Você está na página 1de 17
ANAIS DO 1° CONGRESSO BRASILEIRO De AGUAS SUBTERRANEAS ‘ole (PE) aovembro de 1960 MAPA HIDROGEOLOGICO DO BRASIL NA ESCALA DE 1:2.500.000 (APRESENTAGAO DA VERSAO PRELIMINAR) Albert Mente ‘Mario Dias Pessoa notre Leal (CPRM/SUREG-RE Alatco F. MontAlverne NPM — OR. ABSTRACT In january 19/8, the Project Hydrogeologidal Map of Brazil, scale 1:2 500 000, was iniciated by CPR (Companhia de Pesquisa de Recur sos Minerais) as a contract vork on solicitation of DNPM (Departamento Nacional de Produco Mineral). The Project's objective is the presen= tation of a small scale groundvater map of Brazil. At the same time, this map vill be the brazilian contribution to the Hydrogeological Map’ of South America, also at scale 1:2 500 000, presently in elaboration and coordinated by UNESCO. The Hydregeological Map of Brazil together with its Bxplanatory jlote will be presented until the end of 1980. On oc- casion of the 1° Brazilian congress on Groundwater, only the prelimin- ary version of the hydrogeological map is being demonstrated in order to discuss the principles adopted. This map may be subdivided in three basic units: 1) legend, 2) hydrogeologic cartographic representation at scale 1: 2 500 000 and 3) three marginal maps, at scale 1:15 000 000, featering respectively Groundwater Provinces, Annual Rainfall Lines, and Density of Localities of Wells Used. One of ‘the outstanding concepts refers to the "Occurrence of groundwater" which is subdivided into 11 classes based on their distinctive vater bearing characteristics. An other concept of importance is related to the use of groundwater provinces (10) and smaller units (15) as a means to facilitate inter= connection between specific data encountered in the 1egend and indic- ations contained in the hydrogeologic cartographic representation. RESUKO Bm janeiro de 1978 foi iniciado o Projeto Mapa Hidrogeolégico @ arasil, na escala de 1:2,500.000, un empreendimento do Departamento Nacional (DNPH) caja execugio est& a cargo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). Pretende-se dotar o Brasil do mapa sintese de Bidrogeologia, ao mesro tempo en que se presta una colaboracdo a0 progra mg Napa Hidroseolésico da arérica do Sul, na mesma escala, ora en execu so, sob 0 patrocinio da UNESCO. 0 Mapa Hidrogeolégico do Brasil, junto Gom’a Nota Bxplicativa, ser&o apresentados até o final de 1980. ‘Na oca, 427 io do 19 Congresso arasileiro de Aguas Subterraneas, apresentacse ape has 0 mapa en versio prelininar a titulo de denonstragao da aplicabitida de dos concei tos adotados. Bese mapa é composto de trés unidades basi= cas: 1) legenda; 2) representacio cartografica hidrogeolégica, escala $12,500.00 « 3) trés mapas de encarte, escala 1:15.000,000, apresentan do respectivanente Frovincias Hidrogeolésices, Isoietas - Médias Aanuais, @ pensidade de Localizagdo dos Poses Utilizados. Un conceito de destaque se refere a "Ocorréncia de Aqua subterrdnea", subdividida en 11 classes conforne condicées hidrogeolégicas diversas. Outro fato ressaltante & re Jacionado & aplicaco do conceito de *Provincias hidrogeolégicas do Bra Hin, conseguindo-se, assim, criar un sistena de intercanbio de informa Gées entre legenda e a representaco cartogréfica hidrogeclégica, que facitita substancialmente o uso do mapa. snereougko 0 Projeto Mapa Hidrogeolégico éo Brasil na escala 1:2.500.000 foi iniciado em janeiro de 1978. Constitui un enpreendimento do Departa mento Nacional da Produgio Mineral (DNPH), e'cuja execueSo esta 9 cargo Ga Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPR¥). A intensio & doter © Brasii de un mapa sintese de hidrogeologia, alén de colaborar con 0 prograna Mapa Hidrogeolégico da Anérica do Sul, fia mesma escala, ora en execugzo sob 0 patrocinio da UNBSCO. ‘A conciusso do Projeto est previsto para o final de 1980, quando sero apresentados o mapa em pauta, junto com a Hota Explicativa. Gono parte das atividades do projeto, foi estabelecide o siste na de processanento eletrénico, entitulado "Sistema de Informacdes Hideo geolégicass, en apoio A elaboragd0 do Mapa. 0 sistena foi elaborado pelo SEPRO-CPR/Rio © Funciona nessa entidade. “A equipe executora do Mapa é constitufda dos seguintes técni- cos: Albert Hente (Coordenador), Mirio Dias Pessoa e Onofre Leal. Na ocasiao do 1? Congresso Brasileiro de Aguas subterrGneas, apresentacse a versio prelininar do Mapa Hidrogeolégico do Brasil, na es Gal: de 1:2.500.000. Serdo discutidos, as trés unidades bisicas que, em Sor,jmto, constituen 0 referido mapa: 1) Legenda; 2) representagdo carta grdPica ¢ 3) mapas de encarte. LBGENDA A legenda do mapa (ver figura 1) é constituida dos seis temas seguintes. I = ocorréncia de 4gua subterrSnea II = Produtividade de aquifero IIT ~ Hidrogeoiogia IV = Geologia V - Hidrologia VI = Planimetnia 428 aici SerGo abordados, a seguir, os principios ¢ as caracteristicas de cada un destes temas. I - Ocorréncia de Sgua subterranea - 6 0 tema principal da 1g genda, ocupando a naior parte do espaco disponivet, contendo dados re levantes que so ordenados en sequéncia tanto vertical como horizontal. am sentido vertical distingue-se na coluaa 1, wa classificacZo hidro~ geolégica dos terrenos en trés grandes grupos, quais sejam A= Rochas porosas (com importéncia hidrogeolégica relativa grande a pequena). . B ~ Rochas fraturadas (com importincia hidrogeolégica relati va_nédia a pequena). © = Rochas porosas ou fraturadas (com importéncia hidrogeo- légica relativa muito pequena). A distingGo entre os trés grandes grupos & obtida através das cores azul (Grupo A), verde (Grupo 8) e marron (Grupo G), que poder ser observadas na coluna'2- Convengées. Nesta coluna est4o indicadas tanbém com simbolos diferentes, as 12 classes hidrogeolégicas dos ter renos, resultado da subdivisdo dos grandes grupos. (Grupo A: 4, Grupo B: 4, Grupo C: 3 classes). A classificagio & baseada na importéncia re lativa das rochas cono aqufferos, sendo esta inporténcia Funcio de pro priedades intrinsicas (porosidade, perneabilidade), condigSes de ocor= réncia (extensio, espessura e estrutura) e de explorabilidade dos mes- mos, Para as condig&es do Brasil, e conforms aescala pequena en que se trabalha, conpreendem as 11 classes sunariamente descritas pela co luna 3 (caracteristicas dos aquiferos), pela Coluna 4 (importéncia arogeolégica relativa) pela Goluna 5 (1itologia, geral e espectfica). As Classes sero abordadas a seguir A ~ Aquifers continuos de extensio regional, regional 1, kitada ou restrita; livres. Perneabilidade variavel. Quatidade quimica das Sgugs geraimente boa. Possibili- dades de exploracio através de pogos 7as03- (azul) 4 importancia hidrogeolégica relative é geralmente Grande. Constituen-se de sedinentos clisticos nio con Solidados (areias, siites, argilas, cascalho, sedinen— tos eblicos), Bxemplos: aluvides fluviais, sedinentos FYiviownarinhes, etc. Aquizeros continuos de extensdo regional a regional 1i, miteda; livres e/ou confinados. Permeabilidade geral- mente alta a nédia, Qualidade quimica das aguas eral mente boa. A importéncia hidrogeolégica velativa 6 grande. consti~ tuen-se de sedinentos clasticos consolidados (geralnen- te avenitos midios a grosseires predoninantes sobre siltitos, folhelnos, ardésias ou calcérios). Exenples Serra Grande, Sistema Sotucatu (gotucatu + Piramboie + Rio da Rastro + Sta. Maria + Ros&rio do Sul), etc. 429 sido do 18 Congresso Brasileiro de Aguas Subterraneas, epresenta-se ape nas o mapa em versio prelininar a titulo de denonstrago da aplicabilida de dos conceitos adotados. Esse napa 6 conposto de trés unidades bis: cas: 1) legenda; 2) representagao cartogréfica hidrogeolégica, escala 3:2-500.000 e 3) trés mapas de encarte, escala 1:15.000,000, apresentan do respectivanente Provincias Hidrogeolégicas, Isoietas- Médias Anuais, fe Densidade de Localizagio dos Fogos Utilizados. Um conceito de destaque se refere a "ocorréncia de gua subterrnea”, subdividida en 11 classes conforne condicdes hidrogeolégicas diversas. Outro fato ressaltante & re Jacionado 4 apiicaco do conceito de *Provincias hidrogeolégicas do Bra Sil", conseguindo-se, assim, criar um sistema de intercinbio de inforna gées entre legenda e a representag%o cartogréfica hidrogeolégica, que facilita substanciaimente o uso do mapa. INTRODUGRO © Projeto Yapa Hidrogeolégico do Brasil na escala_1:2.500.000 foi iniciado en janeiro de 1978. Constitui ux empreendimento do Departa nento Nacional da Produgdo Mineral (DNPH), © cuja execucdo est& 2 cargo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). A intensio é@ dotar © Brasil de um mapa sintese de hidrogeologia, além de colaborar com 0 programa Mapa Hidrogeolégico da Anérica do Sily na nesna escala, ora ef execucdo sob o patrocinio da UNESCO. ‘A coneiusio do Projeto esté previsto para o final de 1980, quando serfo apresentados o mapa en palita, junto com a Nota Sxplicativa. Gono parte das atividades do projeto, foi estabelecido o siste ma de processamento eletrénico, entitulado "Sistema de Informacdes Hidro geolégicas", em apoio 4 elaboracao do Mapa. 0 sistema foi elaborado pelo SsPRO-cPRu/Pio © funciona nessa entidade. ‘A equipe executora do Mapa & constituida dos seguintes técni- cos: Abert sente (Coordenador), Wario Dias Pessoa © Onofre Leal. ‘a ocasige do 18 Congreso Brasileiro de Aguas Subterréneas, apresenta-se a versio prelininar do Mapa Hidrogeolégico do Brasit, na e3 Geis de 12,500,000. Serio discutides, as trés unidades basicas que, em Sonjunto, constituen 0 referido mapa: 1) Legenda; 2) representacdo carta grafica ¢ 3) mapas de encarte. LEGENDA ‘A Legenda do mapa (ver figura 1) & constitufda dos seis temas seguintes. I = ccorréncia de agua subterranea 11 ~ Produtividade de aquifero III ~ Hidrogeologia IV ~ Geologia V = Hidrologia VI = Planinetnia 428 A SerSo abordados, a seguir, os principios e as caracteristicas de cada un destes temas. I = ocorréncia de Agua subterrénea - f 0 tema principal da le genda, ocupando a maior parte do espaco dispontvel, contendo dados re Jevantes que so ordenades en sequéncia tanto vertical como horizontal. Bu sentido vertical distingue-se na coluna 2, uma classificagdo hidro- geolégica dos terrenos em trés grandes grupos, quais sejam: A= Rochas porosas (com importancia hidrogeolégica relativa grande a pequena). i 7 B= Rochas fraturadas (com importancia hidrogeclégica relat va média a pequena). : c= Rochas porosas ou fraturadas (com importancia hidrogeo- légica relativa mito pequena) A distincSo entre os trés grandes grupos @ obtida através Gas cores azul (Grupo A), verde (Grupo 3) e marron (Grupo c), que poden Ser observades na coluna'2 ~ Convengées. Nesta coluna esto indicadas tanbim com sinbolos diferentes, as 11 classes hidrogeolégicas dos ter penos, resultado da subdivisio dos grandes grupos. (Grupo A: 4, Grupo Bi 4, Grupo C: 3 classes). A classificagio € baseada na importincia re Jativa das rochas con aquiferos, sendo esta importancia Funcdo de pro priedades intrinsicas (porosidade, permeabilidade), condigdes de ocor= Pincia (extensio, espessura ¢ estrutura) © de explorabilidade dos mes~ nos. Para as condighes do Brasil, e conforme a escala pequena en que se trabalha, conpreendem as 11 classes sunarianente descritas pela © juna 3 (caracteristicas dos aquiferos), pela Coluna 4 (importancia hi @rogeolégica relativa) e pela Goluna 5 (Litologia, geral e especifica). As classes serGo abordadas a seguir: AL - Aquigeros contimos de extensio regional, regional 1: nitada ou restrita; livres. Permeabilidade _variavel. Qualidade quimica das Aguas geralmente boa. Possibili- L____} ades de expioracéo através de poses rasos- (azul) importancia hidrogeoiégica relativa, é geralnente Grande. Constituen-se de sedinentos cl&sticos nfo con- solidados (areias, siltes, argilas, cascalho, sedinen= tos eblicos). Exenplos: eluvides fiuviais, ‘sedinentos, FLiviowmarinkos, etc. Aquiferos contimos de extens%o regional a regional 11 ritada; Livres e/ou confinados. Permeabilidade geral= mente alta a média, Qualidade quimica das Aguas eral mente boa. 7 A inportancia hidrogeolSgica relativa grande. consti- tuemmse de sedinentos clasticos consolidados (gerainen= te arenitos nédios a grosseires predoninantes sobre siitites, folhelaos, ardésias ou calcérios). 8xemplos : Serra Grande, Sistena Sotucatu (sotucatu + Pirenboia + Rio dq Rastro + Sta. Maria + Rosdrio do Sul), etc. 429 a3 (azur) ag = (ezui) BL - (verde) Be = (verde) B3 + (verde) 430 Aquferos contimos de extens%o regional a regional 13 niitada; livres e/ou confinados. Permeabilidade geral= mente nédia a baixa. Qualidade quimica das Aquas geral- nente boa. A inportancia nidrogeolégica relativa & média. consti tuencse de sedinentos clAsticos consolidados (gerainen te arenitos e araias finas predominates sobre silti= tos, foihelhos, ardésias e calcérios). Exemplos: siste na Corda (Gorda + Pastos Hons + Grajai), sistena Aqui davana (Furnas + Aquidauana), ete. aquiferos 1ocais, encontrados en finas canadas ou len tes arenosas: aguiferos continuos de extensio restrita ou de explorabilidade dificil devido a grande profundi- dade dos niveis de Sgua; livres e/ou confinados. Per neabilidade geralmente baixa. Qualidade quimica das Aguas geraimente boa. Inporténcia hidrogeolégica relativa & pequena. Consti- tuemse de sedimentos clésticos ‘néo consolidados e/ou consolidades (gerainente foihelhos e/ou siltitos predo- minantes sobre areias e/ou arenitos, ardésias e calcd yios). Bxenplos: Pinenteiras, Sistema Estrada Nova (BS trada Nova + Irati), ete. aguiferos locais restritos as zonas fraturadas, anplia dos em certos trechos devido a associacio com’ rochas porosas do manto de intenperismo; livres. Perneabilida- de geraimente baixa. Qualidade quinica das 4guas eral, mente boa. A inportancia hidrogeolégica relativa pequena. Consti tuen-se de rochas metanérficas (exceto as do Nerdeste), tais como quartzitos, gnaisses, migmatitos, etc. Exen— plos: terrenos do embasamento dos Escudos (central ,ori- ental - Sudeste, Sul, etc.). Aquiferos locais restritos as zonas fraturadas, amplia~ dos en certos trechos pela dissolucio cirsticay 1ivres e/ou coptinados. Perneabilidade geralnente nédia a bai xa. a5 Aguas e80 geraimente dures. A‘importancia hidrogeolégica relativa varia de média a Pequena. Constituem-se de rochas carboniticas (calcé— ios predorinantes). Bxenplos: Tapajés, Jandatra, Sig tena Banbul (Facies calcério), ete. Aquiferos locais restritos as zonas fraturadas, amplia~ dos em certos trechos devido a associagdo com rochas porosas do manto de intenperismo ou pela dissolucdo chrstica; livres e/ou confinades. Perneabilidade geral, mente média a baixa. Qualidade quimica das Aguas geral mente boa. A importéncia hidrogeolégica relativa varia de nédia a pequena. Constituen-se de rochas metaclasticas @/ou = ___ carbonéticas (quartzitos, metagrauvacas, calcérios, etc.). Bxenplos: Chapada Diamantina, Sistema zambul (Bambul + Una). 54 - Aguigeros 1bcais restritos 4s zonas fraturadas, anplia~ dos en certos trechos pelo sistena de inter e intra EYevvv) trapps; livres e/ou confinados. Perneabilidade geral— mente nédia a baixa. Geralmente contén 4gua de bos qua (verde) tidade quimica, apresentando as vezes excessivos teo: res de ferro e’ silica. A importéncia hidrogeolégica relativa varia de média a pequena. Constituen-se de efusivas bisicas e intrusi- vas associadas (basalto, diabasio). Ekempio tmico: ser re Geral. Aquigeros locais encontrados em finas camadas ou len tes arenosas; livres. A permeabilidade & muito baixa. Aguas geralnente de boa qualidade quinica A inporténcia hidrogeolégica relativa 8 mito pequena. constan de sedimentos cl&sticos nfo consolidados a con solidados (areias, siltes, argilas e conglonerados to- tal ou parcialmente laterizados). Gxemplo: coberturas detritico - lateriticos. c2 ~ aquigeros 1ccais; livres. Permeabilidade baixa. Aguas geralnente salinizadas. Inportncia hidrogeolégica relativa muito pequena. cons tituen-se de rochas netanirficas do tordeste(gnaisse, (marron) ignatitos, charnoquitos, xistos etc.). sxemplo finico terrenos 40 enbasanento do Escudo Oriental-tiordeste. c3 = Aquiferos praticanente ausentes. ETFFER] lporténcia hidrogeolégica reiativa muito pequena. cons FETE] tituen-se de rochas intrusivas e efusivas associadas (granites, granodioritos, diabisios, basalto, etc.), (marron) Bxempios: diabisios da Provincia Paraiba, corpos de granites, ete. As colunas 6, 7 ¢ 8 tém como Finalidade relacionar as diver ~ sas classes hidrogeoiégicas Conforne a sua distribuigo espacial geosré— Fica no mapa, ou seja con as Sreas ou regides cartografadas. Inversanan— te, deven possibilitar que a deterainadas localidades na parte cartogra- Fada possan ser atribuidas as infornacSes relevantes contidas na legen aa. Para que tal finalidade possa ser atingida, foi ainda necessi— rio intro: € fazer uso do conceito de "Provincias hidrogeolégicas brasil" (ver figura 2). 0 Pats f0i dividido em dez provincias bidro~ geolégicas © quinze subprovincias. aplicado este conceito 3 Legenda, consegue~se correlacionar as diversas provincias (coluna 6) ou subpro, vineias (coluna 7) com as suas respectivas unidades ou sistenas hidro= geolégicos cartografados (coluna 8). 431 Odservanse, pois, que o sistema de provincias hidrogeoldsicas permite que o "intercinbio" de informacfes entre legenda e a representa so cartografica se efetue con o minino esforgo da parte do leitor, con tribuindo, deste modo, a facilitar substanciaimente o uso do mapa em pauta. Vale enfatizar ainda, qué as provincias hidrogeolégicas do Bra sil adotadas resultam de uma andlise profunda das condigdes nidrogeol: gicas do Pais. Para cada provincia e subprovincia foi elaborado um suns- rio das caracterfsticas mais relevantes com relagio a principais unide~ des hidrogeolégicas, tais como: litologia, dados dimensionais, parame tros hidrodinamicos, infornagdes construtivas de pocos, de produsio = de qualidade das aguas subterrfneas. 0 conjunto dos sundrios seré apre- sentado como parte da Nota Bxplicativa junto ao Mapa Hidrogeolégico do Brasil, escala 1:2.500.000. 1 ~ Produtividade do aguifere - A inportGncia nidrogeoiSgi- ca (coluna 4) constitui una prineira avaliagSo en grandes 1inhas do po tencial das diversas unidades hidrogeolégicas existentes no Pais. f di rigida principalnente para o usuério nio especialista em Sguas subter rineas. Pata a categoria de especialistas, procurouse apresentar dados mais especificos acerca do potencial destas unidades, com a introducio do conceito tprodutividade do aquiferom Dentro da escala (pequena) do trabalho foi possivel conceber as seguintes quatro classes de produtividade de aquifero, indicadas no napa por diferentes padres lineares inpressas en laranja. Areas sen new nhuma indicacdo, correspondem aquelas sem informacdes acerca da produti- vidade. Nuito elevads - Capacidade especifica dos pgcos superior a4 n°/ THT h/n. Vazio supericr al0O m’/h para rebaixanento | do niver d'agua de cerca de 25 m. (Garanja) Média a elevada - Gapacidade eapecifica dos pggos entre 1 ¢ 4 n°/ n/m. VazSo entre 25 ¢ 100 m/h para rebaixanento We do nivel dtgua de cerca de 25 m. Garanje) Praca a nédia - Capacidade especitica dos pcos entre 0,1e 1 ?/ h/n. Vavdo entre 2,5 e 25 m’/n para rebaixanento do niver d'fgua de cerca de 25 m. (Taranja) 5 muito fraca - Capacidade especifica dos pggos inferior a 0,1 m°/ h/m Vazdo inferior a 2,5 m’/n para rebaixamento © nivel d'igua de cerca de 25 n. (aranja) Sen informagdes 432 III ~ Hidrogeoiogia - 0s elementos hidrogeol6gicos que cons no mapa foram cuidadosanente selecionados, de acordo com a possibi lidade de apresentacSo em mapa de escala pequena. Sao os seguintes (vio1eta) sentido de escoanento (violeta) reas de captacio intensa das Aguas subterréneas de Agua subterrénea sais won (violeta) imite de extensZo de (azul) Limite de Provincia Hidro, Eguas artesianas (sur geotégica. gentes). (aranja) Limite de Sgvas subter réneas salgadas. > o (vermeino) pogo representative (vermelho) pogo representative nao surgente. surgente. Poco representative do aquifero - 1. Profundidade do poco com penetraco total no aguifero — m. 2. niver estético — m " 80 SHE 3. Capacidade espect#ica ~ 2°/n/n 4 Restauo seco ~ ng/1 5. Unidade ou sistema hidrogeoiégico. Perfil hidrogeolégico esquentico, indicando pestis espessura (m) € emer produtividade do aquifero IV= Geologia - 0s elenentos geolégicos apresentados seguen, tanbén, critérios de seleco, conforme possibilidades de mapa de peque na escala, quais sejam: —— cae (preto) (preto) _ anticiinat ; definido i ; So a (preto) _contato (preto) —sinclinal aproximado + —— (preto) _antiforne (preto) —antSeiinal com Flanco invertido + i (preto) sinforme (preto) sinclinal com Flanco invertido A —— (preto) _antiforme con (preto) Fath aproxinada Flanco invertido (preto) fata definida (preto) Fatha de empurro (preto) _Falha transversa1 (prete) _iques de diabésios Periodes ceo1Sgicos: Q: Quaternfrio, 79: Terciario-quaternério, K: Cretéceo, JK : Juro-creticeo, J: Jurdssico, TRK: Tridssico-Cretéceo, PIR: Permo- Trias sico, P: Permian, PC: Permo-Carbonifero, CK: Carbonifero-creticeo, Ct Carbonifero, De: Devono~Carbonifero, D: Devoniano, $D: Siluzo-Devoniano, PE: Arqueano-Protorozéico-cambriano. o88.: a base geolégica utilizada € 0 Mapa Geoléfico do arasil, escala 1:2,500.000, Pretininar ~ 1979, DNPH/CPRM ~ indaito(sinplificado). V ~ Hidrotogia = sic os seguintes, os ele utilizados no “mapa? wtos aidroidgicos >. curso de gua regio pantanosa sujeito a inundagio (azn) . (am) ZF ™ tage, ragoa, agude, represa (aa) 0000 (azul) Limite de bacias TE] estacdo Fluvionétrica hidrogréficas 333] representativa (eur) 3 83,8: vaco média de longo terme — m fs 21,1: rea de drenagem = 1000 kn” VI ~ Planimetria - 0s elementos planinétricos constantes no mapa so: @B capital cidade ou localidade selecionada. (cinza) (cinza) —-—-— iimite internacional ———— limite interestadual (cinza) (cinza) REPRESENTAGKO CARTOSRAFICA A representago cartogréfica do mapa corresponde 4 _express%o visual do conhecinento dos executores da carta sobre as condigdes hidro geoiégicas do Pais, no nomento da sua elaborac#. Consiste en una sinte- se equilibrada entre dados geolégicos e aqueles referentes s Aguas sub- terranea’, selecionados criteriosanente de acordo com uma série de consi, deracdes, entre outras:escala, infornacSes existentes, padrées interna cionais de cartografia hidrogeolégica, usuarios em potencial, clareza aspectos estéticos. ‘A representagdo cartogréfica visou satisfazer as principais Finalidades de un mapa hidrogeolégico a pequena esoala, quais sejam: = delimiter, classificar e caracterizar as grandes unidades hiv drogeolégicas; = visualisar os dados sintéticos relatives aos grandes grupos aquiferos; = possibilitar um estudo comparativo entre os dados referentes ‘23 Aguas subterraneas e paranetros pluvio-fiuvionétricos; = fornecer informag3es provisérias antes do consulto de, car— tas (ou trabalhos) a grandes escalas porventura disponiveis. Convém lenbrar que, além da sua importfncia para os especiatis, tas em Sguas subterraneas, o mapa en pauta devera ser {itil também a ou tros profissionais (engenheiros, agrénonos, econonistas, adninistrado = res), em particular Agueles responséveis pela planificacéo de pesquisas de aprovei tanento e conservacio dos recurgos renovéveis. Essa particuleridade teve infiuéncia substancial na forma em que a representagdo cartogréfica foi realizeda. MAPAS DE BNCARTE Fazem parte do Mapa Hidrogeolégico do Brasil, — escala 1:2,500-000, trés mapas de encarte, na escala de 1:15.000-000 (ver Figu- ras 2, 3 4), contendo, respectivamente, os seguintes temas: = Provincias Hidrogeolégicas do Brasil. = Isletas, médias mensais - en mn = Densidade de locatizac%o dos pocos utilizados. A agregagio de mapas de encarte decorre da necessidade de apre, sentar infornacdes conplenentares de importancia para o melhor uso ¢ com preensio do mapa principal, todavia sem que seja necess&ria a inclusio. das mesnas no mapa central'~ mantendo, pois, sua boa leitura e clareza. vale enfatizar a inportincia do Mapa de encarte das Provincias Hiarogeolégicas do Brasil, A aplicacdo do concgito dessas provincias no mapa, facilita ao usuario concentra sua atensio en deterninada regio de su particular interesse, sen que seja necess&rio se preocupar com @ massa de infornacdes, referentes a outras regides. Neste esquena, torna- se indispensfvel un'mapa indice das Provincias Hidrogeolégicas do Bra~ sil - dai, 0 tema de un dos mapas de encarte. ‘APRESENTAGHO DO MAPA © Mapa Hidrogeolégico do Brasil, escala 1:2.500.000, @ apresen ‘tado en quatro folhas - conforne a Subdivisdo adotada pelo IBGE para 0 Mapa Geogr&fico do Brasil, na mesma escala. ‘A Legenda do mapa fica aconodada na Folha Sudoeste, _ enquanto na Folha Sudeste so agregados os trés mapas de encarte na’ escala de 115 «000.000. Ba se tratar da verso preliminar, sujeita & aprovacio Final do DNPM, 0 mapa poderé sofrer de algunas modificacdes de detalhes ain 4a ~ no entanto, sen afetar os principios bésicos do mesmo. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, P.P.M. de ~ HASUL, Y - BRITO NEVES, B.Brde ~ PUCK, R.A. -1977 = Provincias Bstruturais Brasileiras. In: Atas do VIII SIMPOSIO DE GEO LOGIA DO NORDESTE, Campina Grande (PB). p. 363-391. BRASTL, TEGE - 197 ~ Fundaco do Instituto Brasiteiro de Geotogia e Es- tatfstica gecursos ngturais, meio anbiente e poluicdo. Rio de Jane 70. SUPREN/Diretoria Técnica. '2 v. il. (Série Recursos Naturais Meio anbiente, 2). BRITO NEVES, B.5. de © MANOSL FILHO, J. ~ 1972 - Geologia e _Provincias idrogeolégicas da Bahia. In: Anais do XXVII CONGRESSO BRASILEIRO DE WBOLOGIA, Belém, p. 195-214, HAUSMAN, A. - 1963 ~ Provincias Hidrogeolégicas do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Secretaria de Estado dos egécios das Obras Piblicas. 278. 1 mapa. WGNTE, A. ~ PESSOA, M.D. - MONT*ALVERNE, A.F. - 1978 ~ Projeto Mapa Hix drogeolésico do Brasil, escala 1:2.500-000. In: Anais do XXX CONGRES. $80 BRASILEIRO DE GEOLOGIA, Recife. Vol. 6 p. 2950~ 2962. SCHNEIDER, R. - 1963 - Groundwater Provinces of Erazii. ¥ashington, United States Government Printing Office. 14 p- 1 map (Geological Survey Water - Sypply Paper, 1663 - A). 436 TOLMAN, C.F. ~ 1937 ~ Ground Water ~ New York, McGraw-Hill Book company Ine. 593 p. il. UNESCO - 1979 - Informe Final. 11 Reunién de coordinacién para 1a elabo- racién del Mapa Hidrogeolégico de Auevica del Sur, Lima, Peru, 23-26 de octubre de 1979. Montevideo, Oficina Regional de Ciencia ¢ Tecno~ logia de 1a UNESCO para America Latina y el Caribe. 25 £. WALTON, W. C. - 1970 ~ Groundvater Resource Evaluation. New York, McGraw-Hill Book Company Inc. 664 p. il. 438 e MD | i gos UTILIZADOS pie. 4 pISTRIBUIFRO 00S FOF

Você também pode gostar