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Curso

CTR99 - INTERPROG

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• SUMÁRIO:

o Apresentação 03
o Conceitos Gerais 04
o As especificações do CTR 04
o Objetivos e funções do CTR 08
o CTR – Descrição Geral 13
o Ambiente CAD 15
o Menu de dados e parâmetros 61
o Alinhamentos 76
o Entidades geométricas 109

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o APRESENTAÇÃO:

O programa CTR foi um dos primeiros a serem lançados nos mercado


atendendo a uma necessidade específica de medição de peças com
superfícies livres. Este processo era, e ainda é, indispensável, principalmente
para a indústria automobilística, para determinação de peças de estilo e
tecnológicas.

Quando do lançamento do programa, houve uma revolução no sistema de


medição destes elementos que, até então, eram medidos por método de
traçagem que , embora seja um método preciso, tornava-se dispendioso e
trabalhoso para determinadas empresas.

Hoje temos vários programas que fazem esta tarefa mas pela sua
simplicidade de execução, CTR continua em suas versões originais rodando
em vários laboratórios de metrologia do mundo

Julio Cezar Pastore – JP Veritas

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Conceitos Gerais

CTR (Collaudo in Tempo Reale- Controle em Tempo Real) é um sistema


software cujo objetivo principal é:

• A UTILIZAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO CAD NAS APLICAÇÕES


DE CONTROLE DIMENSIONAL

Que pode ser enunciada:

• FORNECER AOS OPERADORES DE CONTROLE UMA PLENA


DISPONIBILIDADE DO MODELO CAD

O conjunto de prestações e especificações que o CTR deve satisfazer é


complexo e articulado.

AS ESPECIFICAÇÕES DO CTR

1. Troca de dados do sistema CAD ao CTR .

É necessário converter sejam os formatos padrão, como IGES, VDA, SET,


sejam os formatos específicos de grande sociedades, como o arquivo neutro
FIAT, o "FORD standard tape", o formato UNISURF da Renault, sejam enfim os
arquivos nativos de sistemas CAD/CAM, como por exemplo, ComputerVision.

A conversão dos dados geométricos deve garantir uma total fidelidade ao


original, apresentando o modelo precisa e completamente.

2.Visualização e interrogação do modelo matemático.

Por interrogação intende-se aquelas operações que servem para


"compreender" a peça representada pelo CAD, sem, porém, modificá-la.

É possível, portanto, seja para a representação sólida, seja para o wireframe,


visualizar as vistas ortogonais, axionométricas e os zoom; representar de modo
seletivo layer ou conjunto de elementos; construir pontos sob superfícies
através de projeções; gerar secções, segundo as numerosas tipologias
normalmente necessárias: a retículo, inclinadas, em vista real, radiais; definir
novos sistemas de referência mediante roto-translação; ativar/desativar
elementos, escolhidos de modo interativo ou segundo os layer; executar
medidas de distâncias, ângulos, raios de curvatura; transformar conjuntos de
curvas ou contornos em entidades geométricas tradicionais, como furos,
fendas, retângulos; construir modelos CAD ensamblando vários elementos
separados; associar entidades CAD a definições ou elementos tecnológicos,
como por exemplo, as referências e as tolerâncias.

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3.Execuções de alinhamento da peça, com a possibilidade de integrar, de
todos os modos possíveis, os métodos "matemáticos" com aqueles
tradicionais: se vai da simples troca de eixos ao alinhamento calculado sob
elementos CAD.

4.Best fit ou otimização: um instrumento matemático muito potente, que


permite a redução da dispersão dos dados medidos com respeito aos nominais
e é de grande ajuda na análise dos afastamentos, na aproximação das
referências, na compreensão dos problemas dimensionais da peça.

5.Controle em tempo real, ou seja, com resposta instantânea, de superfícies,


curvas e contornos, figuras geométricas clássicas, em modo de medida
manual.

6. Sistema de tolerância segundo as normas ISO/UNI.

6387 Sistema ISO de tolerâncias e acoplamento. Princípios fundamentais.

3976 Desenhos técnicos : indicações das tolerâncias lineares e angulares.

7226/1:ISO 1101 Desenhos técnicos. Indicação das tolerâncias geométricas,


das tolerâncias de forma, orientação, posição e oscilação.

7226/2 Desenhos técnicos. Tolerâncias de forma e posição. Princípio do


máximo material.

7226/3:ISO1660 Desenhos técnicos: Indicações das tolerâncias geométricas.


Cotação e indicação das tolerâncias dos perfis.

7226/4 Desenhos técnicos. Tolerâncias de forma e posição. Exemplos de


indicações.

ISO 5459 Desenhos técnicos. Indicações das tolerâncias geométricas.


Referências e sistemas de referência para tolerâncias geométricas.

ISO 7083 Desenhos técnicos. Sinais gráficos para a indicação das tolerâncias
geométricas. Proporções e dimensões.

7.Criação de relatórios gráficos, numéricos, para apresentar os resultados


da maneira mais apropriada.

A impressão ou o gráfico das medidas é o produto do trabalho de controle e


deve observar numerosas exigências, em base a seu uso (documento de
certificação ao cliente, para o processo de melhora ou de ajuste, para a
elaboração estatística) e ao seu destinatário (outras funções ou departamentos,
a direção de qualidade, a direção empresarial, o cliente final etc.). Deverá ser
possível apresentar os mesmos dados com uma grande variedade de
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soluções. O CTR não só apresenta cerca de 50 diferentes combinações, mas
ainda resolve outra exigência, gera relatórios automaticamente, evitando ao
máximo que o operador se ocupe da manipulação gráfica, para obter a forma
de apresentação preferida.

Em caso contrário, o tempo que o CTR fez ganhar durante a medida, seria
perdido sucessivamente durante a elaboração dos resultados.

8.Programação "off line" de percursos de medida para máquinas


automáticas, gerados de modo interativo sob modelo CAD.

Foram desenvolvidos algoritmos que calculam automaticamente percursos ou


ciclos de medida em volumes, contornos, furos, fendas, etc., com particular
atenção ao controle de carrocerias em lâminas ou plástico. A partir do
momento em que nosso usuário ideal não é operador do CAD, mas o
examinador, a interface gráfica interativa não requer um conhecimento
particular das técnicas CAD.

A linguagem base dos programas de medida é a DMIS (Dimensional Measuring


Interface Specification) que é uma especificação padrão ANSI nos EUA e é
utilizada pelas maiores casas automobilísticas e aeronáuticas em todo o
mundo. A INTER-PROG participa ativamente do desenvolvimento do DMIS,
enquanto membro fundador do EDUG (European DMIS User Group), do qual
fazem parte os principais construtores de máquinas de medida da Europa e
clientes como os grupos Volkswagen, PSA, Volvo, Saab, Mercedes.

9.Auto aquisição CAD.

Ajuntar essas duas palavras pode parecer absurdo, quando a auto aquisição é
um método tipicamente tradicional, ao qual bastam uma peça protótipo e o
desenho com as cotas nominais, um outro planeta, com relação ao CAD.

Na realidade, o CTR permite a transformação de um programa de auto


aquisição em um percurso de medida com as nominais retiradas do CAD e as
direções de aproximação otimizadas automaticamente. O resultado é um
confronto não com uma peça protótipo, mas com o modelo matemático, e este
método de auto aquisição CAD demonstrou-se um dos instrumentos mais
práticos e velozes de programação.

10.Interface com as máquinas de medida sejam manuais ou automáticas. A


interface não é somente física, como por exemplo, uma coligação via cabo
serial, mas freqüentemente necessita a cooperação do CTR com o controle
numérico da máquina e sua linguagem de programação.

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11.Digitalização de protótipos, modelos de estilos, estudos de forros de
moldes.

O CTR não só recolhe os pontos adquiridos, mas os organiza e registra


segundo as necessidades do projetista antes de enviá-los ao sistema
CAD/CAM em forma de curvas IGES ou VDA.

A vantagem é que aos projetistas não chegam massas de pontos digitalizados,


que deverão desembaralhar, limpar e interpretar, mas arquivos já divididos
funcionalmente, acompanhados de desenhos com anotações, retículos,
referências, e cotações de base.

12.Aplicações específicas, relativas ao controle de aparelhagem de controle


das zonas de acasalamento (IQG1,IQG2), ao destaque e matematização de
metais brutos de fusão.

13.Máquinas de medida não tradicionais, como braços de medida


articulados, traçadores laser, teodolitos, sistemas de fotogrametria.

14.Elaborações estatísticas, sobretudo para a análise de "capability".

15.Folhas eletrônicas: em muitas salas de metrologia ou controle de


qualidade utilizam-se programas como EXCEL para a geração de tabelas e
relações. No CTR, portanto, é prevista a saída dos dados de controle-
nominais, medidos, tolerâncias- em arquivos prontos para o EXCEL, e
organizados pelo usuário segundo suas exigências.

16.CTR-office: Com este nome se indica quer uma opção standard do CTR
quer um programa independente, que permite desfrutar os potenciais CAD e
gráficos do CTR, fora do uso sob máquinas de medidas.

Com o CTR-office podem-se obter todas as prestações de tipo CAD, da troca


de dados à visualização, da construção de elementos geométricos ao cálculo
de secções, e todas as funções ligadas à mesa de trabalho, que de um modo
muito fácil e veloz produzem desenhos com a possibilidade de anotar, cotar,
inserir mensagens, etc.

Em um ambiente de controle de qualidade, o CTR-office pode ser usado para


as várias atividades de preparação CAD do controle, e de processamento das
medidas.

Mas geralmente o CTR-office é voltado para o uso em, por exemplo, escritórios
de métodos ou de aquisições, onde freqüentemente se verificam as seguintes
condições: a primeira é a necessidade de gerenciar desenhos de detalhes
feitos com o CAD; a segunda é que não são pedidas modificações ao modelo
matemático, mas as funções de visualizar, interrogar, desenhar o CAD, do qual
falamos acima. O CTR-office permite nestes casos o uso de um instrumento
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muito mais econômico, mais fácil de aprender e usar que as workstation CAD,
que são usadas para a criação do modelo matemático.

Naturalmente tudo depende da capacidade do CTR-office de tratar os dados


CAD com a precisão e a profundidade, necessárias à crescente complexidade
e dimensões dos projetos CAD.

Objetivo e funções do C.T.R.

Introdução

O C.T.R. é um instrumento para o controle dimensional, o ajuste e a


certificação de modelos, moldes e elementos moldados, lastrados e
ensamblados, através da comparação, em tempo real, com o modelo
matemático do CAD.

As fases de trabalho do C.T.R. podem ser representadas com o seguinte


esquema:

Na primeira fase do trabalho através do modelo matemático se estabelecem os


parâmetros para o controle, por exemplo, o raio do apalpador, as tolerâncias, o
offset, o tipo de medida.

Na segunda fase se executa o alinhamento, que pode ser feito de modo


tradicional, sob a máquina de medidas, ou com um dos métodos matemáticos
oferecido pelo C.T.R.

Entre estes, o mais importante é o alinhamento misto, que permite o uso como
elementos de referência sejam das superfícies do CAD sejam de entidades
"tradicionais" como furos, fendas, etc.

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Após a execução do alinhamento, começa a fase do controle propriamente dito.

Com o C.T.R. pode-se efetuar o controle de superfícies, de bordas e perfis, de


elementos geométricos como furos, fendas, etc.

Ao fim obtém-se como saída um arquivo, com extensão N, que depois servirá,
na fase de relatório, para a obtenção dos certificados de controle.

Ao programa C.T.R. é integrada ainda uma serie de funções CAD, que


possibilitam a visualização e execução de cálculos de maneira gráfica e
interativa sob o modelo matemático .

A função mais característica do CTR é o cálculo executado "ao vôo", ou seja,


em tempo real, do destaque entre um ponto medido na peça e as superfícies
matematizadas, mas é só uma entre suas operações principais.

o Controle de superfícies matematizadas


o Controle de curvas, vértices, contornos
o Ciclos de medida de elementos geométricos clássicos
o Ciclos de medida especiais, sem superfícies matematizadas (pontos
teóricos, grades)
o Digitalização de secções e de perfis que ocorrem com a ajuda de
funções de base como:
o Alinhamento da peça
o Otimização do alinhamento
o Compensação do raio do apalpador
o Gerenciamento interativo da gráfica
o Controle da tolerância

A COMUNICAÇÃO COM AS MÁQUINAS DE MEDIDA

O CTR é utilizado em máquinas de medida manuais, capazes de transmitir as


coordenadas adquiridas do visualizador de cotas ao computador por meio de
uma linha serial. Uma máquina automática poderá também ser usada, desde
que em modo manual.

O C.T.R. deve ser predisposto a receber um formato de entrada específico da


máquina de medida. Para isso, é necessário utilizar o programa SET_CMM,
explicado posteriormente.

Quanto ao instrumento de medida, ou apalpador, pode-se trabalhar seja com a


ponta fixa, seja com um apalpador eletrônico, como por exemplo, o Renishaw;
o programa executará os cálculos necessários para a compensação do raio do
apalpador.

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Quase todos os visualizadores de cotas são predispostos a enviar ao
computador dois pontos:

o o ponto de contato
o um segundo ponto, adquirido próximo ao anterior

Este último pode ser elaborado pelo programa para distinguir entre eles o
exterior e o interior da peça, um conceito importante para definir o sinal positivo
ou negativo do erro.

Por isso, é muito conveniente que o cliente predisponha a instalação desta


opção no visualizador, disponível nas melhores máquinas de medida.

Fig. 2 - 1

O controlador, depois de pedir a execução do programa, deve responder às


perguntas de um menu que aparece na tela; fornecidos os parâmetros que
vimos anteriormente, poderá começar a fase de medida, controlando os pontos
com o apalpador. O programa, portanto, trabalha em duas modalidades
diversas:

o Modalidade "teclado" ou "mouse"


o Modalidade "controle”

A passagem de "teclado" a "controle" é feita clicando, como se verá a seguir, o


display "MEAS". Isso significa que o programa deverá esperar pontos
provenientes da máquina de medida.

A passagem inversa, de controle a teclado ou mouse, é feita clicando


contemporaneamente as teclas < CTRL > < C > ou a tecla <ESC>.

Para finalizar o controle, é suficiente clicar o display "STOP".

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Os modelos matemáticos

O CTR pode receber em entrada modelos matemáticos em formato:

IGES 5.0 SPAC


VDA 2.0 UNISURF U3-U4
SET PDGS
NEUTRO FIAT COMPUTERVISION

e pode efetuar cálculos, com os algoritmos originais, nos seguintes tipos de


superfície:

COONS CUBICHE
BEZIER (ATÉ O 23° GRAU)
BEZIER
NURBS
SUPERFÍCIES DE REVOLUÇÃO, TABULADAS
CILÍNDRICAS E LINHADAS
MULTIPATCH DE COONS
MULTIPATCH DE BEZIER
PDGS

Que podem ser delimitadas pelas suas fronteiras naturais ou por uma limitação
topológica ou, come se diz normalmente, pela curva de "trimming".

Um modelo matemático é constituído de curvas e superfícies, que são geradas


pelo CAD com um dos algoritmos colocados acima.

Para o trabalho de controle é suficiente saber se são curvas ou superfícies,


sem dever conhecer como foram construídas.

As figuras a seguir ilustram muito brevemente os conceitos de curva e


superfície.

Na fig. 2 - 2 são desenhadas quatro curvas, enquanto na fig. 2 - 3 é desenhada


uma superfície construída unindo entre elas as quatro curvas.

Nas fig. 2 - 4 e 2 - 5 diversamente, são desenhadas superfícies, para


representar a diferença entre superfícies não trimadas e aquelas trimadas. Na
fig. 2 - 4 vemos três superfícies: as primeiras duas são superfícies "teóricas"
com arestas entre elas; a terceira é uma superfície de junção entre as duas
primeiras. Geralmente na fase de construção do modelo matemático estas
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superfícies sofrem uma operação chamada de trimadura, ou seja, faz-se um
corte sob a superfície a vértice de modo a obter um resultado como aquele da
fig. 2 - 5.

Fig. 2 –2 Fig. 2 - 3

Fig. 2 - 4 Fig. 2 - 5

Para facilitar o trabalho de quem utiliza o programa C.T.R., são desenhados


com cores diversas estes elementos, de modo a distinguí-los imediatamente.

o CURVAS à VERDE
o SUPERFÍCIES à AMARELO
o SUP. TRIMADAS à AZUL

Pode-se, porém, modificar as cores como se desejar.

AS FASES DE TRABALHO

O controle de um elemento é um trabalho que compreende uma série de


operações a executar antes e depois do uso do programa C.T.R.:

o IMPORT MODELO MATEMÁTICO


o TROCA DE DADOS
o GERENCIAMENTO
o CONTROLE
o RELATÓRIO / IMPRESSÃO

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Nos capítulos sucessivos serão explicadas as fases do programa C.T.R.
propriamente dito:

o INSERSÃO MODELO MATEMÁTICO


o MENU DOS DADOS E DOS PARÂMETROS
o AMBIENTE CAD
o ALINHAMENTO
o CONTROLE
o VOLUME, PERFIL, ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
o SAÍDA

CTR:Descrição geral

Fig. 5 - 1

Versão do programa: Nesta zona é especificada a versão do programa


atualmente utilizada.

menu base

MEAS Execução das medidas.


GRAPH Ativa o ambiente CAD do C.T.R.
MENU’ Ativa o menu principal do C.T.R. (representado na

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figura acima).
STOP Conclui o programa, pedindo confirmação para sair.
LIST Visualiza em arquivo .N com os resultados das
medidas.
SHOW Visualiza as programações atribuídas (nome do
arquivo .SUR, Tolerâncias, Offset).
SEQ Ativa a seqüência de perguntas do C.T.R

mesa de trabalho: Do ambiente CAD ativa o ambiente Mesa de Trabalho.

Mensagens: Na zona mensagens são visualizadas as informações relativas


à operação em curso e as sugestões para proceder no trabalho.

ambientes operativos

Ao interno do programa C.T.R. existem quatro ambientes operativos


distintos:

o Menu parâmetros e dados.

È o primeiro ambiente a ser visualizado entrando no programa. Dos


ícones é possível inserir todos os parâmetros e dados necessários ao
exame ou ao gerenciamento do modelo matemático.

o Ambiente Cad:

ativando o ícone GRAPH do menu base se passa ao ambiente de


gerenciamento CAD, no qual é possível efetuar a visualização e a
análise do modelo matemático.

o Ambiente Mesa de Trabalho:

Atinge-se ao interno do ambiente CAD através do ícone tecnígrafo. Aqui


é possível criar um Mesa de Trabalho do modelo matemático.

o Medida:

é o ambiente de controle; são relatados os dados das medidas


efetuadas com os afastamentos entre modelo CAD e peça física.

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AMBIENTE CAD

Fig. 6 -1

O ambiente CAD do C.T.R., que é atingido clicando o ícone do menu base


"GRAPH", permite obter informações gráficas e numéricas dos modelos
matemáticos.

É possível "interrogar" o modelo CAD utilizando estas funções:

• Visualização do modelo matemático


• Efetuação do zoom para aumenta os particulares e mudar as zonas de
engrandecimento (Panning)
• Seleção de superfícies e layers
• Determinação do centro e raio de junção.
• Cancelamento de pontos.
• Projeção dos pontos nas superfícies matemáticas. Efetuação de
secções a retículo e inclinadas.
• Controle das coordenadas e das características geométricas e
tecnológicas das entidades visualizadas.

Construção de furos, fendas, pontos, circunferências, cotas, planos.

Visualização: Neste parágrafo são agrupados todos os comandos a


disposição para poder visualizar o elemento.

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Fig. 6 - 2

Retículos: Este submenu é gerado pelo precedente quando é selecionado o


comando OPÇÕES.

• Representação dos Retículos. Ativa a


janela de definição da etapa retículos.
• Visualização limitada a um volume,
definido através de Zoom em pelo
menos duas vistas.
• Desenha o volume de Zoom 3D.

Fig. 6 - 3

Clicando na tecla RETÍCULOS, é ativada a seguinte janela:

Fig. 6 - 4

Clicar sobre a linha e escrever com o teclado, o passo do retículo.

A janela desaparece clicando um ponto externo.

Clicar o ícone REDESENHA para deixar visível a programação dos retículos.

Recordar que:

a. Os retículos são sempre representadas no sistema de referência CAD


X,Y,Z.
b. No caso de rotações e vistas reais, são desenhadas somente os
retículos dos planos que, após a rotação, permaneceram ortogonais ao
plano de vista.

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VISTAS

AO ALTO : VISTAS ORTOGONAIS.

VISTAS AXIONOMÉTRICAS.

Fig. 6 - 5 ABAIXO: ROTAÇÕES Visuais.

REDESENHA.
• Desenho das SUPERFÍCIES: ATIVO / DESATIVO
• Desenho dos PONTOS : ATIVO / DESATIVO
• Desenho das SECÇÕES : ATIVO / DESATIVO
• Abre o submenu. (ver parágrafo seguinte)
• RETÍCULOS/ 3DZOOM / ZOOM VIEW.

Fig. 6 - 6

Por exemplo, querendo visualizar somente as superfícies e não as secções e


os pontos, operar como segue:

• Clicar a tecla PONTOS para desativá-la.


• Clicar a tecla SECÇÕES para desativá-la.
• Clicar o ícone REDESENHA para deixar visíveis as mudanças
programadas.

vistas ortogonais

Escolhendo com o mouse uma das setas,


podem-se desenhar as seis vistas ortogonais,
segundo o standard ISO.

XY , -XY , YZ , -YZ , XZ , -XZ


Fig. 6 - 7
Vistas axionométricas: Com este ícone podem-se desenhar:

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Fig. 6 - 8

4 VISTAS ISOMÉTRICAS , com rotação de 90 graus uma com relação à outra.

Selecionando a seta para baixo, obtém-se as mesmas VISTAS


AXIONOMÉTRICAS mas com o EIXO VERTICAL SUBVERTIDO

Esta opção é útil para ver peças que, por exigências de impressão ou por
outros motivos, são dispostas ao "contrário" com relação ao modelo CAD.

rotações visuais

Com este ícone pode-se efetuar rotações sobre o elemento presente no


Vídeo. Os eixos de rotação são aqueles da tela.

Fig. 6 - 9

Apontando sobre os pontos vermelhos das asas, efetua-se uma rotação ao


redor do eixo perpendicular da tela. ( Z )

Apontando sobre o bico ou sobre a cauda, efetua-se uma rotação ao redor do


eixo horizontal da tela. ( X )

Apontando sobre o timão da cauda, efetua-se uma rotação ao redor do eixo


vertical da tela. ( Y )

Fig. 6 - 10

Os eixos da tela são normalmente definidos deste modo:

o Eixo X = Eixo horizontal


o Eixo Y = Eixo vertical
o Eixo Z = Eixo de profundidade ou direção de vista

O ângulo de rotação a cada clique do mouse é de 10 graus, mas pode ser


escolhido à vontade através da voz ÂNGULO do submenu OPÇÕES.

ÂNGULO DE ROTAÇÃO VISUAL: Na figura é representado o menu que se


ativa quando se seleciona, no menu VISTAS, a voz OPÇÕES.
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A voz ÂNGULO permite escolher o ângulo de
rotação efetuado a cada clique do mouse,
cujo valor standard é de 10 graus.

Particularmente, pode ser útil, programando


rotações de 90 graus ou múltiplas, obter
vistas ortogonais não previstas pelas seis
Fig. 6 - 11 vistas standard, por ex. YX , -YX , ZY.

O ângulo ou etapa de rotação é assinalado na janela que aparece clicando a


tecla ÂNGULO:

Fig. 6 - 12

Fig. 6 - 13

Exemplo de vista obtida efetuando rotação de 90 graus, entorno ao eixo


perpendicular à tela, a vista ortogonal XY.

ROTAÇÃO ENTORNO AO EIXO DE VISTA (Z TELA)

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Fig. 6 - 14 Fig. 6 - 15

ROTAÇÃO ENTORNO AO EIXO VERTICAL (Y TELA)

Fig. 6 - 16

São representados somente os retículos Y, pois são os únicos que não variam.

No novo eixo de tela X, os retículos X antigos apareceriam incluídos, ou seja


com uma etapa menor daquela pedida.

NOTAR QUE

Este ícone tem uma dupla função:

Clicando sobre a régua obtém-se as COTAS do


desenho correspondentes à posição do mouse.
Fig. 6 - 17
Clicando sobre o binóculo obtém-se ao invés o
ZOOM de um particular do desenho.

zoom

Após ativar o zoom, são clicados dois pontos na tela, que determinam a janela
do zoom; obtém-se imediatamente o aumento correspondente. Quando o zoom
é ativo, na tela aparece uma "mira" no centro da tela e uma moldura.

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Como usar a MIRA.

Apontando para a parte central (Cruz +), obtém-se um engrandecimento


posterior. Apontando para a parte externa (Quadrado), obtém-se uma
diminuição do desenho. É portanto muito fácil aumentar ou diminuir
rapidamente até as dimensões desejadas.Um ponto qualquer (o asterisco do
exemplo) pode ser posicionado no centro do desenho, clicando antes o ponto a
centralizar e depois o centro da mira.

2.Como usar a MOLDURA

Apontando ao externo de um lado ou de um vértice da


moldura, a janela de visualização se movimenta na
direção correspondente. Existem, portanto oito
possibilidades de deslocamento, que permitem executar a
visualização panorâmica ou "panning".

Freqüentemente é útil aumentar um detalhe do desenho e observá-lo


em mais de uma direção. Com o Zoom do parágrafo precedente, a
cada mudança de vista é necessário redefinir a janela de
engrandecimento.

Isto não é mais necessário com a função 3D ZOOM, que se ativa a


partir do menu VISTAS, voz OPÇÕES (cf. 6.1.1)
Fig. 6 - 18

Para operar com esta modalidade de visualização, que equivale a definir um


volume ao interno do objeto e descartar tudo aquilo que permanece fora, deve-
se escolher, nesta ordem VISTAS / OPÇÕES/ 3D ZOOM.

Sucessivamente, com o ícone ZOOM, define-se, em uma vista ortogonal a


posição e a dimensão da janela tridimensional naquela vista.

São portanto necessários pelo menos dois zoom em vistas diversas para definir
o volume contido no desenho (Clipping Box).

Se o menu 3D ZOOM é ativo e uma CLIPPING BOX foi construída, todas as


operações de visualização acontecerão somente ao seu interno.

Para visualizar a CLIPPING BOX selecionar a voz ZOOM VIEW do menu.


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Fig. 6 - 19 e Fig. 6 - 20

cotas da tela

A função Cotas da Tela é ativada clicando

a metade superior do ícone.

Fig. 6 - 21

Após selecionar a régua, cada posição do mouse é transformada nas cotas da


vista ativa da peça e escrita na zona reservada às mensagens ao operador.

Em terminologia de gráfica interativa, a régua efetua a transformação das


coordenadas físicas da tela, adquiridas com o mouse, nas coordenadas da
janela sobre a peça. Como o mouse não faz o controle da terceira coordenada,
as cotas transformadas terão sentido somente se na tela é representada uma
vista ortogonal.

Além disso, se utiliza somente o sistema de coordenadas ativo: se a peça sofre


rotação entorno ao eixo de vista, as coordenadas escritas na tela
corresponderão aos eixos que sofreram rotação (U,V,W), e não aos eixos de
referência CAD (X,Y,Z)

No menu RÉGUA é presente somente uma opção: MARCA PONTO.

Se ela é ativada, sobre cada ponto clicado é desenhado um pontinho e na linha


de mensagens aparece à distância com relação ao ponto marcado
anteriormente.

Sistemas de referência

Às vezes pode ser necessário utilizar Sistemas de Referência diversos


daqueles originais do modelo matemático CAD.

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Imaginemos por exemplo elementos como moldes de carroceria, que sofrem
várias rotações e translações da posição no veículo à posição de trabalho.

Neste capítulo é ilustrado como criar novos Sistemas de Referência e como


gerenciá-los de modo simples e rápido.

Fig. 6 - 22

Criação e gerenciamento de SISTEMAS DE REFERÊNCIA

Com este ícone se ativam as modalidades de criação e


gerenciamento dos sistemas de referência. Como para as outras
funções gráficas, as informações necessárias podem ser dadas:

• Selecionando elementos geométricos: pontos, furos, planos.


• Clicando com o mouse
Fig. 6 - 23 • Através do teclado

• Ativa a seleção de pontos pelo mouse ou por entidades


geométricas para a criação de novos sistemas de referência.
• Ativa a janela OPÇÕES.
• Construção de PLANO / RETA / ORIGEM para definir uma
nova referência.
• Constrói e ativa o novo sistema de referência.

Fig. 6 - 24

MOUSE/GEO

Para a construção do sistema de referência pode-se utilizar duas modalidades:

MOUSE: as entidades a serem construídas Plano/Reta/Origem são criadas


através do mouse.

GEO: as entidades a serem construídas Plano/Reta/Origem são criadas


através de elementos geométricos já presentes em vídeo.

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opções

Selecionando a voz OPÇÕES pode-se construir um sistema de referência


através de:

• Rotação entorno a um eixo de vista e/ou


• Translação da origem

Uma transformação de eixos com duas ou mais rotações é obtida aplicando


outras vezes a construção anterior.

Plano/reta/origem

Ativa a construção do elemento correspondente, recordando que um plano de


referência se constrói através de:

• Plano à Referência primária


• Reta à Referência secundária
• Ponto à Origem

Construção de um SISTEMA DE REFERÊNCIA pelo teclado

Ativando a modalidade OPÇÕES do submenu, o programa C.T.R. oferece a


possibilidade de criar um novo Sistema de Referência definindo a nova origem
e a rotação dos eixos escrevendo com o teclado os valores correspondentes ao
interno da janela visualizada abaixo.

Também neste caso, após dar os valores de origem e de rotação na janela,


clicar a voz ENTER do submenu, e depois ativar novamente uma vista com os
ícones relativos.

Fig. 6 - 25

Cada vez que é criado um novo Sistema de Referência, e isto vale para todas
as modalidades descritas, ele é denominado por default em modo seqüencial

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de S001 até S999. Ele permanece ativo até quando não se termina a sessão
de C.T.R. ou não se decide retornar ao Sistema de Referência original do
modelo matemático. Para fazer isto, é suficiente inserir o nome "CAD" na
primeira voz da janela OPÇÕES. Este é o nome do Sistema de Referência
original. É também possível denominar de maneira pessoal o novo Sistema de
Referência, simplesmente clicando a voz NOME NOVA REFERÊNCIA e
escrevendo com o teclado o nome desejado. Do mesmo modo é possível
mudar o nome dos eixos, que por default é U,V,W, clicando a voz SIGLAS
NOVOS EIXOS, e escrevendo com o teclado as novas siglas (por exemplo
A,B,C).

Projeção e secções

É fundamental durante o gerenciamento de um modelo matemático poder criar


elementos geométricos como pontos, secções, furos, fendas, pernas, cilindros,
esferas, etc.

Isto permite também ao operador do C.T.R. obter informações do modelo


matemático que, de outro modo, seriam pedidas a um centro CAD, por
exemplo raios de junção, contornos de perfis.

Neste parágrafo veremos como criar estes elementos com todas as


possibilidades oferecidas pelo CTR.

Fig. 6 - 26

Método base de construção

As construções geométricas necessárias ao exame, podem às vezes ser


complexas e difíceis; ainda, no CTR é necessário tratar curvas e
superfícies. Com o objetivo de agilizar e facilitar estas operações, para usuários
que não sejam experientes em CAD, elaboramos um novo método gráfico que
pode ser definido: CONSTRUÇÃO PROGRESSIVA E AUTOMÁTICA. A CADA
DADO DE ENTRADA, INTRODUZIDO PELO USUÁRIO COM O MOUSE OU O
TECLADO, O CTR CONTROLA QUE SEJA CORRETO, E LOGO QUE PODE
EXECUTA A CONSTRUÇÃO PEDIDA.
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O USUÁRIO PODE ACEITAR, ANULAR OU EMITIR OUTROS DADOS.

Projeções

A possibilidade de projetar pontos no modelo matemático pode ser


utilizada para diversas exigências:

• Para uma verificação imediata de cotas.


• Para utilizar funções tipo: distância, ângulo, circunf. para três
Fig. 6 - 27 pontos, fenda.
• Para a criação de secções.
• Como base de partida para o alinhamento.

NOTAR QUE :A projeção dos pontos acontece sempre na superfície


matemática, sem nenhum tipo de compensação.Para determinar a reta de
projeção, são possíveis muitas combinações:

• Ponto mouse + eixo vista.


• Direção X,Y,Z, + ponto teclado.
• Direção inclinada com 2 pontos do teclado.
• Direção X,Y,Z, + ponto clicado.
• Inclinada + 2 pontos clicados.
• Normal a superfície + ponto clicado.
• Normal a plano + ponto clicado.
• Normal a furo, fenda, etc. + ponto clicado.
• Ponto + ponto clicado.
• Ponto + ponto teclado.

No submenu Projeção é possível ativar estas combinações através do Mouse,


Elementos Geométricos ou Teclado.

• MOUSE: se o ponto é identificado pela posição do


mouse.
• GEO: se o ponto e/ou a reta existe já como entidade
geométrica.
• OPÇÕES: ativa a janela correspondente. Vide pág.
Sucessiva.
• TODAS (ou A MAIS PRÓXIMA): projeção do ponto.
Fig. 6 - 28 • EXECUTA: execução da projeção

TODAS OU A MAIS PRÓXIMA.

Iniciemos por esta função pois pode ser usada em todos os casos de projeção.

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Recordamos que projetar um ponto significa calcular as intersecções com as
superfícies de uma reta passante pelo ponto.

Quando é ativada a função TODAS (ativa por default) a intersecção da reta é


calculada em todas as superfícies encontradas.

Vice versa, clicando a tecla TODAS se ativa a função A MAIS PRÓXIMA; nesta
modalidade a intersecção da reta é calculada somente na primeira superfície
encontrada vindo da direção positiva.

Isto obviamente caso a reta encontre mais superfícies, pois se a superfície


encontrada for só uma, o resultado será idêntico, independente da modalidade
ativada (TODAS/ A MAIS PRÓXIMA).

No caso exposto na figura abaixo, é evidenciado que um ponto projetado da


vista XY (portanto direção de projeção Z) com a modalidade A MAIS PRÓXIMA
será projetado sobre a superfície "teórica" (ponto 1), pois resulta a primeira
superfície encontrada pela reta vindo da direção positiva Z+.

Também projetando o ponto da vista –XY, ele seria projetado na mesma


superfície pois o programa projeta sempre da direção positiva .

Se, ao invés, é ativada a modalidade TODAS, a intersecção da reta é calculada


em todas as superfícies encontradas. (pontos1 e 2).

Fig. 6 - 29

Mouse:Com esta função, ativa por default, a reta de projeção é determinada


pela normal à tela no ponto clicado com o mouse, qualquer que seja a vista do
modelo matemático ativa ao momento da projeção.Com esta modalidade não é
necessário utilizar a tecla ENTER do submenu

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Fig. 6 - 30 e Fig. 6 - 31

Na Fig. 6 - 30 o ponto foi projetado na vista XY enquanto na Fig. 6 - 31 em vista


axionométrica. Nesta modalidade MOUSE, não existem portanto diferenças
entre projetar em vista ortogonal ou em vista axionométrica; o ponto pertence
sempre à superfície matematizada. Pode-se escolher, portanto, aquela que
facilite mais o trabalho.

Como se pode notar nas duas figuras, cada vez que é projetado um ponto, na
linha de mensagens será escrito o número seqüencial do ponto e as suas
coordenadas X,Y,Z. Com esta função o ponto é criado simplesmente clicando
com o mouse o modelo matemático sem precisar ativar a função ENTER do
submenu.

Geo: Ativando a função GEO, a reta de projeção é obtida selecionando


elementos geométricos já existentes (pontos, pontos pertencentes a secções).
Baseado no método de construção progressiva, quando for inserido um número
de elementos suficiente, o programa calculará as projeções, considerando
também as outras opções já ativas. Este tipo de modalidade é muito útil
quando existem já entidades geométricas que podem ser desfrutadas para a
criação de outras novas. Com esta modalidade, é necessário utilizar a tecla
ENTER do submenu

Fig. 6 - 32 e Fig. 6 - 33

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No exemplo visualizado acima foi utilizado um ponto existente no modelo
matemático de um capô de veículo para verificar a exata simetria do modelo.

Após ativar as vozes GEO e TUTTE no submenu, o ponto com coordenada Y =


+ 664.58 foi selecionado com o mouse na vista XZ da Fig.6 - 32 .

Baseado no MÉTODO DAS CONTRUÇÕES AUTOMÁTICAS E


PROGRESSIVAS, para efetuar uma projeção é necessário ter, pelo menos, um
ponto e uma normal. Neste caso se considera o ponto selecionado e a normal
perpendicular à tela que, no exemplo proposto, coincide com a direção Y do
trio. Sendo esta a direção ao longo da qual se quer efetuar a projeção, é
suficiente clicar a voz ENTER do submenu para obter a projeção.

São obtidos dois pontos: o primeiro coincidente com o ponto de partida (na
prática reprojetado sobre si mesmo) e o segundo projetado sobre a superfície
simétrica da parte negativa. Na linha de mensagens são visualizadas as
coordenadas dos pontos projetados.

Opções:Ativada esta voz no submenu, é visualizada uma janela que permite a


projeção dos pontos através do teclado. Com esta modalidade é necessário
utilizar a tecla ENTER do submenu. Uma primeira possibilidade é definir a reta
de projeção através de dois pontos.

Neste caso, a vista ativada não tem importância, pois a reta é definida por dois
pontos. Ativar a voz OPÇÕES do submenu. Na janela, escrever nas linhas 1
PONTO e 2 PONTO as coordenadas X,Y,Z dos dois pontos que definem a reta
de projeção.

• Clicar O.K. (Fig.6 - 34)


• Clicar no submenu a voz: ENTER

Fig. 6 - 34

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Uma outra possibilidade é introduzir as coordenadas de um ponto e a
inclinação da reta de projeção.

Fig. 6 – 35 e Fig. 6 - 36

Ativar a voz OPÇÕES no submenu. Na janela (Fig. 6 - 36), escrever as


coordenadas X,Y,Z, do ponto na linha 1 PONTO. Escrever na linha INCLINADA
(ÂNGULO) o valor de inclinação da reta de projeção. Clicando O.K. na janela
da Fig.6 - 35, no vídeo aparecerá a reta de projeção. Clicar ENTER no
submenu para criar a projeção.

Também neste caso, a vista da qual se executa a projeção não influencia o


resultado. Como se observa na Fig. 6 - 34 da página precedente, na janela
ativada clicando OPÇÕES existe o comando CRIA FURO.

Este comando permite definir o diâmetro de uma circunferência que será criada
quando se projeta um ponto. Como se observa nas figuras abaixo, o eixo da
circunferência produzida é perpendicular à superfície no ponto projetado
(centro da circunferência).

Fig. 6 - 37 e Fig. 6 - 38

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Veremos a seguir, falando de exame de entidades geométricas (cf. cap.
FUNÇÕES GEOMÉTRICAS), que este comando é muito útil para obter os
deslocamentos em furos não matematizados. Criando a entidade geométrica
furo, será possível inserir automaticamente os valores nominais para conhecer
as desvios com relação à peça física. Concluindo, a função PROJEÇÃO
permite ainda ao operador do C.T.R. obter informações do modelo matemático
que seriam pedidas a um centro CAD.

É’ importante sublinhar que as várias opções vistas ao interno deste comando


interagem entre elas. Isto significa poder combinar entre elas as várias
possibilidades oferecidas pelo submenu PROJEÇÕES; por exemplo, poder
utilizar a opção GEO para selecionar um ponto e depois ativar OPÇÕES para
definir a inclinação da reta de projeção.

Secções

Permite executar secções a retículo, inclinadas, com mouse,


teclado ou utilizando elementos geométricos já existentes, em
um modelo matemático, baseado no já mencionado método
das construções progressivas.

Fig. 6 - 39

Criar uma secção significa calcular a intersecção entre as superfícies do


modelo matemático e um plano, que pode ser distinguido em vários modos.

A secção criada é uma curva constituída de n. pontos, de acordo com a


superfície cortada. Por exemplo, uma secção executada em uma superfície
com uma linha (Fig. 6 - 40) será constituída de 2 pontos, enquanto uma secção
executada em uma superfície sem a linha (Fig.6 - 41) será constituída de mais
pontos.

Fig. 6 - 40 e Fig. 6 - 41

Neste parágrafo veremos portanto as várias possibilidades oferecidas para a


criação do plano de secção.

O submenu que será ativado é o seguinte:


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• MOUSE: o plano de secção é definido por dois pontos
identificados pela posição do mouse.
• GEO: o plano de secção é identificado selecionando pontos
já existentes como entidades geométricas.
• OPÇÕES: o plano de secção é identificado através de
opções do teclado.
• LIMITES: a secção não é executada em todo o modelo
matemático, mas somente na parte identificado com o
mouse.
Fig. 6 - 42 • ENTER: execução da secção

Mouse: Ativando o comando SECÇÕES, por default é ativada no submenu a


voz MOUSE, que permite executar uma secção simplesmente clicando dois
pontos com o botão esquerdo do mouse. Com esta modalidade é necessário
utilizar a tecla ENTER do submenu.

Fig. 6 - 43 e Fig. 6 - 44

Depois de definidos os dois pontos, também fora do modelo matemático, é


visualizado o plano de secção (Fig. 6 - 43) Clicar a tecla ENTER do submenu
para executar a secção.

É importante recordar que dois pontos não são suficientes para criar um plano,
mas é necessária também uma reta. Ela, caso sejam selecionados somente
dois pontos, é inserida automaticamente pelo programa como perpendicular à
vista ativa.

Como se vê na Fig.6 - 44 a secção é desenhada na vista ortogonal mais


próxima à vista real da secção (neste caso a inclinação do plano de secção é
inferior a 45°, portanto é visualizada em XZ; se maior de 45°, seria visualizada
em vista YZ).

Na linha das mensagens aparece o desenvolvimento da secção.

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NOTAR QUE: A execução da secção implica na desativação automática de
superfícies e pontos para permitir uma visualização clara e imediata da secção
produzida. Chamar novamente o submenu abaixo para reativar superfícies e
pontos.

Fig. 6 - 45

Geo: Ativando a voz GEO do menu SECÇÕES, é possível determinar o plano


de secção identificando elementos geométricos já existentes como pontos
projetados, pertencentes a secções ou centros de circunferências. Com esta
modalidade é necessário utilizar a tecla ENTER do submenu

Fig. 6 - 46 e Fig. 6 - 47

No exemplo acima, o plano de secção é determinado por dois pontos e uma


reta:

• Selecionar um ponto previamente projetado


• Selecionar o centro de uma circunferência criada por C.T.R. com o
comando CRIA FURO
• reta inserida automaticamente pelo programa, perpendicular à vista
ativa.

Clicar a tecla ENTER do menu SECÇÕES para executar a secção (Fig. 6 - 47).

É importante recordar que dois pontos não são suficientes para criar um plano,
mas é necessária também uma reta. Ela, caso sejam selecionados somente
dois pontos, é inserida automaticamente pelo programa como perpendicular à
vista ativa.

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NOTAR QUE: A execução da secção implica na desativação automática de
superfícies e pontos para permitir uma visualização clara e imediata da secção
produzida. Chamar novamente o submenu abaixo para reativar superfícies e
pontos.

Fig. 6 - 48

Nas quatro figuras seguintes se evidencia o funcionamento das


CONSTRUÇÕES AUTOMÁTICAS E PROGRESSIVAS. À medida que os
elementos são selecionados pelo usuário, o programa os analisa para verificar
a possibilidade de executar a secção e, ao mesmo tempo, possibilita a criação
de planos de secção diversos.

Fig. 6 - 49 Fig. 6 - 50

Fig. 6 - 51 Fig. 6 - 52

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Na FIG. 6 - 49 (PLANO = 1 ponto + normal) foi selecionado, em modalidade
GEO, UM PONTO. O programa permite EXECUTAR a secção utilizando:

• o ponto selecionado pertencente a uma secção precedente


• a normal do ponto, ou seja, a reta perpendicular à superfície passante
pelo ponto selecionado

Na FIG. 6 - 50 (PLANO = 2 pontos + reta) foram selecionados, em modalidade


GEO, DOIS PONTOS. O programa permite EXECUTAR a secção utilizando:

• o ponto selecionado pertencente a uma secção precedente


• o ponto selecionado projetado em precedência
• a reta perpendicular à vista ativa (neste caso uma axionometria que
sofreu rotação)

Na FIG. 6 - 51 (PLANO = 3 pontos) foram selecionados, em modalidade GEO,


TRÊS PONTOS. O programa permite EXECUTAR a secção utilizando:

• o ponto selecionado pertencente a uma secção precedente


• o ponto selecionado projetado em precedência
• o ponto selecionado projetado em precedência

Na FIG. 6 - 52 (PLANO = plano médio) foram selecionados, em modalidade


GEO, QUATRO PONTOS. O programa permite EXECUTAR a secção
utilizando:

• o ponto selecionado pertencente a uma secção precedente


• o ponto selecionado projetado em precedência
• o ponto selecionado projetado em precedência
• o ponto selecionado, centro de uma circunferência construída em
precedência.

Como se vê, é possível usar qualquer tipo de entidade para criar o plano de
secção.

Opções: Ativando do submenu a voz OPÇÕES, aparece a janela visualizada


abaixo. Utilizando as vozes da primeira parte da janela, pode-se identificar um
plano de secção através de:

• Um eixo a retículo e uma cota.


• Um ponto e um ângulo.
• Dois pontos.
• Três pontos.

Com esta modalidade, é necessário utilizar a tecla ENTER do submenu.

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Fig. 6 - 53

NOTAR QUE:A execução da secção implica na desativação automática de


superfícies e pontos para permitir uma visualização clara e imediata da secção
produzida. Chamar novamente o submenu abaixo para reativar superfícies e
pontos.

Fig. 6 - 54

Utilização do submenu OPÇÕES: Vejamos como utilizar as opções


oferecidas por esta janela.

Secções a retículo.

Fig. 6 - 55 e Fig. 6 – 56

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• Escrever no primeiro quadro o eixo e a cota nos quais efetuar a secção
• Clicar a tecla O.K.
• É determinado o plano de secção. (FIG.6 - 55)
• Clicar a tecla ENTER do menu SECÇÕES para executar a secção.

Secção passante por um ponto inclinada 30°.

Fig. 6 – 57 e Fig. 6 - 58

• Escrever as coordenadas do ponto no terceiro quadro e escrever no


segundo quadro o ângulo de inclinação da secção.
• Clicar a tecla O.K.
• É determinado o plano de secção. (FIG. 6 - 58)
• Clicar a tecla ENTER do menu SECÇÕES para executar a secção.

Abaixo das teclas OK e QUIT encontramos outras opções que podem ser úteis
na criação de secções.

Fig. 6 - 59

Quando se executa uma secção inclinada, pode ser útil visualizá-la no plano de
vista da própria secção. É portanto suficiente ativar esta voz antes de executar
a secção. Após clicar ENTER, a secção será visualizada no plano de vista real
e será criado automaticamente um novo sistema de referência com um nome
seqüencial de S001 a S999.

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Fig. 6 - 60

Per restabelecer o sistema de referência original CAD, ver o capítulo relativo


aos SISTEMAS DE REFERÊNCIA.

NOTAR QUE: Este é um comando modal; recordar-se de desativá-lo após a


sua utilização.

distância de pontos

Programando na voz "DISTÂNCIA DE PONTOS" um valor expresso em


milímetros, a secção que será criada apresentará uma série de pequenos
triângulos azuis que evidenciam os pontos da secção.

Esta opção pode ser útil em situações particulares nas quais é necessário obter
pontos a distâncias regulares.

Fig. 6 - 61

NOTAR QUE: Este é um comando modal; recordar-se de desativá-lo após a


sua utilização.

NúM. Secções, DISTância:

Esta opção é particularmente útil quando se deseja obter secções múltiplas


com distância regular uma da outra.
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Programar nesta voz o número de secções que se deseja obter e a distância
entre uma secção e outra, separadas por vírgula. Esta opção é válida seja para
secções a retículo que para secções inclinadas e portanto pode ser ativada
independente de qual for o processo de criação das secções.

NOTAR QUE: Este é um comando modal; recordar-se de desativá-lo após a


sua utilização. Exemplo :

3 secções a retículo partindo de X= - 600 a uma distância de 200 mm. Uma da


outra.

Fig. 6 - 62 e Fig. 6 - 63

• Escrever na voz Núm. Secção, distância o valor 3,200.


• Programar na voz "a retículo X/Y/Z cota" o valor da secção de partida X-
600.
• Clicar a tecla O.K.
• Clicar a voz ENTER do menu SECÇÕES.
• Serão visualizadas todas as secções criadas.

NOME Secções:

Pode ser necessário, sobretudo em função da Mesa de Trabalho, atribuir um


nome a uma secção. Neste caso, utilizando a voz NOME SECÇÃO da janela
OPÇÕES escrever o nome a atribuir à secção. Quando a secção será
posteriormente "fotografada" com o comando VIDEO EXPORT e inserida na
mesa de trabalho, aparecerá sob ela o nome atribuído.

Para maiores detalhes, ver o capítulo MESA DE TRABALHO

NOTAR QUE: Este é um comando modal; recordar-se de desativá-lo após a


sua utilização.

Seleção elementos: Para poder gerenciar os elementos geométricos


presentes no vídeo, é necessário poder identificá-los em modo simples e veloz.
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Neste parágrafo serão ilustradas as várias modalidades de seleção de pontos,
superfícies, pontos em bordas de superfície.

Será, posteriormente, observado o gerenciamento dos objetos selecionados,


quer singularmente, quer como conjunto ou subconjunto.

Fig. 6 - 64

Seleção simples

Clicando com o mouse o ícone que representa um anzol, o


peixe vermelho avisa que foi ativada a seleção simples dos
objetos.

Esta modalidade é particularmente útil para conhecer de modo


simples e rápido as características de uma entidade visualizada
Fig. 6 - 65 e passá-la a operações de construções, cancelamentos, etc.

O submenu associado é:

A primeira voz do menu ativada por default é seleção simples.

Nesta modalidade, selecionando com o mouse um ponto


qualquer (projetado, pertencente a uma secção ou de controle),
na linha das mensagens serão visualizadas as coordenadas e o
número da superfície na qual se localiza o ponto

Fig. 6 - 66

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.

Fig. 6 - 67

Construções geométricas:

Ativando, no submenu da seleção simples esta voz, é ativado o menu


que permite a construção de numerosas entidades geométricas e a
análise do modelo matemático

Fig. 6 - 68
Escolher o comando desejado do menu e então clicar OK.

A construção de entidades geométricas e a análise do modelo CAD


acontece através da seleção de pontos. Estes pontos podem ser pontos
de controle, pontos pertencentes a secções ou pontos construídos
através de projeções. Para cada operação o programa fornece as
indicações e os resultados na linha das mensagens.

CÍRCULO: Selecionar com o mouse três pontos; obtêm-se o centro e o


raio. (Fig.6 - 70. A circunferência é memorizada como entidade nominal
e pode ser utilizada como tal nos ciclos de medida.).

FENDA: Selecionar três pontos em cada lado curvo da fenda; obtêm-se


o centro e as dimensões. (Fig. 6 - 71 . A fenda é memorizado como
Fig. 6 - 69 entidade nominal e pode ser utilizada como tal nos ciclos de medida.)

RETÂNGULO: selecionar dois pontos em um lado, um em outros lados; obtêm-


se o centro e as dimensões. (Fig. 6 - 72. O retângulo é memorizado como
entidade nominal e pode ser utilizado como tal nos ciclos de medida.)

QUADRADO: selecionar dois pontos em um lado, um em outros lados; obtêm-


se o centro e as dimensões. (Fig. 6 - 73. O quadrado é memorizado como
entidade nominal e pode ser utilizado como tal nos ciclos de medida.)
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EXÁGONO: selecionar dois pontos em um lado, um no lado oposto e um no
outro lado; obtêm-se o centro e as dimensões. (Fig. 6 - 74. O hexágono é
memorizado como entidade nominal e pode ser utilizado como tal nos ciclos de
medida.)

DISTÂNCIA: selecionar dois pontos, obtêm-se a distância. (Fig. 6 - 75. É


possível medir a distância entre qualquer tipo de ponto, inclusive entre centros
de entidades construídas)

ÂNGULO: selecionar quatro pontos, dois para cada reta; obtêm-se o ângulo
entre duas retas. (Fig. 6 - 76 . É possível utilizar qualquer tipo de ponto.)
selecionar dois pontos na reta e o retículo de confronto; obtêm-se o ângulo
entre a reta e o retículo. (Fig. 6 - 77. É possível utilizar qualquer tipo de ponto.)

MEDIANO: Selecionar dois pontos; obtêm-se o ponto médio entre os dois. (Fig.
6 - 78 . É possível criar o ponto médio entre qualquer tipo de ponto; será
construído um ponto do mesmo tipo do primeiro selecionado.)

OFFSET: ativando este comando junto a um de construção aparece uma


janela na qual se insere o valor de offset desejado. (Fig.6 -79. É possível
construir qualquer entidade que sofreu offset)

TECLADO: ativa a janela dos ciclos de medida geométricos para a construção


de entidades esferas. (Fig. 6 -80. Escolher a entidade esfera e inserir os
valores nominais)

BEST FIT: Ativar este comando junto ao comando CÍRCULO; selecionar n


pontos, selecionar duas vezes o último; obtêm-se a circunferência média entre
os pontos selecionados. (Fig.6 - 81 . No exemplo, a seta do mouse indica o
último ponto selecionado duas vezes)

Fig. 6 - 70 Fig. 6 - 71

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Fig. 6 - 72 Fig. 6 - 73

Fig. 6 - 74 Fig. 6 - 75

Fig. 6 - 76 Fig. 6 - 77

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Fig. 6 - 78 Fig. 6 - 79

Fig. 6 - 80 Fig. 6 - 81

Seleção total/parcial:

Existem mais "famílias" de pontos:

a. Pontos PROJETADOS
b. Pontos pertencentes a SECÇÕES
c. Pontos pertencentes às BORDAS DAS SUPERFÍCIES
Fig. 6 - 82 d. Pontos de controle
e. Entidades geométricas: furos, fendas, planos, esferas,
pernas, cilindros
f. Elementos de referência

Clicando o ícone SELEÇÃO TOTAL aparece o menu:

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• Seleção total: clicando um só ponto serão selecionados
todos os elementos das mesmas famílias.
• Seleção parcial: clicando dois pontos pertencentes à
mesma família, serão "capturados" todos os pontos
existentes entre os dois selecionados. Isto vale
principalmente para as secções, quando é necessário
esconder ou modificar a cor de uma parte de secção.
Fig. 6 - 83

• Opções gráficas: v. parágrafo sucessivo.


• ESCREVE .N : memoriza os pontos selecionados (de modo parcial ou
total) no arquivo CTR.N . Pode ser útil quando se quer obter uma lista de
pontos, por exemplo, de uma secção

opções gráficas

Com este comando é possível operar em grupos de pontos para MUDAR COR
E ESCONDER. Isto será particularmente útil, portanto, quando se devem
gerenciar secções. É possível esconder momentaneamente secções que
podem "atrapalhar" o trabalho, ou modificar a cor em toda ou em uma parte da
secção.

Seguem seis exemplos para o gerenciamento das secções.

EXEMPLO 1 : Modificar a cor de uma secção

1. Com a seleção total ativa, clicar a secção da qual se deseja mudar


a cor.
2. Clicar ainda o ícone SELEÇÃO TOTAL
3. Clicar OPÇÕES GRÁFICAS e depois COR.
4. Escolher a nova cor

Executar REDESENHA

NOTA: no ponto 3 pode-se, antes de clicar COR, escolher uma das três
modalidades <tudo> <resto> <seleção>. A

Fig. 6 - 84

EXEMPLO 2 : Modificar a cor de uma parte de secção

1. Clicar o ÍCONE SELEÇÃO TOTAL (Retículo)


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2. No submenu, ativar a voz SEL. PARCIAL.
3. No mesmo submenu, clicar a voz OPÇÕES GRÁFICAS.
4. No submenu sucessivo, ativar a voz SELEÇÕES.
5. Selecionar com o mouse dois pontos na secção. A parte de secção
encontrada entre os dois pontos é identificada.
6. No mesmo submenu, clicar a voz COR.
7. Aparece a tabela Cores.
8. Selecionar a cor a ser atribuída à secção.
9. Clicar o ÍCONE REDESENHA.

EXEMPLO 3 : Modificar a cor de todas as secções presentes no vídeo

1. Clicar o ÍCONE SELEÇÃO TOTAL (Retículo)


2. No submenu, ativar a voz SEL. PARCIAL.
3. No mesmo submenu, clicar a voz OPÇÕES GRÁFICAS.
4. No submenu sucessivo, ativar a voz TUDO.
5. Selecionar com o mouse uma secção qualquer.
6. No mesmo submenu, clicar a voz COR.
7. Aparece a tabela Cores.
8. Selecionar a cor a atribuir à secção.
9. Clicar o ÍCONE REDESENHA.

EXEMPLO 4 : Esconder uma secção

1. Clicar o ÍCONE SELEÇÃO TOTAL (Retículo)


2. No submenu, ativar a voz SEL. PARCIAL.
3. No mesmo submenu, clicar a voz OPÇÕES GRÁFICAS.
4. No submenu sucessivo, ativar a voz SELEÇÃO.
5. Selecionar com o mouse a secção a esconder.
6. No mesmo submenu, clicar a voz ESCONDE.
7. Clicar o ÍCONE REDESENHA.

EXEMPLO 5 : Esconder todas as secções menos a selecionada

1. Clicar o ÍCONE SELEÇÃO TOTAL (Retículo)


2. No submenu, ativar a voz SEL. PARCIAL.
3. No mesmo submenu, clicar a voz OPÇÕES GRÁFICAS.
4. No submenu sucessivo, ativar a voz RESTO.
5. Selecionar com o mouse a secção que se quer manter.
6. No mesmo submenu, clicar a voz ESCONDE.
7. Clicar o ÍCONE REDESENHA.

EXEMPLO 6 : Reencontrar as secções escondidas

1. Clicar o ÍCONE SELEÇÃO TOTAL (Retículo)


2. No submenu, ativar a voz SEL. PARCIAL.
3. No mesmo submenu, clicar a voz OPÇÕES GRÁFICAS.
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4. No submenu sucessivo, ativar a voz TUDO.
5. No mesmo submenu, clicar a voz ENCONTRA.
6. Clicar o ÍCONE REDESENHA.

Cancela

• Permite eliminar os objetos selecionados previamente com o


comando SELEÇÃO (quer ÚNICA, quer TOTAL).
• Anula comando

A primeira função deste comando é a eliminação de entidades


Fig. 6 - 85 geométricas (pontos ou secções).

Selecionar o ponto (ou os pontos) com uma das modalidades de seleção


(única, parcial ou total) e clicar então o ícone CANCELA. Os pontos
selecionados são eliminados, sendo visualizados em preto. Clicar o ícone
REDESENHA ou uma das VISTAS para fazer desaparecer os pontos
cancelados do vídeo.

Com a Segunda função do comando CANCELA, o usuário pode interromper


em qualquer instante uma das seguintes operações: secções, projeções, roto-
translações, principalmente em casos nos quais, tendo cometido um erro
qualquer, deseja-se anular a operação ou recomeçá-la do princípio.

Seleção superfícies

• Com este ícone é possível efetuar dois tipos de operações:


• Selecionar um grupo de superfícies do modelo matemático total.
• Criar dois pontos pertencentes às bordas das superfícies selecionadas

Fig. 6 - 86

A seleção de superfícies é ativada por default.

• Para confirmar a seleção feita.


• Para cancelar a seleção feita.
• Opção não ativa.
• Gerenciamento dos layer.

Fig. 6 - 87

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Seleção de curvas e superfícies

Após clicar o ÍCONE SELEÇÃO SUPERFÍCIES, selecionar, com o botão


esquerdo do mouse, próximo ao contorno, a superfície desejada.

A superfície é evidenciada em vermelho. Na linha das mensagens é escrito o


número e o tipo (NURBS, BEZIER) da superfície selecionada.

Se a superfície evidenciada não é a desejada, apertar o botão direito do


mouse, para efetuar uma outra escolha.

• Repetir a operação até completar a seleção das superfícies desejadas.


• Clicar no submenu a voz FIM DA SELEÇÃO.
• Clicar o ÍCONE REDESENHA.

Todas as superfícies não selecionadas serão desenhadas com um tracejado


branco, enquanto as selecionadas permanecerão vermelhas.

A seleção de superfícies pode ser útil para:

1) criar secções não na matemática total, mas em grupos ou zonas de


superfícies.

2) projetar o ponto levantado exatamente na superfície desejada quando se


examinam superfícies complexas ou com muitas sobreposições. (vide exemplo
na página sucessiva)

Fig. 6 - 88

Caso se devam examinar superfícies de junção não trimadas, por exemplo, o


ponto levantado na peça é normalmente projetado na superfície mais próxima,
que resultaria então a superfície teórica não trimada.

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Selecionando, ao invés, a superfície de junção com SELEÇÃO DE
SUPERFÍCIE o programa não terá outra possibilidade senão projetar o ponto
levantado na superfície selecionada, obtendo então uma medição correta.

Fig. 6 - 89

Cancela a seleção efetuada

É importante recordar que a seleção de superfícies permanecerá ativa até que


não seja desabilitada, clicando a voz CANCELA TUDO do submenu.

Isto é fundamental, pois efetuando medidas fora das superfícies selecionadas


se obterá do programa uma mensagem: PROJEÇÃO FALIDA.

Recordar-se portanto de clicar CANCELA TUDO ao fim das operações


executadas nas superfícies selecionadas.

Fig. 6 - 90

Gerenciamento dos Layer

Com este submenu é também possível gerenciar os LAYER da matemática


carregada desde que ela seja efetivamente subdividida em layer.

Layer

Um modelo matemático pode ser estruturado pelo projetista CAD reagrupando


as entidades em modo homogêneo ao interno de conjuntos individuais que são

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chamados LAYERS. Os layer podem ser sobrepostos (como folhas
transparentes) contribuindo à definição completa do modelo matemático.

É portanto possível ativar os vários layer individualmente ou a grupos de forma


a utilizar somente a parte que serve do modelo matemático.

Na normativa FIAT, por exemplo, os layer de 50-89 contêm o wire-frame do


modelo, ou seja, as curvas, enquanto nos layer 90-124 são contidas as
superfícies do próprio modelo. Clicando a voz LAYER aparece a seguinte tela.

Fig. 6 - 91

• A primeira coluna representa o número do layer.


• A segunda coluna traz o número de entidades presentes naquele layer
(curvas e superfícies).
• A terceira coluna indica se o layer é ATIVO ou DESATIVO (ON - OFF).
• A quarta coluna indica a cor do layer.

Ao lado da tecla TODOS OS LAYER é indicado o número total de layer da


matemática.

As teclas PARA CIMA, PARA BAIXO servem para deslocar-se ao longo da


tabela.

No exemplo ilustrado, o layer 30 contêm 6 entidades, é ativo e mantêm a cor


original das entidades ( curvas- verde, superfícies- amarelo, superfícies
trimadas- azul).

• O layer 38 contêm 18 entidades, é ativo e será colorido de vermelho.


• O layer 50 contêm 21 entidades e é desativo.

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Quando se ativa a janela layer pela primeira vez na sessão de trabalho, todos
os layer são ativos e mantêm as cores originais INTER-PROG.

Para ativar ou desativar os vários layer, é suficiente clicar a coluna ATIVA com
o mouse na tecla correspondente ao layer, e então clicar a tecla OK.

A janela Layer desaparece, clicar o ícone REDESENHA ou uma das VISTAS


disponíveis para realizar a ativação/desativação dos layer.

Para mudar a cor do layer é, ao invés, necessário clicar a cor desejada, clicar
a coluna COR correspondente ao layer, e então clicar a tecla OK.

A janela Layer desaparece, clicar o ícone REDESENHA ou uma das VISTAS


disponíveis para realizar a mudança de cor.

A tecla à direita do indicador do número total de layer serve para ativar ou


desativar todos os layer contemporaneamente.

A tecla à sua direita reporta, ao invés, às cores originais INTER-PROG todos


os layer.

Ambas as funções são ativadas clicando a tecla OK e dando REDESENHA.

Seleção pontos em bordas de superfícies

Como já mencionado, este ícone permite efetuar dois tipos de operação:

• Selecionar um grupo de superfícies do modelo matemático


• Criar dois pontos pertencentes às bordas das superfícies selecionadas
Fig. 6 -
92

Clicando a voz SUPERFÍCIES do submenu SELEÇÃO é ativado o segundo


submenu.

• Construção interativa de pontos em curvas ou contornos de


• superfícies.
• Seleção das superfícies nas quais serão construídos os pontos.
• Construção de n. pontos entre dois criados.
• Ativa a memorização dos pontos criados, caso contrário será
somente desenhado e desaparecerá ao próximo REDESENHA.
Fig. 6 - 93

A função deste menu é a construção interativa de pontos nos contornos das


superfícies ou nas curvas e é particularmente útil para a construção de
entidades vistas no parágrafo CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS.
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Com este comando é possível criar, por exemplo, três pontos na borda de um
furo matematizado, de modo a criar, com a construção geométrica RAIO 3
PONTOS, uma entidade furo para conhecer centro e raio.

Fig. 6 - 94 Fig. 6 - 95 Fig. 6 - 96

1. Seleção da superfície

É necessário clicar a voz SEL. SUPERFÍCIES no submenu cada vez


que se queira criar um ponto em uma superfície diversa.

Se depois se deseja que o ponto criado permaneça memorizado mesmo


após um REDESENHA ou uma mudança de VISTA é necessário ativar a
voz MEMORIZA.

Construção do ponto

Clicar com o mouse em proximidade à borda da superfície na qual quer-


se gerar os pontos. É evidenciado em vermelho a borda da superfície
selecionada e aparece em verde o ponto gerado.

Na linha das mensagens será escrito o número da superfície


selecionada e as coordenadas dos pontos que são criados.

Continuando a clicar com o mouse serão criados outros pontos sempre


na mesma superfície e serão registrados na memória somente se foi
ativada a opção MEMORIZA.

Querendo criar um ponto em uma superfície diversa da primeira


selecionada, clicar novamente a voz SEL SUPERFÍCIE do submenu e
selecionar os pontos na nova superfície.

LEMBRAR-SE DE: ativar a voz PONTOS do submenu. (vide capítulo


VISUALIZAÇÃO parágrafo vistas)

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Fig. 6 - 97

Em caso de contornos de superfícies, a cada ponto é associado o vetor


tangente à superfície e normal à curva, que será útil na construção de
secções radiais

Estas opções permitem a criação de um ponto a cada clique do mouse


efetuado nas bordas das superfícies.

Seqüência de pontos:

A voz SEQUENCIA do submenu permite ao invés criar uma série de


pontos compreendidos entre os dois que são selecionados com o
mouse.

Esta possibilidade é muito útil para quem tem necessidade de conhecer,


por exemplo, todos os pontos pertencentes a uma borda de perfil.

Neste caso, ativando a voz SEQUENCIA, o programa evidencia na linha


de mensagens "Clique o primeiro ponto". Clicar então com o mouse o
primeiro ponto da seqüência. Aparece "Clique o último". Clicar com o
mouse um segundo ponto que será o último da seqüência.

Aparece "Clique um ponto intermediário". Clicar um ponto entre os dois


já selecionados.

Será criada a seqüência de pontos compreendida entre os dois.

Fig. 6 - 98

Digitalização
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O comando DIGIT ativa a modalidade de controle de pontos.

Fig. 6 - 99

Este comando nasce da exigência de criar do nada o modelo


matemático partindo de uma peça física.

Às vezes, por sua vez, é necessário "reconstruir" o modelo matemático


de uma peça, após uma modificação.

Com este comando o usuário pode controlar a peça ao longo das


secções, criando deste modo uma série de curvas a passar ao CAD, o
qual efetuará a criação das superfícies do modelo matemático
modificado.

A saída do controle é portanto um arquivo de curvas com extensão


.DGT.

Clicando o ícone é ativada uma janela (FIG.6 - 100), na qual, clicando a


opção CURVAS, é possível passar aos comandos do DIGIT (FIG. 6 -
101).

Para o uso da segunda opção, ver o capítulo "FUSÕES".

Fig. 6 - 100

Fig. 6 - 101

Antes de iniciar um controle é necessário efetuar algumas operações


preliminares caso se queira modificar alguns default do programa.

Estes default são relativos ao tipo de visualização das curvas, à cor das
curvas e a eventuais comentários a inserir.
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Visualização

Durante o controle de pontos, é possível ter dois tipos de visualização:


DISPLAY GRÁFICO ou DISPLAY NUMÉRICO. O primeiro é
estabelecido por default, portanto, querendo este tipo de visualização
durante o controle, não é necessário chamar o menu de visualização.

Se, ao contrário, deseja-se visualizar as coordenadas dos pontos


controlados, chamar então o menu VISUALIZAÇÃO e clicar a opção
DISPLAY NUMÉRICO. (a opção estabelecida é indicada pelo programa
em azul)

Escolha cor A curva que interpola os pontos


controlados é, por default, de cor vermelha.

Querendo modificar esta cor, basta, antes de iniciar


o controle, clicar a opção ESCOLHA COR no menu
DIGIT.

No vídeo aparecerá a tabela de cores da qual se


escolherá a cor desejada.A curva que será criada
terá a cor escolhida.

Fig. 6 - 102

Escreve comentário

Às vezes, quando se deve controlar muitas curvas, pode ser útil


acrescentar pequenos comentários a cada curva, que ajudam a
distingui-las.

Para isto, utilizar no menu DIGIT a opção ESCREVE COMENTÁRIO


(vide FIG. 6 - 101)

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Fig. 6 - 103

Na janela ativada (FIG.6 - 103), escolher o tipo de comentário que se


quer colocar (geralmente COMENTÁRIO NORMAL) e então, na
janelinha da FIG. 6 - 104 escrever com o teclado o comentário a ser
inserido, apertando a tecla ENTER duas vezes para confirmar a opção.

Feitas estas operações, pode-se iniciar o controle dos pontos clicando


no menu DIGIT a opção de início curva.

Início curva

Esta opção ativa o controle de pontos.

Para iniciar o controle é necessário clicar o botão MEAS no menu base


no alto da tela. Esta operação põe o programa a espera dos pontos
controlados com a máquina de medida.

Quando, durante o controle, é necessário efetuar modificações em


pontos ou curvas, ou se termina o controle, apertar a tecla <ESC> do
teclado para retornar ao ambiente CAD.

Modifica ponto

Ativa um menu posterior para modificar ou cancelar o último ponto


controlado ou um ponto selecionado.

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Fig. 6 - 105

Modificar um ponto significa mudar o seu


estado. Um ponto NORMAL é um ponto no
qual a curva efetua uma interpolação. É
possível mudar este estado,
transformando-o em um ponto DE
VÉRTICE. Isto significa que a curva se
interromperá naquele ponto, continuando
depois com um vértice. Finalmente, é
possível transformar o ponto normal em
um ponto de FIM CURVA. Neste tipo de
ponto a curva se interrompe.

Fig. 6 - 106

Por default o comando age sobre o último ponto controlado (a voz último
ponto é evidenciada em azul). Caso fosse necessário modificar um
ponto controlado anteriormente, selecioná-lo com as modalidades
ilustradas no capítulo SELEÇÃO ELEMENTOS e ativar a segunda voz
do menu PONTO SELECIONADO.

• Escolher então a opção necessária para modificar o ponto


clicando na voz correspondente.
• Clicar O.K. para confirmar a opção.
• Clicar QUIT para anular.

É importante notar que por default o programa estabelece o estado


NORMAL dos pontos, ou seja, a curva será criada com uma interpolação
dos pontos controlados.

Somente no momento em que na peça é controlado um ponto DE


VÉRTICE será necessário ativar o comando correspondente.

Como já mencionado, a opção MODIFICA PONTO serve ainda para


cancelar os pontos controlados.

• Após ativar a função apropriada (último ponto ou ponto


selecionado) clicar a opção CANCELA PONTO.
• Clicar O.K. para confirmar a operação.
• Clicar QUIT para anular.

Modifica curva

Ativa um menu posterior para modificar ou cancelar a última curva ou a


curva selecionada.

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As modificações permitidas por este menu são relativas à cor da secção.

É possível, durante a operação de controle, mudar a cor da curva


controlada. É particularmente útil quando se deve controlar diversas
curvas, para distingui-las.

Fig. 6 - 107

• Escolher no menu DIGIT a opção ESCOLHA COR.


• Efetuar a escolha de cor da tabela cores.
• Então, no menu MODIFICA CURVA, escolher a opção MUDA
COR.
• Clicar O.K. para confirmar a operação.
• A tecla QUIT anula a janela.
• Quando se recomeçará a operação de controle, a curva
visualizada assumirá a nova cor.

o VDF

Esta opção permite inserir ao interno do arquivo de saída .DGT os


símbolos relativos às quatro vistas standard do plano de FORMA

Fig. 6 - 108

• Ativado o comando, aparece o menu relativo, do qual pode-se


escolher em qual vista inserir os símbolos.
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• Clicar O.K. para confirmar a operação.
• A tecla QUIT anula a janela.

Fim de controle

Para terminar o controle de uma curva é possível, como já visto na


opção MODIFICA PONTO, dizer ao programa que o ponto controlado é
um ponto de fim curva.

Do mesmo modo, clicando a opção FIM DE CONTROLE o programa sai


da modalidade de controle de pontos.

NOTAR QUE: É importante recordar que os pontos controlados pela


máquina de medida são sempre o centro do apalpador.
Conseqüentemente, o DIGIT é utilizado sempre com uma PONTA A
ZERO.

Conclusão

A saída do programa DIGIT é, como mencionado, um arquivo .DGT que


contêm as coordenadas X,Y,Z, dos pontos controlados. É possível
transformar este arquivo em formato INTER-PROG (.SUR) utilizando o
programa CURVAS (cf. Parte 6 SUPERFÍCIES) ou é possível
transformá-lo em um arquivo em formato IGES (.IGE) através do
programa OUTIGE.(cf. Parte 5 TROCA DADOS).

O código S posto ao fim da linha indica o ponto normal, o código SU


indica um ponto de vértice e o código SL indica o fim curva. Utilizando o
programa CURVAS se transforma o arquivo .DGT em um arquivo de
curvas .SUR e .TEK.

Gerenciamento dos apalpadores

O gerenciamento dos apalpadores é articulado em quatro opções,


representada cada uma por sua voz de menu:

1. CALIBRAGEM2. QUALIFICAÇÃO 3. MUDANÇA do APALPADOR4.


VERIFICAÇÃO e utiliza um ou mais arquivos de extensão .QLM
(Qualificação Manual), que registram os parâmetros dos apalpadores.

Calibragem A calibragem é a primeira operação a executar, e tem por


objetivo:

o Medir o centro da esfera de calibragem, cujo diâmetro deve ser já


conhecido e certificado.
o Determinar a origem do sistema de eixos cartesianos da máquina
de medida.
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Qualificação Qualificar um apalpador significa calcular a sua relação
com o apalpador de referência e consiste, na prática, na medida da
esfera de calibragem. As características geométricas de um apalpador
são o diâmetro e os desvios ou "offsets" com relação à esfera de
calibragem.

mudança de apalpador Se um apalpador é qualificado com relação


àquele de referência, pode-se mudá-lo no curso do exame, pois as
medidas relativas são iguais para todos os apalpadores qualificados.

verificação A verificação de um apalpador consiste na medida da


esfera de calibragem, para verificar que os dados do apalpador não
tenham mudado com relação à qualificação registrada.

MEDIDA DA ESFERA DE CALIBRAGEM: Esta medida deve ser


particularmente cuidadosa e executada, se possível, em modo uniforme
para todos os apalpadores a qualificar. No mínimo, é preciso medir
quatro pontos no equador da esfera e um no pólo; melhor ainda nove
pontos, ou seja, outros quatro em um círculo intermediário.

MEDIDA DO DIÂMETRO DO APALPADOR: O diâmetro do apalpador


resulta como a diferença entre o diâmetro medido da esfera de
calibragem e seu valor efetivo. O diâmetro calibrado desta maneira pode
ser diferente daquele que se pode medir, por exemplo, com um nônio,
não tanto por um erro de esfera do apalpador, mas principalmente
devido aos jogos e deflexões do estilo e da calibragem dos
componentes eletrônicos.

O ARQUIVO DE QUALIFICAÇÃO: Se o nome não é dado pelo usuário,


é escrito o arquivo CTR.QLF, que contêm, em linguagem DMIS:

o A medida da esfera de calibragem


o As origens (ou “offsets) e os diâmetros dos apalpadores
qualificados”.

Apertando a tecla FILE, se chama e ativa um conjunto de apalpadores


qualificados, com relação a uma certa calibragem.

Na reativação de um arquivo de qualificações, é necessário recordar-se


que:

o A calibragem, ou seja, o centro da esfera, é válida somente se a


própria esfera não foi deslocada e os eixos da máquina são
sempre os mesmos, quer como identificação X, Y, Z, quer como
sentido positivo das coordenadas.

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o A qualificação de um apalpador permanece válida somente se o
apalpador encontra-se na mesma configuração que tinha durante
a medida da esfera.

Não estando seguro deste fato, convêm executar de novo a


qualificação.

RETOMADA DE UM CONTROLE Para retomar um controle que tenha sido


interrompido, sem executar outra vez o alinhamento, é necessário que a esfera
de calibragem e a peça se encontrem sempre na mesma posição. Se forem
satisfeitas estas duas condições, deve-se chamar o arquivo .QLM e executar
de novo as qualificações (não a calibragem) dos apalpadores.

Efetivamente, recorda-se que a calibragem determina a origem dos eixos da


máquina, que pode ser diversa da vez anterior

Menu dos dados e dos parâmetros

Fig. 7 - 1

Apresentamos antes os ícones do menu principal, acompanhados de uma


brevíssima explicação:

Como os pontos medidos são enviados ao CTR.

O nome do arquivo .N para os resultados de controle.

O arquivo de superfícies .SUR que contêm o modelo matemático.

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Raio do apalpador.

De que parte se encontra o apalpador com relação à peça.

Como se deve executar o confronto do ponto medido com o

modelo matemático.

Tolerâncias.

Confirmação ou anulação de cada medida.

Comentários e divisões das medidas.

Espessura do material.

Escala ou contração.

Controle de elementos simétricos dispondo somente de uma metade.

Troca de eixos.

Alinhamento por C.T.R.

Best Fit ou otimização do alinhamento.

Controle de bordas, curvas, contornos.

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Controle de uma grade de pontos.

Controle do acoplamento de elementos (IQG1 e IQG2).

Verificação de zonas com muitas superfícies sobrepostas ou próximas.

Tipo de representação gráfica da peça e do apalpador.

Recuperação dos parâmetros programados durante a sessão de


controle precedente.

Nas páginas seguintes, cada ícone será explicado detalhadamente.

Entrada

Define em que modo o ponto medido será enviado ao CTR Esta


pergunta tem por objetivo definir em que modo os pontos medidos
são enviados ao CTR. O CTR pode receber as medidas em duas
modalidades:
Fig. 7 - 2

• de um arquivo preparado anteriormente


• da porta serial coligada à máquina de medida

1) ENTRADA DE UM ARQUIVO (CTR EM RETARDO)

• FI formato DIGITALIZAÇÃO (.DGT)


• FN lê os pontos medidos \PMES: em um arquivo .N
• FVDA lê um arquivo em formato VDA
• FP + V lê um arquivo em formato VDA, entidade MDI (pontos e normais)
• FMAS lê um arquivo de auto aquisição DEA MASTER (.SRC)
• FTUT lê um arquivo de auto aquisição DEA TUTOR
• FSCAN lê um arquivo .MEA produzido pelo sistema de digitalização
WINSCAN em DEA TUTOR.

2) ENTRADA DA MÁQUINA DE MEDIDA

• R ponto simples
• RD ponto duplo
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• RT Metromec
• M2 Metrologic centesimal
• M3 Metrologic milesimal
• M4 Metrologic centesimal com "1)" ao início da linha
• M5 Formato MDM

O modo normal de utilizar o C.T.R. é entretanto coligá-lo a uma máquina de


medida e enviar os pontos através de um cabo serial que coligue a porta COM1
do PC com o CTR.

Cada máquina de medida envia os pontos em formatos diversos de acordo


com o tipo de visualizador ou sistema de controle. É importante conhecer o
formato dos pontos enviados, que podemos substancialmente dividir em dois
tipos:

• Ponto simples
• Ponto duplo

"R": PoNTO Simples O CTR lê e interpreta cada ponto que chega da


máquina de medida, em modalidade "PONTO SIMPLES".

"RD": PONTO duplo: O CTR lê em duplas os pontos que chegam na porta


serial, e considera o primeiro ponto como valor medido na peça, enquanto o
segundo é utilizado para o cálculo de um vetor que é sempre dirigido para o
exterior da peça e serve para determinar se o descarte medido é positivo ou
negativo (visualizador com ponto duplo).

Existem ainda alguns formatos particulares escritos por certos tipos de


visualizadores. Caso o próprio visualizador corresponda a estes, utilizar os
seguintes formatos.

"RT": o programa lê os pontos enviados pelo visualizador METROMEC .

• H-0W0 1 : 279.983 -411.086 -240.458 : -3.980 53.855 59.611


• H-0W0 0 : 277.381 -411.086 -240.458 : -6.582 53.588 -59.611
• H-0W0 1 : 254.807 -387.956 -259.198 : -29.139 77.007 -78.351

"M2-M3-M4" As linhas de pontos que podem chegar ao programa CTR são as


seguintes:

PONTO DE CONTATO E PONTO DE RETORNO

+0102856 –0169034 -0019469 +0102856 -0169034 -0019469 101

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+0111227 –0219309 -0048353 +0111227 -0219309 -0048199 101

+0110456 –0229638 -0048015 +0110456 -0229639 -0047817 101

PONTO DE CONTATO, PONTO DE RETORNO, A , C

-00199972 +00716707 +00549989 -00199972 +00726707 +00549989 101


+0000+0000

-00199941 +00711915 +00563718 -00199941 +00721915 +00563718 101


+0000+0000

-00199931 +00707823 +00574488 -00199931 +00717823 +00574488 101


+0000+0000

PONTO DE CONTATO E DIREÇÃO DE APROXIMAÇÃO

+0064647 +0041342 +0363776 00-

+0060313 +0046049 +0363481 0-0 +0060333 +0033532 +0359656 0+0

As coordenadas dos pontos são enviadas sem sinal decimal. As duas opções
M2 e M3 servem para gerenciar a inserção do ponto decimal antes das duas
últimas 2 cifras (centésimos de mm. -> M2) ou antes das últimas 3 cifras
(milésimos de mm. -> M3).

A opção M4 é capaz de interpretar o formato seguinte:

1+001028.56-001690.34-004894.69+003028.56-001790.34-004184.69

1+003028.56-002690.34-003894.69+004028.56-003790.34-003184.69

1+004028.56-003690.34-002894.69+005028.56-002179.34-002184.69

1+006028.56-004690.34-001894.69+006028.56-001179.34-001184.69

Saída

Define o nome do arquivo que será criado pelo CTR (sem


extensão)

Apertando a tecla <ENTER> será criado POR DEFAULT o arquivo


Fig. 7 - 3 CTR.N

ARQUIVOS CRIADOS PELO CTR :


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.N ARQUIVO DO CONTROLE
.RES ARQUIVO PARA RECUPERAÇÃO ALINHAMENTO
.SAV ARQUIVO DE SALVAMENTO SOMENTE EM CASO DE FIM
IRREGULAR
.NDA ARQUIVO DE SALVAMENTO SOMENTE EM CASO DE FIM
IRREGULAR
.DGT ARQUIVO DE PONTOS DIGITALIZADOS
.DTM ARQUIVO DAS REFERÊNCIAS NOMINAIS
.ALI ARQUIVO DO SISTEMA DE REFERÊNCIA, A SER ENVIADO AO
CNC DE MÁQUINAS AUTOMÁTICAS

CTR.JOB ARQUIVO PARA RETOMADA DO ÚLTIMO TRABALHO

Aparece a pergunta: SAÍDA (,R realinhamento) [.N]

Caso a peça a controlar já tenha sido alinhada anteriormente, é possível


reutilizar o arquivo .RES já existente simplesmente adicionando ao nome do
arquivo de saída

A opção ,R. Neste caso, aparece a seguinte pergunta: ARQUIVO DE


ALINHAMENTO (% Mouse) [.RES]

Apertando a tecla % aparece a janela de seleção dos arquivos .RES

Quando é dado como nome de arquivo de saída um nome já existente, aparece


uma pergunta posterior: SOBRESCREVER/ CONTINUA / MUDA : 1 / 2 / 3

Respondendo 1 o arquivo precedente é sobrescrito, respondendo 2 as novas


medições são alinhadas àquelas já existentes no arquivo, enquanto
respondendo 3 é possível mudar o nome do arquivo de saída.

FREQUENCIA DE SALVAMENTO [50 linhas] O arquivo de salvamento .SAV


é criado automaticamente a cada 50 linhas de escrita no arquivo .N ou como
desejado.

Superfícies: ARQUIVO DE SUPERFÍCIES ( % = Mouse) [ .SUR]

Escrever com o teclado o nome do modelo matemático ou utilizar % seguido de


<ENTER> para chamar a janela de seleção com mouse.

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Fig. 7 - 5

arquivo auxiliar Quando se conclui uma sessão de trabalho, clicando o ícone


STOP, o programa permite o salvamento das entidades geométricas
construídas, criando um arquivo auxiliar com extensão CAL. Por default é
utilizado o nome de saída atribuído no menu principal, ou pode-se dar um outro
nome ao arquivo auxiliar .CAL.

Fig. 7 - 6 e Fig. 7 – 7

É possível chamar este arquivo nas sessões de trabalho sucessivas, pois após
selecionar o arquivo de superfície, como descrito acima, o programa pede,
através da janela de seleção, a seleção do arquivo auxiliar .CAL.

Apertando a tecla <ESC> não é selecionado nenhum arquivo auxiliar, enquanto


selecionando um nome de arquivo existente é possível utilizar entidades
geométricas (pontos, secções, furos, fendas etc.) construídas anteriormente.
Efetuada a seleção, o nome do arquivo escolhido é visualizado na zona das
mensagens.

Raio apalpador

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Inserir o raio do apalpador.

Fig. 7 - 8

Aparece a pergunta: RAIO [,C para troca] [0]

Querendo efetuar medidas utilizando a estrela do apalpador, por exemplo em


caso de contornos constituídos de chapas redobradas, inserir ainda RAIO
ESTRELA [0 = não usado]

troca apalpadores: Durante a execução do CTR pode-se tocar o apalpador e


continuar a medida. A esfera de calibragem deve ser medida duas vezes, uma
com o velho apalpador e depois com o novo. O novo apalpador é registrado no
arquivo .RES, para poder executar novamente o CTR com os parâmetros do
último apalpador utilizado.

PROCESSO:

• Chamar a pergunta dando o novo raio seguido de " ,C ".


• Controlar de 4 a 30 pontos na esfera.
• Clicar na janela seguinte FIM CICLO DE MEDIDA

• Clicar CONFIRMA
• Trocar o apalpador ou a sua
inclinação.
• Clicar <ENTER>
• Controlar de 4 a 30 pontos na
esfera.
• Clicar FIM CICLO DE MEDIDA
• Clicar CONFIRMA
Fig. 7 - 9

Direção peça-apalpador

Inserir a direção de aproximação PEÇA-APALPADOR, caso a


máquina não envie o ponto duplo ou caso não se queira que o
ponto duplo seja usado nos cálculos. É indispensável para o
C.T.R. conhecer a direção PEÇA-APALPADOR, de modo a
executar corretamente as compensações do apalpador, da
Fig. 7 - 10
espessura do material.
+/- X/Y/Z Indicar de que parte se encontra o apalpador em relação à
peça.
D O CTR utiliza o ponto duplo enviado pelo visualizador.
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P Simulação visual do ponto duplo.

ATENÇÃO! : OS EIXOS X, Y, Z SE REFEREM SEMPRE AO MODELO


MATEMÁTICO E NÃO À MÁQUINA DE MEDIDA

Para quem dispõe do ponto duplo, a opção standard è "D".

O usuário que recebe um ponto simples deve sempre indicar a direção peça-
apalpador.

A opção "P" representa ao contrário uma alternativa à inserção por teclado e


consiste no envio de um ponto externo à peça, antes de iniciar o controle de
pontos cuja direção peça-apalpador permanece constante.

Cálculo dos desvios

Com esta pergunta se questiona em que modo o ponto


controlado é projetado no modelo matemático e
conseqüentemente se calcula o desvio entre ponto real e ponto
nominal.
Fig. 7 - 12

PROJEÇÃO [P]/X/Y/Z/A/N(T/-T)

A projeção pode acontecer segundo as seguintes modalidades:

PROJEÇÃO PERPENDICULAR À SUPERFÍCIE Tipo de


P
tolerância: tolerância geométrica de perfil ou superfície
PROJEÇÃO PARALELA A UM EIXO Tipo de tolerância:
EIXO X/Y/Z
tolerância linear
PROJEÇÃO AO LONGO DO EIXO MAIS PRÓXIMO À
A
NORMAL À SUPERFÍCIE Tipo de tolerância: tolerância linear
CONTROLE OU DIGITALIZAÇÃO DE PONTOS(nenhuma
N
projeção)
T
ATIVA / DESATIVA CONTROLE COM RELAÇÃO A CURVAS
DE DELIMITAÇÃO TOPOLÓGICA (TRIMMING)
-T

A opção " N " é ativada automaticamente quando se executa uma digitalização


de pontos ou um ciclo de medida geométrico.

A opção " -T " deve ser ativada para que o programa não descarte os pontos
fora das zonas de trimming das superfícies.

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Por ex. é possível eliminar o controle trimming na projeção perpendicular
respondendo " P-T " à pergunta; e "PT" para reativá-lo.

Tolerâncias

Tolerâncias a programar para o controle e outros parâmetros


relacionados. TOLERÂNCIAS Y [N]

Responder Y para introduzir os valores de tolerância


Fig. 7 - 13

Os valores de default são + / - 0.2

ERROS DE STOP E ALARME [10,5] <>

Estes parâmetros representam dois diversos inícios de erros, que determinam


dois comportamentos correspondentes do programa:

Error de stop : se o descarte entre o ponto nominal e o ponto controlado é


superior ao início de stop, o ponto é descartado e o programa retorna ao menu
principal, para dar ao controlador a possibilidade de variar os parâmetros
programados.

Se for inserido um erro de stop maior que 1000 mm. , o programa não volta ao
menu principal, mas continua a ler pontos da máquina de medida; esta opção
pode ser útil na auto aquisição.

Erro de alarme : se o descarte medido é superior ao valor programado, no


vídeo aparece a pergunta " Confirma ou Anula". O controlador pode escolher
se aceitar ou não a medida.

Estes dois valores não são tolerâncias dimensionais, mas servem somente
para gerenciar os pontos com um descarte elevado.

As tolerâncias verdadeiras devem ser especificadas na pergunta sucessiva.

LIMITES DE TOLERÂNCIA [-0.2,+0.2] <>

Atribuir os limites de tolerância desejados. Se a tolerância é simétrica é


suficiente programar o valor absoluto.

SENTIDO DO ERRO [1]=STANDARD / 2=RETÍCULO / 3=CENTRO

Esta pergunta pede o tipo de cálculo que o CTR deverá efetuar para dar o
sentido correto ao erro dimensional. Para uma discussão mais ampla deste
argumento, ver o capítulo 10.

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A pergunta sucessiva serve para visualizar o desvio total em uma janela maior,
visível mesmo a distância.

DESVIO EM QUADRADO GRANDE Y[N] ? <>

A última pergunta é a seguinte: MÁX. DISTÂNCIA PARA 2 PONTOS IGUAIS


[0.25]

É a distância na qual o CTR considera dois pontos iguais e conseqüentemente


sai do ciclo de medida.

Confirma

Possibilidade de confirmar ou eliminar cada medida.

CONFIRMA CADA PONTO / ELIMINA ÚLTIMO C/E [N] <>

Fig. 7 - 14

• " C ": a cada ponto controlado será pedida a confirmação ou a anulação


• " E ": é eliminado o último ponto controlado
• " N ": inabilita a confirmação "C".

Fig. 7 - 15

Comentários

O uso dos comentários permite ainda separar entre elas


diferentes fases das operações de controle.

COMENTÁRIOS Y[N] <>


Fig. 7 - 16

Respondendo Y aparece o seguinte menu, no qual se seleciona com o mouse


a voz que interessa.

É indicada em azul a voz aconselhada

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Escrever com o teclado o comentário e clicar <ENTER> quando se deseja
escrever na linha seguinte.

No fim, clicar mais uma vez <ENTER> para confirmar a saída dos comentários.

Os comentários aparecem sempre no relatório numérico gerado pelo programa


SC, enquanto o relatório gráfico DSC traz somente os comentários "nova
página + cabeçalho".

As primeiras três escolhas do menu inserem o comentário sem produzir uma


troca de página no relatório gráfico DSC, enquanto as outras três criam uma
nova página no relatório gráfico DSC.

Fig. 7 - 17

Um tipo particularmente importante de comentário é aquele indicado por


"NOVA PÁGINA E CABEÇALHO".

Efetivamente, serve não só como comentário, mas também como instrumento


para subdividir o saída de controle em partes ou zonas. A cada comentário
deste tipo, os programas SC e DSC produzirão uma nova página com um novo
desenho.

Offset ou espessura chapa

Espessura do material com relação à superfície teórica ou fio


matemático. Deve ser inserida quando o apalpador não toca a
superfície matematizada, mas uma superfície paralela, devido à
espessura do material ou mesmo a uma distância de sonda no
Fig. 7 - 18 calibre.

OFFSET OU ESPESSURA CHAPA [0] <>

• Inserir os valores de offset. Clicar então <ENTER>.


• O offset aumenta em direção ao apalpador e diminui da outra parte.
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• COM OFFSET POSITIVO A SUPERFÍCIE CONTROLADA, VISTA DO
APALPADOR, É MAIS GROSSA;
• COM OFFSET NEGATIVO A SUPERFÍCIE CONTROLADA, VISTA DO
APALPADOR, É MAIS MAGRA.

Fatores de escala ou contraçÃo

Inserir os fatores de escala ou contração da peça.

FATORES DE ESCALAS OU CONTRAÇÃO [1,1,1] <>


Fig. 7 - 19

Inserir os fatores de escala para cada eixo (X,Y,Z) separados por vírgula, ou
um valor só se são iguais. Clicar então <ENTER>.

Fator de escala = dimensão peça /dimensão CAD

Por exemplo, um modelo em escala 1:5 deve ser controlado com fator de
escala 0.2 (1/5=0.2)

Se para um molde é previsto a contração de 6 por 1000, se colocará um fator


de 1.006.

Simetrias

A opção SIMETRIAS permite controlar os pontos em uma


peça esquerda, utilizando a matemática direita, e vice-versa.

SIMETRIAS Y[N] <>


Fig. 7 - 20

Responder Y para ativar a simetria.

PLANO DE SIMETRIA X/Y/Z= cota <>

Inserir o plano de simetria e a cota

A MATEMÁTICA É DO LADO + OU - ? [+]- <>

Responder + ou – segundo onde se encontra a matemática.

Escolha ponto

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Esta função permite ao usuário verificar zonas com muitas
superfícies sobrepostas ou próximas.

ESCOLHA PONTO D = dist. / n. ponto [N]


Fig. 7 - 21

Especificando d= raio, o CTR considera todas as superfícies contidas em uma


esfera com aquele raio.

Na tela serão visualizadas todos os desvios entre o ponto medido e os


correspondentes nominais obtidos projetando o ponto nas superfícies
alternativas, contidas no entorno considerado.

O CTR calcula a mínima distância entre o ponto de contato do apalpador e a


superfície do modelo matemático.

Em alguns casos, porém, a superfície mais próxima não corresponde àquela


tocada pelo apalpador, especialmente quando o erro é bastante grande e ao
redor do ponto encontram–se várias superfícies.

Neste caso, o programa pode acusar erros menores dos reais, encontrando
uma superfície que não corresponde àquela a controlar, mas é mais próxima a
ponto a controlar.

Com as funções gerenciadas por esta pergunta, é possível verificar que coisa
acontece ao redor, em dimensões previamente fixadas, do ponto medido.

No caso de uma junção, com o modelo matemático não "trimado": o desvio


pode se referir à superfície extrapolada, e não àquela da junção.

Após a medida de um ponto, pode-se ver imediatamente uma tabela com os


pontos "nominais" que estão na esfera atribuída anteriormente.

Tornando ao menu principal com <ESC> e clicando o ícone escolha de ponto


pode-se executar posteriormente o cálculo do desvio para um ponto específico
ou, com <ENTER>, para todos os pontos.

Para desativar esta função, escrever d=0.

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Fig. 7 - 22

Opções

Este comando permite escolher algumas opções ente as quais o


tipo de representação gráfica desejada pelo usuário.

ARQ .TEK, SUP., MEDIDAS,PALPAT. +-TP[SM]


Fig. 7 - 23

• A função S ativa a visualização do modelo matemático.


• A função -S a desativa.
• A função M gerencia a designação de todos os pontos levantados e/ou
controlados que são distintos por:
o quadrados azuis para os pontos de controle em tolerância.
o quadrados vermelhos para os pontos de controle fora de
tolerância.
o losangos vermelhos para os pontos levantados
o cruz verde para os pontos de vértice (SU)
o cruz azul para os pontos de fim de curva (SL)

Os quadrados dos pontos medidos são cheios se o erro é positivo, vazios se o


erro é negativo.

A função -M desativa a visualização gráfica dos pontos levantados ou


controlados, enquanto é representado somente o ponto levantado naquele
momento.

A função P habilita a representação gráfica do apalpador; desenha ainda um


retângulo verde que simula a superfície ao redor do ponto nominal e um
retângulo marrom que simula a peça ao redor do ponto medido.

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Esta representação é extremamente útil porque permite avaliar imediatamente
se:

• o erro é positivo ou negativo


• foi medida a superfície tocada pelo apalpador
• a direção de compensação é correta e geral para entender a efetiva
situação de controle no ponto escolhido.

Neste caso não é visualizado o inteiro modelo matemático, mas sim um zoom
da zona onde se efetua o controle.

A função -P desativa a designação do instrumento de medida, cada ponto


medido é visualizado com um losango vermelho, e o vídeo traz o elemento
completo.

A função T permite chamar um desenho qualquer no vídeo, como arquivo


gráfico de extensão .TEK.

Se esta opção não for ativada, se utiliza o arquivo .TEK que tem o mesmo
nome do arquivo de superfície.

A função MUTE desativa a emissão de sons, que pode ser reativada com -
MUTE.

Configuração

Este comando permite utilizar todas as programações da sessão


de trabalho precedente.

CONTINUAR ÚLTIMO TRABALHO [Y] N


Fig. 7 - 24

Respondendo Y o programa lê o arquivo CTR.JOB, no qual são memorizados


cada vez os parâmetros inseridos durante o controle, carregando-se então em
memória todos os parâmetros da última sessão de trabalho.

Resulta portanto de grande utilidade para os usuários que desenvolvem seus


trabalhos sempre com os mesmos parâmetros.

Pode-se, utilizado este comando, modificar os parâmetros desejados,


simplesmente clicando o ícone dos parâmetros a mudar.

A continuação do último trabalho é estruturada desta forma:

- o arquivo de saída tem obviamente o mesmo nome do precedente e é escrito


em modalidade de continuação.

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- o sistema de referência é dado pelo arquivo de extensão .RES e nome igual
ao arquivo de saída do ponto precedente. Desta forma, retornam
automaticamente as condições de alinhamento e de offset do apalpador do
trabalho precedente.

Sempre que se queira executar novamente o alinhamento, deve-se lembrar de


anular o que estiver em vigor com a opção específica do menu.

Alinhamentos

ATENÇÃO: Antes de executar qualquer alinhamento, mecânico ou


matemático, é necessário assegurar-se que os eixos da máquina estejam
DEXTROGIRADOS, ou seja, que respeitem a regra da mão direita ou a regra
dos saca-rolhas, como ilustrado na figura. Esta recomendação é menos
supérflua do que pode parecer; muitas máquinas manuais podem inverter os
eixos a vontade, o que pode ser aproveitado freqüentemente, principalmente
quando se mede uma peça com um eixo negativo o girado. Se o trio não
estiver enrolado à direita, inclusive o controlador mais experiente pode perder
muito tempo tentando entender que coisa acontece entre as cotas medidas e
aquelas do modelo matemático.

Fig. 8 - 1

Troca eixos

Se a peça foi alinhada mecanicamente na máquina de medida,


programar somente a troca de eixos, ou seja, a correspondência
entre eixos do modelo matemático e eixos da peça.

Fig. 8 - 2 TROCA EIXOS Y[N] <>

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Responder Y caso se queira efetuar a troca de eixos, e depois responder às
perguntas que seguem com a correspondência dos eixos.

• X PEÇA CORRESPONDE AO EIXO MÁQUINA<>


• Y PEÇA CORRESPONDE AO EIXO MÁQUINA <>
• Z PEÇA CORRESPONDE AO EIXO MÁQUINA <>

Depois de programados os eixos, o alinhamento é terminado e pode-se passar


à fase de controle.

Alinhamento matemático

Neste ícone são apresentadas as opções relativas ao


alinhamento executado com o CTR.

Com o CTR é possível controlar uma peça disposta de qualquer


modo na máquina de medida, depois de efetuado um processo
Fig. 8 - 3 que permite relacionar o trio de eixos cartesianos da máquina
àqueles do modelo matemático.

ALINHAMENTOS Y [N]

Respondendo Y são apresentadas as seguintes opções:

1) POSICIONAMENTO NOS PONTOS 2) POSICIONAMENTO EM TRÊS


PLANOS
S) PLANO + DOIS PONTOS R) ARQUIVO PONTOS DE
REFERÊNCIA
M) MATRIZ DE ROTO-TRANSLAÇÃO F) ESCREVE CTR.ALI
C) ANULA ALINHAMENTO

A primeira operação a seguir é o reconhecimento dos eixos da peça.

O controlador deve conhecer bem como são dispostos os eixos do modelo


matemático, visualizando-o graficamente.

Convém portanto saber gerenciar a visualização gráfica do modelo matemático,


com as possibilidades oferecidas pelo C.T.R. (cf. cap. Ambiente CAD).

T G A : Técnica Geral de Alinhamento

Este tipo de alinhamento será necessário quando os elementos de referência


são localizados na peça e não em calibres, selas, sustentações, etc., e consiste

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em associar um conjunto de referências nominais obtidos no CAD a um
conjunto de medidas executadas na peça.

Este tipo de alinhamento é composto de algumas fases:

• CRIAÇÃO DAS ENTIDADES NOMINAIS, COM PROJEÇÕES,


SECÇÕES E CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS, QUE SERVIRÃO
PARA DEFINIR AS REFERÊNCIAS.
• TRANSFORMAÇÃO DAS ENTIDADES GEOMÉTRICAS ANTERIORES,
OU SOMENTE DE ALGUMAS, EM ELEMENTOS DE REFERÊNCIA.
• EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DOS ELEMENTOS FÍSICOS DE
REFERÊNCIA.
• CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ALINHAMENTO.

Quais são as inovações trazidas pelo CTR nestas operações, que constituem
uma seqüência standard mesmo no controle tradicional? O CTR, podendo
trabalhar com o modelo matemático, utiliza como elementos de referência
inclusive as superfícies CAD; um patch ou nesga de superfície pode servir de
referência nominal, permitindo usar como referência medido um ponto
qualquer, escolhido a caso na superfície.

Em outras palavras, o CTR permite tratar as superfícies de forma livre da


mesma maneira que os métodos tradicionais tratam os planos.

Outra grande vantagem é a possibilidade de executar alinhamentos com um


número redundante de vínculos, com técnicas chamadas best-fit ou de
otimização.

Como se sabe, um sistema de coordenadas é determinado por seis condições


ou elementos de referência.

Em alguns casos é conveniente adicionar outros elementos, geralmente


chamados referências auxiliares. O alinhamento que resultará não respeitará
exatamente as cotas nominais, mas será o mais próximo possível ao conjunto
das condições programadas.

Tendo sido criados os elementos geométricos nominais (pontos, furos, etc.)


passa-se à segunda fase, ou seja, a seleção das referências nominais.

Para retornar ao menu principal do C.T.R. e ativar o ícone alinhamentos;


responder "Y" e <ENTER> à pergunta:

ALINHAMENTOS Y [N] >

e escolher sempre 1 às duas perguntas

• 1 = POSICIONAMENTO SOBRE PONTOS >


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• 2 = CAD / RPS / ESFERAS / ARQUIVO 3 P [1] / 2 / 3 / 4 >

Apertar a tecla GRAPH no menu base. O programa entra no ambiente CAD,


com uma nova tecla, ALIGN, que ativa o menu dos alinhamentos.

Fig. 8 - 4 e Fig. 8 - 5

• Escolher uma vista do desenho.


• Ativar a tecla vermelha ALIGN.
• Selecionar com o mouse a primeira voz:
• Seleciona entidade NOMINAL.
• A janela desaparece.

Estabelecer a ordem de seleção dos pontos nominais em base aos critérios


expostos anteriormente e então efetuar com o mouse a seleção das entidades,
para associar cada entidade geométrica a um elemento de referência,
representado por:

o um triângulo vermelho com o número de seqüência.


o o vetor perpendicular à superfície ou ao plano de posição.

NOTAR QUE: Este vetor deve ser voltado na direção da apalpador. Caso
contrário:

- selecionar no menu INVERSÃO NORMAL e


- selecionar com o mouse o ponto no qual inverter a normal

Executada a seleção dos nominais passa-se à terceira fase, ou seja, a medida


na peça das referências.

Chamar com a tecla ALIGN o menu de alinhamento e selecionar com o mouse


a segunda voz:

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Executa a MEDIDA na peça.

Controlar com o apalpador a entidade correspondente à primeira referência


nominal. Aparece um triângulo azul em correspondência àquele vermelho
relativo ao nominal.

Repetir a operação para todos os pontos.

Nos pontos sucessivos, o triângulo azul será posto em correspondência ao


ponto medido. É aconselhável que os dois triângulos (vermelho e azul) sejam
suficientemente próximos, para facilitar depois o cálculo de alinhamento do
programa.

Então, caso o ponto medido não corresponda ao nominal, executar as


seguintes operações:

Chamar o menu alinhamentos e clicar com o mouse a voz:


Cancela último MEDIDO
Dar um redesenha para verificar o efetivo cancelamento.
Chamar o menu alinhamentos e clicar com o mouse a voz:
Executa a MEDIDA na peça
Repetir a medida movendo-se com o apalpador para melhorar a
precisão.
Repetir até que os pontos nominais e os medidos estejam
suficientemente próximos.

É importante notar que, nesta fase, cada vez que se deve executar a medida
na peça é necessário chamar o menu ALINHAMENTOS e clicar com o mouse
a voz:

Executa a MEDIDA na peça,

Para que o programa ative a modalidade de controle. Quando tiverem sido


medidos todos os pontos, passar à fase sucessiva de execução do
alinhamento.

Chamar o menu alinhamentos e clicar com o mouse a voz:

EXECUTAR ALINHAMENTO

O programa efetua uma primeira fase de cálculo, e no fim dará um resultado de


alinhamento preliminar.

Se o desvio médio não é muito grande (< 8-10 mm) escolher "otimiza" do menu
que aparece no vídeo.

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Para pôr em prática os cálculos de otimização, se clica a tecla "EXEC" do
menu de base, mas antes se pode programar os parâmetros do menu geral.

Particularmente se aconselha a:

• atribuir um valor maior de 1000 ao erro de STOP


• programar a opção -T (exclusão da verificação nas curvas de trimming)

É importante verificar imediatamente se o alinhamento é bom, controlando a


peça próximo aos pontos de referência.

Em caso de pontos levantados em superfícies e não em elementos


geométricos, não é necessário que o ponto nominal e aquele controlado
correspondam exatamente, mas é preferível que o triângulos azuis das
medidas se sobreponham o quanto possível àqueles vermelhos das nominais.

Particularmente é preciso recordar que o sistema de referência de partida é


indicado por três pontos:

• plano (referência primária) entre os três pontos


• direção (referência secundária) entre os dois primeiros
• origem no primeiro ponto.

Por isso, os primeiros três pontos devem ser controlados com uma certa
atenção.

Às vezes pode acontecer que a partir do quarto ponto, os triângulos azuis se


situem na parte oposta daqueles vermelhos, com relação ao plano dos três
primeiros. Isto significa quase certamente que a peça é simétrica com relação à
matemática ou que o trio da máquina não está dextrogirado.

Posicionamento misto (Pontos + Elementos GeoMétricos):

DETERMINAÇÃO DAS REFERÊNCIAS TEÓRICAS - CONCEITOS GERAIS:

Os elementos de referência tem como objetivo materializar na peça o


SISTEMA DE COORDENADAS do desenho ou modelo CAD.

Quase sempre são constituídos de planos, superfícies, esferas, furos, pernas,


fendas, localizados na peça ou na aparelhagem de controle ou sustentação.

A escolha das referências é uma fase crítica do processo de projeto.


Efetivamente, não basta satisfazer somente as exigências de tipo geométrico,
mas deve-se principalmente respeitar as características funcionais, como por
exemplo que possa ser montado e o acoplamento com outros elementos.

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As referências são geralmente apresentadas no desenho tecnológico ou nas
especificações para o controle e são indicadas por símbolos especiais, que
infelizmente no campo de carrocerias mudam de um construtor a outro.

Os símbolos das normativas standard ISO/UNI 5459 e ASME Y 14.5M cap. 4


são freqüentemente substituídos por losangos, representações esquemáticas
de secções de apoio, tabelinhas, etc.

Um elemento de referência é definido não só por sua forma geométrica, mas


também por seu campo de ação, ou seja, pela região de espaço na qual a
referência trabalha para construir os planos coordenados.

Forma

ESFERA 1-2-3 COORDENADAS XYZ


PLANO NORMAL AO PLANO
SUPERFÍCIE NORMAL À SUPERFÍCIE
FURO/CILÍNDRO PLANO DO FURO
EIXO/RETÂNGULO DIREÇÃO DE ORIENTAÇÃO DO EIXO

Usamos o termo "campo de ação" somente porque nos pareceu mais fácil e
intuitivo para explicar, mas pode-se também falar em grau de liberdade.

O CTR atribui automaticamente o campo de ação a cada elemento de


referência.

TRATAMENTO DO SISTEMA DAS REFERÊNCIAS TEÓRICAS

No CTR é possível

IDENTIFICAR ou CONSTRUIR
ARQUIVAR
CHAMAR e UTILIZAR
MODIFICAR e CORRIGIR os valores teóricos das referências.

As referências teóricas podem ser geradas quer durante a fase de


alinhamento, com a máquina já coligada, quer "off line", em uma fase
antecedente e completamente separada de preparação do controle.

O arquivo das referências pode ser entregue ao controlador junto àquele do


CAD, com economia de tempo de controle e com um processo de controle
mais seguro e racional.

IDENTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO

Como as referências são entidades geométricas, pode-se usar todos os


instrumentos a disposição no CTR
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o projeções
o secções
o holex
o arquivo .hol
o construção de planos, furos, fendas, retângulos
o construção de pontos em curvas e contornos

As entidades geométricas devem ser depois associadas aos elementos de


referência.

Por exemplo, uma circunferência gera uma nova entidade, geometricamente


coincidente com essa, mas de tipo "ELEMENTO TEÓRICO DE REFERÊNCIA"

Esta operação é executada simplesmente clicando com o mouse a entidade


geométrica, após ter escolhido a voz "SELEÇÃO DOS NOMINAIS" no menu de
alinhamento.

A referência será evidenciada por um triângulo vermelho e um símbolo que


indica a direção de medida (v. voz "INVERSÃO NORMAL").

ARQUIVAÇÃO – CHAMADA e UTILIZAÇÃO de um arquivo de referência.

A construção dos elementos teóricos é uma operação de importância decisiva,


que deve ser efetuada com o máximo cuidado.

Este trabalho pode ser salvo, arquivando as informações sobre as referências


em um arquivo específico, que será sucessivamente chamado e utilizado.

Em muitos casos é melhor executar na mesa, "off line", a construção das


referências teóricas e não se preocupar mais durante o controle efetivo.

As últimas duas vozes do menu de alinhamento ALIGN são:

• ESCREVE O ARQUIVO DAS REFERÊNCIAS.DTM


• CHAMA O ARQUIVO DAS REFERÊNCIAS.DTM

O nome do arquivo é dado automaticamente pelo CTR: nome do trabalho com


extensão .DTM .

O nome do trabalho é aquele que já foi escolhido para o arquivo de saída .N


(nome default :CTR); a extensão .DTM deriva da palavra inglesa DATUM, que
significa referência.

Para chamar e ativar um arquivo de referência preparado em precedência, se


seleciona a voz do menu e sucessivamente o arquivo, da janela de seleção de
arquivos que aparece imediatamente.

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MODIFICAÇÃO E CORREÇÃO

Se for necessário atualizar os elementos de referência, basta chamar o


arquivo, criar no CTR o novo sistema de referência e reescrever o arquivo.

Alinhamento com três esferas

Fig. 8 - 6

Executa-se utilizando três esferas de referência na peça ou no suporte da


peça, das quais se conhece o valor nominal do centro da cada uma.

O programa associará os centros nominais das três esferas àqueles


controlados com o apalpador.

Executar as fases precedentes de inserção dos parâmetros e de visualização


com visto no parágrafo FASES DE TRABALHO do capítulo OBJETIVOS E
FUNÇÕES DO C.T.R.

Chamar então o menu principal do C.T.R. e ativar o ícone alinhamentos.

ALINHAMENTOS Y [N] >

Responder Y (seguido por <ENTER>) à pergunta posta pelo programa.

1 = POSICIONAMENTO SOBRE PONTOS >

Escolher 1, ou seja, o tipo de alinhamento por pontos.

CAD / RPS / ESFERAS / ARQUIVO [1] / 2 / 3 / 4 >

Escolher 3, (esferas).

1 PONTO NOMINAL DE REFERÊNCIA >

Inserir com o teclado as coordenadas X,Y,Z nominais da primeira esfera.

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2 PONTO NOMINAL DE REFERÊNCIA >

Inserir com o teclado as coordenadas X,Y,Z nominais da segunda esfera.

3 PONTO NOMINAL DE REFERÊNCIA >

Inserir com o teclado as coordenadas X,Y,Z nominais da terceira esfera.

Aparecerá na linha de mensagens: "CONTOLAR 4 PONTOS SOBRE A 1°


ESFERA". Bater então com o apalpador 4 pontos sobre a primeira esfera.

Repetir a operação ainda sobre as outras duas esferas.

AO FINAL DESTA OPERAÇÃO É POSSÍVEL INICIAR O CONTROLE DA


PEÇA.

Posicionamento em três planos:

Executa-se indicando três planos ortogonais na peça ou no suporte da peça,


dos quais se conhece o valor de X , Y , Z = constante.

Para cada um dos três planos ortogonais deverão ser controlados de 4 a 50


pontos e será calculado um erro de planicidade que deverá ser inferior à
tolerância estabelecida.

Fig. 8 - 7

Executar as fases anteriores de inserção dos parâmetros e de visualização


com visto no parágrafo FASES DE TRABALHO do capítulo OBJETIVOS E
FUNÇÕES DO C.T.R. Chamar então o menu principal do C.T.R. e ativar o
ícone alinhamentos.

ALINHAMENTOS Y [N] >

Responder Y (seguido por <ENTER>) à pergunta posta pelo programa.

2 = POSICIONAMENTO SOBRE TRÊS PLANOS >

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Escolher 2, ou seja, o tipo de alinhamento em três planos.

Na linha das mensagens aparece:

CONTROLAR DE 4 A 50 PONTOS SOBRE PLANO NR. 1

Executar o controle e no final bater a tecla <ESC> para sair da modalidade


controle.

São disponíveis duas modalidades de execução:

• Controlar efetivamente sobre os três planos, com um número de pontos


de 4 a 50 para cada um.
• Controlar o primeiro plano completamente (referência primária)
• No segundo plano controlar somente dois pontos, ou seja, uma reta
(referência secundária)
• Controlar, finalmente, somente um ponto no terceiro plano (referência
terciária).

Os pontos devem, se possível, cobrir uma zona grande pelo menos quanto a
peça.

Principalmente no caso b2, os dois pontos de referência secundária devem ser


o mais distante possível entre eles.

Aparece a seguinte janela onde, se não é necessário cancelar pontos


controlados, clicar:

FIM CICLO DE MEDIDA

Fig. 8 - 8

O programa fará então uma série de perguntas relativas ao tipo de plano


controlado:

EIXO DO PLANO XYZ ?

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Responder x y z segundo o plano no qual foram controlados os pontos. Por
exemplo z .

COTA DO PLANO Z ?

Responder com a cota nominal do plano controlado. Por ex. 357

Na linha de mensagens aparece:

CONTROLE UM PONTO EXTERNO AO PLANO Z=357.00

Controlar um ponto externo ao plano movendo o apalpador poucos mm. para


fora.

O PONTO EXTERNO É VOLTADO PARA O LADO: Z+/Z- ?

Escrever + ou – segundo o lado no qual é voltado o ponto externo. O ponto


externo serve para indicar a direção do plano controlado. Para o segundo e
terceiro plano aparecem respectivamente as mensagens:

• MESMO SÓ 2 PONTOS
• MESMO SÓ 1 PONTO

Posicionamento sobre plano + dois pontos

Executa-se associando o trio dos eixos da máquina com o trio dos eixos da
peça.

Trata-se, portanto, de conhecer:

• o valor nominal do plano de referência da peça.


• os valores nominais dos dois pontos de referência da peça (centros de
esferas, furos ou fendas).
• o valor real, medido em precedência com a máquina de medida, do
plano de referência da peça.
• os valores reais, medidos em precedência com a máquina de medida,
dos pontos de referência da peça (centros de esferas, furos ou fendas).

REFERÊNCIA PRIMÁRIA: PLANO A RETÍCULO CONSTANTE. O PLANO


DEVE SER A RETÍCULO INCLUSIVE COM RELAÇÃO À MÁQUINA DE
MEDIDA.

REFERÊNCIA SECUNDÁRIA: DOIS PONTOS, OBTIDOS COM A PROJEÇÃO


NO PLANO DOS CENTROS DE FUROS, FENDAS OU PERNAS.

REFERÊNCIA TERCIÁRIA: ORIGEM, SEMPRE FIXADA NA PROJEÇÃO DO


PRIMEIRO DOS DOIS PONTOS SOBRE O PLANO PRIMÁRIO.
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COMO FUNCIONA

O plano da peça é levado sobre o plano nominal.

Os graus de liberdade (ou possibilidade de movimento) são então vinculados


pelo plano; a peça pode ser translada, permanecendo no plano, e girada, mas
somente entorno ao eixo normal do plano.

O primeiro furo medido é translado sobre o primeiro furo nominal, projetado


sobre o plano.

Então, a última operação para completar o alinhamento será uma rotação da


reta M1-M2 entorno a M1.

Esta rotação pode ser determinada de três modos, de acorda com as


condições de alinhamento pedidas:

Deve ser respeitado o valor nominal X do segundo ponto (X2). A linha M1-M2
rota até o inter-eixo.

Deve ser respeitado o valor nominal Y do segundo ponto (Y2). A linha M1-M2
rota até o inter-eixo MY.

Deve ser respeitada a direção nominal N1-N2. A linha M1-M2 rota até coincidir
com a linha N1-N2.

Em outras palavras, pode-se dizer que o grau de liberdade representado pela


rotação pode exprimir-se em função de X, Y ou da relação Y/X.

segue um exemplo de alinhamento.

1° FASE : MEDIÇÃO DADOS REAIS Com a máquina de medida (trâmite


visualizador) controlar a cota do plano de referência da peça. Por exemplo:
PLANO Z= -391.5

Com a máquina de medida (trâmite visualizador) controlar as coordenadas dos


pontos de referência. Por exemplo: ESFERA 500,150,0 FURO 800,300

2° FASE : DO CTR ( ALINHAMENTO )

Programar todos os parâmetros necessários (entrada, saída, arquivo de


superfície, raio do apalpador, tolerâncias, etc.).

Clique no ícone alinhamentos. Responder <> Y ( yes ).

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Responder S à pergunta que é posta pelo programa relativa ao tipo de
alinhamento a escolher.

SEGUEM PERGUNTAS:

---Inserção de dados reais ---

Plano X/Y/Z = valor <> Z=-391.5

1° ponto medido de referência <> 500,150,0

confirma [Y]/N <> <ENTER>

2° ponto medido de referência <> 800,300

confirma [Y]/N <> <ENTER>

---Inserção de dados nominais ---

Plano X/Y/Z = valor <>Z=357

1° ponto nominal de referência <> 300,200

confirma [Y]/N <> < ENTER >

2° ponto nominal de referência <> -300,-200

confirma [Y]/N <> <ENTER>

NESTE MOMENTO, A INSERÇÃO DOS DADOS PARA O ALINHAMENTO


TERMINA. CLICANDO A TECLA MEAS, O PROGRAMA CRIARÁ UM NOVO
SISTEMA DE REFERÊNCIA QUE LEVARÁ A COINCIDIR O TRIO DOS EIXOS
DA MÁQUINA COM O TRIO DOS EIXOS DA PEÇA.

Alinhamento com arquivo das referências .R


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Este método de alinhamento é capaz de construir o sistema de referência
simplesmente medindo os elementos geométricos especificados no desenho
tecnológico (losangos ou outros símbolos), em modo automático e transparente
ao controlador, que não deve executar nenhum tipo de cálculo.

Existem, porém, algumas limitações e este tipo de alinhamento será substituído


pelo misto CAD + geometria.

As limitações são:

- Não é usado o modelo CAD, mas somente a medida de entidades


geométricas tradicionais, planos, furos, fendas, etc.

Isto pode ser uma vantagem, pois a especificação tecnológica é respeitada


exatamente. Infelizmente, existe ainda a segunda limitação:

- Os planos dados como referência devem ser planos a retículo, ou seja,


paralelos aos eixos de referência CAD.

Se forem planos inclinados, a determinação do plano muda de acordo com o


ponto apalpado e o alinhamento será possível somente com uma série repetida
de medidas, praticável em uma máquina de medida automática mas não em
uma manual.

Portanto, atenção: antes de usar este alinhamento, assegurar-se que os planos


especificados nas referências sejam a retículo.

O arquivo de referência .R se prepara com o programa CREAREF, e portanto


serve quer para o alinhamento, quer para a placa gráfica das referências.

Vide o parágrafo CREAREF para a preparação deste arquivo.

Como exemplo, suponhamos ter como referência da nossa peça três esferas
das quais conhecemos as nominais e de ter já preparado o arquivo ".R" com o
programa CREAREF.

FASE DE ALINHAMENTO EM C.T.R.

• PROGRAMAR TODOS OS PARÂMETROS NECESSÁRIOS (ENTADA,


SAÍDA, ARQUIVO DE SUPERFÍCIE, RAIO DO APALPADOR,
TOLERÂNCIAS, ETC.).
• CLIQUE O ÍCONE ALINHAMENTOS. RESPONDER <> Y ( YES ).
• RESPONDER R À PERGUNTA QUE É POSTA PELO PROGRAMA
RELATIVA AO TIPO DE ALINHAMENTO A ESCOLHER.

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• INSERIR COM TECLADO (ou, com a opção %, com o mouse) O NOME
DO ARQUIVO .R

Fig. 8 - 10

• Bater de 4 a 30 pontos sobre a 1° esfera.


• CTRL-C ( para terminar o ciclo) ou tecla <ESC>
• Clique em FIM CICLO DE MEDIDA (ou CANCELA ÚLTIMO PONTO se
obtido errado)
• Clique em CONFIRMA (ou REPETE ou ANULA).
• Repetir então as mesmas operações para a 2° e a 3° esfera.

Neste momento termina a inserção dos dados para o alinhamento. Clique no


display na tecla EXEC para iniciar o controle.

Posicionamento trâmite matriz de Roto-Translação

Pode ser útil para o posicionamento da peça, se é conhecida por um sistema


CAD/CAM, a matriz completa de ROTO-TRASLAÇÃO.

Por exemplo em peças que já sofreram uma virada da posição CAD àquela de
aparelhamento. Casos típicos são dados por aparelhagens de ensamblagens e
pelos vidros laterais dos veículos.

Em tais casos, após responder "M" à pergunta "ALINHAMENTOS", é suficiente


responder às perguntas que aparecem no vídeo.
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• 1: Origem e centro de rotação X,Y,Z
• 2: Componentes novo eixo X: x,y,z
• 3: Componentes novo eixo Y: x,y,z
• 4: Componentes novo eixo Z: x,y,z

Os três eixos do sistema de referência da peça, são expressos em função do


sistema de referência inicial, ou seja, aquele do modelo matemático.

As suas coordenadas são proporcionais aos co-senos diretores.

Escreve CTR.ALI para CNC

Esta opção permite, tendo sido executado um alinhamento qualquer por CTR,
transferi-lo ao CNC da máquina de medida.

O arquivo CTR.ALI, que é criado respondendo F à pergunta dos alinhamentos,


deve depois ser transmitido ao controle da máquina de medida, através de
redes locais ou suportes magnéticos (floppy).

As vantagens desta opção são duas:

• Permitir à máquina de medida utilizar alinhamentos que podem ser


executados somente com o CTR (por exemplo, aquele com as
superfícies CAD e o Best Fit).
• Utilizar as coordenadas do modelo matemático também no visualizador
da máquina.

No caso, por exemplo, de uma peça que não apresente referências


geométricas (planos, esferas, furos) e que portanto deva ser alinhada através
do CTR por pontos projetados sobre a matemática, transferindo o arquivo
CTR.ALI para o CNC da máquina de medida, teremos as coordenadas da
máquina de medida correspondentes àquelas do modelo matemático.

Anula alinhamento

Esta opção cancela o alinhamento em vigor permitindo ao operador repetir as


operações no caso de resultado insatisfatório.

É OBRIGATÓRIO CHAMAR ESTA FUNÇÃO SE É EXECUTADO MAIS DE UM


ALINHAMENTO NA MESMA SESSÃO DE TRABALHO. (OU SEJA SEM
TERMINAR COM "STOP").

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Best fit / Otimização
Otimização do alinhamento: O objetivo desta função é otimizar o
posicionamento da peça, de modo a reduzir o erro médio das
medidas. Com esta operação é determinada uma roto-translação ou
somente uma translação suplementar, normalmente de entidade
muito pequena, que corrige os valores medidos e diminui o desvio
das nominais. Isto pode ser útil para corrigir pequenos erros
Fig. 9 - 1
cometidos ou no posicionamento da peça ou na medida dos planos
de referência.

O cálculo do reposicionamento se obtém através de uma fase de controle


preliminar, para a qual valem todas as regras e métodos do controle normal. A
única diferença é que os pontos medidos desta maneira não são enviados
imediatamente ao arquivo de saída, mas servem somente ao cálculo do
reposicionamento, e o operador tem a disposição seis opções, se responde "Y"
à pergunta:

REPOSICIONAMENTO [Y]/N <>

Fig. 9 - 2

Reset

Resposta "0": RESET

Anula a otimização feita em precedência.

Em alguns casos, é necessário poder anular o reposicionamento efetuado para


poder retornar à posição de alinhamento original.

Chamar então o comando Best Fit do Menu Geral, responder Y e escolher a


opção 0.

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Fase de medição

Resposta "1" : CONTROLE PONTOS

A operação de otimização começa com o controle de pontos em modo


uniforme sobre toda a peça.

É aconselhável efetuar uma amostragem da peça em modo uniforme,


considerando particularmente o contorno da peça. Chamar então o comando
Best Fit do Menu Geral, responder Y e escolher a opção 1.

Clicar então o ícone MEAS. Na linha das mensagens aparece:

Controlar máx 1000 pontos de otimiz.

Executar então a amostragem da peça.

Fase de cálculo

• Resposta "2" : CÁLCULO COMPLETO


• Resposta "3" : SÓ TRANSLAÇÃO

Terminada a amostragem da peça, é necessário fazer com que o programa


execute o cálculo do reposicionamento. Com esta operação o programa projeta
os pontos controlados na fase precedente sobre o modelo matemático,
executando a otimização do posicionamento.

Para executar esta fase chamar então o comando Best Fit do Menu Geral,
responder Y e escolher a opção 2 caso se queira efetuar um cálculo completo
de roto-translação, ou responder com a opção 3 caso o cálculo deva ser
efetuado só em translação.

• Especificar então o número de repetições do cálculo (25 por default).


• Clicar então o ícone MEAS.
• O programa inicia a fase de cálculo.

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Fig. 9 - 3

Para cada cálculo relatado o valor de erro médio, o erro máximo e o descarte
tipo ou descarte quadrado médio. Ao fim do cálculo o programa retorna
automaticamente ao ambiente CAD.

Verificação de cotas e referências

Resposta "4" : VERIFICAÇÃO DE COTAS

O Best Fit move a peça, portanto mudo o valor nominal das referências. Com
esta opção pode-se digitar com o teclado um ponto X,Y,Z, e verificar o quanto
se desloca pelo efeito do Best Fit.

Para executar esta fase chamar o comando Best Fit do Menu Geral, responder
Y e escolher a opção 4.

Inserir com o teclado as coordenadas do ponto a verificar.

Fig. 9 - 5

Na parte inferior da tela aparecem os valores

Fig. 9 - 6

Saída ou recálculo

Resposta "5" : SAÍDA

Os pontos controlados na fase de controle (resposta 1) são enviados ao


arquivo de saída, com os desvios otimizados.

Isto permite uma notável economia de tempo pois não é mais necessário
controlar os pontos já medidos.

Para executar esta fase chamar o comando Best Fit do Menu Geral, responder
Y e escolher a opção 5. Clicar então o ícone MEAS.

O programa projeta novamente os pontos sobre o modelo matemático, com


relação ao alinhamento otimizado.
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Salvamento alinhamento

Resposta "6" : ESCREVE A: CTR.ALI

Para os clientes que utilizam máquinas DEA com visualizador Tutor for
Windows foi criada a possibilidade de salvar o alinhamento efetuado com o
CTR, para poder depois reutilizá-lo para repetições de controle.

Inserir um floppy na unidade A: chamar então o comando Best Fit do Menu


Geral, responder Y e escolher a opção 6. Será escrito no floppy o arquivo
CTR.ALI. Segue a fase no PC de Tutor.

Inserir o floppy unidade A: (do PC de Tutor), ativar o programa IPTUTOR,


responder 2.

O programa IPTUTOR lê da unidade A: o conteúdo do arquivo CTR.ALI


alinhando assim a máquina de medida.

ATENÇÃO: o Best Fit é útil, às vezes necessário, mas freqüentemente


perigoso, pois efetua uma modificação das referências.

Medida: a execução do controle

Os tipos de medida são determinados de acordo com a característica


geométrica que deve ser medida:

• medida de pontos sobre superfícies


• medida de pontos sobre curvas ou contornos
• medida de pontos teóricos, gerados pela extrapolação de duas
superfícies
• medida de entidades geométricas clássicas: plano, cilindro, perna, furo
circular, quadrado, retangular e heptagonal, fenda, esfera
• ciclos de controle da zeragem
• digitalização de perfis e secções

Neste capítulo nos ocuparemos principalmente dos primeiros dois aspectos,


entrando, portanto, no cerne das funções do CTR. Antes, porém, devemos
fazer algumas considerações sobre um argumento fundamental e infelizmente
ainda sujeito a discussões e controvérsias entre os controladores: como se
calculam e são interpretados os afastamentos.

O Cálculo e a interpretação dos Desvios O desvio ou descarte ou erro de


uma característica geométrica medida, se calcula como:

DESVIO = MEDIDO - NOMINAL


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Esta fórmula elementar coincide com um conceito mais completo e geral,
utilizados, por exemplo, pela superfície "DMIS", que considera o desvio como o
valor medido da tolerância.

O calculo do desvio pode parecer uma operação fácil e até banal, mas não é:
sob a aparente simplicidade existem armadilhas, entre as quais a mais
importante é ligada ao sinal do erro, objeto do próximo parágrafo.

as três regras do Sinal do erro

Se a medida levanta um desvio da nominal, o controlador se encontra diante de


um erro de forma ou de posição, e para dar uma correta interpretação não
basta conhecer a quantidade do erro, mas também a sua direção, ou seja, de
qual parte a peça é deformada ou deslocada.

Por exemplo, se temos um valor nominal Y100 e um medido Y101, a fórmula


nos dá:

DY=101-100=+1

Este resultado se interpreta imediatamente dizendo que a peça é maior de um


milímetro. Se o valor medido fosse ao invés Y99, teríamos:

DY=99-101=-1

e diremos que a peça é menor.

Suponhamos agora que a peça seja simétrica ao eixo Y, caso freqüentíssimo


nos elementos de carroceria, e medimos a mesma característica, cujo valor
nominal transformou-se em Y-100.

No primeiro caso, temos a medida Y-101 e no segundo Y-99.

DY=-101-(-100)=-1 no primeiro caso

DY=-99-(-100)=+1 no segundo caso

e não podemos mais dizer que desvio positivo significa peça maior e vice
versa.

A interpretação correta do sinal, quer com +Y, quer com -Y, pode-se dar
somente de um ponto de vista vetorial: o sinal positivo significa que o desvio é
dirigido no sentido do eixo Y positivo; o sinal negativo significa que se dirige no
sentido do eixo Y negativo.

Porém, em muitas salas metrológicas, principalmente em controles de


elementos de carroceria, é usada a convenção de interpretar o sinal não como
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direção, mas como índice de maior /menor (mais grosso/mais fino) quer sobre
o eixo positivo, quer sobre o negativo. Como visto, a fórmula do desvio =
medido - nominal não vale mais, e deve ser substituída por uma segunda
fórmula.

De agora em diante chamaremos de "regra standard" a fórmula já introduzida,


e de "regra dos retículos" a segunda fórmula mencionada, que se enuncia:

• desvio = medido - nominal , se o nominal é positivo ou zero


• desvio = nominal - medido , se o nominal é negativo

Retornando aos nossos dois exemplos, teremos:

• DY=-100-(-101)=+1
• DY=-100-(-99)=-1

e a associação do sinal ao significado maior /menor é novamente correta.

Apesar das inumeráveis discussões sobre o argumento, não se pode sustentar


que uma fórmula seja mais justa que a outra.

A regra standard é coerente com os princípios da geometria analítica ou


vetorial e com as normas ISO e ANSI sobre as tolerâncias geométricas,
enquanto as regras dos retículos têm o suporte dos métodos tradicionais de
controle.

Para nós, um modo simples e de acordo com as normativas de raciocinar


sobre o desvio e interpretá-lo é o seguinte:

• Se existe desvio, existe também uma tolerância.


• Se a tolerância tem uma direção, por exemplo uma tolerância linear +/-
0.5, ou 0,-1, então o sinal do desvio é o mesmo daquele da tolerância.
• Se a tolerância não tem uma direção, como por exemplo a tolerância de
posição do centro de um furo, o problema do sinal do erro não existe.

A Regra dos retículos

Suponhamos a execução de uma medida ao longo do eixo Y; de acordo com


essa regra do sinal, o erro é positivo se o ponto real é mais distante do retículo
zero com relação ao ponto nominal.

Aplicando o mesmo conceito aos outros eixos, resulta que o sinal pode ser
associado às três componentes do desvio:
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- o sinal é positivo se a coordenada medida é mais distante, com relação à
coordenada nominal, do retículo zero do eixo considerado.

- o sinal é negativo se tal distância é menor

• DX = | XMIS | - | XNOM |
• DY = | YMIS | - |YNOM |
• DZ = | ZMIS | - | ZNOM |
• D = +/- DX + DY + DZ

Ao desvio total não tem sentido aplicar um sinal, portanto permanece positivo.

Esta regra é menos rigorosa que a precedente; por exemplo, cai em defeito se
o retículo zero se encontra entre o ponto medido e aquele nominal.

A Regra do centro

Existe ainda uma terceira e última regra, que é útil para peças que têm um
ponto de simetria central, como por ex. o volante. O erro é positivo se o ponto
é mais distante do centro, negativo se mais próximo.

Esta definição é válida quer para os componentes do erro, quer para o erro
total. Os diferentes métodos são todos válidos, mas é importante não fazer
confusão: quem lê um certificado de controle deve saber qual regra foi
utilizada.

exemplos

Nas figuras e tabelas que seguem ilustramos estas regras com alguns
exemplos, com o objetivo de demonstrar que controles da mesma peça,
executados com convenções de desenho diferente, portam a certificados de
controle incompatíveis entre si.

REGRA DO CENTRO

Estas regras não são válidas nas medidas de ciclos geométricos, e deve-se
prestar atenção à interpretação dos respectivos desvios.

Por exemplo, se a medida de um furo dá um raio real menor que o raio


nominal, deduz-se que o furo é menor.

Se o mesmo furo, que suponhamos matematizado, é controlado não como ciclo


geométrico, mas calculando o desvio entre ponto real e ponto nominal,
acontece que:

1. com a regra do volume o furo é maior (mais material).

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2. Com a regra dos retículos o furo é maior ou menor em base à posição
do ponto controlado com relação aos retículos.

Os resultados do controle

A execução do CTR gera um arquivo de controle, com extensão standard .N,


que contém em cada linha dois tipos de informação:

• O resultado da medida ou o valor atribuído a parâmetros como


tolerância, offset, simetrias, etc., nas primeiras 72 posições;
• O tipo de medida ou uma instrução para a impressão definitiva, nas
últimas 8 posições.

Este arquivo não é definitivo, o relatório de controle é produzido por dois


programas específicos:

• SC (placa) que reescreve o resultado do controle com os


cabeçalhos e formatos pedidos. Este programa de impressão é
normalmente personalizado de acordo às exigências de cada
usuário.
• DSC (desenho + placa) que gera um desenho dos pontos
medidos e das superfícies, e ainda uma tabelinha dos pontos
medidos, dos erros e dos parâmetros de medida (tolerâncias,
contrações, espessuras).

Estes dois programas serão analisados mais a fundo no capítulo RELATÓRIO.

Controle de superfícies

Execução da medida: Esta medição começa depois que foram inseridos


todos os parâmetros necessários (modelo matemático, raio do apalpador,
espessura da chapa, tipo de cálculo do erro etc.) clicando o ícone MEAS no
menu base. Se não foi feito anteriormente, o programa inicia a carregar o
Fig. 10 - 6 modelo matemático na memória:

No final é possível iniciar a medição:

Posicionar o apalpador da máquina de medida sobre a zona a controlar e


iniciar a medida. Cada ponto medido é enviado através de um cabo serial do
visualizador ao PC do CTR. O programa providencia a projeção (de acordo
com a direção de projeção programada pelo controlador) e a visualização dos
resultados de afastamentos obtidos.

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Fig. 10 – 7 e Fig. 10 - 8

Na página precedente é ilustrada uma tela de exemplo de um ponto medido


EM TOLERÂNCIA. Segue agora um ponto medido FORA DE TOLERÂNCIA.

TELA DE MEDIDA

A tela que aparece quando se começa a medida é composta desta maneira:

• Escrita EM TOLERÂNCIA ou FORA DE TOLERÂNCIA, tendo ao lado o


valor de desvio total obtido.
• Na parte esquerda da tela a facha de tolerância ( no exemplo +/- 0.2 ),
com uma seta que indica se o ponto está dentro desta facha ou fora.
• Na zona central são desenhadas:
• as superfícies do modelo matemático (indicada em vermelho a superfície
na qual foi projetado o ponto medido)
• o trio de eixos
• o apalpador posicionado de acordo às direções de aproximação
• dois retângulos, o verde simula a superfície do modelo matemático,
enquanto o marrom simula a superfície da peça.
• Na zona inferior são relatados todos os dados das medidas:
• Valores de tolerância, offset, direção de aproximação, número do ponto
e número de superfície
• Coordenadas X,Y,Z medidas
• Coordenadas X,Y,Z nominais
• valores de afastamento em X,Y,Z, calculados de acordo com a regra de
sinal escolhida em precedência.

Controle de curvas e contornos

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Fig. 10 - 9

Esta função diz respeito ao controle de perfis, bordas forradas, batidas,


junções, curvas traçadas e apresenta características que deixam-no
profundamente diverso do controle de volume.

O mesmo conceito de desvio de uma curva ou de uma "batida", com relação às


dimensões nominais, é muito diverso do desvio de uma superfície.

Neste caso a definição mais natural do erro é o deslocamento em direção


normal à superfície, que é constituída pêlos três componentes DX, DY, DZ.

Consideram-se uma curva, que podemos imaginar sobre uma superfície,


veremos que o desvio entre real e nominal é, na verdade, o resultado de dois
componentes:

a) um desvio normal DN à superfície (erro de perfil).


b) um desvio tangencial DT à superfície (erro de jogo).

Com esta opção do CTR se controla o desvio DT , por dois motivos:

• o desvio normal pode-se calcular com controle de volume.


• o desvio tangencial DT indica a variação prática do jogo ou do contorno
de uma peça, que é o que geralmente se quer controlar.

A representação matemática das curvas

O C.T.R. considera como curvas ou contornos as entidades geométricas da


seguinte tabela, que lista as entidades em função da proveniência; os tipos de
entidades são três:

• curvas espaciais
• curvas sobre superfícies
• contornos de superfícies, delimitadas ou não

IGES entidade100 Arco de circunferência


entidade 102 Curva composta
entidade 104 Arco de cônica
entidade 110 Segmento de reta
entidade 112 Curva spline bicúbica
entidade 126 Curvas NURBS
entidade 141 Curvas de limitação sobre

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entidade 142 superfície
VDA-FS elemento Curva ou multicurva polinomial
CURVAS
elemento Curvas de delimitação topológica
CONS
sobre superfícies.
FILE NEUTRO entidade Curva de Bezier
FIAT BEZCRV
entidade Curva NURBS
NSPLIN
entidade Curvas de delimitação topológica aí contidas.
TSURFA
UNISURF entidade C Curva de Bezier
Entidade KR Superfície delimitada
PDGS curva CINCY Curva constituída de círculos de parábola
concatenadas.
SET
CCV line,arc,b-
spline,n-
spline,

t-surface

Além disso, todos os contornos de superfícies são válidos para o controle de


curvas.

Modalidade de medida O método de controle dos pontos depende do tipo de


apalpador usado.

• Apalpador cilíndrico: é o mais apropriado à medição de curvas, mas


permite somente a execução de medidas bidimensionais.
• Apalpador esférico: pode ser utilizado controlando pontos no encontro
ou nas batidas. Estas podem ser a retículo, perpendiculares ou
tangentes à superfície da peça e não é necessário que sejam
matematizadas.
• Ponta a zero: é indispensável quando se quer controlar curvas traçadas
sobre a superfície da peça; nos outros casos resulta difícil medir com
precisão um vértice ou um contorno levando em cima um apalpador.

Tipos de medida

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O controle de curvas e contornos apresenta uma gama de variantes, de acordo
com tipo de entidade CAD - curva ou borda de superfície -, a forma física do
vértice -chapa recortada, parede de batida, curva traçada, chapa dobrada,
flangeamento, etc.- e o tipo de apalpador.

• Medida unidimensional (1D)

Distância de um ponto a uma curva, ao longo de um só eixo X, Y ou Z. É


necessário usar um apalpador com ponta a zero.

• Medida bidimensional (2D)

A razão desta definição deve-se ao fato que no caso em discussão estão


presentes bordas- naturais ou trimadas- de superfícies, portanto o desvio é
sempre PROJETADO SOBRE O PLANO TANGENTE À SUPERFÍCIE
PRÓXIMA À BORDA.

O ponto sobre a borda real é M, que é projetado no plano tangente em N’,


obtendo M’. O vetor do desvio não é M-N, mas M’-N e, porque está no plano
tangente, é definido bidimensional.

Um vértice ou um contorno é fisicamente dado pela intersecção de duas


superfícies, das quais somente uma é matematizada. A outra é dada pela
espessura da chapa, em caso de elementos recortados ou perfilados, ou pela
dobra da chapa ou por uma parede de encaixe.

O CTR pede portanto que se batam dois pontos: o primeiro sobre a superfície
matematizada e o segundo sobre a parede ou borda lateral.

• Medida tridimensional

O terceiro tipo de medida diz respeito à medida de curvas com ponta a zero e é
correto utilizá-lo quando é possível o uso deste apalpador, como por exemplo,
sobre curvas traçadas sobre a peça. O cálculo da distância é neste caso
tridimensional, ou seja, são calculados os descartes nas três coordenadas DX,
DY, DZ.

Controle de contornos com chapa forrada ou com borda arredondada

Nos casos examinados no parágrafo anterior, a batida ou parede lateral do


contorno forma sempre um vértice claro, gerado através de operações como
aparas, recortes ou contornos.

Porém é muito freqüente o caso de contornos arredondados, produzidos por


exemplo pelo rebatimento ou pelo grampeamento da chapa.

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Observando a descrição pode-se notar uma característica de base: não basta
considerar uma espessura normal à superfície, mas também uma espessura
lateral ou tangencial. É importante observar que as duas espessuras ou offset
não são necessariamente iguais entre si.

O primeiro offset se refere à superfície e depende da presença de um ou mais


extratos de material com relação à superfície do modelo matemático; pode ter
sinal positivo ou negativo segundo se acrescente ou se tire material, com
relação à direção de medida.

O segundo offset é por sua vez dado por uma espessura de material que
envolve ao redor o contorno, portanto é sempre positivo e é obtido pela soma
de duas entidades:

• a espessura do material
• o raio de dobra interno

Para não criar confusão, se falará de offset somente para aquele normal à
superfície, chamaremos por sua vez "espessura total da borda" a soma das
duas grandezas precedentes.

No caso de contorno claro ou perfilado, os pontos nominais pertencem ao


contorno da superfície, eventualmente modificado por um offset perpendicular a
ela, como ilustrado na figura acima.

Com uma borda forrada, o PONTO NOMINAL é por sua vez definido de
maneira diversa: obtém-se aplicando antes o offset de superfície à borda
matematizada e depois ainda a espessura da borda, em direção paralela ou
tangencial à superfície.

• PM = ponto sobre a borda matematizada


• PS = pontos offset normal à superfície
• PN = pontos teóricos da borda forrada
• VN = versor normal à superfície
• VT = versor normal à borda e paralelo à superfície
• PN = PM + offset * VN + (espessura borda) * VT

Para a execução prática da medida, é freqüentemente necessário utilizar,


controlando o ponto sobre a borda, a estrela do apalpador ou a sua parte
cilíndrica.

Querendo utilizar este tipo de medida, é necessário recordar-se de atribuir o


raio da estrela ou do cilindro, quando se definem as características do
apalpador, ou seja, raio da esfera, raio da estrela (ou cilindro, se existe) e o
eixo + - X Y Z do apalpador: este último deve ser sempre dado com relação aos
eixos da máquina de medida.

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O ponto nominal é o ponto teórico, ou seja a intersecção das tangentes, no fio
matemático, e conseqüentemente este se encontra quase sempre ao interno,
tratando-se geralmente de elementos de carroceria externos.

Parâmetros de medida

Clicado o ícone BORDAS aparece a pergunta:

CONTROLE CURVAS E CONTORNOS Y[N] <>

Respondendo Y se ativa a medida de bordas e aparecem as seguintes


perguntas:

• Controle em 1[2]3 dimensões <>


• Contorno rebatidos Y[N] <>
• Ponta esférica ou cilíndrica [ S ] C <>

As respostas a serem dadas a estas perguntas são explicadas nos parágrafos


anteriores.

Aparecem depois outras duas perguntas:

• Batida perpend. / retículo / tangente [ P ] / R / T <>


• Vértice positivo / negativo [ P ] / N <>

No caso de batida a retículo é necessário responder a uma pergunta posterior,


relativa ao tipo de plano:

Plano de controle [ XY ] / YZ / XZ <>

Por exemplo o plano XY corresponde a uma parede vertical.

Após responder às perguntas, aparecerá na linha das mensagens


"CONTROLAR OS PONTOS". Deve-se então executar a medição em base às
considerações expostas no parágrafo 10.4.3 Tipos de Medida.

Grade

Este tipo de controle se efetua medindo um elemento referindo-


se a um arquivo da pontos ao invés de seu modelo matemático.

Para isso, é portanto indispensável ter a disposição um arquivo


(com extensão .GRI) que contenha os pontos nominais a
Fig. 10 - 21
verificar.

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O controle de uma grade de pontos pressupõe sempre a execução das fases
necessárias listadas no parágrafo FASES DE TRABALHO do capítulo
OBJETIVO E FUNÇÕES DO C.T.R.

É indispensável executar o alinhamento da peça antes de iniciar o controle:

• de modo tradicional sobre a máquina de medida


• pelo C.T.R.
• utilizando o arquivo de realinhamento .RES

NOTAR QUE: Não tendo a disposição o modelo matemático da peça a


controlar, não poderá ser utilizado o alinhamento por C.T.R. que utiliza a
matemática.

O menu da grade

Clicando o ícone do comando GRADE aparecem em seqüência os seguintes


menu:

• Responder Y para ativar o comando GRADE


• Escrever com o teclado o nome do arquivo .GRI a controlar ou com a
opção % ativar a janela e selecionar com o mouse o arquivo.
• Responder 1 para o controle.
• Ativar a compensação apalpador, se necessário, respondendo Y
• Atribuir uma tolerância de posicionamento sobre os eixos bloqueados.
• Durante a medida do ponto resulta difícil centrar com precisão o valor
nominal; o valor inserido representa o raio de procura do ponto a
controlar.

ATENÇÃO:O cálculo do afastamento é efetuado sobre o eixo definido no


comando DIREÇÃO PEÇA APALPADOR (+ / - X,Y,Z) do menu geral.

Terminada esta primeira fase, entrar no ambiente gráfico do CTR clicando o


ícone GRAPH.

No ambiente gráfico CTR desenhar uma vista ou uma axionometria, utilizando


os ícones correspondentes.

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Fig. 10 - 22

Quando é visualizada a grade de pontos pode-se iniciar a fase de controle


tendo a possibilidade selecionar os pontos em modalidade:

• simples
• parcial
• total

SELEÇÃO SIMPLES

Fig. 10 - 23

Ativar o ícone Por default é ativada a seleção simples dos pontos

Fig. 10 - 24

Selecionar o ponto desejado da grade através do mouse.

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Ativar o ícone e controlar o ponto no elemento com o apalpador.
Aparecerá a tela de medida na qual é visualizado o afastamento entre ponto
nominal e ponto medido.

Prosseguir a medição da grade de pontos selecionando os pontos desejados; o


programa de tanto em tanto procurará o ponto mais próximo àquele
selecionado.

SELEÇÃO PARCIAL

Fig. 10 - 25

Ativar o ícone Selecionar no menu a voz seleç. Parcial

Fig. 10 - 26

Selecionar dois pontos da grade através do mouse. Os pontos compreendidos


entre os dois selecionados serão verificados durante o controle.

Ativar o ícone e controlar os pontos no elemento com o apalpador.

Aparecerá a tela de medida na qual é visualizado o afastamento entre ponto


nominal e ponto medido.

É possível prosseguir a medição da grade de pontos selecionando os pontos


desejados, seja em modalidade parcial que em outra modalidade

SELEÇÃO TOTAL

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Fig. 10 - 27

Ativar o ícone

Selecionar no menu a voz seleç. Total

Fig. 10 - 28

Selecionar um ponto qualquer da grade através do mouse; serão selecionados


todos os pontos da grade.

Ativar o ícone e controlar os pontos sobre o elemento com o apalpador.


Aparecerá a tela de medida na qual é visualizado o afastamento entre ponto
nominal e ponto medido.

Entidades geométricas
Medição de características geométricas clássicas. A medição de
elementos geométricos (furos, fendas, pernas, etc.) é possível
com ou sem o modelo matemático. Os ciclos de medição
geométricos são ativados pelo ambiente CAD do C.T.R. Os
ambientes principais a levar em consideração para a execução
Fig. 11 - 1
de um ciclo de medida geométrica são:

O tipo de medida
O controle de um número fixo ou variável de pontos
A seqüência pré estabelecida de medição
A subdivisão em fases ou sub-ciclos; geralmente uma só fase para as
figuras dispostas a retículo e duas fases para aquelas inclinadas
O modo de terminar ou interromper um ciclo
O cancelamento de um ponto pego erradamente
A identificação de um ciclo, através de um nome ou de um breve
comentário
A atribuição eventual dos valores nominais, que podem ser deduzidos
do desenho ou do modelo matemático
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A procura automática da entidade nominal correspondente àquela
medida.
A medida do afastamento de um ponto simples da superfície nominal de
um elemento geométrico.
A interpretação da ficha de controle gerada por cada ciclo

Nas páginas seguintes trataremos em modo detalhado estas


características dos ciclos de medida.

Introdução

Através da geometria elementar sabe-se que cada figura geométrica é definida


exatamente por um determinado número de pontos à qual pertencem. Por
exemplo, uma circunferência é dada por três pontos não alinhados, uma reta
por dois pontos, um plano por três, uma esfera por quatro pontos, um cilindro
por cinco, etc.

Infelizmente, aquilo que vale para régua e compasso, não funciona bem para
uma máquina de medida.

Se nos satisfaz controlar, por exemplo, um plano com três pontos, obtém-se
uma medida de baixo significado metrológico, por mais de uma razão:

• não se considera o fato que um plano físico não é nunca um plano ideal,
mas contém sempre erros de forma ou desvio de planicidade.
• não se considera a incerteza, sempre presente em qualquer medição,
ligada às características de cuidado, precisão e repetição do
instrumento.

O plano definido pelos pontos 1-2-3 é diverso daquele passante pelos pontos
1-3-4 e, ainda, a cada ponto é associada uma incerteza de medida
esquematizada pela área que o circunda.

Com somente três pontos pode-se calcular o plano que passa exatamente por
aqueles três pontos, o qual, porém, pode ser só um parente distante da
superfície que se quer medir: principalmente, não se pode avaliar os erros de
planicidade, cuja determinação é um dos objetivos do controle.

Resumindo, uma construção geometricamente exata pode-se revelar uma


medida metrológica incorreta.
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Estas considerações, que aplicadas a um plano podem parecer excessivas,
podem demonstrar-se dramaticamente reais no controle de figuras mais
complexas, como cones, cilindros, parábolas.

Por exemplo, o cálculo de um cilindro inclinado, principalmente se a zona


medida é pequena com relação às dimensões da figura, constitui ainda um
objetivo de pesquisa para a matemática aplicada, e não foram ainda
estabelecidos completamente os standard de qualidade dos software de
medida a esse respeito.

Com esta introdução, tentamos explicar o conceito segundo o qual uma boa
medição necessita sempre do controle de um número maior que o mínimo
teórico; de quanto deva ser maior depende obviamente dos objetivos do
controle, das tolerâncias pedidas, do tipo de peça e de material que se mede.

Para adquirir sensibilidade prática com relação a estes problemas,


aconselhamos medir a mesma figura várias vezes, fazendo variar o número e a
distribuição dos pontos controlados e observar as variações dos resultados.

No CTR, excluindo casos especiais, os ciclos de medida geométricos prevêem


o controle de um número variável de pontos, até um máximo de cinqüenta.

O programa calcula a figura geométrica com melhor aproximação, ou, em


outros termos, aquela que "passa mais próxima" ao conjunto de pontos.

As três fases de um Ciclo Geométrico Cada ciclo de medida passa através


de três fases que podemos também definir como três graus para completar a
medida.

MEDIDA

• ESCOLHA DA ENTIDADE GEOMÉTRICA


• CONTROLE SOBRE A PEÇA DE UM NÚMERO FIXO OU VARIÁVEL E
PONTOS
• CONSTRUÇÃO IMEDIATA OU POSTERIOR DA ENTIDADE QUE
"PASSA" PELOS PONTOS MEDIDOS

ESPECIFICAÇÃO DAS NOMINAIS

1. NÃO SÃO ATRIBUÍDAS OU


2. ATRIBUIÇÃO TOTAL DE TODOS OS PARÂMETROS DA ENTIDADE
GEOMÉTRICA OU
3. ATRIBUIÇÃO PARCIAL, SOMENTE DAS CARACTERÍSTICAS
AFETADAS POR UMA ESPECIFICAÇÃO DE TOLERÂNCIA

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COMO se PODE ATRIBUIR

A. COM TECLADO
B. COM SELEÇÃO OU CONSTRUÇÃO INTERATIVA
C. COM ARQUIVO.HOL PREPARADO ANTERIORMENTE
D. COM O ARQUIVO GERADO AUTOMATICAMENTE PELO
PROGRAMMA HOLEX
E. DETERMINAÇÃO DA ENTIDADE NOMINAL, EXECUTADA PELO
OPERATODOR OU AUTOMATICAMENTE.

ESPECIFICAÇÃO DAS TOLERÂNCIAS

1. NÃO ATRIBUÍDAS
2. TOLERÂNCIAS DE FORMA
3. TOLERÂNCIAS LINEAR E ANGULAR

Podemos representar o controle de entidades geométricas com o seguinte


esquema.

O menu dos ciclos geométricos

Com a ativação do ícone CICLOS GEOMÉTRICOS no ambiente


CAD se apresenta o submenu ao lado.

Deste submenu é possível selecionar a introdução dos valores


nominais (nas modalidades descritas no parágrafo relativo) do tipo
de entidade a medir e eventualmente dos parâmetros de tolerância.

Fig. 11 - 2 A voz EXECUTA manda em execução o ciclo escolhido


previamente.

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A voz TECLADO ativa uma janela que contém todas as possíveis funções
geométricas de níveis com o C.T.R.

Fig. 11 - 3

Os ícones presentes na parte inferior da janela representam os elementos


geométricos medíveis, enquanto na parte superior pode-se inserir:

• Denominação do ciclo
• Os valores nominais
• O plano da figura
• A modalidade de medida em seqüência
• A opção de medida com um número fixo de pontos.

Tabela 1 - Número de NÚMERO DE PONTOS


pontos.FUNÇÃO PEDIDOS
FURO de 30 a 30
CILINDRO De 30 a 30
2 sobre cada lado, 1 sobre outros
FURO RETANGULAR
lados
2 sobre cada lado, 1 sobre outros
PERNA RETANGULAR
lados
PLANO De 30 a 30
de 3 a 15 sobre o 1 Plano, de 3 a
RETA
15 sobre o2 Plano
FENDA n. de Pt. Iguais sobre dois arcos
PERNA n. de Pt. Iguais sobre dois arcos
2 sobre um lado, 1 sobre o lado
FURO EXAGONAL
oposto, 1 sobre outro lado
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2 sobre um lado, 1 sobre o lado
PERNA EXAGONAL
oposto, 1 sobre outro lado
ESFERA De 4 a 50
ARQUIVO Introduzir arquivo .HOL
2 sobre um lado, 1 sobre outros
FURO QUADRADO
dois lados
2 sobre um lado, 1 sobre outros
PERNA QUADRADA
dois lados
FURO ELÍPTICO de 5 a 30 sobre elipse
PERNA ELÍPTICA de 5 a 30 sobre elipse
n. de Pt. Iguais sobre as duas
PONTO TEÓRICO
partes
Tabela 2 – VALORES MEDIDOS
Características
medidas.FUNÇÃO
FURO centro, diâmetro, eixo
CILINDRO centro, diâmetro, eixo
FURO RETANGULAR comprimento, largura, centro, eixo
PERNA RETANGULAR comprimento, largura, centro, eixo
PLANO ponto médio, eixo
RETA ponto médio, eixo
FENDA comprimento, largura, centro,
eixo, orient.
PERNA comprimento, largura, centro,
eixo, orient.
FURO EXAGONAL diâmetro, lado, centro, eixo,
orientação
PERNA EXAGONAL diâmetro, lado, centro, eixo,
orientação
ESFERA centro, diâmetro
FURO QUADRADO centro, lado, eixo, orientação
PERNA QUADRADA centro, lato, eixo, orientação
FURO ELÍPTICO eixo máx, eixo min, centro, eixo,

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orientação
PERNA ELÍPTICA eixo máx, eixo min, centro, eixo,
orientação

A inserção dos valores nominais

Com os ciclos geométricos do C.T.R. é possível calcular o desvio somente com


relação aos dados nominais inseridos. Esta flexibilidade permite pedir, por
exemplo, medindo um furo no plano horizontal, o desvio no diâmetro e nos
valores X e Y do centro, e não sobre Z. Como já dito e ilustrado com o
ESQUEMA CICLOS GEOMÉTRICOS, são quatro os métodos para inserir os
valores nominais.

• TECLADO
• ELEMENTOS
• ARQUIVO
• HOLEX

O primeiro método é o mais tradicional. Lidos os valores nominais em um


desenho, são inseridos com o teclado na janela já vista anteriormente.

O segundo método consiste em criar, com as funções de construções


geométricas do C.T.R., os elementos que deverão ser medidos. Deste modo,
os valores nominais são inseridos simplesmente selecionando os elementos
criados.

O terceiro método é inserir os dados nominais, lidos em um desenho, ao


interno de um arquivo com extensão .HOL.

O quarto e último método de inserção dos nominais é a seleção das entidades


geométricas criadas pelo programa HOLEX .

A inserção dos valores nominais com teclado

Para inserir valores nominais com teclado, deve-se ativar no


submenu a voz TECLADO, que faz aparecer a janela na qual é
possível inserir os valores nominais da entidade a medir.

• Ativar o ícone da entidade a medir


• Clicar a tecla ao lado de NOMINAIS, para ativar ON
Fig. 11 - 4

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Fig. 11 - 5

Com esta seqüência de comandos aparecem na janela as grandezas que


podem ser inseridas como valores nominais para cada entidade geométrica.

Inserir, então, os valores que se queira controlar, clicando com o mouse a tecla
correspondente.

Apertar a tecla OK para confirmar e ativar no submenu a voz EXECUTA para


iniciar a medida.

• DENOMINAÇÃO: nome ou identificador com um máximo de 10


caracteres.
• NOMINAIS: ativação do confronto com os valores nominais.
• COMPRIMENTO,LARGURA,LADO,CENTRO: características nominais,
que se adaptam automaticamente à figura clicada.
• ÂNGULOS EIXO: valores nominais das inclinações do eixo da figura,
quando é projetado sobre os três planos coordenados YZ, ZX, XY.
• SEQUÊNCIA: se ON, após a medida não aparece o menu de
confirmação do ciclo, mas o CTR se predispõe a uma nova medida,
naturalmente do mesmo tipo de entidade. É uma opção cômoda em fase
de ajuste, mais que naquela de certificação.
• PONTOS FIXOS: permite programar um número fixo de pontos para
medir um elemento, mesmo em casos, por exemplo, de furos, esferas,
nos quais geralmente se controla um número variável de pontos.

Deste modo o ciclo termina sozinho tendo atingido o número fixo de pontos
programados. No caso de ciclos inclinados, o número de pontos para a medida
do plano é sempre igual a três. O ciclo de medida não pede portanto nem
<ESC> <CNTRL C>, nem o duplo ponto.

Para os retângulos, os quadrados e os heptágonos, que pedem já um número


fixo de pontos, esta opção tem como único efeito não pedir a atribuição de fim
de medida do plano.

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Também esta opção pode servir para agilizar ou simplificar certas fases de
controle.

Inserção de valores nominais com elemento

Este método permite inserir os valores nominais


selecionando com o vídeo um elemento anteriormente
construído.

Para utilizar este método é portanto necessário ter construído


antes um elemento com as possibilidades oferecidas pelo
C.T.R. no capítulo AMBIENTE CAD, SELEÇÃO
Fig. 11 - 6 ELEMENTOS SIMPLES.

ativar então no submenu a voz ELEMENTO e selecionar com o mouse o


elemento a medir.

Ativar depois, sempre no submenu, a voz TECLADO.

Fig. 11 - 7

Como se vê na figura acima, o programa determina em modo automático:

• o tipo de entidade a medir


• os valores nominais do elemento selecionado
• o plano figura, ou seja, se o elemento está sobre um plano a retículo ou
inclinado

Nem sempre todas as características nominais estão sujeitas a tolerâncias e


portanto ao cálculo dos desvios. Por exemplo, um furo sobre um plano
horizontal será provavelmente sujeito a tolerância nas cotas X e Y do centro,
enquanto a cota Z não interessa.

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Neste caso, basta anular o nominal de Z, clicando o nominal com o mouse e
apertando <ENTER>; no lugar da cota precedente aparecerá escrito "OFF".

O CTR não calculará nenhum desvio na cota Z.

O mesmo vale para qualquer dado nominal para o qual não é pedido o cálculo
do desvio.

Inserção de valores nominais com arquivo

Quando se deve executar medições de elementos geométricos


repetidas vezes e não se dispõe de um modelo matemático
completo, é muito conveniente poder inserir os valores nominais
ao interno de um arquivo, para evitar repetir cada vez a inserção.
Fig. 11 - 8

Ativada no submenu a voz TECLADO, encontramos o ícone ARQUIVO

Clicando este ícone, aparece ao alto da janela os quadros relativos a :

• nome do arquivo (.HOL)


• número do elemento geométrico a medir

Fig. 11 - 9

Após assinalar o nome do arquivo .HOL (com % se apresenta a janela de


seleção com o mouse), se clica no quadro do número do ciclo e se digita o
número desejado.

As nominais do ciclo de medida são assim carregadas pelo programa e a fase


de medida pode ser iniciada.

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ARQUIVO .HOL

Neste arquivo pode-se arquivar os valores nominais de furos, fendas, etc. de


modo a não precisar reescreve-los durante a fase de medida.

Sua utilização é portanto conveniente quando se deva medir um conjunto de


elementos geométricos repetidas vezes.

O conteúdo do arquivo é o seguinte: em cada linha estão os valores nominais


de um elemento geométrico, escritos na seguinte ordem e separados por uma
vírgula:

• Número do elemento ou ciclo (ex. 1,)


• Denominação, máx 10 caracteres (ex. FURO_A, se não se deseja dar
uma denominação ao ciclo, inserir somente um espaço ex. , ou nada ex.
,)
• Centro : coordenadas X,Y,Z

(ex. 10.25,100,-402.7 Se uma ou mais coordenadas não são conhecidas ou


não são submetidas a tolerância, em suas posições escreve-se um asterisco "
". ex. 10,20,*, significa que deste elemento interessam somente os
afastamentos X e Y.)

• Dimensões: Diâmetro para furos, cilindros e esferas

Lado para furos quadrados

Comprimento X Largura para fendas, furos retangulares

(ex. 10, diâmetro ou lado 14X10, comprimento e largura)

• Offset ou espessura da chapa. Se diverso de zero, o centro nominal é


projetado ao longo da normal em uma quantidade equivalente ao offset.
O offset pode ainda ter sinal negativo; neste caso, será aplicado em
sentido oposto à direção de medida.
• Sigla do ciclo. É inserida a sigla CTR do ciclo de medida. (cf. tabela seguinte)

SIGLAS DOS CICLOS GEOMÉTRICOS

FX FURO PLANO X QX FURO QUADRADO


PLANO X
FY FURO PLANO Y QY FURO QUADRADO
PLANO Y

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FZ FURO PLANO Z QZ FURO QUADRADO
PLANO Z
FI FURO INCLINADO QI FURO QUADRADO
INCLIN.
CX CILINDRO PLANO X Qx PERNA QUADRADA
PLANO X
CY CILINDRO PLANO Y Qy PERNA QUADRADA
PLANO Y
CZ CILINDRO PLANO Z qZ PERNA QUADRADA
PLANO Z
CI CILINDRO Qi PERNA QUADRADA
INCLINADO INCLIN.
AX FENDA PLANO X RX FURO RETANG.
PLANO X
AY FENDA PLANO Y RY FURO RETANG.
PLANO Y
AZ FENDA PLANO Z RZ FURO RETANG.
PLANO Z
AI CILINDRO PLANO X RI FURO RETANG.
INCLIN.
PX CILINDRO PLANO Y HX FURO EXAGON.
PLANO X
PY CILINDRO PLANO Z HY FURO EXAGON.
PLANO Y
PZ CILINDRO HZ FURO EXAGON.
INCLINADO PLANO Z
PI PERNA (BOSS) HI FURO EXAGON.
INCLINADA INCLIN.
EX FURO ELÍPTICO hX PERNA EXAGON.
PLANO X PLANO X
EY FURO ELÍPTICO hY PERNA EXAGON.
PLANO Y PLANO Y
EZ FURO ELÍPTICO hZ PERNA EXAGON.
PLANO Z PLANO Z
EI FURO ELÍPT. hI PERNA EXAGON.
INCLINADO INCLIN.

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eX PERNA ELÍPT. PL PLANO
PLANO X
eY PERNA ELÍPT. SF ESFERA
PLANO Y
eZ PERNA ELÍPT.
PLANO Z
eI PERNA ELÍPT.
INCLINADA

DESCRIÇÃO DAS TOLERÂNCIAS NO ARQUIVO .HOL

BLOCO TOLERÂNCIAS
TX1= -0.5, 0.5 cota X Tolerância N. 1
TX2= -1, 0 cota X Tolerância N. 2
TX3= -1, 1 cota X Tolerância N. 3
TY1= -0.5, 0.5 cota Y Tolerância N.1
TY2= -1, 0 cota Y Tolerância N. 2
TY3= -1, 1 cota Y Tolerância N. 3
TP1= 0.5 Posição tolerância N.1
TP2= 0.8 Posição tolerância N.2
TD1= 0, 0.3 Diâmetro tolerância N.1
TD2= -0.5, 0 Diâmetro tolerância N.2
TR1= -0.5, 0.5 Distância real Tolerância N. 1
TL1= -0.5,1 Comprimento – tolerância
TW1= -0.5, 1 Largura – tolerância
END
1, HOLE, 10, 20, *, *, 0, FI,
TX1, TY1
2, SLOT, *, 80, 100, 12x8, AX,
TY2, TZ2
3, SLOT2, *, -20, 100, 12x8, Igual antes
AX
4, SLOT2, 15, 30, *, *, 0, FX, Tolerância de posição com

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TP2, 1 relação a furo 1

A inserção de valores nominais com HOLEX

A função HOLEX permite a seleção automática dos elementos


geométricos através do arquivo .NOM

Para poder utilizar esta função, são necessárias duas


condições:

Fig. 11 - 10

• Dispor ao interno do modelo matemático das curvas dos elementos a


medir.
• Ter criado com o programa HOLEX o arquivo .NOM que contém os
valores nominais.

O programa HOLEX é um programa DOS portanto, para ativá-lo, é necessário


sair do ambiente C.T.R. e posicionar-se ao interno do diretório no qual se
encontra o modelo matemático do elemento a controlar. Como mencionado, é
necessário que o modelo matemático contenha, além das superfícies, também
as entidades curvas.

À pergunta feita pelo programa, responder simplesmente com o nome do


arquivo com a extensão .SUR.

O programa cria um arquivo .NOM que contém os valores nominais das


entidades geométricas presentes como entidades curvas ao interno do modelo
matemático.

Criado o arquivo .NOM, ativar o programa C.T.R. e executar todas as fases


necessárias antes da medida.

Ao interno do ambiente CAD, ativar as funções geométricas e, no submenu,


escolher a voz HOLEX.

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Fig. 11 - 11

Selecionar então com o mouse a entidade geométrica a medir. Na linha das


mensagens ao alto aparecem os valores nominais da entidade selecionada.

Ativar, no submenu, a voz TECLADO.

Fig. 11 - 12

Como se vê na figura, na janela são inseridos automaticamente todos os


dados relativos à entidade selecionada.

Clicar OK; apertar a voz ENTER no submenu e iniciar a medida.

Procedmentos de medida

Um ciclo de medida pode ser divido em seqüências ou subciclos de controle,


cada um dos quais compreende um número variável de pontos.

O fim de cada subciclo é determinado por um dos três modos seguintes:

1. <CTRL-C> ou <ESC> , a medida se interrompe e se apresenta um


2. submenu, que é explicado no parágrafo sucessivo.
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3. Controle de dois pontos coincidentes, que serão descartados, tendo
como único objetivo assinalar o fim de um ciclo de medida. A distância
abaixo da qual dois pontos são considerados coincidentes é 0.25 mm.,
mas pode ser modificada no menu "tolerâncias".
4. Alguns ciclos (hexágono, quadrado, retângulo) pedem um número fixo
de pontos medidos; também para os outros ciclos, como veremos, é
possível fixar o número de pontos a controlar; nestes casos, o ciclo
termina após serem medidos o número de pontos pré-programados.
5. Opção seqüência: quando um ciclo termina, o programa procede
automaticamente à medida sucessiva, sem pedir nada, nem com mouse
nem com teclado. A seqüência desabilita obviamente o confronto com as
nominais.

Quando, devido a um dos casos precedentes, um ciclo ou subciclo termina ou


é interrompido, se apresenta o menu:

Fig. 11 - 13

Elementos a retículo

• No submenu, ativar a voz TECLADO.


• Clicar o ícone da entidade interessada.
• Clicar sobre o plano da figura X ou Y ou Z (isto indica o plano a retículo
no qual se encontra a entidade).
• Clicar O.K. para confirmar ou QUIT para anular.
• Clicar a voz ENTER do submenu.

Neste momento, o programa visualiza uma mensagem que pede que sejam
controlados os pontos sobre a entidade nas modalidades específicas.

Para cada tipo de entidade geométrica, será visualizada uma mensagem


correspondente.

• Controlar os pontos na entidade física a medir.


• No fim, deve-se fechar o ciclo como já visto no parágrafo precedente.

Terminado o ciclo, o programa apresenta os valores da entidade medida, junto


às nominais e às tolerâncias que eventualmente foram inseridas.

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Fig. 11 - 15

Este modo de operar vale para todos os tipos de entidades a retículo sem
nominais, o que muda são as modalidades de controle de pontos sobre a peça.

Elementos inclinados

No submenu ativar a voz TECLADO.

• Clicar o ícone da entidade interessada.


• Clicar a tecla "I" da voz "plano figura"
• Clicar O.K. para confirmar ou QUIT para anular.
• Clicar a voz ENTER do submenu.
• Controlar os pontos no plano: se em número variável, ao final se clica
<ESC> ou <CNTRL_C> ou se enviam dois pontos iguais e se começa a
controlar os pontos na entidade pré-escolhida, seguindo as indicações já
descritas no parágrafo anterior.

Se, porém, foi escolhida a opção "Pontos fixos", são controlados sempre três
pontos sobre o plano e o número pré-programado no elemento geométrico.

Por exemplo, se o número fixado é quatro e o elemento a medir é um furo, são


medidos três pontos sobre o plano e depois quatro pontos no furo. No fim não
aparecerá nenhuma janela, mas diretamente o resultado DA MEDIDA.
Naturalmente é sempre possível interromper o controle, para eliminar o último
ponto ou anular toda a medida.

Tolerâncias

É possível programar os parâmetros de tolerância sobre as características das


entidades geométricas a medir.

LABEL TOLERÂNCIA TIPOS


CLASSE A/B/[No] A
TOL DIAM. / LADO / No 0,0
LARGURA FENDA / No 0,0

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TOL LINEAR X / No 0,0
TOL LINEAR Y / No 0,0
TOL LINEAR Z / No 0,0

TOL POSIÇÃO/ No 0.
Label Referência (ev.) OFF

Estes parâmetros podem ser programados aos poucos, de acordo com a


entidade geométrica a medir.

• Label Tolerância : inserir uma label para identificar o ciclo geométrico


• Classe: parâmetro relativo à normativa FIAT das tolerâncias sobre os
ciclos geométricos
• Tol. Diâm. / Lado : programar a tolerância relativa ao diâmetro em caso
de medida de furos, relativa ao lado em caso de outros tipos de ciclos
• Largura fenda : programar a tolerância relativa à largura na medida de
fendas
• Tol. Linear X : programar a tolerância com relação ao eixo X
• Tol. Linear Y : programar a tolerância com relação ao eixo Y
• Tol. Linear Z : programar a tolerância com relação ao eixo Z
• Tol. Posição:
• Label referência:

Exemplos

Furos e cilindros a retículo

• Nominais: Diâmetro, centro


• Inserção dos valores nominais com "HOLEX", com seleção
"ELEMENTO" ou com ativação do menu "TECLADO"
• Medida: Ciclo simples; máx. 50 pontos na superfície do furo ou cilindro

Fig. 11 - 16

Furos e cilindros inclinados


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• Inserção dos valores nominais com "HOLEX", com "ELEMENTO" ou
com ativação do menu "TECLADO"
• Nominais: diâmetro, centro, eixo
• O eixo pode-se declarar com o ângulo de inclinação referido a um dos 3
planos XY, XZ, YZ
• Medir em dois subciclos; terminados com <ESC> ou <CNTRL C>
• -sobre o plano no qual se encontra
• -sobre a superfície do furo ou cilindro

Fig. 11 - 17

Fenda e perna a retículo

• Inserção dos valores nominais com opção "HOLEX", com seleção


"ELEMENTO" ou com ativação do menu "TECLADO"
• Nominais: inter-eixo entre os dois centros, diâmetro, 1. centro [X, Y, Z],
2. centro [X, Y, Z]
• Medir: ciclo simples; máx. 50 pontos, controlando um número igual de
pontos sobre as duas partes circulares da fenda.
• Fim da medida: <CNTRL C> ou <ESC>

Figura 11-18

Fenda e perna inclinadas

• Inserção dos valores nominais com "HOLEX", com "ELEMENTO" ou


com ativação do menu "TECLADO"
• Nominais: inter-eixo entre os dois centros, diâmetro, 1. centro [X, Y, Z],
2. centro [X, Y, Z]
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• O eixo pode ser declarado com o ângulo de inclinação referido a um dos
3 planos XY, XZ, YZ
• Medir em dois subciclos; terminados com <ESC> ou <CNTRL C>
o -sobre o plano no qual se encontra
o -sobre a superfície da fenda controlando um número igual de
pontos sobre as duas partes circulares da fenda.

Fig. 11 - 19

Furo quadrado ou retangular a retículo

• Inserção dos valores nominais com opção "HOLEX", com seleção


"ELEMENTO" ou com ativação do menu "TECLADO"
• Nominais: centro[X,Y,Z]
• furo quadrado: lado
• furo retangular: comprimento, largura
• Medir: ciclo simples; com um número fixo de pontos
• furo quadrado: dois pontos em um lado qualquer e um ponto em outros
dois lados
• furo retangular: dois pontos em um lado qualquer e um ponto em cada
um dos outros três lados.
• Fim da medida: termina sozinha após ter controlado a seqüência de
pontos escrita previamente.

Fig. 11 - 18

Furo quadrado ou retangular inclinado

• Inserção dos valores nominais com opção "HOLEX", com seleção


"ELEMENTO" ou com ativação do menu "TECLADO"
• Medida: em dois subciclos
• antes são controlados pelo menos dois pontos no plano da figura,
terminados com <ESC>, <CNTRL C> ou dois pontos iguais
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• sucessivamente, são controlados quatro ou cinco pontos, de acordo com
o caso, como explicado no parágrafo anterior sobre a superfície do furo
quadrado
• retangular
• Fim do ciclo :Termina sozinho, após ter controlado a seqüência de
pontos escrita previamente na segunda fase.
• Nominais: centro[X,Y,Z]
• furo quadrado: lado
• furo retangular: comprimento, largura

O eixo pode ser declarado com o ângulo de inclinação referido a um dos 3


planos XY, XZ, ZY

Fig. 11 - 21

Esfera

• Inserção dos valores nominais com opção "HOLEX" ou com ativação do


menu "TECLADO"
• Medida: constituída por um mínimo de quatro a um máximo de cinqüenta
pontos.
• Fim do ciclo: dois pontos iguais ou <CNTRL C> ou <ESC>.
• Nominais: Diâmetro e centro.

Plano a retículo

• Inserção dos valores nominais com opção "HOLEX" ou com ativação do


menu "TECLADO"
• Medida: Ciclo simples; de três a cinqüenta pontos sobre a superfície do
plano a retículo.
• Fim da medida: dois pontos iguais ou <CNTRL C> ou <ESC>
• Nominais: Cota X ou Y ou Z do plano

NOTAR QUE: A compensação do raio apalpador é efetuada de acordo com a


direção indicada na pergunta ou pelo ponto duplo, se utilizado.

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Fig. 11 - 22

Pontos teóricos (Cálculo do ponto de intersecção de duas curvas)

• Inserção dos valores nominais com "ELEMENTO" ou com ativação do


menu "TECLADO"
• Medida: Ciclo simples; controlar um número igual de pontos sobre cada
uma das duas superfícies.
• Fim da medida: dois pontos iguais ou <CNTRL C> ou <ESC>
• O ponto teórico nominal pode ser construído com o menu
CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS, clicando dois pontos para cada lado
ou face.

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