de equiparação de estrangeiros,
apátridas e cidadãos europeus aos cidadãos portugueses;
o N.º2, Art. 15º - constitui-se como uma excepção à
equiparação efectuada no número anterior;
o N.º1, Art. 16º - cláusula aberta, que não exclui quaisquer
outros direitos fundamentais consagrados em direito
internacional;
o N.º2, Art. 16º - integração de direitos fundamentais previstos
na Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada
pela Assembleia Geral da ONU, em 1948;
o N.º2, Art. 20º - todos têm o direito de conhecer o Direito
vigente;
o N.º5, Art. 20º - conciliar celeridade com protecção de
mecanismos de defesa;
o Nº1, Art.º 23 – o Provedor de Justiça é um meio de garantia
dos direitos fundamentais, competindo-lhe, nomeadamente,
recepcionar queixas dos cidadãos e sensibilizar os órgãos
competentes a tomarem das acções necessárias para
prevenir e reparar injustiças (função mediadora);
o Art. 43º - direito negativo
 Nº2, art. 43º - garantia de neutralidade e pluralismo da
escola pública.
o TÍTULO III – Direitos e deveres económicos, sociais e culturais
 Surgem com o Estado Social de Direito
o Art. 62º - Direito típico das revoluções burguesas
 N.º2, art. 62º - limitação por prestação civil
o Art. 73º - Direito positivo;
o Art. 74º - Direito positivo;
o N.º1, art. 78º - Dever fundamental do cidadão de preservar,
defender e valorizar o património cultural;
 PARTE III – Organização do poder político
o Art. 115º - Referendo político de âmbito nacional; também
pode haver referendos municipais e regionais
o N.º 1, art. 236º - considera como autarquias locais as regiões
administrativas, inexistentes até ao momento, dado que o
referendo sobre a Regionalização foi reprovado em 1998,
tendo em vista a extinção dos distritos e a promoção da
descentralização;
o N.º2, art. 245º - democracia directa (não representativa);
 PARTE IV – Garantias e Revisão da Constituição
o N.º1, art. 284º - A Assembleia da República tem o monopólio
parlamentar de revisão constitucional. É concedida aos
deputados a possibilidade de rever a Constituição decorridos
cinco anos sobre a data da publicação da última lei de revisão
ordinária (limite temporal de revisão);
o N.º1, art. 286º - As alterações da Constituição são aprovadas
por maioria de dois terços dos Deputados em efectividade de
funções, seja revisão ordinária ou extraordinária;
o N.º3, art. 286º - Uma lei de revisão constitucional só pode ser
promulgada pelo Presidente da República;
o Artigo 288º - constitui o cerne identitário da Constituição
(princípios da constituição material)
 Diferentes opiniões sobre o artigo:
 Hipoteca as gerações futuras;
 São limites materiais da revisão imutáveis;
 Os limites devem ser observados, mas pode
haver revisão do artigo 288º (realizando-se um
duplo processo de revisão);
 Existem limites de revisão de 1.º e 2º grau. Por limites
de 1º grau, entende-se os traços identitários do Estado
Português;
 As leis de revisão constitucional são passíveis de
alteração ou acréscimo, mas não se admitem
retrocessos;

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